domingo, 14 de agosto de 2016

8 exercícios simples e eficazes para a memória que todo mundo deveria fazer

Coloque o cérebro para funcionar com atividades que podem ser feitas no dia a dia e amplie sua capacidade de memorização

Esquecer onde estão as chaves, não lembrar o horário no dentista ou de um aniversário importante: você sente que cada vez está mais esquecida? Saiba que não está sozinha. Conforme estudos, mulheres tendem a ter uma memória melhor que os homens. No entanto, nos tornamos mais deslembradas com o tempo – e não se sabe ao certo o motivo.

Conforme Martin Portner, Neurologista e Mestre em Neurociência pela Universidade de Oxford, as células do hipocampo, onde se localizam as pastas da memória humana, diminuem com o avançar dos anos. O estresse é outro fator que pode contribuir para esses lapsos de memória: “O excesso de cortisol circulante, um hormônio produzido no estresse crônico, acentua de forma drástica essa redução das células”, comenta.

Porém, não há motivos para o desespero. “A memória exige acima de tudo uma vida boa – que consiste em uma adequada reunião entre comer bem, fazer algum exercício, retornar constantemente ao presente e dormir muitas horas”, afirma Martin Portner. Além disso, através da mudança de alguns hábitos é possível ampliar a capacidade cerebral. Sair do piloto automático é um dos primeiros passos para manter os neurônios ativos.

8 práticas fáceis para fortalecer a memória

Vanessa Müller conta que tanto exercícios físicos quanto mentais são fundamentais para estimular a criação de novos neurônios e induzir neuroplasticidade. A neurologista indica pequenas atividades que podem ser realizados no dia a dia. São formas de potencializar a capacitação mental, estimular as habilidades cognitivas, melhorar a retenção provisória de informações na mente e colocar o cérebro para praticar a “neuróbica” – sim, ele também precisa de exercícios.

1. Jogo das fotos: peça a alguém para colocar 10 fotos de pessoas desconhecidas com nome e sobrenome. Tente memorizar seus nomes na íntegra.

2. Cálculos: pegue o livro de matemática de seu filho, faça aquelas contas matemáticas – das mais simples as mais complexas de cabeça. Não vale roubar usando a calculadora, hein?

3. Ordem alfabética: pegue palavras aleatórias em uma revista e jornal e coloque-as em ordem alfabética.

4. Decorando trechos de revistas: leia um parágrafo de uma revista por 2 minutos. Tente decorar e falar em voz alta exatamente o que você leu. Conseguiu? Não? Tente até conseguir!

5. Soletrando: soletre 20 palavras de trás para frente. Esse exercício ajuda a melhorar a concentração e você pode ir evoluindo de forma gradual: se ficar muito fácil, passe para 30 o número de palavras soletradas.

6. Caça ao tesouro: pegue dois mapas (imprima do Google Maps, por exemplo). Tente localizar e decorar 20 nomes de ruas do primeiro mapa. Depois disso, marque com um X cada lugar no outro mapa.

7. Ponto fixo: coloque na sua frente um objeto de aproximadamente 5 centímetros de diâmetro. Vale colocar em cima da mesa, prender na parede ou usar algo que já esteja lá, como um relógio. Foque sua atenção somente nesse objeto durante 3 minutos. A concentração é importante para a memorização.

8. Meditação: habitue-se a fazer uma mini-meditação de 20 minutos, com respirações lentas. Aprenda a fazer exercícios de presentação (mindfulness, o ato de estar no presente).

Hábitos saudáveis para a mente

Pessoas que fazem algum tipo de exercício possuem memória melhor do que os sedentários. 20 minutos diários de atividade já contribuem.

A chamada Dieta Mediterrânea é, de acordo com Portner, feita sob medida para a memória. Proteína (carnes, aves, peixes), saladas verdes, legumes (cenoura, brócolis, couve-flor, rabanete), batata doce, chá verde, azeite de oliva, chocolate 70% cacau e vinho tinto (os últimos dois em níveis moderados) são alguns dos melhores alimentos.

De acordo com Vanessa Müller, neurologista e diretora médica da VTM Neurodiagnóstico, o café – que muitas vezes é considerado vilão – pode ser benéfico para combater o esquecimento. “Atualmente o que se sabe é que quando ingerido até 200ml de cafeína por dia, aumenta a capacidade de atenção, concentração e memória”, afirma.

