sexta-feira, 13 de abril de 2018

Quem deve tomar a vacina da gripe?

A campanha de vacinação contra os vírus influenza começa nas próximas semanas. Confira quem precisa visitar o posto de saúde em breve

A maioria dos brasileiros pode tomar a vacina que protege contra a gripe. Porém, como não há imunizantes disponíveis para toda a população, o governo define alguns públicos que são mais suscetíveis à doença, correm um risco maior de sofrer complicações após a infecção inicial ou têm contato diário com várias pessoas e, assim, transmitiriam o vírus para muita gente. São eles os que recebem gratuitamente a vacinação durante a campanha:

Crianças de 6 meses a 5 anos
Gestantes
Mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias
Pessoas com mais de 60 anos
Profissionais da saúde
Professores da rede pública e particular
População indígena
Portadores de doenças crônicas, como diabetes, asma e artrite reumatoide
Indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia
Portadores de trissomias, como as síndromes de Down e de Klinefelter
Pessoas privadas de liberdade
Adolescentes internados em instituições socioeducativas, como a Fundação Casa

A campanha de imunização promovida pelo Ministério de Saúde começa no dia 23 de abril e vai até 1 de junho. Se você faz parte dos grupos listados acima, basta ir até a unidade de saúde mais próxima de casa para tomar a sua dose. Assim, você se resguarda e ainda diminui a probabilidade de repassar o vírus influenza, causador da gripe, para seus familiares e amigos.

Caso você não se encaixe em nenhum desses perfis e quiser se vacinar, é possível obter a sua dose em clínicas privadas. A Sociedade Brasileira de Imunizações, por exemplo, indica o imunizante para todas as pessoas com mais de 6 meses de vida – e que não tenham contraindicações.

Na rede privada, a vacina custa entre 100 e 200 reais e tem a mesma ação do produto disponibilizado na rede pública. Em alguns estabelecimentos, é oferecida uma versão quadrivalente, que imuniza contra quatro cepas diferentes de vírus (geralmente o H1N1, o H3N2 e os influenzas do tipo B da linhagem Victoria e Yamagata).

Nos postos de saúde públicos, só existe o produto trivalente, que protege contra três tipos: o H1N1, o H3N2 e uma linhagem do tipo B (Victoria ou Yamagata). Ele já é suficiente para evitar a grande maioria dos casos.

E quem não pode?
Não há muitas contraindicações em tomar a vacina da gripe. Ela está proibida somente para quem tem alergia grave ao ovo, uma condição rara. Isso se deve ao fato de os antígenos que são colocados no imunizante serem cultivados dentro da casca e utilizarem a gema e a clara para se replicarem durante o processo de fabricação. Se você estiver em dúvida, melhor conversar com seu médico.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/vacina-gripe-quem-deve-tomar/ - Por André Biernath - Foto: Eduardo Svezia/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Os novos limites para pressão alta – e os tratamentos contra ela

As taxas da pressão arterial consideradas saudáveis ficaram mais rígidas. Mas há remédios contra a hipertensão e causas do problema que você pode evitar

Não há doença mais democrática que hipertensão. Em meio a 1 bilhão de vítimas pelo planeta, ela não distingue cor, sexo, religião ou classe social. “A pressão alta está entre as principais culpadas por infarto, acidente vascular cerebral, entre outros males”, afirma o cardiologista Marcus Malachias, da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Ou seja, financia as primeiras causas de morte no Brasil e em boa parte do mundo.

Fatos tão preocupantes cobram uma medida enérgica. E foi o que fizeram a Associação Americana do Coração e o Colégio Americano de Cardiologia ao atualizar as recomendações de diagnóstico e tratamento da pressão alta. Antes, o sujeito era hipertenso se o aparelhinho mostrasse números acima de 140 por 90 milímetros de mercúrio (mmHg). Agora, 130 por 80 (o popular 13 por 8) já é doença, e situações que variam de 120 a 129 por 80 – antes normais – acionam o sinal amarelo.

