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domingo, 10 de junho de 2018

A lista dos 100 atletas mais bem pagos do mundo não tem nenhuma mulher


Faz mais de oito anos que a lista não era apenas composta por homens.

Os anos passam e as mulheres ganham cada vez mais espaço e reconhecimento, mas de vez em quando acontece um retrocesso, e um deles com certeza é a lista da Forbes de atletas mais bem pagos do mundo em 2018. A lista com os 100 (sim, cem) atletas mais bem pagos no mundo não possui uma mulher se quer, e o pior: isso não acontecia desde 2010.

Desde 2010 a lista tinha pelo menos uma mulher na lista ocupando alguma posição, sendo a melhor delas conquistada por Maria Sharapova, tênista russa, em 2013. Mesmo assim o número de mulheres era basicamente inexistente, apenas três mulheres apareceram na lista, sendo elas três tenistas consagradas: Maria Sharapova, Serena Williams e Li Na. No ano passado, apenas uma apareceu na lista: Serena Williams ficou em 51º lugar.

Em 2018, nem ela estava presente, por isso o editor sênior da Forbes, Kurt Badenhausen, foi a frente para explicar o ocorrido para a CNN. “Ela está mais popular que nunca”, ele comenta sobre os patrocínios que a atleta juntou mesmo estando grávida e cuidando da sua primeira filha, o que a levaria para o top 10, segundo ele. “Mas não há nenhum ganho de prêmios. Eu acredito que quando Serena voltar para a quadra e ganhar esses milhões em prêmios nós a veremos de volta para a lista no próximo ano”.


segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Fisiculturismo em alta na Academia Power Gym

O fisiculturista itabaianense Anderson Marinho, atleta da Academia Power Gym que obteve esse ano os seguintes resultados: bi campeão sergipano Overall e campeão brasileiro até 100 kg pelas federações Nabba eWBPF, agora vem se destacando também como treinador de fisiculturismo. Anderson vem ajudando e passando um pouco dos seus conhecimentos para alguns atletas da região, como é o caso do instrutor e também atleta David Leandro. David, representando a Academia Power Gym conquistou o vice-campeonato logo na sua estreia na categoria men’s physique e top 3 no campeonato sergipano da Federação NSC e top 3 no Open Sul-americano NSC. Ambos se encontram em fase de preparação para a temporada 2018 sob a supervisão do Professor Marcel Augusto da Academia Power Gym.

Por Professor José Costa

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Problemas dentários que podem atrapalhar rendimento no esporte

Dor de cabeça, fadiga muscular e desnutrição são algumas condições que praticantes de esportes podem enfrentar se não cuidarem da região bucal

Quando pensamos em atletas e esportistas em geral, conseguimos imaginar uma lista de atitudes que acompanham o preparo físico de cada um deles. Dietas controladas e saudáveis, treinos frequentes e muita preocupação com a saúde do corpo. Tudo isso importa, claro, mas os cuidados não devem parar aí. O que muita gente não sabe é que a saúde bucal também demanda muita atenção.

"Mas o que os dentes têm a ver com esporte?", você deve estar se perguntando. Bem, a resposta é: tudo. Problemas bucais como infecções e traumas podem afetar o desempenho dos atletas.

"A prevenção e o tratamento dentário são muito importantes para o atleta. Isso porque doenças que afetam o organismo, de uma forma geral, podem ter origem em infecções bucais. Atletas, profissionais ou amadores, exigem muito do corpo, mais do que uma pessoa normal. Então, estão sujeitos a muitos riscos", afirma o cirurgião dentista Robson Bastos (CRO-SP 38879), especialista em Odontologia do Esporte e diretor de relações institucionais e novos negócios da Sociedade Brasileira de Odontologia do Exercício e do Esporte (SBOEE).

Atletas desenvolvem cárie com mais frequência por conta de dietas e de suplementos ricos em sacarose

Além de ser a porta de entrada para algumas doenças, a cavidade bucal tem um grande impacto no equilíbrio muscular geral do atleta. Por isso, problemas aparentemente inofensivos, como a má oclusão, também podem prejudicar o rendimento esportivo.

"O desencaixe dos dentes, que caracteriza a má oclusão, pode estimular a projeção do pescoço do atleta, afetando a cadeia de músculos superiores. Isso altera toda a postura, prejudicando outros músculos também", explica o cirurgião dentista Eli Luis Namba (CRO-PR 15743), presidente da Comissão Científica da Academia Brasileira de Odontologia do Esporte (ABROE).
Conversamos com os dois especialistas a respeito dos problemas bucais mais recorrentes em atletas e de que forma eles podem prejudicar o rendimento esportivo. Veja lista completa abaixo:

Respiração bucal
Em atividades aeróbicas, como corrida ou natação, uma boa troca respiratória é fundamental para o sucesso. A respiração se dá por dois movimentos distintos: a inspiração, quando o ar entra pelas fossas nasais; e a expiração, quando o ar é liberado dos pulmões pela cavidade bucal.
Em respiradores bucais, apenas a boca realiza as trocas gasosas, o que afeta o rendimento dos atletas. "Se ele respirar apenas pela boca, terá muitas dificuldades na atividade aeróbica que tentar desenvolver. Nunca estará 100%, porque existe uma espécie de bloqueio às trocas gasosas", afirma Eli Luis Namba.

Erosão dentária
Isotônicos e energéticos fazem parte do dia a dia dos atletas, não há como negar. O consumo deve ser moderado, porém, como afirma Robson Bastos.
De acordo com o especialista, tais bebidas favorecem de maneira acentuada alterações significativas na flora da cavidade bucal, devido ao seu caráter ácido - sem contar aquelas que são ricas em açúcar, outro ingrediente extremamente prejudicial à saúde bucal. A acidez deste tipo de bebida estimula a erosão dentária e pode levar à sensibilidade dos dentes.

