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sexta-feira, 20 de maio de 2022

COVID: 5 sinais de que você pode ter tido a doença sem saber


Em alguns casos o paciente infectado não manifesta qualquer sintoma, o que pode dificultar o diagnóstico

 

Atualmente, no Brasil, mais de 30 milhões de casos de COVID-19 foram confirmados de acordo com os dados do Ministério da Saúde. Geralmente, estes casos costumam apresentar sintomas característicos, como febre, tosse seca e falta de ar. Já outros casos são assintomáticos, ou seja, o paciente não manifesta sintomas.

 

Com isso, muitos indivíduos são infectados pelo coronavírus sem ao menos saberem que estão com a doença, podendo até contaminar outras pessoas. Pensando nisso, listamos cinco sinais de que você pode ter tido COVID-19 sem saber.

 

1. Sintomas gripais fracos

Em alguns casos, o paciente pode apresentar sintomas gripais fracos, como dor de garganta, coriza e fadiga, e acaba se recuperando da doença sem ao menos realizar o teste de COVID-19.

Por isso, é essencial que os sinais sejam cuidadosamente observados e, caso o paciente tenha contato com outra pessoa infectada, é muito importante realizar o exame para receber o diagnóstico correto.

 

2. Pessoas próximas infectadas

A COVID-19 é uma doença transmitida através das vias respiratórias. Portanto, se a família, amigos próximos ou colegas de trabalho foram infectados pelo coronavírus, é possível que essa pessoa esteja infectada também, mas não saiba por não apresentar sintomas.

De acordo com Carla Kobayashi, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, alguns sinais podem surgir algumas semanas após a infecção. “Quando a pessoa fizer algum exame de rotina ela pode apresentar sintomas crônicos, que podem surgir depois dessa fase, entre quatro a seis semanas depois da infecção”, explica a especialista.

 

3. Queda de cabelo

A queda de cabelo é um sinal que chamou a atenção dos especialistas desde o início da pandemia e que pode acontecer de quatro a seis semanas após a infecção, segundo Carla. Por isso, pode ser que o paciente não perceba o sintoma e, consequentemente, não realize um teste de COVID-19.

“É uma queda de cabelo que já ocorria por outros fatores, mas o próprio estresse da doença gera esse sintoma mais evidente, mais intenso. E é um sintoma que persiste, ou seja, ele é crônico, porque acaba durando uns meses”, afirma a infectologista.

 

4. Erupções cutâneas

Um estudo realizado pela Universidade de Trieste, na Itália, e publicado no portal PubMed revelou que erupções e lesões na pele podem surgir em pacientes com COVID-19. Estes sintomas podem ser acompanhados de inchaço, sensação de queimação e uma coloração arroxeada nos dedos dos pés.

Em alguns casos, as lesões surgem como o único sintoma da infecção e, por isso, o paciente pode não perceber que está com a doença. Outros tipos de alteração na pele podem aparecer, como:

 

Palidez

Brotoejas

Ressecamento

Pápula e vesícula

Urticária

Eczema


5. Sintomas gastrointestinais

Nos primeiros dias da infecção o paciente pode manifestar alguns sinais gastrointestinais, como diarreia, náusea e vômitos. “Em relação aos sintomas que podem persistir, a gente tem a dispepsia (indigestão), que é a dor no estômago”, detalha Carla.

Dependendo do caso, os sintomas gastrointestinais podem ser os únicos da infeção a se manifestarem, dificultando a procura por um teste e, consequentemente, o diagnóstico.

 

Quando realizar o teste de COVID-19?

É muito importante que o paciente, caso apresente sintomas gripais, gastrointestinais ou lesões na pele, realize um teste de COVID-19. Dessa forma o diagnóstico precoce pode evitar a propagação do vírus e até o surgimento de outros sintomas mais graves.

Caso a pessoa não apresente qualquer sintoma, mas teve contato com outro indivíduo infectado pelo coronavírus, é recomendado que ela preste atenção no possível surgimento de sintomas.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22092 - Escrito por Murilo Feijó - Redação Minha Vida - Foto: Maskot/gettyimages


E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê.

Marcos 9:23


quarta-feira, 11 de maio de 2022

Pode beber antes ou depois de tomar a vacina da COVID-19?


Entenda os efeitos do uso de álcool no período de imunização

 

Mesmo depois de um ano do início da vacinação contra a COVID-19 no Brasil ainda há dúvidas sobre os efeitos do consumo de álcool na efetividade da imunização. Algo compreensível, tendo em vista as fake news criadas sobre o assunto e que volta e meia são compartilhadas nas redes sociais. Por isso é importante consultar fontes confiáveis, embasadas cientificamente, para se informar.