“Essa foi a maior ação de prevenção cardiovascular realizada pelo bem da humanidade”, diz o cardiologista Flavio Fuchs, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mais abaixo, você confere as novas taxas em detalhes.

Debates à parte – alguns médicos acham os novos limites muito radicais -, a questão é que flagrar (e controlar) o problema mais cedo faz diferença. Com mudanças no estilo de vida, é possível domar uma pressão mais elevada a ponto de impedir ou postergar sua conversão para a hipertensão – e sem apelar a remédios.

Ajustes na dieta e exercícios derrubam até 20 mmHg. Parece pouco? “A cada redução de 2 mmHg, o risco de um AVC cai em 10%”, calcula o cardiologista Luiz Bortolotto, diretor da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH).

Como saber se eu tenho pressão alta
Veja como eram e como ficaram as recomendações americanas para pressão arterial. A última diretriz brasileira já apontava a mesma tendência

Como ficou nos EUA

Normal – abaixo de 120 por 80
Pré-hipertensão / pressão elevada* – de 120 a 129 por 80 (antes era de 120 por 80 a 139 por 89)
Hipertensão – acima 130 por 80 (antes era acima de 140 por 90)

Como é no Brasil

Normal – abaixo de 120 por 80
Pré-hipertensão / pressão elevada* – de 121 por 81 a 139 por 89
Hipertensão – acima de 140 por 90
*não existe mais o termo “pré-hipertensão” por aqui

Os remédios que combatem a pressão alta
Por mais que as mudanças de estilo de vida sejam vitais, muitos casos não conseguem escapar dos medicamentos. E não enxergue essa necessidade como sinal de fracasso.
Eles são prescritos quando a pressão está acima dos 140 por 90 mmHg, ou se o risco cardíaco é elevado (se o paciente é mais velho, fuma, tem colesterol alto ou diabetes…) ou ainda se as medidas de alimentação, atividade física e manejo do estresse não trouxeram os resultados esperados após alguns meses de tentativas. Hoje, 60% dos hipertensos tomam dois ou mais remédios.
Todas as classes farmacológicas são bastante seguras e efetivas. “Nós escolhemos o tipo de remédio a ser usado de acordo com as particularidades de cada um”, explica o cardiologista Heno Lopes, do Instituto do Coração e da Universidade Nove de Julho, ambos na capital paulista. O tratamento é contínuo e exige a adesão do paciente: não dá pra se esquecer ou desistir de tomar os comprimidos.
Existem até aplicativos de celular com lembretes da hora de usar a medicação. “O controle é a cura da hipertensão”, reflete o cardiologista Marcelo Sampaio, da BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Diuréticos (clortalidona, metolazona…): retiram o excesso de sódio que está impregnado no organismo. Esse conteúdo é descartado no xixi.

IECA (captopril, enalapril…): bloqueiam a fabricação da angiotensina, um hormônio produzido nas glândulas suprarrenais (na parte de cima dos rins) que contrai os vasos sanguíneos.

BRA (losartana, valsartana…): também atuam na angiotensina. A diferença é que essas drogas impedem que a substância se ligue a receptores nas células.

BCC (amlodipina, felodipina…): regulam a ação do cálcio, mineral que participa ativamente dos movimentos de contração e dilatação das artérias.

Betabloqueadores (atenolol, nebivolol…): inibem o aperto dos vasos por onde o sangue transita. Porém, são utilizados somente em casos mais específicos.

