segunda-feira, 29 de junho de 2020

Vitamina D e covid-19: entenda a relação

Nutriente é obtido pela simples exposição ao Sol, e tem benefícios inúmeros na imunidade

Não é de hoje que venho falando dos benefícios da vitamina D na prevenção de doenças. E é preocupante vermos que num país tropical, com sol disponível o ano todo, muitas pessoas ainda tenham níveis baixos dessa vitamina. Ela é a mais fácil de se obter, e mesmo assim se enfrenta esse problema.

Milhares de genes do nosso corpo são afetados pela presença da vitamina D. Em tempos de COVID-19, ela é ainda mais importante, pois está relacionada à imunidade. Dentre as funções e formas de proteção relativas ao nutriente, podemos citar:

Aumento da produção da molécula CD31, reduzindo o risco de doenças autoimunes
Redução do risco de vários tipos de câncer em até 60%
Redução do risco de doença de Parkinson
Melhora a saúde óssea e muscular
Mantém bons níveis de testosterona nos homens.
Com todos esses benefícios, não é de se espantar que a vitamina seja vista como uma aliada na luta contra o novo coronavírus. Uma pesquisa recente parece comprovar essa afirmativa.

Vitamina D e COVID-19
Pesquisadores da Anglia Ruskin University, no Reino Unido, avaliaram em pacientes que foram infectados com o novo coronavírus qual era a relação da doença com seus níveis de vitamina D. Ficou claro que em pessoas com baixo nível dessa vitamina, tanto a COVID-19 quanto outras doenças agudas do trato respiratório, podem ser mais perigosas.

Os cientistas lembram de um dado importante: Itália e Espanha, dois dos países com taxas mais altas de mortes pela COVID-19, são também onde a população tem níveis de vitamina D mais baixos do que em outros países europeus. Nesses dois países, mais ao sul do continente, o Sol é mais forte, e principalmente os idosos tendem a evitá-lo.

Por outro lado, no norte da Europa, com o Sol mais fraco, as pessoas costumam se expor mais. Ao mesmo tempo, nesses locais a população consome mais óleo de fígado de bacalhau, rico em vitamina D, e suplementos da vitamina. Não por acaso, é a região onde a mortalidade da doença foi menor.

Como a vitamina D atua na prevenção ao coronavírus?
A resposta não é complicada, nem se trata de um milagre. Um efeito conhecido da vitamina D é sua influência nos glóbulos brancos, os agentes ativos da nossa imunidade. Os bons níveis da vitamina impedem os glóbulos de liberarem citocinas inflamatórias em grandes quantidades.

As pesquisas mais recentes mostram que a COVID-19 causa justamente a mesma coisa: o excesso de liberação dessas citocinas. Em conjunto com a atividade dos glóbulos brancos, os efeitos são perigosíssimos. Já com a vitamina D em dia seu organismo saberá lidar melhor com a situação se for infectado pelo vírus. E o melhor: você já sabe como melhorar os seus níveis da vitamina!

Tome sol com consciência e seu corpo a produzirá adequadamente. Você deve expor grandes porções de pele ao Sol, sem protetor solar, nos horários entre 10 e 15 horas. Eu sei que lhe disseram que isso fazia mal, mas é completamente o oposto.

A consciência que se pede é com relação ao tempo. Fique somente até sua pele adquirir um aspecto róseo, ou no máximo 20 minutos, já que isso depende do tom de pele de cada pessoa. Você pode ainda proteger com filtro solar áreas mais frágeis, como o rosto e ao redor dos olhos, o que não prejudicará a produção da vitamina.

Então, aproveite o Sol! Ele é fundamental para se obter bons níveis de vitamina D e lhe garantir um fator a mais de proteção contra a COVID-19.

