quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Soluções simples para fazer exercícios em casa

Falta de tempo e dinheiro para ir à academia não são desculpa para ficar parado

Que os exercícios físicos fazem bem para a saúde todo mundo já sabe. A questão é por que as pessoas relutam tanto em iniciar ou manter um programa de atividade física? As desculpas naturalmente são as mais variadas, mas, em geral, a maioria gira em torno da falta de tempo. Apesar disso ser usado como desculpa, sabemos que, para muitos, é uma realidade mais do que verdadeira. O cotidiano das grandes capitais revela que as pessoas estão cada vez mais atarefadas.

Uma das soluções para esse público "ocupado" é adquirir o mínimo de equipamentos ou acessórios de ginástica. Assim, os atribulados podem fazer atividade física em casa e ter a flexibilidade em realizá-la em horários alternativos. Para isso acontecer com eficiência é preciso ter o mínimo de experiência com a prática de 
exercícios físicos, muita disciplina, além de estar atento à prevenção de riscos e tomar alguns cuidados. Seguem algumas sugestões:  

1. Para ajudar na motivação: tente marcar as atividades físicas em dias e horários que algum amigo ou parente possa estar junto de você. Se não for possível tente distrair seus pensamentos ouvindo uma boa música; 

2. Assegure-se de que está no caminho certo: as atividades, sejam 
aeróbicas ou musculares, têm que ir ao encontro dos objetivos e necessidades do praticante. Se for possível conte com a orientação de um personal trainer; 

3. Evite exercícios de alta complexidade: o fato de estar sozinho aumenta os riscos de lesões. Exercícios que exigem muita coordenação e equilíbrio também aumentam a incidência de problemas. 

O tempo de execução dessas atividades também poderá ser reduzido. É possível desenvolver um bom trabalho em 30 minutos, porém tudo vai depender da situação em que a pessoa se encontra e quantos dias vai poder praticar por semana. Os equipamentos e acessórios devem estar de acordo com os objetivos de cada um.

Outras dicas são importantes:

Para melhorar a resistência e o condicionamento físico: a atividade poderá ser realizada com poucos acessórios como um colchonete, um mini trampolim, uma bola suíça, um ou dois pares de caneleiras, pesos livres e tensores de borracha sintética; 

Para emagrecer e melhorar a condição cardiorrespiratória: nesse caso é indispensável contar com equipamentos aeróbicos como a esteira, a 
bicicleta ou o elíptico; 

Para aumentar a massa muscular: provavelmente será necessário ter mais pesos livres e anilhas, ou até mesmo adquirir uma estação de musculação compacta que permita trabalhar todos os principais grupos musculares. 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

5 dicas para não desistir da academia

Quer ficar firme na academia? Consultamos uma especialista para listar 5 dicas que vão te ajudar a não desistir da rotina de exercícios

Todas nós temos aquela amiga que não passa um dia sem treinar. Mas saiba que você também pode se tornar uma verdadeira pró na academia, basta seguir as dicas de Larissa Kussano, professora da Bio Ritmo (SP). 

1. Persista por seis semanas
No começo pode parecer difícil, mas fique firme, pois os resultados começarão a aparecer — e aí, você não imaginará mais sua vida sem os músculos tonificados, o corpo esguio e a autoestima lá em cima.

2. Compartilhe nas redes sociais
Exibir a nova barriguinha no Instagram e postar sua evolução no Facebook é uma boa maneira de receber incentivo dos amigos e até mesmo de visualizar os resultados que o espelho não mostra.

3. Pratique em grupo
Quer melhor incentivo que esse? As novas amizades farão que você se divirta e não perca um único treino!

4. Seja realista
Já que não é possível virar atleta da noite para o dia, estabeleça metas reais, determinando uma frequência razoável para se exercitar. Uma vez definidas, faça de tudo para cumpri-las.

5. Não faça drama
Faltar um dia na academia não é motivo para largar mão a semana toda. Retome o treinoprogramado no dia seguinte.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/treino-na-academia/5-dicas-para-nao-desistir-da-academia/7319 - Texto: Ana Paula de Araújo | Adaptação: Nathália Henrique - Foto: Caio Mello

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

5 mitos sobre os homens que você deve esquecer

Deixe as velhas crenças de lado e veja os homens com outros olhos

Muito se fala sobre como os homens são. E no meio de tantas crenças, alguns mitos permanecem fossilizados na sociedade, intocáveis e inquestionáveis.

Porém, mulheres de hoje sabem que não se pode continuar vivendo como no passado e carregando antigas crenças a respeito do sexo oposto. Confira a seguir 5 mitos que você deve repensar sobre os homens.

1 – Eles adoram correr atrás das mulheres. A busca por uma parceira pode parecer um hobby masculino, entretanto é uma empreitada um tanto quanto estressante: arriscar levar um fora não parece ser muito divertido.
Apesar de não ser algo tão agradável, os homens partem para a busca por necessidade, mas isso não significa que quanto mais jogo você fizer para fugir dele, mais você estará encantando o gato. Cuidado – ele pode acabar desistindo.

