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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Musculação pode ser uma arma no combate à depressão

Estudo revela que esse tipo de exercício físico ameniza sintomas depressivos

Digamos que o ditado “mente sã, corpo são” também poderia ser lido de trás pra frente, segundo um artigo publicado no periódico JAMA Psychiatry. No estudo, foi demonstrado que exercícios físicos resistidos, além de benéficos para o corpo, ajudam a aliviar os sintomas da depressão – “corpo são, mente sã”.

Os cientistas da Universidade de Limerick, na Irlanda, queriam descobrir se havia alguma associação entre esse tipo de treinamento – representado pela boa e velha musculação – e os sintomas depressivos. Para isso, reuniram dados de 33 pesquisas clínicas, com quase 2 mil participantes.

A partir daí, eles observaram uma redução de 44% nos indícios da doença entre a turma que puxava ferro. De acordo com a revista Time Health, os autores do trabalho compararam esse efeito ao de remédios antidepressivos ou terapias comportamentais.

 “O treino resistido diminuiu significativamente os sintomas depressivos entre adultos, independentemente do estado de saúde, do volume total prescrito de exercícios ou mesmo do aumento na força”, escreveram os pesquisadores no artigo. Dito de outra forma, você não precisa virar o Hulk para conquistar esse benefício.

E dá para ir além da musculação. Pesquisas anteriores sugerem que a ioga e outras práticas também seriam efetivas no combate à depressão.


Fonte: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/musculacao-arma-combate-depressao/ -  Por Maria Tereza Santos - Foto: Dulla/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 15 de março de 2018

Exercício físico freia o envelhecimento

Pesquisadores descobrem que pessoas mais velhas e ativas possuem imunidade, massa muscular e níveis de colesterol parecidos com os de indivíduos mais jovens

É sempre bom frisar: a prática de exercícios faz muito mais do que ajudar na manutenção do peso e da forma física. E uma pesquisa recente das universidades de Birmingham e King´s College London, no Reino Unido, traz provas contundentes nesse aspecto. O estudo revelou que pessoas mais velhas e ativas apresentam parâmetros de saúde similares ao de pessoas mais jovens, como massa muscular preservada e sistema imunológico afiado.

“Nosso trabalho acaba com a ideia de que envelhecer nos deixa automaticamente mais frágeis”, resumiu a professora Janet Lord, diretora do Instituto de Inflamação e Envelhecimento da Universidade de Birmingham, ao site da instituição.

Para realizar a investigação, a equipe de cientistas recrutou 125 ciclistas amadores de 55 a 79 anos – eram 84 homens e 41 mulheres que sempre tiveram o costume de se exercitar. Fumantes, usuários frequentes de álcool e indivíduos com pressão alta ou outras condições foram excluídos da investigação.

Os voluntários passaram por uma série de exames em laboratório e ainda foram comparados a um grupo que não tinha o costume de se exercitar regularmente. Essa turma era formada por 75 pessoas de 57 a 80 anos e também por 55 jovens adultos de 20 a 36 anos. Todos eram saudáveis.

Ao avaliar essa gente, os experts notaram que a perda de massa muscular e força – comum com o passar dos anos – não ocorreu entre aqueles que se exercitavam regularmente. Para completar, os ciclistas não acumularam gordura corporal nem viram os níveis de colesterol subirem.

Entre os homens ativos, uma vantagem extra. Eles permanecerem com taxas elevadas de testosterona, sugerindo que podem ter passado batido por esse efeito da menopausa masculina.

Mas o que mais surpreendeu mesmo, de acordo com informações divulgadas pelas universidades, foi o fato de que o sistema imunológico dos praticantes de exercícios parece não ter sido abalado com o avançar da idade.

Isso ficou nítido quando os estudiosos olharam para o timo, estrutura onde ocorre o amadurecimento dos linfócitos T, células que comandam nossas defesas. É que, lá pelos 20 anos de idade, naturalmente começa a ocorrer um encolhimento desse órgão, resultando no desenvolvimento de menos linfócitos T. Contudo, o timo dos ciclistas estava tão funcional quanto o das pessoas mais jovens.

“Esperamos que essas descobertas evitem o perigo de aceitarmos que velhice e doença são companheiros inseparáveis e que a terceira idade é algo a ser suportado, e não aproveitado”, disse a pesquisadora Niharika Arora Duggal, também de Birmingham, ao site da universidade.


Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/exercicio-fisico-freia-o-envelhecimento/ - Por Thaís Manarini - Foto: Dulla/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Tratamento para insônia pode ser muito mais simples (e prazeroso) do que você imagina

Se chás de ervas naturais e técnicas de relaxamento e meditação não estão sendo úteis para garantir uma boa noite de sono, saiba que sua insônia pode ser tratada de uma maneira muito mais simples e prazerosa do que você imagina.

Tratamento para insônia: uma boa noite de sexo
           
De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Appleton, da Universidade Central Queensland, Austrália, fazer sexo no período noturno é uma forma natural e, claro, gostosa de pegar no sono. Isto, no entanto, desde que a transa seja boa, afinal, o orgasmo tem papel fundamental no processo.

A pesquisa, que contou com 460 pessoas entre 18 e 70 anos, descobriu que dois terços delas dormiam melhor depois de fazer sexo. O segredo estaria na liberação massiva de ocitocina, conhecido popularmente como o hormônio da felicidade e do amor.

Entre as principais ações da ocitocina no combate à insônia, de acordo com os pesquisadores, está suas propriedades sedativas, que reduzem o tempo que uma pessoa normalmente leva para adormecer.


terça-feira, 6 de junho de 2017

Exercício físico no tratamento de 16 problemas da pesada

A atividade física é prescrita para enfrentar doenças sérias - de diabete a Alzheimer. Saiba por que os profissionais apostam em seus efeitos terapêuticos
Desde 1952, quando cientistas ingleses descobriram que motoristas de ônibus eram mais propensos a sofrer um piripaque no coração do que cobradores — na época, estes andavam pelo veículo para coletar as passagens —, a Medicina moderna abriu os olhos para o poder preventivo da movimentação. Ainda na conclusão desse estudo, o epidemiologista Jeremy Morris já antecipava: “Quando surge, a doença cardíaca é menos severa em pessoas ativas”.
Apesar da deixa, o uso terapêutico do esforço físico só ganhou espaço recentemente. “Se no passado um infartado ficava na cama por meses, hoje programamos exercícios nos dias seguintes para reabilitá-lo quanto antes”, compara Marcelo Leitão, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
Essa quebra de paradigma vai além da cardiologia. Do diabete à esclerose múltipla, pinçamos 16 males que são combatidos com o suor da camisa. Eles foram tirados de levantamentos publicados no periódico The Lancet sobre as principais causas de morte do mundo.
Essas análises ressaltam que 1,6 milhão de pessoas morreram no ano passado devido ao sedentarismo, um aumento de 19% em relação a 2005. “E as estimativas subestimam a inatividade, uma vez que não consideram todas as doenças associadas a ela”, diz o educador físico Pedro Hallal, professor da Universidade Federal de Pelotas (RS).

Diabete
143,1 milhões de anos perdidos por morte ou limitação física entre a população
É o excesso de glicose na circulação que define o problema. Mexer o corpo não só ajuda a usar as sobras de açúcar vagando pelo sangue como também favorece a ação da insulina, hormônio que abre as portas das células para a molécula entrar e virar energia.
 “Curiosamente, a atividade física reduz a glicemia por vias paralelas às dos remédios”, conta Bruno Rodrigues, diretor do Departamento de Educação Física da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Ou seja, as táticas se complementam e isso minimiza o risco de danos aos olhos, aos rins, ao coração…
Na prevenção
• As práticas aeróbicas (caminhada, bike…)seriam as mais eficazes para manter a glicemia no controle.
No tratamento
• Sincronize a dose e o horário dos remédios com os treinos.
• Leve um sachê de açúcar e o use em caso de hipoglicemia.