Referências bibliográficas:
Saul L, Mair I, Ivens A, Brown P, Samuel K, Campbell JDM, Soong DY, Kamenjarin N and Mellanby RJ (2019) 1,25-Dihydroxyvitamin D3 Restrains CD4+ T Cell Priming Ability of CD11c+ Dendritic Cells by Upregulating Expression of CD31. Front. Immunol. 10:600.
Ilie, P.C., Stefanescu, S. Smith, L. The role of vitamin D in the prevention of coronavirus disease 2019 infection and mortality. Aging Clin Exp Res (2020). Doi: 10.1007/s40520-020-01570-8
https://www.drrondo.com/exposicao-solar-vitamina-d/
https://www.drrondo.com/testosterona-vitamina-d/
https://www.drrondo.com/deficiencia-vitamina-d-parkinson/
https://www.drrondo.com/vitamina-d-melhora-hipertensao/

Dr. Rondó é médico, Cirurgião Vascular com ampla expertise em nutrologia. (CRM 47078)

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/36327-vitamina-d-e-covid-19-entenda-a-relacao?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=8567244 - Escrito por Especialistas - Por Dr. Rondó, nutrólogo - Por Soloviova Liudmyla / Shuttestock

domingo, 28 de junho de 2020

Imunidade: quanto tempo dura os anticorpos de Covid-19?


Duas pesquisas recentes analisaram quanto tempo os anticorpos desenvolvidos como resposta a uma infecção por Covid-19 duram no corpo de uma pessoa, a fim de tentar entender se é possível ficar imune à doença ou não.

A imunidade ao Covid-19 é uma questão muito importante durante a pandemia mundial que estamos vivendo porque, se as pessoas podem ser infectadas novamente, isso significa uma quarentena mais longa até que haja uma vacina eficaz contra o vírus.

Infelizmente, ainda não temos respostas concretas sobre esse tópico. Um dos estudos indicou que pessoas infectadas e assintomáticas retêm anticorpos por apenas dois a três meses, enquanto o outro sugeriu que formas mais poderosas de anticorpos são encontradas nessas mesmas pessoas.

No geral, isso significa que indivíduos infectados que tiveram sintomas fracos ou nenhum sintoma podem ficar imunes por um curto período, mas provavelmente não a longo prazo.

Estudo chinês
Cientistas da Universidade Médica Chongqing (China) compararam a resposta imune ao vírus SARS-CoV-2, que causa Covid-19, em pessoas assintomáticas e sintomáticas infectadas entre janeiro e fevereiro deste ano.

Durante o desenvolvimento da doença, níveis de anticorpos específicos contra o Covid-19 foram significativamente menores em pessoas assintomáticas, o que sugere que a doença, em sua forma moderada, causou menos resposta imune nessas pessoas.

Pacientes assintomáticos também apresentaram níveis mais baixos de 18 citocinas pró e anti-inflamatórias, proteínas de sinalização celular, o que indica uma resposta imunológica mais fraca.

Além disso, o “derramamento viral” (quando o corpo libera o vírus pronto para potencialmente infectar outras pessoas) ocorreu por mais tempo em pessoas assintomáticas – 19 dias, versus 14 para pessoas com sintomas. Isso indica que pessoas que talvez nem saibam que possuem o vírus podem ser infecciosas por mais tempo.

Por fim, oito semanas após a cura da doença, os níveis de anticorpos neutralizadores de Covid-19 diminuíram 81% em pacientes assintomáticos, comparado com 62% em pacientes sintomáticos.
Um artigo com essas descobertas foi publicado na revista científica Nature Medicine.

“Passaporte da imunidade”: uma ilusão?
Alguns governos levantaram a hipótese de usar “passaportes de imunidades” para permitir que pessoas imunes circulem mais livremente e acessem mais áreas públicas com potencial de aglomeração.

No entanto, além de não termos informações definitivas sobre a imunidade à Covid-19, o novo estudo chinês indica que não podemos assumir que pessoas infectadas ficam imunes, pelo menos não a longo prazo.

Especialistas em doenças infecciosas disseram que a descoberta não é surpreendente; na verdade, está alinhada com o que sabemos sobre infecções moderadas de qualquer causa (como a gripe, para a qual não desenvolvemos imunidade. Provavelmente, qualquer pessoa lendo este artigo já ficou gripada mais de uma vez).

