sábado, 22 de maio de 2021

Ouvir música calma antes de dormir melhora o sono


Músicas para dormir melhor

 

Se você está tendo problemas para dormir, ouvir música pode ser uma maneira segura, eficaz e fácil de ajudá-lo a adormecer e se manter dormindo.

 

A música pode até mesmo reduzir a necessidade de medicamentos para ajudá-lo a dormir.

 

Pesquisadores da Universidade Nacional Cheng Kung (Taiwan) combinaram os resultados de todos os estudos anteriores sobre o tema e fizeram uma meta-análise para tentar resumir o saber científico atual sobre os efeitos que ouvir música pode ter na qualidade do sono - eles se concentraram em pessoas com idades acima de 60 anos.

 

O trabalho mostra que existem evidências científicas sólidas indicando que:

Adultos mais velhos (com 60 anos ou mais) que vivem em casa dormem melhor quando ouvem música por 30 minutos a uma hora antes de irem para a cama ou já deitados.

Música calma melhora a qualidade do sono mais do que música rítmica.

Os adultos mais velhos devem ouvir música por mais de quatro semanas para usufruir o maior benefício de ouvir música para a qualidade do seu sono.

Neste último caso, os pesquisadores constataram que ouvir música por mais de quatro semanas é melhor para melhorar a qualidade do sono do que ouvir música por um período mais curto.

 

Os resultados podem não se aplicar a adultos mais velhos com doença de Alzheimer ou doença de Parkinson, ressaltam os pesquisadores, pois não há dados suficientes com voluntários que apresentam as duas patologias.

 

E, como os diferentes estudos usaram diferentes tipos de música, os pesquisadores não conseguiram identificar qual estilo de música calmante melhorou mais o sono.

 

Checagem com artigo científico:

Artigo: Effect of music therapy on improving sleep quality in older adults: A systematic review and meta?analysis

Autores: Chia-Te Chen, Yen-Chin Chen, Heng-Hsin Tung, Ching-Ju Fang, Jiun-Ling Wang, Nai-Ying Ko, Ying-Ju Chang

Publicação: Journal of American Geriatrics Society

DOI: 10.1111/jgs.17149

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=ouvir-musica-calma-antes-dormir-melhora-sono&id=14702 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Ngo et al./Neuron

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Praticar esportes melhora a aparência da pele?


“O estilo de vida e os bons hábitos influenciam muito a qualidade da nossa pele”, conta a cirurgiã plástica @drabeatrizlassance. E praticar atividade física regularmente é uma das coisas que podem melhorar a aparência da cútis, sabia?

 

“Durante os exercícios, são liberados hormônios e substâncias que estão diretamente envolvidos na manutenção da saúde da pele”, explica a dermatologista

 

@drapaoladermatologista. “A melhora da circulação sanguínea proveniente dos esportes é capaz de diminuir o nível de cortisol. O que aumenta a elasticidade,  controla a acne e a oleosidade e reforça a barreira de proteção da pele”, acrescenta a cirurgiã vascular @alinelamaita.vascular. Veja quais outros benefícios as especialistas elencam:

 

1 – Efeito detox, antioxidante e mais viço para a pele

“O acúmulo de radicais livres nos tecidos é um dos fatores que levam ao envelhecimento. A atividade física consome energia e consegue, com isso, neutralizar esses radicais, melhorando o que chamamos de estresse oxidativo”, afirma Beatriz Lassance. “Durante o movimento, a nossa circulação tem seu fluxo aumentado. Consequentemente, há o aumento do aporte de nutrientes e oxigênio para todos os tecidos, inclusive a pele — deixando-a mais hidratada e viçosa”, explica Aline Lamaita;

 

“O sistema linfático passa a trabalhar em maior velocidade, desintoxicando o organismo e diminuindo a retenção de líquidos. Como resultado, a pele ganha um aspecto mais saudável”, diz Paola Pomerantzeff;

 

3 – Ação anti-idade

A produção das fibras de colágeno e elastina ficam a todo vapor. Elas são responsáveis por conferir sustentação ao tecido cutâneo. “Logo, há um risco menor de a pele tornar-se flácida ou apresentar rugas e linhas de expressão precocemente”, diz Paola.

