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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

11 fatos sobre paquerar que as pessoas deveriam saber


A ciência social descobriu coisas interessantes sobre a paquera: o que a motiva, o que funciona, o que cada sexo prefere etc. Confira abaixo os resultados mais intrigantes de diversos experimentos:

As pessoas flertam por seis razões diferentes
Em uma revisão de 2004 de estudos sobre paquera, David Dryden Henningsen, professor da Universidade Northern Illinois (EUA), identificou seis motivações diferentes para o comportamento:

1. Sexual: tentar ir para a cama com alguém;
2. Diversão: tratar a paquera como um esporte;
3. Exploração: ver como seria estar em um relacionamento;
4. Relacional: tentar aumentar a intimidade de um relacionamento;
5. Estimação: aumentar a autoestima;
6. Instrumental: tentar conseguir algo da outra pessoa.

Henningsen pediu a 101 estudantes do sexo feminino e 99 do sexo masculino que escrevessem uma conversa hipotética de flerte entre um homem e uma mulher, e então identificassem as motivações para as coisas que eles diziam. Os homens eram significativamente mais propensos a ter uma motivação sexual, enquanto as mulheres tendiam a ter uma motivação relacional.

Casais precisam flertar também
O flerte geralmente está associado a pessoas solteiras, mas casais precisam saber paquerar também.
Depois de estudar 164 pessoas casadas em 2012, a pesquisadora da Universidade de Kentucky (EUA) Brandi Frisby observou que a maioria flertava como forma de manter e enfatizar a intimidade.

 Muitas vezes, casais flertavam para “criar um mundo privado com o cônjuge”.

Algumas conversas são melhores que outras
O psicólogo Chris L. Kleinke, da Universidade do Alasca (EUA), pediu a 600 entrevistados que classificassem a eficácia de três variedades de frases em uma situação de paquera:

1. Cantadas como “Deve ser seu aniversário, porque você está de parabéns”;
2. Questões abertas e inócuas como “Você está gostando desta banda?” ou “Para qual time você está torcendo?”;
3. Abordagens diretas como “Te achei bonita, posso pagar uma bebida para você?”.

Enquanto os homens do estudo tendiam a preferir a abordagem mais direta, as mulheres tendiam a preferir perguntas abertas e inócuas. Não surpreendentemente, poucas pessoas disseram que preferiam as cantadas.

As pessoas se sentem mais conectadas quando passam da conversa fiada
Você provavelmente já sabe que fazer perguntas para a pessoa que você gosta é uma boa ideia. Mas depende do tipo de pergunta.

De acordo com um estudo publicado em 1997 pelo psicólogo Arthur Aron da Universidade Estadual de Nova York (EUA), as pessoas se sentem mais conectadas quando fazem questões íntimas umas às outras, como “Que papéis o amor e o afeto desempenham em sua vida?” e “O que, se tem alguma coisa, é sério demais para se fazer piada?”.

Os homens superestimam o interesse das mulheres
Evidências de múltiplos estudos apoiam a ideia de que, entre pessoas heterossexuais, os homens tendem a superestimar o interesse sexual das mulheres, enquanto as mulheres tendem a subestimar o interesse sexual dos homens.
Numa análise de vários desses estudos, os psicólogos da Universidade do Texas (EUA) Martie G. Haselton e David M. Buss ofereceram várias explicações para essa descoberta, incluindo que os homens são criados para ver mais sexo em seus ambientes, enquanto as mulheres são criadas para serem mais modestas. Não há uma explicação perfeita para as observações, no entanto.

As características mais atraentes em uma pessoa dependem do seu gênero
Depois de mostrar 1.041 imagens de diferentes expressões faciais, a psicóloga Jessica Tracy, da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá), descobriu em um estudo de 2011 que:

1. Felicidade era a expressão feminina mais atraente, mas uma das menos atraentes para os homens;
2. O orgulho era a expressão masculina mais atraente, mas uma das menos atraentes para as mulheres;
3. Curiosamente, a expressão de vergonha era relativamente atraente tanto para homens quanto para mulheres.

Flertar pode “melhorar” sua atração
O psicólogo evolucionista Steven W. Gangestad, da Universidade do Novo México (EUA), disse à Psychology Today que o flerte é um “processo de negociação” que acontece após os primeiros momentos de atração. É uma forma sutil de “testar a temperatura da água”.
Ninguém diz “estou atraído por você. Você está atraído por mim?”. Ao invés, o flerte funciona para “aumentar” a atração em pequenas doses.

Como você se sente depois de flertar com alguém que não é seu parceiro depende do seu gênero
O impulso de flertar não termina necessariamente quando você está em um relacionamento. Mas um estudo de 2008 da Universidade McGill (Canadá) descobriu que homens e mulheres em relacionamentos reagem de maneira diferente depois de potencialmente flertarem com outra pessoa.
Em uma pesquisa, 71 estudantes do sexo masculino compromissados conheceram uma mulher atraente que flertou com eles, ou uma mulher que os ignorou. O mesmo experimento foi repetido com 58 estudantes do sexo feminino e homens atraentes ou indisponíveis.
Depois dos encontros, os pesquisadores perguntaram aos participantes como eles reagiriam se o seu parceiro fizesse algo irritante. Os homens que conheceram a mulher atraente tinham 12% menos chances de perdoar suas parceiras, enquanto as mulheres que conheceram o homem atraente tinham 17,5% mais chances de mostrar perdão.

Não é preciso ser a pessoa mais atraente na sala, e sim sinalizar que você está disponível
De acordo com a pesquisa da psicóloga Monica Moore, da Universidade Webster (EUA), que estudou o comportamento de paquerar em bares, shoppings e outros lugares onde jovens se encontram, mulheres que sorriam e olhavam para os outros eram mais propensas a serem abordadas do que aquelas que eram simplesmente bonitas.

