sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Você está ansioso ou estressado? Saiba a diferença


Reconhecer os sintomas de cada quadro emocional ajuda no processo de autoconhecimento

 

Muitas pessoas usam os termos ansiedade e estresse como se fossem sinônimos, mas, na verdade, não são. Embora nos dois casos possa acontecer a experiência de sintomas físicos e emocionais parecidos (por isso a possível confusão), eles não são necessariamente iguais.

 

A ansiedade é uma emoção. Sentir ansiedade como resposta aos estímulos do dia a dia pode fazer parte de um traço de personalidade ou ser uma resposta pontual a algo. Mas o que, afinal, a pessoa com ansiedade sente?

 

Seja por um aspecto, traço de personalidade ou por uma resposta pontual a um determinado estímulo, essa pessoa vivencia alterações no corpo e na mente. Os sintomas mais comuns de ansiedade são:

 

Respiração curta

Coração acelerado

Tremor no corpo

Dificuldade para relaxar

Tensão no corpo

Insônia

Pensamento acelerado

Medo

Preocupação exacerbada com o futuro (aquilo que está por vir, ainda que seja algo eminente)

Pensamento catastrófico

Senso de urgência.

 

Nem todas as pessoas vão sentir todos os sintomas ao mesmo tempo. A intenção de descrever esses sinais é para iniciar o autoconhecimento - jamais para o autodiagnóstico. Portanto, se você se identificou com esses sintomas, procure uma orientação médica e psicológica, pois a ansiedade pode fazer parte de outros quadros emocionais e/ou físicos, como, por exemplo, alterações hormonais.

 

Quando pensamos em personalidade com traço de ansiedade, entendemos que a pessoa com estas características vivencia a ansiedade como sendo um dos pilares do seu ser ao responder muitos dos estímulos da vida. Mas atenção: nem tudo será ansiedade na vida desta pessoa!

 

Pessoas assim tendem a ter, constantemente, uma resposta mais exacerbada aos estímulos do cotidiano. Com isso, entende-se que podem ser pessoas mais "sensíveis", assim, rapidamente interpretam e percebem situações, coisas, lugares e pessoas, como potencialmente "ameaçadoras".

 

O desdobramento disso é "ligar" o senso de proteção interno para se cuidar, se proteger e escapar, se necessário. Em outras pessoas, há ainda uma resposta emocional desproporcional (RED) ao interpretar o mundo - dos próprios pensamentos e também do que acontece fora da mente.

 

Em relação à resposta de ansiedade, que seria um estado momentâneo de ansiedade, algo do momento, e não um padrão de resposta, entende-se que houve um aprendizado prévio por experiência (vivida ou imaginária) para aquela situação. Por exemplo, uma pessoa que ficou presa em um elevador pode ter resposta de ansiedade ao ter que usar o dispositivo novamente. Se a resposta for impeditiva de ação, talvez, seja um trauma ou um medo maior. Mas, de qualquer forma, a pessoa tende a responder com ansiedade sobre este estímulo.

 

Para todos estes temas: ansiedade (traço ou estado), trauma e medo é possível tratamento, cura e bem-estar do paciente. E você pode pensar sobre diferentes estímulos da sua história de vida que lhe despertam reações de ansiedade.

 

Como resposta de ansiedade, é possível senti-la também em situações de risco, como um precipício. Ainda que a pessoa nunca tenha chegado perto de nenhum, é possível que ela sinta uma certa apreensão (entendemos como saudável) para sua autoproteção. E alguns "alarmes" internos podem ser ativados para ajudar a se afastar, se proteger e se cuidar, evitando um acidente.

 

Agora, quando pensamos em estresse, que está relacionado a desgaste, excessos e acúmulos, ele seria um estímulo percebido como negativo que, possivelmente, perdurou muito e levou a um estado emocional e/ou físico de "esgotamento".

 

Para entender melhor, o estresse tem ligação com o processo de adaptação. Ou seja, com a resposta frente a certos estímulos que são entendidos como ameaçadores, teríamos que mudar, sair do "piloto automático", sair da "homeostase" e ter que se reorganizar frente a uma situação.

