quinta-feira, 30 de maio de 2019

5 hábitos para melhorar de vez sua saúde intestinal


Simples mudança na rotina alimentar traz inúmeros benefícios e melhora a disposição

O intestino deixou de ser um órgão com a simples função de digestão para ser considerado um dos mais importantes do organismo, cumprindo funções de defesa imunológica e até funcionando como um “segundo cérebro”. Mas para que todas essas atribuições sejam garantidas, precisa haver um equilíbrio entre as bactérias “boas” e “perigosas” que residem por lá. 

Quando ocorre um desequilíbrio, surgem doenças inflamatórias do intestino, como diarreia, intolerância e alergia a alguns alimentos, além de outras doenças que parecem estar associadas com o desequilíbrio da microbiota (nome que se dá à flora intestinal), como diabetes do tipo 2, e o desenvolvimento de distúrbios comportamentais como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), autismo e depressão.

Para garantir a saúde do seu intestino e fazer com ele funcione bem, deixo cinco dicas simples e práticas para você adotar no dia a dia, confere:

Beba muita água
A água auxilia na lubrificação das paredes intestinais e na movimentação do bolo fecal, garantindo uma passagem livre e rápida das fezes até a evacuação.

Consuma muitas fibras
Tanto as solúveis, que têm como função aumentar o tempo de exposição do bolo alimentar onde os nutrientes são digeridos – garantindo a melhor digestão dos açúcares e gorduras, principalmente – quanto as insolúveis, cujo objetivo é aumentar o volume do bolo fecal, sua umidade e a velocidade que ele transita pelo intestino, garantindo uma evacuação saudável. Encontramos fibras solúveis na maçã, aveia e nas leguminosas, enquanto que fibras insolúveis podem se encontradas nos grãos integrais, farelo de trigo, soja, centeio e verduras. Alimentos ricos em fibras solúveis são considerados alimentos prebióticos, pois fornecem “alimento” para as bactérias presentes no intestino.


Pratique atividades físicas
A movimentação auxilia no movimento dos intestinos, acelerando o trânsito, reduzindo a distensão abdominal e o desconforto da formação de gases.

Aumente o consumo de fermentados
Eles são considerados alimentos vivos, ricos em nutrientes bastante disponíveis para a absorção e em enzimas digestivas, o que faz deles uma ótima opção para garantir a saúde do nosso intestino. A fermentação é um processo que utiliza bactérias (benéficas), bolores ou leveduras para degradar proteínas e açúcares, dessa forma, alterando o sabor e a textura dos alimentos. Por isso, alguns dos produtos fermentados ainda são considerados alimentos probióticos, por fornecerem mais variedade e quantidade de bactérias benéficas para o nosso intestino.

Exemplos de alimentos fermentados são: iogurtes naturais, tempeh (fermentação de soja, ervilha, ou outros grãos), kombucha (fermentação do chá verde), kefir (fermentação do leite ou de água com açúcar), vinagre orgânico de maçã, chucrute (repolho fermentado) e missô (pasta de soja fermentada, muito usada na culinária oriental).

Diminua o consumo de alimentos fermentáveis
São os carboidratos não digeridos pelo intestino, como os oligossacarídeos (trigo, centeio, leguminosas), dissacarídeos (lactose), monossacarídeos (frutose) e polióis (sorbitol, manitol e xilitol). A sensibilidade a essas substâncias é variável entre as pessoas, mas estudos mostram que a diminuição do consumo de alimentos que fermentam no intestino reduzem de forma importante a sensação de distensão abdominal, constipação, diarreia e gases. Mas atenção: não exclua tudo deliberadamente, consulte um nutricionista para a melhor orientação, pois esses alimentos podem ser importantes para a saúde intestinal.

Com simples mudanças na sua rotina, você garante uma boa saúde intestinal e acaba favorecendo a digestão dos alimentos, aumentando a biodisponibilidade dos nutrientes, percebe melhora na imunidade, acaba ajudando na modulação do humor e da sensação de bem-estar (pois o intestino é responsável por 95% da produção de serotonina), melhora a disposição e muitos outros benefícios!


XI Noite Literária do Colégio Dom Bosco


quarta-feira, 29 de maio de 2019

Saiba como escolher o melhor tênis para fazer exercícios físicos


Existem muitas opções disponíveis no mercado. Mas você sabe como fazer uma boa escolha?

Quando decidimos iniciar uma nova atividade física uma das primeiras medidas que tomamos é escolher o tênis para a prática. Existem muitas opções disponíveis no mercado. Mas como fazer uma boa escolha?

Deixe de lado a vontade de comprar o tênis da moda e invista no melhor modelo para você seguindo essas dicas essenciais:

Compre no final do dia
É quando nossos pés estão naturalmente mais inchados, assim como ficam durante a atividade física. Ao provar um novo tênis pela manhã, corremos o risco de ele ficar adequado para o tamanho do pé naquele momento, mas depois o sapato pode ficar apertado ou até machucar. Por isso, deixe para experimentar os tênis novos à noite.

Se preocupe com o tecido
Assim como o resto do nosso corpo, nossos pés transpiram durante a atividade física. Por isso, é recomendado que você escolha uma opção com tecido que permita a evaporação desse suor, que garanta uma boa ventilação. Dessa forma, também se evita o aumento da umidade dentro do sapato, prevenindo o aparecimento de fungos e bactérias.

