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segunda-feira, 17 de maio de 2021

Dor no peito: é infarto do miocárdio ou excesso de gases? Saiba diferenciar


Os sintomas podem ser semelhantes, mas os problemas são muito diferentes

 

De repente você começa a sentir desconforto, pontadas, pressão e aperto no peito. Dores no tórax podem revelar problemas de saúde simples, como azia ou excesso de gases no organismo, mas também indicar que há algo grave acontecendo com o seu coração. O fato é que a dor no peito não deve ser ignorada em nenhuma hipótese. No entanto, precisamos ter em mente que ela tem muitas possíveis causas, com diferentes níveis de gravidade.

 

Em parte dos casos, o sintoma está relacionado ao coração em decorrência de um infarto agudo do miocárdio ou outro evento cardíaco. O desconforto torácico também é motivado por alterações pulmonares, infecciosas, gastrointestinais (como esôfago, estômago e intestino), musculoesquelético e psicológicas (síndrome do pânico), por exemplo.

 

Se você sentir dores inexplicáveis no peito, a única maneira de confirmar sua origem e conseguir um diagnóstico preciso é com avaliação médica. Porém, é possível apontar algumas diferenças e sinais que ajudam a distinguir o que está acontecendo com o seu corpo.

 

O problema pode ser apenas excesso de gases

Pessoas que têm hipertensão, diabetes, obesidade, colesterol alto, diagnóstico de insuficiência coronariana, histórico pessoal ou familiar de complicações no coração ou outros riscos causadores de um infarto geralmente vivem atentas à possibilidade de sofrerem o evento cardiovascular. Muitas vezes, o próprio excesso de preocupação faz com que qualquer pequeno sintoma gere ansiedade e acabe sendo confundido.

 

E a dor no peito causada pelo excesso de gases é uma das razões mais comuns dessa confusão, uma vez que acarreta em dores muito similares. A explicação está no processo de digestão dos alimentos. Isso quer dizer: do momento em que levamos o alimento à boca até o último segmento do intestino.

 

Os gases são gerados por certos hábitos (como fumar e mascar chicletes) e se formam durante a fermentação daquilo que ingerimos, para retirada das vitaminas e sais minerais por bactérias do intestino, ou entram no corpo quando levamos a comida até a boca, momento em que engolimos ar que vai para o estômago e intestino.

 

Quando esses gases se acumulam, provocam inchaço e até a compressão de alguns órgãos. Tudo isso pode então ser sentido por nós em forma de dor no peito e cólicas.

 

Aqui a questão é razoavelmente fácil de ser resolvida: identificar os alimentos que provocam o problema e reduzir o consumo. Leite e seus derivados, algumas verduras, como couve e repolho, e certas leguminosas, entre elas feijão, ervilha, lentilhas e soja, são causadores de gases no organismo. Dependendo da quantidade e da forma ingerida, são capazes de gerar um grande mal estar e desconforto físico.

 

Azia ou ataque cardíaco?

Você já teve a sensação de ardor no peito ou queimação na região do coração após comer uma refeição? Pois saiba que casos de azia e ataque cardíaco também são difíceis de distinguir. Para começar, vamos esclarecer: a azia não tem impacto no coração.

 

A azia (ou indigestão ácida) acontece quando o ácido estomacal flui de volta ao esôfago. Ela causa uma sensação desconfortável de queimação ou dor no peito que pode subir até o pescoço e a garganta. Como o esôfago está localizado próximo ao coração, muitas vezes é difícil reconhecer de onde vem a dor.

 

De modo geral, a azia ocorre pouco tempo depois de uma refeição, quando o indivíduo se deita ou dobra o corpo. Em alguns quadros é acompanhada por um gosto azedo na boca, de uma pequena quantidade de conteúdo estomacal que vem para a parte de trás da garganta (regurgitação).

 

Porém, vale destacar que outros sintomas digestivos também causam a dor no peito. Um espasmo muscular no esôfago, por exemplo, ou a dor de um ataque da vesícula biliar. Nesse último caso, especialmente após uma refeição gordurosa, o sintoma vem acompanhado de náusea e uma dor intensa e constante na parte superior média ou superior direita do abdômen e pode se deslocar para os ombros, pescoço ou braços.

 

Importante: se não for tratada, a azia tem consequências graves, como inflamação e estreitamento do esôfago, problemas respiratórios, tosse crônica e até mesmo câncer.

 

E se eu estiver realmente tendo um infarto?

O infarto agudo do miocárdio (ou ataque do coração) acontece por conta de uma isquemia cardíaca, ou seja, o bloqueio ou redução na circulação de sangue no coração devido ao acúmulo de placas de gordura nas artérias coronárias, responsáveis por irrigar o órgão - o que chamamos de doença arterial coronária (DAC).

 

O problema se desenvolve diante da presença de alguns fatores de risco, entre eles: estresse, sedentarismo, histórico familiar, diabetes, obesidade, colesterol alto, hipertensão e tabagismo. Já o grau de obstrução e os sintomas variam de acordo com cada caso e podem ser diferentes de pessoa para pessoa.

 

De maneira geral, obstruções nas coronárias têm como principal indício a dor, pressão, ardor ou aperto na região do peito (que pode irradiar para outros locais, como costas, pescoço, mandíbula, ombros e um ou ambos os braços), dor abdominal (possível de ser confundida com uma indigestão), tontura e vertigens, mal súbito ou desmaio, falta de ar, palpitações, fadiga extrema durante o esforço, transpiração intensa e repentina, náusea, vômito, dormência e formigamento.

