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sábado, 6 de outubro de 2018

Perigo dos anabolizantes: saiba os malefícios que eles oferecem à saúde


A busca pelo corpo perfeito é extremamente definido e sem gordura e custa caro à saúde. O consumo prolongado dessas substâncias pode causar desde o surgimento de acne até a morte...

Pode prestar atenção: o padrão de beleza do corpo feminino sempre está mudando. Até pouco tempo atrás, a moda era ser grande e musculosa. Atualmente, a silhueta “secou” um pouco, mas muita gente ainda busca o corpo perfeito recorrendo ao uso de anabolizantes.

“Isso porque o organismo feminino tem 40 vezes menos concentração do hormônio testosterona — responsável pelo ganho de massa muscular — do que o masculino. Na prática, isso significa que por mais que ela treine, há um limite para o desenvolvimento e o aumento dos músculos. A partir daí, apenas com o uso de anabolizantes a sua musculatura ficará volumosa”, explica Paulo Zogaib, especialista em fisiologia do exercício da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Por que elas usam?

O estímulo é quase sempre estético. “A promessa de resultados rápidos vem incentivando o consumo cada vez maior de anabolizantes entre as mulheres. Elas desejam ter um corpo perfeito e acabam correndo sérios riscos em nome da vaidade”, comenta Mauro Guiselini, professor de educação física e diretor do Centro de Treinamento Multifuncional, de São Paulo (SP). Mas o desejo de curvas extremamente definidas, desenhadas com o auxílio de doses e mais doses de esteroides e hormônios masculinos, pode ser tão nocivo quanto o da magreza exagerada difundida nas passarelas fashion ou até mesmo a obesidade mórbida que fica escondida em casa. “Por trás dos aparentes benefícios, como um corpo forte e músculos desenvolvidos, essas substâncias escondem riscos que podem detonar o organismo e até matar”, alerta Marcio Scomparin, personal trainer, de São Paulo (SP).

Entenda a química

Os anabolizantes (esteroides androgênicos anabólicos) são hormônios sintéticos que imitam a testosterona. Apesar de ser conhecido como um hormônio masculino, ela também é encontrada nas mulheres, em quantidade bem menor. Nos homens, esse hormônio é produzido nos testículos, e, nas mulheres, nos ovários. E em ambos os sexos a testosterona é fabricada, também, nas glândulas suprarrenais, mas em dose baixa.

A testosterona natural tem dois efeitos distintos no organismo. No andrógeno, ela influencia nas características masculinas, como mudança de voz, desenvolvimento do órgão sexual, crescimento de bigode e barba, além de pelos nas axilas e áreas genitais, e aumento da agressividade. Já o anabólico age no controle de gordura e no aumento de massa muscular e força.

Bomba-relógio

Se para conquistar coxas grossas e torneadas, barriga dividida em “gomos” e braços musculosos for preciso recorrer ao uso de anabolizante,  é bom ficar esperta. Com esse “pacote” de transformações físicas você vai conseguir outras mudanças nada agradáveis. “A mulher que recorre aos anabolizantes fica com a pele cheia de espinhas, queixo pontudo, cabelo ralo e olhos mais saltados”, comenta Sandra Hugenneyer, dermatologista, de São Paulo (SP). “E os danos estéticos não são os únicos nem os mais graves”, alerta Nabil Gorayebe, cardiologista especialista em Medicina do Esporte, de São Paulo (SP). “Ele é um adubo de coisas ruins. Se a mulher tem alguma célula cancerígena, esses hormônios vão fazer que o câncer se espalhe de forma muito acentuada no organismo”, afirma o especialista. Os esteroides também dão força para as principais causas de morte da população feminina. “Eles causam a hipertensão arterial e transformam o coração em um dispositivo prestes a explodir”, alerta Nabil Gorayebe.

Fonte: https://corpoacorpo.com.br/blogs/mulher-de-corpo/perigo-dos-anabolizantes-saiba-os-malefacios-que-eles-oferecem-a-saade/12534 - Texto Fernanda Cury | Edição Karine César | Fotos Getty Images | Adaptação Web Ana Paula Ferreira

segunda-feira, 16 de abril de 2018

O que acontece com o corpo quando você para de tomar refrigerante

Deixar o refrigerante de lado ajuda a reduzir o risco de diversas doenças e contribui para o emagrecimento

Embora tenha um sabor irresistível, o refrigerante é um dos principais vilões da alimentação por não ter nenhum valor nutricional. Devido grande quantidade de açúcar, sódio e diversas substâncias artificiais, a bebida gaseificada traz diversos prejuízos à saúde.

De acordo com Regina Carrijo, Coordenadora de Nutrição do Hospital Santa Catarina (SP), o consumo excessivo e a longo prazo dos refrigerante traz resultados preocupantes ao corpo como: aumento de peso, retenção de líquidos, redução da absorção de nutrientes, desconforto abdominal, refluxo e insônia quando a base de cola.

O consumo de refrigerantes leva a uma diminuição do consumo de água e sucos naturais, que são fundamentais em uma alimentação equilibrada. Além disso, a bebida contribui para redução da saciedade, assim você sentirá fome a todo momento.