2 – Os homens adoram mistérios. Eles afirmam que gostam de imaginar e gostam também de algum mistério, mas o que realmente os deixa ainda mais loucos é ver. Os homens são muito visuais e adoram observar uma mulher em trajes mais sexy. Ir muito além fazendo mistério demais pode ser divertido no início, mas em algum momento ficará cansativo. Eles não gostam só de imaginar, querem também ver… e quem sabe tocar.

3 – Eles se sentem intimidados por mulheres independentes. Alguns homens podem até se intimidar com mulheres fortes e poderosas, entretanto isso não é verdade para muitos ou talvez nem para a maioria. Um homem que se sente bem consigo mesmo, que não tem problemas de autoestima, normalmente se sentirá lisonjeado de ter uma mulher independente ao seu lado.

4 – Homens sempre têm segundas intenções com suas amigas. Isso não é uma verdade. Amizade inocente entre homens e mulheres é totalmente possível. O que acontece é que os homens estão geralmente mais abertos para relacionamentos puramente carnais ou algo além com suas amigas. Sendo assim, se ela mostrar algum interesse, ele pode topar a tentativa. Porém, isso não significa que ele vai dar em cima dela só porque é uma amiga do sexo feminino. Ou vice-versa.

5 – Eles não respeitam mulheres que transam no primeiro encontro. Fazer ou deixar de fazer sexo não garante o respeito de homem nenhum por você. Ele te respeitará ou não por uma série de fatores, inclusive alguns deles alheios ao seu comportamento. Portanto, siga seus princípios e aja por sua vontade. Não é uma regra: pode ser que você transe com algum na primeira noite e ele te respeite e pode ser que com outro homem, mesmo se transar no vigésimo dia ele não te respeitará.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Professor Gabriel e o circo de tourada

Na semana passada fui assistir ao espetáculo do circo Irmãos Power e dentre as atrações tinha a tourada, na qual eles enfrentavam os bois numa arena pequena. Neste momento, lembrei-me de uma história que o professor Gabriel (in memorian) contou quando lecionou matemática no Colégio Estadual Murilo Braga.

     Ele descreveu uma situação no mínimo engraçada quando foi assistir a um espetáculo do circo de tourada armado na Praça João Pessoa, no espaço entre o monumento central e o quiosque, de frente ao cine Santo Antônio (atualmente o Supermercado Nunes Peixoto).

     Gabriel, desconfiado que algum boi pudesse fugir  da arena, preferiu ficar na entrada do circo, pois poderia sair rapidamente na sua cadeira de rodas, já que era uma pessoa com deficiência física, e entrar no bar da esquina, onde hoje fica a Joalheria O Garimpo. Pois bem, durante a apresentação o boi enfurecido derrubou o cercado e correu em direção a Gabriel que de imediato deu a volta na sua cadeira e começou a se deslocar com a maior velocidade possível e entrou no bar por umas das portas. Os toureiros correram atrás do boi e conseguiu  laça-lo.

    Após o ocorrido, Gabriel resolveu sair do bar. Foi quando aconteceu algo de fenomenal: a sua cadeira não passava pela porta que entrou, pois era mais larga que ela. Ele não soube explicar como aconteceu, só sabia que a cadeira de rodas tinha entrado pela porta, mas não saiu do jeito que entrou. As pessoas que estavam no bar tiraram Gabriel da cadeira e passaram a mesma de lado. Se foi mentira ou não esta história, eu e meus colegas nunca soubemos, porque quem iria duvidar da palavra de um professor.

Grande Gabriel, deixou muitas saudades, pois foi um incansável professor, apesar de suas limitações físicas em cima de uma cadeira de rodas, empurrada por professores ou alunos nas dependências do CEMB, já que não tinha rampas apropriadas para seu deslocamento. Gabriel era um entusiasta pela vida contando suas histórias para seus alunos nas aulas de matemática. Saudades!

     Por Professor José Costa

Ejaculação precoce: tratamento

O médico e especialista Celso Gromatzky explica tudo sobre ejaculação precoce e seu tratamento. Entenda

Com extenso currículo, o especialista Celso Gromatzky, doutor em Urologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), coordenador da Unidade de Medicina Sexual (disciplina de Urologia) na Faculdade de Medicina do ABC, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Urologia (seccional São Paulo) e do Núcleo de Urologia do Hospital Sírio-Libanês (SP) vem se dedicando a estudar os problemas da ejaculação precoce, e, em entrevista à VivaSaúde, compartilha muito do seu conhecimento sobre o tema, que ainda é alvo de inúmeras controvérsias. Além de esclarecer sobre as técnicas de tratamento mais utilizadas para reverter o problema, Gromatzky adverte para as complicações que a resistência em aderir ao tratamento — qualquer que seja a terapêutica — pode acarretar ao paciente. “Já temos evidências de que, quanto mais cedo for o diagnóstico, mais eficaz o tratamento. Daí a importância de procurar um especialista". 

