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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Exercício físico protege contra o glaucoma

Novo estudo revela que as atividades reduzem pra valer o risco de desenvolver uma das doenças que mais causa perda de visão no Brasil

Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, avaliaram mais de 11 mil pessoas a partir dos 40 anos e descobriram que, entre os mais ativos fisicamente, a incidência de glaucoma era significativamente menor. Sim, exercício faz bem até para os olhos.

Para ter ideia, a cada dez minutos a mais de práticas entre moderadas e intensas por semana, o perigo de sofrer com esse problema caía 25%. O achado é interessante principalmente porque, até pouco tempo atrás, não se acreditava que o estilo de vida exercia qualquer influência positiva contra o avanço dessa condição.

Mais: o glaucoma atinge até 1 milhão de brasileiros, não tem cura e é uma das principais causas de cegueira no mundo. E detectá-lo cedo é um desafio, uma vez que ele não manifesta muitos sintomas.

“A doença vai aos poucos prejudicando a visão periférica até que chega ao centro. Mas essa perda gradual é difícil de ser notada antes de atingir um estágio avançado”, comenta Lisia Aoki, oftalmologista do Hospital das Clínicas de São Paulo.

É malhar para ver

O elo entre exercício físico e uma boa visão é novidade e ainda carece de mais estudado. Mas já se suspeita de alguns mecanismos por trás dele.

“Sabemos que um dos fatores importantes para desenvolver o glaucoma é o fluxo de sangue que o nervo óptico recebe”, explica Lisia. “A partir daí, concluímos que quadros que alterem a circulação nessa região, como pressão alta ou diabetes, podem aumentar o risco de a doença aparecer”, conclui a médica.

As passadas constantes, por sua vez, combatem males crônicos como esses. Ou seja, ela afastaria os problemas por trás do glaucoma.

Para derrotar o glaucoma

Além de ficar de olho no condicionamento físico, o ideal é fazer exames preventivos regularmente a partir dos 40 anos. “Quem tem casos na família deve ficar mais atento”, orienta Lisia. Os testes medem a pressão intraocular – é quando ela está elevada que há um aumento no risco de lesão do nervo óptico – e avaliam o estado do nervo em si.

Nos últimos anos, outras condições foram associadas à doença, como apneia do sono, hipertensão arterial noturna e o uso indiscriminado de colírios.


Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/exercicio-fisico-protege-contra-o-glaucoma/ - Por Chloé Pinheiro - Ilustração: Cassio Bittencourt/SAÚDE é Vital

domingo, 2 de julho de 2017

Problemas de visão: veja quais são os sintomas mais comuns

Problemas de visão podem acontecer em qualquer idade, apesar de acometerem com mais frequência pessoas idosas. O oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do Instituto de Moléstias Oculares (Imo), destaca a importância de realizar exames oftalmológicos periodicamente e explica os principais sintomas dos problemas oculares mais comuns.

Manchas e moscas volantes
Manchas ou "moscas" que sem mexem no campo de visão podem significar um descolamento do vítreo. Esse problema é benigno geralmente relacionado à idade acontece quando o gel do interior dos olhos se separa da retina. "O aparecimento de manchas e moscas volantes também pode ser causado por um outro problema da retina, por isso é importante que o paciente consulte um especialista", explica Centurion.

Cortina escura
Segundo oftalmologista do Imo Roberta Velletri, esse sintoma costuma representar um deslocamento da retina, que acontece quando ela se separa da camada subjacente de vasos sanguíneos nutritivos (coroide). "Se a retina não é recolocada em questão de horas, pode haver perda total de visão", completa.

Dor e visão embaçada
Esses sintomas, acompanhados de vermelhidão, náuseas e vômitos, podem indicar um ataque súbito de glaucoma de ângulo estreito, que causa danos permanentes ao nervo óptico.

Redução do campo de visão
"Este sintoma pode significar que o paciente desenvolveu glaucoma com perda de visão nas bordas do campo", diz o oftalmologista Juan Caballero, que também integra o corpo clínico do IMO.

Distorções
A perda gradual da visão central, que inclui distorções, pode estar associada a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), principal causa de cegueira entre os idosos. Segundo Juan, ainda não há um tratamento 100% eficaz contra o problema, mas é possível retardar a progressão degeneração.

Visão nublada e turva
Alterações visuais como visão turva e nublada podem traduzir um problema ocular comum, a catarata. De acordo com Centurion, é preciso tratar a catarata para evitar a cegueira e outras complicações na visão, como o glaucoma.