Hipertensão
211,8 milhões de anos perdidos por morte ou limitação física entre a população
De acordo com uma das pesquisas divulgadas no The Lancet, essa é a condição que mais tira anos saudáveis da população, seja por ocasionar mortes, seja por desencadear limitações significativas. Agora considere que seis meses de malhação acarretam uma queda de 5 a 7 milímetros de mercúrio na pressão sistólica (o primeiro número da medida), e que um hipertenso leve apresenta esse valor na casa dos 150 quando deveria estar, no máximo, em 130.
Ora, não parece ser uma redução tão expressiva, certo? Errado. “Com 4 milímetros de mercúrio a menos, já se vê o risco de um acidente vascular cerebral cair em 15% e o de um infarto, em 10%”, revela Rodrigues. Motivos para essa bem-vinda baixa na pressão não faltam.
Doses frequentes de agito instigam a produção interna de óxido nítrico — gás que relaxa a parede das artérias —, fomentam a criação de novos vasos que facilitam a circulação, sincronizam os neurônios para que eles comandem a dilatação dos tubos sanguíneos sem atravancos… “Os exercícios ainda atenuam outros fatores de risco, como obesidade, diabete e colesterol alto, que se juntam à hipertensão para acelerar o aparecimento dos problemas cardiovasculares”, raciocina Leitão.
Na prevenção
• Busque seguir a recomendação de treinar pelo menos 150 minutos na semana.
• Evite ficar longos períodos sentado. Levante-se de hora em hora (busque um café, converse com um amigo…).
No tratamento
• Aposte nas modalidades que dão fôlego.
• Não prenda o ar durante um exercício para evitar picos de pressão — isso ocorre em sessões intensas de musculação.

Colesterol alto
88,7 milhões de anos perdidos por morte ou limitação física entre a população
As taxas de colesterol até caem com pedaladas e afins. No entanto, a grande vantagem de sair do sofá é melhorar
o perfil das partículas de gordura que trafegam pelo organismo — elas se tornam menos densas e, assim, pouco afeitas a se fixar nas veias e artérias. Embora não dê pra notar tão bem esse benefício nos exames, ele diminui o risco de entupimentos.
Na prevenção
• A maior redução nas frações de colesterol parece vir de práticas intensas. Se possível, aumente o ritmo.
No tratamento
• Como em outros contratempos que agridem o coração, é importante consultar um médico antes de apertar o passo.

Obesidade
120,1 milhões de anos perdidos por morte ou limitação física entre a população
Colocar-se em movimento emagrece e evita o efeito sanfona. Acima disso, aplaca as consequências do excesso de peso. “Um
obeso ativo tem menor risco de sofrer males cardiovasculares do que magros sedentários”, informa a endocrinologista Cintia Cercato, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.
Na prevenção
• Progrida nos treinos para assegurar um bom gasto energético.
• Não se presenteie com comida calórica ao sair da academia.
No tratamento
• Comece devagar e evolua aos poucos.
• Maneire nas atividades de impacto para não machucar as articulações.

Câncer
8,8 milhões de mortes causadas em 2015 (17% a mais que em 2005)
Um artigo do final de 2015 provocou rebuliço entre os profissionais de saúde que combatem essa doença. Sustentado em 71 trabalhos, ele revelou que indivíduos que se exercitaram em intensidade moderada — cerca de três horas por semana — depois do diagnóstico de um tumor exibiram uma probabilidade 35% menor de morrer dessa causa.
“Também estão aparecendo estudos que ligam a atividade física a uma menor incidência de desenvolver um segundo câncer de mama entre as sobreviventes”, relata Hallal. Além de aparentemente viverem mais, os pacientes que não abandonam a sala de ginástica vivem melhor. “Certos medicamentos contra tumores ocasionam cansaço, um sintoma que temos dificuldade para solucionar. Felizmente, os exercícios são um ótimo recurso para espantá-lo”, exemplifica a oncologista Laura Testa, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.
Você não entendeu errado: atualmente é recomendado sair do marasmo durante a fase aguda do tratamento. A atitude até conteria os estragos da quimioterapia ao coração, o que é uma vantagem e tanto para quem superou a enfermidade e tem a vida toda pela frente. “Mas esse não é o momento de traçar metas ousadas. Qualquer prática já ajuda e deve ser supervisionada por um especialista”, comenta Laura. Após as coisas acalmarem, aí sim dá para correr pra valer atrás do atraso.
Na prevenção
• Diretrizes internacionais pedem 75 minutos de atividade vigorosa ou 150 de moderada por semana.
No tratamento
• Nunca se exercite sem autorização.
• Procure malhar quando as reações adversas das drogas estejam mais leves.

