quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Você usa o celular porque não consegue dormir, ou não dorme porque usa o celular?


Estresse e tecnologias digitais

 

De um jeito ou de outro, todo o mundo conhece o drama: O expediente termina, você chega em casa, mas os pensamentos continuam girando em torno do trabalho, e girando o suficiente até para impedi-lo de adormecer ou fazê-lo acordar durante a noite.

 

Os médicos e psicólogos agora contam com um novo argumento para essas situações: As tecnologias digitais e o trabalho remoto. Mas será que essas tecnologias têm mesmo algo a ver com isso?

 

"Há muita pesquisa sobre tecnologia digital e fadiga," comentou o professor Marcel Kern, da Universidade de Kassel (Alemanha). Muitas vezes, assume-se que as pessoas não podem se desligar do trabalho devido à acessibilidade digital. Mas isso é realmente devido à mídia digital?

 

Para tentar chegar ao fundo desta questão, a equipe do professor Kern decidiu estudar funcionários de diferentes empresas, em condições reais de trabalho. Em cinco dias consecutivos, 340 funcionários preenchiam um questionário três vezes ao dia.

 

As questões envolviam: Quantas horas você usou o telefone celular para trabalhar? Ainda havia muitas tarefas inacabadas no final do dia? Quão bem você se desliga do trabalho à noite?

 

Uso o celular porque não desligo, ou não desligo porque uso o celular?

 

O resultado: O estresse não foi causado simplesmente porque os funcionários estavam usando tecnologia digital.

 

Na verdade, os maiores níveis de estresse foram detectados quando os funcionários acumularam tarefas inacabadas, e, então sim, muitos deles usaram as tecnologias para tentar se desincumbir delas.

 

Segundo a equipe, vários estudos têm levado a conclusões incorretas porque os pesquisadores não estão se preocupando em distinguir entre as pessoas que não conseguem desligar porque usam seus telefones celulares e as pessoas que usam seus telefones celulares porque não conseguem desligar.

 

Este último caso, afirmam, parece mais provável de se aplicar a essas situações de perder o sono por causa de problemas do trabalho.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: When thinking about work makes employees reach for their devices: A longitudinal autoregressive diary study

Autores: Clara Heissler, Marcel Kern, Sandra Ohly

Publicação: Journal of Business and Psychology

Vol.: 37, pages 999-1016

DOI: 10.1007/s10869-021-09781-0

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=voce-usa-celular-porque-nao-consegue-dormir-ou-nao-dorme-porque-usa-celular&id=15566 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Roberto Schirdewahn


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)


quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Por que alguns alimentos causam alergias? Nova teoria surpreende


Alergias alimentares

 

Hoje temos acesso a milhares de diferentes tipos de alimentos, mas sabemos que alguns são mais problemáticos do que outros.

 

Por exemplo, laticínios, mariscos, trigo, e especialmente amendoim, estão no topo da lista de alimentos com alto potencial de causarem alergias.

 

Mesmo sendo o caso mais comum, contudo, ainda é um enigma para a ciência por que os amendoins parecem ser alérgenos tão fortes.

 

Para a professora Araceli Díaz-Perales, da Universidade Politécnica de Madrid (Espanha), a resposta a esse enigma é muito simples: "Você sofre de alergias contra os alimentos que come com mais frequência," defende ela.

 

É uma nova teoria, ainda a ser discutida pela comunidade científica, mas que pode explicar por que as alergias alimentares tendem a ser específicas da geografia: Além dos amendoins, os países que consomem mais nozes tendem a ter níveis mais altos de alergias a nozes, e assim por diante.

 

É claro que não é só quantidade: O primeiro elemento a ser considerado é que os alimentos de vegetais são mais alergênicos do que os alimentos de origem animal, especialmente plantas ricas em proteínas. E como eles são preparados e consumidos também faz diferença.

 

E há outros fatores envolvidos, diz a pesquisadora citando o Reino Unido, que tem taxas mais altas de alergia ao amendoim do que a Espanha, apesar de ambos consumirem grandes quantidades do alimento. Ela suspeita que isso ocorra porque o Reino Unido consome mais amendoim em uma forma processada com alto teor de gordura, como manteiga, óleo, confeitos e salgadinhos. De fato, já se confirmou que amendoins torrados causam mais alergia.

 


As proteínas são elementos importantes no aparecimento das alergias.

 

Por que um alimento causa alergia?

 

Uma nova teoria sobre o que faz um alimento causar alergia é bem-vinda porque as pesquisas mais recentes têm mostrado que a sensibilidade a certos alérgenos não começa necessariamente no intestino, podendo ser desenvolvida através do trato respiratório, ou mesmo da pele - os óleos vegetais são uma base comum em cosméticos. Depois de ficarem sensibilizadas, quando as pessoas consomem o alimento, elas sofrem de sintomas alérgicos.

 

"A saúde da sua pele é muito relevante na prevenção de alergias alimentares," acrescenta a pesquisadora. Produtos de limpeza agressivos podem prejudicar não só o microbioma - o conjunto de microrganismos que vivem em todo o nosso corpo - mas também a camada protetora mais superficial da pele. "Isso permite a entrada de alérgenos e leva à sensibilização a certos alimentos," completa Araceli.

