terça-feira, 8 de novembro de 2016

Andar de bicicleta protege o coração

Ir de bike para o trabalho, ou usá-la como lazer, diminui os riscos de desenvolver doenças cardiovasculares

Um estudo com 45 mil dinamarqueses entre de 50 a 65 anos que foi publicado periódico Circulation, da Associação Americana do Coração, descobriu que as pessoas que usam a bicicleta para se deslocar de casa para o trabalho, ou por pura recreação, tem um risco de 11% a 18% menor de sofrer ataques cardíacos. E veja: apenas meia hora de pedaladas por semana já resguardam o coração.

“Encontrar tempo para o exercício pode ser um desafio para muitas pessoas. Por isso, os médicos devem tentar promover o ciclismo como um meio de transporte“, comentou, em comunicado, Anders Grøntved, um dos autores do estudo. Durante os 20 anos de duração da pesquisa, estima-se que cerca de 7% dos infartos poderiam ter sido evitados com o uso regular da magrela.

Embora os cientistas sejam cautelosos e afirmem que não dá para cravar com certeza esse benefício do ciclismo urbano, outros levantamentos seguem a mesma direção. Por exemplo: em um artigo que também foi divulgado em um periódico da Associação Americana do Coração, 20 mil suecos de 40 a 60 anos foram acompanhados durante uma década. Resultado: os ciclistas possuíam uma probabilidade 15% menor de serem obesos, 13% menor de sofrerem com pressão alta, 15% menor de apresentar colesterol alto e 12% menor de desenvolver diabete. Motivos de sobra para não ficar parado no sofá.


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Problemas de pele? Saiba quais alimentos atuam na prevenção

O que colocar no prato para combater inimigos como acne, rugas e até flacidez

 ‘Você é o que você come’. Certamente essa frase é uma velha conhecida sua – e faz muito sentido! Tudo o que entra no seu prato reflete não só na sua saúde mas na aparência do seu rosto também.

Os nutrientes que ingerimos têm o poder de reparar, defender e participar de uma série de reações na pele. Ou seja, fazer boas escolhas alimentares vai dar uma ajudinha aos seus cuidados de beleza. Confira o que você deve colocar no prato para driblar certos problemas que tiram o nosso sono:

ACNE
Adicione ao cardápio: semente de abóbora, grão-de-bico, ostras e lentilha.
Motivo: esses itens são ricos em zinco. “O mineral é um anti-inflamatório natural com ação antibacteriana que inibe a proliferação dos micro-organismos causadores dos pontinhos avermelhados”, explica Natasha Barros, nutricionista estética, em São Paulo.

RUGAS
Adicione ao cardápio: açafrão e gengibre.
Motivo: os temperos contêm diversos fitoquímicos que previnem o envelhecimento precoce. Além disso, por serem anti-inflamatórios e antioxidantes, combatem os radicais livres que danificam a pele.

FALTA DE VIÇO
Adicione ao cardápio: água com limão.
Motivo: carboidratos, açúcares, derivados do leite e outros itens comuns à nossa dieta deixam o pH da pele mais ácido. Aí, para tentar resolver o problema, as células trabalham a todo vapor até ficarem exaustas – o que acaba refletido em nosso rosto. “A bebida com um toque de limão, por ser considerada alcalina, balanceia o pH, evitando a fadiga das células”, conta a especialista. Mais: o limão desintoxica o organismo, conferindo vida e brilho ao rosto.

MANCHAS
Adicione ao cardápio: tomate e melancia.
Motivo: Ambas as frutas possuem licopeno. “Esse flavonoide é um composto bioativo antioxidante que protege contra os danos causados pelo sol, como manchas, sardas e descoloração”, esclarece Natasha.

FLACIDEZ
Adicione ao cardápio: castanha-do-Pará, shitake, kiwi e pimentas.
Motivo: as duas primeiras, cheias de selênio, são opções que aumentam a elasticidade. Já o restante da lista estimula a produção de colágeno, um componente essencial para garantir firmeza.

ROSÁCEA
Adicione ao cardápio: probióticos (presentes em alimentos como iogurte, leite fermentado, kefir, chucrute e outros).
Motivo: esses micro-organismos desempenham funções que vão além de equilibrar a flora intestinal. Uma delas é criar uma barreira protetora contra a ardência e a vermelhidão, problemas comuns a quem sofre com a rosácea.

