sábado, 6 de março de 2021

Estudos comprovam benefícios da caminhada


Caminhar pode literalmente somar anos à nossa vida, além de prevenir e combater doenças crônicas

 

Pesquisadores reuniram um conjunto de estudos sobre os efeitos da caminhada e os resultados comprovam os efeitos positivos que a atividade traz. Caminhar pode literalmente somar anos à sua vida e, caminhar depois das refeições, em especial, é uma prática que ajuda a combater distúrbios metabólicos crônicos.

 

Pessoas que deram 8 mil passos por dia tiveram 51% menos risco de morte do que aquelas que deram 4 mil. Além disso, a pesquisa encontrou um efeito cumulativo e dependente da dose na pessoa, já que aqueles que caminharam 12 mil passos ou mais tiveram um risco de morte 65% reduzido.

 

O estudo envolveu cerca de 5 mil participantes que usaram pedômetros por três anos e tiveram as circunstâncias de morte foram monitoradas pelos cientistas.

 

Caminhar pela vida

 

O movimento físico, não o exercício no sentido mais tradicional associado a treinos e esportes, ajuda a garantir um corpo forte e saudável. Conclusões científicas sugerem fortemente que as pessoas se movimentem mais, pois uma pequena mudança de hábitos pode fazer toda a diferença. 

 

No caso dos participantes do estudo, os passos nem sempre ocorreram em longas caminhadas, mas também em atividades rotineiras como tarefas domésticas ou trocar o elevador pelas escadas quando possível. Outra dica é usar a caminhada como meio de transporte e, quando não for possível, estacionar o carro mais longe ou descer antes do ônibus ou do trem.

 

A taxa de mortalidade diminui, independente dos passos dados serem consecutivos ou intensos. Ou seja, é possível conquistar alguns benefícios da caminhada sem que seja necessário andar longas distâncias ou manter um ritmo acelerado.

 

Doenças crônicas

 

De acordo com a pesquisa, a caminhada pode ajudar a prevenir e amenizar sintomas de doenças crônicas, especialmente se a caminhada for feita depois das refeições. A caminhada após o jantar foi especialmente benéfica para melhorar todos os indicadores de doenças cardiometabólicas.

 

Um estudo chinês descobriu ainda que diabéticos do tipo 2 descobriu que a média e o pico de glicose no sangue pós-refeição caíram por 12 horas após refeição, depois que os pacientes passaram a caminhar em uma esteira a 60% da frequência cardíaca máxima por apenas 20 minutos após o jantar.

 

Já pessoas com doença de gastrite e refluxo que incluíram a caminhada após o jantar ao invés de sentar, tiveram uma diminuição de sintomas de aproximadamente 12%. Em outro estudo, 64 pacientes apresentaram bons resultados no tratamento da função hepática com caminhadas após as refeições.

 

Bem estar físico e mental

 

Além de ser uma atividade física que traz benefícios diretos à saúde do corpo, caminhar é uma oportunidade de conhecer novos lugares, entrar em contato com a natureza e interagir com as pessoas de quem gostamos.

 

Uma boa caminhada pode somar anos à vida das pessoas, como demonstrado no estudo, e também tornar estes anos mais prazerosos.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/estudos-comprovam-beneficios-da-caminhada - Redação - Foto : Reprodução

sexta-feira, 5 de março de 2021

O que está faltando para a prevenção da covid-19


O novo coronavírus penetra na célula da mucosa da orofaringe e se multiplica; de um vírus, resultam trinta, destruindo esta célula.

 

As medidas recomendadas para a prevenção da COVID-19, como o uso de máscaras e o distanciamento social, são necessárias. Porém, uma medida tão importante quanto ou até mais é a preservação e integridade do epitélio da orofaringe, onde habita o novo coronavírus preferencialmente.

 

No relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) de 2003, intitulado “Dieta, Nutrição e Prevenção de Doenças Crônicas”, página 116, está escrito que os ácidos cítrico, fosfórico, carbônico e málico encontrados nos sucos de frutas e refrigerantes causam erosões dentárias, destruindo o esmalte dos dentes e provocando sua queda. Por outro lado, refluxo ácido do estômago na doença do refluxo gastroesofágico provoca faringite química não bacteriana. Líquidos ácidos capazes de destruir os dentes, sendo lançados pela deglutição na mucosa da orofaringe podem plausivelmente causar microerosões, lesões inflamatórias no epitélio da orofaringe, facilitando a penetração e invasão na corrente circulatória pelo novo coronavírus.