 

O estado agudo do quadro dura cerca de cinco minutos, mas em alguns pacientes se estende por até 20. Os sintomas são crescentes e geralmente pioram de forma gradativa por várias horas. No entanto, vale um alerta: aquela cena típica de filme em que o personagem infartando sente uma dor repentina e severa no peito talvez fique só nas telas do cinema. Os sintomas de um infarto muitas vezes são muito mais sutis e nem sempre ocorrem. Isso porque a DAC pode se desenvolver ao longo de muitos anos de forma progressiva e silenciosa.

 

Dor no peito: angina

Você já deve ter ouvido falar em angina quando o assunto é dor torácica, certo? Esse é mais um ponto que devemos esclarecer: a angina de peito (ou pectoris) é um sintoma caracterizado por um desconforto na região do tórax, que pode remeter a um quadro de infarto ou não. Ambos são processos distintos.

 

A angina pode surgir devido à doença arterial coronária ou a partir de uma embolia, vasculite ou dissecção coronariana. Quando não investigada e tratada, tem entre suas possíveis consequências o infarto. Portanto, é um alerta indicando que o coração não está sendo oxigenado adequadamente.

 

O tempo de duração, a intensidade da dor e a combinação com outros sintomas caracterizam a angina pectoris ou a dor do infarto. Como explicado, há muitas variações individuais entre o quadro de cada paciente.

 

O que fazer então ao sentir dor no peito?


A pior coisa a fazer é ignorar os sinais e esperar que eles simplesmente desapareçam, sobretudo se não houver razão óbvia para acontecerem. A dor no tórax, em especial quando acompanhada dos sintomas apontados, não tem que durar muito tempo para ser considerada um alerta.

 

Na dúvida, procure atendimento médico imediatamente. Gases, azia, angina e infarto do miocárdio podem se manifestar de forma muito parecida. É por isso que logo ao dar entrada no pronto-socorro com dores no peito, você é submetido a exames para descartar o ataque cardíaco.

 

A questão é que quanto mais rápido for iniciado o atendimento, menor o tempo para o restabelecimento do fluxo de sangue, assim como os danos ao miocárdio e às células do músculo cardíaco, com possibilidade de recuperação completa. Reforço, portanto, que é de extrema importância sempre dar atenção aos sinais que o corpo nos dá.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37579-dor-no-peito-e-infarto-do-miocardio-ou-excesso-de-gases-saiba-diferenciar - Escrito por Paulo Chaccur - Foto: Getty Images

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Correr ou caminhar: descubra os benefícios e as diferenças entre cada um


Uma das questões mais comuns com relação a exercícios é sobre correr ou caminhar: qual é a melhor opção? Para ajudar você a tirar suas dúvidas sobre cada um, conversamos com Rodrigo Pereira (CREF: 006612-G/CE), profissional de educação física. Acompanhe:

 

Correr ou caminhar: benefícios e diferenças

Para começar, é importante conhecer as principais diferenças e os benefícios da corrida e da caminhada. Assim, fica mais fácil de entender qual é a melhor para o seu objetivo. Confira:

 

Benefícios da caminhada

Combate o estresse: a caminhada ajuda a combater o estresse, a ansiedade e a depressão. Isso porque ela libera uma substância que ajuda a aliviar a tensão.

Controle do colesterol e diabetes: aliada a uma dieta balanceada, a caminhada contribui para o controle do colesterol e da diabetes.

Melhora a qualidade do sono: caminhar ajuda a melhorar a sua noite, já que ajuda na respiração e isso impacta diretamente na qualidade do sono.

Prevenção de doenças cardiovasculares: a caminhada auxilia na melhora da circulação sanguínea, favorecendo a prevenção de doenças cardiovasculares.

Prática fácil: uma das características da caminhada é que ela é um exercício fácil de praticar.

Benefícios da corrida

Condicionamento físico: correr é uma ótima forma de melhorar o condicionamento físico.

Prevenção de doenças cardiovasculares: assim como a caminhada, a corrida também ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, melhorando a circulação sanguínea.

Fortalecimento da estrutura óssea: correr ajuda a evitar a osteoporose, fortalecendo os ossos devido ao impacto do movimento.

Queima de gordura: a corrida acelera o metabolismo, auxiliando na queima de gordura.

Melhora o humor: correr ajuda a liberar substâncias que melhoram o humor, promovendo bem-estar e sensação de realização.

Agora que você já conhece os principais benefícios que cada um dos exercícios proporcionam, acompanhe as diferenças fundamentais entre eles a seguir:

 

Correr ou caminhar: 3 diferenças cruciais entre os exercícios

A caminhada costuma ser indicada para atletas iniciantes na prática física, pois é a base para a corrida.

Por ser uma atividade mais intensa, correr promove um gasto calórico maior.

A corrida, ao contrário da caminhada, é uma atividade que exige mais planejamento de treino, pois precisa de um condicionamento físico maior.

Assim, fica mais fácil descobrir qual exercício se adapta mais ao seu objetivo, não é mesmo? Ao escolher entre correr ou caminhar, você vai estar escolhendo um estilo de vida mais saudável e logo perceberá os benefícios dos exercícios!

 

A caminhada

A caminhada é uma atividade física que exige menos que a corrida e, por isso, ela pode ser praticada de forma mais democrática, por quase todas as pessoas. Confira as dicas para começar a caminhar:

 

Quanto tempo devo caminhar?

Rodrigo explica que você pode começar a caminhar 30 minutos por dia, 3 vezes por semana. Por ser uma atividade mais simples, não é necessário um grande planejamento para iniciar.

 

O que devo vestir?