O que é ejaculação precoce?
Celso Gromatzky: O termo “ejaculação precoce” serve para definir a ejaculação que ocorre logo após a penetração, ou até mesmo antes dela, causando desconforto e/ou sofrimento ao paciente e/ou à parceira. Mais recentemente, em 2008, foi apresentado no British Journal of Urology, pela International Society for Sexual Medicine, um parâmetro de tempo mínimo: a ejaculação precoce é a que leva até um minuto ou pouco mais de um minuto, após a penetração, para acontecer. Se, por um lado, o da donos ajuda a objetivar o que antes tinha um sentido muito subjetivo, por outro, pode ser bastante discutível. Por essa definição, um sujeito que leva dois ou três minutos, por exemplo, para ejacula seria classificado como alguém que não necessita de tratamento.
Porém sabemos que,para algumas pessoas, esse tempo pode ser insuficiente para o casal desfrutar plenamente de uma relação sexual prazerosa. Além disso, uma pesquisa divulgada recentemente, no 3rd International Consultation on Sexual Medicine, realizado em julho de 2009, em Paris, mostrou que metade dos homens que acreditava ter o problema não se encaixava nessa condição, que usa o tempo como uma medida do desempenho sexual. Então, para mim, a definição mais útil para aplicação em consultório não é a que utiliza o tempo. Porém, para estudos científicos em que este parâmetro tem maior importância, principalmente para comparar resultados de diversos tipos de tratamento, a medida continua sendo válida. 

Existe um tempo médio para a ejaculação durante uma relação sexual?
Um estudo publicado em 2005, no Journal of Sexual Medicine, envolvendo 500 casais em quatro países europeus e nos EUA, mostrou que esse tempo varia em torno de 5 minutos.

Como diferenciar um distúrbio crônico de uma manifestação eventual?
Para ser caracterizado como um problema de ejaculação precoce é necessário que seja recorrente e não ocasional. Na maioria dos pacientes que chega ao consultório, trata-se de um distúrbio primário. Ou seja, o indivíduo sempre apresentou o problema, desde o início de sua vida sexual. São mais raros os que apresentam distúrbio secundário, ou seja, que passam a ser ejaculadores precoces a partir de um determinado momento de sua vida.

Quem está mais suscetível?
Pesquisas apontam maior prevalência entre os mais jovens, enquanto outras indicam que o problema atinge de maneira mais ou menos uniforme homens de todas as faixas etárias. De qualquer forma, é consenso que o problema não se agrava com a idade, como acontece com os casos de disfunção erétil. Nos jovens, a principal explicação é, de fato, a ansiedade que decorre da inexperiência sexual. Além disso, é mais comum que o jovem tenha múltiplas parceiras, o que aumenta muito sua ansiedade, já que, a cada encontro com uma pessoa que ele ainda não conhece bem, se depara com uma situação completamente nova.

Existe algum exame capaz de detectar o problema, ajudando no diagnóstico?
Até hoje não descobrimos a relação entre doenças orgânicas e a ejaculação precoce, o que invalida a estratégia de buscar, em exames complementares, a confirmação ou não da doença. O que podemos usar como recurso, em consultório, são questionários específicos. Existem pelo menos três questionários com validação internacional.

Quais são as causas?
Embora ainda não haja consenso sobre o tema, é bastante provável que esteja relacionado a questões genéticas e a situações que provocam estresse ou ansiedade no indivíduo.

Algumas doenças podem agravar o problema?
Sim. O hipertireoidismo é uma delas, embora ainda não possamos explicar exatamente qual é o mecanismo que provoca essa interferência. O segundo tipo de problema mais frequentemente relacionado a ejaculação precoce são processos inflamatórios do pênis, que causam desconforto durante a relação sexual. Também é comum que pessoas com disfunção erétil evoluam para o quadro de ejaculação precoce.

Como é o tratamento?
Temos três maneiras diferentes de tratar: por meio de remédios via oral, psicoterapia ou medicamentos tópicos. Essas terapêuticas podem ser utilizadas separadamente ou de maneira combinada, de acordo como perfil de cada paciente. Os medicamentos via oral que já temos no mercado são antidepressivos, à base de imipramina, paroxetina, a fluoxetina e sertralina, que possuem uma ação específica sobre uma região do cérebro capaz de retardar o orgasmo.
Eles são usados em doses habitualmente menores do que as utilizadas no tratamento da depressão em si. Na linha das psicoterapias, as mais aceitas são as comportamentais, cognitivas e psicodinâmicas. Já os medicamentos tópicos são pomadas de uso local, que funcionam como anestésicos, diminuindo a sensibilidade da glande do pênis temporariamente e, por isso mesmo, contribuindo para retardar a ejaculação.

Qual é a maior dificuldade durante o tratamento?
A falta de colaboração da parceira, o que diminui muito as chances de resposta ao tratamento.

Quanto tempo dura?
O tratamento, em geral, tem duração de 120 dias, ou seja, quatro meses.

Há cura para o problema?
O índice de reincidência, após o término do tratamento, varia muito na literatura médica, entre 30%a 70%, independentemente da terapêutica utilizada. Portanto, o que podemos afirmar é que há cura, mas não em 100% dos casos.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/ejaculacao-precoce-e-seu-tratamento-entenda/3728/ - por Marília Alencar  - Texto Rita Trevisan / Foto: Shutterstock/ Adaptação: Marília Alencar