 

Recomendamos, portanto, a ingestão somente de água. A água limpa o epitélio, mantendo sua integridade e condições de defesa contra o novo coronavírus. É como jogar cara ou coroa. Se der cara, você ganha; se der coroa, você não perde. Bebidas alcoólicas também são lesivas e inflamatórias no epitélio da orofaringe. Lembramos uma doença clássica denominada gastrite alcoólica para exemplificar.

 

O novo coronavírus penetra na célula da mucosa da orofaringe e se multiplica; de um vírus, resultam trinta, destruindo esta célula. Porém, ele é bloqueado e destruído pelos linfócitos no estado TH2. Se os linfócitos estiverem no estado TH1, são inoperantes. Para que os linfócitos estejam no estado TH2, são necessários nutrientes essenciais, como selênio, vitamina E, betacaroteno, vitaminas do complexo B, ômega 3. Esses nutrientes essenciais são encontrados em uma alimentação composta de arroz integral, milho, aveia, feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, legumes e verduras, frutas inteiras, sementes de gergelim e linhaça e nozes, consumindo-se também pães e similares feitos com farinha de trigo integral, complementados com pequena quantidade de produtos de origem animal. Esta alimentação aumenta a imunidade, possibilitando ao linfócito destruir os vírus que tentam invadir o corpo.

 

Todavia, se o epitélio da orofaringe estiver inflamado com ferimentos causados pelos líquidos ácidos, haverá uma facilitação na penetração do vírus com uma alta carga viral e os linfócitos podem não conseguir bloqueá-los.

 

Portanto, devemos ter uma alimentação integral prevalentemente vegetariana, pois os produtos animais têm excessos de gorduras, que também reduzem a imunidade. Não devemos tomar líquidos ácidos: sucos de frutas, refrigerantes e bebidas alcoólicas. Essa atitude, associada às demais recomendações, deverá evitar eficientemente os casos novos e as mortes por COVID-19.

 

Frutas inteiras não ácidas (não azedas) podem ser consumidas à vontade. Um pouco de acidez é neutralizada pela saliva produzida na mastigação. Porém, os sucos não são mastigáveis, lançando-se o líquido corrosivo diretamente de encontro à mucosa da orofaringe.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/o-que-esta-faltando-para-a-prevencao-da-covid-19-1128 = Sidney Federmann, CRMSP 17901, título de especialista em cirurgia pediátrica, pós-graduação em nutrologia e ex-diretor clínico do Hospital São Camilo Santana, São Paulo (SP). Médico aposentado do Ministério da Saúde.- Imagem : Pixabay

quinta-feira, 4 de março de 2021

Efeito sanfona traz perigos para a saúde


Dietas restritivas e pouca consciência sobre o hábito alimentar podem gerar perda e ganho de peso constantes

 

Quantas vezes você já fez dieta, conseguiu emagrecer e depois de pouco tempo recuperou o peso perdido? Esse é um sinal do efeito sanfona, que diz muito sobre a forma como nos acostumamos a eliminar o excesso de peso e sobre a necessidade de dietas restritivas.

 

O efeito sanfona pode ser mais perigoso do que se imagina e envolve um ciclo de perda e ganho de peso em pouco tempo, normalmente como consequência de dietas restritivas, com grupos alimentares excluídos da alimentação, ou devido a tratamentos medicamentosos sem uma mudança real no comportamento alimentar.

 

É comum acharmos que o risco para a saúde do efeito sanfona é apenas estético, como flacidez, estrias e perda de massa muscular. Porém, segundo pesquisa publicada no New England Journal of Medicine, o hábito de engordar e emagrecer o tempo todo eleva a possibilidade de problemas cardiovasculares e morte precoce. A pesquisa comprovou ainda que existe uma relação direta entre a variação recorrente de peso e o desenvolvimento de problemas como o diabetes e hipercolesterolemia.

 

Se você precisa ou deseja perder peso, o melhor caminho é alterar os hábitos alimentares e deixar de lado as "fórmulas milagrosas" e as dietas da moda. A dificuldade em manter o peso perdido está relacionada à forma como esse peso foi eliminado: todo peso perdido rapidamente tende a ser recuperado em curto período de tempo - e isso é uma condição que nosso corpo criou para se manter funcionando.

 

Em média, nosso cérebro precisa de um espaço de tempo de no mínimo um ano para readequar o equilíbrio de peso corporal. Ou seja, a melhor maneira de conquistar de vez o peso ideal é mudando o comportamento alimentar e alterando hábitos de vida para que haja uma perda de peso gradual.