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), o consumo moderado de bebidas alcoólicas não interfere na resposta imunológica gerada por nenhuma vacina (inclusive contra a COVID-19) e não aumenta o risco de eventos adversos pós-vacinais. A Fiocruz, responsável pela vacina da AstraZeneca no Brasil, também afirmou que não há, atualmente, evidências de que o consumo de álcool interfira na eficácia das vacinas contra a COVID-19.

 

Mas é preciso atenção: estamos falando de um consumo sem excessos, o que significa até uma dose por dia para mulheres e até duas doses por dia para homens*, sendo que uma dose de álcool corresponde a 350 mL de cerveja (uma lata), 150 mL de vinho (uma taça) ou 45 mL de destilado (um shot).

 

Ultrapassar esses limites pode comprometer a imunidade, o que não é interessante no período de imunização. Por exemplo, beber muito em uma única ocasião, conhecido como Beber Pesado Episódico (BPE), que equivale ao consumo de quatro ou mais doses para mulheres e de cinco ou mais doses para homens numa única ocasião, também pode diminuir a capacidade do corpo de evitar infecções em até 24 horas depois do consumo.

 

Outro alerta importante é para quem faz uso abusivo ou crônico da bebida. Pesquisas mostram que a resposta do sistema imune para as outras vacinas é menor em bebedores pesados, particularmente entre aqueles que possuem uma doença hepática. Entretanto, vale reforçar: a vacinação contra COVID-19 é benéfica mesmo para quem bebe pesado.

 

Portanto, a recomendação para as pessoas que bebem em excesso é de que busquem ajuda para pararem ou reduzirem seu uso de álcool enquanto o processo de imunização está ocorrendo. Não é possível indicar com exatidão quantos dias antes da vacinação uma pessoa deve parar de beber, mas, certamente, quanto antes melhor.

 

Lembre-se que a escolha pela moderação e por comportamentos responsáveis sempre é a melhor opção. Vacine-se e siga as medidas sanitárias para a prevenção da COVID-19: use máscara, mãos higienizadas, mantenha o distanciamento sempre que possível e evite aglomerações.

 

* Recomendação feita pela renomada instituição National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA) de limite diário de consumo do álcool.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38576-pode-beber-antes-ou-depois-de-tomar-a-vacina-da-covid-19 - Escrito por Arthur Guerra de Andrade - Foto: Maksym Kaharlytskyi/Unsplash


Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.

Provérbios 22:6


sábado, 19 de março de 2022

Casos de Covid voltam a aumentar na Europa e Ásia


Isso significa que também podem voltar a aumentar bastante no Brasil

 

Podemos até ter a sensação, mas a pandemia ainda não acabou. Aliás, está havendo num considerável aumento de casos de Covid-19 em países da Europa e da Ásia, justamente pela flexibilização das medidas sanitárias e pela estagnação da vacinação.

 

Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, que faz o rastreamento da pandemia do coronavírus, os países que mais registraram aumento de casos de Covid, do início à metade do mês de março de 2022, foram Reino Unido, Áustria, Holanda, Grécia, Alemanha, Suíça e Itália.

 

Para ter uma ideia, na Alemanha, o número de casos diários passou de 67 mil no dia 6 de março para 237 mil até o dia 11 de março. O Ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, disse que, agora, “o país tem a maior incidência de coronavírus na Europa. Uma tendência de alta, várias mortes. As pessoas não vacinadas devem ser vacinadas com urgência”.

 

Na Ásia, a situação também está preocupante. Em Hong Kong houve mais de 21 mil novos casos por dia, um aumento de 28% em relação às últimas duas semanas.

 

Na China, o governo colocou quase 30 milhões de pessoas em confinamento devido aos 328 mil casos de Covid que foram registrados entre 28 de fevereiro e 6 de março.

 

O que justifica esse aumento rápido nos casos de Covid?

Em entrevista para o G1, Expedito Luna, especialista em epidemiologia do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), disse que é uma combinação de fatores:

 

“Eu acho que temos uma certa fadiga, um cansaço das medidas de distanciamento social, uso de máscara, tanto por parte das pessoas quanto por parte dos governos, disse Luna.

 

Tanto é verdade que se comprova pelo fato de que a Inglaterra retirou todas as restrições contra a Covid no final de fevereiro, incluindo a obrigação legal de se isolar após um teste positivo. Em março, a Irlanda e Hungria também anunciaram medidas similares.

 

Tem ainda o fator vacinação. Embora esteja na terceira e quarta dose em diferentes países, e vários laboratórios continuem estudando novos tipos de vacinas, a vacinação em si deu uma estagnada na Europa.

 

Ao menos, é isso que indicam dados do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, que mostram que pelo menos 75% da população da União Europeia e do Espaço Econômico Europeu tomaram a primeira dose da vacina. Mas, para a segunda dose, o percentual cai para 72% e, para a dose adicional, o índice não chega a 52% da população.

 

O Brasil precisa ficar atento

Lembra lá no início da pandemia, quando o Brasil pensava que não chegaria a ter tantos casos quanto na Europa? Grande engano!