RESSECAMENTO
Adicione ao cardápio: abacate, nozes e azeite de oliva.
Motivo: as gorduras boas, a exemplo do ômega-3, reforçam a membrana da pele, facilitando a retenção de moléculas hidratantes na região.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/beleza/problemas-de-pele-saiba-quais-alimentos-atuam-na-prevencao/ - Por Caroline Randmer - gpointstudio/Thinkstock/Getty Images

domingo, 6 de novembro de 2016

10 tendências que irão bombar em 2017 no mundo fitness

Entidade americana divulga ranking de tendência do mundo das atividades físicas. Os dispositivos eletrônicos lideram

Todo ano, o Colégio Americano de Medicina do Esporte elabora um ranking com o que mais vai bombar no mundo da atividade física dali em diante. As escolhas são feitas a partir da opinião de especialistas da área — nessa última edição, foram mais de 1 800 entrevistados. E quem ficou em primeiro lugar dessa vez foram os aparelhos eletrônicos.

“Hoje, qualquer um consegue contar passos ou ver quantas calorias queimou com uma pulseira ou um celular”, afirmou o médico do esporte Walter Thompson, principal autor do levantamento. “Essas informações podem ajudar a avaliar o condicionamento físico e estimular escolhas mais saudáveis”, completou. Não à toa, esses apetrechos lideram o ranking desde o ano passado. Veja agora a lista com as dez maiores tendências do mundo dos exercícios físicos, segundo esse artigo americano:

1) Dispositivos eletrônicos
Vão de pulseiras que medem a frequência cardíaca a aplicativos capazes de montar percursos de corrida. O principal atributo deles é preservar a motivação para se exercitar.

2) Treinamentos funcionais
Eles não são uma novidade, mas estão na moda. Em vez de usar aparelhos na academia, o sujeito se vale do peso do próprio corpo — e de halteres, elásticos e afins — para malhar.

3) Exercício intervalado de alta intensidade
Esse tipo de treinamento chegou a liderar o ranking anos atrás. Basicamente, a pessoa intercala momentos de muita correria com outros de atividades mais leves. Se pensarmos bem, esportes como futebol, basquete, tênis e afins seguem esse preceito.

4) Contar com profissionais experientes e certificados
Na medida em que a atividade física é cada vez mais reconhecida como uma forma de prevenir e tratar doenças, é importante contar com a orientação de gente especializada, capaz de criar um plano de exercícios agradável, seguro e eficaz.

5) Treino de força
Estamos falando das práticas que visam fortificar os músculos — a musculação tradicional é a principal delas. É verdade que elas estão longe de serem uma novidade, porém seus benefícios, cada vez mais evidenciados por estudos científicos, alçaram-na para a parte de cima do ranking.

6) Exercícios em grupo
Eles estão ganhando espaço por sua capacidade de motivar as pessoas. Os laços que se formam em turmas de corrida, de ciclismo ou do que for incentivam a prática esportiva, além de firmarem um compromisso que nos dá gás para levantar da cama.

7) Movimentação como tratamento médico
Segundo os entrevistados da pesquisa, cada vez mais vamos encontrar médicos que receitam atividade física como parte do plano terapêutico para uma doença.

8) Ioga
É curioso que uma atividade milenar seja considerada uma tendência. Contudo, o fato é que os estúdios de ioga se multiplicam mundo afora — e os benefícios que ela proporciona, inclusive para a cabeça, justificam essa popularização.

9) Treinamento com personal
Se a prescrição de exercício físico deve ser cada vez mais individualizada, é até natural imaginar que muita gente precisará recorrer a esses profissionais nos próximos tempos. O maior problema, aqui, continua sendo o valor das sessões.

10) Exercícios para emagrecer
Talvez o uso das atividades físicas com foco na perda de peso seja um destaque por causa do aumento contínuo nas taxas de obesidade ao redor do globo. De qualquer forma, é inegável que suar a camisa ajuda a emagrecer (e exige adaptações específicas no treinamento).


sábado, 5 de novembro de 2016

Check-up da corrida: alguns exames que você precisa fazer

Os exames que você precisa incluir no seu check-up da corrida para evitar problemas de saúde durante a atividade

A corrida é um dos esportes mais democráticos que há. Basta vestir roupas confortáveis, calçar um par de tênis e sair por aí dando suas passadas. Mas engana-se quem pensa que os corredores não precisam fazer avaliações periódicas para checar como anda a sua saúde. Elas podem ajudar a identificar problemas com antecedência e até melhorar o desempenho nas provas.

Por que fazer um check-up?