Doenças respiratórias
3,8 milhões de mortes causadas em 2015 (2% a mais que em 2005)
Entre os males não transmissíveis, elas só ficam atrás em número de óbitos dos problemas cardiovasculares e dos tumores. Dentro desse grupo de moléstias, destacam–se a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que acumula 3,2 milhões de falecimentos, e a asma, com mais 397 mil.
Comecemos pela primeira, uma espécie de inflamação crônica dos pulmões vinda do tabagismo ou da inalação contínua de poluentes que culmina em tosse e muita falta de ar. Hoje em dia, o sedentarismo é reconhecidamente um dos fatores que mais abreviam a longevidade de seus portadores.
“Por outro lado, eles passam, em média, 90% do tempo que estão acordados na posição sentada. Isso porque, entre outras razões, têm medo de exacerbar a condição”, descreve o educador físico e fisioterapeuta Celso Fernandes de Carvalho, da Universidade de São Paulo (USP).
Uma pena: superar a dificuldade inicial de realizar um esforço ameniza os estragos da DPOC. “O processo inflamatório contribui para a fraqueza muscular. Ao contra-atacar isso, as atividades físicas conferem fôlego, independência e qualidade de vida”, destaca Oliver Nascimento, pneumologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O importante é, principalmente em casos avançados, realizá-las junto a um profissional. Com o passar dos meses, ganha-se autonomia. Na asma, os benefícios também são enormes, em especial para escapar de seus sintomas desgastantes. Agora, não se esqueça da bombinha — ela salva a pátria quando uma crise surge no meio do treino.

Na DPOC
• Se a situação for grave, vá de exercícios intervalados — dois minutos de caminhada e um de descanso, por exemplo.

Na asma
• Tenha cuidado ao treinar em um ambiente muito quente, frio, empoeirado ou com cheiro forte.

Cirrose
1,3 milhão de mortes causadas em 2015 (10% a mais que em 2005)
Essa cicatriz no fígado que compromete seu funcionamento pode ser resultado de diversos fatores, entre eles o acúmulo de gordura ligado à obesidade — a isso se dá o nome de esteatose hepática não alcoólica. Logo, é até óbvio imaginar que, ao queimar mais calorias e emagrecer, um sujeito espantaria esse perrengue. Mas os estudos começam a indicar que a movimentação deflagra essa proteção mesmo quando não se perde peso.
Na prevenção
• Experimente modalidades que torram gordura aos montes, como a corrida.
No tratamento
• Combine práticas aeróbicas com a musculação e sempre fique de olho na balança.

Doenças renais
1,2 milhão de mortes causadas em 2015 (32% a mais que em 2005)
O diabete e a hipertensão patrocinam a falência dos rins. Em outras palavras, o simples fato de baixar a pressão e regular a glicemia blinda a dupla dos órgãos filtradores. “Acontece que os exercícios também reduzem a degeneração das fibras musculares, algo comum entre os pacientes”, conta Henrique Mansur, educador físico do Instituto Federal do Sudeste de Minas.
Na prevenção
• Como o foco é afugentar diabete e hipertensão, dê espaço para ciclismo, futebol, caminhada, corrida…
No tratamento
• Reserve tempo para o levantamento de peso.
• Se estiver fazendo diálise, mexa pouco o braço com o acesso.

Osteoporose
361 mil mortes por baixa densidade óssea em 2015 (28% a mais que em 2005)
A fraqueza dos ossos costuma aparecer a partir dos 50 anos. Contudo, é na infância e na juventude que a rebatemos com maior efetividade. “Nas duas primeiras décadas, acumulamos massa óssea para o resto da vida”, ensina o reumatologista Fabio Jennings, coordenador da Comissão de Reabilitação e Exercícios Físicos da Sociedade Brasileira de Reumatologia. “E as atividades de impacto são fundamentais nesse sentido”, arremata.
Os saltos e as passadas repetitivas — assim como a musculação — geram um estímulo que incita o depósito de cálcio na ossatura e reduz o ritmo de células que a degradam. Daí porque devemos estimular a garotada a brincar ao ar livre ou jogar bola.
Agora, os adultos também aplacam o processo de perda óssea ao vencerem o sedentarismo. Mais do que isso, aprimoram o equilíbrio, prevenindo quedas.
Aí que está: várias das fraturas proporcionadas pela osteoporose dão as caras quando a pessoa toma um tombo qualquer. “Fortalecer a musculatura para que ela sustente bem o corpo e fazer esportes que trabalham a coordenação são ótimas estratégias”, aconselha Jennings.
Uma revisão da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, atesta que mexer o esqueleto baixa o risco de quebrar o quadril em 45% nos homens e em 38% nas mulheres. E isso entre idosos com o arcabouço fragilizado. Só não é recomendado definir o treino por conta própria quando a osteoporose já se instalou: há casos em que míseros rolamentos no chão abrem brechas a fraturas.
Na prevenção
• Use o impacto como aliado. Natação e ciclismo, por exemplo, não estimulam muito os ossos.
No tratamento
• Invista na musculação e converse comum expert sobre como aperfeiçoar seu equilíbrio.

