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sexta-feira, 1 de março de 2019

Como dormir pouco trás desagradáveis consequências para sua vida


Faz tempo que os cientistas associam horas suficientes de sono com boa saúde. Agora, eles confirmaram isso.

Em 2009, Mellon Sheldon Cohen, da Universidade Carnegie, nos EUA, descobriu pela primeira vez que o sono insuficiente está associado a uma maior probabilidade de pegar um resfriado. Para fazer isso, Cohen, que passou anos explorando os fatores psicológicos que contribuem para a doença, avaliou os níveis de duração e eficiência do sono dos participantes e, em seguida, os expôs a um vírus de resfriado comum.

Agora, Cohen, ao lado de pesquisadores da Universidade da Califórnia de São Francisco e da Universidade de Pittsburgh confirmaram que o sono insuficiente está ligado a uma chance maior de ficar doente. Os pesquisadores utilizaram medidas objetivas do sono para mostrar que as pessoas que dormem seis horas por noite ou menos têm mais de quatro vezes mais chances de pegar um resfriado, em comparação com aqueles que dormem mais de sete horas em uma noite.

Aric Prather, professor assistente de psiquiatria na Universidade de São Francisco e principal autor do estudo, afirma que as descobertas se somam à evidência crescente, enfatizando quão importante é o sono para a saúde. “Ele vai além de nos deixar grogues ou irritáveis. Não dormir o suficiente afeta sua saúde física”, aponta.

Menos sono = mais doenças
O laboratório de Cohen é conhecido pelo uso do vírus do resfriado comum para testar com segurança como vários fatores afetam a capacidade do organismo de combater a doença. Prather levou a Cohen a possibilidade de investigar o sono e a suscetibilidade a resfriados usando dados coletados em um estudo recente, em que os participantes usavam sensores para obter medidas objetivas e precisas do sono.
“Nós já havíamos trabalhado com o Dr. Prather antes e ficamos animados sobre a oportunidade de ter um especialista nos efeitos do sono na saúde para assumir a liderança na abordagem desta importante questão”, afirma Cohen.
Para o estudo, 164 adultos foram submetidos a dois meses de exames de saúde, entrevistas e questionários para estabelecer linhas de base para fatores como estresse, temperamento e uso de álcool e cigarro. Os pesquisadores também acompanharam seus padrões de sono durante sete dias, utilizando um sensor parecido com um relógio que mede a duração e a qualidade do sono durante toda a noite. Em seguida, os participantes foram colocados em um hotel, tiveram administrado o vírus do resfriado através de gotas nasais e foram monitorados por uma semana. Os pesquisadores coletaram amostras de muco todo dia para ver se o vírus havia tomado conta.
Eles descobriram o que já era esperado. Os indivíduos que dormiam menos de seis horas por noite eram 4,2 vezes mais propensos a pegar o resfriado em comparação com aqueles que tiveram mais de sete horas de sono. Aqueles que dormiam menos de cinco horas tiveram resultados ainda piores – eram 4,5 vezes mais propensos a pegar a doença.
“O sono vai além de todos os outros fatores que foram medidos”, revela Prather. “Não importa quão velhas as pessoas eram, seus níveis de estresse, sua raça, educação ou renda. Não importa se são fumantes. Com todas essas coisas levadas em conta, estatisticamente o sono ainda é mais importante e foi um fator esmagadoramente mais forte na predileção para a suscetibilidade ao vírus do resfriado”.

Como dormir bem é um fator de bem-estar
Prather alega que o estudo mostra os riscos da perda crônica do sono melhor do que experiências típicas em que os investigadores privam artificialmente os sujeitos do sono porque se baseia no comportamento de sono normal das pessoas.
A pesquisa acrescenta outro elemento que prova que o sono deve ser tratado como um pilar fundamental da saúde pública, juntamente com a dieta e os exercícios. Mas ainda é um desafio convencer as pessoas a dormir mais. “Em nossa cultura sem tempo, ainda há uma boa quantidade de orgulho sobre não ter que dormir e trabalhar muito”, sugere Prather. “Precisamos de mais estudos como este para começar a mostrar que o sono é uma peça fundamental para o nosso bem-estar”. [Medical Xpress]


sábado, 1 de dezembro de 2018

Por que roer as unhas faz mal à saúde


Especialista examina algumas das principais consequências desse mau hábito — ele fragiliza os dentes e aumenta a propensão à disfunção da ATM

Você sabia que o hábito, ou melhor, o vício de roer as unhas tem um nome próprio e um tanto estranho? O termo é onicofagia. Difícil de ser controlada, geralmente por estar associada a questões emocionais, a mania costuma gerar consequências que vão além de danos à aparência das unhas e machucados nos dedos. Ela pode comprometer a saúde bucal.