Ler pelo menos dois livros por ano e comentar o conteúdo com alguém é garantia de turbinar os neurônios memoráveis do hipocampo. “Leia. Bastante. Depois, procure alguém para fazer uma sinopse ao vivo. Fale sobre tudo que se lembrar, mas esconda o grand finale”, ensina Portner.

Vale lembrar que você acaba exercitando a sua memória a partir de pequenas atitudes no dia a dia. “O simples fato de mudar a rotina, andar por uma rua não habitual, carregar a bolsa do lado contrário ao de costume, sentar em uma posição diferente na sala de jantar, em suma, realizar atividades diferentes, você já está praticando neuróbica”, afirma Vanessa Müller.


O que o filho pensa do pai

Aos 7 anos: Papai é um homem sábio, sabe de tudo...

Aos 14 anos: Parece que o Papai se engana em certas coisas que diz...

Aos 20 anos: Papai está um pouco atrasado em suas teorias, não são desta época...

Aos 25 anos: O “velho” não sabe nada, está caducando, decididamente...

Aos 35 anos: Com a minha experiência, meu Pai nesta idade seria um milionário...

Aos 45 anos: Não sei se consulto o “velho” neste assunto, talvez me pudesse aconselhar...

Aos 55 anos: Que pena ter morrido o "velho"; a verdade é que tinha umas ideias e umas clarividências notáveis...

Aos 60 anos: Pobre Papai! Era um sábio... Como lastimo tê-lo compreendido tão tarde.

Autor desconhecido

Não espere tanto tempo para compreender e amar o seu pai do jeito que ele é. Aproveite enquanto ele está com você para demonstrar o quanto significa na sua vida. Amanhã pode ser tarde demais.

sábado, 13 de agosto de 2016

Exercícios mais indicados para quem tem complicações respiratórias

Natação e até corrida são benéficos para quem sofre com asma e bronquite

A prática de exercícios físicos pode melhorar a qualidade de vida das pessoas que têm problemas respiratórios. Muitas vezes, quem sofre com doenças crônicas como bronquite, asma, rinite ou qualquer outro tipo de inflamação nas vias respiratórias, tem limitações fisiológicas e acaba se afastando das atividades físicas, o que é um erro.

Segundo o fisiologista do esporte da Universidade Federal de São Paulo Raul Santo, quando o corpo de uma pessoa que tem doenças pulmonares crônicas se acostuma com a carga de exercício, ele passa a utilizar melhor o oxigênio, a respirar com mais facilidade devido ao fortalecimento dos músculos responsáveis pela respiração. Além disso, mexer o corpo ainda aumenta a circulação do sangue, fortalece o coração e diminui a pressão sanguínea.

Cuidados antecipados

Todas as pessoas que querem começar a fazer uma atividade física devem procurar um especialista para fazer uma avaliação médica. "Esse procedimento potencializa o treino, já que o tipo específico de exercício é escolhido para cada indivíduo, levando em conta todas as suas limitações", diz Raul Santo.

Para quem tem problemas respiratórios, é importante tomar algumas precauções com o objetivo de evitar desconfortos ou acidentes: não fazer exercícios sozinho em áreas isoladas como trilhas e parques florestais, não exercitar-se fora de casa quando o a temperatura está muito elevada ou quando o clima está muito seco e não aumentar a carga do exercício sem antes consultar o preparador físico.

Preparação para o treino

Saber escolher o esporte certo é essencial, mas fazer uma preparação especial para pessoas com doenças respiratórias antes de cada treino vai garantir um melhor desempenho durante o exercício. "Sem um aquecimento adequado e um alongamento bem feito, o corpo pode ter uma reação imediata de rejeição ao exercício, causando lesões e dificuldades. Essa preparação é ainda mais bem-vinda para pessoas com problemas respiratórios", diz Raul Santo. Esse é um cuidado que normalmente passa despercebido.