“O check-up identifica alterações que podem ocasionar algum risco à saúde do atleta ou esportista”, explica Dimas Elias Democh Junior, médico do esporte do Check-up do Fleury Medicina e Saúde, em São Paulo. “Dessa forma, uma consulta médica com um especialista deve ser capaz de detectar fatores de risco, sinais e sintomas sugestivos de problemas cardiovasculares, doenças metabólicas (como diabetes) ou problemas do aparelho locomotor.”
De acordo com Democh Junior, essa avaliação deve ser realizada por quem deseja iniciar um treino de corrida e por quem almeja melhorar o tempo em uma prova. “O ideal é que uma pessoa saudável mantenha uma periodicidade anual de avaliação. Se o esportista já faz acompanhamento de alguma doença, é recomendado o seguimento em intervalos mais curtos – a cada seis ou três meses, ou conforme a necessidade da patologia.”  “Atletas que disputam meias e maratonas devem fazer check-ups a cada seis meses também”, acrescenta Nabil Ghorayeb, cardiologista especializado em medicina do esporte do Hospital do Coração de São Paulo. Afinal, são provas mais extenuantes.

Por dentro do check-up

Veja alguns exames que pode ser feitos durante a avaliação:

Raio-x do tórax: para averiguar se há doenças cardiovasculares e pulmonares.

Exames laboratoriais: nesta lista entram hemograma, exame de urina e afins.  Checam, entre outras coisas, os níveis de colesterol e de açúcar no sangue. Corredores diabéticos precisam ficar de olho para evitar qualquer tipo de descompensação. Os exames laboratoriais também checam eletrólitos (sódio e potássio), ureia, creatinina e ácido úrico, além de enzimas hepáticas e do hormônio TSH, para se ter um retrato de como está o trabalho da tireoide.                                          

Eletrocardiograma: indica como estão os batimentos do coração. Pode apontar uma arritmia, por exemplo.      

Teste ergométrico: realizado numa esteira, é útil para analisar o comportamento da pressão arterial durante o esforço, para detectar precocemente algum mal cardiovascular e para prescrever adequadamente atividades físicas para indivíduos que já têm doença arterial coronariana, por exemplo. É obrigatório para idosos.               

Ecocardiograma: a ultrassonografia do coração mostra como estão as cavidades do órgão. No caso dos atletas, pode auxiliar no diagnóstico de doenças com risco de morte súbita durante um exercício de alta intensidade.

E a ergoespirometria?        

Popularmente chamado de VO2 max, esse teste revela quanto oxigênio o atleta consome para produzir energia ao longo da suadeira. “Ele é recomendado para quem tem necessidades técnicas, como melhorar o tempo”, diz Ghorayeb. Democh Junior complementa: “O VO2 max também fornece dados importantes para a avaliação da saúde do paciente, como frequência cardíaca, pressão arterial, traçado eletrocardiográfico e capacidade pulmonar.


Fonte: http://www.sportlife.com.br/saude/corrida-exames-check-up/ - Texto e Pesquisa: Fábio de Oliveira | Edição: Victor Moura - Foto: iStock/Getty Images

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Malhar o corpo protege a memória e o raciocínio

Pesquisa indica que a musculação ajuda a melhorar habilidades mentais

Não é de hoje que trazemos notícias sobre os benefícios dos exercícios para o cérebro. Mas, vira e mexe, surgem novas pesquisas sobre o tema — e olhe que não estamos falando de palavras cruzadas, mas de exercício físico mesmo. Desta vez, os dados vêm da Austrália, onde pesquisadores da Universidade de Sydney acabam de publicar resultados surpreendentes no periódico acadêmico Journal of the American Geriatrics Society.

Em resumo, eles mostraram que a musculação é capaz de preservar as funções cognitivas — atributo que antes estava mais associado às atividades aeróbicas, como caminhada e ciclismo. “Percebemos que, quanto mais fortes as pessoas se tornavam, maior o benefício para o cérebro”, explica o fisiologista Yorgi Mavros, um dos autores da investigação.

Para chegar a essa conclusão, eles observaram o desempenho de 100 idosos que viviam com comprometimento cognitivo leve — ou seja, com déficits perceptíveis, mas que não interferiam muito em sua rotina diária — durante algumas atividades específicas. Os participantes foram divididos em quatro grupos: dois receberam tratamentos placebo e os outros dois de fato passaram por uma intervenção efetiva, sendo que um participou de treinamento cognitivo em computadores e o outro realizou uma série de exercícios de resistência.

Como você já sabe, ao final do experimento a turma que levantou peso foi a que exibiu melhores resultados em avaliações de memória, raciocínio e outras habilidades mentais. “A chave, no entanto, é se certificar de que isso seja feito pelo menos duas vezes por semana e em alta intensidade. Assim, os ganhos de força serão maximizados e os benefícios para o cérebro também”, esclarece Mavros. O que ainda não está claro é como a malhação é capaz de promover benefícios à massa cinzenta.


Fonte: http://saude.abril.com.br/fitness/malhar-o-corpo-protege-a-memoria-e-o-raciocinio/ - Por Theo Ruprecht - Foto: Luiz Carlos Lhacer