 

O estresse também pode desempenhar um papel: Os cientistas estão aprendendo que o sistema hormonal, o sistema imunológico e o desenvolvimento neuronal estão todos intimamente interligados - qualquer mudança em um tem um efeito indireto nos outros. Então, é possível que nossas vidas cada vez mais agitadas estejam nos tornando mais suscetíveis a reações alérgicas.

 

Exame amplo de alergias

 

Para monitorar todas essas possibilidades, Araceli e sua equipe está desenvolvendo um novo equipamento que mede rapidamente a quantidade de anticorpos presentes no sangue capazes de desencadear uma resposta alérgica.

 

Ao contrário dos testes cutâneos convencionais, o novo exame pode detectar anticorpos para mais de 20 proteínas diferentes, presentes em pelo menos 12 alimentos causadores de alergias. Isso torna o diagnóstico de pacientes com histórias clínicas raras muito mais fácil.

 

No entanto, ressalva a pesquisadora, combater o aumento das alergias alimentares ainda levará tempo, exigindo uma compreensão mais completa de como nosso ambiente, dieta, microbioma e sistema imunológico interagem. Quando tivermos essa compreensão, poderemos ajustar nossas dietas (ou até mesmo nossa rotina de cuidados com a pele) para evitar o desenvolvimento de alergias, enquanto ainda desfrutamos de todos os alimentos que o mundo tem a oferecer.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Lipid Ligands and Allergenic LTPs: Redefining the Paradigm of the Protein-Centered Vision in Allergy

Autores: Zulema Gonzalez-Klein, Diego Pazos-Castro, Guadalupe Hernandez-Ramirez, Maria Garrido-Arandia, Araceli Diaz-Perales, Jaime Tome-Amat

Publicação: Frontiers in Allergy

DOI: 10.3389/falgy.2022.864652

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=por-alguns-alimentos-causam-alergias-nova-teoria-surpreende&id=15617 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Pexels/Pixabay


Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. 1 Coríntios 15:58


terça-feira, 15 de novembro de 2022

O lado sombrio da cultura fitness exposta nas redes sociais


A exposição física nas mídias não mostra um retrato direto da cultura da academia ou do treinamento de força, representando antes uma cultura própria.

 

Perfeição inatingível

 

Fotos de ginástica, condicionamento físico e treino em academias postadas nas mídias sociais deveriam inspirar outras pessoas a se exercitar, mas, na verdade, essas fotos podem ter exatamente o efeito oposto.

 

Na busca da perfeição física, acaba surgindo uma necessidade narcisística de validação que, por definição, não pode ser saciada, porque não há perfeição física.

 

As consequências para quem não se dá conta disso podem ir de ideais corporais distorcidos até doenças mentais.

 

"A 'inspiração física' captura a essência do lado problemático das mídias sociais," resume o professor Aurélien Daudi, da Universidade de Malmo (Suécia).

 

Mídia da objetificação

 

Plataformas de mídia social baseadas em imagens e em vídeos curtos, como Instagram e TikTok, têm uma lógica inerente de objetificação, explica o pesquisador. Representar totalmente a si mesmo através de uma imagem é realmente impossível porque não é viável capturar tudo o que você é como pessoa através de uma imagem.

 

"Dentro dessa cultura, há um grande foco no corpo bem treinado, atraente e 'sexy'. Isso é muitas vezes o que a pessoa mostra de si mesma, levando a um casamento natural entre objetificação e sexualização," disse Daudi.

 

sismoAssim, essas mídias convidam as pessoas a se entregarem ao seu próprio narcisismo.

 

A comparação social e o incentivo para viver de acordo com os ideais propagados por meio das fotos de outras pessoas gera estresse, assim como o ato de postar a si mesmo. Imagens que constantemente mostram versões idealizadas de si mesmo e dos outros, e que se chocam com a realidade, muitas vezes podem criar dissonância emocional.

 

Sentimentos frustrantes de inadequação são compensados com ainda mais narcisismo, levando à postagem de ainda mais imagens em busca de uma resposta maior. O resultado é um círculo vicioso do qual é difícil escapar.

 

"O narcisismo é frequentemente usado como uma palavra depreciativa, mas na psicanálise o termo também descreve uma força motriz, querer e desejar algo para si mesmo. Há motivos para tentar controlar esse narcisismo e, em contextos sociais, normalmente ele é mantido sob controle. No Instagram, no entanto, o narcisismo que existe em todos é alimentado e cultivado," detalhou o pesquisador.

 

Cultura do mostrar-se

 

Apesar disso, a imagem vendida através das redes sociais pode ser um motivador real para o exercício, seja um motivador saudável ou não, mas se a motivação for sempre externa - que alguém se exercite para agradar os outros e receber melhores avaliações em suas postagens - então mesmo este benefício traz consigo o risco de efeitos colaterais negativos.

 

Os pesquisadores também observaram que tanto homens quanto mulheres postam fotos dentro da cultura do "inspire-se em mim fisicamente" das mídias sociais.