Use roupas leves, como shorts e leggings próprios para prática de exercício. Opte também por tênis mais confortáveis.

 

Quantas calorias vou queimar?

Segundo o profissional, o número de calorias perdidas durante a caminhada é bem relativo e varia bastante para cada pessoa. Mas, de acordo com o American Council of Exercise, uma pessoa que pesa cerca de 63,5 kg queima em torno de 228 calorias em uma caminhada de 30 minutos.

 

Em resumo, a caminhada é uma atividade física que exige menos esforço físico, mas que traz diversos benefícios se for praticada com frequência. É uma ótima opção de exercício para quem está sedentário e deseja mudar o estilo de vida!

 

A corrida

A corrida é uma atividade que exige um esforço físico maior e que deve ser feita com planejamento de treino. A seguir, conheça um pouco mais sobre esse exercício:

 

Quanto tempo devo correr?

Não há um tempo certo indicado para os iniciantes: é importante conhecer o seu tempo e os seus limites. Você pode determinar distâncias a serem batidas, calculando o tempo que você leva para percorrê-las.

 

O que devo vestir?

Roupas leves e práticas, mas que protejam o seu corpo do frio ou do calor. Opte por tênis com amortecedores mais eficientes, devido ao impacto causado pelo exercício.

 

Quantas calorias vou gastar?

O profissional afirma que a quantidade de calorias gastas nesse exercício vai depender de diversos fatores, como velocidade, distância e metabolismo do atleta. É importante entender que cada corpo reage de uma maneira diferente.

 

Uma dica especial para a corrida é escolher um tênis confortável, que se adeque ao formato do seu pé e à maneira como você pisa. Isso vai ajudar a trabalhar bem a sua postura durante a atividade.

 

Qual é a melhor?

Enfim, a pergunta mais popular: correr ou caminhar? Qual opção devo escolher? Rodrigo afirma que não existe atividade melhor ou pior. Ambas proporcionam saúde, condicionamento físico e outros benefícios. A melhor atividade física para você é a que melhor se adapta aos seus objetivos e que gera prazer.

 

Correr e caminhar são ótimas opções para quem está buscando uma vida mais saudável. É importante consultar um profissional para escolher a atividade física ideal para você. E, para ajudar você a começar, que tal aprender alguns exercícios de respiração? Isso vai auxiliar na hora da prática que você preferir!

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/o-que-e-melhor-para-emagrecer-correr-30-min-ou-caminhar-60-min/ - Escrito por Iara Avelino - ISTOCK


quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Limpeza, higienização e desinfecção: saiba a diferença


Termos possuem conceitos bem diferentes; entenda também o que é sanitização e esterilização

Mais do que uma questão estética para o ambiente, manter os objetos limpos e longe de microrganismos, como bactérias, vírus e fungos, é um fator de proteção à saúde. Afinal, esses agentes infecciosos podem ser causadores de uma série de doenças e a limpeza é a melhor forma de combatê-los.

Nesse sentido, é importante conhecer algumas técnicas, como higienização, sanitização, desinfecção e esterilização. Isso porque, embora esses termos sejam, muitas vezes, usados como sinônimos, existem diferenças entre seus conceitos - e que revelam o quanto uma superfície pode estar livre ou não de germes. Entenda:

Diferença entre limpeza, higienização e desinfecção
Segundo o químico Renan Pioli, membro da Câmara de Produtos Químicos da Abralimp (Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional), a diferença entre limpeza, higienização, sanitização, desinfecção e esterilização consiste no quanto cada processo consegue eliminar sujeiras e microrganismos.
A limpeza, de acordo com o especialista, é o ato de remoção de qualquer sujeira que é visível a olho nu. Ela nada mais é do que passar um pano (seco ou úmido) em superfícies, sem se atentar ao percentual de sujeira removida ou aos microrganismos eliminados - apenas no que o olho humano não vê mais.
Por outro lado, a desinfecção tem como foco tudo aquilo que o olho não enxerga: ou seja, os microorganismos. "Mais especificamente, deve ocorrer a eliminação de 99,9999% de microorganismos na desinfecção. Isso significa que, de um milhão de microorganismos, deve sobrar apenas um", diz Pioli.
A higienização de uma superfície, por sua vez, é a combinação entre a limpeza e a desinfecção de um objeto. Portanto, é uma das técnicas mais usadas dentro de casa, especialmente em ambientes que estão mais expostos ao acúmulo de germes, como banheiro e cozinha.

Sanitização e esterilização
A sanitização também é um processo que elimina quase a totalidade de microorganismos de uma superfície: 99,9%. Porém, diferente da desinfecção, ela envolve produtos de limpeza que são específicos para essa técnica e costuma ser um processo voltado para a indústria alimentícia - dificilmente utilizada no dia a dia doméstico.
De acordo com um manual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso de produtos saneantes também é indicado para situações em que pode haver respingos de sangue, fezes e urina nas superfícies. Assim, a técnica também é bastante indicada para ambientes hospitalares, clínicas e petshops.
Por fim, a esterilização consiste em um procedimento que remove e elimina 100% dos microrganismos de uma superfície. Em geral, pode ser feita por meios físicos (com uso de vapor, pressão e radiação) ou químicos (com uso de produtos específicos), a depender do tipo de material que será esterilizado.
Segundo Prioli, a limpeza deve ser feita independentemente do objeto e sempre antes de qualquer um dos processos citados, uma vez que é necessário remover partículas maiores de sujeira antes de eliminar microorganismos de dimensões menores.