Epilepsia
124,9 mil mortes causadas em 2015 (5% a mais que em 2005)
A Liga Internacional Contra Epilepsia lançou um relatório sobre a realização de esportes entre as vítimas desse transtorno, marcado por emissões elétricas anormais entre os neurônios que geram convulsões.
Repare neste trecho: “Epilépticos costumam ser orientados a não se exercitar, em geral por medo, superproteção ou ignorância. Mas evidências sugerem que o hábito favorece o controle das crises e incrementa aspectos psicossociais”. Um dos autores do parecer, o neurocientista Ricardo Arida, da Unifesp, crava que não dá mais para defender a inércia. “Mexer-se regula as descargas entre as células nervosas. Nos animais, a redução da quantidade de convulsões chega a 50%”, constata.
O recado é se consultar com um neurologista para ver quais as modalidades mais indicadas e as que envolvem riscos dependendo do seu quadro.
No tratamento
• Não se envolva com práticas radicais, como escalada ou automobilismo, sem o aval de profissionais.
• Pode apostar na natação, porém apenas com a supervisão constante de um professor.
• Priorize os exercícios aeróbicos.

Artrite reumatoide
30 mil mortes causadas em 2015 (13% a mais que em 2005)
Estamos de um mal autoimune que acomete as juntas. O exercício reduz a dor, preserva a capacidade funcional e inclusive protege contra panes cardíacas, mais frequentes nessa população. Anexo: um trabalho sueco evidenciou que mulheres ativas possuem um risco 35% menor de manifestar a doença. É sinal de que práticas corporais chegariam a preveni-la.
Na prevenção
• Ainda não há resoluções definidas. O conselho é fortificar os músculos que cercam as articulações.
No tratamento
• Individualize o treino segundo as limitações. Se está difícil abrir frascos, foque nas mãos e no antebraço, por exemplo.

Aids
1,2 milhão de mortes causadas em 2015 (33% a menos que 2005)
Há uma possibilidade, ainda em debate, de os esportes turbinarem o sistema imune de sujeitos com HIV. “Mas já está certo que eles elevam a autoestima, além de afastar problemas cardiovasculares, que são mais comuns em virtude do coquetel antirretroviral”, ressalta Luís Fernando Deresz, educador físico da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG).
No tratamento
• Combine treinos aeróbicos, bons para o peito, com os que não deixam os músculos definharem.
• Fique de olho na carga viral e pegue leve para não deprimir a imunidade.

Parkinson
117,4 mil mortes causadas em 2015 (42% a mais que em 2005)
“Assim que o paciente chega, avisamos que o tremor não é algo que conseguimos conter tão efetivamente com exercícios”, introduz a fisioterapeuta Erika Okamoto, da Associação Brasil Parkinson. “Porém, eles contribuem demais frente à lentidão dos movimentos, à rigidez muscular e à instabilidade postural”, destaca.
Baseados nisso, ela e outros especialistas da entidade lançaram um manual com atividades motoras simples que visam contra-atacar os efeitos dessa condição. Umas são voltadas para a respiração, outras para conservar o equilíbrio e a marcha, algumas para que o momento de tomar banho ou se vestir seja o mais natural possível…
Eis que, logo nas primeiras páginas do documento, surge uma dica importante: executar todos os gestos com a amplitude máxima, ou seja, fazendo-os até o fim. “Essa tática, que deve ser incorporada  na caminhada, na academia ou onde for, ajuda a evitar aquela rigidez muscular”, ensina Erika.
Isso explica o motivo pelo qual as sessões de alongamento merecem espaço cativo na agenda dos portadores de Parkinson. Um último recado envolve as medicações. O ideal é suar a camisa enquanto elas estão agindo. Sem a ação dos remédios, pode ser complicado executar certos movimentos com velocidade e precisão.
No tratamento
• Quando possível, exercite-se próximo a um local onde dê para se apoiar. Ou tenha alguém ao lado.
• Trabalhe o corpo todo para manter uma boa postura.
• Experimente caminhar segurando bastões para estimular os braços.