Deixar de beber refrigerante pode parecer impossível, mas, em longo prazo, o corpo agradece. Veja algumas coisas que podem acontecer com o seu corpo se você cortar de vez o refrigerante da alimentação:

1. Emagrece
O refrigerante é um dos principais colaboradores para a epidemia de obesidade. Isso ocorre porque o refrigerante é uma bebida extremamente calórica e geralmente consumida em grande quantidade, levando ao ganho de peso.
"Por ser uma bebida com alta concentração de açúcar e sal ocorre um aumento na retenção de líquidos. Então, deixar de consumir a bebida contribui para perda de peso", afirma Regina Carijo.

2. Reduz riscos de disfunção erétil
A disfunção erétil pode ter vários fatores de risco, sendo principalmente causado por doenças cardiovasculares como infarto e derrame.

"O alto teor de sódio e os elevados níveis de açúcar na bebida podem, em última análise, agravar quadros de hipertensão arterial e diabetes. Estas são sabidamente doenças que atacam a função erétil do paciente", afirmou Paulo Roberto Salustiano, urologista e membro da SBU-RJ.

3. Reduz riscos de câncer
Segundo Carijo, considerando que o refrigerante possui em sua formulação sódio, corantes, acidulantes e demais aditivos químicos, especialmente bisfenol - A, que podem favorecer alterações metabólicas importantes, que pela cronicidade podem favorecer o surgimento de doenças mais graves, incluindo o câncer.
Um estudo realizado por especialista da Lund University, na Suécia, descobriram que o consumo da bebida favorece o surgimento de tipos agressivos de câncer de próstata. Saiba mais sobre a pesquisa aqui!

4. Rejuvenesce a pele
Como dito anteriormente, o refrigerante possui diversas substâncias maléficas para o nosso organismo. Entre as mais prejudiciais estão o sódio e o açúcar que contribui para retenção de líquidos e para o desenvolvimento de celulites.
"A excessiva quantidade de açúcar desses produtos é capaz de promover na pele um processo chamado glicação, reação química em que uma molécula de açúcar se liga ao colágeno e a decompõe gerando envelhecimento celular e por consequência rugas e flacidez", comenta a dermatologista Kaliandra Caineli.

5. Previne diabetes
Deixar de tomar refrigerante é o mesmo que evitar o consumo de aproximadamente 10 colheres de açúcar, que podem causar a redução da ação da insulina, levando ao aumento de glicose no sangue. "A substituição do refrigerante por suco de frutas naturais acrescenta nutrientes e excluem aditivos e conservantes, além do açúcar. Portanto, uma escolha saudável", disse Carijo.
Uma pesquisa europeia, desenvolvido pelo Imperial College London, 340 ml refrigerante por dia, o equivalente a uma lata, aumenta em 22% o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Entenda mais sobre o estudo!

6. Protege contra problemas de fígado
Os refrigerantes, quando absorvidos no intestino, liberam uma grande quantidade de açúcar, ácido fosfórico e substâncias tóxicas que sobrecarregam o fígado, transformando o açúcar em gordura.
"Há uma substância chamada bisfenol - A, que no fígado possui uma ação tóxica e transforma o açúcar em gordura, que fica lá depositada causando problemas importantes e que podem ser crônicos", revela Regina.

7. Reduz incidências de infecção urinária
Embora os refrigerantes tenham água em sua composição, eles acabam por causar desidratação e a redução do fluxo urinário, pode causar maior risco de infecção urinária.
"Não há nenhuma comprovação direta desse efeito através de um grande estudo científico. Mas na dúvida é melhor evitar. Lembrando também que o açúcar presente nessas bebidas são normalmente em grande quantidade e podem agravar um quadro de diabetes que, por si só, já aumenta o risco de infecção urinária", disse Paulo Salustiano.

8. Prevenir o envelhecimento precoce
De acordo com a nutricionista clínica Jane Carvalho, o fosfato, substância presente nos refrigerantes, acelera o envelhecimento das células e prejudica as funções renais e musculares. Dessa forma, o fosfato é um dos responsáveis pelo envelhecimento. Portanto a retirada da bebida, pode aumentar o tempo de vida útil das células.

9. Afasta doenças cardíacas
O excesso de sódio nos refrigerantes aumentam o risco de doenças cardiovasculares, como o inferno. Reduzir o consumo de bebidas açucaradas ajuda diminuir a pressão arterial.
Um estudo feito pela Harvard School of Public Health (EUA) aponta que ingerir bebidas açucaradas diariamente, como refrigerantes, podem aumentar o risco de doenças cardíacas em homens. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores acompanharam durante 22 anos 43 mil homens, que tinham idades entre 40 e 75 anos quando o estudo começou.
Ao longo do estudo, foram registrados 3.683 ataques cardíacos. Com base nos relatórios preenchidos pelos participantes, foi possível observar que os homens que bebiam um copo de refrigerante por dia tinham um risco 20% maior de sofrer uma doença cardíaca do que os demais. Veja tudo sobre a pesquisa aqui.

10. Previne a osteoporose
A nutricionista Jane Carvalho revela também que o ácido fosfórico contido nos refrigerantes, induz a excreção de cálcio do organismo, que a longo prazo, pode causar deficiência desse nutriente e predispor a osteoporose.
Além disso, o consumo de refrigerantes compromete na formação dos ossos e dentes em crianças de 2 a 14 anos. Retirar a bebida, ajuda na prevenção e tratamento da osteoporose.

O que acontece no seu corpo quando você toma refrigerante?
De acordo com a nutricionista Jane Carvalho, tomar refrigerante causa prejuízos ao seu corpo em poucos minutos. Confira:

Primeiros 10 minutos: é como se tivesse ingerido 10 colheres de chá de açúcar
Depois de 20 minutos: O nível de açúcar eleva muito em seu sangue, forçando um acúmulo de insulina no sangue. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura
Depois de 40 minutos: leva o cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina
Depois de 60 minutos: as propriedades diuréticas da cafeína entram em ação, eliminado com ela vários nutrientes necessários à sua saúde.