Há dois exercícios especiais para as pessoas com dificuldades respiratórias que podem ser feitos juntamente com o aquecimento específico para cada modalidade. Experimente relaxar o pescoço e os músculos dos ombros e depois inspirar pelo nariz e expirar pela boca. Outro modo de preparar os músculos da respiração para o exercício é deitar com as costas no chão, flexionar as pernas, colocar uma mão na barriga e outra em cima da caixa torácica e depois inspirar profundamente. Para o exercício fazer efeito, a barriga deve se levantar, mas o peitoral deve continuar parado. Esses exercícios devem ser executados em cinco a dez minutos.

Exercícios mais indicados

A natação é uma das alternativas mais indicadas por médicos para ajudar na recuperação ou para o tratamento de problemas pulmonares crônicos. "Os exercícios realizados na piscina ajudam a aumentar a entrada de ar nas vias respiratórias por causa da maior umidade relativa do ar. Além disso, a água funciona como um vasodilatador, que facilita a circulação sanguínea e o trabalho do coração", diz Raul Santo.

Outro benefício, segundo o especialista, é a atividade aeróbica exigida durante o treino de natação. Esse tipo de exercício aumenta a resistência do coração e do pulmão por trabalhar os músculos respiratórios como o diafragma e os músculos intercostais.

A caminhada ou corrida leve também são muito indicadas pelos médicos para quem sofre com problemas respiratórios. "É um exercício muito fácil de adaptar para cada situação, e é muito eficiente no controle da obesidade, colesterol, diabetes e da hipertensão", diz Raul Santo.

Além disso, caminhar ou correr são exercícios que beneficiam o condicionamento físico "Muitas das pessoas com complicações respiratórias que incluem uma caminhada no dia a dia, passam a ter mais facilidade em praticar esportes do que pessoas sadias que não tem o hábito de caminhar ou correr", completa o especialista.

Hora de parar

Durante o treino, sintomas como dores no peito, enjoo, fraqueza e queda brusca de pressão são sinais de que a pessoa deve parar imediatamente, de acordo com Raul Santo, que lembra que esses problemas na maioria das vezes ocorrem por falta de acompanhamento de um profissional. "As pessoas com problemas respiratórios só devem praticar aqueles exercícios indicados por seu pneumologista ou por seu treinador. Esses profissionais sabem qual é o limite fisiológico de cada um".


sexta-feira, 12 de agosto de 2016

16 dicas espertas para economizar água em casa

Rever nossos hábitos de consumo não custa nada e pode ter um impacto enorme sobre a economia de água no planeta

Os níveis dos reservatórios da cidade de São Paulo nunca estiveram tão baixos. A preocupação com uma eventual falta de água na quarta maior metrópole do mundo tem tirado o sono de muita gente. E com razão. Sabendo disso, o que você está fazendo para ajudar a diminuir o consumo de água? Mesmo que na sua região haja água em abundância, é sua responsabilidade também tomar medidas para preservar este recurso.

“É possível economizar água mudando pequenos hábitos dentro de casa”, explica Marco Aurélio Teixeira, gerente de negócios da CAS Tecnologia. A empresa é responsável pela implantação de medidores individualizados de água em São Paulo e notou um aumento de 20% na demanda pelo sistema nos últimos meses, desde que começaram as discussões sobre a crise de abastecimento de água na cidade.

A última pesquisa do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) mostrou que o consumo médio de água por habitante é de 163 litros por dia no Brasil, 48% acima dos 110 litros indicados pela ONU como necessidade básica do ser humano para consumo e higiene.

Ainda que nossa média diária não seja tão alta quando a de países como Estados Unidos (500 litros) e Canadá (613 litros), temos um bom caminho a percorrer em termos de economia de água.

Confira a seguir 16 dicas para fazer a sua parte e reduzir o consumo de água utilizada na sua casa.

1. Reutilize a água liberada pela máquina de lavar. É só colocar um balde na saída de água e reaproveita-la para lavar a calçada ou o carro, por exemplo.

2. Pare de usar a mangueira para lavar áreas externas e o carro. Ao lavar o carro com um balde, por exemplo, você gasta apenas 60 litros de água e não os 560 litros que seriam gastos com a mangueira ligada por 30 minutos, destaca Marco Aurélio. Para limpar a calçada, prefira a vassoura.

3. Diminua o tempo do banho. Um banho de 15 minutos com registro meio aberto leva a um gasto de 135 litros. O mesmo banho por cinco minutos, fechando o registro ao se ensaboar, consome 15 litros, explica o especialista.

