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quarta-feira, 12 de julho de 2023

Frio é especialmente perigoso para a saúde do coração; entenda


Cardiologista explica porque o sistema cardiovascular fica mais suscetível a doenças durante o frio. Veja como prevenir problemas no coração

 

Não são apenas as doenças respiratórias que se tornam mais frequentes no frio. Isso porque as condições cardiovasculares podem se agravar em pessoas que já têm predisposição devido às baixas temperaturas, colocando em risco a saúde do coração.

 

Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia, o clima frio do inverno faz aumentar em 30% o risco de infarto. Já os índices de acidente vascular cerebral (AVC) podem ter um crescimento de até 20%.

 

Por que a saúde do coração fica mais vulnerável no clima frio?

O gestor da unidade coronariana do Hospital Icaraí e membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Dr. Cláudio Catharina, explica que o inverno é uma época de mais exigência do sistema cardiovascular, em que existe maior descompensação de doenças respiratórias. Por isso, problemas como infarto, angina, AVC e insuficiência cardíaca se tornam mais frequentes.

 

“Isso acontece em função do ciclo de Influenza e do frio, que fazem um ciclo anual de pico de descompensação, além de uma vasoconstrição, que é a redução do calibre das veias com o objetivo de manter o aquecimento do corpo”, esclarece o médico.

 

Os riscos maiores são para aqueles pacientes com doenças crônicas e com predisposição a problemas cardíacos. O médico explica que não é o frio em si que causa o problema cardiovascular. Porém ele aumenta o risco em pessoas predispostas a problemas cardíacos ou que até já infartaram ou tiveram um acidente vascular cerebral (AVC).

 

Prevenção

Felizmente, a adoção de hábitos saudáveis ajuda a fortalecer a saúde do coração. “Um paciente que sofre de diabetes ou colesterol alto, por exemplo, precisa continuar com sua alimentação saudável e com a prática da atividade física”, destaca o cardiologista.

 

De acordo com o Dr. Cláudio, outras dicas para cuidar do coração durante o inverno é se vacinar para gripe e pneumonia, cuidar da pressão e da dieta. O cuidado com a alimentação, aliás, é imprescindível para afastar as doenças cardiovasculares. Por isso, o médico lembra que as pessoas devem evitar abusar de alimentos calóricos e gordurosos.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/frio-e-especialmente-perigoso-para-a-saude-do-coracao-entenda.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Mil poderão cair ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido.

Salmos 23:4


quinta-feira, 18 de maio de 2023

6 dicas para prevenir e controlar a pressão alta


Médico explica como cuidar da saúde para evitar problemas de hipertensão

 

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, é um problema de saúde comum e, muitas vezes, assintomático. Ela pode ser causada por diversos fatores, incluindo obesidade, consumo excessivo de sal, falta de atividade física, tabagismo, estresse e pode ser influenciada por fatores genéticos e hereditários.

 

A pressão alta é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal. A boa notícia é que ela pode ser prevenida e controlada por meio de mudanças no estilo de vida e tratamentos médicos adequados.

 

Pensando nisso, o médico nutrólogo e endocrinologista Dr. Ronan Araujo aproveita o Dia Mundial da Hipertensão Arterial e compartilha algumas dicas para ajudar a prevenir e controlar o problema. Confira!

 

1. Mantenha um peso saudável

Manter um peso saudável é uma das maneiras mais eficazes de reduzir o risco de hipertensão arterial e outras doenças cardiovasculares. Consulte um médico especialista para obter orientação sobre uma dieta saudável e equilibrada.

 

2. Faça atividade física regularmente

A atividade física regular pode ajudar a reduzir a pressão arterial e melhorar a saúde cardiovascular. Tente fazer pelo menos 30 minutos de atividade física moderada todos os dias.

 

3. Reduza o consumo de sal

O consumo excessivo de sal pode aumentar a pressão arterial. Tente limitar a quantidade dele na comida e evite alimentos com alto teor de sódio.

 

4. Consuma alimentos saudáveis

Inclua em sua dieta alimentos frescos, grãos integrais, peixes ricos em ômega-3, nozes e sementes, e alimentos com baixo teor de sódio, como feijão, lentilha e ervilha. Evite alimentos processados, fast-food , carnes vermelhas e gordurosas, produtos lácteos com alto teor de gordura, alimentos fritos e doces com muito açúcar.

 

5. Limite o consumo de álcool e cafeína

O consumo excessivo de álcool e cafeína pode aumentar a pressão arterial em algumas pessoas.

 

6. Faça exames regulares

A hipertensão arterial, muitas vezes, não apresenta sintomas óbvios. Portanto, é importante fazer exames regulares para medir a pressão arterial e monitorar a saúde cardiovascular.

 

Um alerta para gestantes

A hipertensão arterial pode ter implicações sérias durante a gravidez , incluindo pré-eclâmpsia e parto prematuro. As mulheres grávidas devem ser acompanhadas de perto por um médico para monitorar sua pressão arterial.

 

“A hipertensão arterial é uma condição crônica que requer gerenciamento a longo prazo, mesmo quando os sintomas não são aparentes. É importante trabalhar em estreita colaboração com um médico para desenvolver um plano de tratamento adequado e eficaz”, finaliza o Dr. Ronan Araujo.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-05-17/6-dicas-para-prevenir-e-controlar-a-pressao-alta.html - Por Gabriela Dallo - (Imagem: Alexander Raths l Shutterstock)


Singela doce e pura, Maria de José, mãe terna e escolhida, és mãe leal da fé. Seu nome é Maria de Deus. 