 

No entanto, as mulheres têm sido tradicionalmente mais expostas ao olhar crítico da mídia, tornando o impacto negativo da exposição física potencialmente maior entre elas, de acordo com o estudo. O professsor Daudi ressalta que a exposição física nas mídias não mostra um retrato direto da cultura da academia ou do treinamento de força, representando antes uma cultura própria.

 

"Mais mulheres jovens do que homens publicam nas redes sociais no âmbito do fenômeno, enquanto a cultura do fisiculturismo tradicional ainda é bastante dominada por homens. As fotos nas redes sociais geralmente não são centradas especificamente no treinamento em si, mesmo que as legendas muitas vezes contenham referências claras para se exercitar. As fotos tendem a mostrar poses cuidadosamente escolhidas ou destacar partes do corpo selecionadas," disse ele.

 

Por trás de uma imagem publicada, geralmente há muito mais variações da imagem, e apenas a melhor e mais perfeita imagem é publicada. "Em outras palavras, o valor do sinal, o status que o corpo e a imagem exibem, é mais importante do que mostrar que realmente se tem benefício prático de um corpo forte e saudável," concluiu Daudi.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: The Culture of Narcissism: A Philosophical Analysis of "Fitspiration" and the Objectified Self

Autores: Aurélien Daudi

Publicação: Physical Culture and Sport

Vol.: 94, 1

DOI: 10.2478/pcssr-2022-0005

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=lado-sombrio-cultura-fitness-exposta-redes-sociais&id=15588 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Malmö University


Nenhuma tentação se apoderou de você, exceto o que é comum à humanidade. E Deus é fiel; ele não permitirá que você seja tentado além do que você pode suportar. Mas quando você for tentado, ele também fornecerá uma saída para que você possa suportá-la. (1 Coríntios 10:13)


segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Diabetes: 7 problemas que a doença pode causar


Quase 17 milhões de brasileiros vivem com a diabetes. Doença pode causar complicações em todo o corpo; especialistas alertam os riscos

 

O Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos). De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), o país pode chegar a ter 21,5 milhões de diabéticos em 2030.

 

A doença é caracterizada por níveis elevados de açúcar no sangue, o que pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta.

 

“A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo de forma que ela possa ser utilizada em diversas atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta, portanto, em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia”, explica a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Segundo a especialista, a condição, quando não controlada, pode trazer consequências negativas para a visão, rins, coração, nervos e membros inferiores. Além disso, pode provocar desidratação, dificuldade de cicatrização e complicações respiratórias, explica a  especialista.

 

Abaixo, médicos explicam 7 complicações da doença:

 

Envelhece a pele

A diabetes tipo 2 pode acelerar o envelhecimento da pele na ausência de um tratamento adequado, segundo a dermatologista Dra. Mônica Aribi, sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

“Isso porque o açúcar pode se ligar a proteínas como a elastina e o colágeno e desestabilizar essas substâncias por um processo chamado de glicação. Como essas proteínas são as responsáveis pela sustentação e elasticidade da pele, esse processo desestrutura esse tecido e o resultado é o envelhecimento precoce”, afirma a médica.

 

Predispõe queda capilar

“[A diabetes] desequilibra o metabolismo e, com isso, todos os mecanismos fisiológicos do organismo. Um organismo que não funciona bem não tem uma vascularização perfeita e, por consequência, tem pouca nutrição nos tecidos, inclusive no couro cabeludo, podendo causar queda de cabelos”, explica a Dra. Mônica.

 

A diabetes dificulta a cicatrização

A glicose em excesso pode reagir com qualquer proteína, lipídios e até nosso DNA, segundo a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. “E isso atrapalha o funcionamento destas moléculas. Quando temos um processo de cicatrização, é necessária uma orquestra de reações para que os tecidos se reorganizem e reparem aquele trauma sofrido. Isto ocorre em qualquer cirurgia”, afirma a médica.

No caso da diabetes, o organismo tem concentrações crônicas de glicose, o que ocasiona muitas moléculas glicadas e dificuldade na cicatrização. “Além disso, as células da imunidade podem estar comprometidas, aumentando o risco de infecção. E, como as células da pele trabalham de forma mais lenta, o colágeno alterado não permite o fechamento adequado das feridas”, alerta a Dra. Beatriz.

 

Pode causar ou piorar problemas vasculares

A diabetes pode causar danos na parede dos vasos sanguíneos. “Esses danos podem surgir por aumento do acúmulo de colesterol, chamado de aterosclerose, ou por um processo chamado glicação proteica, onde o açúcar presente no sangue vai causar um dano inflamatório na parede do vaso”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

Essas lesões podem acontecer em vasos de diferentes calibres e localizações, o que pode causar danos em diversos órgãos. A primeira seria a oclusão dos vasos bem pequenos, chamados de microangiopatia, que podem levar à falta de circulação na retina levando à cegueira. Já a macroangiopatia seria na parede dos vasos mais calibrosos, que podem causar infarto, derrame e alterações circulatórias nas pernas, o que pode ser causa importante de amputação e dificuldade para caminhada, alerta a especialista.