4. Feche a torneira enquanto escova os dentes. Escovar os dentes por cinco minutos com a torneira aberta gera um gasto de 12 litros de água, enquanto se você molhar a escova, fechar a torneira e bochechar com um copo de água, gastará apenas 0,5 litro.

5. Colete a água da chuva. Coloque baldes de água no quintal para coletar água da chuva e utilize para regar plantas ou lavar o chão.

6. Feche a torneira enquanto ensaboa a louça. Organizar a louça antes de lavar e só abrir a torneira para enxaguar ajuda a poupar muita água corrente.

7. Encha as máquinas de lavar roupa e louça. Lavar tudo de uma vez, usando a capacidade plena das máquinas, é a melhor forma de aproveitar a água utilizada. Nada de lavar de pouquinho em pouquinho.

8. Descongele alimentos na geladeira. Nada de usar a torneira. Tire o alimento do freezer um dia antes e descongele na geladeira.

9. Deixe um balde embaixo do chuveiro enquanto a água esquenta. Se você tem o costume de esperar a água esquentar antes de tomar a ducha, deixe um balde embaixo do chuveiro para reutilizar a água depois para regar plantas, encher o pote de água do bichinho de estimação ou lavar a calçada, por exemplo.

10. Use menos água na hora de cozinhar. Será que você precisa encher tanto a panela para cozinhar as batatas? E, para lavar verduras, em vez de deixá-las direto na água corrente, vale deixá-las de molho em um pote com água e solução à base de cloro (produto encontrado em qualquer supermercado).

Para fazer tão logo possível

11. Aproveite a hora do banho para fazer xixi. Não, isso não tem nada de nojento! 95% do xixi é água e os 5% restantes são principalmente ureia e sais. Existe até mesmo uma campanha para estimular as pessoas a aderir a esse hábito. Conheça aqui.

12. Chamar um encanador para checar vazamentos. Para se ter uma ideia do impacto dos vazamentos, uma torneira pingando pode desperdiçar até 46 litros de água em um dia. São 16 mil litros no ano (cerca de 64 mil copos de requeijão).

13. Instalar redutores de vazão de água nas torneiras e chuveiros. Esses dispositivos diminuem o fluxo de água e proporcionam uma economia maior, destaca Marcos.

14. Preserve a água da piscina. Se sua piscina ainda não tiver bomba e filtro, está mais do que na hora de chamar um profissional para instalar esses recursos, fundamentais para manter a água limpa por mais tempo. Além disso, é importante fazer a manutenção periódica para monitorar eventuais vazamentos e comprar uma capa para cobrir a piscina quando ela não estiver em uso para evitar a evaporação.

Para fazer no futuro

15. Instalar telhados verdes com cisterna para armazenamento de água. Os telhados verdes já são uma realidade e existem, inclusive, empresas especializadas na instalação dessa tecnologia em residências. “Toda água da chuva pode ser captada e reaproveitada internamente para uso em descargas, por exemplo”, explica João Manuel Feijó, engenheiro agrônomo e diretor da Ecotelhado.

16. Substituir as descargas de casa por modelos inteligentes. As descargas duplas, por exemplo, que liberam três ou seis litros de água por acionamento são uma boa pedida, recomenda Marcus Saussey, especialista em Gestão Ambiental.

Pegada hídrica: como calcular?

Você sabe qual é a sua pegada hídrica? A pegada hídrica de um lar é o cálculo que demonstra quanto seus hábitos diários consomem de água. Para descobrir a sua, clique no link, veja quanto está gastando e adote as 16 medidas citadas acima para fazer sua parte. Como a página é em inglês, abra o link pelo navegador Google Chrome e clique com o botão direito na página, selecionando “traduzir para o português”.

Além de adotar esses novos hábitos no seu lar, espalhe essas dicas e ideias entre quem você conhece. Colabore com o meio ambiente, faça sua parte.


quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Gincana do Papai do Colégio O Saber

Em comemoração ao Dia dos Pais, o Colégio O Saber realizará a Gincana do Papai com diversas atividades recreativas, entre elas: torneio de futebol, corrida do limão, estafetas, corrida de saco, estourar bolas, pênaltis e outras mais. A gincana será realizada nesta sexta-feira, 12 de agosto de 2016, a partir das 19 horas, no Espaço esportivo do Restaurante Riacho Doce. Todos os pais estão convidados para participar deste grande evento.