 

Nem precisa avisar que a situação tem tudo para se repetir. Cabe às pessoas tomarem consciência do risco, se protegerem de todas as formas possíveis e incentivarem que todos à sua volta façam o mesmo. Não é fácil enfrentar tudo isso de novo, mas agora é preciso aprender com o erro e não deixar que a Covid faça tantas vítimas, como fez nos últimos dois anos.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/aumento-casos-covid/ - por Priscilla Riscarolli


Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.

Isaías 40:29


terça-feira, 15 de março de 2022

Covid: 4 Lições aprendidas nestes 2 anos de pandemia


Aprendemos, mais do que nunca, que é preciso se adaptar às situações que a vida impõe.

 

Aprendemos que usar máscara o tempo inteiro não é fácil. Que se adaptar a uma nova realidade também não. Aprendemos que covid não é gripe e que, às vezes, ficar longe de quem amamos é mais seguro.

 

Essas lições aprendemos no dia a dia dos últimos dois anos, desde quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que o mundo estava vivendo uma pandemia.

 

Mas, temos outras lições tão importantes quanto essas nos foram ensinadas pelos cientistas e trazidas a nós por pesquisadores, jornalistas, profissionais da saúde e tantos outros. É para refletir.

 

1. A covid se espalha pelo ar com mais facilidade que se pensava

Não demoramos para perceber que a doença se espalha rápido, mas, com o passar dos meses, vimos que essa facilidade é ainda maior do que se pensava.

Se lá no começo a OMS recomendava que apenas pessoas doentes usassem máscara, hoje eles mudaram de posição e afirmam que devemos fazer do uso da máscara uma parte normal da vida ao estar perto de outros indivíduos.

 

2. As vacinas de mRNA funcionam e podem ser feitas com rapidez

A Pfizer-BioNTech e a Moderna foram capazes de desenvolver vacinas contra a covid mais rápido do que qualquer outro laboratório porque elas utilizaram o mRNA, um tipo de tecnologia que nunca havia resultado em uma vacina aprovada para uso humano.

 

3. Teletrabalho não é mais uma ideia passageira

Quando milhares de funcionários foram designados a trabalharem em casa para manterem o isolamento e, depois, o distanciamento social, muitos pensaram que seria algo passageiro, de alguns meses.

Atualmente, parte dessas pessoas se adaptou tão bem ao modelo de trabalho em casa que prefere continuar assim a voltar para o ambiente da empresa. Até para as próprias empresas, dependendo do ramo, é mais vantajoso.

Em uma pesquisa global com mais de 200 mil pessoas em 190 países, a Boston Consulting descobriu que 89% dos entrevistados esperavam poder trabalhar em casa por algum tempo. Antes da pandemia, essa taxa ficava em 31%.

 

4. A desigualdade social ficou ainda mais evidente

Para quem achava não ser possível ter mais desigualdade social, não apenas no Brasil, mas no mundo, se deparou com a grande realidade na pandemia: a população mais vulnerável, que já sofria, sofreu ainda mais.

Em Nova York, dados de 2020 mostraram que hispânicos e negros representavam 34% e 28% das mortes por covid, respectivamente, apesar de totalizarem 29% e 22% da população.

Já um levantamento feito na Califórnia mostrou que pacientes negros não hispânicos tinham 2,7 vezes mais risco de hospitalização em comparação com pacientes brancos.

No Reino Unido, um estudo do UK Biobank descobriu que, na parte mais carente do país, 11,4% das pessoas tiveram covid. Já nas áreas mais abastadas, essa taxa ficou em 7,8%.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/covid-2-anos-pandemia/ - por Priscilla Riscarolli


Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.

Marcos 10:27


sábado, 5 de março de 2022

Alecrim tem composto ativo contra covid-19 e outras doenças inflamatórias


Alecrim contra covid-19

 

Cientistas apresentaram evidências robustas de que um composto contido no alecrim, uma erva medicinal e culinária usada no mundo todo, pode ser uma arma dupla contra o coronavírus SARS-CoV-2, que causa a covid-19.

 

Em experimentos, o composto ácido carnósico, extraído do alecrim, bloqueou a interação entre a proteína de pico do SARS-CoV-2 e a proteína receptora, a ACE2, que o vírus usa para entrar nas células.

 

Além de apresentar resultados novos a equipe revisou evidências de estudos anteriores de que o ácido carnósico tem um efeito adicional, inibindo uma poderosa via inflamatória, uma via que se torna ativa na covid-19 grave, bem como em outras doenças, incluindo Alzheimer.

 

"Achamos que vale a pena investigar o ácido carnósico, ou algum derivado otimizado, como um tratamento potencialmente barato, seguro e eficaz para a covid-19 e alguns outros distúrbios relacionados à inflamação," disse o professor Stuart Lipton, do Instituto de Pesquisas Scripps (EUA).