“Isso sugere fortemente que a imunidade pode diminuir em poucos meses após a infecção em uma proporção substancial de pessoas. Precisamos de estudos maiores com acompanhamento mais longo em mais populações, mas essas descobertas indicam que não podemos confiar em pessoas que tiveram infecções comprovadas nem em testes de anticorpos como forte evidência de imunidade a longo prazo”, afirmou Liam Smeeth, professor de epidemiologia clínica da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, que não esteve envolvido na pesquisa.

Estudo americano
Enquanto não temos certeza sobre a imunidade a longo prazo, pessoas que tiveram o vírus parecem estar protegidas de uma nova infecção pelo menos a curto prazo.

Além do estudo chinês ter identificado anticorpos nos corpos de pacientes por alguns meses, uma outra pesquisa americana descobriu que pessoas assintomáticas possuem poucos anticorpos neutralizadores, porém eles são de um dos tipos mais poderosos que existem.

Isso significa que mesmo os níveis baixos de anticorpos nesses indivíduos devem protegê-los de uma segunda infecção, pelo menos por um período curto. A longo prazo, simplesmente ainda não sabemos.

Um artigo sobre este estudo foi publicado na revista científica Nature. [IFLS]


sábado, 27 de junho de 2020

Como entender a tabela nutricional dos alimentos


A tabela nutricional possui a composição do alimento, quantidades de nutrientes fornecidos e quanto isso representa na ingestão diária

Quando você está no supermercado, tem o costume de se atentar às informações nutricionais por trás de cada alimento que você escolheu pro seu carrinho? A resposta de muitas pessoas pode ser negativa, porque a maioria não sabe o que significa cada item da tabela nutricional.

Mas, acredite, é naquelas letrinhas bem pequenas no verso das embalagens que contém as principais informações sobre o alimento. A tabela nutricional foi regulamentada pela Anvisa e contém a composição do alimento, quantidades de nutrientes fornecidos e quanto isso representa na ingestão diária.

Para te ajudar a ler essas informações, a nutricionista do Instituto EndoVitta, Angélica Grecco, explica cada item. Confira abaixo quais são as características medidas de cada nutriente:

Porção
Começando de cima para baixo na tabela, o primeiro item é a porção. Trata-se quantidade média do alimento a ser consumido na refeição por uma pessoa sadia, de forma a manter uma alimentação saudável.

Valor diário de referência
À direita do item anterior, está a coluna do valor diário de referência. Atribuído a cada nutriente da tabela, este número corresponde ao percentual que indica o quanto o produto apresenta de energia e nutrientes em relação à quantidade ideal em uma dieta de 2000 calorias.

Quanto os valores diários não estão estabelecidos, significa que não tem um valor ideal daquele nutriente para a pessoa consumir por dia.

O que é o valor energético?
Logo abaixo da porção na tabela se encontra o valor energético. Para simplificar, consideramos que é a mesma energia que o corpo recebe a partir da digestão dos alimentos, mais especificamente a partir da digestão dos carboidratos, proteínas e gorduras.

No rótulo dos alimentos, o valor energético é expresso na forma de quilocalorias (comumente chamadas de calorias- kcal) ou quilojoules (kJ). Esse cálculo avalia o valor energético do alimento, ou seja, proteínas e carboidratos representam 4 kcal/g e gorduras representam 9 kcal/g.

O que deve ter em uma tabela nutricional
Além do valor energético, uma tabela nutricional inclui o valor diário de referência e a quantidade em gramas dos seguintes nutrientes:

Carboidratos: Os carboidratos são também chamados de açúcares, glicídios ou hidratos de carbonos. Eles geram energia ao organismo.
Sacarose: É também conhecida como açúcar de mesa. Encontra-se em abundância na cana-de-açúcar, frutas e na beterraba.
Lactose: A lactose é o açúcar presente no leite e seus derivados.
Glicose: carboidrato considerado uma das principais fontes de energia. Quando o pâncreas está comprometido, ocorre uma deficiência na produção de insulina, o que resulta no aumento da glicose no sangue. Assim, se não forem tomadas as medidas corretas, a pessoa pode desenvolver diabetes mellitus.
Proteínas: as proteínas são compostas por moléculas de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Elas são fundamentais na formação massa muscular do organismo.
Gorduras totais: é o resultado da soma de todos os tipos de gordura presentes em um determinado alimento - sejam eles de origem vegetal ou animal. Além de ajudar na absorção de vitaminas, ela é uma das principais fontes de energia para o corpo, junto com os carboidratos e as proteínas.
Gorduras saturadas: A gordura saturada aparece nos alimentos de origem animal - como carnes vermelhas e derivados do leite. Ela é prejudicial para a saúde por aumentar o colesterol ruim e, consequentemente, as chances de problemas no coração. Deve ser consumida com moderação.
Gorduras trans: presente na maior parte dos alimentos industrializados, ela não tem nenhum benefício comprovado para o organismo, pelo contrário: pode aumentar o colesterol ruim, e ainda diminuir os níveis de colesterol bom se for consumida em excesso.
Fibra alimentar: As fibras alimentares compreendem as partes comestíveis dos vegetais presentes nas frutas, legumes, verduras e hortaliças.Também não têm valor nutritivo, nem energético (não têm calorias). Elas são fundamentais para o bom funcionamento do intestino e ajudam a promover saciedade.
Sódio: é um mineral, normalmente encontrado na natureza com um outro elemento químico, o cloreto. O cloreto de sódio é o famoso sal de cozinha e possui 40% de sódio em cada grama. A principal função do sódio é equilibrar a quantidade de água no organismo, juntamente com o potássio.
Vitamina B2: é chamada de riboflavina, é importante para o organismo porque participa de funções como estimular a produção de sangue e manter o metabolismo adequado.
Vitamina C: é uma vitamina encontrada em vários alimentos e vendida como um suplemento dietético. É usado para prevenir e tratar o escorbuto. A vitamina C é um nutriente essencial envolvido no reparo do tecido e na produção enzimática de certos neurotransmissores.
Vitamina E: A vitamina E ajuda a melhorar o sistema imune, pele e o cabelo, assim como prevenir doenças como aterosclerose e o Alzheimer.
Cálcio: O cálcio é um mineral essencial para a construção e manutenção dos ossos e dos dentes, além de ser muito importante para a contração muscular e transmissão dos impulsos nervosos.
Ferro: A falta do mineral ferro faz com que o organismo produza menos células vermelhas, o que irá caracterizar o quadro de anemia.
Fósforo: é um elemento de origem mineral, existindo em grande quantidade em todos os alimentos, principalmente os de origem animal.
Magnésio: é fundamental para a produção de energia no organismo e para a metabolização da glicose. Junto ao cálcio, ele também auxilia na contração muscular, facilitando o relaxamento do músculo.
Selênio: é um mineral presente no solo e, por isso, a sua quantidade nos alimentos varia de acordo com a riqueza do solo nesse mineral.
Glutamina: é o aminoácido que está presente em maiores quantidades no organismo.
Glicina: é um aminoácido encontrado em alimentos como a ovos, peixe, carne, leite, queijo e iogurtes.
Cisteína: aminoácido com características antioxidantes e detoxificantes. Também auxilia na beleza e força da pele, cabelos e unhas e no ganho de massa muscular.
Taurina: aminoácido que permite que o fígado sintetize os sais biliares, que são muito importantes para uma boa digestão de gorduras no intestino delgado.
Enxofre: é encontrada exclusivamente em proteínas animais.


sexta-feira, 26 de junho de 2020

Quais são os riscos e benefícios de tomar aspirina preventivamente?


Tomar pequenas doses de aspirina preventivamente reduz o risco de doença cardiovascular, mas aumenta muito mais significativamente o risco de sangramento.

Esta é a palavra mais recente da ciência sobre o assunto, de acordo com uma revisão sistemática da literatura médica publicada no British Journal of Clinical Pharmacology.

Nicola Veronese e um time de várias instituições europeias conduziram a revisão porque o equilíbrio geral entre riscos e benefícios de tomar aspirina é um dos assuntos mais controversos da medicina atualmente.

A equipe reuniu informações de análises de todos os estudos observacionais relevantes e ensaios clínicos randomizados feitos no passado recente.