Má oclusão
A má oclusão ocorre quando há um desencaixe entre as arcadas dentárias, caracterizada pelas mordidas profundas ou cruzadas e dentes desalinhados. Segundo Eli Luis, a má oclusão pode interferir na absorção de nutrientes, já que a digestão começa na boca, com a "quebra" dos alimentos.
Se essa quebra não é feita corretamente, pedaços maiores de alimento chegam ao intestino, que não consegue aproveitar todos os nutrientes presentes ali.
"Se o corpo não tem nutrientes, não tem energia também. A consequência disso são as fadigas musculares, que ocorrem com mais frequência quando não se absorve todos os nutrientes", afirma o especialista.

Doenças periodontais
O acúmulo de placa bacteriana nos dentes é um dos grandes responsáveis pelas doenças periodontais. Elas afetam o tecido de suporte dos dentes, que envolve a gengiva e o osso alveolar. Gengivite e periodontite, da inicial à avançada, são focos infecciosos que podem contribuir para doenças sistêmicas.
O atleta tem uma tendência maior a desenvolver infecções do gênero, já que seu sistema imunológico funciona no limite pelo excesso de esforço físico e pela desidratação recorrente. Com as defesas em baixa, ocorrem os chamados picos da ação bacteriana, que dão origem às doenças periodontais.
A partir da boca, os micro-organismos ganham a circulação sanguínea, podendo migrar para diferentes partes do corpo. "Muitas vezes, as bactérias da boca são encontradas em outras lesões do organismo ", explica Robson Bastos. Essas bactérias também podem agravar lesões musculares, articulares, pneumonias e até mesmo abcessos cerebrais.
O especialista ainda alerta para um risco maior. Doenças periodontais podem favorecer doenças coronarianas, como a endocardite bacteriana. Ela ocorre quando as bactérias da cavidade bucal infectada migram para as válvulas cardíacas, causando a inflamação do músculo cardíaco. A endocardite é grave e pode ser fatal, principalmente entre atletas que exigem muito do coração.

Cárie e dor de dente
Uma boa higiene oral é fundamental para prevenir as temidas lesões de cárie. Em atletas e esportistas, o cuidado deve ser redobrado. Esse público desenvolve cárie com mais frequência, por conta de dietas e de suplementos ricos em sacarose, que são metabolizados pelas bactérias causadoras da cárie. Esses alimentos acabam impregnados nos dentes, e quando não são removidos na higienização bucal originam a lesão de cárie.
Quando a lesão avança, sem qualquer controle ou obstáculo, pode chegar à polpa do dente requerendo o tratamento de canal. Este percurso pode estimular fortes dores de dente nos atletas, uma das mais incapacitantes de todas. Com a dor em jogo e estresse nas alturas, esportistas perdem sua habilidade de concentração, extremamente importante em treinos intensos ou durante as competições.

Apertamento dos dentes
Todas as pessoas têm o hábito de apertar os dentes, em maior ou menor grau. Com os atletas, não é diferente. Em situações de extremo esforço muscular, eles fazem o apertamento dos dentes como uma forma de equilibrar o trabalho de força.
Além de aumentar o desgaste dentário, o gesto pode ser responsável por intensas dores de cabeça. É aí que entra um objeto que precisa acompanhar os atletas: os protetores bucais. Eles ajudam a evitar trincamentos, desgastes e outros danos decorrentes do apertamento dos dentes.
Além de prevenir traumas dentários em esportes de forte contato, como lutas e futebol, os protetores bucais também reduzem a força de impacto que chega à boca e à base do crânio, protegendo-o.
O protetor bucal ideal é aquele que não atrapalha a fala, a respiração e a deglutição. Ele deve ser moldado individualmente para a boca de cada atleta, levando em conta as características do esporte praticado.


sábado, 21 de janeiro de 2017

Atletas de fim de semana desfrutam todos os benefícios das atividades físicas

É mais um dado mostrando que as recomendações de exercícios físicos podem estar exageradas.

Mexa-se sempre que puder

Talvez você não precise se tornar um atleta, ou nem mesmo refazer sua agenda para incluir atividades físicas que lhe rendam benefícios à saúde.

Reforçando resultados anteriores, que mostraram que as recomendações de exercícios físicos podem estar exageradas, novos dados indicam que apenas uma ou duas sessões de exercícios por semana podem ser suficientes para melhorar a saúde.

Com resultados similares entre homens e mulheres, as pessoas com atividades físicas típicas de fim de semana apresentaram redução de mortalidade por todas as causas, apenas pelas doenças cardiovasculares (DCV) ou por câncer.

O estudo, que incluiu mais de 63.000 adultos e acaba de ser publicado no JAMA Internal Medicine, mostrou que nem mesmo é necessário obedecer diretrizes precisas de atividade física - basta se mexer um pouco.

Fisicamente ativo

Estas notícias são boas por que sugerem que esforços menos frequentes de atividade - que podem se encaixar mais facilmente em um estilo de vida apressado - oferecem benefícios significativos para a saúde, mesmo entre pessoas obesas e entre aquelas com fatores de risco médicos.

O risco de morte por todas as causas foi cerca de 30% menor entre os atletas de fim de semana em comparação com os adultos inativos - o risco de morte por doenças cardiovasculares foi 40% mais baixo e o risco de morte por câncer foi 18% menor.

"É uma notícia muito encorajadora que estar fisicamente ativo em apenas uma ou duas ocasiões por semana está associado a um menor risco de morte, mesmo entre pessoas que fazem alguma atividade, mas não atingem os níveis de exercício recomendados," disse o professor Emmanuel Stamatakis, da Universidade de Sydney (Austrália).

Quanta atividade física se deve fazer para desfrutar de benefícios à saúde é um tema que vem dividindo os especialistas há décadas.

A Organização Mundial da Saúde recomenda que os adultos façam pelo menos 150 minutos por semana de atividade física de intensidade moderada, ou pelo menos 75 minutos de atividade de intensidade vigorosa por semana, ou combinações equivalentes.

Mas não existem ainda dados que permitam aferir a frequência e a dose total semanal de atividade que possa trazer os melhores benefícios para a saúde. Por exemplo, as pessoas poderiam cumprir as diretrizes da OMS fazendo 30 minutos de atividade física de intensidade moderada cinco dias da semana, ou 75 minutos de atividade física de intensidade vigorosa em apenas um dia da semana.