 

Medicamento ativado pela doença

 

Embora a pesquisa seja preliminar, os pesquisadores propõem que o ácido carnósico tenha esse efeito antiviral, apesar de ser um composto seguro e relativamente pouco reativo, por ser convertido em sua forma ativa pela inflamação e oxidação encontradas nos locais de infecção.

 

Nessa forma ativa, o composto modifica o receptor ACE2 para o SARS-CoV-2, tornando o receptor inatingível pelo vírus e, assim, bloqueando a infecção.

 

"O ácido carnósico representa uma 'terapêutica patologicamente ativada' em modelos pré-clínicos de doença - inativo e inócuo em seu estado normal, mas convertido em uma forma ativa onde precisa ser ativo," disse Lipton.

 

A equipe já está trabalhando agora para sintetizar e testar derivados mais potentes do ácido carnósico, com características melhoradas para uso em distúrbios relacionados à inflamação.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Potential Therapeutic Use of the Rosemary Diterpene Carnosic Acid for Alzheimer’s Disease, Parkinson’s Disease, and Long-COVID through NRF2 Activation to Counteract the NLRP3 Inflammasome

Autores: Takumi Satoh, Dorit Trudler, Chang-Ki Oh, Stuart A. Lipton

Publicação: Antioxidants

DOI: 10.3390/antiox11010124

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=alecrim-tem-composto-ativo-contra-covid-19-outras-doencas-inflamatorias&id=15174&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Wikimedia/ fir0002


Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Efésios 6:11


sábado, 26 de fevereiro de 2022

Coronavírus: Estudo aponta os principais sintomas que afetam as crianças


À medida que a variante Ômicron do novo coronavírus se propaga um pouco por todo o mundo, paralelamente têm subido os casos de infecção e de hospitalização entre crianças.

 

As crianças que foram anteriormente consideradas, na sua grande maioria. apenas portadoras do vírus estão agora igualmente em risco de desenvolver sintomas graves e de serem hospitalizadas, particularmente quando há complicações de saúde subjacentes, informa um artigo publicado no jornal Times of India.

 

De acordo com uma pesquisa feita com base nos dados do aplicativo britânico Zoe COVID Symptom Study APP, a fadiga é o sinal mais comum de infecção por coronavírus em crianças, seguido por dor de cabeça, dor de garganta, corrimento nasal e espirros.

 

A Zoe COVID é um aplicativo para smartphone desenvolvido durante a pandemia com o intuito de registrar como as pessoas infectadas pelo novo coronavírus, em todo o Reino Unido, se sentem diariamente.

 

O app é usado por crianças e adultos para rastrear os sintomas, com base nos quais os investigadores elaboram regularmente a lista dos sintomas mais prevalecentes da Ômicron.

 

Segundo os dados disponíveis, os sintomas observados em adultos foram diferentes dos das crianças. Tendo revelado ainda que, em adultos, corrimento nasal tende a ser o primeiro sinal, seguido de dor de cabeça, fadiga e espirros.

 

Além dos sintomas relacionados com o sistema respiratório, a variante Ômicron também pode afetar outros órgãos do corpo. A estirpe pode causar alguns sintomas incomuns, como diarreia e erupções cutâneas. No entanto, é raro e é somente testemunhado por uma pequena percentagem dos casos.

 

Os dados recolhidos durante o estudo também sugerem que, em alguns casos, as crianças podem desenvolver crupe ou angina diftérica, uma condição em que a infecção das vias aéreas provoca tosse severa.

 

O estudo, no entanto, não incluiu casos assintomáticos de Covid-19.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1880457/coronavrus-estudo-aponta-os-principais-sintomas-que-afetam-as-crianas - © Shutterstock


E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Atos 16:31


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Ligação misteriosa entre baixos níveis de vitamina D e Covid-19 grave reafirmada em novo estudo


Cientistas israelenses disseram que encontraram diferenças “impressionantes” nas chances de adoecer gravemente com o Covid-19 quando compararam pacientes que tinham níveis adequados de vitamina D antes de contrair a doença com aqueles que não tinham.

 

Um estudo publicado na revista de pesquisa PLOS One  descobriu que cerca de metade das pessoas que eram deficientes em vitamina D antes de contrair Covid-19 desenvolveram doenças graves, em comparação com menos de 10% das pessoas que tinham níveis suficientes da vitamina no sangue.

 

Sabemos que a vitamina D é vital para a saúde óssea, mas seu papel na proteção contra a Covid-19 grave não é totalmente conhecido ou estabelecido.

 

A pesquisa mais recente foi a primeira a examinar os níveis de vitamina D em indivíduos antes de contraírem a Covid-19, disseram os autores do estudo.

 

O Dr. Amiel Dror, autor do estudo e médico do Galilee Medical Center, disse sobre as descobertas: “Achamos notável e impressionante ver a diferença nas chances de se tornar um paciente grave quando você está com falta de vitamina D em comparação para quando você não está”, em entrevista ao jornal Times of Israel.

