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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

5 chás para fortalecer a imunidade: nutricionista indica


Guaco e limão estão entre os chás mais eficazes para fortalecer o seu sistema imunológico

 

As oscilações na temperatura e no tempo são bastante comuns nessa época do ano e costumam causar baixas no nosso sistema imunológico. Porém, se você está passando por isso, a nutricionista Fernanda Granja traz uma dica excelente. "Você pode se preparar com um chá desses durante 7 ou 15 dias se já estiver com gripe ou doenças no sistema respiratório, como sinusites e rinites", afirma ela em post no Instagram. Abaixo, veja a indicação dela dos melhores chás para a imunidade:

 

Guaco

Tem atividade anti-inflamatória, antialérgica e antibacteriana. Para fazer, ferva meio litro de água e misture uma colher de sopa das folhas picadas. Mantenha a fervura por mais cinco minutos e depois coe.

 

Limão

Para aproveitar bem os polifenóis, corte uma unidade da fruta em quatro pedaços e ferva com casca e tudo por dez minutos. Ele vai bem com mel, até mesmo porque o resultado final fica um pouco amargo.

 

Gengibre

Rico em gingerol, ativo do gengibre, que tem ação contra fungos, bactérias e vírus. Para preparar, corte um pedaço grande de gengibre em rodelas, ferva meio litro de água, desligue o fogo e deixe-o na infusão por dez minutos.

 

 

Alho

Contém alicina, zinco e selênio, que são minerais importantes para o sistema imunológico. Coloque o alho no final do preparo e mantenha por pouco tempo no calor para que o princípio ativo seja liberado e aproveitado.

 

Mel e própolis

Esses dois são complementos para dar um up na imunidade. Pingue cinco gotas de seu extrato no chá que for consumir e adicione mel na sua xícara.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/receitas/materias/33992-5-chas-para-fortalecer-a-imunidade-nutricionista-indica - Escrito por Redação Minha Vida

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

18 alimentos que aumentam a imunidade de forma natural


Transforme esses alimentos em aliados da sua saúde e fortaleça o sistema imunológico

 

Imunidade é o nome que damos à capacidade do organismo de se defender de invasores - como vírus, bactérias ou fungos que possam causar doenças. Quando ela está baixa, ficamos muito mais propensos a ter pequenas e grandes infecções e quadros como gripes.

 

Se você percebeu que sua imunidade anda em baixa, uma ótima pedida é apostar em ajustes nas refeições. Isso porque os alimentos são ricos em vitaminas, minerais e outras substâncias que auxiliam na manutenção do sistema imunológico.

 

Ao atingir a recomendação diária de consumo de frutas e vegetais, você já garante uma defesa melhor para o seu organismo. Anote aí: o consumo deve ser de cinco porções por dia, sendo três de frutas e duas de vegetais. A seguir, confira os melhores alimentos que aumentam a imunidade e não podem faltar no seu prato:

 

1. Frutas cítricas

Frutas cítricas, como laranja, acerola, kiwi, tomate, além de brócolis, couve e pimentão verde e vermelho são ricos em vitamina C, antioxidante que aumenta a resistência do organismo.

 

2. Vegetais verdes escuros

Alimentos como brócolis, couve, espinafre são ricos em ácido fólico. O nutriente auxilia na formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo, e também pode ser encontrado no feijão, cogumelos (como o shimeji e o shiitake) e a carne de fígado.

 

3. Alimentos ricos em zinco

Carne, cereais integrais, castanhas, sementes e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico), são ricos em zinco, nutriente que combate resfriados, gripes e outras doenças do sistema imunológico

 

4. Oleaginosas

Além de zinco, as nozes, castanhas, amêndoas e óleos vegetais (de girassol, gérmen de trigo, milho e canola) são ricos em vitamina E. Ela é benéfica, principalmente para os idosos, agindo no combate à diminuição da atividade imunológica por conta da idade

 

5. Tomate

Rico em licopeno, o tomate é forte aliado para combater doenças cardiovasculares, removendo radicais livres do organismo. Esses compostos aceleram o envelhecimento celular e deixam o corpo mais propício a desenvolver doenças.

 

6. Alimentos fonte de ômega-3

O ômega 3 presente, por exemplo, no azeite e no salmão, auxilia as artérias a permanecerem longe de inflamações, ajudando a imunidade do corpo.

 

7. Alimentos com ação antioxidante

A castanha-do-Pará e cogumelos (como o champinhom) contêm selênio, um forte antioxidante que combate os radicais livres, melhorando a imunidade do corpo e acelerando a cicatrização do organismo

 

8. Gengibre

Rico em vitaminas C, B6 e com ação bactericida, o gengibre vai além de ajudar a tratar inflamações da garganta e auxilia nas defesas do organismo.

 

9. Pimenta

A pimenta é fonte de betacaroneto, substância que se transforma em vitamina A, nutriente que protege o organismo de infecções.

 

10. Iogurte

O consumo regular de iogurte ajuda a recompor as bactérias benéficas da flora intestinal - chamadas probióticos. Elas são verdadeiros soldados lutando para expulsar do organismo as bactérias "ruins". Esses microrganismos contribuem para aumentar a imunidade. O intestino saudável é capaz de separar o que não nos faz bem e absorver os principais micronutrientes, como as vitaminas.

 

11. Alho

O alho, além de trazer um sabor delicioso para os mais diversos pratos, reduz e ajuda a diluir o muco nos pulmões, sendo eficaz contra tosse persistente e bronquite. Inclusive, o alho pode ser consumido junto a antibióticos. Por ser rico em vitamina A, C e E, alho é um forte aliado para reforçar o sistema imunológico.