O contato visual realmente ajuda
Sem ser muito inconveniente, olhar nos olhos de outra pessoa realmente tem efeitos positivos.
Em um estudo, publicado no Journal of Research in Personality, os pesquisadores pediram a 48 pares de estudantes de sexo oposto que não se conheciam para passar dois minutos em cada uma das seguintes tarefas: 1) olhando nos olhos do parceiro, 2) olhando para as mãos do parceiro; e 3) contando quantas vezes o parceiro piscava.
Quando os pares faziam a tarefa de olhar os olhos ao mesmo tempo, eram muito mais propensos a relatar sentimentos de afeto do que quando faziam qualquer outra tarefa.

Pode haver cinco estilos principais de flertar
Quando se trata de flertar, todo mundo tem um estilo diferente. Em 2010, Jeffrey A. Hall e Chong Xing publicaram uma pesquisa que sugere que existem cinco tipos. Em 2015, eles fizeram uma segunda pesquisa dividindo cada estilo em uma série de comportamentos verbais e não verbais.

Confira alguns comportamentos-chave de cada tipo:

1. Os do tipo “físico” tendem a tocar sutilmente a pessoa em quem estão interessados;
2. Os do tipo “tradicional” acreditam que os homens devem dar o primeiro passo;
3. Os do tipo “sincero” fazem com que outras pessoas se abram para eles;
4. Os do tipo “brincalhão” veem a interação como um jogo e usam o flerte como um meio para outro fim;
5. Os do tipo “educado” acreditam que a paquera deva ser cautelosa e governada por regras e boas maneiras, com comportamento menos avançado. [IFLS]

Fonte: https://hypescience.com/11-fatos-sobre-paquera/ - Por Natasha Romanzoti

sábado, 31 de março de 2018

6 mitos sobre o amor que todo mundo ainda acredita

Alguns clichês são tidos como verdades, mas acreditar neles pode prejudicar suas relações

Algumas ideias relacionadas ao amor não passam de velhos clichês que associam alguns comportamentos aos relacionamentos românticos. Estereótipos sobre o corpo feminino, sobre a forma como os apaixonados devem agir, sobre os desejos… são exemplos de coisas que vêm sendo propagadas ao longo do tempo.

E essas ideias, embora tenham origem no passado, ainda hoje influenciam o pensamento de muitas pessoas, fazendo com que sejam criadas expectativas altas que mais atrapalham que ajudam.

Veja quais são alguns desses “mitos de amor” mais populares e como eles podem afetar seu relacionamento.

1. Os opostos se atraem
Geralmente, acredita-se que pessoas com traços de personalidade diferentes se atraem, mas não é bem assim. Estudos demonstraram que ter interesses, percepções e valores comuns criam uma base mais forte em um relacionamento. Se os pensamentos e hábitos não são compatíveis, há mais chances de desentendimentos e confrontos. Já os casais que demonstram comportamentos e emoções similares, criam um ambiente mais harmonioso e equilibrado até mesmo para os filhos.

2. Você pode mudar a atitude do seu parceiro
Por mais que você ame seu parceiro ou parceira, há algumas coisas sobre ele/ela que podem irritar você. Se você acha que, por estar apaixonada, conseguirá controlar e mudar os hábitos e o temperamento do outro, você pode se decepcionar. É melhor ficar com alguém com traços de personalidade parecido com os seus, de forma que seja mais sensível às suas necessidades, o que leva a um relacionamento mais amigável e duradouro.

3. Morar junto é ótimo para entender um ao outro
Você pode pensar que viver sob o mesmo teto é uma ótima maneira de conhecer o parceiro ou parceira de perto, mas essa decisão também tem um lado negativo. Ao morar junto, surgirá uma pressão para tornar o relacionamento oficial. Além disso, se você sucumbir à pressão social e se casar, isso pode levar a discórdias mais tarde. Portanto, é melhor ter o seu tempo, amadurecer a relação, estar com alguém que pense parecido, ao invés de antecipar as coisas e acabar se machucando e gerando arrependimentos.

4. Você encontra o amor real somente em uma ‘alma gêmea’
O conceito de “alma gêmea” é errado porque faz cada um acreditar que há apenas uma pessoa que é sua combinação perfeita e que poderá te amar. Na realidade, não há nenhuma alma gêmea feita para você. Em vez disso, um casal cresce junto no relacionamento, evoluindo como pessoas que se entendem e se respeitam. É preciso esforço, compromissos e ajustes de ambos os lados para manter o vínculo forte e vivo.

5. O amor tem data de validade
Se você acredita que o amor desaparece ao longo do tempo, você está errado. Estudos têm provado que muitos casais que estão em um relacionamento por muito tempo ainda sentem a mesma onda de intimidade e amor que nas fases iniciais do namoro. Com o passar dos anos o relacionamento fortalece o vínculo e diminui o estresse que muitas vezes está presente no início. É possível preservar seu amor se você e seu parceiro ou parceira fizerem um esforço consciente para dar atenção e estimular a paixão que compartilham.

6. Você pode se apaixonar à primeira vista
Estudos estabeleceram que o chamado “amor à primeira vista” é mais uma atração intensa do que realmente um amor. Com o tempo, outros fatores são necessários para manter o amor forte. Além da atração física, a compreensão, o respeito e a compatibilidade ajudam a fazer um relacionamento duradouro.

Esses são alguns dos “mitos do amor” que ainda existe em todo o mundo. É claro que várias pessoas já vivenciaram de forma positiva algumas dessas experiências citadas. Portanto, nada disso pode ser generalizado, mas é bom ter atenção para buscar relacionamentos mais sólidos e maduros.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/mitos-sobre-o-amor/ - Escrito por Mariana Bueno - FOTO: ISTOCK

terça-feira, 2 de maio de 2017

Celular: Sinais indicam se você está ficando fanático ou viciado

Sinais indicam se você está ficando fanático ou viciado em celular

Sensações velozes

O uso excessivo dos celulares está causando problemas para algumas pessoas, e as mulheres parecem ser especialmente suscetíveis ao vício com o aparelho.
"Nossos smartphones se transformaram em uma ferramenta que fornece satisfação curta, rápida e imediata, o que desencadeia muitas outras coisas," disse Isaac Vaghefi, psicólogo da Universidade do Estado de Nova Iorque (EUA).
"Nossos neurônios são disparados e a dopamina é liberada, e com o tempo isso nos faz adquirir um desejo por feedback rápido e satisfação imediata. Este processo também tem contribuído para o desenvolvimento de períodos de atenção mais curtos e nos tornado cada vez mais propensos ao tédio," completou.