Uso de drogas
2,7 milhões de mortes causadas em 2015 (6% a mais que em 2005)
Enquanto a prevalência de tabagistas caiu mais de 25% de 1990 a 2015, a de usuários de drogas (sem contar os alcoolistas) subiu na mesma proporção. E, apesar de termos muito a aprender quanto a questões específicas — como qual exercício é mais positivo para cada dependente químico —, desde 2012 as diretrizes do Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos Estados Unidos incluem a atividade física como parte do tratamento.
“Temos bons indicativos de que ela ameniza a fissura e estende o período de abstinência, por exemplo”, ilustra Angélica Adamoli, educadora física do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Para colher os benefícios, o correto é largar a preguiça pelo menos três vezes por semana, porém Angélica destaca que vários pacientes relatam uma menor vontade de recorrer a um entorpecente na hora que calçam o tênis e começam a correr. “Ainda precisamos estudar isso a fundo, mas uma sessão pontual talvez já contribua contra a ansiedade e as recaídas”, conclui.
Na prevenção
• Teste diferentes modalidades. Ao encontrar prazer em uma, o risco de apelar para as drogas diminui.
No tratamento
• Fale com um expert para driblar limitações impostas pelo vício.
• Mantenha adesão ao treino. Isso reduz o risco de recaída.

Alzheimer
1,9 milhão de mortes causadas em 2015 (38% a mais que em 2005)
Não é que caminhadas ou braçadas debaixo d’água farão alguém recuperar as memórias perdidas para essa ou outras demências. “Só que elas podem retardar a progressão do estrago”, afirma a neurologista Sonia Brucki, da USP. Em experimentos dela e de seus colegas, exames mostraram incrementos no funcionamento cerebral dos enfermos que andaram na esteira.
Na prevenção
• Busque consolidar um dia a dia ativo ao longo da vida inteira, com passeios no parque, andanças até a padaria…
No tratamento
• Invista nas práticas aeróbicas, as mais consolidadas no mundo científico. Concentre-se nos gestos executados.

Esclerose múltipla
18,9 mil mortes causadas em 2015 (15% a mais que em 2005)
A esclerose múltipla leva à destruição gradual de alguns grupos de neurônios, abalando a locomoção, a visão, a autonomia… “Cerca de 40% dos portadores reportam fadiga. E exercícios combatem esse sintoma”, afirma o neurologista Douglas Sato, do Instituto do Cérebro (RS). Sair do sedentarismo também garante força muscular e independência.
No tratamento
• Aposte na hidroginástica e outras variantes aquáticas. A piscina facilita a movimentação.
• Busque orientação. A reabilitação ajuda muito a preservar a musculatura e a capacidade de se locomover.


terça-feira, 25 de outubro de 2016

10 alimentos para combater a celulite

Veja uma lista com 10 alimentos fáceis de incluir no cardápio e que combatem a celulite e melhoram a aparência da pele

Estes alimentos poderosos ajudam a eliminar toxinas, dão aquela mãozinha para a aparência da pele e inibem a absorção de gordura.

Confira abaixo 10 alimentos que combatem a celulite!

1- Chia e peixe: Contêm quantidades significativas de ômega-3, ácido graxo que possui ação anti-inflamatória e atua diretamente na redução da celulite.

2- Cebola: Fonte de nutrientes que agem na microcirculação, como os flavonoides.

3- Aveia: Contém silício, elemento estrutural do colágeno que atua na reorganização do tecido conjuntivo e ameniza o efeito casca de laranja.

4- Iogurte: desnatado Rico em cálcio, substância que inibe a absorção de gorduras.

5- Ovo e frango: São fontes de proteínas, fundamentais para a construção de massa muscular  e a produção de elastina, que dá firmeza à pele.

6- Oleaginosas: Contêm lecitina, que reforça a parede das células, impedindo que elas percam nutrientes e água.

7- Folhas verde-escuras: São ricas em antioxidantes, responsáveis por impedir que os radicais livres fragilizem os tecidos e abram caminho para os furinhos.

