sábado, 25 de janeiro de 2020

Como realmente proteger os olhos do sol


Não é só a pele que pede cuidados com os raios solares. Os olhos também podem sofrer com essa exposição. Mas dá para se proteger

Todo verão aquele mantra se repete: use e abuse do protetor solar! E o conselho não é dado à toa. Afinal, os raios ultravioleta do sol agridem a pele e podem provocar de queimadura a câncer. Mas há outra redondeza do corpo que padece com essa radiação e costuma ser negligenciada. Abra bem os olhos… pois falamos deles. E não pense que basta colocar qualquer par de óculos escuros e sair por aí. Na verdade, tem acessório que, em vez de ajudar, até piora a situação.

A proteção ocular deveria preocupar mais os brasileiros. Nosso país está em uma posição privilegiada em matéria de incidência dos raios solares — são altos os índices de luminosidade de janeiro a janeiro.

“A irradiação solar é mais acentuada quanto mais próximo se está da linha do Equador”, explica o oftalmologista Miguel Padilha, do conselho consultivo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia. “Em lugares mais distantes, como na Escandinávia, o sol é menos intenso e alguns problemas de visão se manifestam com menor frequência ou mais tarde na vida”, completa.

É por essas e outras que brasileiros, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste, correm maior risco de desenvolver pterígio, quando a membrana que cobre a parte branca do olho e o interior das pálpebras se torna mais espessa em reação à radiação ultravioleta. Em alguns casos, ela cresce tanto que cobre a pupila, estrutura que controla a entrada da luz no globo ocular e é peça-chave para enxergarmos direito.

Nem as cidades mais ao sul do Brasil ficam de fora da zona de risco. Inclusive porque a população ali tem algumas suscetibilidades genéticas, herdadas dos imigrantes europeus.

“Na Região Sul, são mais comuns os episódios de carcinoma no olho, um tipo de câncer que também se desenvolve em função da exposição solar”, aponta o oftalmologista Leon Grupenmacher, professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Independentemente de onde você mora, é preciso saber que o contato exagerado com o sol pode provocar desde pequenas queimaduras na córnea (a camada transparente que fica na frente do olho) até danos no cristalino, a lente natural que nos ajuda a focalizar os objetos.

Com o tempo e a falta de cuidados, essa estrutura perde a flexibilidade, o que dificulta a visualização de elementos mais próximos dos olhos. E aí lá vem a tal da vista cansada, a presbiopia. Há indícios de que ela aparece mais cedo em quem vive em lugares ensolarados.

No longo prazo, outra encrenca é a catarata, situação em que o tal do cristalino se torna opaco e chega a turvar a visão. Ligada ao avanço dos anos, ela também se aproveita da exposição aos raios ultravioleta.

E é um problema de saúde pública: a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 48% dos casos de cegueira no mundo sejam causados pela catarata e, embora muitos possam ser revertidos com cirurgia, a falta de recursos e informação em alguns territórios limita o acesso ao tratamento.

Problemas que o excesso de sol pode causar ou agravar
Catarata: o cristalino, lente natural do olho, fica turvo com o tempo, a ponto de limitar ou bloquear a visão. Uma cirurgia corrige.

Pterígio: é o crescimento anormal da membrana que reveste a parte branca do olho. Se não tratar, compromete a vista.

Fotoceratite: é uma dolorosa queimadura solar na córnea. Pode levar à sensação de areia nos olhos e perda temporária da visão.

Hábitos para evitar problemas nos olhos
“Nossa recomendação é tomar o máximo de cuidado ou evitar o sol no período entre as 10 e as 16 horas”, receita Padilha. Além disso, é preciso estar atento ao fato de que os raios solares refletem em diferentes superfícies, especialmente as mais claras — como a areia da praia ou, em países frios, a neve.
“Não é por estar debaixo de um guarda-sol que a pessoa escapa da radiação. Por isso, devemos proteger os olhos a todo momento”, indica o médico.
O kit básico para resguardar a visão conta com bons óculos escuros dotados de lentes com filtro ultravioleta e um boné ou chapéu de qualidade — sim, até esse item merece ser escolhido com critério.
“O boné deve ter a pala de tecido, pois o plástico não protege os olhos da irradiação”, avisa Padilha. A depender da exposição, vale até investir em tecidos que contam com filtro UV.