Fanáticos ou viciados?

Vaghefi e seus colegas classificaram os voluntários de sua pesquisa em cinco tipos básicos de acordo com sua rotina de uso do celular: Pensativo, Regular, Altamente Engajado, Fanático e Viciado.
Doze por cento (12%) foram identificados como "fanáticos" em celular e 7% foram enquadrados na categoria mais grave, como "viciados".
Ambos os grupos experimentam algum grau de problemas pessoais, sociais e no ambiente de trabalho devido a uma necessidade compulsiva de usar seus celulares. Em geral, esses usuários apresentaram sinais que poderiam indicar depressão, isolamento social, ansiedade social, timidez, impulsividade ou baixa autoestima.
As mulheres apresentaram maior susceptibilidade ao vício do que os homens, o que é condizente com pesquisas anteriores que mostraram que os celulares têm maior valor social para as mulheres.

Vício em tecnologia

A dependência patológica do telefone celular já é uma realidade reconhecida, ainda que o chamado "vício em tecnologia" não seja um transtorno mental "oficial" na nomenclatura médica.
A equipe defende que o vício em tecnologia seja um termo guarda-chuva que cubra uma série de condições, como comportamentos viciantes relacionados à mídia social, envio excessivo de mensagens, sobrecarga de informações, jogos de azar online, videogames, e o uso geral dos celulares.
Vaghefi aconselha que qualquer pessoa que reconheça qualquer um dos sinais abaixo deve buscar ajuda profissional:

Usar a tecnologia como uma maneira de escapar de problemas ou aliviar sentimentos de desamparo, culpa, ansiedade ou depressão.
Ignorar o que está acontecendo em tempo real em favor do que está acontecendo virtualmente.
Sempre verificar seu smartphone, mesmo quando ele não tiver tocado ou emitido qualquer alerta.
Ficar paranoico quando não tiver seu celular com você.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=sinais-fanatico-ou-viciado-celular&id=12031&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Creative Commons

terça-feira, 4 de outubro de 2016

20 segredos de toda mulher elegante

É possível adotar alguns hábitos do bem e se tornar uma pessoa educada e gentil, fazendo com a que a elegância seja um cartão de visitas da sua vida pessoal e profissional

Elegância está longe de ser algo relacionado a classe social ou quanto dinheiro uma pessoa tem. Todo mundo na vida já conheceu gente rica e elegante, gente rica e grosseira, gente pobre elegante e gente pobre grosseira. Dinheiro diz o que você pode comprar, mas não limita sua postura.

Como supostamente disse Coco Chanel, “uma garota deve ser duas coisas: elegante e fabulosa”. E com isso, ela provavelmente quis dizer que, é chique adotar uma personalidade elegante e sentir-se fabulosa.

E a elegância é algo muito abstrato. Não é possível medi-la ou separar em regras, como uma fórmula matemática. Ela é um conjunto de atitudes que acredita-se serem educadas, polidas e gentis com os outros ao redor e consigo mesmo.

Mesmo sendo uma arte humana e não uma engenharia, você pode seguir alguns segredos para trazer mais elegância para o seu comportamento. Confira a lista a seguir e veja o que você pode adotar desde já para ser uma pessoa melhor.

A mulher elegante…

1. Trata bem quem presta serviços a ela, como garçons e vendedores. Afinal, ela sabe que ninguém é melhor do que ninguém. Dar bom dia ao porteiro, dizer “muito obrigada” ao receber um prato no restaurante e olhar nos olhos do vendedor que a atende são atitudes elegantes.

2. Sabe falar sobre diversos assuntos, como política e viagens. Ela lê, se informa sobre o cotidiano, aprende mais sobre seus hobbies e interesses e procura ser uma pessoa que tem conteúdo para conversar.

3. Entende a importância de saber trocar um chuveiro ou um pneu. Ou outras coisas do dia a dia que não precisamos esperar que outra pessoa faça. Mas também sabe que é OK pedir ajuda quando não conseguir fazer algo. Humildade é tudo!

4. Não tenta passar por cima de ninguém para subir na vida. Não cria fofocas no ambiente de trabalho, não tenta prejudicar a imagem de outros funcionários, não tenta palpitar onde não cabe sua opinião. Respeito faz parte de uma postura profissional e elegante.

5. Ela respeita diferenças e procura sempre aprender mais sobre as pessoas. É elegante ter noção de conceitos básicos para respeitar minorias, diferentes religiões, diferentes culturas. Comece por não fazer piadas com raça, opção sexual, religião ou aspectos físicos das pessoas e tente cortar comentários desrespeitosos quando você perceber que alguém está fazendo isso.

6. Enquanto conversa com alguém, olha nos olhos e não fica no celular o tempo todo. Demonstre real interesse em uma conversa ou saia educadamente. Conversar usando o celular ao mesmo tempo não é nada elegante. Evite.

7. Usa a razão, é justa e não é ríspida ao fazer uma crítica. Saber criticar (e receber críticas) é uma arte que necessita de constante prática e cuidado. Pense bem nas palavras que for usar e foque no problema e não na pessoa. Atitudes podem ser criticadas, erros podem ser criticados, mas tente não ferir o outro com grosserias.

8. Sabe reconhecer algo de bom naqueles ou naquilo que não gosta. Nem tudo é 100% ruim ou 100% bom. É importante reconhecer e separar o que você não gosta em alguém ou em alguma coisa, da parte boa que tudo pode ter. Você pode, por exemplo, não gostar das atitudes de determinado cantor, mas apreciar sua música mesmo assim.