Produtos para eliminar microrganismos
Para determinar o produto que será utilizado em cada tipo de técnica, a regra é ler o rótulo e ver para qual finalidade o material foi elaborado. Atualmente, há opções no mercado que são capazes que realizar limpeza e desinfecção de uma só vez. Outros necessitam que cada etapa seja realizada separadamente.
"Sabões são usados para limpar, enquanto álcool (líquido ou em gel) e água sanitária são usados como desinfetantes. Todos esses produtos citados, desde que corretamente registrados na Anvisa, são eficazes", diz Prioli.
Quanto à sanitização e esterilização, ambos pedem compostos químicos mais agressivos do que o álcool ou a própria água sanitária e são usados em contextos específicos, como citado anteriormente. Muitos desses produtos, inclusive, são de uso restrito e controlado.

Produtos de limpeza caseiros
Com a intenção de ter produtos de limpeza sempre à mão e também contribuir com o meio ambiente, fazendo a reciclagem de gordura, não é raro que algumas pessoas cultivem o hábito de preparar seus próprios produtos em casa - como é o caso do sabão caseiro.
Entretanto, Prioli alerta que este tipo de solução nem sempre é a melhor alternativa. ?Não recomendamos a fabricação de produtos de limpeza ou sabões caseiros, pois, além de serem perigosos, não há um controle de qualidade que garanta a eficácia antimicrobiana?, avisa o especialista.
Assim, a orientação é preferir as opções que são avaliadas pela Anvisa e outros órgãos de controle para minimizar qualquer risco direto e indireto à saúde. Portanto, tenha atenção na hora de adquirir seus produtos de limpeza para ter uma casa sempre limpa e segura.


sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Mascavo, demerara, de coco: saiba tudo sobre as opções mais saudáveis de açúcar


Nutricionista ensina as principais diferenças e lembra por que o açúcar refinado deve ser restringido em uma alimentação saudável

Um dos alimentos que mais gera dúvidas entre quem busca uma alimentação saudável é o açúcar. Posso utilizar? Devo banir totalmente? Açúcar mascavo ou açúcar de coco? Adoçante é cancerígeno?

Nos últimos tempos, surgiram novas maneiras de introduzir o sabor doce nos pratos e, com isso, é natural ficarmos um pouco perdidos. Vamos começar pelo básico: a forma mais saudável é dar preferência aos alimentos in natura. Seja em chás, cafés, sucos e shakes, o ideal é apreciar o real sabor de cada um.  É preciso adaptar o seu paladar para curtir o sabor doce do próprio alimento, sem adicionar açúcar ou adoçante. Para ajudar no processo, uma dica é utilizar frutas para rechear panquecas, bolos e muffins. Use a criatividade!

Mas, em uma ocasião ou outra, aquele docinho extra faz falta. É quando os diversos tipos de açúcares geram dúvidas sobre qual seria a melhor opção. Porém, seja o mascavo ou o de coco, continua sendo açúcar, certo?

Diferentemente do açúcar refinado, esses tipos possuem nutrientes - um ponto positivo. Lembre-se: quanto mais processado for o açúcar, menos nutrientes contém, tornando-se apenas calorias vazias.

De qualquer forma, todo tipo de açúcar deve ser consumidos com moderação. As melhores opções que encontramos no mercado e que são recomendadas para quem segue uma alimentação equilibrada são as seguintes:

Açúcar mascavo
É o açúcar em uma das formas mais brutas, extraído depois do cozimento do caldo de cana. Como não passa por nenhum tipo de refinamento, apresenta coloração mais escura e sabor mais encorpado, muito semelhante ao da cana-de-açúcar. Pelo mesmo motivo, são preservados nutrientes importantes como o cálcio, o ferro e sais minerais.

Açúcar demerara
Assim como o mascavo, também conserva os nutrientes da cana-de-açúcar. Entretanto, passa por um leve refinamento, mas não recebe nenhum aditivo químico.

Seus grânulos são dourados e grandes e o sabor é levemente caramelado, se aproximando do sabor da cana-de-açúcar. Os nutrientes encontrados no açúcar demerara são muito similares ao açúcar mascavo, sendo uma melhor opção quando comparado ao açúcar refinado.

Açúcar de coco
É produzido a partir do fluído das flores da palma do coco. Não passa por processo de refinamento e adição de conservantes químicos, tem alto valor nutricional e é fonte de ferro e potássio, além das vitaminas B1, B2, B3 e B6.

Embora tenha a mesma quantidade de calorias do que o açúcar refinado, o índice glicêmico do açúcar de coco é mais baixo - por isso, se tornou o queridinho nos últimos anos.

Vale lembrar
O açúcar refinado, o orgânico e o cristal são as forma mais processadas, o que faz com que sejam pobres em nutrientes. Independentemente do tipo de açúcar escolhido por você, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de 25 gramas de açúcar por dia, o que equivale a  6 colheres de chá. Quem busca emagrecimento ou tem diabetes deve evitar qualquer tipo de açúcar.

Procure orientação com o profissional de saúde que acompanha você antes de inserir qualquer alimento à sua dieta.


domingo, 17 de maio de 2020

Aprenda a diferenciar sintomas do coronavírus, gripe, resfriado e alergia


Ficou doente? Descubra a diferença entre as principais enfermidades do outono e evite ir ao hospital desnecessariamente

A chegada do outono/inverno marca o aparecimento de enfermidades respiratórias como gripes, resfriados e alergias. Afinal, as temperaturas ficam mais baixas e o tempo bem mais seco. E com a pandemia de COVID-19 este ano, fica mais difícil identificar essas doenças e até diferenciá-las dos reais sintomas do coronavírus.