 

Nosso organismo possui diversos mecanismos que controlam o peso, como fatores hormonais, sinais biológicos de fome e saciedade, controle metabólico e outros que fazem parte desse sistema. Por isso, costumo ensinar meus pacientes sobre o efeito que dietas restritivas geram no metabolismo corporal: a famosa ideia de que quanto menos se come mais rápido emagrecemos é um engano. De fato, fazer dieta ENGORDA!

 

Como assim nutri? Bem, o corpo sofre adaptações metabólicas e ajustes no gasto calórico serão realizados para manter o organismo funcionando corretamente. Por exemplo, se antes eram necessárias 1.500 calorias para manter o corpo funcionando, após uma dieta com restrição calórica esse gasto energético irá sofrer uma adaptação - e, como consequência, haverá uma diminuição no metabolismo basal.

 

É por isso que a cada dieta que fazemos, mais difícil fica o emagrecimento, pois nosso corpo foi projetado para manter a reserva de gordura corporal para tempos de escassez - e para isso ele faz adaptações no gasto energético.

 

Então, como posso emagrecer e manter o peso perdido? A chave para uma perda de peso eficiente está na reeducação alimentar e no equilíbrio mental; comer de maneira adequada respeitando o gasto calórico e as necessidades fisiológicas é essencial para evitar o efeito sanfona.

 

O comportamento alimentar, a maneira como você se relaciona com a comida, seus pensamentos e sentimentos sobre o ato de comer deverão ser substituídos por novos comportamentos em que um novo hábito de vida deverá acompanhar essa mudança. Assim, a perda de peso deverá ser gradual, permitindo ao corpo realizar as alterações metabólicas necessárias para manter o peso perdido. O segredo é o equilíbrio e a persistência!

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/37365-efeito-sanfona-traz-perigos-para-a-saude - Escrito por Camilla Marques Meizler

quarta-feira, 3 de março de 2021

Quando a raiva e a irritação são sinais de depressão?


Além do sentimento profundo de tristeza, a depressão pode despertar outras emoções de forma intensa

 

A depressão é uma doença que desperta diferentes sintomas e emoções, como raiva e irritação. Mas como saber diferenciar quando a raiva e a irritabilidade estão dentro da normalidade da demonstração das emoções e quando são sinais de um quadro depressivo? Entenda a seguir:

 

Sintomas da depressão

A depressão tem como sintoma principal a tristeza profunda. Mas não é só isso. Outros sinais que a doença despertam são:

 

Apatia

Falta de motivação

Medos que antes não existiam

Dificuldade de concentração

Perda ou aumento de apetite

Alto grau de pessimismo

Indecisão

Insegurança

Insônia

Falta de vontade de fazer atividades antes prazerosas

Sensação de vazio

Raciocínio mais lento

Esquecimento

Ansiedade

Raiva e irritabilidade

Angústia

Vontade de morrer

Dores de barriga

Má digestão

Azia

Constipação

Flatulência

Tensão na nuca e nos ombros

Dores de cabeça

Dores no corpo

Pressão no peito

Queda da imunidade

 

Raiva e irritação: quando são sintomas da depressão?

Embora a tristeza seja um dos principais sinais, sentir raiva e irritação de uma forma característica também pode ser um sintoma da depressão. De acordo com a psicóloga Fabiane Curvo de Faria, a raiva é uma emoção, uma internalização do que sentimos.

 

Segundo ela, é normal sentirmos raiva e irritação com situações cotidianas. São expressões de frustrações. Entretanto, há uma diferença entre a irritabilidade e o sentimento de raiva do dia a dia e da emoção despertada em quadros depressivos.

 

"A raiva gerada pela depressão é constante e perdura por um longo período de tempo. Tem constância. Diferente da raiva do dia a dia que nos irritamos e depois passa em minutos. Uma raiva constante e cronificada pode ser um sintoma desta doença. É uma raiva que não passa e tem características de frustração e de irritabilidade", diz Fabiane.

 

Pessoas com depressão que se movimentam pela raiva pretendem informar sobre algo que incomoda e lhes causa prejuízos. "As pessoas que estão deprimidas não fazem um bom manejo emocional e por isso não sabem 'se livrar' das emoções prejudiciais a elas (...). A pessoa que apresenta esse quadro está constantemente mal-humorada e mostra uma ira contínua. Também tem tendência a responder aos acontecimentos com ataques de ira, insultando aos outros ou com um sentimento exagerado de frustração por coisas sem importância (um sentimento desproporcional ao acontecimento)", descreve Fabiane.

 

Como lidar com a raiva e a irritação?