O que se sabe bem é que a atividade física regular está associada com menores riscos de morte por todas as causas, por doenças cardiovasculares e por câncer, e há muito tempo a prática é recomendada para controlar o peso, o colesterol e a pressão arterial.


sábado, 10 de dezembro de 2016

Apuro para viajar e competir pode levar 67% dos atletas olímpicos a pararem

Até 67% dos atletas olímpicos brasileiros podem parar e largar suas modalidades por dificuldades financeiras na hora de conseguir viajar e participar de competições no país ou no exterior. Apenas 5% deles não enxergam nenhum problema ou dificuldade para dedicar-se ao esporte. É o que revela pesquisa por amostragem feita pelo TCU (Tribunal de Contas da União) com 453 atletas, de diversas modalidades olímpicas, que recebem a bolsa-atleta do Ministério do Esporte. A pesquisa foi feita em 2015 mas não havia sido divulgada, e reflete o estado de ânimo da delegação brasileira na véspera dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

No estudo, os atletas responderam quais os motivos que estavam dificultando a evolução de suas carreiras e que poderiam fazer com que parassem de dedicar-se às suas modalidades. O principal problema apontado é a dificuldade de pagar viagens e participação em competições longe de casa no Brasil e no exterior. Os atletas listaram mais de um motivo que atrapalha o desenvolvimento de suas carreiras e que poderia encerrá-las precocemente, assim a soma dos resultados da pesquisa dá mais de 100%.

A dificuldade de comprar materiais e equipamentos esportivos é um problema crucial para 62% dos atletas, e 53% deles reclamam de problemas para realizar intercâmbios de atualização. Mais da metade dos atletas, 52%, relatam a falta de centros de treinamento adequados e a falta de valorização dos atletas olímpicos dentre os principais problemas que fazem eles pensar em desistir.

Não veem boas perspectivas profissionais para si 42% dos entrevistados, e 38% não consegue acompanhamento médico, nutricional ou fisiológico.

Investimento público vem caindo e vai diminuir ainda mais
No que depender de investimento do governo federal, este quadro não vai mudar imediatamente. Para o ano que vem, está previsto para ser investido no esporte nacional pela União metade do orçamento deste ano. Que por sua vez é metade do que era três anos antes, em 2014.

O dinheiro público investido pelo governo federal em programas esportivos caiu 53% de 2014 a 2016. O período de redução coincide com a realização da Copa do Mundo, em 2014, e dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro neste ano, eventos que concentraram a maior parte dos recursos da área.

Para o orçamento do ano que vem, está prevista uma diminuição de cerca de 50% de tudo o que a União investe no esporte brasileiro.

É o que aponta relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) finalizado na quarta-feira (7). Em 2014, foram investidos pelo governo federal R$ 3,9 bilhões ao todo em esporte. Em 2015, a redução foi pequena e o total foi de R$ 3,8 bilhões. Neste ano porém, o corte foi de mais da metade e a União colocou R$ 1,8 bilhão nos esportes de todos os níveis, do escolar ao de alto rendimento.


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Conheça mais favoritos para os jogos Paralímpicos 2016

Veja abaixo alguns atletas paralímpicos de diversas modalidades que tem grande chance de trazer medalhas para o Brasil:

Daniel Dias – natação
Nascimento: 24/05/1988,
Campinas (SP)
Peso: 58 kg
Altura: 1,73 m
Classe: S5, SB4 e SM5
Principais conquistas: ouro nos 100 m livre S5, nos 50 m livre S5, nos 50 m livre costas S5, nos 50 m borboleta S(1-5), nos 200 m livre S(1-5), no revezamento misto 4 x 50 m livre, no revezamento 4 x 100 m livre e no revezamento 4 x 100 m medley no Parapan de Toronto-2015; ouro nos 50 m, 100 m e 200vm livre, 50 m borboleta, 50 m costas e 100m peito nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012; ouro nos 100 m e 200vm livre, 50 m costas e 200 m medley, prata nos 100 m peito, revezamento 4 x 50 m medley, 50m borboleta e 50m livre, bronze no revezamento 4 x 50m livre nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008.
Daniel nasceu com má formação congênita dos membros superiores e da perna direita. Apaixonado por esportes, descobriu o paradesporto ao assistir pela TV o nadador Clodoaldo Silva em uma das provas dos Jogos Paralímpicos de Atenas-2004. Destaque em competições desde 2006, Daniel já recebeu o troféu Laureus, considerado o “Oscar” do esporte, três vezes: em 2009, 2013 e 2016.

André Brasil – natação
Nascimento: 23/05/1984, Rio de Janeiro (RJ)
Peso: 74 kg
Altura: 1,82 m
Classe: S10, SB9 e SM10
Principais conquistas: ouro nos 100 m borboleta S10, nos 100 m costas (S9-10), nos 100 m livre S10, nos 200 m individual medley SM10, no revezamento 4 x 100 m livre e revezamento 4 x 100 m medley, e prata nos 50 m livre S10 no Parapan de Toronto-2015; ouro nos 100 m borboleta, 100 m livre e 50 m livre, e prata nos 100 m costas e nos 200 m medley nos Jogos Paralímpicos Londres-2012; ouro nos 50m, 100 m e 400 m livre, 100 m peito e nos revezamentos 4 x 100 m livre e 4 x 100 m medley no Parapan de Guadalajara- 2011; ouro nos 100 m borboleta, 100 m, 400 m e 50 m livre e prata nos 200 m medley nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008; ouro nos 50 m, 100 m e 400 m livre e nos revezamentos 4 x 100 m medley e 4 x 100 m livre, prata nos 100 m costas e bronze nos 100 m peito no Parapan do Rio-2007. André teve poliomielite aos três meses de idade – por reação à vacina –, e isso lhe causou uma pequena sequela na perna esquerda. Conheceu a natação como forma de reabilitação e o contato com a água tornou-se tão prazeroso que iniciou sua carreira como nadador profissional em 1992. Assim como Daniel Dias, é um dos maiores medalhistas paralímpicos do Brasil.