9. Pratica o provérbio que diz “A palavra é prata, mas o silêncio é ouro”. Saber a hora de ficar em silêncio e apenas ouvir e saber quando sua opinião não é necessária em uma situação é elegante, elegantíssimo!

10. Ouve e sabe apreciar as coisas que os outros gostam, mesmo que sejam coisas que não goste ou concorde. Por exemplo, você pode gostar de bossa nova, mas tem que respeitar quem curte outros estilos musicais, como sertanejo ou funk. Nunca ache que só o que você gosta é bom, respeite o gosto e a cultura dos outros.

11. Sabe reconhecer seus erros, tenta consertá-los e não tem vergonha de pedir desculpas. Reconhecer as próprias falhas e fazer algo a respeito não é humilhação, é elegante e humilde. É algo que deve ser praticado todos os dias.

12. Nunca fala mal dos outros. Por mais difícil que seja e muitas vezes sejamos tentados a fazer isso, é bom evitar. Falar mal dos outros mostra mais sobre o seu caráter do que sobre o deles. Se você não gosta de alguém, afaste-se em vez de ficar fofocando pelas costas.

13. Sabe manter o controle mesmo nas situações mais caóticas. Quando algo ruim acontece, não é necessário gritar, entrar em pânico, xingar e usar palavras pesadas. Mantenha a calma. A agressividade não vai fazer nada se resolver mais rápido ou melhor.

14. Tenta não julgar as pessoas pela aparência e evita estereotipá-las. É muito importante saber calar aquela “voz interna” que fica julgando as pessoas mentalmente enquanto a gente observa uma pessoa na rua ou numa roda de amigos. Procure deletar tudo que você acha que a imagem da pessoa está te passando e tente conhecê-la de verdade.

15. Fala em um tom médio, nem muito baixo e nem gritando. A mulher elegante fala em um volume que permite que todos a escutem em bom som, mas também não grita, pois sabe que isso não é necessário. É bacana também procurar melhorar a dicção para ser bem entendida. Saber falar bem é muito elegante.

16. Aprecia e exercita um senso de humor saudável. Nada pior do que alguém que não ri de nada, que não faz brincadeiras e que não se diverte com a vida. Para ser alguém agradável de estar por perto, não seja carrancuda.

17. Sabe dizer não sem ser grosseira. Na vida precisamos dizer muitos “nãos”, mas isso não significa que precisemos ser grossas. A não ser que a situação em si já seja uma grosseria. Nesse caso, use seu julgamento e aja como achar melhor.

18. Pratica a gratidão, agradecendo sempre que possível. Agradeça sua mãe pela ligação inesperada, seu companheiro de trabalho por uma gentileza, seu carteiro por colocar a revista em um local seco e seguro, a professora do seu filho por tê-la avisado sobre seu comportamento, um amigo por aquela carona que te salvou o dia, o caixa do mercado pelo troco que você tanto precisava. Agradeça mais. Por coisas simples, por coisas não tão simples. Mas agradeça.

19. Cultiva amizades de variadas origens, culturas e grupos. Quem convive apenas com pessoas de um grupo semelhante acaba sem saber como é a vida fora dessa bolha. Conheça gente de idades, raças, culturas, religiões e países diferentes. Pessoas de origens diferentes agregam histórias e amizades riquíssimas na sua vida, experiências que dinheiro nenhum compra.

20. Valoriza e celebra as conquistas de outras mulheres. Neste momento em que mais do que nunca tem se falado em feminismo, pratique-o. Pratique a empatia por outras mulheres. Celebre as conquistas das suas amigas. Seja fã de artistas mulheres. Leia livros escritos por mulheres. Vote em mulheres. Não ignore as mulheres que estão se inserindo em territórios que antes eram dominados apenas pelos homens.

Você vai perceber que nem sempre é fácil seguir esses 20 segredos de comportamento elegante, mas não custa nada tentar. A elegância é algo que quanto mais você praticar, mais natural será na sua vida. Não hesite em adotar essas ideias.


Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/segredos-de-toda-mulher-elegante/ - por Andressa Dias - Foto: Getty Images

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

20 erros de raciocínio que afetam suas decisões

Você faz milhares de decisões todos os dias, mas será que elas são racionais?

Provavelmente não. Desde o que você vai comer no almoço até se você deve fazer uma grande mudança de carreira ou não, a pesquisa científica sugere que há uma série de obstáculos cognitivos que afetam o seu comportamento. E, em certos casos, eles podem impedir que você aja da forma mais correta ou sensata.

1. Viés da âncora
As pessoas confiam demais na primeira informação que ouvem (que, obviamente, pode não ser a mais sensata ou mais correta). Por exemplo, em uma negociação salarial, quem fizer a primeira oferta estabelecerá uma variação razoável de possibilidades na cabeça de cada um dos envolvidos.

2. Disponibilidade heurística
As pessoas superestimam a importância das informações que estão disponíveis para elas. Por exemplo, uma pessoa pode argumentar que fumar não é perigoso para a saúde porque conhece uma pessoa que fumava três maços por dia e viveu até os 100. Um caso isolado certamente não representa um cenário completo dos malefícios do fumo.

3. Efeito da popularidade
A probabilidade de uma pessoa adotar uma crença aumenta baseada na quantidade de pessoas que já possuem essa crença. Essa é uma forma poderosa de “pensamento de grupo” e é a razão pela qual muitas vezes reuniões são improdutivas.

4. Viés do ponto cego
Falhar em reconhecer seus vieses cognitivo é um viés em si. As pessoas percebem vieses cognitivos e motivacionais nos outros muito mais frequentemente que em si mesmas.

5. Viés do suporte de escolha
Quando as pessoas escolhem algo, tendem a se sentir positivas sobre sua escolha, mesmo que ela tenha falhas. Como o fato de que você ama seu cachorro, mesmo que ele seja agressivo e morda as pessoas às vezes.