A psicoterapia é indicada para casos de depressão e ajuda a lidar com a raiva e excesso de irritabilidade. "É normal sentir raiva quando nos frustramos. Não somos robôs, mas devemos escoá-la de maneira saudável. Isso é uma habilidade que aprendemos na vida através de inúmeras orientações e aprendizados que recebemos ao longo dela - ou em terapia", diz Fabiana.

 

Também vale a pena restringir, em períodos de crise ou durante o tratamento, gatilhos para essas emoções, como as redes sociais, além de buscar criar uma rede de apoio. "Nossos familiares e nossa rede de apoio devem sempre estar cientes de que a doença causa sintomas que falam por ela. Porém, é muito importante ter atenção para que erros ?reais? não sejam confundidos com a doença".

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37373-quando-a-raiva-e-a-irritacao-sao-sinais-de-depressao - Escrito por Maria Beatriz Melero

terça-feira, 2 de março de 2021

10 alimentos para controlar o diabetes



Abacate, batata yacon, sardinha e outras comidas ajudam a evitar os picos de glicemia

 

O diabetes é uma doença que está estritamente relacionada com os hábitos alimentares das pessoas. "É importante ter uma dieta equilibrada, rica em fibras e ficar sempre atento à quantidade de carboidratos dos alimentos para que não ultrapasse a recomendação diária", orienta a nutricionista Nicole Trevisan, do ADJ Diabetes Brasil.

 

É claro que sozinho nenhum alimento faz milagre, mas em uma dieta balanceada alguns podem promover muitos benefícios para os portadores de diabetes. Conversamos com especialistas e listamos dez alimentos que são aliados de quem tem diabetes!

 

Em comum todos esses alimentos possuem baixo índice glicêmico, que é a velocidade com que a glicose entra no organismo. Alimentos com índices glicêmicos altos não costumam ser orientados para quem tem diabetes porque elevam a glicose no sangue rapidamente e por sua vez levam a picos de insulina, justamente o hormônio que as pessoas com diabetes têm dificuldade em produzir. Sem conseguir absorver a glicose corretamente, ela fica na corrente sanguínea e pode levar a complicações como a oxidação dos vasos.

 

Veja os benefícios do abacate, aveia, peixes de águas profundas, iogurte sem gorduras, amêndoas, leguminosas, linhaça, chia, batata yacon e farinhas funcionais.

 

Abacate

O abacate é um ótimo alimento para os portadores de diabetes. Isto porque ele é rico em gorduras monoinsaturadas e também possui poli-insaturadas, ambas gorduras boas para a saúde. "O abacate, assim como as outras gorduras monoinsaturadas como azeite, nozes, castanhas, auxiliam na resistência à insulina e na prevenção de doenças cardiovasculares, o contrário das gorduras saturadas", explica a nutricionista Nicole Trevisan, do ADJ Diabetes Brasil.

Uma pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition concluiu após revisar diversos estudos que as gorduras monoinsaturadas são benéficas para a dieta de quem tem diabetes tipo 1 e 2.

O estudo constatou que este alimento ajuda a reduzir os níveis do colesterol ruim, LDL, e aumentar o bom, HDL, o que é ótimo para os pacientes com diabetes que têm maior tendência a desenvolver problemas cardiovasculares. A pesquisa também observou que quando consumidas em quantidades moderadas, as gorduras monoinsaturadas não favorecem o ganho de peso em pessoas com diabetes. Procure ingerir no máximo quatro colheres de sopa de abacate no dia, pois este alimento é muito calórico.

 

Aveia

A aveia é um alimento importante para quem tem diabetes tipo 2, isto porque ela é rica em fibras solúveis. "Este nutriente ajuda a diminuir a velocidade da absorção da glicose, o que irá evitar os picos de glicose. Além disso, ele também controla a absorção do colesterol", explica o nutrólogo Roberto Navarro.

Uma pesquisa publicada no Journal of The American Board of Family Medicine revisou quinze estudos e concluiu que o consumo de fibras por pessoas com diabetes tipo 2 ajuda a reduzir a velocidade da absorção de glicose e por isso, o consumo deste nutriente é benéfico e deve ser encorajado. Para quem não tem diabetes, as fibras também ajudam a prevenir o surgimento da doença e ainda proporcionam saciedade.

Procure não esquentar a aveia, pois ela pode perder alguns nutrientes. Ingira até cerca de quatro colheres de sopa de aveia ao dia.