Coquetel para baixar a pressão
E quando os fármacos não dão conta do recado? O quadro, conhecido por hipertensão resistente, acontece ao não se chegar nos 140 por 90 mmHg nem com três remédios combinados e todas as reformas no estilo de vida. “Nesse contexto, podemos lançar mão de uma quarta e até uma quinta medicação para fugir das complicações”, conta Luiz Bortolotto.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/os-novos-limites-para-pressao-alta-e-os-tratamentos-contra-ela/ - Por André Biernath - Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 11 de abril de 2018

5 hábitos da vida moderna que provocam dor de cabeça e como evitá-los

O estilo contemporâneo criou novos gatilhos que provocam o incômodo. Mas ajudamos você a identificar cinco deles – e a se prevenir também!

Você está sempre conectada nas mídias sociais? Costuma cobrar perfeição em tudo o que faz? Mora em uma cidade barulhenta? Se respondeu sim a alguma (ou todas) dessas perguntas, quer dizer que você pode ser a mais nova refém dos principais gatilhos que provocam dor de cabeça no mundo cotidiano, segundo a pesquisa O Futuro da Dor de Cabeça, realizada pela WGSN e encomendada pela Neosaldina. “Apesar de muita gente não perceber, a tecnologia tem um papel fundamental como desencadeador do incômodo”, diz a médica Célia Roesler, diretora da Sociedade Brasileira de Cefaleia. Abaixo, mostramos como evitar cinco hábitos que aumentam o desconforto.

1. A era da ansiedade
No Brasil, estima-se que 9,3% da população sofra de ansiedade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso quer dizer que lideramos o ranking mundial no assunto. “Geralmente, essas pessoas vivem pensando no futuro de um modo quase sempre pessimista, como se temessem fracassar”, diz a psicóloga Juliane Peres Mercante. A ansiedade, inclusive, foi adicionada como patologia na 3ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais (DSM), uma espécie de enciclopédia da psiquiatria.
Essa angústia ainda causa interrupções no sono, compulsão alimentar e problemas de concentração. “Você também pode sentir falta de ar, suor em excesso e tensão muscular”, diz Célia – e , tudo isso, aumenta as chances de desenvolver dor de cabeça.
Coloque em prática: E, como toda essa sensação de urgência é acentuada pela internet, o site internacional Time to Log Off ensina táticas para você se desconectar um pouco – experimente usar uma câmera digital em vez do celular para tirar fotos em viagens. Já o Dumb Phone, que vem se espalhando pela Europa e pelos Estados Unidos, não possui aplicativos e serve apenas para ligação e SMS. “Algumas vezes por dia, faça respirações profundas e um pouco de meditação, inclusive com técnicas de mindfulness”, orienta Juliane.

2. Esgotamento cerebral
Fato: as pessoas estão sempre online e a todo momento novas informações chegam aos nossos olhos e ouvidos. Essa sobrecarga acaba criando uma cultura de distração, na qual você tenta prestar atenção em tudo ao mesmo tempo, mas não consegue estar concentrada em nada, efetivamente. “As consequências são picos de stress e cansaço mental”, diz Célia.
A cobrança em cima das mulheres é ainda pior, já que precisamos ser supermães, superprofissionais e superfitness. “Dividir as tarefas com os colegas e o parceiro é fundamental para reduzir a ansiedade e, consequentemente, a possibilidade de desenvolver dor de cabeça”, diz Célia.
Coloque em prática: Quão difícil é responder um e-mail ou ler um livro sem ser interrompida por outra tarefa? Se quem a atrapalha são as mídias sociais, baixe o aplicativo Moment ou o Watermelon Sugar, que calculam quanto tempo você perde lendo fake news e atualizando seu feed (o segundo até cria um bichinho virtual que adoece conforme você perde hora nas redes).

3. A dor da pós-verdade
Com certeza você já escutou história de pessoas que deixaram de se falar por causa de discussões na internet. “Hoje, somos mais influenciados pelos sentimentos do que pelos fatos e tendemos a acreditar naquilo com o qual concordamos”, diz Luís, diretor da WGSN. Assim, as informações falsas e as opiniões extremistas ganham força, causando stress e suspeita – em 2017, o estudo global Edelman Trust Barometer revelou a maior queda já registrada na confiança em todas as instituições (empresas, governo, ONGs e mídia).
Coloque em prática: Para fugir da pós-verdade – termo escolhido como uma das palavras do ano pelo dicionário de Oxford –, certifique-se de onde vem a informação que você está lendo e fuja da bolha das mídias sociais (o Facebook, por exemplo, tende a mostrar apenas as opiniões que são parecidas com as suas).