Isso porque o ato repetitivo de mordiscar as unhas — ou mesmo pontas de lápis e canetas — afeta todo um sistema que abrange ossos, músculos, nervos, vasos sanguíneos, língua e dentes. Dessa forma, vira fator de risco para  disfunções na articulação temporomandibular (ATM), aquela que conecta a mandíbula ao crânio e fica logo à frente dos nossos ouvidos. Um dos principais resultados desse desgaste é a dor nos músculos da face e mesmo a de cabeça.

Zumbido, incômodos nos ouvidos, limitação de abertura da boca e dificuldade para mastigar os alimentos são alguns dos outros sintomas da disfunção temporomandibular (DTM). E todos podem ser desenvolvidos a partir desse hábito aparentemente inofensivo.

A repercussão do vício de roer as unhas na saúde bucal merece avaliação de um profissional especialista em dor orofacial e DTM. É que o diagnóstico e o tratamento da condição passam pela cadeira do dentista.

Em primeiro lugar, é preciso identificar por que o indivíduo adquiriu essa mania. Na sequência, pensaremos nas soluções para que ele consiga abandoná-la. No processo, podemos indicar ao paciente medicamentos, dispositivos intraorais e placas protetoras.

Muitas vezes, o tratamento deve envolver outros profissionais de saúde, caso do psicólogo e do psiquiatra. E até mesmo professores de terapias complementares, como meditação e ioga. Esse trabalho interprofissional costuma ser determinante para a resolução do problema.

Não bastasse predispor o cidadão à DTM, o ato de roer as unhas afeta a boca de outras formas. Desgasta a superfície dos dentes, tornando-os mais frágeis e sujeitos a fraturas, por exemplo. Também aumenta o risco de reabsorção das raízes, especialmente entre quem usa aparelhos ortodônticos.

Outro aspecto importante, e que não diz respeito só à cavidade oral, é o da higiene. Ora, nem sempre as mãos e as unhas estão limpas quando a pessoa as leva à boca. E isso abre caminho ao contato com vírus e bactérias. A presença desses micro-organismos pode ocasionar gengivite, doença periodontal e até problemas sistêmicos.

Sabemos que um hábito negativo pode demorar a ser percebido ou até mesmo parecer inofensivo. Por isso, vale a pena refletir sobre as nossas atitudes e manias e ter atenção especialmente com as crianças, pois boa parte das pessoas começa a roer as unhas ainda na infância. Quanto mais cedo e rápido um vício for identificado, maiores serão as chances de que ele não perdure e prejudique a saúde.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/cuide-da-sua-boca/por-que-roer-as-unhas-faz-mal-a-saude/ - Por Dr. João Paulo C. Tanganeli, cirurgião-dentista - Foto: Shutterstock/SAÚDE é Vital)

terça-feira, 3 de julho de 2018

O que acontece quando você dorme mal


Apontamos oito más consequências que acontecem com seu organismo quando você não consegue dormir bem (dificuldade para emagrecer é uma delas!)

Chega de passar horas no Netflix, ficar mandando mensagens no celular sem parar ou pulando de post em post no Instagram quando o dia chega ao fim. Uma noite de pouco sono pode prejudicar a saúde, diminuir o rendimento no trabalho e afetar até seu emagrecimento. Vem descobrir por que dormir bem deve ser um é um hábito sagrado na sua rotina!

1. Aumenta o rico de doenças
Sem o descanso noturno, o corpo libera menor quantidade de interleucinas, substâncias que agem contra vírus e bactérias. Também pode desencadear depressão, doenças cardíacas, derrame e, segundo o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, alguns tipos de tumor.

2. Seu metabolismo diminui
Além de equilibrar o sono, a melatonina é um poderoso regulador da ação da insulina e controla todos os pontos do balanço energético do corpo. Ela regula a ingestão alimentar, o fluxo de nutrientes e, acima de tudo, o gasto de energia. Com isso, ajuda não apenas a reduzir o peso como também impede que ele aumente conforme a pessoa envelheça.

3. O sistema imunológico enfraquece
O principal meio de recuperação do organismo é o sono. Enquanto estamos na cama, ele libera hormônios que queimam gorduras e estimulam o sistema imunológico. Se você não dorme, mais trabalho ele terá para combater infecções e doenças.

4. As olheiras começam a aparecer…
Se o corpo não descansa, o resultado é certeiro: você sente na pele! As olheiras surgem devido à alta concentração de melanina ou em decorrência do congestionamento dos vasos capilares da região em torno dos olhos. E alguns fatores, como cansaço, alergia, envelhecimento, excesso de sol e noites maldormidas agravam o problema.