 

Peixes de águas profundas e frias

Os peixes de águas frias e profundas, como o salmão, a sardinha, o atum, a cavalinha e outros, são benéficos para a saúde por serem ricos em ômega 3. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Valência, na Espanha, analisou o consumo de carne e peixe em 945 pessoas entre 55 e 80 anos com alto risco cardiovascular e descobriu que o consumo de peixe, que é rico em ômega 3, está associado a menor incidência de diabetes tipo 2 e a diminuição da concentração de glicose, enquanto o consumo de carne vermelha está relacionado à obesidade.

Os estudiosos acreditam que isto ocorre porque o aumento do ácido graxo nas células dos músculos esqueléticos melhora a sensibilidade à insulina. Outro estudo publicado pela Universidade de Harvard notou que o ômega 3 previne o diabetes tipo 2. Este lipídeo aumenta os níveis de um hormônio chamado adiponectina que é benéfico em processos que afetam o metabolismo, como a regulação do açúcar no sangue e processos inflamatórios.

Esta gordura também ajuda a prevenir doenças cardiovasculares. "Pessoas com diabetes têm mais chances de desenvolver este tipo de doença porque o excesso de glicose circulando no nosso sangue, levam a uma oxidação excessiva de vários órgãos, principalmente os vasos sanguíneos", observa Navarro.

 

Iogurte sem gorduras

Os iogurtes com baixo teor de gorduras são boas alternativas para quem tem diabetes. Isto porque ele terá redução de gorduras saturadas, que em excesso favorecem problemas cardiovasculares, que são especialmente preocupantes para os portadores de diabetes. "Este alimento também é rico em cálcio. Estudos apontam que uma dieta pobre neste nutriente aumenta o acúmulo de gorduras. Quando pensamos que boa parte das pessoas com diabetes tipo 2 adquirem a doença devido à obesidade, observamos que há uma correlação indireta entre cálcio e diabetes", conta Navarro.

Além disso, o cálcio também é essencial para a manutenção de ossos e dentes. Os iogurtes ainda são ricos em lactobacilos que contribuem para a melhora da imunidade

 

Amêndoas

A amêndoa é uma ótima opção para a saúde de quem tem diabetes. Isto porque ela é rica em gorduras boas, monoinsaturadas e poli-insaturadas. Além disso, esta oleaginosa possui boas quantidades de magnésio. "Caso o diabético tenha crises de glicose muito elevada, ela será excretado na urina e junto sairão alguns nutrientes como o magnésio. Por isso, é importante que pessoas com diabetes que não se cuidam reponham o magnésio", explica Navarro.

Uma pesquisa publicada na revista científica Diabetes Care, feita com mais de 500 mil pessoas, concluiu que o consumo de magnésio ajuda a reduzir o risco de diabetes tipo 2. A orientação é consumir até cerca de quatro unidades de amêndoas no dia.

 

Leguminosas

As leguminosas, como o feijão, a lentilha, o grão de bico e a ervilha são boas alternativas porque são ricas em fibras, que irão ajudar a diminuir a velocidade com que a glicose é absorvida. Além de serem fontes de proteínas. Procure ingerir até duas porções de leguminosas por dia.

 

Farinhas funcionais

As farinhas funcionais como a de amora, berinjela, banana verde e coco, são benéficas para quem tem diabetes e para prevenir esta doença. Isto porque elas são ricas em fibras solúveis, que irão evitar os picos glicêmicos e consequentemente da produção de insulina. Quanto mais picos glicêmicos e de insulina as pessoas com diabetes tiverem, maior será a piora do quadro. "A farinha de banana verde ainda estimula o crescimento de bactérias benéficas na flora intestina", ressalta Navarro.

 

Linhaça e chia

A chia e a linhaça possuem fibras solúveis que estão relacionadas com a prevenção e também são boas para quem tem diabetes. Isto porque como todos os alimentos ricos em fibras, elas vão evitar que ocorram os picos de glicose e da produção de insulina. "Além disso, elas possuem ômega 3, ácido graxo que é benéfico para quem tem diabetes", destaca Navarro.

 

Batata yacon

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Franca (UNIFRAN), em São Paulo, afirma que o consumo diário de batata yacon pode ajudar no controle da glicemia em portadores de diabetes tipo 2. Isto porque o alimento é rico em um carboidrato chamado frutooligossacárico que age de forma semelhante as fibras no nosso organismo.

 

Um carboidrato simples pode ser rapidamente ingerido pelo organismo, aumentando as taxas de glicose e insulina, enquanto no caso do carboidrato da batata yacon ocorre o contrário. O corpo não consegue quebras as moléculas desse carboidrato com tanta facilidade e por isso a absorção é mais lenta.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/10-alimentos-para-controlar-o-diabetes - Escrito por Bruna Stuppiello - Adriana da SilvaAdriana da Silva - Foto : Reprodução