Jovane Guissone – esgrima em cadeira de rodas
Nascimento: 11/3/1983, em Barros Cassal (RS)
Peso: 100 kg
Altura: 1,93 m
Principais conquistas: foi campeão paralímpico da espada classe B nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012 e defenderá seu bicampeonato na Rio-2016. A vida de Jovane Guissone mudou drasticamente em 2004, quando ele reagiu a um assalto e acabou levando um tiro que o fez perder o movimento das pernas. A volta por cima veio em 2008, quando ele começou a praticar a esgrima em cadeira de rodas.

Futebol de 5 é o atual tricampeão paralímpico, a seleção não perde um campeonato oficial desde 2007.

Goalball masculino: A equipe é a atual campeã mundial da modalidade e tem Leomon Moreno, artilheiro do último Mundial e um dos melhores do mundo.

Vôlei sentado: A equipe masculina é a atual vice-campeã mundial da modalidade – pódio conseguido na Polônia, em 2014. É também tricampeã parapan-americana.


Fonte: http://www.sportlife.com.br/esporte/conheca-mais-favoritos-para-os-jogos-paralimpicos-2016/ - por Gabriel Gameiro - Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Lições de vida que aprendemos com campeões olímpicos

Especialista desvenda os pilares que levam um atleta olímpico ao pódio (e que você pode aplicar no seu dia a dia)

A judoca carioca Rafaela Silva levou o primeiro ouro do Brasil no Rio 2016

Qual seria o segredo dos atletas para conquistarem uma medalha de ouro? Entre tantos profissionais de alto nível, alguns se destacam mais do que outros, mas essa diferenciação é construída muito tempo antes da competição. Por isso, pedimos para o coach Fábio Di Giacomo, fundador da empresa UM%, traçar os pontos principais que levam um atleta olímpico ao pódio e como você pode aplicar esses ensinamentos na sua própria vida:

Treinar, treinar e treinar mais um pouco

"Muitas vezes as pessoas querem melhores resultados, mas não estão dispostas a pagar o preço que isso pede. Se um atleta quer ser campeão olímpico, ele treina até 12 horas por dia. Esse é o maior aprendizado que podemos tirar antes de mais nada", diz Fábio. Ele explica que o treino precisa ser baseado em outros dois pilares: a repetição e a consistência.

É preciso realizar alguma ação por diversas vezes e de forma consiste para nascer, assim, o condicionamento. No trabalho, por exemplo, se você quer uma equipe melhor e de alta performance, precisa se treinar como um bom líder. Tudo o que você aprender de novo, que possa alavancar esse potencial, deve ser aplicado no dia a dia repetidamente.

O jamaicano Usain Bolt ganhou três medalhas de ouro nas Olimpíadas de Londres, em 2012. A expectativa é que ele repita o feito no Rio 2016

Criar o espírito do atleta

Existem alguns pontos que ajudam a construir o que Fábio chama de "espírito do atleta", que ajudam esses profissionais a terem motivação para não desistirem:

Foco

Para os atletas não cabem dúvidas, muito pelo contrário, eles precisam ter certeza de seus objetivos. "Só assim ele coloca um foco no que realmente precisa fazer para atingir a sua meta", diz Fábio. Então, tente visualizar onde quer chegar e crie um plano de tudo o que será necessário fazer para conquistar o seu sonho.

Determinação

"A própria palavra já mostra o que isso significa: é o que 'determina a ação'", ressalta Fábio. Este conceito está totalmente associado aos motivos que a pessoa tem para batalhar para chegar onde deseja.

O nadador americano Michael Phelps é um verdadeiro colecionador de medalhas de ouro. No Rio 2016, ele já conquistou três delas, atingindo o número de 21 medalhas de ouro na carreira

Disciplina

Sabe quando você faz a matrícula na academia e decide malhar todo dia de manhã, mas depois da primeira semana acaba encontrando diversas justificativas para faltar? "Disciplina é fazer tudo o que deveria ser feito, quando deveria ser feito e na qualidade que deveria ser feito, sem se dar as justificativas por não fazer", afirma o especialista. Quando você não aceita mais as justificativas, passa a ter disciplina.

Vontade de superação

"A superação tem uma relação muito forte com o momento que a pessoa atinge o final do seu desafio e que, muitas vezes, imaginou que não conseguiria. É superar uma limitação que está dentro de você", de acordo com Fábio. É aquele momento que você fala para os outros: "eu consegui!". É quando o atleta olímpico joga toda a sua emoção para fora, seja em um soco no ar ou em um grito de alegria. "O espírito do atleta tem essa necessidade de superação. Isso é adrenalina para ele, buscar sempre um pouquinho a mais", finaliza Di Giacomo.


Fonte: http://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/21248-licoes-de-vida-que-aprendemos-com-campeoes-olimpicos - POR AMANDA CRUZ - Rafaela-Silva - Foto: Divulgação/Instagram

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Os brasileiros nas Olimpíadas

Apesar das Olimpíadas existirem há muito tempo, o Brasil só começou a participar dos jogos na década de 20, em Antuérpia, na Bélgica. Desde então, o Brasil participou de cada edição, com exceção dos jogos de 1928, em Amsterdã, na Holanda. As participações do País em Jogos Olímpicos totalizam 30 em sua história. Para quem não sabe, existem quatro “tipos” de Jogos Olímpicos. Eles são divididos por estações. A que vamos receber aqui no Brasil, apesar de ser nosso inverno, se chama Jogos Olímpicos de Verão. Nesta categoria, o nosso país já participou 22 na edição de verão. Nos Jogos Olímpicos de Inverno, o Brasil já esteve em seis edições, também já participou uma vez dos Jogos Olímpicos da Juventude de Verão e uma nos Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno.

Da década de 20 lá pra cá, o Brasil já participou de Olimpíadas na França, EUA, Alemanha, Tóquio, Inglaterra, Finlândia, Austrália, Suécia, Itália, México, Canadá, União Soviética, Coréia do Sul, Espanha, Grécia, China e Reino Unido. Como é possível notar, os jogos acontecem sempre nos países do Hemisfério Norte. O Brasil é o primeiro país sul-americano a receber uma edição de Jogos Olímpicos.