Quais as melhores substituições para refrigerante
Retirar algo da alimentação não é uma tarefa fácil, especialmente quando estamos falando de bebidas com alto teor de açúcar. No entanto, sabemos que o seu consumo pode prejudicar nosso organismo, então, para tornar essa missão mais tranquila, é possível fazer algumas substituições no cardápio.

Muitas pessoas acreditam que substituir o refrigerante comum pelo diet ou light já é uma excelente escolha. No entanto as versões diet e light contém uma quantidade maior de sódio, o que acaba não sendo saudável também.

O ideal é trocar o refrigerante por itens ricos em vitaminas, fibras e sais minerais, como:
Água mineral
Água de coco
Sucos naturais.


domingo, 4 de fevereiro de 2018

Açúcar faz mal: por que e como retirá-lo do seu dia a dia

Um cuidado especial é com o açúcar refinado, que perde mais de 90% dos seus nutrientes durante a refinação

Você deve saber que uma das orientações principais para quem deseja seguir uma alimentação saudável é reduzir significativamente o consumo de açúcar no dia a dia. Mas, será que ele é tão vilão assim?! Ou será que é possível consumi-lo de forma moderada sem oferecer prejuízos à saúde?!

É fato que o consumo excessivo de açúcar faz mal… E isso não diz respeito somente ao fato dele levar ao ganho de peso, mas, sim, de estar associado ao desenvolvimento de uma série de doenças.

Porém, é possível falar de um consumo “tolerável” de açúcar no dia a dia… Afinal, o grande problema está no exagero! Sobretudo, é interessante conhecer opções inteligentes para substituir este ingrediente.

Abaixo você entende por que exatamente o açúcar faz mal à saúde e confere dicas para substituir o seu consumo da melhor maneira!

Tipos de açúcar
Você sabia que existem vários tipos de açúcares e que, inclusive, alguns são considerados mais saudáveis? Conheça abaixo as particularidades dos principais deles.

Açúcar refinado: a nutróloga Ana Valéria Ramirez explica que, como o próprio nome diz, este é o tipo de açúcar que passa por um processo de refinamento, no qual perde mais de 90% dos seus nutrientes (vitaminas e sais minerais). “Para ficar branquinho ele recebe muitos aditivos químicos, como enxofre, por exemplo. É considerado o pior açúcar para nossa saúde. Quanto mais branco o açúcar, mais química ele tem. Uma colher de chá (5g) tem 20 calorias, 5g de carboidratos”, destaca a profissional.
Açúcar mascavo: Ana Valéria explica que esta é a forma mais bruta de extração do açúcar da cana, não passa por refinamento, por isso conserva vários nutrientes, como cálcio e ferro. Este é um dos mais saudáveis. Uma colher de chá (5g) tem 20 calorias, 5g de carboidratos, 1 mg de magnésio e 2,1 mg de ferro.
Açúcar demerara: a nutróloga explica que este tipo de açúcar passa por um leve refinamento, por isso consegue manter os nutrientes. “É também uma boa opção, principalmente na forma orgânica, sem aditivos químicos”, diz. Uma colher de chá (5g) tem 20 calorias, 5g de carboidratos, 1 mg de cálcio e 2,1 de ferro.
Açúcar de coco: ele é obtido através da seiva do coqueiro, após um processo de aquecimento para retirada da água, até que ela fique totalmente desidratada. Chegando ao fim desse processo, sobram muitos cristais – produto final do açúcar de coco. “É totalmente natural, já que não passa por nenhum processo de refinamento, e não possui conservantes. É ainda bem nutritivo, com diversas vitaminas, como, por exemplo, as do complexo B (B1, B2, B3 e B6), além de ter vários minerais, como o potássio, o zinco, o ferro e o magnésio. Possui também baixo índice glicêmico”, esclarece a especialista. Uma colher de chá (5g) tem 19 calorias, 5g de carboidratos.
Assim fica fácil perceber que o mais importante é evitar o açúcar refinado. Mas, é bom saber que as outras opções de açúcares, embora mais saudáveis, não devem ser consumidas em excesso.

Existem benefícios no consumo do açúcar?
Nos dias de hoje, muito se fala sobre os malefícios do açúcar. Mas será que ele pode, de alguma forma, ser benéfico para a saúde? A resposta é sim, conforme destaca a nutróloga Ana Valéria:

Fornecimento de glicose: “ele é o responsável por fornecer glicose para o corpo, que atua no funcionamento do cérebro, da retina e dos rins. A glicose também atua na proliferação das bactérias do bem, contribuindo para eliminação de bactérias nocivas”, destaca a nutróloga.
É fonte de nutrientes importantes: Ana Valéria explica que o açúcar é uma importante fonte de cálcio, fósforo, ferro, cloro, potássio, sódio, magnésio e de vitaminas do complexo B. Por isso a importância de o açúcar não passar pelo processo de refinamento, sendo assim uma opção mais saudável.
Promove bem-estar: “o açúcar também contém substâncias que estimulam o cérebro a produzir a serotonina, responsável pela sensação de bem-estar e prazer”, conta a especialista.
Apesar desses benefícios, vale reforçar a importância de optar pelos tipos de açúcares que não passaram pelo processo de refinamento e de consumi-los sempre com moderação!