6. Ilusão da aglomeração
Essa é a tendência de ver um padrão em eventos aleatórios. Ocorre em muitas falácias de jogos de azar, como a ideia de que vermelho é ou mais ou menos provável de aparecer numa roleta depois de uma rodada de vermelhos.

7. Viés da confirmação
Nós tendemos a prestar atenção somente em informações que confirmam a nossa percepção das coisas – por exemplo, você acredita somente em um determinado dado que pode corroborar seu pensamento sobre a mudança climática, mas desconsidera toda uma pesquisa científica que descobriu o contrário.

8. Viés do conformismo
As pessoas favorecem evidências anteriores a novas evidências ou informações que possam surgir. Por exemplo, demoramos para aceitar que a Terra era redonda porque muitos se agarravam a um “entendimento antigo” de que o planeta era plano.

9. Viés da informação
A tendência de procurar informações quando elas não afetam ações. Mais informação não é sempre melhor. Com menos dados, as pessoas podem às vezes fazer predições mais precisas.

10. Efeito avestruz
A decisão de ignorar informações negativas ou perigosas “escondendo” a cabeça no chão, como um avestruz. Por exemplo, investidores checam os valores de suas ações com muito menos frequência durante uma fase ruim de mercado.

11. Viés do resultado
Esse é o ato de julgar uma decisão baseado no seu resultado, e não em como a decisão foi tomada no momento em que foi feita. Só porque você ganhou bastante dinheiro em um cassino de Las Vegas, não significa que ter apostar todo seu dinheiro em uma noite é uma decisão inteligente.

12. Superconfiança
Algumas pessoas confiam demais nas suas habilidades, o que as levam a tomar riscos maiores em suas vidas diárias. Especialistas são mais propensos a esse viés que leigos, visto que são mais convencidos de que estão certos.

13. Efeito placebo
A simples crença de que algo terá um efeito em você causa de fato um efeito. Em medicina, pílulas que não contêm droga nenhuma muitas vezes provocam as mesmas respostas fisiológicas que a droga real.

14. Viés pró-inovação
Acontece quando o proponente de uma inovação supervaloriza sua utilidade e desvaloriza suas limitações.

15. Recência
A tendência a pesar as últimas informações mais fortemente que as mais anteriores. Investidores frequentemente fazem decisões ruins porque pensam que o mercado vai sempre ser como é hoje.

16. Saliência
A tendência a se concentrar nas características mais facilmente reconhecíveis de uma pessoa ou conceito. Por exemplo, quando pensa na morte, uma pessoa pode temer mais uma queda de um avião do que um acidente de carro, que é muito mais provável.

17. Percepção seletiva
Isso é permitir que nossas expectativas influenciem nossa percepção do mundo. Por exemplo, em um jogo de futebol, a torcida de cada time sempre se lembra do adversário cometendo mais faltas.

18. Estereotipagem
Ocorre quando esperamos que certa pessoa ou grupo tenha determinadas características mesmo sem conhecê-los de verdade. No dia-a-dia, os estereótipos nos ajudam a identificar rapidamente amigos e inimigos, mas as pessoas frequentemente abusam deles, usando-os para fazer julgamentos sem informações reais.

19. Viés da sobrevivência
Um erro que ocorre quando nos focamos apenas em exemplos sobreviventes, nos fazendo julgar erroneamente uma situação. Por exemplo, você pode pensar que ser empreendedor é fácil porque não ouviu muitos exemplos de empreendedores que falharam, apenas dos que foram bem sucedidos.

20. Viés do risco zero
Sociólogos descobriram que seres humanos amam a certeza e a segurança, mesmo quando elas são contraprodutivas. Assim, preferem tomar decisões que venham sem riscos, ainda que não sejam as melhores. [BusinessInsider]

Fonte: http://hypescience.com/20-erros-de-raciocinio-que-afetam-suas-decisoes/ - Autor: Natasha Romanzoti

terça-feira, 9 de junho de 2015

6 dicas para lidar com o ciúme

Para muitos, o ciúmes funciona como um "tempero" para o relacionamento. Mas quando é em excesso causa verdadeiros estragos na vida afetiva. Saiba como driblar o problema e melhorar a relação

Você é ciumento com seu parceiro? Tome cuidado para que não ultrapasse o limite! Ou você sofre com um parceiro extremamente possessivo? Respire fundo e descubra como lidar.

“O ciúme é um comportamento complexo que, em alguns casos, pode ultrapassar limites e tornar-se um problema para quem é vítima dele e também para quem o sente”, explica a terapeuta e coach Erica Aidar.

Para ela, fatores como medo, desconfiança, ansiedade, agressividade e possessividade estão bastante ligados à questão do ciúme. “O medo de perder a pessoa amada, a desconfiança em relação à fidelidade, o não respeito às vontades do outro, impedindo-o de ir a algum lugar ou até mesmo usar uma determinada roupa podem indicar que o ciúme está presente no relacionamento”, comenta Erica. 

Ainda de acordo com a especialista, é essencial perceber se está ao lado de um ciumento para, a partir daí, tentar minimizar alguns problemas. Aidar diz que, cada situação é única, e cabe a cada um compreender o que é melhor para si. A profissional dá algumas dicas que podem ajudar a lidar com um parceiro ciumento. Confira: 

Aposte na compreensão: tentar lidar com o problema de forma tranquila procurando transmitir segurança ao parceiro pode ajudar. Não adianta dizer algo como: ‘você está louco?’, pois isso apenas acirra ainda mais os ânimos e não resolve a questão.   