 

A questão do estresse não é apenas a resposta emocional e física, nem somente os sintomas sentidos no momento, mas tem a ver com o grau de facilidade ou dificuldade de adaptar-se ao novo, quando a pessoa sai do equilíbrio da homeostase e acaba entrando no processo de entropia ("caos" e "desordem" até que possa se estabelecer).

 

O estresse tem ligação direta com aquilo que precisamos nos adaptar; situações que entendemos que são esperadas e planejadas e também aqueles momentos que nunca se imaginou viver, mas precisamos superar e seguir em frente, sempre. Para se adaptar, o corpo e a mente desencadeiam diversas reações na busca de retornar ao processo de equilíbrio, gerando um estado de alerta. Todo estado de alerta prolongado gera desgaste e estresse.

 

Agora que você sabe a diferença entre ansiedade e estresse, pense sobre sua vida, suas escolhas e como está vivendo o momento do agora. Você está em harmonia com suas emoções? Aqui, a pergunta não tem ligação com a felicidade plena e máxima, mas com a capacidade de passear pelos sentimentos positivos ou negativos sem se perder.

 

Siga bem, siga na direção dos seus objetivos e busque ajuda profissional se necessário. Afinal, um bom psicólogo clínico pode lhe auxiliar neste momento de autodesenvolvimento e crescimento pessoal!

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/38152-voce-esta-ansioso-ou-estressado-saiba-a-diferenca - Escrito por Adriana de Araújo

 

Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.

Marcos 11:24

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

8 alimentos que podem ser consumidos com casca


Descascar algumas frutas e verduras pode fazer com que nutrientes importantes sejam perdidos

 

Frutas, legumes, verduras e vegetais são conhecidos por suas propriedades saudáveis, sendo alimentos necessários para uma boa qualidade de vida, já que seus diferentes tipos trazem uma série de benefícios para a saúde.

 

Seja por costume ou por precaução, muita gente consome esses alimentos apenas após descascá-los. Porém, essa prática nem sempre é a ideal, já que muitas das cascas são ricas em nutrientes e podem ser ingeridas normalmente.

 

Para ajudar a entender qual tipo de casca pode ser consumida, Elaine Cristina Alves Lima Rosa, nutricionista da Clínica Simone Neri, deu alguns exemplos que devem ser incluídos no cardápio. Confira:

 

1. Batata

Segundo a especialista, na casca da batata é que está a maior parte das fibras, o que gera a sensação de saciedade. "Além disso, ela é fonte de flavonoides, que tem ação anti-inflamatória e antioxidante, protegendo contra infecções e doenças. Muito indicada para ajudar na digestão, contém também minerais, como fósforo, potássio e zinco".

 

2. Maçã

A casca da maçã é rica em vitamina C, fibras e compostos fenólicos. Elaine explica que eles agem em conjunto na prevenção de diversas doenças, pois ajudam a aumentar a imunidade e auxiliam na digestão das gorduras. "E a sua concentração de água ajuda na regulação intestinal, prevenindo e tratando tanto prisão de ventre quanto diarreias".

 

3. Cenoura

A casca da cenoura contém, em sua maior parte, betacaroteno, um antioxidante que pode ser convertido em vitamina A e ajuda a combater os radicais livres, promove o bronzeado da pele e protege contra o envelhecimento precoce.

 

4. Pepino

A casca do pepino é rica em vitamina K e antioxidantes. Ela também possui uma alta concentração de fibras e minerais, como a sílica e o magnésio. "A sílica é essencial para que o tecido conjuntivo seja saudável devido à proteção de músculos, tendões, ligamentos, cartilagem e osso", conta a nutricionista.

 

5. Abobrinha

Todas as partes da abobrinha devem ser consumidas. Por ser rica em diversas vitaminas e minerais, ela ajuda a prevenir doenças, como câncer de próstata. Já a casca, que possui uma alta quantidade de fibras e água, auxilia no combate à constipação intestinal, sendo considerada um laxante natural. Ela também previne o inchaço e a sensação de estufamento, além de ajudar na perda de peso.