 

As descobertas vêm de 253 pessoas internadas no Galilee Medical Center em Nahariya, Israel, entre 7 de abril de 2020 e 4 de fevereiro de 2021 — um período anterior ao   surgimento da variante Ômicron altamente infecciosa.

 

Dr. Dror disse que as descobertas sugerem que a vitamina D ajudou a fortalecer o sistema imunológico para lidar com o vírus que ataca o sistema respiratório. “Isto é igualmente relevante para a Ômicron como foi para as variantes anteriores”, disse o Dr. Dror.

 

A pesquisa não prova que a vitamina D protege contra o Covid-19 e não é uma luz verde para evitar vacinas e tomar vitaminas. As vacinas reduzem o risco de hospitalização da Ômicron, principalmente após a dose de reforço, em até 90%, de acordo com a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido.

 

A maior parte da produção da vitamina D é ativada pela luz solar e produzida diretamente na nossa pele. Também é encontrado em alimentos como peixes gordurosos, cogumelos e gemas de ovos, além de suplementos em farmácias de manipulação e outros estabelecimentos através de cápsulas.

 

Níveis de vitamina D acima dos 20 ng/ml são considerados suficientes para a maioria das pessoas, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos EUA, — que é a referência usada pelos pesquisadores da Universidade Bar-Ilan e do Centro Médico Galilee.

 

Pesquisa compilada antes do surgimento da Covid-19 e publicada no The Lancet, descobriu que a vitamina D  reduz o risco de outras infecções respiratórias, em comparação com medicamentos sem ação, conhecidos como “placebos”.

 

Mas para a Covid-19, as primeiras descobertas foram inconsistentes — alguns estudos encontraram uma ligação entre baixos níveis de vitamina D e Covid-19 grave, enquanto outros estudos concluíram que a vitamina não tinha efeito protetor.

 

Não ficou claro nestes estudos anteriores se a baixa quantidade de vitamina D ocorreu antes ou depois que as pessoas ficaram doentes, disseram os pesquisadores israelenses.

 

Apesar dos dados fornecidos por este novo estudo de Israel, ainda não sabemos se os baixos níveis de vitamina D fazem com que as pessoas com Covid-19 desenvolvam doenças graves — embora muitos cientistas acreditam que vão encontrar a resposta definitiva em breve.

 

Um dos questionamentos dos cientistas mais céticos é de que as próprias condições que levam uma pessoa ter baixos níveis de vitamina D no sangue são as mesmas que podem agravar a Covid-19.

 

Sendo assim, a vitamina D baixa teria mesmo uma influência ou isso é apenas coincidência?

 

Os pesquisadores israelenses alertaram que a vitamina D é “uma peça do quebra-cabeça complexo” sobre a Covid-19 grave, que incluem ainda comorbidades, predisposição genética, hábitos alimentares e fatores geográficos.

 

Os cientistas disseram que a nova pesquisa fomenta e estimula que mais cientistas ao redor do mundo possam estudar e entender se a suplementação com vitamina D em pacientes que possuem baixos níveis no sangue afetaria ou não episódios graves de Covid-19. Mais estudos são necessários para confirmar ou descartar esta hipótese.

 

Fonte(s): https://www.jornalciencia.com/ligacao-misteriosa-entre-baixos-niveis-de-vitamina-d-e-covid-19-grave-reafirmada-em-novo-estudo/ - Business Insider Imagens: Reprodução / Pixabay


Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.

Filipenses 4:6-7


domingo, 20 de fevereiro de 2022

COVID-19 pode impactar a memória e saúde mental, diz USP


Cerca de 51,1% dos participantes relataram ter percebido declínio da memória após internação por COVID-19

 

Em um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP), foi observado uma alta prevalência de déficits cognitivos e transtornos psiquiátricos em pacientes que se recuperaram das formas moderada e grave da infecção pela COVID-19.

 

A pesquisa, que teve início em 2021 e foi publicada recentemente, contou com 425 participantes avaliados entre seis a nove meses após alta hospitalar do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

 

Para fazerem as avaliações, os pesquisadores tiveram como método entrevista psiquiátrica estruturada, testes psicométricos e uma bateria cognitiva.

 

Os resultados completos foram divulgados na revista General Hospital Psychiatry e contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

 

Depressão, ansiedade e estresse pós COVID-19

O principal intuito do estudo era entender se o coronavírus e a doença por ele causada têm impacto no longo prazo, produzindo manifestações tardias no sistema nervoso central.

 

Segundo os resultados da pesquisa, cerca de 51,1% dos participantes relataram ter percebido um declínio da memória após a infecção, enquanto outros 13,6% desenvolveram transtorno de estresse pós-traumático.

 

O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) foi diagnosticado em 15,5% dos voluntários, sendo que em 8,14% deles o problema surgiu após o coronavírus.