Evite discussão: no momento em que ele apontar algo e iniciar uma discussão, procure controlar as emoções. Neste momento, não adianta tentar argumentar ou negar qualquer situação denunciada por ele. O nervosismo não permite um raciocínio ponderado, e alimentar a briga, pode ser pior para você. Espere passar um pouco, acalme-se e converse com calma e equilíbrio

Nada de julgamentos: evite culpá-lo ou hostilizá-lo por ter sentido ciúme. Ninguém sofre com isso por que deseja. Se, ao invés, de tentar ajuda-lo, você usar a crise de ciúme para ataca-lo irá deixá-lo ainda mais inseguro e com sentimento de culpa. Tente demonstrar carinho e compreensão para que ele se sinta mais confiante nele próprio.
  
Não alimente o ciúme: existem pessoas que, para sentirem-se amadas, acabam provocando o parceiro como se a cena de ciúme fosse uma prova de amor. Isso pode ocorrer de forma até inconsciente, por isso, é importante checar se você não alimenta a insegurança dele reforçando tal comportamento em seu companheiro.  

Seja mais flexível: isso é importante para investir em um relacionamento saudável, portanto, se existem ações que incomodam o parceiro, deixando-o mais inseguro e desconfiado, procure ceder um pouco e evite-as. Você não precisa abrir mão de tudo, porém pode ser mais seletiva, pelo menos, até que ele esteja mais confiante. 

Momento de dar adeus: se o relacionamento atingiu um nível insustentável, repleto de desconfianças e ofensas a ponto de minar o amor, repense o romance. Quando o ciumento começa a perseguir, controlar demais, impor suas próprias regras e até querer afastar amigos e familiares é hora de reavaliar. Até porque, situações mais agressivas, podem acontecer se ele for contrariado. Existem casos em que o ciumento necessita de ajuda de um profissional especializado para conseguir vencer este problema. 

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/familia/6-dicas-para-lidar-com-o-ciumes/3433/ - por Clara Ribeiro - Foto: Shutterstock

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Saiba o que você precisa fazer para se apaixonar – ou para fazer com que alguém se apaixone por você

Inicialmente associada ao parto e à amamentação, a oxitocina é um dos hormônios mais estudados dos últimos anos.

Não é a toa que ela é conhecida como o hormônio do amor – ela tem esse apelido porque, além de ser liberada durante um beijo ou o ato sexual, ela faz com que nós nos preocupemos uns com os outros. Mais do que isso, ela motiva, por exemplo, que pais criem laços com seus filhos, ou que pessoas venham a se apaixonar umas pelas outras, sendo um importante regulador das nossas relações sociais.

Segundo o neuroeconomista Paul Zak, o primeiro cientista a identificar o papel da oxitocina nos comportamentos de confiança dos seres humanos, o hormônio é liberado no cérebro quando nós tomamos atitudes como tocar em outra pessoa, ou quanto mantemos contato visual em um primeiro encontro.

“Este tipo de comportamento, quando damos total atenção à pessoa com quem estamos conversando e nos interessamos pela vida dela, por exemplo, mostra ao cérebro do interlocutor que nós nos importamos com ele”, explica.

Ao mesmo tempo, a reciprocidade que a outra pessoa demonstra quando percebe estas “atitudes de conexão” libera oxitocina no nosso cérebro também – é um jogo no qual todo mundo ganha.
A oxitocina literalmente permite que seres humanos se conectem uns com os outros. Depois disso, bem, você só precisa ser alguém interessante, divertido e atraente, mas o primeiro passo foi dado.

Cachorros são bons parceiros de treino

Se você ainda não se sente preparado para ter esse tipo de contato com outro ser humano, dá para ir treinando com criaturas muito mais receptivas: cachorros. De acordo com Zak, criar cães aumenta os níveis de oxitocina no cérebro. “Eles de certa forma treinam o nosso cérebro para que sejamos melhores ‘conectores’”, esclarece.

Gatos, entretanto, tendem a diminuir nossos níveis de oxitocina – provavelmente por serem animais muito mais independentes e não se importarem muito se você está precisando fazer carinho em alguma coisa viva. [CNN]

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Por que beijamos?


Certos comportamentos humanos são difíceis de entender. Enquanto poucos questionam por que fazemos sexo – afinal, é a nossa forma de se reproduzir -, o beijo é uma atividade mais contestada. Afinal, por que nós beijamos?

Do ponto de vista evolutivo, o beijo não parece ter alguma vantagem óbvia. Mas alguns cientistas e especialistas – pessoas que formalmente estudam a anatomia e a história evolucionária do beijo, que se chamam de filematologistas – possuem algumas ideias.

Os filematologistas ainda não conseguiram explicar conclusivamente como o beijo humano se originou, mas eles têm algumas teorias.

A grande questão a ser resolvida é se o beijo é um comportamento aprendido ou instintivo. Alguns dizem que é um comportamento aprendido, que remonta aos tempos de nossos ancestrais humanos.

Naquela época, as mães mastigavam comida e a passavam de suas bocas para as de seus bebês desdentados. Mesmo depois dessa fase, as mães continuavam a pressionar seus lábios contra as bochechas de crianças, para confortá-las.

Outro fato que apoia a ideia de que o beijo é aprendido é o de que nem todos os humanos se beijam. Certas tribos ao redor do mundo simplesmente não sabem o que estão perdendo – 10% da população humana, de acordo com os antropólogos, não se beija.

Outros acreditam que o beijo é, sim, um comportamento instintivo – e citam os animais como prova. Enquanto a maioria dos animais esfrega os narizes em um gesto de carinho bem parecido com um beijo, outros gostam de beijar exatamente como os seres humanos.

Os bonobos, por exemplo, inventam qualquer desculpa para trocar saliva. Eles se beijam depois de brigas, para consolar um ao outro, para desenvolver vínculos sociais e, às vezes, sem nenhuma razão aparente – assim como nós.

Hoje, a teoria mais aceita sobre o beijo é de que os seres humanos fazem isso porque nos ajuda a “farejar” um companheiro de qualidade.

Quando nossos rostos estão próximos, nossos feromônios trocam informações biológicas sobre se as duas pessoas resultariam em filhos fortes (com bom sistema imunológico, e, portanto, saudáveis).