 

Impacta a fertilidade e a gestação

Segundo o Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor clínico da Clínica Mater Prime, a diabetes descompensada pode ser causa de infertilidade. Além disso, a doença pode aumentar o risco de aborto e as chances de complicações obstétricas (com maior incidência de pré-eclâmpsia, parto prematuro, e de distocias, por exemplo). Também há maior risco de macrossomia, ou seja, peso do bebê maior que 4 kg no nascimento.

 

Diabetes oferece danos aos rins

A médica nefrologista e intensivista, Dra. Caroline Reigada, explica que a diabetes é uma doença extremamente inflamatória, em que a quantidade exagerada de glicose no sangue é capaz de provocar a hiperfiltração do sangue nos rins (a chamada hiperfiltração glomerular).

“Além disso, a condição eleva a concentração de produtos de glicosilação avançada, os maiores responsáveis pelas complicações do diabetes. Quando estes produtos ficam ativados pelo sistema único imunológico, aparecem as doenças dos vasos sanguíneos e dos nervos, assim como os prejuízos renais”, adverte a profissional.

“Quando isso ocorre, o paciente começa a perder proteína na urina, clinicamente correspondente ao aparecimento de espuma no xixi, aumento da pressão arterial e edema (inchaço)”, explica a Dra. Caroline.

 

Causa problemas orais

Segundo o Prof. Dr. Mario Sergio Giorgi, cirurgião-dentista homeopata e Membro da Associação Brasileira de Halitose (ABHA), diabéticos podem ter repercussões orais, pois a condição apresenta alto risco para desenvolver problemas bucais como gengivite e periodontite. Por alterarem o nível glicêmico, essas doenças podem comprometer a saúde como um todo, aumentando a probabilidade de processos infecciosos.

 

Como diagnosticar e prevenir a diabetes

Segundo a Dra. Caroline, a diabetes tem fácil diagnóstico, que é feito com um simples exame de sangue. “Caso você tenha diabetes ou história familiar desta doença, ou ainda, esteja sobrepeso ou obeso, procure seu nefrologista. Lembre-se que o diabetes pode ser uma doença insidiosa. O diagnóstico da pré-diabetes e seu tratamento é a melhor forma de evitar complicações como as renais”, destaca a nefrologista.

Para reverter problemas de pele e cicatrização, é necessário melhorar o estilo de vida e a dieta, incluindo mais alimentos como fibras, frutas, verduras, legumes, ervas e especiarias, que contêm antioxidantes importantes, destaca a Dra. Mônica. “Da mesma forma, é importante atentar-se à escolha dos macronutrientes, preferindo gorduras boas, carboidratos de baixo índice glicêmico e proteínas magras na quantidade adequada”, conta a médica.

A Dra. Beatriz Lassance explica que, na diabetes, a Medicina do Estilo de Vida é ainda mais importante. “Dieta adequada, com alimentos que não aumentem a glicemia de forma abrupta, chamados alimentos de baixo índice glicêmico, deve ser seguida à risca, obviamente sempre, mas em período pré-operatório ainda mais importante. O exercício físico melhora a resistência à insulina, ou seja, uma quantidade menor de insulina faz a função de forma mais eficiente”, finaliza.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dia-mundial-da-diabetes-7-problemas-que-a-doenca-pode-causar.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos. Provérbios 16:3


domingo, 13 de novembro de 2022

Conheça 8 alimentos com poder afrodisíaco


Entenda como eles podem aumentar e melhorar a qualidade do seu prazer

 

Uma boa maneira de melhorar a vida sexual do casal é por meio do desejo, da sintonia e da disposição de ambos. Mas sempre existe alguma forma de dar aquela ajudinha extra. Às vezes, existe desejo, mas falta disposição ou algum outro fator. Nessa hora, os alimentos afrodisíacos podem ser uma boa opção.

 

“Alimentos afrodisíacos são alimentos que possuem algum nutriente com propriedades estimulantes sexuais, aumentando o apetite sexual tanto dos homens quanto das mulheres”, explica a nutricionista Solange Ventura. 

 

Importantes para a saúde como um todo

Esses alimentos também podem melhorar a energia e qualidade de vida das pessoas. “Todos eles contêm propriedades que estimulam a circulação sanguínea e facilitam a produção de hormônios, que melhoram a libido e a disposição mental, sendo importante incluí-los no cardápio do dia a dia para alcançar o efeito afrodisíaco”, completa a profissional. 

 

Alimentos afrodisíacos

A seguir, confira alguns alimentos que podem melhorar a vida sexual:

 

1. Banana

Comer banana eleva a quantidade de serotonina no sangue. Com isso, a pessoa fica com o humor mais elevado e mais relaxada.

 

2. Amendoim

É rico em gorduras de boa qualidade e em proteínas. Possui vitamina B3, famosa pela propriedade vasodilatadora, que melhora a circulação do sangue.

 

3. Café

1 xícara de café pode ajudar a aumentar a libido.

 

4. Chocolate

Além de ser sensual e delicioso, o chocolate libera endorfina, aumentando a atração entre as pessoas.

 

5. Melancia

Há estudos que comprovam que a melancia é afrodisíaca. Pesquisadores do Centro de Aprimoramento de Frutas e Vegetais da Universidade A&M do Texas (Estados Unidos), descobriram que a fruta é rica em citrulina, reconhecido como vasodilatador. 