 

6. Pera

Elaine conta que a casca dessa fruta possui uma grande concentração de fibras e baixo índice glicêmico. "Isso ajuda no controle das taxas de açúcar e gordura no sangue, auxiliando no funcionamento do intestino e na melhora gradativa da prisão de ventre".

 

7. Pêssego

A casca do pêssego é rica em vitaminas A e E, que protegem a pele contra os danos dos raios ultravioletas. "Também tem ação diurética e previne a retenção de líquido. É rica em fibras, auxiliando também na saciedade e intestino saudável", fala a nutricionista.

 

8. Berinjela

A cor roxa da casca da berinjela contém resveratrol e antocianinas, compostos antioxidantes poderosos no controle da glicose e da resistência à insulina. "Ela melhora a aparência da pele por ajudar a combater os radicais livres que causam o envelhecimento precoce. Contém também vitaminas A, B e C, e minerais, como cálcio, potássio e zinco", finaliza Elaine.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/38158-8-alimentos-que-podem-ser-consumidos-com-casca - Escrito por Paula Santos

 

Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que dúvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte.

Tiago 1:6

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Beijar meus bichinhos de estimação pode me trazer doenças?


Entenda quais cuidados são necessários ao dar carinho para seus animais de estimação

 

O mundo ao nosso redor (e dentro de nós) é povoado por microrganismos. A maioria deles é benéfica, mas muitos representam um risco. Para explicar como um microrganismo causa doenças e responder à pergunta do título desse artigo, precisamos entender quatro conceitos:

 

Inóculo: para causar uma doença, o microrganismo precisa entrar no corpo em uma quantidade grande o suficiente - isso é chamado inóculo. É como se fosse um exército atacando um país. Dez soldados seriam esmagados pela patrulha da fronteira, mas, se vierem em 100.000, é provável que consigam invadir.

 

Virulência: se esse invasor for mais virulento, é pior (esse termo pode até parecer com vírus, mas se refere a qualquer microrganismo). É como se não fosse um simples soldado, mas um agente especializado, com capacidade de causar um grande estrago no país invadido.

 

Imunidade: o país invadido tem suas defesas. São os soldados, capitães e generais responsáveis pela vigilância e que se organizam gerando diferentes respostas. Às vezes, conseguem eliminar o invasor e fazer com que ele nunca mais consiga entrar. É a imunidade, nesse caso, permanente. É o que vivemos em relação à catapora, caxumba, rubéola. É uma resposta muito desejada nas vacinas.

 

Autoimunidade: às vezes, nosso próprio exército nos ataca. Isso se chama autoimunidade e é o que causa uma doença autoimune.

 

Mas o que tudo isso tem a ver com beijar seu pet? Bem, o risco de adquirir um microrganismo que cause doença está em todo lugar: no ar, na água, na comida, nas relações sexuais, no contato com as pessoas e no simples carinho no seu bichinho de estimação. Não é só beijar o animal que pode trazer doenças; VIVER é um risco biológico constante!

 

Para se proteger de uma doença, é preciso "diminuir" o inóculo, ou seja, lavar os alimentos, reduzir o número de parceiros sexuais, tomar banho, escovar os dentes, lavar as mãos frequentemente (ou utilizar álcool em gel) - inclusive depois de tocar seu amigo peludo e mantê-lo limpo é fundamental. E se você resolver beijar seu pet, não o beije na boca, pois o inóculo aí é enorme.

 

Além disso, precisamos nos preocupar com os microrganismos mais virulentos. E a ciência faz isso: as vacinas foram produzidas para gerar imunidade para as doenças mais graves. Então, esteja com as vacinas em dia e vacine seu pet. Você reduzirá muito as chances de contrair várias doenças. Além disso, vermifugue seu pet regularmente e outros tantos problemas serão evitados.