Os perigos do açúcar
Mas, enfim, por que o açúcar faz mal? Abaixo você conhece os principais prejuízos que ele oferece para a saúde:

Obesidade: Ana Valéria destaca que o principal problema provocado pelo consumo excessivo de açúcar é a obesidade, considerada hoje uma epidemia mundial, sendo um fator de risco para outras doenças crônicas importantes.
Doenças cardíacas: a obesidade, por vez, é fator de risco para problemas cardiovasculares, como doença coronária, insuficiência cardíaca, morte súbita, entre outras complicações.
Hipertensão: a obesidade é também fator de risco para a hipertensão (quando a força do sangue contra a parede das artérias é muito grande), a qual pode levar a doenças cardíacas e acidente vascular cerebral.
Diabetes e câncer: a obesidade é ainda fator de risco para diabetes e até mesmo cânceres.
Consumo excessivo de calorias: Ana Valéria lembra que, além de ser calórico, o açúcar não possui valor nutricional (quando passa pelo processo de refinamento). Ou seja, é indesejado especialmente quando a ideia é a perda de peso.
Para evitar todos esses problemas citados, a nutróloga destaca que é muito importante uma mudança de hábito: ingerir alimentos mais saudáveis, consumir menos produtos industrializados e praticar atividades físicas. “Não podemos esquecer que o açúcar é importante para funções do corpo, mas é preciso se livrar dos excessos… A moderação é fundamental”, diz.

Alternativas para substituir o açúcar refinado
Não é preciso abrir mão totalmente dos alimentos mais docinhos… A dica é fazer melhores escolhas! Conheça bons substitutos para o açúcar refinado:

Mel: Ana Valéria explica que ele é um dos melhores “adoçantes naturais”. É proveniente do néctar das flores e contém 80% de açúcares naturais, 18% de água e 2% de minerais, vitaminas, pólen e proteínas. Porém, é bom lembrar que o mel possui calorias, por isso, deve ser usado em pequenas quantidades e não deve ser aquecido, a fim de manter seus nutrientes.
Stévia: é um adoçante natural, feito das folhas da planta do stevia rebaudiana. A nutróloga explica que a stévia é ideal para diabéticos, não tem calorias, não contém açúcar ou carboidratos e possui baixo índice glicêmico – mas adoça muito bem!
Açúcar orgânico: Ana Valéria explica que os benefícios deste tipo de açúcar são provenientes do cultivo da cana de açúcar, que não leva agrotóxicos, e também do processo de produção, que não utiliza produtos químicos. Não passa por refinamento, por isso possui grãos mais escuros e grossos. Mas vale destacar que seu consumo também deve ser moderado, já que aumenta a taxa glicêmica no sangue.
Açúcar mascavo: “é um dos açúcares mais saudáveis, porque não passa pelo processo de refinamento na indústria. Quanto mais escuro, melhor… Significa que passou por menos filtragens. Como é processado sem produtos químicos, retém minerais, como ferro, cálcio, fósforo, magnésio e potássio. Mas, como contém calorias, deve ser usado com moderação”, orienta a nutróloga.
Açúcar demerara: “seu refinamento é leve, passa por um processo de secagem, por isso é mais concentrado. Assim como o mascavo, o demerara tem valor nutricional mais alto do que o refinado. Além disso, ele é mais doce”, destaca Ana Valéria.
Xarope de ácer: a nutróloga explica que é feito da seiva do bordo (uma planta comum na Ásia e Europa), resultando em um líquido açucarado. “É composto por 70% de sacarose, com um baixo nível de frutose. É muito saudável, possui uma boa quantidade de manganês, cálcio, potássio e zinco. Também é rico em antioxidantes, que ajudam a neutralizar os radicais livres. O xarope é estável ao calor, portanto pode ser usado em preparações quentes”, diz.
Xarope de agave: extraído de um cacto, é muito parecido com o mel. “Porém, enquanto o mel é composto por 50% glicose e 50% frutose; a calda de agave tem mais de 80% só de frutose. Outro fator importante é a carga glicêmica, que é bem menor do que a do mel e do açúcar. Este xarope contém carboidratos, vitaminas e minerais (como ferro, cálcio, potássio e magnésio). Porém, também deve ser usado de forma moderada, porque, embora tenha baixo índice glicêmico, tem alto teor de frutose”, explica Ana Valéria.
Melaço: a nutróloga explica que este é um subproduto do processo de produção de açúcar ou da beterraba, concentrando seus nutrientes e proporcionando seu sabor doce. “É rico em todos os nutrientes extraídos do açúcar durante o processo de refinação. É uma boa fonte de ferro e cálcio. Também tem cobre, magnésio, zinco, selênio e potássio. Apesar de ter um índice glicêmico moderado, deve ser evitado por diabéticos”, esclarece.
Açúcar de coco: como possui baixo índice glicêmico, evita os picos de insulina, o que contribui para o emagrecimento. “É feito a partir das palmas do coco e seu processo de fabricação não inclui o refinamento. Tem poder de adoçar sem deixar sabor residual. O principal componente do açúcar de coco é a sacarose, seguida de glicose e frutose. É ainda uma boa fonte de potássio e vitamina C”, explica a nutróloga.
Xilitol: é um adoçante natural, feito a partir de fibras vegetais, adoça sem deixar gosto residual, possui poucas calorias e não aumenta os níveis de glicose no sangue.
Xarope de yacon: é feito a partir da raiz desse tubérculo, comum na região dos Andes. “Os sucos são extraídos das raízes, depois filtrados, sem aditivos químicos. O produto final é um xarope espesso e escuro, que se assemelha ao melaço. Sendo um prebiótico, auxilia a absorção de cálcio e outras vitaminas, garantindo uma flora intestinal saudável. Com índice glicêmico baixo e alta concentração de fibra prebiótica, o xarope de yacon é uma ótima opção para diabéticos e para aqueles que desejam perder peso”, destaca Ana Valéria.
Além dessas sugestões, outra dica é usar tâmaras, ou outra fruta seca, para adoçar receitas como bolos e tortas. Mas vale lembrar que elas também devem ser consumidas com moderação.