Quais os melhores e os piores horários
9 horas da manhã: os médicos concordam que o início da manhã é o melhor momento para sair ao sol. É que nesse período os raios solares estão mais fracos e temos maior proteção da camada de ozônio.
Meio-dia: quando o sol está a pino, deve-se evitar ao máximo a exposição. Isso porque os raios vêm de todos os lados: não só de cima, mas também das superfícies onde se refletem, como asfalto e areia.
5 horas da tarde: a partir desse horário, a luminosidade começa a diminuir. Mas os olhos também podem sofrer devido à posição do sol. Quando ele se põe no horizonte, fica bem em nossa linha de visão.

Os equipamentos essenciais
Óculos: tanto os de sol como os de grau previnem a maioria dos problemas associados aos raios UV. Para isso, devem ter filtro certificado nas lentes. Os piratas só agravam os riscos.
Chapéu: costuma cobrir e proteger uma área maior que a do boné. Mas, assim como os outros acessórios do gênero, não deve ser usado sozinho em horas de sol intenso.
Lentes de contato: opção para quem não quer usar óculos, vai entrar na água ou praticar esportes, contam com proteção UV e são mais efetivas se combinadas com os outros acessórios.
Boné e viseira: barram parte dos raios solares, só que devem ser feitos de material adequado: prefira sempre o pano e evite as abas de plástico. Eles não dispensam os óculos escuros.
Guarda-sol: o utensílio é bacana para ajudar a bloquear a incidência direta sobre toda a família. Ainda assim, como o sol reflete na areia ou na piscina, óculos e chapéu continuam bem-vindos.

Como escolher os óculos de grau e de sol (e a lente de contato)
A escolha dos óculos, inclusive os de grau, merece um capítulo à parte nessa história de proteção aos olhos. O ponto crucial aqui é que as lentes precisam ter filtro ultravioleta. Em geral, as óticas oferecem certificado de garantia dos fabricantes e também possuem equipamentos capazes de confirmar a defesa prometida. Comprando com o camelô, o ambulante ou em uma loja não especializada, é alto o risco de levar um produto que não dispõe desse atributo.
“Usar óculos sem filtro é pior do que sair ao sol sem nada. Por causa da lente escura, a pupila fica mais dilatada e a radiação consegue penetrar ainda mais nos olhos”, alerta Grupenmacher.
Hoje, além de preservar os globos oculares dos raios UVA e UVB, algumas marcas já começam a oferecer lentes para nos blindar da luz azul, emitida pelo sol e por dispositivos eletrônicos como a tela do celular. Aliás, esse tipo de luminosidade se tornou uma preocupação dos oftalmos nos últimos tempos, porque há evidências de que consegue danificar a retina, tecido no fundo do olho essencial à captação das imagens.
Segundo Padilha, as grandes marcas costumam oferecer de série o filtro ultravioleta. Como a proteção contra luz azul é novidade, convém perguntar na ótica quais delas apresentam esse extra.
Para quem faz uso de óculos de grau e não curte tanto os modelos de lente que escurecem com a claridade, uma boa notícia é que dá para encomendar versões com diferentes filtros e sem alteração na tonalidade.
“A principal tarefa do vidro escuro é reduzir o desconforto à luminosidade, mas o fato de uma lente ser branca não significa que ela não vá proteger”, esclarece Padilha. O importante mesmo é garantir que os óculos tenham um filtro certificado.
No mercado das lentes de contato, opção cada vez mais procurada pelos brasileiros, acabam de chegar ao país as lentes Acuvue com tecnologia Transitions — aquela que deixa as lentes mais escuras de acordo com a luminosidade.
“Diferentemente do que acontece nos óculos, elas não ficam com uma coloração muito escurecida, já que a ativação é regulada também pela temperatura do corpo”, explica a oftalmologista Debora Sivuchin, da Johnson & Johnson Vision Care, companhia por trás do lançamento, que possui filtro contra raios UV e luz azul.
“As novas lentes são bem-vindas quando as pessoas não podem ou não querem utilizar óculos, mas são ainda mais eficientes em conjunto com os próprios óculos de sol, que também protegem estruturas que a lente não cobre, como as pálpebras”, completa.