8- Tomate: Contém licopeno, que dificulta a ação de radicais livres sobre as células, e vitamina A, que ajuda na síntese de colágeno.

9- Pimenta: Tem efeito termogênico, que favorece a queima de gorduras.

10- Batata-doce: Possui vitamina B5, essencial para a saúde da pele.


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br//dieta/nutricao/10-alimentos-para-combater-a-celulite/10810 - Texto Luciana Hubry e Helô Oliveira | Edição Cáren Nakashima | Adaptação Ana Paula Ferreira - Foto Shutterstock

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

6 alimentos poderosos para ajudar no combate ao câncer

Aposte já em um cardápio rico em vitaminas e nutrientes, com 6 alimentos poderosos para ajudar no combate ao câncer

Rabanete – uma pesquisa realizada na Flórida, nos Estados Unidos mostrou que a raiz pode ajudar no combater do câncer de mama triplo-negativo.

Matcha – além da bebida ser eficaz na prevenção ao câncer é considerado ainda mais poderoso para acelerar o metabolismo e queimar gordura.

Cebola – atua na prevenção de certos tipos de câncer, ajuda a manter o coração saudável, reduz excessos de glicose no sangue – o que é muito positivo para pessoas com diabetes – e é anti-inflamatória (ajuda no emagrecimento, já que a obesidade é uma inflamação).

Romã – estudos indicam que o consumo de suco de romã inibe a proliferação das células do câncer de próstata, ajudando a impedir a metástase, bem como age no controle do colesterol.

Alho – a pesquisa do Instituto Americano de Pesquisa para o Câncer (AICR), revela que a maior exposição ao alimento diminui o risco de tumores.

Cúrcuma - um estudo do Centro de Pesquisa do Câncer de Cork, na Irlanda, comprovou que a curcumina, presente na cúrcuma, pode matar as células cancerígenas.





terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

10 dicas para exterminar o mosquito Aedes aegypti

Aproveite o tempo em casa para contribuir com a sua parte no combate contra o vírus Zika, a dengue, a Febre Chikungunya e a microcefalia. Confira já 10 dicas para exterminar o mosquito Aedes aegypti!

1. Elimine recipientes que possam acumular água;

2. Verifique se deixou baldes ou pratinhos na varanda por esquecimento;

3. Certifique-se que a caixa d'água está vetada;

4. Procure deixar calhas e pneus totalmente limpos;

5. Coloque baldes e garrafas vazias com as bocas viradas para baixo

6. Mantenha a manutenção em dia de piscinas e áreas de hidromassagem;

7. Limpe canaletas externas e ralos;

8. Atente-se ao possível acúmulo de água em plantas como babosa e bromélia;

9. Portas e janelas devem permanecer fechadas ou teladas;

10. Dedique ao menos 15 minutos por semana para realizar a vistoria na área interna e externa da casa e, assim exterminar os possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Conheça sete tratamentos estéticos para derreter a gordura localizada



Criolipólise e ultrassom são algumas das técnicas eficazes no combate aos pneuzinhos

O acúmulo de gordura em algumas áreas específicas do corpo é tão comum que a busca por tratamentos que amenizem o problema é cada vez maior. "Tudo o que comemos além do necessário vai sendo estocado como gordura localizada", conta o dermatologista Cláudio Mutti, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. As áreas mais comuns de depósito de gordura nas mulheres são abdômen, flancos - os famosos "pneuzinhos" - e culotes. 

Há ótimas opções para amenizar essa gordura, mas vale lembrar que não tratam sobrepeso e obesidade. "Nada substitui uma vida regrada com boa alimentação e atividade física", afirma o médico. Associe esses bons hábitos aos melhores tratamentos estéticos e colha resultados mais rápidos.

Criolipólise
Desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Harvard, essa técnica usa baixas temperaturas para acabar com a gordura localizada. O aparelho é colocado na superfície da pele e a camada gordurosa é congelada até temperaturas negativas. Cláudio Mutti explica que, em contato com a baixa temperatura, as células de gordura - chamadas de adipócitos - se rompem totalmente. Em consequência, o corpo entende que elas não fazem mais parte do organismo e as expele naturalmente.
Em até três meses após a sessão, entre 20 e 25% da área submetida ao tratamento estético será eliminada. Esse tratamento está contraindicado a gestantes, a quem tem alergia ao frio, caso exista tumores no local em que será aplicada a técnica ou se se houver flacidez. 