 

Já o diagnóstico de depressão foi estabelecido para 8% dos pacientes, em 2,5% deles somente após a internação.

 

"Nenhuma das alterações cognitivas ou psiquiátricas observadas nesses pacientes se correlaciona com a gravidade do quadro", conta ao Jornal da USP, Rodolfo Damiano, médico residente do Instituto de Psiquiatria (IPq) da Faculdade de Medicina da USP e primeiro autor do artigo.

 

O médico esclarece que também não foi observada nenhuma associação com a conduta clínica adotada no período de hospitalização ou com fatores socioeconômicos, como perda de familiares ou prejuízos financeiros durante a pandemia de COVID-19.

 

Conclusão da pesquisa

Este foi o primeiro estudo a acessar as taxas de morbidade psiquiátrica e cognitiva após formas moderadas ou graves de COVID-19 usando medidas padronizadas.

 

Para o professor e pesquisador Eurípedes Constantino Miguel Filho, o fato de não ter sido encontrada uma correlação clara entre a condição psiquiátrica e a magnitude da doença na fase aguda ou a fatores psicossociais indica que as sequelas deixadas pela presença do vírus no corpo - como inflamações e a presença do vírus no cérebro - teriam ligação direta com o surgimento de transtornos como a depressão e ansiedade.

 

"A presença de manifestações clínicas, como perdas cognitivas, cefaleias, anosmia [perda do olfato] e outras alterações neurológicas nesses pacientes contribuem com evidências adicionais de que essas alterações psiquiátricas possam refletir a ação do sars-cov-2 no sistema central", explica o médico.

 

Atualmente o grupo de pesquisadores estudam para descobrir se há correlação entre o grau de inflamação durante a fase aguda da COVID-19 e o desenvolvimento de sintomas neuropsiquiátricos.

 

Para quem já foi afetado, os pesquisadores indicam vacinação e acompanhamento psiquiátrico, além de meditação, exercícios físicos e reabilitação cognitiva.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/noticias/38430-covid-19-pode-impactar-a-memoria-e-saude-mental-diz-usp - Escrito por Thaynara Moreira - Redação Minha Vida


Sara os quebrantados de coração e liga-lhes as feridas.

Salmo 147:3


domingo, 13 de fevereiro de 2022

O sinal de coronavírus que pode piorar devido a esforço excessivo


É do conhecimento geral que a infeção por Covid-19 não se limita apenas ao sistema respiratório, podendo provocar sintomas variados que podem afetar qualquer parte do corpo.

 

Enquanto alguns sintomas desaparecem após 15 dias, outros podem permanecer por mais tempo. Infelizmente, não há forma de prever quem irá experienciar sintomas a longo prazo e quais. Contudo, determinados efeitos da infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da doença da Covid-19, podem piorar devido ao esforço excessivo, revela um artigo publicado pelo jornal Times of India.

 

Dores de cabeça, diarreia, falta de ar, são alguns dos sintomas duradouros do coronavírus, que são comuns e experienciados pela maioria das pessoas. Além destes, existem outros sinais que ocorrem com menor frequência ou muitas vezes passam despercebidos. A sensação de tontura é um desses sinais que ocorre em raras ocasiões, mas pode piorar devido ao excesso de esforço.

 

Tontura é definida como uma variedade de sensações, nomeadamente sensação de desmaio, fraqueza ou instabilidade. Criando uma falsa impressão de que tudo ao seu redor está em movimento.

 

Podemos ter tonturas devido a muitas razões, como fraqueza ou desidratação. Essa é uma das razões pelas quais é difícil diferenciar após uma infeção por coronavírus se a tontura é causada pela Covid-19 ou por outros motivos. Se o episódio de tontura é frequente após a doença, então pode ser um efeito colateral da infeção viral.

 

De acordo com o Sistema Nacional de Saúde Britânico (NHS), o excesso de esforço pode agravar a tontura e pode até interferir com a rotina diária. Poderá sentir-se ligeiramente desequilibrado, incapaz de andar ou manter-se de pé. Em alguns casos, a pessoa pode até experienciar inclusive zumbido nos ouvidos, audição reduzida, fadiga ocular e dores de cabeça.

 

Todavia, a tontura não é algo que deve temer a menos que seja aguda. A sensação de tontura vem e vai, apenas em casos raros pode permanecer por mais tempo. Por outras palavras, deverá consultar um médico somente se se sentir tonto constantemente e tal começar a afetar o seu dia a dia.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/1928508/o-sinal-de-coronavrus-que-pode-piorar-devido-a-esforo-excessivo - © Shutterstock


A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.

Provérbios 11:25


sábado, 29 de janeiro de 2022

Atividade física pode prolongar efeito das vacinas da COVID


Segundo estudo da USP, a presença de anticorpos induzidos por imunizantes é muito maior em pessoas fisicamente ativas

 

Que a prática de exercícios físicos é importante para nossa saúde física e mental, não há dúvidas. Por muitos anos, seus benefícios são estudados por especialistas e, atualmente, são muito conhecidos, estando relacionados ao aumento da sensação de bem-estar, o controle do estresse e o aumento da imunidade.

