terça-feira, 10 de outubro de 2017

Fica nervosa assistindo a esportes? Cuidado com seu coração

Segundo um pequeno estudo canadense, assistir a esportes pode mexer tanto com o coração quanto praticá-los

Ficar tensa assistindo a uma modalidade esportiva seria tão perigoso para o coração quanto estar em campo? A ciência ainda não tem uma resposta exata para essa pergunta. Mas, de acordo com uma pesquisa recente da Universidade de Montreal, no Canadá, o nervosismo de quem torce por atletas, em alguns casos, pode colocar o peito na corda bamba.

O estudo, publicado na revista científica Canadian Journal of Cardiology, envolveu 20 adultos que vivem na cidade canadense e não têm histórico de doença cardíaca. Os participantes compartilharam dados sobre saúde e preencheram um questionário sobre “paixão de fã” para analisar a relação deles com a equipe local da Liga Nacional de Hóquei, o Montreal Canadiens.

A partir disso, os pesquisadores notaram que os batimentos cardíacos dos torcedores aumentaram 75% quando eles assistiam a um jogo na televisão e em 110% ao acompanhar a partida ao vivo – o equivalente ao efeito de exercícios intensos. Pegando a média geral dos voluntários, os experts detectaram uma elevação de 92% do ritmo do coração. Os picos ocorreram do início ao fim do jogo, em especial nas oportunidades de pontuação (para ambos os times).

No artigo, os autores canadenses contam que trabalhos já publicados relacionaram eventos esportivos como a Copa do Mundo de futebol a um maior risco de infarto e morte súbita entre espectadores, especialmente para pessoas que convivem com doenças cardiovasculares ou apresentam tendência para desenvolvê-las. No entanto, ainda é cedo para afirmar que sofrer pelo seu time favorito – de hóquei, vôlei ou futebol – abre portas para piripaques no músculo que bombeia sangue para o corpo.

Mais estudos são necessários para estabelecer uma relação direta entre assistir a eventos esportivos e ter um maior risco de sofrer um mal cardíaco. Em todo caso, vale conversar com seu médico e torcer – na medida – pela sua equipe do coração.


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/fica-nervosa-assistindo-a-esportes-cuidado-com-seu-coracao/ - Por Da Redação - monkeybusinessimages/Thinkstock/Getty Images

Encerrados com sucesso os jogos internos do Colégio O Saber 2017

Foram encerrados com sucesso os XII JICOS – Jogos Internos do Colégio O Saber, um dos eventos grandiosos que a escola realiza com seus alunos do ensino fundamental e médio, enaltecendo a importância da educação física e do esporte no processo educacional. Este ano O Saber inovou com a realização dos jogos em duas etapas sendo disputadas 10 modalidades esportivas. Os alunos foram premiados com medalhas de ouro, prata e bronze de acordo com a classificação final da sua turma.




Esporte e educação física formam o aluno para a vida.


Professor José Costa

domingo, 8 de outubro de 2017

Riscos de acumular gordura na barriga em excesso

Se a preocupação antes era apenas com o Índice de Massa Corpórea (IMC), que leva em conta o peso e a altura da pessoa, hoje a análise do risco cardiovascular envolve também a circunferência da cintura. Fique atento aos riscos de acumular gordura na barriga em excesso

A dificuldade para fechar o botão da calça deixa qualquer um de mau humor, até quem está na faixa de peso considerada normal. O que separa vaidade e necessidade é uma linha tênue em volta da cintura que fica logo abaixo da pele: a gordura que se acumula ali causa desconforto no espelho, mas não traz maiores consequências à saúde. O problema reside na camada de adiposidade que se forma entre os órgãos internos, a chamada gordura visceral. É ela que sinaliza o risco para doenças cardiovasculares, como diabetes, infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Assim, se a preocupação antes era apenas com o Índice de Massa Corpórea (IMC), que leva em conta o peso e a altura da pessoa, hoje a análise do risco cardiovascular envolve também a circunferência da cintura, a menor medida obtida com a fita métrica disposta entre a última costela e o osso do quadril. Quando, na mulher, o total ultrapassa 80 cm, e no homem os 94 cm, e ambos apresentam sobrepeso (IMC entre 25 e 29,9), o sinal de advertência é acionado. E de 88 e 102 cm em diante, ele toca mesmo se a pessoa estiver com peso saudável (IMC entre 18,5 e 24,9).