Os efeitos do sol na visão a longo prazo
Os cuidados e os acessórios para poupar os globos oculares ganham ainda mais relevância se lembrarmos que os efeitos da radiação são cumulativos e indolores. Um verão em que se dispensa a proteção pode até aparentemente não causar problemas. Mas temporadas seguidas desse jeito vão semear danos.
“De fora para dentro do olho, podemos ter lesão na pálpebra, na córnea, no cristalino e na retina. Nas partes mais externas, as lesões são tratáveis e há cirurgias. Mas, quando chega às células da retina, pode não ter muito o que fazer”, diz Grupenmacher.
Por falar em retina, uma doença desafiadora relacionada ao avançar da idade e agravada com a exposição solar é a degeneração macular — a mácula é a porção central da retina. Alguns casos, infelizmente, até hoje não contam com um tratamento eficaz, o que faz desse mal uma causa de cegueira irreversível.
Tudo isso não deve ser interpretado como um convite para se esconder dentro de casa. Nosso corpo também precisa de sol — e não apenas em função da vitamina D. A radiação e a luz natural em dose adequada inclusive são aliadas da visão, especialmente na infância.
“Vários estudos mostram que crianças pouco expostas ao sol acabam desenvolvendo miopia com frequência muito maior”, relata Padilha.
Então você e a família podem e devem sair nesse e em outros verões. O melhor momento? No início da manhã ou no fim da tarde, quando o sol está mais brando. No fundo, se observar bem, vai ver que até os olhos se dão bem se houver moderação.

E a pele ao redor dos olhos?
O tecido que fica em volta do olho também requer atenção. “Ali está a pele mais fina do corpo inteiro”, nota o dermatologista André Braz, professor da Policlínica Geral do Rio de Janeiro. Por isso, os produtos aplicados na região devem ser diferentes: precisam ter concentrações menores de princípios ativos quando comparados àqueles voltados ao rosto em geral.
“O melhor é usar o protetor solar até a junção com a maçã do rosto e, na pele ao redor dos olhos, passar só um hidratante”, recomenda Braz. Também não se aconselha botar protetor nas pálpebras em si. Assim, óculos de sol e boné seguem parceiros aqui.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/como-proteger-olhos-do-sol/ - Por Maurício Brum e Stéfani Fontanive - Ilustração: Helena Sbeghen/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

10 alimentos que ajudam a controlar a gastrite


Opções sem gorduras e ácidos auxiliam na recuperação do estômago

 Você já sentiu queimação no estômago ou já se pegou aos resmungos por causa daquela dor incômoda no alto da barriga? Esses são alguns dos sintomas da gastrite, que também incluem enjoos, acompanhados ou não de vômito. Inflamação na mucosa do estômago, a gastrite atinge muitas pessoas que, ao receberem o diagnóstico, precisam adotar algumas restrições alimentares - e com razão: segundo Carla Fiorillo, nutricionista da Equillibrium Consultoria, quem tem a inflamação deve evitar alimentos ácidos e gordurosos, entre eles frutas ácidas (mexerica, laranja exceto lima, abacaxi etc.), vinagre, café e frituras.