4. Autoexigência
Você acorda, abre o Instagram e vê que metade dos seus amigos já foi à academia. Os outros 50% parecem tão felizes que você se sente dentro de um comercial de margarina. “A cultura do perfeito não permite que a gente erre, o que gera uma falta de empatia com nós mesmos. Não há autocompaixão”, diz Juliane. Outra situação comum: a sensação de que precisa lotar a agenda com compromissos. “Sucesso e produtividade não deveriam estar associados com excesso de atividade e de trabalho, o que também aumenta os episódios de dor de cabeça.”
O problema é que a ansiedade e a frustração impulsionadas por essa autocobrança quase sempre acaba no garfo – e não só no exagero de chocolate e carboidrato. “As pessoas acham que se alimentar de forma saudável tem a ver com a imposição de seguir diversas restrições”, diz a nutricionista Marcia Daskal. “Na verdade, você precisa consumir o que gosta com equilíbrio. Se eliminar muitos nutrientes, o intestino terá um mau funcionamento, o que pode desencadear cefaleia.”

5. Barulho 2.0
Você pode não perceber, mas está rodeada de ruídos que aumentam sua cefaleia: buzinas, liquidificador, televisão, conversas altas… “A gente não consegue ficar em silêncio porque dá a sensação de solidão, como se não estivéssemos fazendo nada”, diz Célia. Mas vale o esforço porque as consequências podem ser ainda piores: na Europa, 3% dos ataques cardíacos fatais foram causados pela poluição sonora do trânsito, de acordo com a OMS.


terça-feira, 10 de abril de 2018

Necessidades nutricionais das mulheres

Veja quais os nutrientes necessários para a mulher de acordo com cada faixa etária!

A nutricionista Clarissa Fujiwara idealizou um guia que indica quais as necessidades nutricionais das mulheres em cada etapa da vida. Confira:

Infância
Deve-se considerar que é o momento de criar bases para uma boa saúde. A partir dos seis meses, é importante fornecer nutrientes como ferro, cálcio, vitaminas C e A.

Adolescência
Nesse período de crescimento e desenvolvimento físico, há um aporte de nutrientes maiores, além disso ocorre a primeira menstruação. Por isso, o consumo de nutrientes como o ferro se torna importante. Além disso, é preciso estar de olho no zinco, na vitamina E e na dupla cálcio e vitamina D.

Vida adulta
O período fértil da mulher é um período de pensar em uma boa gravidez e garantir um envelhecimento saudável. No caso da preparação para uma possível gestação, destacamos a necessidade nutricional da mulher para o ácido fólico, que previne problemas na formação neurológica do bebê.

Menopausa
Na fase em que ocorre a última menstruação, a alimentação pode amenizar alguns sintomas, com nutrientes como isoflavonas (presentes na soja e seus derivados) e ácidos graxos essenciais (principalmente o ômega 3), que têm ação anti-inflamatória e ajudam na saúde neurológica.

Pós-menopausa
Aqui há um maior risco de fraturas ósseas e osteopenia, o que valoriza o consumo de vitamina D e cálcio. Além dele, um cuidado com o consumo de fósforo e magnésio que também influenciam neste caso.