A substância é convertida em arginina, pioneira na formação do óxido nítrico no interior dos vasos sanguíneos, levando à vasodilatação e ao relaxamento vascular , aumentando o fluxo sanguíneo (não à toa, ele é um dos componentes do Viagra).

Vale ressaltar que esses efeitos libidinosos do consumo podem não ser notados por todas as pessoas. Outro ponto a ser esclarecido é que a citrulina se concentra principalmente na casca e nas sementes da melancia. Por isso, é necessário o aproveitamento de toda a fruta para obter os benefícios.

 

6. Carne

Pedaços magros de carne vermelha são fontes de zinco, que combatem a prolactina, hormônio responsável pela disfunção erétil.

 

7. Peixe

Peixes como salmão e atum aumentam a produção de ômega 3 e ácidos graxos, que elevam as taxas dos hormônios sexuais.

 

8. Vinho

A bebida aumenta os níveis de estrogênio e facilita a circulação sanguínea.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2022-11-11/conheca-8-alimentos-com-poder-afrodisiaco.html - Redação EdiCase


E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as riquezas da sua glória em Cristo Jesus. (Filipenses 4:19)


sábado, 12 de novembro de 2022

Exercícios deixam a pele mais bonita: 5 benefícios da prática esportiva


Médicas revelam as ações positivas que treinos aeróbicos, de força e resistência podem proporcionar para a pele

 

Talvez algumas pessoas não saibam, mas, o tradicional skincare tem um aliado de peso para deixar a pele mais bonita: os exercícios físicos. Praticar alguma atividade esportiva com regularidade, além de promover a definição muscular e a queima de gordura também consegue turbinar a saúde como um todo.

 

“O estilo de vida e os bons hábitos influenciam muito a qualidade da pele. Os exercícios físicos, por exemplo, quando praticados de forma regular, na dose certa e bem orientados, trazem uma série de benefícios para a saúde, inclusive para a pele. A atividade física (incluindo exercícios aeróbicos, musculação e alongamentos) é importante em diversos aspectos”, conta a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

 

“Quando realizamos atividade física regular, diminuímos o nível de cortisol, melhorando a elasticidade, controle de acne e oleosidade. Além de aumentarmos a própria barreira de proteção da pele”, completa a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, médica atuante em Medicina do Estilo de Vida e membro do American College of Lifestyle Medicine.

 

Por todos esses motivos, com a ajuda das médicas especialistas, separamos cinco benefícios importantes que a prática correta e regular de exercícios físicos pode proporcionar para a sua pele. Confira:

 

Benefícios que os exercícios promovem para a saúde e o aspecto da pele

1. Gera efeito detox e antioxidante para a pele – “Durante a atividade física, toda a nossa circulação fica mais solicitada. O sistema arterial – sangue que ‘alimenta’ os músculos em movimento – aumenta seu fluxo e, consequentemente, o aporte de nutrientes e oxigênio para todos os tecidos, inclusive a pele. Isso se reverte na pele deixando-a mais hidratada, corada e mais viçosa”, explica a Dra. Lamaita.

“Com a atividade física, também temos aumento de antioxidantes endógenos, que combatem os radicais livres; isso leva ao retardamento do envelhecimento”, completa a cirurgiã vascular.

 

2. Promove o antienvelhecimento – A prática da musculação, por exemplo, é capaz de incentivar a produção de hormônios do crescimento e L Glutamina. Substâncias que, segundo a Dra. Lassance, “exercem grande ação antienvelhecimento”.

“Outro benefício antienvelhecimento é usar adequadamente a energia proveniente do carboidrato (açúcar) que consumimos, diminuindo o stress oxidativo e evitando a glicação do colágeno, um processo no qual o açúcar excedente liga-se às fibras de sustentação da pele, favorecendo o aparecimento de flacidez e rugas”, reforça.

 

3. Deixa a pele tonificada – De acordo com a Dra. Lassance, o movimento durante os exercícios gera uma constante renovação, fortalecimento e regeneração de estruturas que dão tonicidade para a pele. “Isso reduz o risco de flacidez ou o aparecimento de rugas”.

 

4. Combate a acne – Segundo as especialistas, níveis altos de cortisol no organismo favorecem o aparecimento de acne. Mas, advinha quem consegue diminuir a produção desse hormônio no corpo? Sim, o exercício físico. “O cortisol [hormônio do estresse] está relacionado ao aumento de oleosidade e à diminuição da produção natural de ácido hialurônico na pele”, revela a Dra. Lamaita.

 

5. Aumenta a suavidade da pele – “As endorfinas são os analgésicos naturais do organismo. São produzidos pela hipófise e conferem sensação de bem-estar, felicidade e euforia, o que acaba influenciando e, consequentemente, afetando positivamente a aparência da pele”, finaliza a Dra. Lassance.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/exercicios-deixam-a-sua-pele-mais-bonita-5-beneficios-da-pratica-esportiva/ - By Redação / Foto: Shutterstock


Um coração alegre é um bom remédio, mas um espírito abatido seca os ossos. (Provérbios 17:22)


sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Comer uma maçã por dia faz bem ao coração, mostra estudo


A maçã possui flavanóis, composto associado a diversos benefícios para o coração. Conheça outros alimentos que possuem a substância

 

A maçã é uma grande aliada do coração. Isso porque a fruta possui flavan-3-ols (flavanóis), substância que ajuda a melhorar e manter a saúde cardíaca. Uma revisão de mais de 150 estudos concluiu que o composto químico, também encontrado no vinho tinto e no chocolate amargo, pode melhorar a pressão arterial, o colesterol e os níveis de açúcar no sangue.