No entanto, nem só de restrições na dieta vive quem tem gastrite. Veja quais hábitos são bem-vindos e quais alimentos não agridem o seu sistema digestivo e ainda controlam a doença - alguns, inclusive, ajudam a recuperar a ferida na parede do estômago.

1. Hortelã e alecrim
Os chás dessas ervas são poderosos aliados da boa digestão. A nutricionista Carla Fiorillo conta que eles também são calmantes digestivos, já que diminuem a acidez do estômago. Com isso, eles atenuam azias, gases e cólicas. Para um efeito mais satisfatório, o ideal é que eles sejam tomados 30 minutos antes das refeições. Entenda aqui um pouco mais sobre como a hortelã ajuda contra a má digestão e melhora a Síndrome do Intestino Irritável.

2. Frutas não ácidas
Laranja lima, banana, maçã, e, goiaba e mamão estão na lista de frutas liberadas, já que não agridem o estômago. Os seus sucos também podem ser ingeridos sem medo. A quantidade indicada pela nutricionista Andréia Ceschin de Avelar é de quatro a cinco porções por dia no café da manhã, no meio da manhã, como sobremesa do almoço, entre almoço e jantar e outra no jantar, sendo cada porção uma fruta ou uma fatia.

3. Suco de Aloe vera
Segundo a nutricionista Fernanda Granja, o suco de Aloe vera, erva também conhecida como babosa, tem poder cicatrizante. Ou seja, além de não ser prejudicial, ainda contribui na cura da ferida estomacal. O suco já é vendido pronto e 50 ml ingeridos em jejum ou antes de dormir diariamente são suficientes

4. Alimentos com lactobacilos
"Às vezes, a gastrite mata as bactérias boas do estômago e, e sem elas, o tecido não se recupera", explica a nutricionista Fernanda Granja. Por isso, a reposição dos lactobacilos é importante para povoar o estômago com bactérias benéficas e, assim, para a cura da gastrite. Lactobacilos são encontrados em iogurtes e, até mesmo, vendidos em pó.

5. Biomassa de banana verde
Quando cozida, a banana verde apresenta um amido resistente, definido como prébiótico. Essa substância funciona como alimento dos lactobacilos, mantendo-os vivos. Quando uma pessoa desenvolve gastrite, seu estômago é povoado com bactérias más, ocasionando déficit de bactérias boas. Ao ingerir a biomassa, os lactobacilos permanecem vivos, auxiliando na recuperação do tecido, como explica a nutricionista Fernanda Granja.

6. Peixe e frango com pouca gordura
Você não precisa cortar a carne de seu cardápio por causa da gordura. Carnes de frango cozido, refogado ou grelhado; peixes não muito gordurosos, como pescada e merluza - ao forno ou grelhados - e carnes vermelhas menos gordurosas - o que inclui patinho, coxão mole e lagarto - estão liberadas, segundo a nutricionista Andréia Ceschin de Avelar. Mas nada de frituras!

7. Suco verde
Segundo a nutricionista Fernanda Granja, o suco de salsinha e couve é rico em clorofila, uma substância energizante e cheia de zinco e antioxidantes, itens necessários para a recuperação do estômago, além de vitamina C e magnésio. Para o preparo, bata os ingredientes verdes com suco de uma fruta, água e linhaça germinada. Para germinar a linhaça, basta colocar uma colher de sopa em um copo com água. Depois de quatro horas, a semente estará pronta para ser adicionada no suco verde.

8. Legumes ou verduras refogadas
Consuma legumes e verduras - tanto no almoço quanto no jantar - mas lembre-se de refogá-los, já que folhas muito duras podem incomodar as paredes de seu estômago. Por isso, a nutricionista Andréia Ceschin de Avelar aconselha que o consumo in natura de verduras como repolho, couve crua, escarola, alface e agrião seja evitado, pelo menos no começo.