10 aparelhos que mais gastam energia elétrica mesmo desligados

Até os aparelhos que não possuem modo stand by continuam gastando energia quando estão conectados à tomada, mesmo que não estejam ligados

Muita gente acredita que somente desligar no botão os aparelhos eletroeletrônicos da casa é o suficiente para que eles deixem de consumir energia.

Porém, até mesmo os aparelhos que não possuem um modo stand-by com uma luz indicativa também podem estar consumindo energia fantasma, ou seja, energia que não se percebe que está sendo desperdiçada.

Aparelhos desligados, mas mantidos na tomada podem consumir entre 1 a 50 watts por hora. E mesmo que 1 watt por hora pareça pouco, o dia tem 24 horas e isso multiplicado pelos dias do mês pode resultar em um aumento significativo na sua conta de eletricidade, além de um gasto desnecessário e ecologicamente incorreto.

Veja a seguir quanto gasta por hora (em média) alguns aparelhos que você pode ter em casa e adote o hábito de tirá-los da tomada quando não estiver usando:

Computador: até 21w/hora desligado e 80w ligado.

Notebook: 15 watts a hora ou mais mesmo desligado.

Vídeo-game: 23 watts ligados e 1w/hora desligado.

Aparelho de som: 15 watts por hora.

Microondas: até mais de 3 watts por hora.

TV: 3 watts por hora.

Home theater: 19.5 watts por hora.

Aparelho da TV a cabo: 33 watts por hora.

Cafeteira: 1 watt por hora.

Carregador de celular: se ele só estiver plugado na tomada, sem o celular conectado, já consome 1 watt. Se estiver com o celular carregado (100% bateria) e plugado, consome 4.5 watts. E durante o carregamento do celular, consome 8 watts.

Faça as contas: se você tem todos esses aparelhos em casa, desligados, porém na tomada 24h, o consumo fantasma deles sem contar o consumo real de quando estão ligados, já é o suficiente para fazer você repensar seu hábito de deixá-los na tomada: 112,5 watts por hora ou mais.

Multiplique isso pelas 24h, pelos dias do mês e pelo custo de watt na sua área para ver o quanto pode economizar deixando-os fora da tomada quando não estiver usando.


VIII Noite Literária do Colégio Dom Bosco


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Dor no seio: o que pode ser? Veja 7 causas mais comuns

Apesar de ser mais comum entre mulheres que ainda menstruam, a dor no seio pode afetar também quem entra na menopausa e, em algum momento da vida, o incômodo pode aparecer e ser sinal de diferentes causas. Conheça os motivos mais comuns que provocam dores nos seios, segundo informações do site Medical News Today:

Causas de dores nos seios

1. Cistos mamários: a condição pode ser explicada por uma dilatação de ductos mamários que ficam cheios de líquido e, na maioria dos casos, não oferecem riscos de câncer de mama, podem aumenta durante o ciclo menstrual e desaparecer na menopausa.

2. Medicamentos: antidepressivos, remédios diuréticos, pílula anticoncepcional ou qualquer outro medicamento à base de hormônios também podem causar dores nos seios. Questionar o médico sobre possíveis trocar é a melhor opção para evitar o incômodo.

3. Costocondrite: o problema que causa dores nos seios é uma espécie de artrite que ocorre quando as costelas e os ossos da região dos seios se conectam. Apesar de não estar ligada diretamente com as mamas, a dor pode realmente ser confundida, mas é mais comum em pessoas com má postura.

4. Alterações fibrocística da mama: mulheres prestes a entrar em menopausa ou que estão fazendo algum tratamento hormonal pode perceber seios mais inchados por causa do acúmulo de líquido. A condição é inofensiva e não possui qualquer relação com câncer de mama.

5. Mastite: a infecção da mama é dolorosa e mais comum entre mulheres que estão amamentando, já que ocorre devido ao entupimento de um duto de leite. Além de dores na região, outros sintomas incluem febre, cansaço, calor, vermelhidão e inchaço.