Eugênio Jorge


sábado, 13 de maio de 2023

Arritmia cardíaca pode atingir 1 em cada 4 pessoas; veja os sintomas


Sem o diagnóstico e tratamento correto, a arritmia cardíaca pode evoluir para um quadro grave, levando à morte súbita

 

Arritmia cardíaca é o nome dado a qualquer descompasso no ritmo do coração. Pode ser desde uma coisa simples, sem perigo e muitas vezes sem sintomas, até quadros sintomáticos graves, como desmaios, falta de ar e palpitações, por exemplo.

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), a arritmia cardíaca é responsável pela morte súbita de aproximadamente 300 mil brasileiros todos os anos, sendo que a doença pode acometer 1 em cada 4 pessoas ao longo da vida.

 

Essa condição pode ser assintomática e, quando sintomática, costuma ter origem psicológica ou resultado de um desequilíbrio do próprio órgão. Além disso, a arritmia pode se apresentar na forma de taquicardia, quando o coração bate rápido demais, ou como bradicardia, quando as batidas são muito lentas. Nos casos graves, pode levar à morte súbita.

 

Fatores de risco

Segundo o Dr. Claudio Catharina, Gestor da Unidade Coronariana do Hospital Icaraí (HI), até mesmo crianças são passíveis de apresentar quadro de arritmias cardíacas. No entanto, as maiores porcentagens de casos são de pacientes em idade reprodutiva que possuem doenças cardíacas ou já sofreram parada cardíaca, bem como naqueles que têm histórico de doenças na família.

 

“Pacientes com histórico de doença ateroesclerótica cardíaca e pessoas com diabetes, pressão alta, doenças cardíacas relacionadas ao infarto, a miocardites, doença de Chagas, doenças de válvulas e acometimento dos feixes elétricos do coração devem ficar atentas e manter um tratamento contínuo com o médico cardiologista”, alerta o Dr. Claudio.

 

Além disso, o especialista adiciona aos fatores de risco a diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo, obesidade e sedentarismo, entre outros.

 

Sintomas

É preciso sempre ficar atento aos sintomas de alarme como:

 

Desmaios;

Dor no peito;

Tonturas;

Falta de ar.

 

O médico destaca que a arritmia cardíaca pode ter graves consequências se não diagnosticada e tratada corretamente. “É preciso estar atento quando se tem uma doença que compromete a função das válvulas ou do músculo cardíaco. Há também casos de doenças relacionadas ao sistema elétrico e canalicular que podem ser graves e levar à morte”, alerta.

 

Prevenção

Para o cardiologista, é preciso ter uma qualidade de vida com pouco estresse e uma boa alimentação. Além disso, mudar os maus hábitos alimentares e reduzir o colesterol ruim (LDL), além de praticar uma atividade física com supervisão e indicação do médico.

 

“Antes de começar alguma atividade física, é preciso fazer um eletrocardiograma e, se possível, um teste ergométrico. Outra dica é parar de fumar, beber e cuidar da alimentação”, diz.

 

O médico afirma ainda que o tratamento é extremamente variável e individualizado, de acordo com o paciente. “Pode ser um remédio. Em outros casos, pode ser indicado o implante de um dispositivo para monitorar e tratar a doença e, ainda, procedimentos de ablação de arritmia, feitos pelo cateter cardíaco”, finaliza o cardiologista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/arritmia-cardiaca-pode-atingir-1-em-cada-4-pessoas-veja-os-sintomas.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Entregue suas aflições a Nossa Senhora e veja os milagres acontecerem. Uma mãe jamais deixa seus filhos desamparados!


segunda-feira, 8 de maio de 2023

Como a atividade física ajuda no combate a hipertensão?


A pressão alta pode parecer um problema de saúde de baixa gravidade, mas, se não for devidamente tratada, ela pode se tornar um risco para a sua vida.

 

A atividade física para hipertensos, combinados a outras recomendações médicas, é uma forma eficaz para prevenir e melhorar a pressão.

 

A hipertensão, conhecida popularmente como pressão alta, está relacionada com a força que o sangue faz nas artérias para conseguir circular por todo o corpo.

 

Quando elas estão estreitas, o coração precisa fazer mais força para que o sangue possa passar, dilatando o coração, danificando as artérias e aumentando a pressão sanguínea.

 

Hipertensos têm mais chances de apresentar comprometimentos vasculares, tanto cerebrais, quanto cardíacos, principalmente porque a doença é silenciosa.

 

Ela é responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal no Brasil.

 

Os sintomas, como dores de cabeça e no peito, tonturas, fraqueza e zumbido no ouvido, podem ou não aparecer só quando a pressão arterial atinge um pico ou quando chega a algum órgão vital.

 

Uma pessoa hipertensa tem a pressão arterial igual ou acima de 14 por 9 (140mmHg X 90mmHg) quando está em repouso.

 

Qualquer um pode desenvolver a doença, inclusive crianças.

 

Entre as causas conhecidas, estão o fator genético (90% dos hipertensos têm propensão ao quadro) e os fatores de risco, como excesso de gordura e sal na alimentação, alcoolismo, tabagismo, estresse e, ainda, o sedentarismo e a obesidade.

 

É por isso que para ajudar a evitar os problemas da pressão alta, praticar exercícios físicos é a melhor opção.

 

Confira abaixo como a prática de atividades físicas pode auxiliar você a melhorar sua saúde combatendo a hipertensão.

 

Exercícios físicos substituem o uso de remédios

Nos casos de hipertensão leve, os médicos recomendam primeiro o tratamento não medicamentoso, que envolve mudanças nos hábitos de vida, como a prática de exercícios físicos, a melhoria da alimentação e a diminuição da ingestão de álcool.