9. Caldo de feijão
A nutricionista Andréia Ceschin de Avelar conta que, embora o grão do feijão deva ser evitado por causa da fermentação que provoca, o seu caldo pode ser aproveitado. Além de ele ser facilmente digerido, você pode aproveitar os nutrientes que o feijão oferece e ainda matar a vontade, já que o gosto do caldo não se modifica quando separado do grão. Sopas de legumes e canjas também estão liberadas.

10. Bolachas água e sal
A dica da nutricionista Andréia Ceschin de Avelar, é comer bolachas de água e sal ou maisena (nada de bolachas recheadas, pois são muito gordurosas) e frutas nos intervalos das refeições, para evitar que o estômago fique vazio (já que, quando vazio, o suco gástrico corroerá suas paredes, agravando a ferida). Além disso, a nutricionista Carla Fiorillo indica que sejam feitas de quatro a cinco refeições por dia - com calma, em poucas quantidades.

Alimentos que prejudicam a gastrite
Alguns alimentos podem prejudicar ainda mais o quadro. Apesar de a gastrite ser algo individual, cada um manifesta de uma forma, alguns alimentos são causadores e agravadores de crises mais comuns. veja a lista:

Alimentos ricos em cafeína, como café, chás, refrigerantes e chocolates
Bebidas alcoólicas
Alimentos ácidos, como limão, laranja, abacaxi e até o tomate
Frituras
Embutidos
Alimentos muito condimentados, com excesso de cebola, alho, pimentão ou limão
Chicletes e balas.


quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Alimentos anti-estresse combatem a depressão e a ansiedade


Conheça algumas opções capazes de melhorar seu ânimo e vitalidade

Mulheres que são mães, donas de casa e profissionais, tudo ao mesmo tempo. Homens bem sucedidos e que praticam esportes como atletas. Crianças que além das provas, ainda possuem muitas atividades após as aulas. Adolescentes em fase de vestibular. Com essa vida corrida é inevitável sentir os efeitos da pressão. No entanto, existem maneiras de amenizar estes sintomas. Que tal aliviar o stress através da alimentação? Existem alguns alimentos que podem ajudá-lo!

Alface: substâncias encontradas principalmente nos talos das folhas como a lactucina e lactupicrina, atuam como calmantes naturais.

Espinafre e brócolis: previnem a depressão. Contêm potássio e ácido fólico, importantes para o bom funcionamento das células, assim como o magnésio, o fosfato e às vitaminas A e C e ao Complexo B, que garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.

Peixes e frutos do mar: diminuem o cansaço e a ansiedade, pois contêm zinco e selênio, que agem diretamente no cérebro. Cereais integrais e chocolate (com moderação) também são ótimas fontes de zinco. O selênio também pode ser encontrado no atum enlatado e na carne de peru.

Laranja: promove o melhor funcionamento do sistema nervoso. É um ótimo relaxante muscular, ajuda a combater o estresse e prevenir a fadiga. A fruta é rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do Complexo B. A ingestão de vitamina C inibe a liberação de cortisol, principal hormônio relacionado ao estresse no corpo.

Castanha-do-pará: melhora sintomas de depressão, auxiliando na redução do estresse. Também é rica em selênio, um poderoso agente antioxidante. Uma unidade ao dia já fornece a quantia diária recomendada de 350mg.

Alimentos ricos em vitaminas do complexo B: Quando o estresse está presente, o corpo utiliza a glicose desordenadamente, consumindo então as proteínas do músculo como fonte de energia. O ideal então é se alimentar de alimentos ricos em carboidratos complexos e uma dose extra de proteína magra como: leite em pó, queijo minas, amêndoas e carne que contém vitamina B12; ovo, leite, banana, aveia, batata, ricos em vitamina B6.