 

Os benefícios foram comprovados por um grupo internacional de pesquisadores, e o trabalho foi financiado pela Academia de Nutrição e Dietética dos Estados Unidos. Ao analisarem 157 ensaios clínicos randomizados e 15 estudos de coorte, eles observaram que os flavanóis estavam associados à pressão arterial mais baixa – o que, aliás, reduz o risco de doenças cardíacas, infartos e derrames.

 

Além disso, o composto melhorou os níveis de colesterol, e diminuiu as taxas de colesterol “ruim” (HDL). Em altos níveis, o HDL pode trazer danos à saúde do coração. “Para reduzir o risco de doença cardiovascular, recomendamos consumir 400mg-600mg de flavan-3-ols, por dia. Isso equivale a duas xícaras de chá, algumas frutas vermelhas ou roxas e uma maçã. É muito mais eficaz ingerir sua quantidade diária como alimentos ou bebidas saudáveis ​​do que tomar um suplemento”, afirmou o professor Gunter Kuhnle, especialista em nutrição da Universidade de Reading, ao portal de notícias Daily Mail Online.

 

Alimentos com maior concentração de flavanóis

Chá verde – 320mg de flavan-3-ol em uma xícara (de 240ml)

Chá preto – 280mg em uma xícara (de 240ml)

Amoras – 65mg em 160g

Chocolate amargo – 20mg em 18g

Vinho tinto – 15mg uma taça de 150ml

Maçãs – 15mg por maçã pequena

Mirtilos – 10mg em 150g

 

Uma maçã por dia previne diversas doenças

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Nacional dos Estados Unidos, comer uma porção da fruta diariamente pode prevenir diversas enfermidades. A pesquisa analisou mais de 8 mil pessoas durante um ano. Neste período, 10% dos participantes comeram uma maçã todos os dias. Essas pessoas precisaram tomar menos medicamentos e ficaram doentes com uma frequência menor, quando comparados aos outros 90%.

 

“A maçã é capaz de tirar a dor de estômago e ainda auxilia no combate à gastrite, pois funciona como um gel. Essa fruta aumenta a produção de acetilcolina (neurotransmissor responsável por auxiliar a memória) e, com isso, diminui a chance do indivíduo desencadear o Alzheimer ou derrame cerebral”, afirma a Dra.Valéria Goulart, médica nutróloga da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/comer-uma-maca-por-dia-faz-bem-ao-coracao-mostra-estudo.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. Efésios 4:32


quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Covid-19: tudo o que você precisa saber sobre a nova onda


Nova onda de Covid-19 está associada com o surgimento de subvariantes da ômicron. SP emitiu um alerta para alta do número de internações

 

A alta nos casos de Covid-19 tem causado preocupação no Brasil e no mundo. São Paulo registrou a primeira morte por conta da variante BQ.1.1 da ômicron. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde da cidade, a vítima é uma mulher, de 72 anos, que morreu no dia 17 de outubro. E, nesta quinta-feira (10), o estado paulista emitiu alerta para alta de internações em UTI Covid. O número de internações aumentou 56% nas duas últimas semanas.

 

Nova onda

Uma nova onda já estava sendo prevista com o aumento na taxa de positividade de testes realizados em laboratórios particulares. Entre 8 e 29 de outubro, o Brasil saltou de 3% para 17% de novos diagnósticos confirmados para o vírus em relação ao total, segundo levantamento do Instituto Todos pela Saúde.

 

De acordo com o Coronavírus Brasil, o país registrou 4.042 novos casos e 47 óbitos nas últimas 24 horas. Com a atualização, 34.855.492 pessoas já se contaminaram no Brasil, e outras 688.395 perderam suas vidas para o coronavírus.

 

Com a identificação da subvariante B.Q.1, os cientistas estão buscando identificar possíveis impactos da linhagem para as vacinas em uso e para os testes de diagnóstico, além das características clínicas como transmissibilidade e gravidade da doença. Pelo menos cinco estados já registram casos da subvariante no país: São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Amazonas.

 

Segundo o Dr. Bernardo Almeida, mestre em doenças infecciosas pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e Diretor Médico da Hilab, a tendência de elevação ou queda de casos é o resultado de uma equação complexa. Tudo depende da cobertura vacinal, da queda da proteção e do surgimento de novas variantes capazes de escapar da proteção imunológica. “Há outros fatores que influenciam, como a intensidade de circulação prévia do vírus, padrão de interação social da população e de viagens, entre outros”, afirma.

 

Ainda é possível prevenir a Covid-19

Conforme o infectologista, a imunização das vacinas é a principal medida preventiva. “Para quem quiser minimizar ainda mais a possibilidade de infecção, pode ser incluído o uso de máscaras de qualidade, especialmente em ambientes fechados, pouco ventilados e com aglomeração. Além disso, reduzir o número de interações”, acrescenta o médico.