5. …e as linhas de expressão ficam visíveis
“Para além das olheiras e do aspecto cansado, a adrenalina, outro hormônio do stress, induz à compressão dos vasos sanguíneos que irrigam a epiderme, diminuindo a circulação do sangue no rosto e deixando a pele sem viço“, diz a médica Dalva Poyares, neurologista do Instituto do Sono, em São Paulo. Com menos hidratação, linhas finas se tornam mais evidentes.

6. Atividades simples no trabalho se tornam um desafio
Passar muitos dias sem dormir direito faz com que o seu cérebro fique cansado. Logo, atividades mais simples como tomar decisões, manter a concentração no trabalho e lembrar-se da lista das atividades do dia tornam-se um tremendo desafio.

7. O risco de diabetes também aumenta
Quem dorme pouco também produz mais cortisol, o hormônio do stress, responsável pela resistência à insulina – outro fator que leva ao ganho de peso e ao diabetes tipo 2.

8. Sim, sua libido pode diminuir
O stress prolongado por déficit de sono interfere até mesmo na disposição para o sexo. Se o sono não é reparador, o corpo sofre uma descarga considerável de cortisol e adrenalina, hormônios diretamente ligados à sensação de cansaço. Segundo um estudo da Fundação Nacional do Sono, nos Estados Unidos, dormir pouco pode, ainda, diminuir a intensidade do orgasmo. Especialistas em sono, aliás, são unânimes: a cama é lugar para dormir e para transar.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/o-que-acontece-quando-voce-dorme-mal/ - Por Redação Boa Forma - Ana Blazic/ Thinkstock/ Getty Images

sábado, 16 de junho de 2018

'Haja coração'? Confira dicas para torcer com saúde na Copa


Cardíacos precisam se atentar também na hora de comer petiscos e consumir bebida alcoólica

A Copa do Mundo da Rússia começou com o desafio de contagiar o brasileiro, mas há quem esteja animado e cheio de esperanças pelo hexa. Emoções fortes e petiscos são de praxe durante os jogos, mas é preciso ficar atento: tudo isso pode trazer consequências sérias para a saúde do coração - principalmente aos cardiopatas.

"A medicina já confirmou que as emoções podem causar danos ao coração, mesmo às pessoas sem problemas cardíacos. Essa constatação partiu das grandes catástrofes pelo mundo, como terremotos, guerras, inundações e vulcões. [Nesses casos], a emoção é negativa e muito perigosa", afirma Nabil Ghorayeb membro da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) e especialista em medicina do esporte.

Estudos revisados por ele apontaram que na Copa de 2006, na Alemanha, houve um aumento de internações de alemães relacionadas a problemas cardiovasculares. "Tinha uma comoção, porque a Alemanha era favorita e perdeu", diz. A emoção, segundo ele, vai de acordo com o favoritismo. "Quando é uma seleção que não traz muita confiança, as pessoas não dão muito importância, então os resultados são mais fracos".

Depois de perder por 7 a 1 para a Alemanha em 2014, o especialista acredita que a empolgação do brasileiro está mais fraca este ano. Segundo ele, é possível que tenhamos menos casos cardíacos nos prontos-socorros.

Um estudo liderado por ele e por Álvaro Avezum, diretor de Promoção e Pesquisa da Socesp, registrou que no Mundial de 2010, na África do Sul, houve um aumento de 28% nos atendimentos por enfarte nos prontos-socorros. Na ocasião, o Brasil perdeu para a Holanda nas quartas de final.

Na Copa do Brasil, em 2014, eles conduziram um novo estudo em que, ao chegar ao pronto-socorro, a pessoa respondia a um questionário com causas relativas ao futebol. Entre as perguntas, estavam: "Você veio ao hospital porque está preocupado com o jogo?", "Perdeu dinheiro?", "Está em briga com a família?".

Eles avaliaram as internações nas vésperas de jogos do Brasil, no dia da partida, no dia seguinte e dois dias depois. Quem tinha relatado motivos 'futebolísticos' para a ida ao médico apresentou sintomas cardíacos: dor no peito, pressão alta e arritmia.

Ghorayeb comenta ainda que, depois da lesão sofrida por Neymar, as pessoas perderam força emocional, e o jogo com o maior número de internações foi entre Alemanha e Argentina. "O brasileiro torceu a favor da Alemanha porque não admitia uma vitória argentina", diz. Ao final do estudo, com menos de 300 internações registradas, não houve mortes nem enfartes, mas foram detectados duas mortes de pessoas que assistiam a jogos no estádio por fatores cardíacos.