“É muito possível que tenhamos começado a beijar para sentir o gosto e o cheiro de alguém”, disse Ana Alexandra Carvalheira, presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica. “O olfato é o órgão mais primitivo e mais poderoso a nível sexual naquilo que é a atração e o prazer”.

As mulheres, por exemplo, subconscientemente preferem o cheiro de homens cujos genes para certas proteínas do sistema imunológico são diferentes das suas. Este tipo de mistura poderia produzir descendentes com sistemas imunológicos mais fortes, e melhores chances de sobrevivência.

Vale lembrar que, do ponto de vista científico, pensa-se que cabe às fêmeas escolher o seu parceiro para procriar, e que elas têm uma obrigação filogenética de encontrar um bom companheiro – visto por esse lado, o comportamento de uma fêmea de beijar vários homens significa apenas que ela está tentando encontrar o “cara certo” para passar adianta seus genes.

Ainda assim, a maioria das pessoas (cerca de 90% delas!) está satisfeita com a explicação de que os humanos se beijam simplesmente porque é muito bom. Nossos lábios e línguas são cheias de terminações nervosas, que ajudam a intensificar todas aquelas sensações vertiginosas de estar apaixonado quando apertamos nossa boca na de outra pessoa.

O beijo liberta ocitocina, um hormônio ligado ao amor e a excitação sexual. Através desta liberação, aumentam também os níveis de dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer.

Em resumo, a estimulação cerebral causada por um beijo leva à produção de ocitocina, noradrenalina, dopamina e serotonina, que influenciam o humor, a ansiedade, o sono e a alimentação.

Segundo Margarida Braga, do Departamento de Psicologia Médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), a saliva contém ainda testosterona, sendo uma das explicações prováveis para alguns estudos afirmarem que os homens preferem beijos mais úmidos e com a boca mais aberta – o que favorece a estimulação sexual da mulher e permite avaliar sua fertilidade e o ciclo estrogênico.[LifesLittleMysteries, P3]

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Por que comemos mais no inverno?

O prazer de comer no inverno pode ser desencadeado pelo emocional

Manter o comportamento magro mesmo nos dias frios é essencial para manter a saúde e a boa forma
Está chegando o frio, e nessa época sentimos a necessidade de comer alimentos mais pesados, mas também mais calóricos. Acabamos nos aproveitando desse momento para comermos mais, e as roupas acabam escondendo o corpo e muitas pessoas relaxam pensando que depois irão procurar uma forma de perderem esse peso acumulado.

Percebo que o que acontece é que a comida aqui entra como forma de conforto, para nos aquecer, seja de forma a esquentar mesmo como um leite quente, as sopas, mas também a alma, com os capuccinos, o famoso fondue, as pizzas.

Será mesmo que precisamos aumentar a ingestão calórica no inverno? Vejo que continuamos no mesmo ritmo, ou até pode ser que desaceleramos, mas de qualquer forma, vamos nos movimentar e desta forma queimamos gordura.

Passar pela estação mais fria do ano nos remete muito a reflexão, ficamos mais introspectivos, gostamos de ficar deitados no sofá debaixo de uma coberta, um filme gostoso, e podemos parar para pensar se também não ficamos mais ociosos, podemos nos sentir solitários e a comida vem de forma perfeita a preencher esse momento.

É de fundamental importância pensar que o inverno vai embora, e depois como as festas de fim de ano, casamento, páscoa, o momento passa, e o que se comeu fica, em forma de gordura no corpo, trazendo junto a insatisfação quando nos olhamos no espelho, ou voltamos a usar as roupas que ficaram no armário.

Podemos continuar a nos comportar de maneira magra nesse período, escolhendo alimentos saudáveis e buscando orientação na nutricionista, que é o profissional habilitado para nos auxiliar nessas mudanças que interferem em nosso organismo.

Se pararmos para refletir vamos chegar a conclusão de que precisamos cuidar do que comemos o tempo todo, claro que também podemos ingerir alimentos que nos trazem satisfação, tanto no inverno quanto no verão, porém sempre de forma fracionada, cuidando do que ingerimos no todo.

Carregamos o peso do que ingerimos, afetando nossa autoestima, trazendo novamente a sensação de impotência em função do nosso descontrole, ou melhor, da nossa falta de cuidados conosco mesmos.

E o ciclo do efeito sanfona novamente entra em cena, temos que buscar uma forma assertiva de perder o que ganhamos com nossas gulodices, e nem sempre esse caminho de volta é rápido e fácil.

A busca pela academia para quem deixou de malhar nesse período recomeça, e a preguiça, a protelação, tudo nos remete a ficar estagnados, porém temos que escolher um caminho. Os profissionais que trabalham nessa área novamente são requisitados, e junto aos novos pacientes, chega a urgência em perder peso, como se magicamente tudo pudesse mudar de forma rápida.

Infelizmente queimar calorias não é um processo rápido, ou mesmo nem todas pessoas respondem com a mesma facilidade de outras, pois cada metabolismo funciona de uma forma individual.

Entra nesse momento a paciência e a compreensão de que o ideal é que se recomece todo o processo, de forma gradual, onde retomamos os comportamentos magros, escolhendo agora os alimentos adequados, a prática de atividade física que agrada, que é prazerosa, além de poder cuidar das emoções que frequentemente nos levam a comportamentos de autossabotagem.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/o-prazer-de-comer-no-inverno-pode-ser-desencadeado-pelo-emocional/ - Por Luciana Kotaka

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Você é o que você lê

Além do que você come e do que pensa, agora você também é o que você lê. Pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, EUA, descobriram que conforme você se envolve em alguma obra de ficção, de acordo com suas preferências por determinados personagens, você vai ficando cada vez mais e mais influenciado e sofrendo uma metamorfose mental para pensar e se comportar como o “ídolo”.

Apesar de eu pessoalmente pensar que não deve ser muito bom se confundir com o Harry Potter, os autores Geoff Kaufman e Lisa Libby afirmam que esse tipo de comportamento pode nos mudar em um bom sentido.