E nessa edição de 2016 não vamos fazer feio. Estamos com 465 atletas participantes. Vamos conhecer as modalidades que temos brasileiros participando e o número de atleta em cada uma delas?

Atletismo – 67
Badminton – 2
Basquete – 24
Boxe – 9
Canoagem – 13
Ciclismo – 9
Esgrima – 13
Futebol – 36
Ginástica – 17
Golfe – 3
Handebol – 28
Hipismo – 12
Hóquei na grama – 16
Judô – 14
Levantamento de peso – 5
Luta olímpica – 5
Maratona Aquática – 3
Nado sincronizado – 9
Natação – 33
Pentatlo moderno – 2
Remo – 4
Rúgbi – 24
Saltos ornamentais – 9
Taekwondo – 4
Tênis – 7
Tênis de mesa – 6
Tiro com arco – 6
Tiro esportivo – 9
Triatlo – 2
Vela – 15
Vôlei de Praia – 8
Vôlei – 24


sexta-feira, 10 de julho de 2015

Atletas só devem ingerir líquidos quando tiverem sede

Hiponatremia

Pelo menos 14 mortes recentes de atletas foram atribuídas a uma condição chamada hiponatremia associada à atividade física, que resulta de beber muita água ou isotônicos, as chamadas "bebidas esportivas".

Mas há uma maneira fácil de prevenir a hiponatremia, de acordo com novas diretrizes elaboradas por um painel internacional de especialistas: basta beber somente quando você está com sede.

"Usar o mecanismo inato da sede para orientar o consumo de líquidos é uma estratégia que deve limitar a ingestão de líquidos em excesso e o desenvolvimento da hiponatremia, proporcionando água suficiente para prevenir a desidratação excessiva," afirmam as orientações, publicadas no Clinical Journal of Sport Medicine por um painel de 17 especialistas em medicina esportiva.

Hiponatremia Associada a Exercícios

A hiponatremia associada a exercícios (HAE) ocorre quando a ingestão excessiva de líquidos supera a capacidade dos rins de excretar o excesso de água. O sódio no organismo torna-se diluído, levando ao inchamento das células, o que pode se tornar uma condição fatal.

Os sintomas da HAE Leve incluem tontura, vertigem, náusea, inchaço e ganho de peso durante um evento esportivo. Os sintomas da HAE Grave incluem vômitos, dor de cabeça, estado mental alterado (confusão, agitação, delírio etc.), convulsões e coma.

A HAE já foi registrada durante as mais diversas competições, como maratonas, triatlos, futebol, canoagem e natação, além de exercícios militares, caminhadas e até mesmo ioga e boliche.

Insolação e cãibras

É comum que os atletas sejam erroneamente aconselhados a "empurrar fluidos" ou beber mais do que sua sede determina - por exemplo, beber até que sua urina fique clara ou beber seguindo horários preestabelecidos.

Mas a ingestão excessiva de líquidos não previne a fadiga, as cãibras musculares ou a insolação.

"As cãibras musculares e a insolação não estão relacionadas à desidratação," esclarece o Dr. James Winger, da Universidade de Loyola (EUA) e um dos membros do painel. "Você tem insolação porque você está produzindo muito calor."

As orientações estabelecem que a hiponatremia associada a exercícios pode ser tratada administrando uma solução salina concentrada com 3% de sódio - cerca de três vezes mais elevada do que a concentração de uma solução salina normal.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=hiponatremia-associada-a-exercicios&id=10703&nl=nlds - .[Imagem: Anvisa] 

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Guia completo para atletas de fim de semana

Um guia para prevenir e tratar problemas de ligamentos ocasionados por quem tem pouco tempo disponível na agenda, mas não abre mão de se exercitar

Habitualmente mais sedentários que os esportistas de carteirinha, os “atletas de fim de semana” (ou weekend warriors, como também são conhecidos) precisam ficar atentos não somente às suas agendas apertadas: eles estão mais expostos a lesões graves nos membros inferiores. Ossos, músculos e tendões podem sofrer bastante nas atividades físicas esporádicas.

“A prática de atividade física é, sim, uma recomendação muito importante, porém, quando não faz parte da rotina semanal das pessoas, pode acabar resultando em dores e lesões sérias, como fraturas por fadiga e distensões”, avisa Leandro Gomide, ortopedista (MG). O esforço pode ser grande das articulações e dos músculos que não estão bem condicionados, levando o indivíduo a ter tendinites, roturas musculares, lesões por entorse, entre outras.

“Acaba sendo uma atividade mais lúdica do que benéfica desportivamente”, compara Mauricio de Moraes, ortopedista do Hospital Bandeirantes (SP). Ele defende que o corpo precisa de tempo para se recuperar de grandes esforços e se exercitar somente aos sábados, domingos e feriados não é garantia de um bom condicionamento. “A semana tem sete dias. Sempre há tempo. O segredo é ter organização e disciplina”, orienta.

Entretanto, se você, realmente, não consegue colocar a atividade física de uma forma frequente em sua rotina, atente-se para os tópicos a seguir. A VivaSaúde conversou com especialistas e preparou um guia para você se orientar quanto à prevenção e ao tratamento dos possíveis problemas decorrentes de um fim de semana intenso pedalando, jogando futebol com os amigos ou correndo à beira-mar.

PREVENÇÃO DE LESÕES

Não se esqueça de realizar o aquecimento e o alongamento antes de qualquer atividade.
Utilize algum tipo de proteção, principalmente nos tornozelos.
Tá cansado? É melhor parar. A fadiga aumenta a chance de ocorrer lesões.
Procure realizar algum tipo de exercício de forma regular, como caminhadas.
Gerencie a alimentação durante a semana para regular o peso corporal.
Durma bem para ter um bom relaxamento muscular.
Cuidado com esportes de contato e atritos (futebol é um exemplo).

PARA NÃO SE ESQUECER DE NADA!