As diferentes fontes de açúcar
Controlar o consumo de açúcares não se resume a evitar apenas o açúcar adicionado nos alimentos (como, por exemplo, no café, em sucos, em frutas e receitas de doces)… Isso porque muitos outros alimentos trazem açúcar em sua composição. Confira alguns exemplos:

Frutas, cereais, mel: contêm naturalmente frutose e, por mais que sejam saudáveis, não devem ser consumidos em excesso.
Leites e derivados: possuem glicose e galactose, que também são tipos de açúcares e não devem ser consumidos em excesso.
Arroz, batata, milho, farinha, fécula de batata: estes, entre outros alimentos, possuem amido, que é composto por várias moléculas de glicose. Eles devem sempre ser consumidos com moderação e a dica é investir, de preferência, nas versões integrais.
Xarope de milho: trata-se de uma solução concentrada de açúcar, presente em muitos produtos industrializados, como karo, bolos, pudins, refrigerantes, sucos de caixinha, etc.
Linguiça, hambúrgueres, barras de cereais, suplementos alimentares e alimentos industrializados: muitos desses alimentos contêm maltodextrina, que é composta por várias moléculas de glicose. Fique atenta!
Refrigerantes: a bebida é certamente a campeã em quantidade de açúcares. Uma latinha contém cerca de 35 gramas de açúcar, ou seja, 8 colheres (chá) de açúcar. Além disso, os refrigerantes contam com diversas substâncias artificiais em sua composição e têm pouquíssimo valor nutricional.

Esses são apenas exemplos. Um detalhe é que muita gente consome açúcar sem se dar conta… Por exemplo, consome uma bolacha salgada acreditando que ali não há por que ter açúcar, mas no final das contas, contém açúcar, e não é pouco!

Fique atenta aos rótulos das embalagens
Ana Valéria destaca que a maioria dos alimentos com alto teor de açúcar – como doces, refrigerantes e barras de chocolate – contém poucos nutrientes essenciais. E é bom saber que os açúcares podem ter vários nomes diferentes nos rótulos dos ingredientes.

“É preciso criar o hábito de ler o rótulo com atenção, já que o açúcar adicionado pode vir com outras denominações, como por exemplo, dextrose anidra, xarope de milho, sólidos de xarope de milho, frutose, lactose, xarope de malte, maltose, néctares, etc.”, diz Ana Valéria.

De acordo com a nutróloga, o ideal é reduzir o consumo de alimentos e bebidas processadas. “Para se ter uma ideia, o biscoito recheado é um dos alimentos mais carregados com açúcares. Possui uma densidade energética muito grande, além de gordura saturada e de aditivos usados para dar cor às bolachas e ao recheio”, diz.

Ana Valéria explica que a OMS (Organização Mundial da Saúde) sugere limitar a 5% o consumo diário de açúcar. “Então, para um adulto que ingere 2.000 calorias por dia, isso corresponde a 100 calorias, ou seja, cerca de 25g ou 6 colheres de açúcar adicionado. A recomendação leva em conta os açúcares naturalmente presentes nas frutas, legumes, leite, enfim, nos alimentos que são ingeridos diariamente”, esclarece.

Dessa forma, conhecendo os malefícios que o açúcar pode oferecer quando consumido em excesso, e sabendo que muitos alimentos possuem naturalmente açúcares em sua composição, a dica é principalmente dar preferência a opções mais saudáveis, excluindo totalmente o uso do açúcar refinado no dia a dia!



Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/acucar-faz-mal/ - Escrito por Tais Romanelli - FOTO: ISTOCK

domingo, 23 de novembro de 2014

11 alimentos enlatados que você deve evitar

Molho de tomate, ervilha e milho fazem parte da lista e devem ser consumidos com moderação ou substituídos por versões naturais
Em busca de praticidade, muitas pessoas acabam optando, às vezes, por produtos enlatados. Quem nunca se rendeu, por exemplo, a uma lata de atum? Ou ainda, usou um molho de tomate em lata no seu macarrão?!
Mas, a verdade é que a maioria desses alimentos não é muito indicada, por inúmeros motivos, como, por exemplo, o fato de a proteção interna das latas possuir uma substância chamada bisfenol-A – que está relacionada com problemas de saúde, como doenças cardíacas, câncer, diabetes, entre outros.
Abaixo, você confere uma lista com alimentos enlatados que você deve evitar consumir e ideias de como substituí-los de forma saudável.