E a conexão só tende a aumentar. “Se você tem uma conexão forte com os personagens, pode ter um impacto duradouro. Pode inspirar você a reler algo. E então o impacto será reforçado com o tempo”, afirma Kaufman.

Mas vamos os fatos. Os pesquisadores fizeram uma série de experimentos com os voluntários para comprovar a hipótese. Em um deles, alguns participantes leram uma história na qual o protagonista se esforça muito para votar (lembre-se que nos EUA o voto é facultativo), enquanto outros não. Aqueles que leram se mostraram muito mais animados para votar do que os outros.

Em um outro momento, foi apresentada aos voluntários uma história na qual o personagem principal era homossexual. Mas eram duas versões: em uma, a verdade era revelada logo no início, na outra apenas no final. Aqueles que souberam apenas no fim acabaram mostrando, em entrevistas posteriores, sentimentos muito mais positivos para com os gays do que os outros.

Os pesquisadores explicam que nesse caso houve o processo de conexão, sem que pressupostos ou opiniões “contaminassem” o julgamento do leitor. Se você já sabe de antemão alguma característica chave do personagem que destoa de você, fica mais complicado a ideia de empatia e similaridade.

Isso poderia ser uma ferramenta interessante para a educação das crianças, não? E você, já foi (muito) influenciado por um personagem de livro, chegando ao ponto de imitá-lo em alguns aspectos ou deixar a influência agir? E só valem personagens de livros! Até porque, explica Kaufman, quando você assiste um filme, está mais para espectador do que realmente envolvido. [MSN]

Fonte: http://hypescience.com/voce-e-o-que-voce-le/ - Bernardo Staut

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Comportamento dos pais determina hábito alimentar das crianças


Crianças e alimentos

O quanto as crianças de 4 a 6 anos de idade gostam dos alimentos que habitualmente fazem parte do seu dia a dia e como os pais atuam em relação à alimentação de seus filhos.

Este foi o foco da nutricionista Isa Maria de Gouveia Jorge, em uma pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

O interesse pelo tema nasceu da observação de que a prevalência de excesso de peso tem aumentado significativamente nas últimas décadas, inclusive entre as crianças desta faixa etária.

Obesidade infantil

Participaram da pesquisa 400 crianças de pré-escolas universitárias, nas quais foram verificados o estado nutricional e a aceitação de 29 alimentos habituais de suas dietas.

Para medir o grau de gostar, ou seja, o quanto as crianças gostam dos alimentos, foram utilizadas fotografias padronizadas dos alimentos, na forma usualmente oferecidas às crianças e escala hedônica facial de cinco pontos.

Também participaram do estudo 190 pais. Foram levantados dados referentes a escolaridade e estado nutricional dos pais e aplicado um questionário sobre atitudes e práticas alimentares frente à alimentação da criança.

A prevalência de excesso de peso e obesidade entre os pré-escolares foi de 31,9% (22,2% e 9,7%, respectivamente) e acompanha a tendência secular do aumento de ganho de peso da população infantil brasileira.

A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2008-2009, realizada pelo IBGE e Ministério da Saúde, revelou que o excesso de peso entre crianças de 5 a 9 anos foi de 33,5%, sendo considerado obesos, 16,6% das crianças de sexo masculino e 11,8% do sexo feminino.

A prevalência de excesso de peso entre meninos foi de 34,6%, sendo 9,5% obesos, e entre as meninas, 29,2% sendo 9,8% obesas.

Considerando que esta prevalência ocorre entre crianças menores do que os estudos da POF 2008-2009 o quadro revela a importância de se adotar medidas de prevenção precocemente na infância, antes da idade pré-escolar. Somente 20% dos pais pesquisados percebem o excesso de peso dos filhos.

Cultura dos pais

Fatores culturais podem dificultar o reconhecimento dos pais de que o excesso de peso dos filhos seja um problema de saúde.

Na pesquisa, este foi o fator de maior peso na probabilidade de as crianças apresentarem excesso de peso.

O segundo fator foi o excesso de peso dos pais. A prevalência de excesso de peso entre os pais também foi alta (43,2%) sendo maior entre os familiares das crianças com excesso de peso, existindo uma associação positiva entre o excesso de peso dos pais e dos pré-escolares, ou seja, as chances de as crianças terem um ganho excessivo de peso são maiores quando os pais têm excesso de peso.

Alimentos que as crianças gostam

Quanto à aceitação de alimentos observou-se que, independentemente, do estado nutricional, sexo e idade, as crianças têm preferência por alimentos de alta densidade energética, ricos em gordura e/ou açúcares.

Os mais aceitos foram batata frita, pizza, chocolate, salgadinhos tipo chips, salsicha, biscoito recheado e refrigerante.

Entre os dez alimentos mais aceitos, somente três são saudáveis: frango, iogurte e melancia, sendo os demais considerados não saudáveis e constituídos de alimentos industrializados, ricos em densidade energética, gorduras, açúcares e/ou sal e escassos em micronutrientes e fibras.

Entre os menos aceitos pelas crianças destacam-se as hortaliças, entre elas o chuchu, sopa de legumes e purê de batatas.

Papel dos pais na alimentação

Em relação às atitudes e práticas de alimentação exercidas pelos pais observou-se uma relação com o estado nutricional dos pré-escolares, mas não com sexo ou idade.

Geralmente os pais se sentem responsáveis pela alimentação de seus filhos e monitoram a ingestão de alimentos não saudáveis. Já a preocupação com excesso de peso está relacionada ao estado nutricional da criança. A preocupação é maior nos pais das crianças com excesso de peso.

Pressionar a criança a comer é uma prática mais comum entre os pais das crianças mais magras. Foi observado que a probabilidade das crianças gostarem do alimento que são pressionadas a comer é menor quando comparadas com as demais.

Quanto às práticas de restrições de alimentos os dados não foram conclusivos, sendo necessários estudos complementares.

Fonte: Diário da Saúde