 

12. Cebola

A cebola é rica em substâncias anti-inflamatórias, antivirais, antiparasitárias, antibacterianas e antifúngicas, como a alicina, que ainda reduz o risco de alguns tipos de câncer, como o de boca, laringe, esôfago, cólon, mamas, ovário e rins. Por isso, é um ótimo remédio para afastar gripes, resfriados e infecções em geral.

 

13. Geleia real

A geleia real é um superalimento recheado de nutrientes, fitoquímicos e antioxidantes, e esta composição química notável é a responsável por seus inúmeros benefícios à saúde. Ao ser consumida em jejum, ela aumenta a imunidade por conter altas concentrações de vitaminas, principalmente a vitamina C e do complexo B.

 

14. Própolis

O própolis contém proteínas e compostos com capacidade de alterar e regular o sistema imunológico, além dos benefícios de ser antibacteriano e antiviral. O própolis ativa os passos iniciais da resposta imune estimulando receptores específicos e a produção de citocinas, que modulam os mecanismos da imunidade.

 

15. Óleo de coco

O ácido láurico e o ácido cáprico, presentes no óleo de coco, tem a propriedade de modular o sistema imunológico, agindo contra fungos, vírus e bactérias. Além disso, uma forma indireta de ele contribuir com a imunidade está na melhora do trabalho do intestino ao eliminar as bactérias ruins.

 

16. Lichia

A lichia é excelente fonte de vitamina C - cada 100 gramas do fruto apresenta 71,5 mg da vitamina, o que ajuda a prevenir gripes e resfriados. Somado a isso, as antocianinas da lichia desempenham uma função farmacológica importante contra várias doenças, como cardiovasculares, doenças crônico degenerativas, câncer, inflamações, imunidade baixa e alergias.

 

17. Batata yacon

Por agir estimulando o crescimento da flora intestinal benéfica, a batata yacon é efetiva no extermínio de bactérias que entram em nosso organismo por meio da alimentação. Assim, o desenvolvimento da flora intestinal proporcionado pela batata yacon ajuda diretamente na prevenção de doenças e no fortalecimento da imunidade.

 

18. Gérmen de trigo

O gérmen de trigo acumula vitaminas A, E e K em grandes quantidades, que possuem excelente poder antioxidante, previnem o envelhecimento das células e contribuem para o aumento da imunidade, além de ajudar a regular o sistema digestório, estimular o apetite e tonificar a pele, mantendo-a saudável. Ele também é responsável pela boa coagulação sanguínea e contribui para o fortalecimento dos ossos. O gérmen de trigo pode ser consumido em molhos, iogurtes, frutas e outros alimentos como complemento alimentar.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/10833-18-alimentos-que-aumentam-a-imunidade-de-forma-natural - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: ALEAIMAGE | Getty Images


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.

2 Timóteo 1:7


sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

A Imunidade e a alimentação


Siga as dicas e recomendações para uma vida ainda melhor

 

Um sinal de que a sua saúde não anda bem é ter gripes, resfriados e outras doenças com frequência. Contra tudo isso, há vários jeitos de como melhorar a imunidade, que vão te ajudar tanto no combate desses contratempos como a ter mais qualidade de vida.

 

A imunidade pode ser definida como a capacidade de proteção do organismo contra agentes externos prejudiciais. E quem atua nessa defesa é o sistema imunológico.

 

Dicas de como fortalecer a imunidade do corpo:

 

Invista em uma alimentação saudável

 

Hidrate-se muito

 

Faça exercícios regularmente

 

Durma bem, controle o estresse

 

Avalie a necessidade de suplementos alimentares

 

Alguns alimentos como; alho, iogurte natural, frutas cítricas e gengibre podem ser aliados no aumento da imunidade.

 

Resumindo, não se deixe enganar por fórmulas milagrosas, pois não existe um alimento ou suplemento que vai, sozinho, melhorar sua defesa natural. O essencial para que você mantenha o bom funcionamento do seu corpo é manter hábitos saudáveis. Uma dieta balanceada, a prática regular de exercícios e a adoção de medidas de prevenção de doenças contagiosas serão os grandes aliados para que seu corpo esteja melhor preparado para combater eventuais doenças.

 

Fonte: https://www.revistanovafamilia.com.br/a-imunidade-e-a-alimentacao - Redação - Imagem : Internet

domingo, 10 de outubro de 2021

O (poderoso) suco natural que reforça a imunidade


Com a constante mudança de temperatura é essencial reforçar os nossos cuidados com a saúde. Apesar de o nosso sistema imunitário nos proteger de infecções virais, os alimentos são um forte aliado. Experimente. Só leva quatro ingredientes.

 

Com isso em mente, o jornal Metro World News partilha a receita de um suco natural com poucos ingredientes e que pode preparar em questão de minutos. Tome nota da receita:

 

Ingredientes:

 

½ folha de salsa

1 copo de água

½ cenoura

½ dente de alho

1 colher de sobremesa de mel

 

Preparação

 

Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata.

Caso queira, acrescente gelo.

Por fim, coe a bebida.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1849421/o-poderoso-suco-natural-que-reforca-a-imunidade - © Shutterstock


E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Atos 16:31


sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Vitamina C é essencial para o sistema imunológico


Não é possível pode gerar células T reguladoras estáveis sem vitamina C ou sem as enzimas TET.

 

Autoimunidade

 

Cientistas podem ter encontrado sem querer um mecanismo que explica a histórica conexão entre a vitamina C e o combate a condições comuns, como gripes e resfriados.

 

Mas a descoberta pode ajudar em casos muito mais graves.