 

Tudo isso pode ajudar a controlar o peso, já que existe uma relação próxima entre massa corporal e pressão: emagrecer 10% do seu peso é uma forma muito eficiente de controlar a pressão arterial.

 

Casos em que a mudança de hábitos não fez efeito ou em hipertensos moderados, o tratamento indicado é feito com o uso de remédios indicados por um profissional.

 

Atividades físicas amenizam os fatores de risco

A atividade física contribui com a prevenção da hipertensão e também com a redução da pressão arterial, pois ela ajuda a controlar os fatores de risco.

 

A obesidade, por exemplo, está relacionada a uma alimentação inadequada e ao sedentarismo.

 

Ao se exercitar, você passa a fazer refeições balanceadas para suprir as necessidades energéticas de um bom treino e gasta energia, perdendo calorias e promovendo o emagrecimento.

 

Se você já é ativo e possui um bom condicionamento físico, há menos risco de desenvolvimento da hipertensão arterial.

 

As alterações fisiológicas proporcionadas pelas atividades físicas ocorrem tanto durante quanto após o treino.

 

Se exercitar libera o estresse

Nos dias de hoje, eliminar os problemas do trabalho, do trânsito, das finanças, dos relacionamentos e muitos outros é difícil.

 

No entanto, é possível aliviar a tensão e ganhar mais qualidade de vida com a prática de uma atividade física, reduzindo o estresse, que induz à hipertensão.

 

Durante o treino, a produção de endorfinas – ligadas à sensação de prazer e bem-estar – e de testosterona – que diminui os níveis de cortisol (o “hormônio do estresse”) –, aumenta.

 

No entanto, o exercício só será relaxante se você não se cobrar demais, pois a competitividade pode alavancar o estresse mais uma vez.

 

Melhores atividades físicas para hipertensos

Devido às condições sensíveis de saúde, a atividade física para hipertensos só deve ser realizada com o auxílio de um profissional pois, além de evitar danos e lesões, o controle da respiração e da própria pressão é muito importante para quem sofre com a doença.

 

Para esse público, os melhores exercícios são os aeróbios, seguidos pelos de força, como:

 

Caminhada ou corrida: essas opções de atividades aeróbicas ajudam a baixar a pressão arterial se forem realizadas em intensidade entre leve e moderada.

O ideal é praticar até três vezes por semana por pelo menos meia hora.

 

Dança: a modalidade é uma boa opção para quem gosta de ter liberdade na hora de praticar, pois não é repetitiva.

No entanto, por ser um exercício aeróbico, assim como a corrida ou a caminhada, ela reduz a pressão arterial e provoca a sensação de bem-estar que estimula a persistir no treino.

 

Musculação: além da intensidade moderada e com cargas mais leves, o ideal é que o hipertenso exercite poucos músculos por vez para não comprimir demais os vasos. Esses exercícios podem ser praticados em uma academia ao ar livre, onde os aparelhos possuem pesos padronizados para um treino funcional. Também é preciso prestar atenção ao seu nível de cansaço e fazer um tempo de repouso mais longo, com pelo menos dois minutos, para manter a pressão estável.

 

Fonte:  Ginast - https://vidaplenaebemestar.com.br/bem-estar/saude-bem-estar/como-atividade-fisica-ajuda-no-combate-hipertensao


Quanto mais próximos estamos de Nossa Senhora, mais próximos estamos de Deus.


sábado, 11 de março de 2023

10 dicas para reduzir o estresse e melhorar a saúde do coração


Cardiologista ensina algumas atitudes para você adotar hábitos de vida mais saudáveis

 

O estresse é uma reação normal do organismo, que se manifesta com componentes físicos mentais e hormonais toda vez que surge a necessidade de uma adaptação grande. Entretanto, quando ele é exagerado e constante, pode ser prejudicial e desencadear diversos problemas de saúde. Por isso, veja as dicas do cardiologista Dr. Otavio Gebara para reduzir o estresse e ter um coração mais saudável.

 

1. Foque no relaxamento

Atividades como yoga, tai chi (arte marcial chinesa, também conhecida como uma forma de meditação em movimento) e alongamento ajudam a aliviar as tensões. É importante focar o próprio corpo, deixando as outras coisas de lado por um tempo.

 

2. Conecte-se com outras pessoas

Ficar muito tempo sozinho não é bom para a saúde mental nem para a saúde do coração. Para pessoas que já tiveram problemas cardíacos, o suporte social acelera o processo de recuperação e reduz a depressão.

 

3. Não guarde mágoa

Perdoe rápido. Ficar remoendo ou nutrindo uma mágoa, além de afetar o sono e a qualidade de vida, também pode desencadear vários problemas de saúde, como gastrite, pressão alta e diabetes.

 

4. Dê risadas

Além dessa prática queimar calorias, estudos mostram que rir faz bem para as artérias, pois ao gargalhar, o corpo libera endorfinas que são capazes de estimular o sistema imunológico.

 

5. Não beba muito álcool

Pequenas quantidades podem ser benéficas, mas pode ser difícil dosá-las. Portanto, não comece a beber se o seu objetivo é proteger seu coração.

 

6. Reduza a cafeína

Estudos demonstram que café, chá ou refrigerantes (mesmo diet) em grandes quantidades podem aumentar hormônios de estresse.

 

7. Cuide do envolvimento emocional

Não exagere no envolvimento emocional com coisas que não são tão importantes. Não vale a pena ter um infarto porque seu time perdeu o campeonato.