 

4 – Redução do estresse e melhora da acne

 “A atividade física diminui o nível de cortisol (o hormônio do estresse) ao longo do dia e, por isso, melhora também a qualidade do sono. Altos níveis de cortisol podem contribuir para diversos problemas de pele, como envelhecimento e acne”, conta a ginecologista Eloisa Pinho.

 

Fonte: https://emagrecimento.wiy.com.br/praticar-esportes-melhora-a-aparencia-da-pele/ - thinkstockphotos

Álcool e ansiedade: como a bebida pode agravar o distúrbio?


Beber para lidar com emoções negativas não é a melhor alternativa para quem vive com o transtorno e pode ser muito perigoso

 

O Brasil é o país com a maior taxa de transtorno de ansiedade no mundo, com 9,3% da população vivendo com esta condição, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso representaria cerca de 18,6 milhões de brasileiros acometidos pela doença.

 

Importante: não se trata daquele tipo de ansiedade que nos mantém alertas para possíveis situações perigosas e que, além de saudável, é natural. Trata-se de um transtorno mental, no qual a ansiedade é exacerbada e gera sintomas como preocupação excessiva, dificuldade de concentração e problemas no sono. Em ambos os cenários, associar o uso de álcool é muito preocupante.

 

Beber para lidar com as emoções ou com a expectativa de aliviar ou reduzir a ansiedade é uma escolha perigosa. Já falamos por aqui que bebida não é remédio e beber com essa motivação é um sinal de alerta. Inclusive, pesquisas indicam que esse comportamento está associado a uma maior possibilidade de problemas atuais e futuros com o álcool.

 

Além dos quadros de ansiedade serem agravados com o uso abusivo de álcool, existe o risco de ocorrer uma mudança no padrão de consumo: para ter os mesmos efeitos de relaxamento, a pessoa passa a beber cada vez mais, aumentando as chances de desenvolver dependência. Outro aspecto a ser considerado nesses casos é o adiamento da busca por um profissional da saúde e de um tratamento, prolongando ou piorando o sofrimento.

 

Dependência de álcool e ansiedade

A ocorrência simultânea desses transtornos é mais frequente do que se imagina. Estimativas indicam que ela varia de 20% a 40% entre países. Isso quer dizer que, no mínimo, um em cada cinco pacientes com transtorno de ansiedade faz consumo nocivo de álcool. E o contrário também acontece.

 

Um número significativo de pessoas que têm problemas com o álcool também apresenta fortes problemas de ansiedade e humor. Estudos psiquiátricos e epidemiológicos mostram que ter um diagnóstico relacionado à ansiedade ou ao álcool aumenta o risco potencial de desenvolver o outro transtorno, ou seja, um pode levar à piora do outro.

 

Além disso, há também evidências de que a depressão e a ansiedade combinadas com o uso de álcool podem criar um ciclo, contribuindo para lapsos, recaídas e fissura, que é um desejo intenso pela substância.

 

Diagnóstico e sinais de alerta

A combinação do álcool com a ansiedade nunca é benéfica. Portanto, a prevenção e a identificação precoce são fundamentais, tanto para evitar os efeitos danosos para a saúde física e mental provocados pela ansiedade, como para a prevenção de comorbidades.

 

Como não há exames que permitam o diagnóstico conclusivo, a identificação do transtorno de ansiedade é feita a partir das queixas e da gravidade dos sintomas relatados pelo paciente.