1. Frutas enlatadas
Fabiana Honda, nutricionista da PB Consultoria em Nutrição, lembra que as frutas são excelentes fontes de fibras, vitaminas e minerais. “Porém, devemos evitar o consumo de frutas enlatadas como pêssego e figo, que vêm envoltas em uma calda de açúcar”, destaca.
A nutricionista explica que o açúcar, além de aumentar o valor energético da fruta, eleva a glicemia do indivíduo – aumentando os níveis de insulina no sangue, o que pode levar à indução da produção de triglicérides (gordura) que será armazenada no tecido adiposo.
Fabiana faz ainda a comparação das calorias:
Pêssego in natura (100 g) = 36 kcal X Pêssego enlatado (100g) = 100 kcal
Figo in natura (100 g) = 41 kcal X Figo enlatado (100g) = 205 kcal
Substituição saudável: Evite o pêssego e o figo em calda. “Dê preferência às frutas in natura. Ou cozinhe-as em um pouco de água com especiarias como cravo, canela e gengibre. Guarde em geladeira por até 3 dias”, orienta Fabiana.

2. Tomates pelados enlatados
Fabiana explica que todas as embalagens de enlatados possuem uma proteção para que o alimento não entre em contato direto com o metal. “Porém, essa proteção também é prejudicial à saúde, pois possui uma substância chamada bisfenol-A. Essa substância está relacionada com problemas de saúde, como doenças cardíacas, câncer, diabetes, problemas reprodutivos, obesidade e problemas cognitivos e comportamentais”, diz.
A nutricionista acrescenta que os tomates pelados enlatados apresentam ainda ácido cítrico na composição, e a presença de ácido aumenta a passagem de bisfenol da embalagem para o alimento.
Substituição saudável: O ideal é que o indivíduo cozinhe os tomates in natura com temperos mais naturais (manjericão, orégano, salsa, coentro, pimentas) e os armazene no freezer, destaca Fabiana. “Se for comprar pronto, a pessoa deve preferir os tomates pelados ou purê de tomate em embalagens de vidro. O teor de bisfenol-A é menor. Mas, em alguns casos, a quantidade de sódio presente continua alta”, explica.

3. Molhos e extratos de tomate
“Os molhos e extratos de tomate devem ser evitados uma vez que, além de terem muita quantidade de sal, possuem realçador de sabor glutamato monossódico – ingrediente muito presente em alguns alimentos industrializados. Estudos já relacionaram o consumo de glutamato monossódico com dores de cabeça, aceleração dos batimentos cardíacos, dores no peito, dormência ou formigueiro, asma, entre outros sintomas”, destaca Fabiana.
A nutricionista acrescenta que em duas colheres de sopa de molho pronto está, em média, 280mg de sódio. “Lembrando que o máximo recomendado é de 2000 mg ao dia”, alerta.
Além isso, está o fato de a proteção interna das latas possuir bisfenol-A – substância que está relacionada com problemas de saúde, como doenças cardíacas, câncer, diabetes, entre outros.
Substituição saudável: A orientação da nutricionista Fabiana é que a pessoa cozinhe os tomates in natura com temperos mais naturais (manjericão, orégano, salsa, coentro, pimentas) e os armazene no freezer. Depois, basta utilizá-los nas preparações dos alimentos.

4. Feijões prontos
“Os feijões são fontes de fibras e proteínas vegetais. Além de grande parte delas também fornecer minerais como ferro, magnésio e zinco”, lembra Fabiana.
Aqui no Brasil, conforme destaca a nutricionista, os feijões prontos, em geral, são vendidos em embalagem tetrapack e não em latas. Mas, de toda forma, essas duas versões devem ser evitadas. “Elas não podem ser consumidas em grande quantidade e com frequência, pois possuem grande quantidade de sal para auxiliar no sabor e na conservação do produto. Em meia xícara (chá) desse tipo de feijão temos 20% do consumo de sódio para o dia todo”, explica.
O excesso desse sódio, de acordo com Fabiana, pode levar a alterações na pressão sanguínea, aumento da retenção de líquidos, inchaços nas pernas e nos pés, entre outros sintomas prejudiciais à saúde.
“Além disso, há a questão do sabor, pois estamos acostumados com o feijão caseiro feito com temperos frescos. E algumas versões industrializadas adicionam temperos prontos e até aromatizantes no produto”, destaca a nutricionista.
Substituição saudável: Fabiana destaca que as leguminosas após cozidas podem ser armazenadas no freezer para terem maior durabilidade. “Guarde no freezer em embalagem de vidro depois de cozinhá-las em água para preservar o sabor dos feijões”, sugere.

5. Ervilhas enlatadas
De acordo com Fabiana, esse tipo de produto deve ser evitado, pois possui quantidades elevadas de sódio.
Substituição saudável: A nutricionista destaca que a ervilha deve ser comprada fresca ou congelada, uma vez que, desta maneira, não possui salmoura para conservação.

6. Milho enlatado
Da mesma maneira que a ervilha, o milho enlatado deve ser evitado, pois possui grandes quantidades de sódio.
Substituição saudável: Fabiana explica que o milho deve ser comprado fresco, pois, desta maneira, não possui salmoura para conservação.


7. Carnes enlatadas
Fabiana destaca que as carnes enlatadas devem ser evitadas, pois contêm altas concentrações de gorduras, principalmente saturadas, além de alto teor de sódio.
O excesso de sódio pode levar a alterações na pressão sanguínea, aumento da retenção de líquidos, inchaços nas pernas e nos pés, entre outros sintomas prejudiciais à saúde.
“Além disso, neste tipo de produto são utilizados conservantes como nitrito de sódio, relacionado com a indução de alterações no DNA celular e indução de câncer, por isso estes produtos industrializados com muitos conservantes devem ser evitados”, acrescenta a nutricionista.
Substituição saudável: A melhor opção é comprar sua carne e prepará-la em casa, lembrando de não exagerar na quantidade de sal e de tempero em geral.