Preste atenção no solado
A sola não deve ser muito alta para não causar instabilidade no tornozelo, e aumentar o risco de entorses. Dê preferência para solados de borracha, que aumentam a aderência e a segurança durante a prática.

Confirme o seu tamanho
Você já deve ter reparado que as diferentes marcas de tênis também têm tamanhos levemente diferentes, não é mesmo? Isso acontece porque há uma grande variação no design, nos tecidos utilizados e na forma. Por isso, experimente sempre, pelo menos, dois números, para garantir o conforto. Você deve ser capaz de mexer o pé dentro do tênis, mas senti-lo seguro e firme.

Conheça o seu tipo de pisada
O modo como nós pisamos é diretamente influenciado pelas características anatômicas dos membros inferiores (quadris, joelhos e tornozelos), além da flexibilidade dos nossos tendões e ligamentos. Podemos dividir em três grandes grupos os tipos de pisada, e existem tênis com características específicas para cada um deles:

Pronada: quando somente a borda interna do pé toca no chão e a planta do pé tende a girar para fora;
Supinada: quando somente a borda externa do pé toca no chão e a planta do pé tende a girar para dentro;
Neutra: começa pela parte externa do calcanhar e termina no centro da planta do pé.
Para saber qual é o seu tipo de pisada, você pode procurar um teste de baropodometria ou fazer análise da marcha,com um profissional. Ou ainda pode olhar embaixo da sola dos seus sapatos mais antigos e ver em qual parte eles estão mais desgastados:

Parte externa = pisada supinada
Parte interna = pisada pronada
Desgaste uniforme = pisada neutra

Os tênis não foram feitos para nos causar dor. Se, ao experimentar na loja, você já sentiu desconforto, não compre. Ao usá-los, o desconforto será 10 vezes maior. Escolha de forma inteligente e aproveite ao máximo a sua prática!


terça-feira, 28 de maio de 2019

XVI Feira Junina do Colégio O Saber


No próximo dia 02/06, domingo, na Associação Atlética de Itabaiana acontecerá mais uma edição da Feira Junina, dessa vez a XVI com o tema: " Na rima do Saber a viola e o repente viram cordel".


As turmas do ensino fundamental 02 e a 1a série B do Ensino Médio trarão cordelistas, repentistas e violeiros conhecidos no cenário popular para serem homenageados no nosso evento.

Vale a pena conferir os stands, as apresentações de quadrilhas, comidas típicas e show no final com Jailson Lima.

Você não pode perder, afinal Ousar é Saber!"

Professora Lilian Regina




Ficar em forma é mais do que físico: É um estado mental


Um exercício para cada personalidade

Personalidade, motivação e nível de autodeterminação influenciam o tipo de atividade física que escolhemos praticar e por quanto tempo permaneceremos fiéis a essa escolha.

Quem garante é a pesquisadora Allyson Box, da Universidade de Illinois (EUA), que verificou que as diferenças no que motiva os indivíduos e como eles autorregulam o próprio comportamento influenciam o modo como eles se mantêm em forma.

As características pessoais conseguiram predizer com bastante precisão a probabilidade de que as pessoas prefeririam atividades de exercícios individuais ou em grupo, um treinamento padronizado oferecido em academias, um treinamento de resistência ou esportes coletivos, além da frequência com que as pessoas se exercitam e se elas seriam capazes de manter sua rotina.

Os indivíduos que escolheram treinamento padronizado, esportes coletivos ou exercícios em grupo são mais altamente motivados pela conectividade social (afiliação) do que aqueles que escolheram principalmente exercícios aeróbicos (por exemplo, corridas de longa distância) ou de treinamento de resistência.

Embora todos os participantes estivessem altamente motivados a se envolver em atividades físicas para melhorar a saúde, aqueles que se engajaram no treinamento de resistência e no esporte foram mais motivados por um sentimento de desafio do que por evitar problemas de saúde ou o controle de peso.

Motivação intrínseca

Outra conclusão interessante é que as diferenças individuais na motivação para se exercitar e o autocontrole podem predizer a frequência de participação nas atividades. Indivíduos mais motivados por razões intrínsecas, como prazer, desafio e controle do estresse, exercitam-se com maior frequência. Os participantes do treinamento padronizado apresentaram a maior motivação intrínseca.

Pesquisas anteriores concluíram que as pessoas que se exercitam normalmente são mais extrovertidas e conscienciosas, em comparação com uma população média, mas este estudo não encontrou nenhuma variação significativa de traço de personalidade relacionada a diferentes formas de exercício.

"Muitos indivíduos que iniciam programas de exercícios podem na verdade selecionar atividades que conflitam com seus interesses, estilos, personalidades e/ou motivos para engajamento. Nossos resultados dão suporte à necessidade de programas de exercícios individualizados, não só do ponto de vista físico, mas também motivacional. Levar esses fatores em consideração pode afetar a quantidade de atividade física/exercício que os indivíduos realmente completam," disse Allyson Box.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=ficar-forma-mais-fisico-estado-mental&id=13422&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: 10.1016/j.heliyon.2019.e01459