 

Ao perceber mudanças de humor, dificuldade de manter o foco ou de dormir, preocupação excessiva, presença de sintomas físicos, como tremores, boca seca, tontura ou coração acelerado, procure um profissional da saúde. É possível lançar mão de medidas mais saudáveis para enfrentar os momentos difíceis e lidar com as emoções negativas.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/37084-alcool-e-ansiedade-como-a-bebida-pode-agravar-o-disturbio?utm_source=news_mv&utm_medium=BE&utm_campaign=9099887 - Escrito por Arthur Guerra de Andrade

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Professor José Costa: ensinando a 3ª geração de uma família itabaianense


Já faz alguns anos que ao chegar o início do ano letivo os alunos falam para mim que seu pai, mãe, tio, tia, irmão foram meus alunos de educação física há algum tempo e, a cada ano que iniciava, eu ficava ansioso e esperançoso para que um aluno novato afirmasse que sua avó ou avô foi meu aluno. Para minha surpresa e alegria, esta semana, quando estava dando aula online pelo Colégio O Saber, o aluno do 7º ano Kauã Fellipe Mota Santos me disse que seu pai Marcelo Carvalho Santos foi meu aluno de educação física em meados dos anos 2000 quando estudava no Ensino Médio do Colégio Estadual Murilo Braga e sua avó Maria José de Carvalho tinha sido minha aluna de basquete quando estudou a 6ª série no Colégio Estadual Murilo Braga, nos anos iniciais da década de 80. Inclusive a avó Maria José fez questão de confirmar e de me cumprimentar durante a aula online desta semana.

 

Ao completar 41 anos de trabalho como Professor de Educação Física, é com enorme satisfação e prazer em ensinar a 3ª geração de uma família. Com gratidão e fé em Deus, espero que Ele me dê saúde e disposição para continuar contribuindo na formação integral de crianças e jovens por muitos e muitos anos, e quem sabe, chegar a ensinar a 4ª geração dessa e outras famílias itabaianenses.

 

Professor José Costa

O estresse afeta a saúde: veja os sintomas, as causas e como evitar


O estresse é considerado uma parte normal da vida, e todo mundo o experimenta. No entanto, a intensidade, a frequência e a duração são diferentes para cada pessoa. Se os sintomas  estiverem causando muito sofrimento, persistindo por mais de duas semanas, e afetando o dia a dia, é necessário consultar um psicólogo e/ou psiquiatra.

 

“O estresse é uma resposta normal a pressões ou demandas situacionais, mas pode se tornar prejudicial quando é muito intenso, persistente e prolongado. Nesses casos, os riscos para a saúde física e mental aumentam”, explica a psiquiatra Amanda Galvão de Almeida, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

 

De acordo com ela, todos nós precisamos desenvolver recursos para manter o estresse no nível fisiológico e funcional, ou seja, evitar e tratar o estresse excessivo e crônico. “Nesse sentido, praticar o autocuidado é fundamental”, orienta a psiquiatra. 

 

Algumas maneiras de reduzir e gerenciar o estresse:

• Ter uma dieta saudável e balanceada

• Fazer atividade física regularmente (pelo menos três vezes por semana)

• Priorizar o tempo de lazer

• Limitar o uso de álcool e de cafeína

• Evitar cigarros e outras drogas

• Cuidar do sono: adotar horários regulares para dormir e acordar na maioria dos dias, evitar atividades e substâncias estimulantes à noite – exemplo: uso de cafeína  e muita exposição às telas de TV, celular, computador, etc

• Tentar não ficar “preso” a pensamentos pessimistas

• Identificar e tentar manejar a causa do estresse excessivo

• Priorizar, organizar e delegar tarefas

• Buscar o apoio de familiares e amigos

• Manter alguma prática meditativa

• Acessar materiais de autoajuda e participar de grupo de apoio ou programa de gerenciamento de estresse

 

Cortisol e adrenalina

O estresse resulta da ação de substâncias liberadas no organismo, principalmente cortisol e adrenalina. Essas substâncias fazem a pessoa suar, respirar mais rápido, aumentar a frequência dos batimentos cardíacos e tensionar os músculos. “Essa reação representa um “sistema de alarme” que todos nós temos para uma resposta de “luta ou fuga”, ou seja, é um mecanismo evolutivo de proteção”, explica Dra. Amanda. Ela indica os problemas e queixas mais frequentes na liberação desses hormônios:

 

• Dores de tensão muscular e dor de cabeça

• Problemas gastrointestinais (alteração do apetite, náusea)

• Problemas do sistema imunológico (infecções de repetição, reações tipo “alergia”, sobretudo na pele)