 

“É fundamental que pessoas sintomáticas usem máscaras e realizem testes para afastar a possibilidade de Covid-19. Idealmente, testem para o influenza, que está também circulando mais intensamente”, destaca.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/covid-19-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-a-nova-onda.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Senhor, tem misericórdia de nós; temos saudades de ti. Seja a nossa força todas as manhãs, a nossa salvação na hora da angústia. (Isaías 33: 2)


quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Homens envelhecem mais rápido que mulheres, mas diferença está diminuindo


Longevidade de homens e mulheres

 

No mundo ocidental, a expectativa de vida aumentou rapidamente no século XX, mas as mulheres ainda têm uma expectativa de vida maior que a dos homens.

 

A diferença entre os sexos foi maior na década de 1970, quando a expectativa de vida ao nascer era quase 10 anos maior para as mulheres do que para os homens. No entanto, nas últimas décadas essa lacuna foi diminuindo gradativamente, e hoje é metade disso.

 

Em busca de explicações, cientistas descobriram agora que essa diferença entre os sexos também pode ser vista no envelhecimento biológico, e não apenas no tempo de vida.

 

Os pesquisadores queriam saber se há diferenças no envelhecimento biológico entre homens e mulheres e se as potenciais diferenças poderiam ser explicadas por fatores relacionados ao estilo de vida. Essas diferenças foram investigadas em adultos jovens e idosos.

 

Foram usados vários marcadores epigenéticos como medidas de envelhecimento biológico. Também conhecidos como "relógios epigenéticos", esses marcadores permitem estudar os fatores relacionados à expectativa de vida ao longo da vida de um indivíduo, fornecendo uma estimativa da idade biológica em anos a partir dos níveis de metilação do DNA.

 

"Nós descobrimos que os homens são biologicamente mais velhos do que as mulheres da mesma idade cronológica, e a diferença é consideravelmente maior em participantes mais velhos," resumiu a professora Anna Kankaanpaa, da Universidade de Jyvaskyla (Finlândia).

 

Por que os homens morrem mais jovens

 

A equipe descobriu também que o tabagismo entre os homens pode explicar boa parte da diferença no envelhecimento entre os sexos. Para isso, eles compararam duplas de gêmeos. Contudo, o efeito do tabagismo apareceu apenas nos gêmeos mais velhos, mas não em gêmeos adultos jovens.

 

Além disso, o tamanho corporal maior dos homens explicou uma pequena parte da diferença entre os sexos em ambas as faixas etárias - quanto maior o corpo, maior o envelhecimento biológico.

 

"Em nosso estudo, também usamos um desenho de estudo bastante raro e comparamos o ritmo de envelhecimento entre pares de gêmeos do sexo oposto. Uma diferença semelhante também foi observada entre esses pares de gêmeos. O gêmeo masculino era cerca de um ano biologicamente mais velho do que o gêmeo feminino. Esses pares cresceram no mesmo ambiente e compartilham metade de seus genes. A diferença pode ser explicada, por exemplo, por diferenças sexuais em fatores genéticos e os efeitos benéficos do hormônio sexual feminino estrogênio na saúde," detalhou Kankaanpää.

 

Os resultados sugerem que o declínio do tabagismo entre os homens explica em parte por que a diferença entre os sexos na expectativa de vida diminuiu nas últimas décadas, mas ainda será necessário encontrar explicações para todo o efeito que ainda acontece hoje - cerca de cinco anos -, com o declínio radical dos fumantes.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Do Epigenetic Clocks Provide Explanations for Sex Differences in Life Span? A Cross-Sectional Twin Study

Autores: Anna Kankaanpää, Asko Tolvanen, Pirkko Saikkonen, Aino Heikkinen, Eija Laakkonen, Jaakko Kaprio, Miina Ollikainen, Elina Sillanpää

Publicação: The Journals of Gerontology: Series A

Vol.: 77(9): 1898-1906

DOI: 10.1093/gerona/glab337

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=homens-envelhecem-mais-rapido-mulheres-mas-diferenca-esta-diminuindo&id=15593&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - [Imagem: Agata/Pixabay]


Ele disse a ela:” Filha, a sua fé a curou. Vá em paz e livre-se do seu sofrimento. (Marcos 5:34)


terça-feira, 8 de novembro de 2022

Médicos revelam 7 dicas para reduzir o colesterol ruim


Colesterol ruim é a principal causa de doenças cardiovasculares e outros distúrbios da saúde. Veja como controlar

 

O colesterol é encarado como o grande vilão da saúde, já que é o principal fator de doenças cardiovasculares e também está relacionado a problemas nos rins e à doença aterosclerótica. No entanto, nem sempre se trata do colesterol ruim. “Temos, por exemplo, o colesterol HDL, considerado o bom colesterol, que, quando em excesso, é decomposto e removido do corpo”, explica a médica nefrologista e intensivista, Dra. Caroline Reigada.