6. Sutiã: em alguns casos, as dores nos seios podem ser resultado apenas do uso do tamanho incorreto de sutiã, muito solto ou apertado, que provoca o incômodo.

7. Câncer de mama: a maioria dos cânceres de mama não causam dor, mas tumores possíveis inflamações podem causar desconforto. A mulher deve procurar um médico caso sinta um nódulo na região, assim como dores, caroço, secreção no mamilo ou outra anormalidade nos seios.


Fonte: http://www.vix.com/pt/saude/534847/dor-no-seio-o-que-pode-ser-veja-7-causas-mais-comuns - ESCRITO POR PAULO NOBUO - GPOINTSTUDIO E MARIYAERMOLAEVA/SHUTTERSTOCK ARTE/BOLSA DE MULHER

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Conheça alguns químicos perigosos escondidos nos produtos do dia a dia

Consenso científico

"Há dez anos, não haveria esse consenso, mas as pesquisas a respeito são abundantes e os resultados, claros."

É desta forma contundente que a epidemiologista Irva Hertz-Picciotto, da Universidade da Califórnia em Davis (EUA) se refere aos riscos à saúde da exposição a alguns produtos químicos presentes nos produtos de uso diário.

O consenso mencionado por ela é uma alusão à posição de especialistas de diversas áreas reunidos pelo projeto TENDR (Targeting Environmental Neuro-Developmental Risks, ou "Combatendo Riscos Ambientais ao Neuro-Desenvolvimento"), que reúne cientistas das principais universidades norte-americanas.

Todos concordam que a "exposição contínua a químicos tóxicos presentes no ar, na água, na comida, no solo e nos produtos de consumo podem aumentar o risco de desenvolvimento de problemas cognitivos, sociais ou comportamentais, assim como desordens no desenvolvimento neurológico, como o autismo e a síndrome do déficit de atenção com hiperatividade".

Neurotoxinas

Há pouco mais de dois anos, os cientistas Philippe Grandjean, da Universidade de Harvard, e Philip Landrigan, da Escola de Medicina do Hospital Monte Sinai, publicaram um texto polêmico no periódico The Lancet Neurology que chamou a atenção da imprensa mundial. Nele, defendiam que a humanidade enfrenta uma "pandemia silenciosa" causada por um conjunto de neurotoxinas capazes de prejudicar o desenvolvimento do cérebro.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também alertou, por meio de vários comunicados, sobre o uso de produtos com estes componentes - ainda que tenha ressaltado que as consequências diretas não são sempre medidas com facilidade e que sua gravidade depende do grau de exposição a eles.

O TENDR é a mais recente voz a se pronunciar contra esses componentes, presentes em alguns alimentos, plásticos e embalagens, cortinas de banheiro, móveis, eletrodomésticos e até certos produtos cosméticos e de higiene diária.

Nesta mesma linha, a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia concluiu, em um relatório divulgado no ano passado, que o contato contínuo com esses produtos "ameaça a saúde reprodutiva dos humanos".

Veja abaixo algusn dos principais produtos químicos perigosos e o que é possível fazer para evitá-los.

1. Ftalatos

Os ftalatos são um grupo de compostos químicos derivados do ácido ftálico. Os mais empregados são o DEHP (di-2-etilhexilftalato), o DIDP (diisodecilftalato) e o DINP (diisononilftalato). São usados como solventes e na fabricação de plásticos mais flexíveis ou resistentes, como o policloreto de polivinila (PVC), e também servem para fixar essências em produtos químicos.

Graças a essas características, podem ser encontrados em xampus, condicionadores, aerossóis para cabelo, perfumes, esmaltes de unhas, embalagens para comida, cápsulas de medicamentos e brinquedos sexuais.

Vários estudos relacionam esses compostos com uma capacidade intelectual reduzida, a síndrome do déficit de atenção e alterações no sistema hormonal. "Eles entram pela pele ou pelas vias respirátoria ou digestiva e, por meio da circulação, são distribuídos por todo o organismo, passando para as células de tecidos. Alguns têm efeitos tóxicos importantes (não de forma aguda, mas ao longo do tempo), mais concretamente no sistema hormonal", destacam os especialistas.