Dicas do especialista

- Se estiver em tratamento, tome a medicação corretamente e, se o médico permitir, antecipe o remédio antes dos jogos;

- Evite tomar bebidas com cafeína, principalmente os cardíacos, pois ela é estimulante e pode, em algumas pessoas, acelerar o coração e aumentar a pressão arterial;

- Quem for muito emocional, ansioso e os que apresentam facilidade de ficar nervoso durante os jogos, há duas opções: não assistir ou assistir acompanhado de um adulto. Se ocorrer algum problema, a ajuda está perto.

Petiscos. Toda partida de futebol pode vir acompanhada por um churrasco, algumas cervejas e outros petiscos e bebidas que, em excesso, vão prejudicar o coração. A nutricionista Marcia Gowdak, diretora do Departamento de Nutrição da Socesp, diz que o problema no cardiopata é o consumo exagerado nas refeições.

"O consumo calórico é maior, o que pode aumentar a frequência cardíaca, e, dependendo da quantidade de sal, aumenta a pressão arterial", afirma. A quantidade de sal recomendada pela Sociedade Brasileira de Hipertensão é de cinco gramas por dia. Assim, muita atenção ao salgadinhos, batata frita e amendoins.

Bebida alcoólica. A recomendação da especialista vale tanto para cardiopatas quanto para quem não tem problemas no coração. "São 30 gramas de álcool por dia para homem, o equivalente a duas latinhas de cerveja ou duas taças de vinho, e 15 gramas para mulher, ou seja, uma latinha ou uma taça". A diferença entre os gêneros, segundo ela, é devido ao peso corporal e, mais do que o recomendado, há risco de pressão alta.

Marcia lembra ainda que bebida alcoólica interfere na ação de medicamentos e, no caso dos diabéticos, há sobrecarga calórica se tomada além do recomendado. Segundo ela, um grama de etanol tem nove calorias.

Gordura. Os fatores de risco devem estar no foco do cardiopata, como colesterol alto. "Se tem consumo exagerado numa única refeição ou fica beliscando, causa estresse metabólico, que aumenta o triglicérides e glicemia".

A ingestão de gordura também deve ficar limitada a cerca de 15 gramas - uma refeição comum com arroz, feijão e bife magro. Ela explica que quem tem sobrepeso sofre alterações metabólicas, em que pode ocorrer níveis de insulina acima do recomendado, aumento da pressão e da produção de colesterol.

"A dieta do cardiopata não é restrita, é uma alimentação que todos deveriam ter para evitar problemas no coração", afirma. Além das refeições espaçadas, consumir cinco porções de frutas e vegetais todos os dias é sempre recomendado.

Todas as recomendações podem variar de acordo com o perfil da pessoa, mas o parâmetro é o peso ideal. Quem faz muita atividade física pode ingerir mais calorias, pessoas com mais de 35 anos devem ter consumo melhor controlado, pois o metabolismo diminui.


quarta-feira, 18 de outubro de 2017

O que acontece quando você para de se exercitar

Deixar o sedentarismo tomar conta da sua rotina pode prejudicar o corpo todo. Veja o que acontece em cada fase

Ao manter uma rotina de exercícios, é difícil encontrar alguém que nunca tenha sentido um pouco de desânimo ou desmotivação em alguns momentos. É aí que acabamos tirando um dia a mais de descanso, que acaba se estendendo para uma semana. Então, o trabalho fica um pouco mais puxado, a família demanda um pouco mais de tempo e, quando você percebe, passou um mês longe da academia.

Sorrateiramente o sedentarismo vai tomando conta do seu dia a dia e vai ficando cada vez mais difícil voltar a se movimentar. Quando isso acontece, o nosso corpo acaba sofrendo as consequências da falta de atividade física. Não acredita? Veja só o que acontece com o corpo em cada fase longe dos exercícios:

Uma semana sem exercícios
"Quando ficamos uma semana sem treinar, nossos músculos param de se movimentar e receber estímulos. Para entender os prejuízos, é preciso entender como você conduz essa semana", diz o educador físico Thiago Arias, de Santos, litoral de São Paulo. "Devemos levar alguns fatores em consideração (descanso, alimentação e estresse). O estresse libera um hormônio chamado cortisol, responsável por catabolismo (perda de massa muscular), portanto, se você conseguir equilibrar estes fatores possivelmente os danos serão menores", completa.