As lesões mais comuns são tendinites, dores musculares, rupturas de tendão, lesões de joelhos (meniscos) e nos ligamentos. Podem ocorrer lesões traumáticas também, como torções de tornozelo. Veja a seguir o que é importante saber na hora do esporte:

Atenção redobrada
Homens com mais de 45 anos, acima do peso e sem atividade física por longo tempo costumam ser os que mais apresentam esse tipo de lesão. Mas, em geral, o fator principal é o encurtamento muscular relacionado à falta de exercícios de flexibilidade.

Deu algo errado quando...
Os sintomas iniciais são dor, inchaço, impotência funcional da parte afetada e, eventualmente, algum hematoma. As lesões possuem vários graus, desde simples, que melhoram com gelo e medicação, até graves, que necessitam de tratamento cirúrgico.

É hora de ir para o pronto-socorro
Ocorre quando após a suspensão da atividade e o uso de gelo local por 20 minutos não for possível apoiar o membro afetado no chão. Utilize muletas e algum tipo de imobilização e procure ajuda. Nunca use remédios ou faça massagens por conta própria. Somente um ortopedista é capaz de realizar o diagnóstico correto, sobretudo se o médico tiver experiência na área do esporte.

O exame em detalhes
Ele é feito através de uma série de manobras clínicas e complementado por exames de imagem (radiografia, ultrassonografia e ressonância magnética) quando necessário.

A saída do banco reserva
Pode variar de poucas semanas a vários meses. Lesões do tornozelo tendem a ter recuperação mais rápida. Já as lesões no joelho podem deixar uma pessoa longe de suas atividades normais por até um ano. O afastamento do trabalho é inevitável, principalmente se houver tratamento cirúrgico.

Dá para evitar?
Sim. Mas a pessoa deverá investir tempo na prática de algumas providências. “Cuidados simples podem evitar lesões, como fortalecer a musculatura, alongar-se antes e depois dos exercícios, não exceder os limites do corpo e manter a prática regular de exercícios físicos”, responde o ortopedista Leandro Gomide (MG).

Fonte: Revista VivaSaúde - Edição 140 - Texto: Rômulo Osthues / Ilustração: Luiz Lentini / Adaptação: Clara Ribeiro

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Aposte nos alimentos que repõem as energias após o treino

Dieta adequada para quem pratica exercícios físicos

Todo mundo já sabe que uma alimentação adequada e a prática de exercícios são os principais ingredientes para uma vida mais saudável. Porém, muitos não conseguem aliar esses dois hábitos tão importantes. Pessoas que fazem exercícios precisam de uma alimentação diferente, já que gastam mais energia. Esse cuidado é necessário, principalmente, depois da atividade física, quando o corpo está totalmente "descarregado". Portanto, aqui vão algumas dicas de como se alimentar após os treinos: 

Invista em proteínas e carboidratos
Durante o exercício físico, nosso corpo sofre uma série de pequenas lesões musculares, além do gasto energético aumentado. As proteínas têm como função recuperar os tecidos musculares que sofreram as pressões da atividade física, e os carboidratos vão recuperar nossa reserva energética. "Por isso, quanto mais cedo ingerirmos carboidratos e proteínas, mais rápido o metabolismo entra em processo de recuperação e regeneração", conta a nutricionista Bárbara Sanches.

Nesse caso, a ingestão de carboidratos simples é recomendada. O ideal é deixar os carboidratos complexos para antes do treino, já que sua digestão é lenta e, por isso, fornecem energia por mais tempo. Para uma reposição de energia imediata, opte pelos carboidratos de queima rápida logo após o fim do treino.

Confira algumas sugestões: lanche de atum, ovo mexido em panela antiaderente com batatas. Sucos de frutas, água de coco, gelatina, leites, frutas, hortaliças e legumes in natura, chás e sopas.

 Evite alimentos gordurosos
Os alimentos ricos em gorduras não ajudarão nem na recuperação energética, nem na perda de peso. Por demorarem mais para serem digeridas, demandam um trabalho maior do nosso organismo, que vai diminuir a atividade de queima calórica e concentrar-se na digestão da gordura. Além disso, ela em nada contribui para recuperação de tecidos, como as proteínas contribuem, ou reposição de energia, como os carboidratos. Por isso, passe longe!

Coma logo após o exercício
Não só ganhar energias para os treinos é importante, como também recarregar o corpo depois de gastar tudo no exercício. "Durante a atividade física, ocorrem no corpo pequenas lesões musculares, além do gasto energético aumentado. Por isso, quanto mais cedo comermos alimentos ricos em carboidratos e proteínas, mais rápido o metabolismo entrará em processo de recuperação e regeneração", conta a nutricionista Barbara. "O ideal é consumir nos primeiros 30 minutos do treino e, no máximo, duas horas depois", completa.

Se a meta é perder peso, espere 30 minutos
Para quem está na luta para emagrecer, a dica muda: "Durante e logo após o exercício há o aumento do metabolismo basal, ou seja, continuamos queimando calorias mesmo depois de uns 30 minutos do exercício. Então, se a intenção é emagrecer, não deve ser consumido nenhum alimento neste primeiro intervalo de 30 minutos", afirma a nutricionista Barbara. Após esse intervalo, a recomendação alimentar é a mesma - carboidratos e proteínas.

Tome bastante água
O corpo transpira e perde muito líquido durante a atividade física. "Por isso, repor essa perda também é muito importante", diz a nutricionista Camila Abreu, membro da Equipe de Nutrição do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da UNIFESP. "Devemos ingerir líquidos continuamente e de forma fracionada", completa.  

E se eu não comer nada?
"Os cuidados nutricionais depois da prática dos exercícios são de extrema importância para que não sejam provocadas lesões ou fadigas", diz Camila. Por isso, uma alimentação adequada é essencial para um melhor desempenho nos treinos, além de evitar lesões musculares e aquele cansaço por um longo tempo.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Como a cafeína ajuda os atletas?


Para um atleta, esse “suplemento esportivo” pode parecer bom demais para ser verdade: aumenta a agilidade, a potência muscular, o tempo de reação e a resistência ao diminuir a fadiga muscular, ou pelo menos a percepção de fadiga.