8. Sopas prontas
No Brasil, as pessoas não têm tanto o costume de consumir sopas enlatadas. As sopas prontas mais comuns são as instantâneas. “Mas, tanto as sopas enlatadas como as instantâneas são ricas em sódio”, destaca Fabiana.
“As sopas instantâneas contêm quantidades elevadas de sódio (algumas sopas chegam a ter 40% do recomendado diariamente); e as enlatadas têm em torno de 25% do recomendado”, acrescenta.
Além disso, destaca a nutricionista Fabiana, as sopas prontas contêm quantidades insignificantes de fibras. “A recomendação é de 20 a 30 gramas ao dia, e 1 porção de sopa pronta traz no máximo 1,0 grama de fibra alimentar”, explica.
Substituição saudável: Compre legumes e faça sua própria sopa em casa. Lembre-se de não exagerar no sal e nem no tempero em geral.

9. Sucos em latas
Fabiana explica que os sucos em latas devem ser consumidos com moderação pela presença do bisfenol-A – sustância que está relacionada com problemas de saúde, como doenças cardíacas, câncer, diabetes, entre outros. Além disso, esses sucos são ricos em açúcar.
Substituição saudável: Dê preferência sempre aos sucos naturais, preparados com frutas frescas, e evite acrescentar açúcar.

10. Refrigerantes em latas
Fabiana destaca que os refrigerantes em latas devem ser evitados também devido à presença do bisfenol-A.
Além disso, esse tipo de produto é rico em açúcar e pode oferecer muitos malefícios à saúde se consumido em excesso.
Substituição saudável: O ideal é evitar ao máximo o consumo de refrigerantes. Sucos naturais (sem açúcar) e chás gelados (sem açúcar) podem ser boas opções para substituí-lo.

11. Creme de leite em lata
Assim como outros produtos enlatados, o creme de leite deve ser consumido com moderação pela presença do bisfenol-A. “Além disso, ele é um produto rico em gordura saturada”, destaca a nutricionista.
Substituição saudável: Uma sugestão é utilizar leite de amêndoas mais biomassa de banana verde no lugar do creme de leite em suas receitas.

Atum e sardinha enlatados, pode?
O pescado é um alimento rico em proteínas, minerais (zinco, cálcio, magnésio), vitaminas (Vitamina D e K) e possui fácil digestão. “Os peixes de águas frias e profundas ainda contém Ômega 3 – um tipo de gordura insaturada saudável, responsável por diminuir os riscos de doenças cardíacas, aumentar a cognição e diminuir a inflamação”, diz Fabiana.
A nutricionista ressalta que as pesquisas mostram que os enlatados conservam as concentrações de Ômega 3, porém, perdem um pouco dos níveis de Vitamina D. “O principal prejuízo seria os líquidos de cobertura que sardinhas e atum em conserva utilizam (óleo de soja)… Por isso, o ideal é descartar esses líquidos”, destaca.
Outro problema dos peixes enlatados está na presença do bisfenol-A, que está relacionada com diversos problemas de saúde.
“Mesmo assim, eles tornam-se essenciais uma vez que a população não possui o hábito de preparar peixes no dia a dia e acabam optando por opções enlatadas mais práticas”, diz a nutricionista.
Dessa forma, se puder optar por um peixe fresco, melhor! Mas, se não for possível, consuma com moderação atum e/ou sardinha enlatados, lembrando, porém, de descartar o óleo que vem na conserva. Em caso de dúvidas consulte sempre seu nutricionista!

Os malefícios que os enlatados oferecem à saúde
Fabiana explica que, de forma geral, um dos principais riscos à saúde é a possibilidade de o enlatado estar contaminado pela bactéria Clostridium botulinum, que libera uma toxina que pode atingir o sistema nervoso. “Esta bactéria pode se desenvolver em meios sem oxigênio (latas), mas pode-se evitar isso quando a indústria se preocupa em deixar o ph do enlatado abaixo de 4,5”, diz.
Neste sentido, duas dicas são fundamentais na hora da compra, conforme destaca a nutricionista:
Evite comprar latas estufadas. Pode ser um indício de proliferação bacteriana.
Evite também latas amassadas, uma vez que o metal das latas pode contaminar os alimentos.
Além disso, a proteção interna das latas possui uma substância chamada bisfenol-A, que está relacionada com problemas de saúde importantes (como câncer, doenças cardíacas, diabetes, entre outros).
“Por fim, um dos principais prejuízos de se consumir enlatados constantemente é a quantidade exagerada de sal e açúcar presente nestes alimentos conservados – o que pode aumentar os riscos de doenças crônicas”, finaliza a nutricionista Fabiana Honda.
Por isso, você já sabe: os alimentos enlatados, por mais que pareçam saudáveis, devem ser evitados ao máximo! Faça substituições inteligentes e proteja sua saúde!

sábado, 26 de julho de 2014

Álcool e coração: quanto menos, melhor

Ao contrário dos conselhos que muitos médicos dão aos pacientes, de que um copo ou dois de álcool por dia pode ser bom para o coração, um novo estudo vai em sentido oposto e defende que essas quantidades "passam da marca".

O trabalho resultou de uma reanálise de 50 estudos sobre hábitos de consumo de bebidas alcoólicas e sua relação com a saúde em mais de 260 mil adultos europeus.