Idade madura
Após os 60 anos, é importante controlar o consumo de alguns elementos, como as doenças crônicas (hipertensão, diabetes etc). Nesta fase, antioxidantes são importantes para proteção das células contra os radicais livres, que causam envelhecimento precoce e câncer. Alimentação colorida é fundamental neste aspecto.


segunda-feira, 9 de abril de 2018

Os 8 tipos de bullying

A agressão tem várias formas e nem sempre é evidente. Conheça as diferentes versões do bullying e os efeitos na vítima e também no autor

Alguns comportamentos parecem, mas não são. Outros não parecem, mas são. Enfrentar as agressões físicas e verbais do bullying pode se transformar num jogo de encaixar peças, que requer a participação das crianças, dos pais e da escola. De olho nisso, a Sociedade Brasileira de Pediatria lançou um guia para dar os caminhos da prevenção e do controle desse problema.

Em primeiro lugar, vale dizer que o bullying se caracteriza pela repetição de atitudes agressivas e de intimidação entre estudantes. Uma pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostra que o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking de países que mais abrigam esse comportamento.

Para ter ideia, 43% das crianças e dos jovens estão passando por apuros do tipo. Essa hostilidade tem impacto na saúde mental de todos os envolvidos, sobretudo das vítimas. Mas não há só um tipo de bullying, não. A seguir, conheça as diferentes versões do problema.

Os 8 tipos de bullying

1- Físico
Inclui beliscões, socos, chutes, empurrões e afins. Aproximadamente 3% dos mais jovens pelo mundo passam por ele.

2- Verbal
É o mais comum: relatado por 13% dos estudantes. É composto de apelidos, xingamentos e provocações.

3- Escrito
Quando bilhetes, cartas, pichações, cartazes, faixas e desenhos depreciativos são usados para atacar os colegas.

4- Material
Ter seus pertences danificados, furtados ou atirados contra si faz parte da rotina de cerca de 5% das vítimas.

5- Cyberbullying
A agressão se dá por meios digitais, como e-mail, fotos, vídeos e posts e, em pouco tempo, alcança muita gente. Devido à sua rápida disseminação, hoje a ofensa online chega a ser mais impactante nos círculos escolares.

6- Moral
A tática aqui é difamar, intimidar ou caluniar imitando ou usando trejeitos próprios do alvo como armas.

7- Social
Criar rumores, ignorar, fazer pouco caso, excluir ou incentivar a exclusão com objetivo de humilhar estão entre as artimanhas.

8- Psicológico
Todos os tipos têm um componente que afeta a saúde mental, mas aqui se destaca a pressão na psique induzida por diversos meios.

Os protagonistas
Até quem fica de fora, só olhando o bullying acontecer, tem papel nessa história. Veja:

Espectador
O silêncio ou as risadas dos que estão em volta reforçam, ainda que sem intenção, ataques físicos ou verbais. Muitas vezes, essa conduta é fruto do medo de se tornar o próximo alvo.
O clima de insegurança também é prejudicial para quem está na plateia. Por outro lado, seu suporte ajuda a frustrar o bullying e coibir ações semelhantes. Afinal, quando as pessoas ao redor deixam de apoiar o bullying, o autor tende a ficar sozinho e parar de constranger os alvos.

Alvo
As marcas da perseguição podem ser tão profundas em quem está no olho do furacão que os traumas reverberam para o resto da vida. Diante da coação, alguns se manifestam de forma insegura e não se defendem.
Outros mostram um temperamento mais exaltado e revidam. Tem gente que se sente culpada por sofrer, enquanto outros descontam a frustração nos colegas.

Autor
No bullying, o autor sabe que sua ação poderá machucar o outro, mas faz mesmo assim, sem pesar consequências. Tanto quanto o alvo, quem pratica o bullying precisa de atenção e, em alguns casos, tratamento.
O autor também apresenta um risco maior de desenvolver adversidades mentais. É importante buscar respostas sobre a origem do comportamento hostil. Baixa estima e depressão podem ser tanto causa como consequência do bullying.


Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/os-8-tipos-de-bullying/ - Por Karolina Bergamo - Ilustração: Bruno Nunes/SAÚDE é Vital