Saber analisar o que você realmente está sentindo é muito importante para evitar idas desnecessárias ao hospital e até uma sobrecarga no sistema de saúde. Sem contar que, se percebidos rapidamente, você evita que os sinais se agravem e pode fazer o tratamento adequado para seu caso. Saiba mais:

1. Qual a diferença entre gripe e resfriado?
Resfriado: contagioso durante os primeiros 3 dias, é mais leve, dura menos tempo e não costuma causar febre, exceto em crianças. Os principais sintomas são coriza, tosse seca, espirros, dor na garganta e indisposição, e costuma durar de 5 a 7 dias, porém alguns sintomas podem perdurar por duas semanas. “Dificilmente evolui para um quadro mais grave”, diz Horácio Cardoso Salles, pneumologista e gerente da área de Medicina Ambulatorial do Seconci-SP (Serviço Social da Construção).
Gripe: causa febre, normalmente acima de 38ºC, principalmente nas crianças e deixa a pessoa prostrada, com dor de cabeça, dores pelo corpo, mal estar e perda o apetite. Pode durar duas semanas, mas o período de contágio, em geral, perdura por 1 a 2 dias após o final da febre. É causada pelo vírus Influenza e pode evoluir para pneumonia. “Em qualquer um dos casos, a hidratação é muito importante, já que a água contribui para fluidificar as secreções e tem função expectorante”, recomenda Salles.

2. Como evitar gripes e resfriados?
O resfriado e a gripe são causados por vírus altamente contagiosos. “Cultivar hábitos simples de higiene, como lavar as mãos com frequência e usar álcool-gel, evitar ambientes com pouca circulação de ar e muita concentração de pessoas são atitudes eficientes para a prevenção de ambas”, garante o especialista. Do mesmo modo, é importante evitar o contato próximo com enfermos, mantendo uma distância de pelo menos dois metros. A vacina, no caso da gripe, é a melhor forma de prevenção.

3. Muitos dizem que nunca tiveram gripe e depois da vacina começaram a ter frequentemente. Isso pode acontecer?
De acordo com Salles, trata-se de um mito. Aproximadamente 10% dos subtipos do vírus Influenza não são cobertos pelas vacinas, por isso alguns pacientes, mesmo sendo imunizados, podem pegar gripe. “É comum as pessoas apresentarem resfriados e acabarem confundindo com gripe”, explica.

4. Quais os principais problemas alérgicos que surgem durante o inverno?
São as doenças como amidalite, asma, bronquite, faringite, meningite e sinusite, além das alergias de pele, chamadas de dermatite tópica, que ocorrem com muito mais frequência devido ao tempo seco

5. Quais os principais agentes causadores de alergias no inverno?
Os ácaros (presentes no pó ou poeira) e os pelos e penas de animais são os principais causadores do problema. Ao entrarem no sistema respiratório ou em contato com os olhos ou outra mucosa podem desencadear a hipersensibilidade. O pneumologista recomenda evitar tapetes e cortinas em casa, além de utilizar panos úmidos para a limpeza dos ambientes, uma vez que vassoura e espanador levantam pó. Outra dica é lavar as roupas guardadas há muito tempo antes de colocá-las em uso.

6. Quais os principais sintomas do coronavírus e quando procurar ajuda médica?
De acordo com o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a COVID-19 é uma doença respiratória nova que foi identificada pela primeira vez em Wuhan, na China. Os sintomas do coronavírus mais comuns são febre, cansaço e tosse seca. Já os considerados mais graves são febre alta e dificuldade de respirar. “Alguns pacientes podem ter dores, congestão nasal, corrimento nasal, dor de garganta ou diarreia. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente”, afirma o relatório.
Como existem pouquíssimos estudos a respeito da enfermidade, outros problemas também podem ser sinais da doença, mas a ciência ainda não conseguiu comprovar a relação. É o caso da perda de olfato e paladar, bem como tonturas e dores de cabeça.
Em todo caso, o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) recomendam que só deve ir ao hospital quem estiver se sentindo muito mal, com os sintomas mais graves (febre alta e dificuldade para respirar).

7. Como evitar o contágio do coronavírus?
De acordo com a OMS:

Lave as mãos com água e sabão ou higienizador à base de álcool, para matar vírus que podem estar nas suas mãos;
Mantenha pelo menos 1 metro de distância entre você e qualquer pessoa que esteja tossindo ou espirrando. Quando alguém tosse ou espirra, pulveriza pequenas gotas líquidas do nariz ou da boca, que podem conter vírus. Se você estiver muito próximo, poderá inspirar as gotículas – inclusive do vírus da COVID-19 se a pessoa que tossir tiver a doença;
Evite tocar nos olhos, nariz e boca. As mãos tocam muitas superfícies e podem ser infectadas por vírus. Uma vez contaminadas, as mãos podem transferir o vírus para os olhos, nariz ou boca. A partir daí, o vírus pode entrar no corpo da pessoa e deixá-la doente;
Certifique-se de que você e as pessoas ao seu redor seguem uma boa higiene respiratória. Isso significa cobrir a boca e o nariz com a parte interna do cotovelo ou lenço quando tossir ou espirrar (em seguida, descarte o lenço usado imediatamente). Gotículas espalham vírus. Ao seguir uma boa higiene respiratória, você protege as pessoas ao seu redor contra vírus responsáveis por resfriado, gripe e COVID-19;
Fique em casa se não se sentir bem. Siga as instruções da sua autoridade sanitária nacional ou local, porque elas sempre terão as informações mais atualizadas sobre a situação em sua área;
Pessoas doentes devem adiar ou evitar viajar para as áreas afetadas por coronavírus. Áreas afetadas são países, áreas, províncias ou cidades onde há transmissão contínua – não áreas com apenas casos importados;
Os viajantes que retornam das áreas afetadas devem monitorar seus sintomas por 14 dias e seguir os protocolos nacionais dos países receptores; e se ocorrerem sintomas, devem entrar em contato com um médico e informar sobre o histórico de viagem e os sintomas.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/gripe-resfriado-ou-alergia-saiba-identificar-os-sintomas/ - Por Mariana Amorim (colaboradora) - Matthew Henry, Unsplash/Reprodução

sábado, 14 de março de 2020

Gripe x coronavírus: saiba as diferenças e como se prevenir


A análise dos sintomas é essencial na hora de identificar o vírus; entenda como é feito o diagnóstico