• Problemas do sistema reprodutivo (dificuldade para engravidar)

• Problemas do sistema cardiovascular (aumento da tensão arterial, angina/infarto, derrame/AVC)

 

Sintomas do estresse emocional - a dimensão emocional é uma das mais afetadas pelo estresse exacerbado Sua gravidade pode variar de leve a grave. Os sintomas geralmente são: mau humor, nervosismo ou irritabilidade; medo, apreensão, ansiedade e tensão; pensamentos pessimistas, desesperançosos e de desamparo; insegurança excessiva ou redução da autoconfiança; tristeza; preocupação constante ou pensamentos de culpa; sensação de que a cabeça não para de pensar, e pensamentos e falas acelerados.

 

Fontes comuns de estresse: ambiente físico - por exemplo, vizinhança barulhenta ou bairro violento; grandes mudanças na vida que impactam em efeitos negativos; conflitos de relacionamentos, como o divórcio; doença, morte e luto.

 

Fatores que podem piorar o estresse: falta de apoio social; vários estressores psicossociais ao mesmo tempo, como, por exemplo: desavença familiar ou profissional, junto com dificuldade financeira ou problema de saúde; dificuldade em regular ou equilibrar as emoções, e em tolerar incertezas ou angústias; autoconfiança frágil, ou acreditar que não pode lidar com fatores estressores; potencializar negativamente o ponto estressor fazendo-o se sentir impotente, sobrecarregado ou desamparado.

Fatores que podem resultar em estresse intenso: transtornos ansiosos e depressivos; abuso de substâncias psicoativas, como álcool, tabaco, cafeína, drogas, medicamentos calmantes; insônia, e sono não reparador.

 

Como tratar o estresse

De acordo com a psicóloga Sheyna Vasconcellos, o estresse não tem cura mas tem tratamento. É preciso identificar os eventos estressores e fazer remanejamentos ou repensar a forma de enfrentá-los. Ela esclarece que, se o problema está em uma dedicação excessiva a qualquer coisa que comprometa outros aspectos de prazer na vida, é preciso repensar esse nível de exposição. “Muitas vezes o estresse está na resposta que damos a esses eventos. Por exemplo: se o trabalho o estressa, mas você não pode abandoná-lo, será necessário repensar a forma como se posiciona nesse trabalho. A mesma coisa com relacionamentos tóxicos, que causam sofrimento psíquico. É necessário um desmame da relação até a extinção dessa condição”.

 

O estresse produtivo - o lado bom do estresse

Estudos mostram que tensões estressantes podem estimular o cérebro e favorecer vários aspectos, tornando, assim, o estresse como fator produtivo. Sabe aquele mestrado que você precisa concluir, ou os prazos e metas que precisa cumprir para determinada tarefa? São situações que envolvem esse estímulo. De acordo com a psicóloga, o estresse é como uma mola propulsora em algumas condições da vida, que pode desacomodar e nos tirar da famosa “zona de conforto” e nos precipitar em direção à realização e concretização de sonhos, porém depende da intensidade da tensão. “O estresse pode ser produtivo a depender da dose e condições individuais de resposta, e pode também ser muito nocivo pelos mesmos parâmetros”.

De acordo com Dra. Amanda, as reações agudas de estresse, desde que com intensidade leve a moderada, e duração de horas a poucos dias, representa um mecanismo evolutivo de proteção contra ameaças percebidas. “Na vida contemporânea, certa quantidade de resposta ao estresse é fisiológica, é funcional”, reforça a psiquiatra.

Estresse pós-traumático - alguns fatores biológicos e estressores específicos podem predispor as pessoas a problemas sérios relacionados ao estresse. Por exemplo, se sentir em risco de ser gravemente ferido ou morto. Desse modo, experiências traumáticas como acidente grave, situação de guerra, agressão física ou sexual, assalto, epidemia ou desastre natural são gatilhos importantes para quadros descritos como reação aguda ao estresse e transtorno de estresse pós-traumático.

 

Fonte: https://revistaabm.com.br/blog/estresse-saiba-identificar-os-sinais-as-causas-e-como-evitar-1%20