Fatores de risco
Claro que um exame de saúde não se restringe à balança e às medidas corporais. É preciso saber o histórico familiar, além de medir a pressão e solicitar exames de sangue para averiguar os níveis de colesterol, glicose e triglicerídeos. Mas o acúmulo de volume na barriga pode ser o primeiro e mais visível indício de problemas. “A sequência de eventos é: acúmulo de gordura visceral, desenvolvimento de hipertensão, diabetes, dislipidemia (aumento de triglicerídeos e diminuição do bom colesterol) e eventos cardiovasculares”, alerta a endocrinologista Maria Edna de Melo, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).
A boa notícia é que, segundo os endocrinologistas, a gordura visceral é mais metabolicamente ativa, ou seja, responde mais facilmente às medidas comportamentais. É por isso, aliás, que os homens costumam emagrecer com mais facilidade que as mulheres, que contam com mais gordura subcutânea. Mas por que temos uma tendência a acumular gordura nessa parte do corpo?

Abdome: ponto de choque
Há um motivo nobre para todo volume que se acumula no tronco: é onde estão os órgãos vitais, que precisam de proteção contra eventuais ameaças e fonte rápida de energia em caso de falta de comida. Essa segurança é garantida por um complexo processo metabólico, que transforma os alimentos em energia e, o que sobra, em gordura, para uso futuro.
O principal hormônio envolvido nessa história é a insulina. “Ela joga o açúcar para dentro da célula e envia o estímulo para o cérebro para que a pessoa pare de comer”, fala Maria Fernanda Barca, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Além disso, a insulina também está envolvida no armazenamento de gordura.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/riscos-de-acumular-gordura-na-barriga-em-excesso/7034/ - Por Tatiana Pronin | Fontes (Digestão) Renato Zilli, endocrinologista, e Paulo Zogaib, fisiologia do esporte | Foto Shutterstock | Ilustrações Sueli Mendes | Adaptação Kelly Miyazzato.

sábado, 7 de outubro de 2017

Além do nódulo: 8 sintomas que podem indicar o câncer de mama

Tamanho alterado da mama, secreção pelo mamilo e nódulos nas axilas estão entre os outros sintomas do câncer de mama

Quando se fala em sintomas do câncer de mama, a primeira coisa que vem à mente é o nódulo que pode ser encontrado no autoexame ou na mamografia. Embora não seja o único sinal, existe um motivo muito claro para ele ser o escolhido das campanhas do Outubro Rosa, em que o destaque é a prevenção à doença.

“O nódulo é um sintoma do estágio mais inicial do câncer de mama e permite o diagnóstico em uma fase plenamente curável da doença”, explica o oncologista Artur Malzyner, consultor científico da Clinonco – Clínica de Oncologia Médica.

A oncologista Cintia Nunes, do Hospital Santa Cruz, complementa dizendo que “os outros sintomas indicam um estágio mais avançado do câncer de mama” e que a mamografia é capaz de detectar nódulos ainda menores, imperceptíveis no autoexame. Por isso, fazer o exame anualmente é fundamental na prevenção.

Os dois especialistas nos contaram quais são os outros sintomas do câncer de mama e por que eles ocorrem. Confira a lista e nunca ignore os sinais: se perceber qualquer um deles a qualquer momento, procure um mastologista para que seja feito um ultrassom, uma mamografia e a biópsia necessária.