O novo coronavírus tem se tornado um tema de grande repercussão nos últimos tempos. Com 60 casos confirmados no Brasil (até o dia 11 de março) e quase 120 mil ocorrências no mundo todo, o vírus ainda está sendo analisado e estudado por cientistas de diversos países.

A evolução da COVID-19, nome da doença causada pelo vírus, vem sendo observada, porém, o que já se sabe é que, em muitos casos, é possível que os sintomas de uma gripe comum se confundam com os sinais da enfermidade relacionada à nova epidemia.

Sintomas do coronavírus
Até o momento, os pacientes infectados pelo novo coronavírus apresentaram os seguintes sintomas:

Febre
Tosse
Dificuldade em respirar
Falta de ar

Por não possuir sinais específicos, em casos de suspeita, só é possível confirmar a contaminação pelo vírus através de testes feitos em laboratórios. Manuel Palácios, infectologista do Hospital Anchieta, explica como esse diagnóstico é feito:

"O teste para diagnóstico é feito pelo Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) diante de uma definição de um quadro suspeito. No entanto, a rede particular, através dos laboratórios e grandes hospitais, também oferece o teste por biologia molecular para a detecção do agente SARS-CoV2, que é o agente causal do COVID-19", conta.

De acordo com o especialista, mesmo após a realização do exame laboratorial, é necessário que seja realizado um teste de contraprova pelo LACEN. "É a única forma de diagnóstico, apesar de termos alguns exames auxiliares que ajudam a definir os casos", complementa o infectologista.

Em caso de suspeita, é necessário procurar o hospital imediatamente para a realização de exames. Antes de receber o diagnóstico definitivo e em qualquer circunstância, o paciente deve evitar a automedicação e o auto diagnóstico.

Diferença entre gripe e coronavírus
A gripe, também chamada de influenza, é um dos tipos mais populares de infecção respiratória. Os sintomas da gripe são:

Febre acima de 38ºC
Músculos doloridos, especialmente nas costas, braços e pernas
Calafrios e suores
Dor de cabeça
Tosse seca e persistente
Fadiga e fraqueza
Congestão nasal
Dor de garganta.

Raquel Muarrek, infectologista da Rede D'or, conta que, enquanto a influenza pode ser identificada dois dias após o seu surgimento, o novo coronavírus possui um quadro mais arrastado. Outra questão é que o SARS-CoV2 pode gerar mais casos graves do que a gripe.

Além disso, apesar da gripe apresentar sintomas muito semelhantes à Covid-19, o que levanta as suspeitas da infecção pelo novo coronavírus são alguns critérios epidemiológicos. Manuel Palácio explica quais são os fatores diferenciais avaliados na hora do diagnóstico:

Viagens: Ter viajado para fora do Brasil nos últimos 14 dias.
Contato com contaminados: Ter tido contato direto com pessoas diagnosticadas com COVID-19 nos últimos 14 dias.
Contato com suspeitos de contaminação: Ter tido contato com pessoas que estão em isolamento domiciliar com suspeita de COVID-19.
Alguns grupos de pessoas ainda apresentam maior possibilidade de evolução no quadro do novo vírus, exigindo um acompanhamento mais intenso da equipe médica. Nesse grupo estão: idosos, pacientes com comorbidades como doenças reumatológicas ou autoimunes, HIV, pacientes com neoplasias ou qualquer doença que mexa com o sistema imunitário.

Como se prevenir
De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, algumas medidas preventivas devem ser tomadas para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Os cuidados mais recomendados são:

Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel
Cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir
Evitar aglomerações se estiver doente
Manter os ambientes bem ventilados
Não compartilhar objetos pessoais, como garfos e copos

Ainda de acordo com o Ministério, apesar da contaminação ter se tornado um fator preocupante ao redor do mundo, 90% dos casos são considerados leves, ou seja, não apresentam sintomas graves e não exigem cuidados intensivos.


domingo, 28 de julho de 2019

Conheça o basquete 3×3, nova modalidade olímpica


Disputado em uma quadra de dimensões reduzidas, o "basquete de rua" possui várias diferenças em relação ao esporte convencional

O Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou uma série de novidades para os próximos Jogos, em Tóquio-2020. A que mais chamou a atenção foi inclusão do basquete 3×3 como modalidade olímpica. O jogo, disputado normalmente em quadras abertas, tem várias diferenças em relação ao basquete convencional, a começar pelo tamanho da quadra e o número de tabelas.

Apesar de pouco conhecido como esporte regularizado, o basquete 3 x 3 tem mais de 50.000 jogadores registrados pela Fiba (Federação Internacional de Basquete), e em torno de 250 milhões de adeptos por quadras ao redor do mundo. A modalidade, muito popular pela acessibilidade (em seu formado amador, pode ser jogada em praticamente qualquer quadra com uma cesta), começou a se tornar profissional no final da década de 80, com algumas pequenas competições.