 

Já se sabia que as células T reguladoras (Tregs) ajudam a controlar a inflamação e a autoimunidade no corpo. Infelizmente, tem sido difícil encontrar os ingredientes moleculares corretos para induzir Tregs estáveis para uso como tratamento de doenças autoimunes, bem como para lidar com a rejeição de órgãos transplantados.

 

Agora, pesquisadores descobriram que a vitamina C e proteínas chamadas TET (sigla em inglês para translocação de dez-onze, uma referência aos cromossomos 10 e 11) podem trabalhar juntas para dar às Tregs seu poder de salvar vidas.

 

Na verdade, você não pode gerar células T reguladoras estáveis sem vitamina C ou sem essas enzimas TET.

 

"A vitamina C pode ser usada para estabilizar as iTregs [Tregs induzidas] geradas in vitro," explicou o professor Xiaojing Yue, do Instituto La Jolla de Imunologia (Espanha). "Esperamos que esses tipos de Tregs induzidas possam ser usados no futuro para o tratamento de doenças autoimunes e transplante de órgãos."

 

Genética e epigenética

 

Os pesquisadores descobriram que as proteínas TET são absolutamente necessárias para manter a expressão do gene e as características epigenéticas que tornam as Tregs o que são; e adicionar vitamina C gerou iTregs com expressão gênica e características epigenéticas semelhantes às Tregs normais do "tipo selvagem" encontradas no corpo.

 

O estudo também revelou uma conexão intrigante entre a atividade enzimática das TETs, a vitamina C e a sinalização de IL-2/STAT5.

 

"Em camundongos com deficiência de componentes de sinalização IL-2/STAT5, como IL-2, receptores de IL-2 ou STAT5, as Tregs não podem se desenvolver adequadamente ou podem ter função prejudicada.

 

"Estamos procurando por mais moléculas pequenas para estabilizar a atividade das TETs e gerar Tregs induzidas que são ainda mais estáveis. Essas Tregs induzidas podem eventualmente ser usadas para tratar pacientes. Esta pesquisa nos dá uma nova maneira de pensar sobre o tratamento das doenças autoimunes," disse Yue.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Whole-genome analysis of TET dioxygenase function in regulatory T cells

Autores: Xiaojing Yue, Daniela Samaniego-Castruita, Edahí González-Avalos, Xiang Li, Benjamin G. Barwick, Anjana Rao

Publicação: EMBO Reports

Vol.: e52716

DOI: 10.15252/embr.202152716

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=vitamina-c-essencial-sistema-imunologico&id=14855&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: La Jolla Institute for Immunology

domingo, 18 de julho de 2021

Quanto tempo dura a imunidade covid-19?


Muitas questões permanecem sobre a imunidade natural e induzida por vacina ao SARS-CoV-2. Chris Baraniuk analisa o que sabemos até agora

 

Quanto tempo dura a imunidade covid-19?

É difícil dizer com certeza. Quando o sistema imunológico do corpo responde a uma infecção, nem sempre está claro por quanto tempo a imunidade que se desenvolve irá persistir. Covid-19 é uma doença muito nova, e os cientistas ainda estão descobrindo precisamente como o corpo se defende do vírus.

 

Há razões para pensar que a imunidade poderia durar vários meses ou alguns anos, pelo menos, dado o que sabemos sobre outros vírus e o que vimos até agora em termos de anticorpos em pacientes com covid-19 e em pessoas que têm foi vacinado. Mas chegar a um valor aproximado, ainda que por si só coloque um número exato, é difícil, e os resultados dos estudos imunológicos de covid-19 variam. Uma razão para isso são os fatores de confusão que os cientistas ainda não entendem completamente - em alguns estudos, por exemplo, a longevidade dos anticorpos direcionados ao pico de SARS-CoV-2 é menor do que se poderia esperar. 1 Não temos dados claros para entender se este é um problema para covid-19.

 

A imunidade também é determinada por outros fatores além dos anticorpos, como a memória das células T e B, que alguns estudos estimam poder durar anos. 2 E a imunidade é induzida de forma diferente por infecção natural versus vacinação, então não se pode simplesmente combinar estudos para chegar a um número definitivo.

 

Por quanto tempo os anticorpos contra covid-19 permanecem no corpo?

Os dados indicam que os anticorpos neutralizantes duram vários meses em pacientes com covid-19, mas diminuem suavemente em número com o tempo. Um estudo, publicado na revista Immunity , com 5.882 pessoas que se recuperaram da infecção por covid-19, descobriu que os anticorpos ainda estavam presentes em seu sangue cinco a sete meses após a doença. 3 Isso era verdadeiro para casos leves e graves, embora as pessoas com doença grave acabassem com mais anticorpos em geral.

 

Todas as vacinas aprovadas até agora produzem fortes respostas de anticorpos. O grupo de estudo da vacina Moderna relatou em abril que os participantes de um ensaio clínico em andamento tinham altos níveis de anticorpos seis meses após a segunda dose. 4 Um estudo no Lancet descobriu que a vacina Oxford-AstraZeneca induziu altos níveis de anticorpos com “diminuição mínima” por três meses após uma única dose. 5

 

Prevê-se que o número de anticorpos neutralizantes diminua com o tempo, diz Timothée Bruel, pesquisador do Instituto Pasteur, dado o que sabemos sobre a resposta imunológica a outras infecções. Em abril, Bruel e seus colegas publicaram um artigo na Cell Reports Medicine que analisou os níveis de anticorpos e funções em pessoas que tiveram covid-19 sintomático ou assintomático. 6 Ambos os tipos de participantes possuíam anticorpos polifuncionais, que podem neutralizar o vírus ou ajudar a matar células infectadas, entre outras coisas.