 

8. Alimente-se de maneira certa

Uma dieta com pouca gordura e com carboidratos complexos vai tornar seu dia mais leve. Escolha os alimentos certos e veja a qualidade da sua vida mudar.

 

9. Durma bem

Horas suficientes de sono fazem diferença. Procure saber se você tem apneia do sono (roncar muito é um indício). Distúrbios do sono podem dificultar seu descanso .

 

10. Faça mais exercícios

É quase como um remédio para tudo. Entretanto, é importante praticar em quantidade e intensidade moderadas. Atividades como caminhar até o trabalho ou para fazer compras também são válidas. Mexa-se.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-03-09/10-dicas-para-reduzir-o-estresse-e-melhorar-a-saude-do-coracao.html - Por EdiCase


Ele dá força aos cansados ​​e aumenta o poder dos fracos. (Isaías 40:29)


quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Infarto: fatores de risco diferem entre homens e mulheres


Estudo aponta que os fatores de risco para infarto são diferentes entre homens e mulheres. Descoberta pode impactar formas de prevenção

 

Mais de 73 mil pessoas morreram de infarto no Brasil em 2021, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia. O Hospital do Coração (Hcor) aponta que boa parte dessas mortes poderiam ser evitadas reduzindo a exposição dos pacientes aos diferentes fatores de risco.

 

Um estudo publicado pela JAMA Network Open revelou que homens e mulheres têm diferentes fatores de risco para o ataque cardíaco. A pesquisa analisou dados de 2.264 pacientes com 55 anos ou menos que já sofreram um infarto, comparando-os com um número igual de adultos pareados por idade, sexo e raça que nunca tiveram um episódio do tipo.

 

Os pesquisadores descobriram que sete fatores de risco coletivamente representavam a maior parte do risco de infarto em mulheres e homens. Esses fatores foram diabetes, depressão, pressão alta, tabagismo atual, histórico familiar de ataque cardíaco, baixa renda familiar e colesterol alto.

 

Os resultados mostraram que os principais fatores de risco para mulheres com 55 anos ou menos incluem pressão alta, diabetes, depressão e baixa renda familiar. Já para os homens, os sinais de alerta predominantes foram tabagismo atual e histórico familiar. Para o público feminino, esses dois fatores apresentaram menos risco do que a diabetes. A equipe responsável pela pesquisa afirma que suas descobertas sugerem a necessidade de estratégias específicas entre os gêneros para prevenir infartos.

 

O perigo do colesterol

“Quando muito elevado, o LDL contribui para doenças cardiovasculares, que podem causar um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Em alguns casos, é necessário tomar estatinas (medicamentos utilizados para reduzir os níveis de colesterol), o que pode diminuir os níveis de LDL na maioria das pessoas em cerca de 30%, diminuindo substancialmente esse risco”, explica o médico do esporte e especialista em medicina integrativa, Dr. Victor Lamônica.

Praticar exercícios físicos regularmente, comer alimentos mais saudáveis, alimentos ricos em fibras e probióticos e aumentar a ingestão de água são uma das formas de evitar o colesterol alto, aponta o profissional.

 

Exercícios físicos podem prevenir o infarto

O médico destaca que, dentre os benefícios da atividade física, está a prevenção de diversas doenças. Realizar exercícios, especialmente os aeróbicos, faz com que os processos do corpo funcionem de forma melhor, além de também auxiliar no aspecto psicológico, explica o especialista.

“O corpo humano necessita de movimento, tornando-se fundamental para a saúde praticar atividades, tanto para tratar, quanto para prevenir doenças”, comenta.

 

Uma boa noite de sono também afasta o risco de infarto

Além disso, dormir bem também está entre as formas de prevenção. Isso porque é durante o sono que o organismo exerce as principais funções restauradoras do corpo, como o reparo dos tecidos, o crescimento muscular e a síntese de proteínas. Durante este momento, é possível repor energias e regular o metabolismo, fatores essenciais para manter corpo e mente saudáveis, explica o médico.

“Dormir bem traz inúmeros benefícios para a saúde e ajuda o organismo a combater infecções e a manter-se saudável, pois durante o sono o corpo produz proteínas extras que fazem o sistema imune ficar mais forte, principalmente em situações de estresse. Além disso, controla o apetite, melhora o humor, a memória e o raciocínio. Também facilita a oxigenação das células, melhora a atividade intelectual, entre outros benefícios”, finaliza.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/infarto-fatores-de-risco-diferem-entre-homens-e-mulheres.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Cure-me, Senhor, e serei curado; salve-me e serei salvo, pois você é aquele que eu louvo. (Jeremias 17:14)


sábado, 5 de novembro de 2022

Coração: 5 alimentos que fortalecem a saúde do órgão


Médico nutrólogo revela como montar uma dieta para melhorar a função cardíaca e evitar possíveis doenças

 

Trata-se de um bom momento para analisarmos com carinho como estão os cuidados com um dos órgãos mais importantes do nosso corpo. Afinal, sem ele a vida não existe. No entanto, apesar de todo o simbolismo e importância da data, a verdade é que nem sempre damos a devida atenção para aquele que faz nosso sangue circular.

 

Sendo assim, é fundamental ter boas noites de sono, praticar atividades físicas regulares e manter uma alimentação balanceada. Esses são os três pilares básicos para manter um bom funcionamento cardíaco. Dessa forma, o cuidado com esses fatores deve ocorrer não apenas no Dia Mundial do Coração, mas durante toda a vida.