 

Porém, além de tudo isso, de acordo com um recente estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), as atividades físicas também podem intensificar a eficácia das vacinas contra a COVID-19.

 

Isso porque, naturalmente, o número de anticorpos contra o coronavírus induzidos pelos imunizantes diminui com o tempo - fazendo com que seja importante manter o esquema vacinal completo. Mas, como aponta o artigo, a prática de exercícios físicos pode não apenas intensificar essa resposta vacinal, como também aumentar a durabilidade dos anticorpos.

 

Reforço de anticorpos

Considerando a idade, o sexo, o uso de medicamentos e o peso dos pacientes, a pesquisa da USP descobriu que o índice de positividade de anticorpos é significativamente maior nos pacientes ativos do que nos fisicamente inativos.

 

De acordo com o professor Bruno Gualano, primeiro autor da pesquisa, para cada 10 pacientes inativos que apresentaram soropositividade (presença de anticorpos), 15 ativos tiveram o mesmo resultado.

 

Em conclusão, levando-se em conta os demais benefícios da atividade física, na prevenção tanto de doenças crônicas quanto de casos graves de COVID-19, os pesquisadores recomendaram a promoção clínica de exercícios.

 

Para eles, uma rotina regular de atividades físicas serve como uma ferramenta barata e capaz de reduzir a baixa resposta vacinal, principalmente em grupos de risco, como pessoas idosas e com o sistema imunológico enfraquecido.

 

Como foi realizada a análise

Publicado na revista Sports Medicine, o estudo analisou 748 pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Entre eles, 421 praticavam atividades físicas regularmente e 327 eram inativos. Todos contavam com esquema vacinal completo por seis meses.

 

Para definir se um paciente é fisicamente ativo ou inativo, a pesquisa utilizou o parâmetro da Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera ativa uma pessoa que realiza alguma atividade física moderada ou intensa por, pelo menos, 150 minutos por semana.

 

Já para avaliar a capacidade de proteção fornecida pela vacina a longo prazo, os autores do estudo realizaram exames sorológicos que verificam a quantidade de anticorpos IgG e a presença de anticorpos neutralizantes (NAb), que estão associados à resposta imunológica da vacina.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/noticias/38395-atividade-fisica-pode-prolongar-efeito-das-vacinas-da-covid?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=9528846 - Escrito por Murilo Feijo - Redação Minha Vida


Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?

João 11:40


quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Precisa viajar de avião? Então use máscara e fale pouco


É a primeira verificação do risco de infecções em um avião com dados reais.

 

Contaminação em aviões

 

Já foram feitas inúmeras simulações para ver como o vírus SARS-CoV-2, causador da covid-19, se espalha pelos mais diversos tipos de ambientes, como nos carros, nas salas de aula e até nas escadas.

 

Mas Wensi Wang e seus colegas da China e de Hong Kong não queriam saber de simulações teóricas.

 

Então eles monitoraram como o vírus que causa a covid-19 se espalhou de fato em duas viagens de avião, um voo de Londres para Hanói e outro de Cingapura para Hangzhou.

 

Para isso, eles rastrearam passageiros que se mostraram infectados e então rastrearam os demais passageiros, que haviam sido colocados em quarentena ou monitorados.

 

Todos esses dados foram ligados com as posições em que cada passageiro havia se sentado nos aviões.

 

A equipe então usou uma simulação de computador para reproduzir a dispersão das gotículas de diferentes tamanhos, mas não a partir de modelos teóricos, e sim a partir dos passageiros que possuíam o vírus e daqueles que se infectaram durante o voo.

 

Simulação das partículas exaladas por uma pessoa infectada ao longo do tempo, em segundos.


 

Use máscaras e fale pouco

 

Depois de mostrar como o vírus SARS-CoV-2 contido nessas gotículas viajava com a distribuição do ar da cabine e era inalado por outros passageiros, a equipe modelou também alterações na dispersão do vírus pelas atividades de respiração, fala e tosse.

 

Os cientistas contaram o número de cópias virais inaladas por cada passageiro para determinar a infecção. Seu método previu corretamente 84% dos casos infectados/não infectados no primeiro voo.

 

A equipe também descobriu que usar máscaras e reduzir a frequência de conversas entre os passageiros pode ajudar a reduzir o risco de exposição no segundo voo.