Entre um e seis meses sem exercícios
Neste período, os efeitos começam a piorar. "Precisamos entender que tudo o que o nosso corpo não utiliza, ele excreta ou acumula. No caso da massa muscular, muitas pessoas cometem o erro de achar que a massa muscular vai virar gordura, porém, são duas coisas completamente diferentes. O que acontece é que a partir do momento que eu tenho um volume muscular maior e não utilizo, a tendência é haver uma atrofia desta massa. Com o consumo de calorias e alimentos calóricos somados a isso, a tendência é aumentar o percentual de gordura. Por isso, muitas pessoas acham que o músculo virou gordura, quando na verdade a massa muscular atrofiou e a massa de gordura aumentou", explica o especialista.

Um ano sem exercícios
Pessoas que trabalham com atividades que não exigem muita movimentação ou que ficam longos períodos sentadas acabam apresentando um ganho de peso maior nessa fase, "além de terem também problemas posturais e desvios", conta o educador físico. "As chamadas síndromes metabólicas, como hipertensão, diabetes, doenças coronarianas e outras complicações são mais evidentes. Na parte estrutural, podemos desenvolver fraqueza e encurtamento nos músculos e, consequentemente, nas articulações. Fora a perda do condicionamento cardiorrespiratório muito importante em nosso dia a dia", alerta Arias.


domingo, 17 de abril de 2016

Cinco consequências da falta de sono

Dormir bem é fundamental à saúde física e mental. Saiba quais são os riscos associados às noites mal dormidas.

Especialistas confirmam: dormimos cada vez menos.

“Os problemas de sono constituem uma epidemia global que ameaça a saúde e a qualidade de vida de mais de 45 porcento da população mundial”, diz a Associação Mundial de Medicina do Sono (WASM, na sigla em inglês).

“Dormir bem é um dos três pilares fundamentais para ter uma boa saúde, ao lado de uma dieta equilibrada e exercício regular”, completa a associação em nota informativa.

Para Shirley Cramer, diretora executiva da Sociedade Real de Saúde Pública da Espanha, muitos dizem dormir de quatro a cinco horas por dia, mas isso não é algo de que se gabar.

Cramer diz que a falta de sono possui impactos altamente nocivos na saúde física e mental. “Sabemos, por várias pesquisas, que quem tem privação de sono possui risco muito mais alto de ter doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e depressão.”

Estas são algumas formas pelas quais dormir pouco pode afetar sua saúde:
1. Dieta ruim
“A falta de sono faz com que nos alimentemos pior”, diz Cramer.
De acordo com um estudo do órgão espanhol, mais de um terço das pessoas come mal quando dorme pouco.
O motivo, segundo a especialista, é que nessa situação costumamos comer alimentos pouco saudáveis, e por isso a falta de sono está vinculada ao aumento de peso.
A comunidade científica também associa a falta de sono à obesidade e ao diabetes.
Segundo estudo realizado em 2015 por pesquisadores no Catar, dormir pouco aumenta o apetite e a resistência à insulina.
Dormir bem, afirma a Sociedade Real de Saúde Pública da Espanha, é “essencial para a regulação do metabolismo, sobretudo em crianças, e há evidências da relação entre horas de sono e incidência de obesidade infantil”.
Em resumo, a orientação é “se dormir bem comerá melhor”.

2. Saúde mental afetada
Dormir pouco tem relação com uma variedade de transtornos físicos, mentais e de comportamento.
“A saúde mental é uma questão particular e, de certo modo, é um círculo vicioso: se tem problemas mentais, dorme pouco, e vice-versa. E se sente cada vez pior.”
A privação do sono eleva o risco de transtornos mentais
Para Cramer, buscar ajuda psicológica é “vital” nesses casos. O conselho dela para casos de insônia é buscar tratamentos com medicamentos específicos ou terapia comportamental, que demonstra, diz, ser “altamente eficaz”.
Segundo a organização espanhola Instituto de Medicina do Sono, a falta de sono está associada a problemas psicológicos, depressão e ansiedade.

3. Risco de acidentes
A possibilidade de sofrer acidentes cresce com a ausência de sono.
“Um em cada cinco acidentes tem a ver com a falta de sono”, afirma Cramer.
Órgão de segurança das estradas nos EUA estima que 40 mil pessoas por ano sofram acidentes relacionados à privação de sono no país
Segundo o órgão de segurança de estradas dos EUA (NHTSA, na sigla em inglês), 40 mil pessoas se ferem por ano no país por problemas relacionados à falta de sono, e 1.550 pessoas morrem nesses tipos de acidentes.
Estudo da Harvard Medical School já apontou que 250 mil condutores dormem ao volante por dia nos EUA.
Mas o perigo não está somente nas ruas, diz Cramer, que cita o risco de acidentes domésticos. “Dormir pouco põe em risco nossa saúde em muitos aspectos.”