 

“Exercícios, sono, redução do estresse, uma dieta saudável e acompanhamento médico e nutricional desempenham papéis cruciais na proteção da saúde em sua totalidade. Outras sugestões que você pode adotar para apoiar o seu sistema imune são: evitar fumar, beber álcool apenas com moderação, manter um peso saudável e tentar controlar as condições de saúde implícitas. A soma desses hábitos levam a uma saúde geral melhor e a uma melhor chance de proteger seu coração”, afirma o médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo, membro da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica.

 

Alimentos para o Coração

Como vimos, um dos principais fatores que podem influenciar a saúde do coração é, justamente, a alimentação. Portanto, com a ajuda do Dr. Araujo, separamos cinco ingredientes fundamentais para você incluir na dieta durante todo o ano. Confira:

 

Vegetais

A maioria dos vegetais de cores vivas contém naturalmente altos níveis de compostos protetores. Ou seja, vegetais verdes com folhas, como espinafre, couves e brócolis, contêm antioxidantes que protegem as células dos efeitos nocivos do excesso de radicais livres. Já as cebolas são uma fonte rica de polifenóis anti-inflamatórios.

 

Frutas

Frutas silvestres, incluindo morangos, mirtilos e framboesas, são uma fonte especialmente rica em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios. Sendo assim, além de poder comê-los por si só, você pode usá-las em receitas, saladas e sobremesas.

 

Oleaginosas e sementes

“As oleaginosas são potências nutricionais. Ou seja, elas fornecem proteínas, fibras, antioxidantes e gorduras insaturadas que ajudam a reduzir o colesterol e a proteger o coração.” ressalta o Dr. Araujo.

Algumas variedades de nozes, castanhas e sementes também são ricas em ácido alfa-linolênico, um tipo de ácido graxo ômega-3 com propriedades anti-inflamatórias. Sendo assim, segundo o especialista, estudos descobriram que o consumo de oleaginosas e sementes está associado a marcadores reduzidos de inflamação e a um menor risco de doenças cardiovasculares e de diabetes tipo 2.

 

Peixes gordurosos

Peixes gordurosos, como salmão, sardinha, anchova e cavala, oferecem doses saudáveis de ácidos graxos ômega-3. E o poder dessa substância no combate à inflamação reside em sua capacidade de interromper a produção de citocinas, a chave para a resposta inflamatória do corpo.

 

Óleos saudáveis

Os óleos são outra fonte abundante de ácidos graxos insaturados, desde que você os escolha com sabedoria. Os mais recomendados são azeite de oliva, óleo de nozes, óleo de linhaça e óleo de canola, que podem ajudar a reduzir o colesterol e o risco de doenças cardíacas. Use-os nas receitas e regue-os nas saladas.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dia-mundial-do-coracao-5-alimentos-que-fortalecem-a-saude-do-orgao.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis. Colossenses 3:23-24


sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Infarto: saiba quais os primeiros sintomas do ataque cardíaco


Infarto do miocárdio pode se tornar uma fatalidade se não for tratado com urgência. Saiba identificar os principais sintomas do ataque cardíaco

 

O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é causado pela formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. Ele pode ocorrer em diversas partes do coração, dependendo de qual artéria foi obstruída.

 

Ao perceber qualquer sinal de infarto, é preciso procurar atendimento médico imediatamente. O episódio pode se tornar fatal e, portanto, identificar os sintomas pode ser decisivo para salvar a vida de uma pessoa infartada.

 

Sintomas de infarto

Entre os principais sinais de infarto estão:

 

Dores no peito, pescoço, braços, costas e estômago;

Mal-estar generalizado;

Sudorese;

Náuseas e vômitos.

 

Todos esses sintomas costumam durar de 10 a 20 minutos e podem ser sinais de um possível infarto agudo. Infelizmente, em boa parte dos casos, quando o organismo começa a dar esses alertas pode ser muito tarde para tomar uma providência.

 

“Em caso de infarto, apenas o médico pode agir. Por isso, o recomendado é levar o paciente imediatamente a um serviço de emergência, mas qualquer pessoa pode iniciar massagem cardíaca até o socorro chegar”, explica a Dra. Fátima El Hajj, cirurgiã vascular.

 

Por isso, a prevenção contra os problemas cardíacos deve ocorrer mesmo sem nenhum tipo de sintoma aparente. “A prática de atividade física, junto com uma alimentação saudável, isto é, deixar alimentos gordurosos de lado e açúcares, são hábitos essenciais para prevenir o infarto” completa a médica.

 

Prevenção e fatores de risco

O ideal é realizar exames de rotina periodicamente, como o de sangue, eletrocardiograma e, antes de começar qualquer atividade física, fazer uma avaliação médica. De acordo com o cardiologista, Dr. Vitor Loures, a maioria dos indivíduos que chegam aos prontos-socorros com dor no peito têm doença nas artérias do coração e não sabem.

 

Outra forma de trabalhar a prevenção é combater os fatores de risco. De acordo com o Ministério da Saúde, são eles:

 

Tabagismo;

Colesterol em excesso;

Hipertensão;

Obesidade;

Estresse;

Depressão;

Diabetes.

 

Diabetes e infarto

Para os diabéticos, o risco é ainda maior. Conforme o Ministério da Saúde, os pacientes portadores de diabetes têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.

 

“A diabetes é causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina e o acúmulo de glicose no sangue, o que pode levar a lesões no coração. As plaquetas, células sanguíneas que iniciam a formação de coágulos no sangue, também ficam mais aderentes em pacientes com diabetes. Isso aumenta a probabilidade de obstrução nas artérias”, explica a médica endocrinologista Denise Reis Franco.