O uso de aspirina em baixa dose por pessoas sem doença cardiovascular mostrou-se associado a uma incidência 17% menor de eventos cardiovasculares, como ataques cardíacos não fatais, derrames não fatais ou mortes relacionadas a doenças cardiovasculares.

Por outro lado, o uso preventivo de aspirina em baixa dose também foi associado a um risco 47% maior de sangramento gastrointestinal e um risco 34% maior de sangramento intracraniano.

"Esses riscos e benefícios precisam ser ponderados em análises formais de decisão para orientar o uso de aspirina na prevenção primária," ponderou o professor Lee Smith, da Universidade Anglia Ruskin (Reino Unido).

Os autores da meta-análise observam que, embora tenham sido avaliadas muitas dezenas de efeitos na saúde - além das doenças cardiovasculares e dos sangramentos -, as evidências para esses outros efeitos permanecem fracas e, portanto, não devem ser uma consideração importante ao decidir se se deve usar aspirina preventivamente, mesmo em baixas doses.


quinta-feira, 25 de junho de 2020

Bebidas alcoólicas engordam? Veja a melhor alternativa


Metabolismo do álcool favorece acúmulo de gorduras, além de aumentar a percepção do apetite

O consumo de bebida alcoólica, mesmo que socialmente ou esporadicamente, costuma trazer uma dúvida: será que álcool engorda? Uma questão aflige principalmente quem está controlando o peso e tem algum evento social ou festa, por exemplo. Infelizmente, a resposta a essa pergunta é: sim, álcool ajuda a ganhar peso.

Toda bebida alcoólica vem do processo de destilação ou fermentação a partir do açúcar. Durante esse processo de transformação da molécula de açúcar (4 kcal) em álcool (7 kcal) há um ganho de três calorias. O que significa que o álcool não só é mais calórico que o açúcar, como tem quase o dobro de calorias.

Metabolismo do álcool
Além disso, quando há a ingestão da bebida alcoólica, além de consumir o dobro das calorias do açúcar, nosso metabolismo vai priorizar a eliminação do álcool do organismo. Isso significa que ele acaba deixando de lado o processo normal de queima calórica do corpo, proveniente dos alimentos que ingerimos, como se atrasasse o metabolismo.

De forma resumida, enquanto o metabolismo luta para eliminar o álcool do organismo, a gordura dos alimentos vai ficando acumulada no corpo, inibindo sua oxidação e gerando assim o ganho de peso.

Pesquisas também sugerem que o álcool parece "amplificar" a percepção do apetite, podendo influenciar em uma série de hormônios responsáveis pela sensação de saciedade e inibindo, por exemplo, a ação do GLP 1 e das leptinas, substâncias responsáveis pelo controle da ingestão alimentar.

Uma caloria que nunca vem sozinha
Em alguns casos, dependendo de como a bebida é preparada em coquetéis, as calorias são ingeridas em dobro. Uma caipirinha, por exemplo, contém açúcar, uma batida pode conter leite condensado, e ainda há quem misture vodca com energético que, além do alto valor energético, ainda tem o problema do excesso de cafeína.

Mesmo entre as pessoas que já sabem disso, muitas até acreditam em mitos que afirmam que certas bebidas alcoólicas podem ser mais inofensivas e com menos calorias. Essa fama foi colocada no gin, por exemplo. Trata-se de uma impressão falsa, pois o coquetel mais clássico com essa bebida, o gin tônica, não levar açúcar e tem um paladar mais leve e fresco.

O problema do gin tônica é que a água tônica, principal ingrediente, é um dos refrigerantes mais calóricos que existem. O quinino em sua composição demanda uma grande adição de açúcar para que o sabor fique mais equilibrado.

Existem alternativas para reduzir essa caloria, como utilizar água tônica com zero açúcar ou substituir o açúcar branco de uma caipirinha por adoçante. Não podemos afirmar que estas versões dos coquetéis alcoólicos não engordam, porém são opções mais adequadas para o consumo de quem está controlando o ganho de peso.

Para emagrecer com saúde e não deixar o álcool atrapalhar o processo, o ideal é sempre evitar o excesso de bebida, consumindo com moderação e buscando fazer misturas que tenham o mínimo de açúcar possível.