sexta-feira, 24 de novembro de 2017

4 casos em que mulher acha não ter risco de engravidar, mas está errada

Existem mitos acerca da fertilidade em diferentes períodos do ciclo reprodutivo que geram dúvidas sobre a chance de engravidar. Em entrevista ao VIX durante o evento “Empoderamento da Mulher - Ter opções é estar no controle”, da farmacêutica Bayer, o ginecologista e obstetra José Bento tratou do assunto. Entenda:

Corro o risco de engravidar se...?
O especialista, que ficou nacionalmente conhecido por suas participações no programa "Bem Estar", da TV Globo, alerta que há algumas situações em que mulheres podem engravidar, mas não sabem, o que as leva a não utilizarem métodos contraceptivos ou de barreira.

As principais são:

Na menstruação
Há quem acredite que não é possível engravidar na menstruação, mas, apesar de difícil, a possibilidade existe.
Embora a ovulação não aconteça nesse período, algumas mulheres podem ter ciclos irregulares que liberam o óvulo pouco depois do sangramento, fazendo com que ele se encontre com o espermatozoide, o qual pode sobreviver até três dias dentro do aparelho reprodutor feminino.
Contudo, não é preciso se abster de sexo na menstruação, já que a prática pode ser muito prazerosa e saudável, mas é indicado usar um método contraceptivo ou de barreira para evitar gestação e infecção por doenças sexualmente transmissíveis.

Na amamentação
Durante a lactação, a mulher libera o hormônio prolactina, que estimula a produção de leite e também costuma inibir a ovulação e a menstruação. Embora isso aconteça, ainda há um pequeno risco de engravidar devido a mudanças hormonais ou na frequência da amamentação.
Nestes casos, como o óvulo é liberado antes mesmo da menstruação, a mulher pode não perceber que está fértil e acabar engravidando.
Portanto, a recomendação geral para evitar engravidar na amamentação é usar algum método anticoncepcional indicado para o período a partir de 15 dias após o parto, a fim de que o efeito contraceptivo já ocorra após o período de resguardo.

Coito interrompido
A prática do coito interrompido, em que o pênis é retirado da vagina antes da ejaculação, também oferece risco de gravidez porque o líquido que sai do pênis antes do clímax pode carregar uma pequena quantidade de espermatozoides.
Além disso, o homem pode não conseguir tirar o membro a tempo e acabar ejaculando durante a penetração.

Tabelinha
Apesar de ser refutado por especialistas, o método da tabelinha ainda possui muitos adeptos.
Na teoria, ela teria até 97% de eficácia se seguida corretamente, mas o problema é que nem todo ciclo menstrual é regular, já que há diversos fatores que podem alterar a data da ovulação e acabar com o suposto controle da mulher sobre a fertilidade.


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