 

Uma vez adquirida, a doença não tem cura. Entretanto, é possível controlar os índices glicêmicos no sangue para ter qualidade de vida e evitar complicações. “Além dos hábitos saudáveis, é fundamental que o paciente faça um acompanhamento médico para melhor adesão a tratamentos e evitar que as taxas de glicemia aumentem. O que inclui o uso de insulina, quando necessário”, finaliza a especialista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/infarto-saiba-quais-os-primeiros-sintomas-do-ataque-cardiaco.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Salmos 1:1


terça-feira, 25 de outubro de 2022

Para o coração, dormir é melhor do que se exercitar; entenda


Novo estudo mostrou que a qualidade do sono impacta mais na saúde do coração do que a prática regular de exercício físico

 

Um estudo da Universidade de Saúde Pública de Columbia, nos Estados Unidos, comprovou que uma boa noite de sono é essencial para manter o coração saudável. A American Heart Association, aliás, adicionou a duração do sono à sua lista de verificação de saúde cardiovascular, chamada de “Life’s Essential 8” (Os oito essenciais da vida, em tradução livre).

 

São eles: parar de fumar, comer melhor, se manter ativo, controlar o peso, controlar a pressão arterial, controlar o colesterol, reduzir o açúcar no sangue e, agora, ter um sono saudável.

 

O estudo

Os pesquisadores analisaram o sono de dois mil adultos de 50 anos ou mais. Os participantes responderam uma pesquisa detalhada e, além disso, usaram um dispositivo por sete dias com o objetivo de medir a qualidade do sono.

 

Os resultados mostraram que os maus hábitos noturnos fazem parte do sono de todos os americanos. Cerca de 65% dos participantes dormiam menos de sete horas por noite e 30% dormiam menos de seis horas. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano (CDC), a duração ideal do sono para um adulto é entre sete e nove horas por noite.

 

A pesquisa apontou ainda que as pessoas que dormiam menos de sete horas por noite tinham maior chance de ter uma “baixa eficiência do sono”. Além de padrões irregulares, como sonolência diurna excessiva e apneia do sono. Aliás, quase 50% dos participantes apresentaram apneia do sono de moderada a grave.

 

Mais de um terço relatou sintomas de insônia e 14% relataram sonolência diurna excessiva. Esse último grupo teve maior prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares, como obesidade, diabetes tipo 2 e pressão alta.

 

Riscos além da saúde do coração

Nour Makarem, autor do estudo e professor na Universidade de Columbia, afirmou que o sono ruim também está ligado a outros comportamentos ruins de saúde. Em poucas palavras, o sono está relacionado a fatores de risco clínicos ou psicológicos, e também ao estilo de vida para doenças cardíacas. Portanto, não é surpresa que dormir mal aumente o risco futuro de doenças do coração, apontou o pesquisador.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/para-o-coracao-dormir-e-melhor-do-que-se-exercitar-entenda/ - By Redação - Foto: Shutterstock


"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)


terça-feira, 11 de outubro de 2022

Entenda o que é o infarto e saiba como evitá-lo


Problema sério que atinge o coração pode ser prevenido com atitudes simples

 

Infarto ou enfarte e, nos termos médicos, também é conhecido como infarto do miocárdio, enfarte do miocárdio, doença isquêmica do coração, obstrução das coronárias e crise cardíaca. “Infarto do miocárdio se dá através da necrose de uma parte do músculo cardíaco, causada pela ausência da irrigação sanguínea que leva nutrientes e oxigênio ao coração”, explica o cardiologista Luiz Antonio Campos.

 

Entretanto, segundo ele, o infarto também pode ser caracterizado pela obstrução das artérias coronárias em razão de um processo inflamatório associado à aderência de placas de colesterol em suas paredes. O desprendimento de um fragmento dessas placas, ou a formação de um coágulo de sangue, um trombo dentro das artérias, gera o bloqueio do fluxo de sangue causando sérios e irreparáveis danos ao coração (necrose do músculo cardíaco).

 

“Com a supressão total ou parcial da circulação sanguínea ao músculo cardíaco, ele sofre uma injúria irreversível e para de funcionar, o que pode levar à morte súbita, morte tardia ou insuficiência cardíaca com consequências que podem ser severas limitações da atividade física ou a completa recuperação”, completa o cardiologista.

 

Causas do infarto

Segundo o médico, o infarto é resultado de uma série de eventos acumulados ao longo dos anos, “como fumo, obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol, estresse, vida sedentária e/ou histórico pessoal ou familiar de doenças cardíacas”. 

 

Ainda de acordo com Luiz Antonio Campos, o infarto do miocárdio pode também acontecer em pessoas que têm as artérias coronárias normais. Isso acontece quando as coronárias apresentam um espasmo, contraindo-se violentamente e produzindo um déficit parcial ou total da circulação do sangue ao músculo cardíaco irrigado pelo vaso contraído. Esse tipo de espasmo também pode acontecer em vasos já comprometidos pela aterosclerose. 

 

Conheça os sintomas

Segundo Luiz Francisco Ávila, cardiologista do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo, o principal sinal é a dor muito forte no peito, que pode se irradiar pelo braço esquerdo e pela região do estômago. “Em primeiro lugar, deve-se correr contra o relógio, procurando um atendimento imediato, pois a área do músculo morta cresce como uma bola de neve com o passar do tempo”, alerta o especialista. 

 

Prevenindo o infarto

A prevenção ao infarto, segundo o cardiologista Luiz Antonio Campos, pode ser feita por meio de consultas regulares ao médico para saber o seu nível de colesterol e pressão arterial. Estes dois fatores, quando elevados, indicam que você tem um maior risco de sofrer doenças cardíacas.