 

Essa ampla resposta, diz Bruel, pode contribuir para uma proteção mais duradoura em geral, mesmo se as capacidades de neutralização diminuírem. Um estudo de modelagem publicado na Nature Medicine examinou a decadência de anticorpos neutralizantes para sete vacinas covid-19. Os autores argumentaram que “mesmo sem reforço imunológico, uma proporção significativa de indivíduos pode manter proteção de longo prazo contra infecções graves por uma cepa antigenicamente semelhante, mesmo que eles possam se tornar suscetíveis a infecções leves”.

 

Mais pesquisas são necessárias, no entanto, para determinar exatamente como o corpo luta contra a SARS-CoV-2 e por quanto tempo os anticorpos polifuncionais podem desempenhar um papel defensivo após a infecção ou vacinação.

 

E quanto às respostas das células T e B?

As células T e B têm um papel central no combate às infecções e, principalmente, no estabelecimento da imunidade de longo prazo. Algumas células T e B atuam como células de memória, persistindo por anos ou décadas, preparadas e prontas para reacender uma resposta imunológica mais ampla caso seu patógeno alvo chegue ao corpo novamente. São essas células que tornam possível a imunidade verdadeiramente de longo prazo.

 

Um estudo publicado em fevereiro na Science avaliou a proliferação de anticorpos, bem como de células T e B em 188 pessoas que tiveram covid-19. 7 Embora os títulos de anticorpos tenham caído, as células T e B de memória estavam presentes até oito meses após a infecção. Outro estudo em uma coorte de tamanho comparável relatou resultados semelhantes em um pré-impressão publicado no MedRxiv em 27 de abril. 8

 

Monica Gandhi, médica infecciosa e professora de medicina da Universidade da Califórnia em San Francisco, diz que temos evidências de que as células T e B podem conferir proteção vitalícia contra certas doenças semelhantes a covid-19. Um conhecido artigo da Nature de 2008 descobriu que 32 pessoas nascidas em 1915 ou antes ainda mantinham algum nível de imunidade contra a cepa da gripe de 1918, daqui a 90 anos. 9 “Isso é realmente profundo”, diz ela.

 

Um artigo publicado em julho de 2020 na Nature descobriu que 23 pacientes que haviam se recuperado de síndrome respiratória aguda grave ainda possuíam células T CD4 e CD8, 17 anos após a infecção com SARS-CoV-1 na epidemia de 2003. 10 Além do mais, algumas dessas células mostraram reatividade cruzada contra SARS-CoV-2, apesar dos participantes não relatarem história de covid-19.

 

Mas, novamente, esses são estudos iniciais e ainda não temos conclusões definitivas sobre o papel das células T e B na imunidade a covid-19. Há um enigma, por exemplo, em saber que as células T ajudam as células B a produzir rapidamente anticorpos de alta afinidade na reexposição. Quanto importa que os anticorpos séricos tenham uma vida curta e diminuam rapidamente, se as células que os produzem estão estabelecidas e prontas para funcionar?

 

Como a imunidade natural se compara à imunidade induzida pela vacina?

Vários estudos mostraram que uma resposta imune envolvendo células T e B de memória surge após a infecção por covid-19. 11 Mas o sistema imunológico das pessoas tende a responder de maneiras muito diferentes à infecção natural, 12 observa Eleanor Riley, professora de imunologia e doenças infecciosas da Universidade de Edimburgo. “A resposta imunológica após a vacinação é muito mais homogênea”, diz ela, acrescentando que a maioria das pessoas geralmente tem uma resposta muito boa após a vacinação. Os dados dos ensaios clínicos das principais vacinas candidatas encontraram reatividade das células T e B. 13

 

A vacinação faz diferença para aqueles que já tomaram covid-19?

Há algumas evidências de que a vacinação pode aumentar a imunidade em pessoas que foram previamente infectadas com SARS-CoV-2 e se recuperaram. Uma carta publicada no Lancet em março discutiu um experimento no qual 51 profissionais de saúde em Londres receberam uma dose única da vacina Pfizer. Metade dos profissionais de saúde já havia se recuperado do covid-19 e foram eles que experimentaram o maior aumento nos anticorpos - mais de 140 vezes dos níveis máximos pré-vacina - contra a proteína spike do vírus. 14

 

Existe alguma diferença na imunidade induzida pela vacina entre a primeira e a segunda doses?

É difícil ter uma noção de toda a resposta imunológica após uma dose da vacina versus duas, mas vários estudos investigaram os níveis de anticorpos em diferentes estágios de dosagem. Um estudo de pré-impressão de pesquisadores da University College London envolvendo mais de 50.000 participantes descobriu que 96,4% eram anticorpos positivos um mês após a primeira dose das vacinas Pfizer ou AstraZeneca, e 99,1% eram anticorpos positivos entre sete e 14 dias após a segunda dose. 15 Os níveis médios de anticorpos mudaram ligeiramente até duas semanas após a segunda dose, altura em que dispararam.

 

Outro estudo, também pré-impresso por pesquisadores do Reino Unido, avaliou a diferença nos níveis de pico de anticorpos entre 172 pessoas com mais de 80 anos que receberam a vacina Pfizer. 16 Aqueles que não tinham registro anterior de infecção por covid-19 tinham 3,5 vezes mais anticorpos em seu pico se recebessem a segunda dose 12 semanas depois, em vez de três semanas depois. No entanto, os níveis médios de células T foram 3,6 vezes mais baixos naqueles que tinham o intervalo de dosagem mais longo (os autores observam que as respostas de células T relativamente baixas em ambas as coortes do estudo podem ser devido à idade). Isso mostra novamente o quão cedo estamos em nossa compreensão do vírus e imunidade a ele.