4. Menor rendimento físico
Dormir bem é importante para ter energia durante o dia.
Trata-se, de fato, de um aspecto fundamental para o funcionamento de nosso cotidiano, apontam especialistas.
Atletas profissionais podem dormir pouco e ainda assim apresentar bom rendimento, mas é fundamental descansar por tempo suficiente após a prática de exercícios.
O sono tem impacto significativo no bem-estar físico e mental porque tem função regenerativa
O problema da falta de sono é o impacto no rendimento físico, pois o corpo precisa de um mínimo de horas de descanso.
“O processo de regeneração de tecidos cerebrais e físicos ocorre à noite. Se não há descanso não há recuperação correta, e isso afeta o rendimento físico e intelectual”, diz Madrid Mateus, coordenador de educação física.
Além disso, praticar exercícios físicos estimula um sono melhor, daí a combinação perfeita entre as atividades.

5. Limitação cognitiva
“Sabemos que a falta de sono ou má qualidade do sono tem grande impacto negativo na saúde, em curto e longo prazo”, afirmam especialistas da WASM.
Os efeitos impactam a capacidade de atenção, a recuperação da memória e a aprendizagem.
“Deveríamos entender o sono do mesmo modo que entendemos outras coisas que beneficiam nossa saúde, como boa dieta e atividade física”, lembra Cramer.
Para a pesquisadora, o ato de dormir bem muitas vezes é subestimado, mas é algo que deveria preocupar a todos. “É uma questão de saúde pública.”


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

As terríveis consequências de dormir pouco

Todo mundo já teve uma péssima noite de sono e passou o dia seguinte cansado e mal humorado.

Mas, além da fadiga e do problema de humor, há evidências científicas de que nós também nos tornamos emocionalmente distraídos quando não dormimos, o que pode dificultar a nossa capacidade de ler situações e pessoas.

Testando o emocional
Talma Hendler, da Universidade de Tel Aviv, em Israel, estava interessada em saber como a falta de sono afetava nosso emocional.
Assim, em um estudo publicado na revista Journal of Neuroscience, ela e seus colegas mantiveram 18 adultos acordados uma noite toda, medindo repetidamente sua sonolência.
Os voluntários fizeram duas rodadas de testes enquanto seus cérebros eram escaneados: uma um dia depois de uma boa noite de sono, e outra depois de ficarem acordados por 24 horas.

Resultados iniciais
No teste, os voluntários tinham que dizer a direção em que pontos amarelos se moviam em uma tela. Em cada caso, os pontos foram colocados sobre uma imagem potencialmente distraidora. Ela poderia ser positivamente emocional (de um gatinho ou um casal apaixonado, por exemplo), negativamente emocional (como um corpo mutilado ou uma cobra) ou neutra (como uma vaca ou uma colher).
Quando os voluntários estavam descansados, foram melhores e mais rápidos em dizer a direção do movimento quando a imagem de fundo era neutra. Depois de uma noite sem dormir, o seu desempenho foi igualmente ruim, fossem utilizadas imagens neutras ou emocionais.

Hum… O que estava acontecendo?
Será que uma noite sem dormir prejudica universalmente o julgamento? Hendler não sabia. Segundo a pesquisadora, também era possível que o resultado sugerisse algo mais sutil – que a falta de sono faz com que imagens neutras provoquem uma resposta emocional em nosso cérebro.Para investigar melhor essa ligação, a equipe realizou uma outra experiência semelhante, usando dessa vez um scanner mais detalhado para medir a atividade em diferentes áreas do cérebro.

A descoberta
Dentro do scanner, os voluntários novamente viram imagens neutras e emocionais potencialmente distraidoras enquanto tentavam completar uma tarefa. E, novamente, as pessoas privadas de sono foram distraídas por todas as imagens, enquanto as descansadas só se distraíram por imagens emocionais.
Além disso, uma região do cérebro chamada amígdala, conhecida por desempenhar um papel na emoção, ativou-se somente em resposta a imagens emocionais quando os voluntários tinham tido uma boa noite de sono. Quando estavam privados de sono, reagiu a imagens neutras da mesma forma como fez com as emocionais.
A equipe também descobriu uma atividade incomum em uma parte frontal do cérebro chamada córtex cingulado anterior. Pensa-se que ela regula a amígdala e as nossas emoções.
Em pessoas bem descansadas, as duas regiões do cérebro se ativaram juntas. Mas pareciam fora de sincronia quando os voluntários estavam privados de sono, com o córtex cingulado anterior não tendendo a disparar quando a amígdala o fazia.