 

Além disso, é importante “cuidar da dieta e do peso para manter em controle a pressão e o colesterol, evitar alimentos ricos em gordura, como frituras, e introduzir mais grãos e frutas em sua rotina alimentar”, orienta o cardiologista. 

 

Parar de fumar também é uma medida importante a ser tomada, pois o cigarro danifica as paredes das artérias, o que facilita o depósito de colesterol. Outras indicações para prevenção do infarto, são: evitar o sedentarismo, reduzir o estresse, reduzir o consumo de cafeína e a ingestão de álcool. 

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2022-10-06/entenda-o-que-e-o-infarto-e-saiba-como-evita-lo.html - Redação EdiCase


Eu vi seus caminhos, mas eu os curarei; eu os guiarei e restaurarei o conforto aos enlutados de Israel, criando louvor em seus lábios. Paz, paz aos que estão longe e perto”, diz o SENHOR a eles. (Isaías 57: 18-19)


terça-feira, 5 de julho de 2022

10 sinais de problemas no coração que pouca gente conhece


Indigestão, falta de ar e até tosse podem indicar que algo não está bem na sua saúde cardiovascular

 

Quando você pensa nos sintomas relacionados à saúde do coração, qual o primeiro que vem à sua cabeça? Creio que a grande maioria responderia a dor no peito. De fato, o desconforto na região do tórax, também conhecido como angina, é o sinal de alerta mais comum de uma complicação cardiovascular, especialmente do infarto do miocárdio. Talvez por ser o indicativo clássico frequentemente retratado na TV e no cinema.

 

A dor no peito surge como uma pressão forte, sensação de dormência ou aperto no peito, que pode irradiar pelos braços, pescoço, mandíbula ou costas, e durar de forma aguda por alguns minutos ou ir e voltar, como ondas. Porém, essa não é a única maneira do nosso corpo apontar que algo não vai bem por ali.

 

Muitas vezes, o coração dá sinais sutis, menos óbvios, difíceis de notar, entender e associar com as doenças cardíacas. São sintomas pouco conhecidos ou que se confundem com outras questões comuns.

 

Por isso, é importante estar atento e dar a devida importância às mensagens que o corpo nos envia. Muito além das dores no peito, outros indícios podem sinalizar que tem alguma coisa errada com a saúde do coração. Confira 10 exemplos a seguir:

 

1. Alterações na pele

Pequenas manchas de gordura ou bolsas amareladas, normalmente, nas pálpebras, nádegas, cotovelos e joelhos devem ser um sinal de atenção. Chamadas de xantomas ou xantelasmas, elas não afetam diretamente a saúde, porém, podem indicar o acúmulo de colesterol de forma tão elevada que os vasos sanguíneos, não mais capazes de contê-los internamente, começam a liberar sob a pele.

Nesses casos, é preciso investigar se os vasos necessitam - urgentemente - de tratamento, uma vez que é provável que já estejam afetados pela aterosclerose (acúmulo de placas de gordura nas artérias), o que pode ter consequências cardíacas graves.

Além disso, mudanças na coloração dos dedos dos pés, inicialmente avermelhada que segue para uma tonalidade azul ou arroxeada, são um indício da má circulação do sangue, quadro que pode evoluir para uma isquemia (diminuição da passagem de sangue pelas artérias). Eventos agudos de isquemia se manifestam quando, além da cor, subitamente o pé fica esbranquiçado e frio.

 

2. Fazer mais xixi do que o normal

A noctúria, nome dado à necessidade de urinar várias vezes durante a noite, pode se manifestar em decorrência do diabetes ou da insuficiência cardíaca – circunstância em que o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo.

No caso do diabetes, isso se deve a alterações nas taxas de açúcar no sangue. Já a insuficiência cardíaca faz com que o indivíduo retenha mais fluído: como a circulação sanguínea não funciona direito, esse líquido precisa ser eliminado pela urina.

 

3. Tonturas e desmaios

Sentir tontura ou perder a consciência é comum entre pacientes cardíacos. Situações que diminuem o fluxo sanguíneo para o cérebro podem acarretar em alterações de consciência e até síncope ou desmaios. Doenças da válvula aórtica, com efetivo estreitamento do orifício, levam ao aparecimento desses sintomas, principalmente ao estresse ou esforço físico.

As arritmias, ou seja, batimentos cardíacos irregulares - muito rápidos (taquicardias) ou muito lentos (bradicardias) - também são responsáveis por desencadear tonturas, perda de consciência e desmaios. A mais frequente delas é a fibrilação atrial. As taquicardias, em especial as ventriculares, são graves e podem ter como consequência uma parada cardíaca.

 

4. Indigestão, náuseas e vômitos

É claro que podemos apresentar sintomas assim por muitas razões que nada tem a ver com o coração. Em um primeiro momento, essas sensações nos remetem a problemas digestivos, viroses e até a possibilidade da ingestão de um alimento estragado. Entretanto, é importante estar ciente que podem ser um alerta de outras complicações, inclusive sinais de um infarto.

Os sintomas surgem quando há o mau funcionamento do coração no lado direito, por uma alteração anatômica da válvula tricúspide ou pelo aumento da resistência das artérias do pulmão, conhecida como hipertensão arterial primária. O problema gera um aumento do fígado ou ainda o acúmulo de líquidos em volta do órgão e dos intestinos, o que interfere na digestão. Esses sintomas podem ainda ser seguidos por queimação e dores abdominais.

 

5. Falta de ar

Atividades físicas, temperaturas extremas ou altitudes elevadas são capazes de gerar falta de ar. No entanto, esse também pode ser um sintoma de muitas outras condições médicas que envolvem o sistema cardiovascular.