Ultrassom
O ultrassom emite ondas sonoras que promovem vibrações mecânicas nos tecidos subcutâneos. "Essas vibrações aumentam a circulação local e alteram a permeabilidade da membrana das células de gordura, favorecendo o extravasamento do seu conteúdo que será reabsorvido e eliminado pelo organismo", explica a fisioterapeuta Renata Klein, do Centro de Bem-Estar Levitas, de São Paulo.
É um tratamento muito eficaz, que pode ser associado a outros tratamentos e até mesmo utilizado juntamente com medicamentos lipolíticos (que auxiliam na quebra de gordura). A técnica é contraindicada para gestantes e portadores de próteses metálicas, marca-passo, tecidos neoplásicos ou diabetes. 

Carboxiterapia
"Costumo classificar a carboxiterapia como um tratamento que é bom para várias alterações estéticas, mas não é ótimo para nenhuma", conta Cláudio Mutti. A técnica é feita através da aplicação de injeções de gás (CO2) na área a ser tratada. Haverá um aumento da circulação local para eliminar o gás. Com aumento de chegada de sangue, haverá mobilização de gordura da área tratada, além do aumento da produção de colágeno.
O especialista recomenda aos pacientes interessados neste tratamento que recorram a locais que tenham ótimas condições de higiene e pessoas gabaritadas para fazer o procedimento. "Como se tratam de técnica feita com agulhas, devem ser tomados todos os cuidados com contaminação", explica.  

Endermologia
A endermologia faz uma espécie de sucção do tecido tratado, rompendo células de gordura ou provocando o seu remodelamento. Além disso, ela destrói as fibras endurecidas que caracterizam os nódulos de celulite em grau adiantado. Todo esse estímulo também melhora a drenagem de líquidos no corpo todo. "Os resultados são, quase sempre, muito bons", conta a fisioterapeuta Renata.
A técnica trabalha mais no remodelamento das células de gordura do que na sua destruição. Também é indicada para tratar celulite, gordura localizada, reafirmação cutânea, contornos da silhueta e intervenção pós-cirúrgica (amenizando fibroses decorrentes de lipoaspiração, por exemplo). É contraindicada para pessoas com varizes, pessoas com menos de 40 dias de pós-operatório e gestantes. Os resultados costumam ser observados após 10 sessões. 

Intradermoterapia
"A intradermoterapia pode ajudar no tratamento de gordura localizada, mas deve ser coadjuvante a outros tratamentos, já que seus efeitos são pobres", explica Cláudio Mutti. Ela é feita através de injeções com substâncias lipolíticas - que promovem a quebra da gordura - aplicadas com pequenas agulhas em múltiplos pontos na área de tratamento. Como contraindicações, temos: alergias aos medicamentos usados, tumores locais, lesões na pele, infecções locais e gestação. 

Lipocavitação
A lipocavitação é um ultrassom que produz ondas de baixa frequência que, como diz o nome, provocam cavitações, ou seja, cavidades dentro das células de gordura. Isso provoca o rompimento das células de gordura, que são eliminadas pelo sistema linfático.
O tratamento é contraindicado para gestantes e em casos de diabetes, alterações nos rins ou fígados, doenças cardíacas, tromboses, alterações importantes de colesterol ou triglicérides, histórico de tromboembolismos, próteses metálicas, febre, dermatites, entre outros. A fisioterapeuta Renata também lembra que é necessária uma avaliação criteriosa antes do início do tratamento. 

Radiofrequência
A radiofrequência é um tratamento indicado tanto para o rosto como para o corpo. Consiste no uso de um laser especial que eleva a temperatura da pele de 36 a 42º C, aproximadamente, atingindo as camadas de colágeno e fibras musculares. O resultado é uma pele mais saudável e vistosa, além da queima de gorduras localizadas que tanto incomodam.
"Aparelhos que trabalham com radiofrequência, que provoca uma compactação das células de gordura, ou seja, faz com que os adipócitos fiquem menores, diminuem os contornos corporais", explica Cláudio Mutti. Esse método é contraindicado para quem tem tumores locais, gestantes e quem usar próteses ou DIU de cobre.