Que suplemento seria esse? Hormônio do crescimento humano? Esteróides? Não. Na verdade, bastam apenas algumas xícaras grandes de café. O ingrediente chave é a cafeína, que tem sido estudada há tempos por causa de sua capacidade de melhorar os aspectos físicos e mentais do desempenho atlético.

Agora, pesquisadores do Reino Unido têm acrescentado mais uma prova de que a cafeína pode ser a chave para o melhor desempenho de um atleta: a alta dose de cafeína produziu um aumento na força muscular em ratos de laboratório, de acordo com um novo estudo. Também proporcionou um aumento na resistência para o “sub-máximo esforço”, que acontece durante atividades como corrida de longa distância, jogos de futebol ou até mesmo tênis, em que o esforço que o atleta faz gasta energia abaixo da sua capacidade total.

Segundo os pesquisadores, uma dose muito alta de cafeína, provavelmente em comprimidos de pó ou em líquido concentrado, é viável e poderá revelar-se atraente para um número de atletas que desejam melhorar seu desempenho.

Os pesquisadores descobriram que a dose de cafeína dada aos ratos foi suficiente para elevar o nível de cafeína no sangue a cerca de 0,014 gramas por litro de plasma. Essa quantidade fez com que os ratos tivessem um aumento de potência de cerca de 6%. Os pesquisadores dizem que o efeito poderá ser o mesmo em humanos.

Esse nível de cafeína é o máximo que normalmente pode ser alcançado no plasma sanguíneo de um ser humano. No entanto, concentrações de cerca de um terço a dois terços maiores do que essa não são incomuns em pessoas com alta ingestão de cafeína.

O World Anti-Doping Agency (WADA), que regula o uso de substâncias em competições desportivas internacionais, incluindo os Jogos Olímpicos, levantou a proibição de cafeína em 2004. No entanto, a cafeína ainda está na lista de monitoramento. Essa proibição nos faz pensar: qual a vantagem que a cafeína dá para o corpo do atleta?

Em um estudo recente, que resumiu os resultados de pesquisas publicadas nos últimos 15 anos, os pesquisadores concluíram que a cafeína possibilitou uma melhoria significativa em funções cognitivas como atenção, tempo de reação e processamento mental, bem como benefícios físicos descritos como aumento do tempo de “exaustão” e diminuição da “percepção de fadiga” no ciclismo e execução de testes. Tipos de exercícios que exijam resistência apresentaram melhores resultados do que os tipos que precisam de mais energia de curto prazo.

E como a cafeína age em nosso corpo para obter esses resultados? Segundo os investigadores, a cafeína altera os níveis de neurotransmissores no cérebro. Os produtos químicos em seu cérebro que faria com que você se sentisse cansado ficam bloqueados, o que lhe dá uma sensação de alerta permanente. Seu corpo ainda precisa dormir, a cafeína apenas atrasa a sensação de estar cansado.

Os benefícios fisiológicos também podem provir do fato de que a cafeína estimula a liberação de gordura na corrente sanguínea. Pode ser que o aumento do nível de ácidos graxos no sangue permite que os músculos usem a gordura como combustível e poupem o glicogênio (fonte de carboidrato do organismo), o que nos permite se exercitar mais.

Outra teoria é que a cafeína estimula o sistema nervoso central, reduzindo a nossa percepção de esforço, de maneira que sentimos que podemos continuar em um ritmo cada vez maior por mais tempo. [LifesLittleMysteries]

Fonte: http://hypescience.com/como-a-cafeina-ajuda-os-atletas/ - Por Natasha Romanzoti

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Abstinência sexual ajuda nas competições: mito ou realidade?

Dos gregos herdamos muita coisa: a filosofia, a democracia, os esportes, as Olimpíadas e a ideia de que a prática do sexo poderia prejudicar a performance dos atletas. Por anos os atletas e treinadores praticaram abstinência na véspera ou até mesmo semanas antes de um grande evento, mas depois da entrega das medalhas, ninguém garante mais nada: 150.000 camisinhas serão distribuídas para os 10.500 atletas que estão competindo nos Jogos de Londres.

A prática da abstinência é bastante difundida. O boxeador Mohamed Ali ficava sem sexo por seis semanas antes de uma grande luta, e durante a Copa do Mundo de 1998 o treinador inglês Glenn Hoddle proibiu a equipe de praticar sexo durante todo o evento – um mês inteiro.

Mas o mito do “sem sexo antes do esporte” está sendo questionado por especialistas. A maior parte das pesquisas tem sido feita só sobre o impacto fisiológico e, até agora, a prática do sexo parece não ter diminuído a força física, a energia ou a resistência dos atletas.

Mas o aspecto psicológico também pode ser importante, e este tem sido pouco explorado em pesquisas – a alegação é que a queda na performance decorre da diminuição do foco, ou agressão ou tensão, mas nenhum estudo até agora realmente estudou esta possibilidade.

O que foi testado

Um dos testes fisiológicos estudou 14 ex-atletas casados. Eles realizaram testes de força na manhã seguinte a uma noite de coito, e depois de seis dias de abstinência. Os cientistas não encontraram diferença nem na força, nem na resistência dos músculos nas duas situações. Outro teste foi feito com 10 homens casados e em forma física, com idades entre 18 e 45 anos, também sem encontrar diferenças nesses quesitos. Um terceiro estudo não encontrou efeitos significantes em potência aeróbica, pulso, oxigenação ou pressão sanguínea.

O que não foi testado

Há uma hipótese de que a frustração sexual deixa as pessoas mais agressivas, e que a ejaculação consome testosterona, um hormônio ligado à performance, mas essas ideias ainda não foram testadas.
Martin Milton, especialista em psicoterapia e aconselhamento psicológico na Universidade de Surrey, Inglaterra, acredita que o efeito do sexo depende muito da pessoa que está fazendo, da frequência, da duração e da forma como é feito. Além do sexo, há a questão do repouso, tanto físico quanto mental – se você exagerar no sexo, vai estar cansado e desconcentrado no outro dia.