 

Como a imunidade afeta a reinfecção?

Os casos detectados de reinfecção são raros. 17 Riley acha que, mesmo se as pessoas forem infectadas após a vacinação ou uma infecção natural inicial, provavelmente terão apenas uma doença leve, na pior das hipóteses. (Observe, no entanto, que isso não significa necessariamente que eles não possam transmitir o vírus, mesmo que tenham sintomas leves ou nenhum sintoma.)

 

Os reforços da vacina covid-19 serão necessários?

Albert Bourla, o presidente-executivo da Pfizer, disse que uma dose de reforço "provavelmente" será necessária 12 meses após a segunda dose. 18 Existem razões compreensíveis para isso. Riley aponta que pessoas mais velhas, por exemplo, podem ter respostas imunológicas mais fracas, então podem ser ameaçadas por um aumento na transmissão do vírus durante o inverno. Os reforços também podem ser necessários para aumentar a imunidade contra as variantes emergentes do SARS-CoV-2, acrescenta ela.

 

Gandhi argumenta que o SARS-CoV-2 é conhecido por sofrer mutações relativamente lentas, e os primeiros estudos descobriram que ainda há uma boa reatividade cruzada contra novas versões do vírus. 19 Ela acha improvável que a imunidade induzida pelas vacinas originais não seja suficiente para lidar com novas variantes.

 

Um artigo publicado na Science em março de 2021 revisou as evidências até agora e concluiu que as vacinas atualmente disponíveis oferecem proteção suficiente contra variantes existentes e previsíveis. 20 “Em última análise, a melhor defesa contra o surgimento de outras variantes preocupantes é uma campanha de vacinação rápida e global - em conjunto com outras medidas de saúde pública para bloquear a transmissão”, concluíram os autores. “Um vírus que não pode transmitir e infectar outras pessoas não tem chance de sofrer mutação”.

 

Gandhi concorda: “Combater esta pandemia quando sabemos que temos as ferramentas para fazê-lo em todo o mundo é nossa prioridade, em vez de pensar em reforços que podem não ser necessários para os países ricos.”

 

Fonte: https://www.bmj.com/content/373/bmj.n1605 - Chris Baraniuk , jornalista freelance

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Esses 4 alimentos gostosos vão reforçar sua imunidade no inverno


Não deixe faltar esses ingredientes nas suas refeições diárias para fortalecer o organismo e combater as doenças de inverno

 

Manter uma alimentação saudável, natural e equilibrada é um hábito para o ano inteiro. Mas, no inverno, é ainda mais importante para manter o sistema imunológico fortalecido e capaz de combater as doenças mais comuns nessa época do ano. Veja quais são os alimentos que não podem faltar no seu cardápio diário.

 

1. Frutas cítricas

Laranja, limão, tangerina, kiwi, morango, abacaxi, acerola, uva, todas essas frutas tem um nível de acidez que é formato pela presença de vitamina C. Como é de conhecimento popular, essa vitamina é muito importante no fortalecimento do sistema imunológico, que costuma ficar enfraquecido no inverno devido às mudanças de hábitos.

O ideal é que algumas dessas frutas sejam consumidas diariamente e inteiras, como em uma salada de frutas, para que seja absorvida uma maior quantidade e variedade de nutrientes. Mas, também é válido fazer receitinhas diferentes, como o smoothie para tomar de manhã:

 

Smoothie de abacaxi com laranja

Essa sugestão do Manga com Pimenta é gelada, mas nem por isso deixa de combinar com o inverno, pois é bem cremosa e energética para começar o dia.

 

Ingredientes

Bananas pequenas, picadas e congeladas: 2 unidades;

Leite gelado: 250 ml;

Suco de laranja: de 1 unidade;

Abacaxi (congelado ou não): 2 fatias;

Iogurte natural: 150 gramas;

Açúcar, mel ou adoçante: 1 colher de chá;

Gelo: 4 pedrinhas.

 

Modo de preparo

No liquidificador, bata todos os ingredientes até a mistura ficar cremosa.

Sirva logo em seguida.

 

2. Aveia

A aveia melhora o humor, a digestão, o funcionamento do intestino, aumenta a energia e fortalece o sistema imunológico. Se puder consumir uma porção logo no café da manhã, melhor ainda. É uma boa pedida junto com o smoothie da receita anterior. A aveia pode ser adicionada a diversos pratos, como esse fácil que é maravilhoso para o desjejum:

 

Panqueca de aveia

Panquecas quentinhas e fáceis de fazer, como essas do Made by Choices, são ótimas para o café da manhã ou lanche da tarde.

 

Ingredientes

Flocos de aveia: 1 xícara;

Sementes de linhaça: 1 colher de sopa;

Leite: 1 xícara.

 

Modo de preparo

No liquidificador, coloque a aveia e a linhaça e triture tudo até formar uma farinha.

Junte o leite e bata tudo até formar uma pasta líquida.

Aqueça uma frigideira antiaderente e, se precisar, unte com um pouco de óleo de coco.

Com uma concha, coloque uma porção da massa na frigideira e deixe cozinhar cerca de 3 minutos até ficar levemente dourada.

Vire a panqueca e deixe cozinhar mais uns 2 minutos do outro lado. Repita até acabar a massa e sirva.

 

3. Castanha-do-Pará

As castanhas são ricas em selênio, um antioxidante poderoso para o organismo. Também contêm vitamina E, magnésio e cálcio que ajudam a dar energia, melhorar o funcionamento do coração e a fortalecer o sistema imunológico. Você pode simplesmente consumir uma porção entre as refeições como também fazer várias receitas, como essa opção simples e deliciosa:

 

Cookies de castanha-do-Pará e quinoa

Essa receita do Diário sem Lactose é sem glúten, sem lactose e perfeita para acompanhar um café no meio da tarde.