 

"Estamos muito satisfeitos em ver que nosso modelo validado por dados experimentais pode alcançar uma precisão tão alta na previsão da transmissão da covid-19 em cabines de aviões," disse o professor Dayi Lai, da Universidade Jiao Tong de Shangai, na China. "Além disso, é importante saber que o uso de máscaras tem um impacto significativo na redução da transmissão."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Evaluation of SARS-COV-2 transmission and infection in airliner cabins

Autores: Wensi Wang, Feng Wang, Dayi Lai, Qingyan Chen

Publicação: Indoor Air

DOI: 10.1111/ina.12979

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=precisar-viajar-aviao-entao-use-mascara-fale-pouco&id=15139&nl=nlds - Imagem: Wensi Wang et al. - 10.1111/ina.12979


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quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

COVID: Estudo revela o que torna uma máscara mais protetora


Pesquisadores da USP avaliaram a eficácia de diferentes modelos disponíveis no mercado; veja o resultado

 

Antes visto exclusivamente em ambientes hospitalares e centros de saúde, o uso das máscaras de proteção respiratória se tornou um dos métodos mais eficazes de prevenção contra o coronavírus, além de outras doenças infecciosas, como a gripe H3N2.

 

Porém, desde o início da pandemia de COVID-19, muitos tipos desse acessório apareceram no cotidiano das pessoas: as de tecido, as cirúrgicas, as de TNT e até a famosa PFF2/N95. Assim, com tantas opções, pode ser difícil saber qual delas seria a mais efetiva em termos de proteção.

 

Diante disso, um estudo do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) decidiu avaliar todas as características de cada modelo para descobrir o que faz uma máscara ser realmente mais protetora contra o SARS-CoV-2.

 

Ao avaliar o fator de qualidade de uma máscara, é necessário considerar dois fatores: a filtragem e a respirabilidade. Neste sentido, a investigação comparou os tipos mais comuns do acessório para chegar a uma conclusão que pode ajudar a população a se proteger melhor em tempos pandêmicos. Confira os resultados:

 

 

PFF2/N95

A máscara contém sete camadas de proteção e, segundo dados do estudo, filtra pelo menos 95% das partículas. Este alto nível de filtragem se deve à forma irregular como são entrelaçados os fios. Além disso, durante sua produção, a máscara recebe uma carga elétrica que aumenta a sua filtragem em 10 vezes.

Ainda de acordo com o estudo, a capacidade de respirabilidade deste modelo chega a 5,5. Este número é medido a partir da diferença de pressão do ar antes e depois de passar pela máscara. Ou seja, quanto menor o número, mais fácil é a passagem de ar.

 

Máscara cirúrgica

Muito comum em hospitais, a máscara cirúrgica é produzida a partir de materiais leves e altamente filtrantes. Com isso, a máscara apresenta 89% de filtragem das partículas e um índice de respirabilidade de 2,24.

Porém, este modelo requer atenção especial na vedação. Isso porque a maioria delas possuem elásticos que prendem na orelha, o que, segundo a pesquisa, pode diminuir a proteção do rosto.

 

Máscara de TNT

Assim como a cirúrgica, a máscara de TNT é formada por três camadas e, segundo o estudo, apresenta o maior fator de qualidade, ou seja, a correlação entre filtragem e respirabilidade é alta.

De acordo com os dados, por conta do material filtrante feito de fios entrelaçados de maneira desordenada, este modelo pode filtrar pelo menos 78% das partículas e sua respirabilidade chega a 1,09.

Apesar disso, é preciso se atentar à vedação do modelo, pois a maioria das máscaras de TNT também são presas nas orelhas, fazendo com que elas não "colem" tanto no rosto - resultando em brechas nas bordas.

 

Máscara de algodão/caseira

Segundo o estudo, este modelo apresenta o pior fator de qualidade. Por conta das linhas grossas que formam o tecido, que facilitam a passagem de partículas e vírus, as máscaras de algodão têm uma filtragem de apenas 40%.

Além do índice de respirabilidade de 5,67, o estudo apontou outro problema com o modelo caseiro: a vedação. De acordo com os pesquisadores, a vedação da máscara não é eficaz por conta das costuras, principalmente as verticais, que unem dois pedaços de tecido. Isso faz com que a máscara tenha brechas para a passagem do vírus.

 

Qual o melhor modelo de máscara?

Considerando-se exclusivamente o fator de filtragem, essencial para o controle de doenças infecciosas transmitidas pelo ar, o estudo conclui que as máscaras PFF2/N95 destacam-se neste quesito, por barrar 95% das partículas. Entretanto, os modelos de TNT, não fabricados de forma caseira, apresentaram o maior fator de qualidade.

 

Ou seja, na hora de escolher sua máscara, prefira aquelas do tipo PFF2/N95, cirúrgicas ou de TNT industriais. Além disso, prefira os modelos cujo elástico deve ser amarrado na nuca, que garantem mais vedação no rosto, e que tenham clipe nasal (que pode ser moldado no rosto e favorece ainda mais uma boa vedação).

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/noticias/38385-covid-estudo-revela-o-que-torna-uma-mascara-mais-protetora - Escrito por Murilo Feijo - Redação Minha Vida


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