Alterações no formato ou no tamanho da mama
O tumor afeta o tecido mamário, produzindo uma deformidade nos tecidos adjacentes a ele. Isso faz com que a mama afetada aumente (pelo inchaço) ou diminua (pela retração do tecido) de tamanho e fique com o formato alterado.
Em alguns casos, pode haver o afundamento de uma parte da mama logo acima do tumor, causado por uma fibrose local (uma espécie de degeneração das fibras das glândulas mamárias).

Vermelhidão, calor ou dor na pele da mama
Estes sintomas indicam um processo inflamatório causado nos gânglios linfáticos regionais. É normal os seios doerem um pouco no período menstrual, mas se a dor for persistente e acompanhada de vermelhidão e sensação de calor, é bom checar a situação o mais rápido possível.

Pele da mama semelhante a uma casca de laranja
É o principal sintoma do câncer de mama inflamatório, um subtipo do câncer de mama que obstrui os vasos da pele da mama. Normalmente é acompanhado de inchaço e vermelhidão.

Formação de feridas ou crostas na pele do mamilo
Feridas ou crostas no mamilo apontam para lesões mais superficiais do câncer de mama. É a úlcera local que as causa.

Coceira frequente na mama ou no mamilo
Normalmente é um sinal de que o câncer de mama não conseguiu um grau de penetração grave nos tecidos mamários e se exterioriza dessa maneira.

Inversão do mamilo
O mamilo fica invertido quando surge um tumor retroareolar, ou seja, atrás da aréola. Assim como pode ocorrer em qualquer parte do restante da pele da mama, este tumor pode repuxar a pele da aréola e fazer com que haja a inversão do mamilo. É como o afundamento da pele mencionado anteriormente, só que em uma localização bem específica.

Liberação de secreção ou sangue pelo mamilo
Apesar do susto que pode ser ver uma secreção amarelada ou avermelhada saindo pelo mamilo, este não é dos sintomas mais graves. Trata-se de um sinal de que o tumor está localizado nos ductos mamários e que, via de regra, o câncer está em estágio inicial.

Inchaço e nódulos nas axilas
Já este é um sintoma de que o câncer de mama está um pouco mais avançado e já está “fugindo” pelos gânglios linfáticos.

Mas nada de pânico
É óbvio que todo sinal deve despertar sua atenção e ser levado a sério, mas tanto Cintia quanto Artur recomendam que se tenha bom senso antes de ficar desesperada ao notar qualquer um dos sintomas isoladamente. “Problemas dermatológicos também podem causar feridas e coceiras nos mamilos”, exemplifica Cintia.
Fique de olho no conjunto dos sintomas e nos hábitos do dia a dia. E, por favor, não deixe de fazer sua mamografia anualmente.


Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/saude/nodulo-sintomas-cancer-de-mama/ - Por Raquel Drehmer - Carolina Yukie Horita/MdeMulher

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

A quantidade de exercício físico que afasta a depressão

Até 12% dos casos desse problema psiquiátrico poderiam ser prevenidos com um pouco de atividade física por semana

Pesquisadores do Reino Unido, Austrália e Noruega concluíram que uma hora de exercício por semana é o mínimo necessário para evitar que você desenvolva depressão.

O estudo analisou dados da população norueguesa de um amplo levantamento conduzido entre os anos de 1984 e 1997. O objetivo era avaliar a relação entre a atividade física e problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.

Antes desse trabalho, já se sabia que o exercício minimizava os efeitos negativos da depressão. Mas esse estudo liga a atividade à prevenção dessa condição. E, de quebra, oferece uma estimativa do mínimo necessário para colher esses frutos.

Segundo o levantamento, 12% dos casos de melancolia profunda poderiam ser evitados se todas os voluntários suassem a camisa por ao menos uma hora na semana. E outra coisa bacana: pelo visto, mesmo intensidades leves já dão conta do recado.

Para conduzir o estudo, foram analisados dados de 33 908 mil pessoas sem registros prévios de problemas de saúde mental. Elas foram observadas, em média, por 11 anos.


Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/a-quantidade-de-exercicio-fisico-que-afasta-a-depressao/ - Por Lucas Agrela (Exame.com) - Foto: Alex Silva/A2 Estúdio