 

Se você adquirir alguma verminose no contato com seus animais, faça o tratamento e se livre dela. A verminose pode trazer problemas graves, mas a sabedoria popular diz que tudo tem seu lado positivo e aqui temos um muito interessante. Estudos mostram que populações que têm mais verminose têm também uma prevalência menor de doenças autoimunes, provavelmente porque a resposta imunológica induzida pelos vermes, de alguma forma, protege contra os distúrbios autoimunes.

 

Por fim, existem estudos que mostram os benefícios psicológicos e sociais da nossa relação com os pets. Beijá-los podem nos trazer doenças? Sim. Mas os cuidados reduzem os riscos e os benefícios são superiores. Nessa balança, o amor entre nós e os nossos pets vence!

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38142-beijar-meus-bichinhos-de-estimacao-pode-me-trazer-doencas - Escrito por Luciana Leite Pineli Simões


Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem o conhecimento e o entendimento.

Provérbios 2:6


terça-feira, 9 de novembro de 2021

Enxaguante bucal inativa vírus da covid-19

Células infectadas com SARS-CoV-2. No campo de maior ampliação, à direita, é possível observar as vesículas em detalhes.

Ftalocianina

 

Pesquisadores brasileiros conseguiram produzir em escala industrial uma substância derivada do corante ftalocianina que é capaz de inativar o SARS-CoV-2, vírus causador da covid-19.

 

A ftalocianina de ferro possui grupos aniônicos - átomos com carga negativa - que ativam o íon de ferro situado no centro da molécula, tornando-a capaz de se ligar ao oxigênio presente no ar e torná-lo reativo.

 

Dessa forma, o oxigênio passa a se comportar como o ozônio ou a água oxigenada (peróxido de hidrogênio), causando danos oxidativos em microrganismos como vírus, fungos e bactérias.

 

Testes feitos no Instituto de Ciências Biomédicas da USP demonstraram que a substância reduziu em 99,96% a carga viral em culturas de células, sem causar alterações metabólicas, os chamados efeitos citotóxicos.

 

Já um ensaio clínico conduzido por pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Bauru revelou que o uso intensivo de um enxaguante bucal contendo a mesma a substância antiviral por pacientes internados em um hospital público da cidade, em estágio inicial da infecção, contribuiu para diminuir os sintomas e o tempo de internação.

 

"A molécula é capaz de se ligar ao oxigênio presente no ar. Quando ocorre essa ligação, o oxigênio torna-se mais ativo, causando danos oxidativos no vírus," explicou o professor Koiti Araki, coordenador do projeto.

 

Enxaguante bucal contra covid

 

As análises indicaram que o tempo médio de internação do grupo de 20 pacientes que fizeram gargarejo e enxague com o antisséptico à base da nova substância, cinco vezes ao dia e por um minuto até a alta hospitalar, foi significativamente menor em comparação com os que fizeram o mesmo procedimento usando um enxaguatório sem o produto.

 

"Já testamos no laboratório vários antivirais que funcionaram contra o SARS-CoV-2, mas nenhum em uma concentração tão baixa quanto essa molécula," comparou o professor Edison Luiz Durigon, membro da equipe. "O composto tem ação imediata contra o vírus. As reações oxidativas provocadas por ele destroem o envoltório lipoproteico do novo coronavírus".

 

Caso os produtos sejam aprovados pelas autoridades de saúde, a ideia é que possam ser usados como tratamento adjuvante, reduzindo a carga viral na fase inicial da infecção, enquanto o sistema imune se prepara para produzir anticorpos e combater o vírus.