Maracujá: Ao contrário do que diz a crença popular, a fruta não é calmante, mas sim suas folhas. As folhas contêm alcalóides e flavonóides, substâncias depressoras do sistema nervoso central (SNC), o conjunto do cérebro com a medula espinal, responsável pela sensibilidade e pela consciência. Por isso, elas atuam como analgésicos e relaxantes musculares.


quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

8 alimentos que podem ser congelados sem perder nutrientes


Frutas como o morango e o mirtilo são até mais nutritivas na versão congelada

É muito comum pessoas associarem alimentos congelados com alimentos pobres em nutrientes. Ou mesmo achar que produtos frescos perdem vitaminas ao longo do tempo durante o armazenamento refrigerado.

Mas, isso não é necessariamente verdade. Isso depende de qual alimento estamos falando e do tempo que o consumidor armazena seu produto fresco antes do consumo.

Um estudo realizado pela Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, comparou os nutrientes encontrados em frutas e legumes frescos e os mesmos depois de congelados. O resultado apontou 8 alimentos que mesmo congelados são tão saudáveis (ou mais) quanto os frescos:

Brócolis
Couve-flor
Milho
Feijão verde
Ervilha
Espinafre
Mirtilo
Morango

Nutrientes dos alimentos
A pesquisa analisou a concentração de vitamina C, betacaroteno (provitamina A) e folato total nos alimentos. Eles foram divididos em três categorias: frescos, congelados e recém armazenados, sendo que esta última tinha a função de imitar os padrões típicos de armazenamento do consumidor após a compra.

O estudo constatou que os alimentos frescos que estavam na geladeira (os recém armazenados) e os que estavam totalmente congelados por dois anos eram nutricionalmente iguais. No caso das frutas, os especialistas puderam notar que as versões congeladas tinham níveis mais altos de nutrientes.

Isso porque, as frutas congeladas são colhidas no pico da maturação, ou seja, quando seu valor nutricional é mais alto e seu sabor mais forte e ao serem congeladas, essas características são mantidas.



terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Dieta da longevidade: isso existe mesmo? Como funciona?


Veja o que comer e o que não comer para viver mais, de acordo com o nutrólogo Reginaldo Rena

Longevidade vem do latim longaevitate e significa "tempo mais longo de vida". E é exatamente o que buscamos hoje na medicina: ajudar as pessoas a viverem mais e envelhecer com qualidade de vida. Ou seja, não é só a longevidade. É a longevidade saudável. Mas será que existe uma dieta específica para isso?

Longevidade saudável: o que é?
A intenção da longevidade é envelhecer sem deteriorar, como escrevo em um dos capítulos do meu livro "Guia da Longevidade". E a alimentação está diretamente relacionada. Isso porque existem alimentos ricos em antioxidantes, vitaminas e minerais importantes para a função das nossas células.

Além disso, também existem alimentos que prejudicam as células, como os industrializados, por exemplo, e atrapalham a busca pela longevidade. Mas, ainda assim, não é possível falar em uma "Dieta da Longevidade". O que existem são alimentos saudáveis que devem estar presentes no dia a dia e alimentos que precisam ser evitados.

Isso porque há alimentos que são básicos para todos, entretanto, cada pessoa é única e tem diferenças genéticas, inclusive para a absorção de alguns nutrientes, como as vitaminas. Por isso, existem exames especializados no DNA para determinar dietas específicas com fins determinados.

Melhor dieta para longevidade
A dieta mediterrânea tem mostrados os melhores resultados quando se trata de longevidade. É a dieta rica em peixe, legumes, frutas, azeite, vinho moderado (para quem pode) e pouca gordura animal e produtos industrializados. Os alimentos mais indicados são:

Brócolis
Couve flor
Azeite
Peixe
Castanha do Pará

Devemos lembrar também da importância dos exercícios físicos para deixar o sedentarismo longe, aumentar a longevidade. Inclusive, evitar hábitos ruins como fumar, estresse e bebida alcoólica é essencial.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/35703-dieta-da-longevidade-isso-existe-mesmo-como-funciona - Escrito por Reginaldo Rena - Créditos: Gpointstudio/Shutterstock