Os especialistas deram atenção especial às pessoas que tinham uma variante de um gene chamado ADH1B e correm menos risco de alcoolismo.

Segundo o levantamento, os indivíduos com essa variante genética bebem 17% menos por semana e têm 78% menos probabilidade de beber ao longo do dia.

Eles também apresentam um risco 10% mais baixo de doença coronária, além de pressão arterial e índice de massa corporal mais baixos.

"Esses resultados sugerem que a redução do consumo de álcool, mesmo sendo o consumo diário baixo a moderado, é benéfico para a saúde cardíaca", conclui o estudo.

Controvérsia

No entanto, o assunto não é consensual, visto que outros especialistas têm alertado para o fato de que os consumidores com a variante genética podem ter outros fatores de saúde que influenciem a diminuição dos riscos causados pela bebida.

Os benefícios do vinho, por exemplo, não são replicados quando se usa suco de uva nos experimentos, o que leva os cientistas a concluírem que o álcool do vinho é importante para a ação dos compostos derivados da uva.

O estudo foi publicado no British Medical Journal.

sexta-feira, 21 de março de 2014

5 cuidados na hora de comprar alimentos

Você não pode vê-los, mas os micro-organismos estão por toda a parte, invadem os alimentos e comprometem sua saúde. Veja 5 dicas que vão ajudar você a ficar longe das bactérias

1- Verdura e frutas frescas

Agente de contaminação: Ascaris lumbricoides (conhecida como lombriga).
Como acontece: os ovos da ascaris podem atingir hortas que são fertilizadas com o adubo de esgoto contaminado.
Sintomas: dor abdominal e náuseas.
Prevenção: lavar as frutas e verduras em água corrente e em seguida fazer imersão em solução clorada por 15 minutos e enxaguar novamente.

2-Hambúguer mal passado 

Agente de contaminação: Escherichia coli.
Como acontece: A principal forma de transmissão dessa bactéria é pela carne bovina moída crua ou malpassada. Os outros tipos de carnes malpassadas não representam o mesmo risco, pois as bactérias geralmente permanecem na superfície da carne e são eliminadas no calor do cozimento. No caso do hambúrguer, o problema é decorrente do fato da carne ser moída, o que torna mais difícil o calor atingir todas as áreas de contato.
Sintomas: dores abdominais e diarreia com muco e sangue.
Prevenção: cozinhar a carne completamente para destruir a bactéria.

3-Queijos

Agente de contaminação: Listeria monocytogenes.
Como acontece: o queijo em processo de maturação pode apresentar meio favorável para o crescimento de listeria.
Sintomas: febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos.
Prevenção: comprar queijos bem embalados, com data de validade em dia e não consumi-lo ao perceber qualquer alteração de cor, sabor ou textura.

4-Enlatados e conservas caseiras 

Agente de contaminação: Clostridium botulinum.
Como acontece: quando ingerimos a toxina da bactéria que está presente no alimento temos um quadro de toxinose.
Sintomas: paralisia na fala, dificuldade para engolir, debilidade motora, parada respiratória e morte quando não tratada.
Prevenção: não comprar enlatados amassados e perfurados. Tomar cuidado com conservas caseiras, bem como consumir enlatados com data de validade vencida e expostos a altas temperaturas.

5-Ovo 

Agente de contaminação: Salmonella enteritidis.
Como acontece: as fezes das aves, contendo a bactéria, podem contaminar os ovos externamente. Porém, também ocorre a contaminação pela bactéria nos ovários das galinhas, infestando os ovos antes das cascas.
Sintomas: diarreia, dor abdominal, febre e pode levar à morte em casos mais severos e sem rápido tratamento.
Prevenção: consumir ovos bem cozidos e com a casca intacta; não lavar o ovo, pois a casca suga a água para seu interior e a bactéria penetra; evitar alimentos como maionese caseira.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/nutricao/5-cuidados-na-hora-de-comprar-os-alimentos/2174/ - Texto: Marcela Carlini/ Foto: Fabio Mangabeira/ Adaptação: Letícia Maciel 

sexta-feira, 22 de março de 2013

Os efeitos do cigarro no cérebro


Pesquisa britânica revela que fumar afeta o aprendizado, a memória e o raciocínio lógico

A lista de prejuízos provocados pelo tabagismo parece não ter fim - e cientistas da Universidade King’s College de Londres, na Inglaterra, descobriram mais um. Eles submeteram quase 9 mil pessoas a testes de memorização, que foram repetidos depois de quatro e oito anos. E os fumantes levaram a pior. De acordo com os pesquisadores, isso acontece porque o cigarro danifica as partes do cérebro ligadas à cognição e aumenta o risco de derrame e infarto, associado a esse declínio. "Essa relação já foi comprovada por outros estudos e acontece de maneira lenta e em parte controlável, se o tabagismo for interrompido", reforça o neurologista Paulo Bertolucci, chefe do Setor de Neurologia do Comportamento da Universidade Federal de São Paulo.

O fumo tranquiliza?

Artigos recentes mostraram que, ao contrário do que se pensa, o efeito do vício é o oposto. Isso porque a nicotina é rapidamente excretada pelo organismo, fazendo com que a pessoa se sinta muito tensa e ansiosa até acender o cigarro seguinte.

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0360/medicina/efeitos-cigarro-cerebro-731914.shtml - por Thais Szegö | ilustração Daniel Almeida