 

"Com a diminuição da carga viral, a infecção será mais lenta, o que dará tempo para o sistema imune combatê-la. Quando começar a ter uma quantidade de vírus maior em outros tecidos que o enxaguatório não atinge, o sistema imune já estará ativo para combatê-los," explicou Durigon.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Beneficial effects of a mouthwash containing an antiviral phthalocyanine derivative on the length of hospital stay for COVID-19: randomised trial

Autores: Paulo Sérgio da Silva Santos, Bernardo da Fonseca Orcina, Rafael Rahal Guaragna Machado, Fabiano Vieira Vilhena, Lucas Marques da Costa Alves, Mariana Schutzer Ragghianti Zangrando, Rodrigo Cardoso de Oliveira, Mariana Quirino Silveira Soares, Andréa Name Colado Simão, Emilene Cristine Izu Nakamura Pietro, Juliana Pescinelli Garcia Kuroda, Ivanilda Aparecida de Almeida Benjamim, Danielle Bastos Araujo, Sérgio Hiroshi Toma, Lourival Flor, Koiti Araki, Edison Luiz Durigon

Publicação: Nature Scientific Reports

Vol.: 11, Article number: 19937

DOI: 10.1038/s41598-021-99013-5

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=enxaguante-bucal-inativa-virus-covid-19&id=15012&nl=nlds - Com informações da Agência Fapesp - Imagem: Edison Durigon/ICB-USP


Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos…

Efésios 4:32


segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Exercícios físicos interrompem desenvolvimento do câncer de próstata


O segredo do benefício do exercício está em substâncias conhecidas como miocinas, ou mioquinas.

 

Mioquinas contra o câncer

 

Esqueça o repouso na cama: Os exercícios físicos podem ser uma arma fundamental na batalha dos pacientes com câncer contra a doença.

 

O exercício faz com que os músculos secretem proteínas chamadas mioquinas (ou miocinas) em nosso sangue - e os pesquisadores agora descobriram que essas mioquinas podem suprimir o crescimento do tumor e até ajudar a combater ativamente as células cancerosas.

 

Um ensaio clínico observou pacientes obesos com câncer de próstata submetidos a treinamento físico regular por 12 semanas, com amostras de sangue sendo coletadas antes e depois do programa de exercícios.

 

Os pesquisadores então pegaram as amostras de sangue e as aplicaram diretamente nas células vivas do câncer de próstata.

 

"Os níveis de miocinas anticâncer dos pacientes aumentaram nos três meses. Quando pegamos o sangue pré-exercício e o sangue pós-exercício e os colocamos sobre as células vivas do câncer de próstata, vimos uma supressão significativa do crescimento dessas células com o sangue pós-treinamento. Isso é bastante significativo, indicando que o exercício crônico cria um ambiente supressor do câncer no corpo," disse o professor Robert Newton, da Universidade Edith Cowan (Austrália).

 

Terapia de privação de androgênio

 

Embora as miocinas pudessem sinalizar às células cancerosas para crescerem mais devagar - ou pararem completamente - elas sozinhas não conseguiram matar as células do tumor.

 

No entanto, as miocinas podem se associar a outras células do sangue para combater ativamente o câncer.

 

"As miocinas por si mesmas não sinalizam para as células morrerem. Mas sinalizam para nossas células imunológicas - células T - para atacar e matar as células cancerosas," explica o pesquisador Jin-Soo Kim.

 

O professor Newton acrescenta que os exercícios também complementam outros tratamentos de câncer de próstata, como a terapia de privação de androgênio, que é eficaz e comumente prescrita, mas também pode levar a uma redução significativa da massa magra e um aumento da massa gorda. Isso pode resultar em obesidade sarcopênica (ser obeso com baixa massa muscular), problemas de saúde e até outros cânceres.

 

Todos os participantes do estudo estavam passando por terapia de privação de androgênio e eram obesos. Durante o programa de treinamento, contudo, eles mantiveram a massa magra e perderam massa gorda.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Myokine Expression and Tumor-suppressive Effect of Serum following 12 Weeks of Exercise in Prostate Cancer Patients on ADT

Autores: Jin-Soo Kim, Rebekah L. Wilson, Dennis R. Taaffe, Daniel A. Galvão, Elin Gray, Robert U. Newton

Publicação: Medicine and Science in Sports and Exercise

DOI: 10.1249/MSS.0000000000002783

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=exercicios-fisicos-interrompem-desenvolvimento-cancer-prostata&id=14998&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Edith Cowan University


O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.

Deuteronômio 31:8