Não consigo dormir: sono ruim e distração emocional
Talvez esta parte do cérebro não seja tão capaz de controlar nossas respostas emocionais quando não dormimos o suficiente.
Juntas, as experiências sugerem que, quando estamos privados de sono, tendemos a ver situações normais ou cotidianas como particularmente dignas de nossa atenção. “Você perde a neutralidade. A capacidade do cérebro para dizer o que é importante é comprometida – é como se tudo fosse importante”, sugere Hendler.
Há uma maneira óbvia de se proteger contra os efeitos da perda de sono: dormindo bem. Se este é um grande problema para você, o ideal seria procurar ajuda profissional, visto que o tempo de olhos fechados é essencial para diversos aspectos da saúde, não só o emocional. [NewScientist]

Fonte: http://hypescience.com/o-que-pouco-sono-pode-fazer-com-voce/ - Autor: Natasha Romanzoti

domingo, 7 de abril de 2013

Quais são os males que o cigarro provoca no corpo humano?


O cigarro pode causar cerca de 50 doenças diferentes, especialmente problemas ligados ao coração e à circulação, cânceres de vários tipos e doenças respiratórias. "A fumaça do cigarro é absorvida por combustão, o que aumenta ainda mais os males da sua composição", diz Valéria Cunha de Oliveira, técnica da divisão de tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Parece papo de ex-fumante, mas é a pura verdade: em cada tragada são inaladas 4 700 substâncias tóxicas. Entre elas, três são consideradas as piores.

A primeira é a nicotina, que provoca dependência e chega ao cérebro mais rápido que a temida cocaína, estando associada aos problemas cardíacos e vasculares (de circulação sanguínea). A segunda é o monóxido de carbono (CO), aquele mesmo que sai do cano de escapamento dos carros. Ele combina com a hemoglobina do sangue (responsável pelo transporte de oxigênio) e acaba reduzindo a oxigenação sanguínea no corpo. É por causa da ação do CO que alguns fumantes ficam com dores de cabeça após passar várias horas longe do cigarro. Nesse período de abstinência, o nível de oxigênio circulando pelo corpo volta ao normal e o organismo da pessoa, que não está mais acostumado a esse "excesso", reclama por meio das dores de cabeça. A terceira substância tida como grande vilã é o alcatrão, que reúne vários produtos cancerígenos, como polônio, chumbo e arsênio.

Todo câncer relacionado ao fumo - como na boca, laringe ou estômago - tem alguma ligação com o alcatrão. A união desse poderoso trio de substâncias na composição do cigarro só poderia tornar o produto extremamente nocivo à saúde. Para se ter uma idéia, 90% dos casos de câncer de pulmão - a principal causa de morte por câncer entre os homens brasileiros - estão ligados ao fumo.

Alvos fáceis demais
Coração e pulmão estão entre as principais partes do organismo atingidas pelo tabaco

1. Da cárie ao câncer
O tabagismo provoca vários estragos na região da boca. Além de modificar o hálito, a fumaça irrita a gengiva e pode facilitar o surgimento de cáries. Há também uma alteração nas papilas gustativas, o que afeta o paladar do fumante. O cigarro ainda aumenta os riscos de câncer de boca, apesar de ser menos prejudicial nesse aspecto que o charuto.

2. Chapa preta
Várias substâncias tóxicas presentes na fumaça fazem os tecidos dos pulmões perderem elasticidade, o que acarreta uma destruição parcial da estrutura desses órgãos. É isso que as chapas de pulmão dos fumantes - bastante escuras - mostram. Das mortes provocadas por bronquite ou enfisema, 85% estão associadas ao cigarro. O câncer de pulmão é ainda a principal causa de morte por câncer entre fumantes.

3. Trabalho com a nicotina
A nicotina aspirada pelo fumante segue para o fígado, onde é metabolizada. Por isso, esse órgão também está sujeito a desenvolver câncer.

4. Estômago embrulhado
Já foram encontrados resíduos de um agrotóxico chamado DDT em amostras do alcatrão que compõe o cigarro. O DDT irrita as paredes do estômago e pode levar o fumante a sentir náuseas. Além disso, uma parte das substâncias tóxicas do cigarro é metabolizada no estômago, o que pode gerar gastrite, úlcera e até mesmo câncer.

5. Risco de derrame
O cérebro também pode ser afetado pelas dificuldades de circulação causadas pelo cigarro. Os vasos comprimidos, a qualidade de sangue prejudicada e o aumento da pressão arterial podem resultar em derrame cerebral.