 

Ingredientes

Quinoa em flocos: 1 xícara;

Farinha de castanha: ¾ de xícara;

Açúcar demerara: ½ xícara;

Farinha de arroz: 1 colher de sopa;

Cacau em pó: 1 colher de sopa;

Ovos: 2 unidades;

Óleo: 3 colheres de sopa;

Mel: 1 colher de sopa.

 

Modo de preparo

Misture todos os ingredientes secos em uma tigela.

Bata com um garfo os ovos com o óleo e o mel. Despeje na tigela e misture até formar uma massa.

Forme os cookies com ajuda de uma colher e coloque em uma assadeira untada com óleo (não achate demais as bolinhas senão vai ficar seco).

Leve ao forno médio (180 graus), preaquecido, por aproximadamente 15 minutos.

 

4. Mel com própolis

Compre um potinho de mel com própolis e terá em casa um remédio natural para ajudar a combater as doenças respiratórias do inverno. Além do mais, esse ingrediente tem ação antimicrobiana, atua nas vias respiratórias, é antibacteriano, antiviral e anti-inflamatório. Pode comer uma colher pura por dia ou adicionar no lugar do açúcar em diversas receitas:

 

Bolo de mel e canela

Essa sugestão, do Cookpad, é de um bolo simples e fofinho que vale a pena provar.

 

Ingredientes

Ovos: 3 unidades;

Farinha de arroz: 2 xícaras e meia;

Açúcar mascavo: ½ xícara;

Mel com própolis: 1 xícara;

Leite: ½ xícara;

Canela em pó: 1 colher de chá;

Fermento em pó: 1 colher de sopa.

 

Modo de preparo

Junte primeiro os ovos com os ingredientes úmidos, o mel e o leite. Misture bem.

Adicione o açúcar, a farinha e a canela, deixando o fermento para o final.

Leve a massa ao forno preaquecido a 180 graus, em uma forma untada e enfarinhada, durante cerca de 30 minutos.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/alimentos-gostosos-imunidade-inverno/ - por Priscilla Riscarolli - Pinterest

segunda-feira, 7 de junho de 2021

7 receitas para aumentar a imunidade


Confira receitas ricas em vitamina C e E, ácido fólico, zinco e outros nutrientes essenciais para o fortalecimento do sistema imunológico

 

Com a pandemia do novo coronavírus, muitas formas de prevenção estão sendo divulgadas, como por exemplo: higienizar as mãos sempre que possível com álcool gel, cobrir nariz e boca quando tossir ou espirrar e evitar aglomerações.

 

Além dessas medidas, muitas pessoas têm buscado fortalecer seu sistema imunológico como forma de proteção ao vírus. Por isso, separamos sete receitas que podem ajudar a aumentar sua imunidade.

 

1. Suchá de hibisco com laranja

A mistura de suco de laranja com chá de hibisco tem como principal função reduzir a sensação de inchaço, porém a laranja, assim como as frutas cítricas no geral, são ricas em vitamina C, antioxidante que aumenta a resistência do organismo. Confira a receita da bebida de laranja.

 

2. Arroz colorido

Outro ingrediente que pode aumentar a imunidade por também ser rico em vitamina C é o pimentão, que está presente no saboroso arroz colorido. Confira a receita do acompanhamento rico em nutrientes.

 

3. Requeijão com talos de couve

Essa é outra receita que pode ajudar a aumentar a resistência do organismo por conter a couve, principal ingrediente da receita, rico em e ácido fólico. O nutriente auxilia na formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo. Confira como fazer a receita para comer com torradas.

 

4. Barrinha de castanhas e banana sem açúcar

Para quem gosta de barrinhas, além de nutritiva, essa receita também auxilia na defesa do organismo, pois tem como principal ingrediente a castanha, que é rica em zinco e vitamina E, nutrientes que aumentam a imunidade. Veja a receita do lanche saudável.

 

5.Tomate recheado rico em proteínas

Além de ser uma fruta cítrica rica em vitamina C, o tomate ajuda a aumentar a imunidade, pois é um forte aliado no combate a doenças cardiovasculares, removendo radicais livres do organismo.

Esses compostos aceleram o envelhecimento celular e deixam o corpo mais propício a desenvolver doenças. Confira a receita do tomate recheado low carb.

 

6. Cookie de maçã e gengibre

Rico em vitaminas C, B6 e com ação bactericida, o gengibre vai além de ajudar a tratar inflamações da garganta e auxilia nas defesas do organismo. Confira passo a passo dessa receita de doce saudável e nutritivo para adultos e crianças.

 

7. Iogurte grego caseiro

O consumo regular de iogurte ajuda a recompor as bactérias benéficas da flora intestinal, chamadas probióticos. Esses microrganismos contribuem para aumentar a imunidade. Veja a receita de iogurte caseiro, alternativa para substituir o industrializado.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/36051-7-receitas-para-aumentar-a-imunidade?utm_source=news_mv&utm_medium=AL&utm_campaign=9130711 - Escrito por Redação Minha Vida

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Fortalecer a imunidade é importante: saiba o que comer e o que evitar


O sistema imunológico é responsável pela defesa do nosso organismo contra invasores externos como bactérias, fungos e vírus. Portanto, estar com uma boa imunidade diminui as chances de contrair algum desses microorganismos e, consequentemente, algumas doenças. Uma das formas de aumentar a imunidade é através da alimentação e, por causa da pandemia da Covid-19, tem aumentando bastante a procura por alimentos que ajudem a aumentar a imunidade, embora nenhum alimento ou vitamina seja capaz de combater o novo coronavirus.