Diante disso, os Estados Unidos e a União Europeia começaram a regular seu uso e a proibí-lo em brinquedos ou qualquer material com o qual crianças possam entrar em contato.

Apesar das proibições, outros estudos demonstram que a população mundial continua a ser exposta aos ftalatos. Por isso, especialistas recomendam tomar as seguintes medidas para reduzir a possível exposição a estes componentes:

Opte por detergentes e loções sem fragrâncias;
não esquente a comida no microondas em recipientes de plástico, mas de vidro;
não compre brinquedos cujas etiquetas indicam que eles contêm DEHP, DBP e BBP;
se a bula de um medicamento em cápsula mencionar o ftalato entre os princípios inativos, escolha outra marca;
ao mudar o piso de casa, evite o PVC. É melhor usar madeira ou cortiça.

2. Éter de difenila polibromada (PBDE)

Esses compostos são usados para retardar chamas em plásticos ou espumas e são encontrados em muitos equipamentos eletrônicos e, sobretudo, em móveis, porque são aplicados nas espumas de poliuretano contidas neles.

Seu uso se popularizou como um substituto do éter bifenilo policlorado (PCB), proibido no final dos anos 1970. Mas, segundo especialistas, não é uma alternativa muito melhor. Sua degradação na atmosfera é muito lenta, por isso é um composto difícil de ser eliminado. Além disso, se acumula nos animais.

Um estudo da Universidade Colúmbia comprovou que a substância está presente em altas concentrações no leite materno e foi relacionado a uma menor capacidade intelectual e a perda de atenção em mulheres lactantes, o que levou ao banimento do químico no estado da Califórnia. Na Europa, ele só pode ser usado dentro de limites considerados seguros.

Estas são as recomendações de especialistas para minimizar a exposição ao PDBE:

Ao comprar móveis com preenchimento, como sofás ou poltronas, leia a etiqueta com atenção e escolha um modelo "livre de retardantes de chama";
limpe o pó de casa com frequência;
coloque um capacho na porta, para que sejam deixadas nele as partículas de PDBE que podem vir da rua presas aos sapatos.

3. Mercúrio

"O mercúrio é uma substância tóxica com efeitos nocivos para o ser humano, em especial para as grávidas, as mulheres lactantes e as crianças", destaca a OMS.

O mercúrio se acumula no solo ou rios, e os microorganismos são capazes de transformá-lo em metilmercúrio (CH3Hg), um composto ainda mais tóxico. "No feto, na lactante e na criança, o principal efeito do metilmercúrio é a alteração no desenvolvimento neurológico (...); afeta negativamente o desenvolvimento do cérebro e do restante do sistema nervoso da criança."

Ainda assim, o mercúrio e seus derivados continuam presentes no cotidiano - considera-se que disseminação das lâmpadas fluorescentes compactas "democratizou" o mercúrio por todo o planeta.

Mas cada pessoa também pode fazer sua parte para evitar a exposição a esse composto tão tóxico, como destaca a Agência para Substâncias Tóxicas e Registro de Enfermidades dos Estados Unidos:

Não comprar termômetros de mercúrio - opte por um modelo digital;
descartar adequadamente as pilhas gastas e nunca as jogar no lixo comum;
garantir que os cosméticos usados não tenham mercúrio em sua composição;
se for necessário fazer uma obturação por causa de uma cárie, solicite uma alternativa à liga com mercúrio;
no passado, o cloreto de mercúrio foi usado em muitos medicamentos, como laxantes, remédios para eliminar vermes e pós dentais. Descarte adequadamente esses produtos e os substitua por outros mais seguros e eficazes.

Outros químicos perigosos

Estas substâncias presentes nos produtos de uso diário são apenas algumas entre as que preocupam as autoridades sanitárias. A lista de químicos potencialmente tóxicos é mais longa e inclui também chumbo, flúor, DDT, tetracloroetileno, bisfenol, entre outros.

"Muitos deles são neurotóxicos conhecidos, mas tudo depende do nível de exposição", explica a doutora em toxicologia Laura Plunkett. "Se não estiverem muito presentes na água ou comida ingerida e no ar que respiramos, não terão nenhum efeito."

Na sua opinião, a maioria da população está em contato com eles em níveis muito baixos para que sejam perigosos. No entanto, cuidar-se nunca é demais.