O que Londres pensa sobre isso

Os Jogos de Londres de 2012 têm sua dose de controvérsias sobre o assunto. A equipe australiana ganhou as manchetes quando seu comitê decidiu que o atirador Russel Mark não poderia dividir um quarto na vila dos atletas com sua esposa e competidora em tiro, Lauryn Mark. Mark, que já participa de seis olimpíadas e tem 2 medalhas de ouro, contou que estava planejando fazer uma visita escondida à sua esposa. O comitê olímpico australiano minimizou a controvérsia, dizendo que o ato do casal seria inconveniente a outras atletas femininas.

Na Itália, a atleta mais famosa, Federica Pellegrini, que ganhou uma medalha de ouro na natação nos 200 metros livres na Olimpíada de Beijing, China, em 2008, namora o também nadador italiano Filippo Magnini, que disse que o casal iria evitar fazer sexo antes das competições em Londres. Federica, 23 anos, que apareceu nua e pintada de ouro na capa da revista Vogue, não estava tão decidida quanto seu amor. “Abstinência?”, disse ela, “você está maluco?”.[Reuters]

Fonte: http://hypescience.com/abstinencia-sexual-ajuda-nas-competicoes-mito-ou-realidade/ - Cesar Grossmann

sábado, 9 de junho de 2012

7 segredos olímpicos para vencer na vida


Os atletas olímpicos são um caso que sempre fascinou não só os admiradores dos esportes e das conquistas, mas também os médicos e psicólogos, tanto por sua capacidade de vencer a dor e o cansaço, quanto por levar o corpo a limites cada vez maiores, e assim alcançar o ouro olímpico.

Daniel Gould, da Universidade do Estado de Michigan, EUA, revela para nós alguns pontos-chave que ajudam os atletas a alcançarem a vitória, pontos que podem ajudar você a conseguir os seus objetivos também. Vamos então aos sete segredos que ajudam os medalhistas olímpicos:

1 – SABER ATÉ ONDE SE ESFORÇAR
A maioria dos atletas olímpicos vem de lares onde o trabalho duro para obter resultados é bastante valorizado, então é de se esperar que o esforço e a dedicação faça parte do dia-a-dia deles. Porém, esforço demais pode ter efeitos contrários.
Os atletas que treinam demais acabam falhando, por se machucar, não ter uma boa coordenação com a equipe ou simplesmente por apresentar uma performance inferior, devido ao cansaço. Saber priorizar o descanso junto com a preparação é um dos segredos do sucesso.

2 – OTIMISMO
Existem duas formas de ver o mundo, uma é otimista e a outra é pessimista. A avaliação inicial de uma situação geralmente é bem realista para ambas as formas de ver o mundo, só que o valor do otimismo é que os otimistas são mais propensos a procurar soluções para os problemas do que os pessimistas, por que esses basicamente acreditam que os esforços são inúteis. O otimismo funciona como uma fonte de motivação para melhorar.

3 – AUTOCONHECIMENTO
Para que o otimismo seja benéfico, ele tem que ser balanceado com o autoconhecimento. Quando vocẽ tem um bom autoconhecimento, isto te ajuda a trabalhar seus erros, conhecer as oportunidades de sucesso e de falha, e evitar armadilhas comuns, como excesso de treino, perder a concentração e queimar as energias. Além disso, ajuda a manter o ego não inflado, sabendo que ninguém é tão bom que não possa errar.

4 – MOTIVAÇÃO INTERNA
Existem basicamente dois tipos de motivação, a interna, que vem do interesse natural da pessoa, por exemplo, e a externa, que geralmente é a expectativa de um elogio ou compensação financeira. O sucesso está muito mais ligado a motivações internas do que externas. De fato, quando você começa a ser pago para fazer o que gosta, então o hobby se torna trabalho, e quando aquele livro sobre viagens espaciais vira leitura obrigatória, ele para de nos acompanhar até a cama. Mais ainda, as motivações externas podem virar uma grande distração.

5 – O TIPO SAUDÁVEL DE PERFECCIONISMO
Os psicólogos agora sabem que o perfeccionismo vem em dois sabores: mal-adaptativo e adaptativo. O adaptativo é considerado um fator de sucesso, e o perfeccionismo mal-adaptativo é considerado uma deficiência significativa.
Os perfeccionistas adaptativos são pessoas conscientes com padrões elevados para si mesmos e, frequentemente, para outros também. Mas estes padrões não os impedem de levar golpes da vida. Eles tendem a ter excelentes habilidades de planejamento e organização, o que os ajuda a lidar com o inesperado.
Os perfeccionistas mal-adaptativos, por outro lado, estão preocupados com o controle e são assombrados tanto pelos erros passados como os futuros, e colocam um peso enorme em atender e ultrapassar as expectativas dos outros. Com esta mentalidade frágil, eles não têm a flexibilidade necessária para lidar com os imprevistos da vida.

6 – PLANOS PARA LIDAR COM AS DISTRAÇÕES
Um dos grandes desafios para os atletas olímpicos são as distrações. Recebem produtos promocionais, solicitações de agentes e da mídia, pressões da família, tudo isto quando mais precisam se concentrar.
Decidir previamente quais os planos para lidar com as distrações e percalços e aderir a eles é uma atitude que está bastante ligada ao sucesso em jogos, e pode ajudar quem está tentando alcançar um objetivo significativo.

7 – ROTINA
Talvez a estratégia mais importante para o sucesso, especialmente quando se trata de conseguir um objetivo de longo prazo, é ter uma rotina, e aderir a esta rotina mesmo quando tem que enfrentar um caos.
Uma rotina pode acalmar um atleta no meio do barulho, distrações e ansiedades inerentes aos jogos, e ajudá-lo a dar o melhor de si. E isto tanto é verdade, que muitos medalhistas relatam que se sentiram como se estivessem no modo “automático” durante suas vitórias.
As rotinas podem variar dramaticamente entre tipos de equipes e personalidades. A consistência pode ser mais importante que os próprios atos em si.
Mais que qualquer outra coisa, os atletas precisam ter uma rotina estabelecida e aderir a ela, se refugiar nela, por que os nos jogos, tudo o mais muda.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/7-segredos-olimpicos-para-vencer-na-vida/ - por Cesar Grossmann