6. Circulação comprometida
A nicotina diminui a espessura dos vasos sanguíneos e o monóxido de carbono reduz a concentração de oxigênio no sangue. Assim, o fumante está mais sujeito a vários problemas relacionados à circulação, como aneurismas (dilatação de vasos sanguíneos que favorece os derrames), tromboses (entupimento de vasos), varizes e até uma doença chamada tromboangeíte obliterante, que afeta as extremidades do corpo, podendo levar à amputação de membros.

7. Infarto à vista
Um dos órgãos mais afetados é o coração. A ação da nicotina faz com que o corpo absorva mais colesterol. O cigarro também eleva a pressão arterial e a freqüência cardíaca, que sobe até 30% durante as tragadas. Tudo isso é fator de risco para problemas no coração, tornando o fumante mais propenso a ter infartos.

Livre do vício
O que você ganha se ficar sem fumar por...

20 minutos: a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal.
2 horas: não tem mais nicotina circulando no sangue.
8 horas: o nível de oxigênio no sangue se normaliza.
2 dias: o paladar ganha sensibilidade novamente.
3 semanas: a respiração fica mais fácil e a circulação sanguínea melhora.
5 a 10 anos: o risco de sofrer infarto passa a ser igual ao de quem nunca fumou.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Fazer atividade física em jejum é prejudicial?


Entre as principais consequências de se treinar em jejum está a perda de massa muscular

Como estudos já mostraram que existe uma maior mobilização de gordura, estando nessa situação, algumas pessoas acham que poderia ser vantajoso. Porém nesses resultados, nota-se que essa queima não é significativa e que existem desvantagens que se sobrepõem a elas.

Quando se está em jejum, o nível sanguineo de glicose (carboidrato) está muito baixo, o que leva a uma hipoglicemia. Nessa situação, há maior dificuldade de contração muscular, além de que, faltando essa fonte energética, as proteínas começam a exercer esse papel e então o indivíduo começa a perder massa muscular, o que pode gerar certa confusão na balança: você pode estar pesando menos (em quilos), porém está com mais gordura e menos músculos.

Caso se persista no exercício em jejum, também há o risco de se entrar em *cetoacidose, podendo ocorrer nesse caso, desde um mal súbito até perda da consciência e desmaio.

Apesar de algumas pessoas se adaptarem a esse treinamento, é uma decisão que deve ser estudada muito particularmente.

Vale lembrar que o mais importante para se perder peso, é o balanço calórico negativo, ou seja, você tem que gastar mais calorias do que ingere, diariamente.

*Durante a mobilização da gordura (como fonte energética) há o aumento dos corpos cetônicos - que conduz à cetoacidose. O aumento desses corpos cetônicos, gera alterações metabólicas no organismo, por exemplo: aumento do PH sanguineo, halitose, elevação da amônia (tóxica) e isso tudo vai causar desde fraqueza, até prejuízos à memória.

Fonte: Revista Boa Forma - por Simone Sarti

sexta-feira, 17 de julho de 2009

A falta de alimentos e suas consequências

1. DIFICULDADE DE PERDER PESO - O QUE ESTÁ FALTANDO: ácidos graxos essenciais e vitamina A - ONDE OBTER: semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos.

2. RETENÇÃO DE LÍQUIDOS- O QUE ESTÁ FALTANDO: na verdade um desequilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio. - ONDE OBTER: água de coco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro e os suplementos.

3. COMPULSÃO A DOCES- O QUE ESTÁ FALTANDO: cromo- ONDE OBTER: cereais integrais, nozes, centeio, banana, espinafre, cenoura + suplementos.

4. CÂIMBRA, DOR DE CABEÇA- O QUE ESTÁ FALTANDO: potássio e magnésio- ONDE OBTER: banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja e água.

5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL - O QUE ESTÁ FALTANDO: lactobacilos vivos - ONDE OBTER: coalhada, iogurte, missô, yakult e similares.

6. MEMÓRIA RUIM- O QUE ESTÁ FALTANDO: acetil colina, inositol- ONDE OBTER: lecitina de soja, gema de ovo + suplementos.

7. HIPOTIREOIDISMO (PROVOCA GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE) - O QUE ESTÁ FALTANDO: iodo - ONDE OBTER: algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água salgada e sal marinho.

8. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS - O QUE ESTÁ FALTANDO: colágeno - ONDE OBTER: peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos

9. FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR - O QUE ESTÁ FALTANDO: vitaminas A, C, e E e ferro - ONDE OBTE R: verduras, frutas, carnes magras e suplementos.

10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS - O QUE ESTÁ FALTANDO: Ômega 3 e 6 - ONDE OBTER: sardinha, salmão, abacate, azeite