O primeiro evento teste de 3×3 organizado pela Fiba aconteceu em 2007, durante os Asian Indoor Games (Jogos Asiáticos em Local Coberto, na tradução livre), em Macau, na China. Outros torneios foram organizados na sequência, na República Dominicana e na Indonésia. A estreia internacional ocorreu durante os Jogos Olímpicos da Juventude, em 2010. Com o sucesso da modalidade, a federação internacional desenvolveu um programa de regras para que pudesse organizar torneios específicos e inseri-la oficialmente no contexto olímpico.

No Brasil, os competições do basquete 3×3 são organizadas pela CBB (Confederação Brasileira de Basquete). Entretanto, entidades específicas, como a ANB (Associação Nacional de Basquete 3×3), criada em 2007 como Federação Paulista de Basquete de Rua, também montam campeonatos, sob a aprovação da Fiba.

Regras e particularidades
Diferente do basquete convencional, o 3×3 é disputado em uma quadra que possui metade do tamanho das oficiais, mantendo as demarcações originais, como uma linha de lance livre, uma de dois pontos, e um semicírculo abaixo da cesta. No lugar dos cinco jogadores, as equipes possuem três (como indicado pelo próprio nome), mais um substituto. Em quadra, ficam um ou dois oficiais de jogo, responsáveis por arbitrar a partida e marcar tempo e placar.

As partidas têm duração de 10 minutos ou são finalizadas quando uma das equipes atinge 21 ou mais pontos. Cada uma possui 12 segundos para executar suas jogadas e marcar sua pontuação, que pode variar entre lances de dois pontos (atrás da linha demarcada), e um ponto (dentro da linha ou lances livres, semelhantes ao do basquete convencional). Em caso de empate, a disputa vai para uma prorrogação, onde a primeira equipe a marcar dois pontos é a vencedora.


segunda-feira, 6 de maio de 2019

Ataque cardíaco pode ser bem parecido com uma forte azia; saiba como diferenciar


Pode parecer piada, mas é sério: há muitas semelhanças entre uma forte sensação de azia e um ataque cardíaco, a ponto de muitas pessoas confundirem uma coisa com a outra, o que pode ser fatal. Pensando nessa confusão, a Mayo Clinic, organização americana que trabalha com serviços e pesquisas médicas, produziu um guia explicando as diferenças entre as duas condições e esclarecendo quando é necessário buscar auxílio médico. Veja abaixo:

Exercícios errados podem piorar azia crônica
 “Você acabou de comer uma grande refeição e começou a sentir uma sensação de queimação no peito. Azia, certo? Provavelmente, mas há uma chance dessa dor no peito ser causada pela redução do fluxo sanguíneo para o coração (angina) ou por um ataque cardíaco real.

Quanto os sintomas de azia e ataque cardíaco se sobrepõem?
Azia, angina e ataque cardíaco podem ser muito parecidos. Até mesmo médicos experientes nem sempre sabem diferenciar sem seu histórico médico e um exame físico. É por isso que, se você for à sala de emergência por causa de dor no peito, você fará imediatamente testes para descartar um ataque cardíaco.

Qual é a melhor coisa a fazer se você tem dor no peito e não tem certeza do que está causando isso?
Se você tiver dor torácica persistente e não tiver certeza de que é azia, ligue para a emergência ou procure ajuda médica.

Ligue para o seu médico se você teve um episódio de dor no peito inexplicável que desapareceu dentro de algumas horas e você não procurou atendimento médico. Tanto azia quanto um ataque cardíaco em desenvolvimento podem causar sintomas que desaparecem depois de um tempo. A dor não precisa durar muito tempo para ser um sinal de alerta.

O que é azia?
Azia é um desconforto ou dor real causada por ácido digestivo que se move para dentro do tubo que transporta alimentos ingeridos para o estômago, o esôfago.

Por que não deve comer antes de dormir
As características típicas da azia incluem:
Ela começa como uma sensação de queimação na parte superior do abdômen e sobe para o peito

Geralmente ocorre depois de comer ou enquanto está deitado ou se curvando

Pode acordá-lo do sono, especialmente se você tiver comido dentro de duas horas antes de ir para a cama

Geralmente é aliviada por antiácidos
Pode ser acompanhada por um gosto amargo na boca – especialmente quando você está deitado

Pode ser acompanhada por uma pequena quantidade de conteúdo estomacal subindo para a parte de trás da garganta (regurgitação)

Quais sinais e sintomas são mais prováveis ​​de ocorrer com um ataque cardíaco do que com azia?
O infarto do miocárdio envolve dor torácica súbita e esmagadora e dificuldade para respirar, geralmente causada pelo esforço. Muitos ataques cardíacos não acontecem dessa forma, no entanto. Os sinais e sintomas de um ataque cardíaco variam muito de pessoa para pessoa. Azia em si pode acompanhar outros sintomas de ataque cardíaco.

Os sinais e sintomas típicos de ataque cardíaco incluem:

6 alertas de que você pode sofrer um ataque cardíaco

Pressão, sensação de aperto ou dor no peito ou braços que podem se espalhar para o pescoço, mandíbula ou costas

Náusea, indigestão, azia ou dor abdominal

Falta de ar

Suor frio

Fadiga

Tontura ou tontura súbita

O sintoma mais comum de ataque cardíaco para homens e mulheres é dor ou desconforto no peito. Mas as mulheres são mais propensas que os homens a experimentar alguns dos outros sintomas, como dor na mandíbula ou nas costas, falta de ar e náusea ou vômito. Problemas cardíacos são mais comuns entre pessoas que têm pressão alta, diabetes ou colesterol alto. Fumar e estar acima do peso são outros fatores de risco.