Pessoas que, mesmo sem terem realizado um grande esforço, estão aparentemente ofegantes, com dificuldades para respirar durante atividades do dia a dia, puxando o fôlego ou até mesmo com falta de ar ao falar, podem estar revelando um sinal de doença no coração, como a insuficiência cardíaca.

A falta de ar é uma consequência de complicações nos pulmões ou no coração. Quando relacionada ao coração, o problema está no seu desempenho ao bombear o sangue pelo lado esquerdo. Isso pode ocorrer devido ao mau funcionamento das válvulas ou por doença avançada da musculatura do ventrículo esquerdo, acarretando acúmulo de sangue nos pulmões e a possibilidade de extravasamento desse sangue nos alvéolos pulmonares, inclusive com quadro agudo de insuficiência respiratória (congestão pulmonar).

 

6. Dor na garganta e problemas na gengiva

Por si só, a dor de garganta ou na mandíbula, provavelmente, não está relacionada ao coração, mas sim a uma questão muscular ou resfriado, por exemplo. Contudo, uma dor ou pressão no centro do peito que se espalha pela garganta ou mandíbula pode ser um sinal do corpo para um ataque cardíaco iminente.

Além disso, nem todo mundo sabe, mas é possível que problemas na gengiva ou machucados na boca, se não tratados adequadamente, tenham como consequência complicações cardiológicas. Quando acontecem de forma crônica, há a possibilidade da inflamação de artérias do corpo, principalmente as coronárias. A obstrução dessas artérias do coração desencadeia a doença coronária.

 

7. Cansaço repentino e excessivo

Você se sente exausto facilmente e com frequência? Sabemos que todo mundo fica cansado após realizar determinadas atividades, mas aqui estamos falando de esgotamento, aquele cansaço extremo acompanhado de má disposição. O cansaço excessivo injustificado.

Quando o coração está fraco ou dilatado, não bombeia o sangue com eficiência para os pulmões e músculos, causando fadiga. Esse é um indício de inúmeras doenças cardíacas, como as arritmias, doenças valvares, insuficiência cardíaca em fase inicial e a hipotensão arterial (diminuição da pressão arterial). Grande parte dos casos de infarto, por exemplo, semanas antes são precedidos de fadiga.

 

8. Tosse

De modo geral, esse não é um sintoma associado ao coração. Entretanto, se você tem uma doença cardíaca ou fatores de risco, preste atenção a essa possibilidade. Uma tosse de longa duração e que produz muco pode ser um indicativo da insuficiência cardíaca. Se o coração não estiver trabalhando direito, especialmente quando deitamos, pode haver um aumento do retorno de sangue para os pulmões, o que resulta na congestão pulmonar e estimula a tosse.

 

O mau funcionamento da válvula mitral ou uma deficiência no bombeamento do sangue pelo ventrículo esquerdo também pode ocasionar o acúmulo de líquidos nos alvéolos e brônquios e, por consequência, a insuficiência respiratória, que tem início com respiração intensa e tosse.

 

9. Inchaços

O inchaço, em particular de pernas e pés, ocorre por diversas razões, incluindo até mesmo o calor em excesso. Mas, quando constantes, também são indicadores de problemas cardíacos graves.

O surgimento de inchaços nessas regiões pode revelar alterações no bombeamento do sangue pelo coração: provavelmente, o sangue não está retornando de maneira adequada ao órgão, ficando, assim, estagnado - as pernas e pés são regiões que costumam ser as mais afetadas por conta da gravidade.

Se o aumento de tamanho acontece de forma bilateral (ou seja, em ambos os pés ou pernas), o órgão aparentemente está com sua dinâmica comprometida. Como perde a força necessária para fazer com que o fluido circule, ocorre a retenção de líquido, responsável pelo inchaço.

Nesses casos, o problema acontece devido a um enfraquecimento do músculo do coração, no geral, em decorrência de uma insuficiência cardíaca. Outras possíveis causas: alterações na circulação venosa (como varizes ou uma pequena trombose), doença valvar avançada (com mau funcionamento das valvas mitral e tricúspide) ou até uma doença pulmonar avançada.

 

10. Transpiração ou suor frio

Suar demais ou suar frio, independente da temperatura no ambiente e sem razão óbvia, deve ser considerado um alerta. Para portadores de diabetes, esses sintomas podem ser mais familiares, principalmente para aqueles que utilizam a insulina para controlar a hiperglicemia e que acabam desenvolvendo quadros de hipoglicemia (distúrbio provocado pela baixa concentração de glicose no sangue). Mas o suor frio e a sudorese intensa também são sinais que aparecem no corpo em casos de infarto agudo do miocárdio.

 

Atenção e prevenção sempre

Vale reforçar que todos os sintomas variam de acordo com o tipo e estágio da doença associada a eles, e se manifestam de forma distinta em cada organismo. Temos que considerar quadro clínico, idade, sexo, genética, histórico familiar e fatores de risco, por exemplo. Não há como padronizar. Dois ataques cardíacos nunca serão iguais, nem se ocorrerem na mesma pessoa.

 

Além disso, é possível que certas doenças e eventos cardiológicos sejam diagnosticados ou ocorram sem nunca apresentar qualquer indício, inclusive um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque cardíaco. Portanto, é essencial monitorar os sinais que o corpo nos envia, mas também manter em dia avaliações médicas e exames periódicos, assim como cuidados preventivos a fim de evitar complicações e agravamentos na saúde do seu coração.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22150?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=9853024 - Dr. Paulo Chaccur Cardiologia - Foto: twinsterphoto/Getty Images  


Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.

Hebreus 4:12