 

Mas de acordo com a coaching nutricional Tamara Ferreira, especialista em nutrição clínica e esportiva, uma alimentação balanceada e rica em alimentos e compostos bioativos fortalece o sistema imunológico e com isso as chances de evitar as formas mais graves da Covid-19. “O sistema imunológico é o exército que nos protege de gripes, resfriados e infecções. E mesmo após a pandemia, eu considero importante que as pessoas continuem a se preocupar com a imunidade uma vez que ela nos protege contra diversos tipos de doenças e infecções”.

 

Ela indica os grupos de alimentos que favorecem a imunidade:

Vitamina C: laranja, limão, acerola, abacaxi, kiwi, pimentão, tomate, goiaba, caju e folhas verde escuras. Podem ser consumidos no café da manhã, lanches, sobremesa e na ceia (antes e dormir).

Ácido fólico: folhas verdes escuras como couve, agrião, espinafre, rúcula, brócolis, assim como lentilha, feijão, fígado e quiabo. Podem ser consumidos como salada ou na sopa. E também assados, cozidos, refogados ou grelhados. A couve, o espinafre e o agrião podem ser batidos com frutas para fazer sucos.

Zinco: amendoim, castanha de caju, amêndoa, fígado, ostra e carne vermelha. As oleaginosas podem ser consumidas no lanche ou junto com frutas, e em receitas como bolos.

Selênio: castanha do Pará, semente de abóbora, semente de girassol, carne, ovo, atum, feijão, queijo, aveia.

Vitamina D: Gema de ovo, atum, sardinha, fígado, cavala.

Ômega 3: semente de linhaça, semente de chia, atum, cavala, sardinha, castanha, nozes, amêndoas, azeite de oliva.

Temperos e especiarias: alho, cebola, açafrão, pimenta preta, gengibre, aipo, coentro.

 

Também é indicado:

Aumentar a ingestão de água e o consumo de fibras para o melhor funcionamento do intestino, que é um importante órgão do sistema imunológico. Sugestão de fibras: aveia, farelo de aveia, farinha de linhaça e farinha de chia.

Aumentar o consumo de beterraba, cenoura, abóbora, chuchu, folhas verde escuras, batata yacon, iogurte, de preferência natural, ameixa e banana.

Aumentar o consumo de frutas, com casca e bagaço, como maçã, uva e pera.

 

O que evitar (não favorece a imunidade): alimentos ricos em sal, como salgadinhos de pacote; alimentos ricos em açúcar como refrigerantes, doces, chocolates com muito açúcar, biscoitos recheados; embutidos como mortadela, salame, peito de peru, presunto; e excesso de bebida alcoólica

 

Suplementos e medicamentos manipulados

De acordo com a farmacêutica Anick Andrade Cunha, diretora técnica da A Fórmula, farmácia de manipulação com produtos para a saúde, beleza e bem-estar, o avanço da medicina preventiva tem feito as pessoas se preocuparem mais com a imunidade, o que fez crescer muito o consumo de produtos e medicamentos naturais e suplementos, mas após a pandemia a procura aumentou bastante, principalmente por vitamina C , vitamina D, e Zinco.

Ela explica que os medicamentos e suplementos são fundamentais para o perfeito funcionamento do nosso corpo e podem, e devem, ser usados por qualquer pessoa, mas desde que orientado por um profissional de saúde. “O tipo de suplemento, assim como a dose, pode variar de acordo com a necessidade de cada um, por isso precisa ser avaliado individualmente. Não podemos esquecer que nosso corpo é a nossa morada, então devemos zelar por ele”.

De acordo com ela, cada um de nós temos nossas próprias necessidades nutricionais ou deficiências metabólicas e por isso o medicamento manipulado faz toda a diferença, porque a dose vai ser preparada especialmente para isso. “Ou seja, é um medicamento manipulado para atender a necessidade de cada um”.

A nutricionista Tamara reforça, que além de ser fundamental  a prescrição de um profissional de saúde, é importante alertar que nenhum suplemento, sozinho, aumenta a imunidade. “Precisa estar associado a uma alimentação saudável e equilibrada. Por isso é importante individualizar a prescrição”.

De acordo com a nutricionista, os suplementos mais indicados são:  probiótico, ômega 3, glutamina, vitamina C, zinco, vitamina D, curcuma, quercitina, capsula de alho, whey protein e extrato de própolis.

 

Além da alimentação, a prática de outros cuidados favorece o sistema imunológico:

Atividade física

Sono regular

Reduzir o estresse

Evitar o tabagismo

Evitar o consumo de bebida alcoólica

 

Fonte: https://revistaabm.com.br/blog/fortalecer-a-imunidade-e-essencial-saiba-o-que-comer-e-o-que-evitar

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Pessoas vacinadas ainda podem transmitir o coronavírus?


Um roteiro didático para quem se vacinou ou vai se vacinar – e que já antecipa: a imunidade de rebanho, ou seja, a volta àquela vida normal de antes, ainda vai demorar algum tempo

 

A vacina não previne totalmente a infecção, mas reduz a praticamente zero as chances de o vacinado ficar gravemente doente.

 

Nota do editor: então você recebeu sua vacina contra o coronavírus, esperou duas semanas paratado de São Paulo/Wikimedia Commons que seu sistema imunológico respondesse à injeção e agora está totalmente vacinado. Isso significa que você pode percorrer o mundo como antigamente sem medo de espalhar o vírus? Deborah Fuller é microbiologista da Escola de Medicina da Universidade de Washington que trabalha com vacinas contra o coronavírus. Ela explica o que a ciência mostra sobre a transmissão pós-vacinação – e se novas variantes poderiam mudar essa equação.