Outros sintomas digestivos podem causar dor no peito?

Um espasmo muscular no esôfago pode causar dor no peito semelhante à de um ataque cardíaco. A dor de um ataque da vesícula biliar também pode se espalhar para o seu peito. Com a doença da vesícula biliar, você pode notar náuseas e uma dor intensa e constante no abdômen superior médio ou superior direito – especialmente após uma refeição gordurosa. A dor pode mudar para os ombros, pescoço ou braços. Novamente, se você não tem certeza, procure atendimento médico imediatamente”.

Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Segundo o Ministério da Saúde, 300 mil pessoas sofrem infartos todos os anos no Brasil, e em 30% dos casos o ataque cardíaco é fatal. A boa notícia é que, de acordo com especialistas, cerca de 80% das doenças e problemas no coração poderiam ser evitados com medidas simples e hábitos mais saudáveis, como evitar bebidas alcoólicas e cigarros e praticar exercícios físicos. [Mayo Clinic]


sexta-feira, 15 de março de 2019

Alimentos orgânicos e convencionais: qual a diferença?


Entenda os benefícios dos alimentos orgânicos e porque eles têm mais vantagens sobre os produtos sem esse tipo de certificação

Com a mudança de comportamento das pessoas para um estilo de vida saudável, surgem dúvidas sobre o assunto. Uma delas é sobre o consumo de alimentos orgânicos, que são mais saudáveis. Mas qual a diferença entre um alimento orgânico e aquele que compramos sem essa certificação?

Alimentos orgânicos e convencionais: qual a diferença?
O alimento orgânico é livre de agrotóxicos, componentes químicos que são prejudiciais à saúde. Essas substâncias também são chamadas de defensivos agrícolas ou agroquímicos, bastante utilizadas nas plantações para evitar insetos, doenças ou plantas daninhas.

No entanto, descobriu-se que houve um aumento na quantidade de agrotóxicos usados e eles passaram a ser prejudiciais para a saúde, podendo motivar o desenvolvimento de diversas doenças como câncer, depressão, Mal de Parkinson, entre outras.

“No Brasil é permitido o uso de diversos agrotóxicos que em outros países, são proibidos. O glifosato, por exemplo, é utilizado para eliminar as ervas daninhas da plantação e já foi classificado como cancerígeno”, explica a nutricionista da Chocolife Alimentos Ana Alves.

Um estudo recente mostrou que seu consumo pode levar à perda de manganês, mineral essencial para o organismo, que estimula a tireóide a liberar TSH (hormônio tireoidiano). Pesquisas com humanos mostram que mães com insuficiência de hormônios tireoidianos tem mais chances de terem filhos autistas, podendo ser esta uma justificativa pelo aumento da incidência de autismo no Brasil.

De acordo com a nutricionista, pensando na saúde e na longevidade, é importante sim que as pessoas consumam alimentos orgânicos sempre que puderem. Além disso, consumir produtos orgânicos incentiva pequenos produtores locais que oferecem alimentos mais nutritivos, frescos e com mais sabor.

Fonte: https://sportlife.com.br/alimentos-organicos-convencionais/ - Brenda Prestes - Foto: Pixabay

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Conheça o HIT e HIIT, os treinos que queimam gordura


Saiba como fazer e quais são seus benefícios para a saúde

HIT e HIIT. Você sabe a diferença? Tanto o HIT (High Intensity Training, ou treinamento de alta intensidade), quanto o HIIT (High Intensity Interval Training, ou treinamento intervalado de alta intensidade) ajudam a diminuir a gordura corporal em um treino rápido. São uma combinação de atividades cardiovasculares e neuromusculares com o objetivo de emagrecimento com segurança e eficiência.

De acordo com Luiz Carlos Carnevali Junior, consultor técnico da Smart Fit, os treinos de HIT e HIIT elevam o metabolismo, promovendo a perda de peso e favorecem o emagrecimento. “O indivíduo passa a gastar mais calorias usando como combustível a própria gordura, não apenas no período do treino, mas durante as 24 horas do dia, simplesmente para manter o seu corpo em funcionamento”, explica Carnevali. “Esse é um método de atividade que consiste em intervalos ativos ou passivos. O que faz a pessoa emagrecer é a resposta do seu organismo ao estímulo do treino”, complementa.

Ao contrário do que se pensa, após um pequeno período de adaptação, os treinos HIT e HIIT podem ser praticados por qualquer pessoa, já que a intensidade é relativa ao nível de aptidão física de cada praticante.

Confira três motivos para apostar no HIT e HIIT:

Aumenta o metabolismo basal: os treinos HIT e HIIT são capazes de aumentar o consumo de oxigênio e o volume de massa muscular. Ou seja, aumentam a quantidade de energia gasta pelo corpo para manter suas funções básicas durante todo o dia.

Maior gasto calórico, redução de gordura corporal: durante uma atividade de alta intensidade, o praticante aumenta a demanda de oxigênio, e isso cria um débito que será reposto durante o período de intervalo. Ou seja, mesmo nos momentos de recuperação, o corpo continua queimando calorias e gordura.

Melhora da capacidade neuromuscular e cardiorrespiratória: o treino HIT, praticado na esteira da academia, aumenta a capacidade cardiorrespiratória. Já o HIIT é uma proposta de treinamento que aumenta a resistência muscular.

Fonte: https://sportlife.com.br/hit-hiit-treinos-queimam-gordura/ - Redação Sport Life - Foto: Freepik