 

“Já o colesterol LDL, conhecido como mau colesterol, pode gerar o acúmulo de placas de gordura nas artérias, impedindo ou dificultando a passagem do sangue e levando a graves complicações, como AVC ou infarto. Por não receberem o sangue suficiente para filtrar as impurezas, os rins também podem ser comprometidos, já que as artérias já se encontram obstruídas pelas placas de gordura”, acrescenta a especialista.

 

Com o estilo de vida atual, os altos níveis de LDL são comuns. De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que 40% dos brasileiros têm o chamado ‘colesterol alto’. A condição deve gerar alerta, já que ela costuma agravar sem gerar sintoma nenhum. “Em alguns casos, a primeira manifestação da alta do colesterol é um evento como infarto ou derrame, quando já é tarde para prevenir”, alerta a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

 

Além de silencioso, o colesterol ruim pode causar problemas em outros órgãos.  A melhor maneira de encarar a doença é sempre com a prevenção. “A redução do colesterol é uma das medidas mais importantes para promover a saúde geral do coração. Infelizmente, poucas pessoas entendem as etapas essenciais para atingir essa meta”, destaca a Dra. Caroline Reigada.

 

Realizar exames preventivos regularmente é a melhor maneira de monitorar o avanço do colesterol e a saúde como um todo. “Aqueles que já apresentam níveis de colesterol acima do recomendado devem consultar um médico regularmente, afinal, a intensidade do controle do colesterol, com o uso de medicamentos ou apenas com a adoção de uma alimentação balanceada, depende do risco cardiovascular de cada indivíduo, variando caso a caso”, esclarece a Dra. Aline.

 

No entanto, algumas outras medidas podem controlar os níveis do colesterol ruim no organismo. Confira as dicas de especialistas!

 

Evite as gorduras não-saudáveis

As gorduras trans e saturadas devem ser evitadas, pois podem favorecer a inflamação do organismo e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas. “A ingestão de frituras de imersão e carnes gordas, por exemplo, deve ser reduzida, pois não fazem bem para circulação, aumentando a quantidade de colesterol nas artérias e favorecendo a aterosclerose”, diz a Dra. Aline Lamaita.

 

Tome cuidado com o excesso de açúcar

Conforme a cirurgiã-vascular, estudos recentes apontam que os carboidratos e o açúcar são grandes agentes no aumento do colesterol. “Esses alimentos, em excesso, podem levar também ao desenvolvimento de diabetes e problemas como resistência à insulina. O açúcar em excesso acarreta maior inflamação, com consequente risco de diabetes – que é o maior fator de risco para doença renal crônica no mundo”, completa a Dra. Caroline.

 

Adicione boas fontes de gordura na alimentação

É importante reforçar que nem toda gordura é ruim. “O azeite, a castanha, o abacate e os peixes, por exemplo, são ricos em gorduras benéficas para o organismo que favorecem o sistema circulatório e melhoram a qualidade de circulação, diminuindo o colesterol ruim e aumentando o colesterol bom”, aconselha a Dra. Aline.

O salmão, a sardinha e o atum também são ótimas pedidas, já que são fontes de DHA, substância responsável por diminuir os níveis de colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol saudável (HDL).

 

Inclua fibras na dieta

O consumo de fibras é uma excelente opção para reduzir os níveis de colesterol. “Os alimentos ricos em fibras são capazes de sequestrar a gordura alimentar no intestino, assim diminuindo a absorção do colesterol, de gorduras e de açúcares”, afirma a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Ela recomenda ainda a ingestão de aveia e frutas cítricas, fontes ricas de fibras e outras substâncias importantes no controle do colesterol.

 

Aposte em fitoesteróis e ômega 3

Conforme a Dra. Marcella, há ainda outros alimentos poderosos no controle do colesterol, especialmente aqueles ricos em fitoesteróis, como: azeite de oliva, linhaça, nozes, castanhas, peixes de água fria, chocolate amargo e abacate. “Aposte também em alimentos ricos em ômega 3, como o salmão e as sementes de linhaça e chia, que é responsável por prevenir doenças cardiovasculares, evitar a formação de coágulos, diminuir os níveis de colesterol total e de LDL colesterol e aumentar as de HDL”, completa.

 

Faça exercícios físicos

Atitudes simples como subir escadas, se movimentar mais, fazer caminhadas e se exercitar diariamente ajudam a diminuir o colesterol. “Ser ativo por 30 minutos na maioria dos dias pode ajudar a reduzir o colesterol ruim e aumentar o colesterol bom”, explica a Dra. Caroline.

 

Abandone o cigarro

As inúmeras substâncias tóxicas presentes no cigarro podem oxidar o colesterol bom e transformá-lo em colesterol ruim. “Com o cigarro, os níveis de colesterol também ficam fora de controle, já que a fumaça aumenta os níveis de colesterol ruim e de gordura no sangue. Isso faz com que uma placa de gordura se acumule nas artérias, aumentando o risco de ataques cardíacos”, alerta a médica Dra. Caroline.

 

Fonte: https://professorjosecosta.blogspot.com/search?q=Nutricionista+revela+7+alimentos+que+ajudam+a+dormir+melhor - By Redação / Foto: Shutterstock


Ao que lhe disse Jesus: Se podes! – tudo é possível ao que crê. Mateus 21:21