 

1) A vacinação previne completamente a infecção?

A resposta curta é não. Você ainda pode se infectar depois de ser vacinado. Mas suas chances de ficar gravemente doente são quase zero.

Muitas pessoas pensam que as vacinas funcionam como um escudo, impedindo um vírus de infectar as células por completo. Mas, na maioria dos casos, uma pessoa que é vacinada está protegida contra doenças, não necessariamente contra infecções.

O sistema imunológico de cada pessoa é um pouco diferente. Então, quando uma vacina é 95% eficaz, isso significa que 95% das pessoas que recebem a vacina – mas que teriam ficado doentes se expostas ao vírus antes – não ficarão doentes. Essas pessoas podem estar completamente protegidas da infecção ou podem estar sendo infectadas, mas permanecem assintomáticas porque seu sistema imunológico elimina o vírus muito rapidamente. Os 5% restantes das pessoas vacinadas – se expostas ao vírus – podem ser infectadas e adoecer. Mas é extremamente improvável que elas sejam hospitalizadas.

A vacinação não evita 100% que você seja infectado. Mas, em todos os casos, dá ao seu sistema imunológico uma grande vantagem sobre o coronavírus. Seja qual for o seu resultado – seja proteção completa contra infecção ou algum nível de doença –, você ficará melhor depois de encontrar o vírus do que se não tivesse sido vacinado.

 

2) Infecção sempre significa transmissão?

A transmissão ocorre quando partículas virais suficientes de uma pessoa infectada entram no corpo de uma pessoa não infectada. Em teoria, qualquer pessoa infectada com o coronavírus poderia transmiti-lo potencialmente. Mas uma vacina reduzirá a chance de isso acontecer.

Em geral, se a vacinação não prevenir completamente a infecção, reduzirá significativamente a quantidade de vírus que sai do nariz e da boca – um processo chamado eliminação – e encurtará o tempo de eliminação do vírus. Esse é um grande negócio. Uma pessoa que espalha menos vírus tem menos probabilidade de transmiti-lo a outra pessoa.

Esse parece ser o caso das vacinas contra o coronavírus. Em um estudo recente em pré-impressão, que ainda não foi revisado por pares, pesquisadores israelenses testaram 2.897 pessoas vacinadas quanto a sinais de infecção por coronavírus. A maioria não tinha vírus detectável. Mas as pessoas infectadas tinham um quarto da quantidade de vírus em seus corpos em relação às pessoas não vacinadas testadas em momentos semelhantes após a infecção.

Menos coronavírus significa menos chance de propagá-lo. Se a quantidade de vírus em seu corpo for baixa o suficiente, a probabilidade de transmiti-lo pode chegar a quase zero. No entanto, os pesquisadores ainda não sabem onde está esse limite para o coronavírus e, uma vez que as vacinas não fornecem 100% de proteção contra infecções, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, dos EUA) recomendam que as pessoas continuem a usar máscaras e a manter distanciamento social mesmo depois de ser vacinadas.

 

3) E quanto às novas variantes do coronavírus?

Novas variantes do coronavírus surgiram nos últimos meses. Estudos recentes mostram que as vacinas são menos eficazes contra alguns, como a variante B1351 identificada pela primeira vez na África do Sul.

Cada vez que o SARS-CoV-2 se replica, ele obtém novas mutações. Nos últimos meses, os pesquisadores descobriram novas variantes que são mais infecciosas – o que significa que uma pessoa precisa respirar menos vírus para se infectar – e outras variantes que são mais transmissíveis – o que significa que aumentam a quantidade de vírus que uma pessoa espalha. E os pesquisadores também descobriram pelo menos uma nova variante que parece ser melhor para escapar do sistema imunológico, de acordo com os primeiros dados.

 

Então, como isso se relaciona com vacinas e transmissão?


Para a variante da África do Sul, as vacinas ainda fornecem mais de 85% de proteção contra doenças graves com covid-19. Mas quando você conta os casos leves e moderados, eles fornecem, na melhor das hipóteses, apenas cerca de 50%-60% de proteção. Isso significa que pelo menos 40% das pessoas vacinadas ainda terão uma infecção forte o suficiente – e vírus suficiente em seu corpo – para causar pelo menos uma doença moderada.

 

Se as pessoas vacinadas têm mais vírus em seus corpos e levam menos desse vírus para infectar outra pessoa, haverá maior probabilidade de uma pessoa vacinada transmitir essas novas cepas do coronavírus.

 

Se tudo correr bem, as vacinas muito em breve reduzirão a taxa de doenças graves e morte em todo o mundo. Na verdade, qualquer vacina que reduza a gravidade da doença também está, no nível da população, reduzindo a quantidade de vírus a ser eliminada em geral. Mas, devido ao surgimento de novas variantes, as pessoas vacinadas ainda têm o potencial de eliminar e espalhar o coronavírus para outras pessoas, vacinadas ou não. Isso significa que provavelmente levará muito mais tempo para que as vacinas reduzam a transmissão e as populações atinjam a imunidade de rebanho do que se essas novas variantes nunca tivessem surgido. Exatamente quanto tempo isso levará é um equilíbrio entre a eficácia das vacinas contra as cepas emergentes e o quão transmissíveis e infecciosas essas novas cepas são.

 

Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/pessoas-vacinadas-ainda-podem-transmitir-o-coronavirus/ - Texto: Deborah Fuller  - é professora de Microbiologia na Escola de Medicina da Universidade de Washington (EUA) - Crédito: cromaconceptovisual/Pixabay