Irritação e dor na superfície ocular
Se os olhos doem, estão irritados, vermelhos e lacrimejando, o problema pode ser síndrome do olho seco. "Olho seco é geralmente mais um incômodo do que um risco à visão. Mesmo assim é preciso consultar um especialista para minimizar esses sintomas", explica Caballero.


domingo, 25 de junho de 2017

Coçar os olhos pode causar miopia e outros problemas irreversíveis na visão

Quem é alérgico, vive coçando os olhos, o nariz, tossindo, espirrando e faz tudo isso quase que de forma automática. Se você faz isso e acha que não tem problema nenhum, saiba que as mãos nem precisam estar contaminadas para que você desenvolva um problema de saúde.

E não só os alérgicos que estão expostos a este risco. De acordo com o oftalmologista da clínica Oftalmed Marcos Ferraz, os olhos não foram feitos para ser tocados, muito menos coçados e, apesar de não doer, esfregar a mão sobre os olhos pode causar problemas de visão.

Perigo de coçar os olhos
Ferraz explica que ao coçarmos os olhos pode ocorrer a ruptura de fibras de colágeno da córnea e isto pode levar ao aumento do diâmetro dos olhos e alterações no formato da córnea.

Problemas de visão
“Astigmatismo, miopia e ceratocone são problemas causados pela mudança na curvatura da córnea e o hábito de coçar os olhos pode provocar esta alteração”, explica o oftalmologista.
O ceratocone é uma alteração na curvatura da córnea que faz com que ela fique com uma ponta e perca o seu formato original. Em casos bem avançados, é possível detectar a mudança a olho nu. Outro grave problema que este hábito pode causar é o deslocamento da retina.
Além destes problemas mais graves, quando as mãos entram em contato com os olhos, elas também podem transmitir vírus e bactérias que dão origem a inflamações e infecções, como tersol e conjuntivite.

Grupos de mais risco
Segundo Ferraz, se você é alérgico ou usa lentes de contato, precisa ter atenção redobrada porque as chances de coceira na região dos olhos são maiores.
“Seis em cada 10 pacientes alérgicos têm conjuntivite alérgica e ela pode provocar coceira. Além disso, os pacientes alérgicos têm muito mais ceratocone, que são as alterações na córnea”, comenta o oftalmologista.
Já as pessoas que usam lente de contato devem retirar as lentes caso sintam algum desconforto porque pressionar as lentes dentro dos olhos pode causar rupturas na córnea e infecções.

Coceira nos olhos: o que fazer?
Se você sente vontade coçar os olhos frequentemente ou observa que um ou ambos os olhos ficam irritados com frequência, deve procurar um oftalmologista para que ele faça uma avaliação para entender o que pode estar causando estes desconfortos.
Apesar de grande parte dos casos estarem relacionados a alergias, a coceira na região dos olhos também pode ser sintoma de problemas oftalmológicos, como a síndrome do olho seco (disfunção lacrimal) e conjuntivite.

Tratamento
“Se for devido a uma alergia, é preciso que o tratamento seja feito de forma sistêmica – ou seja, a pessoa deve tratar a alergia e também deve usar colírios prescritos a ela”, comenta Ferraz.
Como alguns colírios são vendidos sem prescrição médica, algumas pessoas acabam camuflando o problema sem procurar ajuda médica. Não faça isso!
O oftalmologista alerta que existem inúmeros tipos de colírio e que primeiro é indispensável conhecer a causa do problema para que o colírio correto seja indicado. Desta forma, é possível tratar o problema e minimizar o desconforto.


domingo, 12 de março de 2017

Dicas para combater olheiras e inchaço dos olhos

Consultamos um especialista para falar sobre saúde ocular, esclarecer algumas dúvidas e dar dicas para combater olheiras e inchaço dos olhos. Confira!

Pepino, batata e leite para aliviar seus olhos

Rodelas de pepino ou batata, algodão embebido em leite, bem como saquinhos de chá de camomila gelados sobre os olhos são receitas populares para combater olheiras ou diminuir a vermelhidão dos olhos. Mas será que funcionam? Segundo o dermatologista Claudio Wulkan, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), a resposta é sim. “Tudo o que hidrata e está um pouco gelado ajuda a contrair os vasos sanguíneos, diminuindo o inchaço e melhorando um pouco o aspecto das olheiras”, comenta. O chá de camomila concentrado age como calmante da pele e anti-inflamatório natural, segundo o médico. A gordura do leite integral ajuda peles secas e irritadas. “E as rodelas de batata melhoram a hidratação da pálpebra”, fala Lisia Aoki, oftalmologista do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).

Aliança contra terçol é mito

Esqueça a crença antiga de que passar aliança no terçol melhora a inflamação. “Não há evidências de que isso funcione nem faz sentido na medicina”, avisa a médica Lisia.


 Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/dicas-para-combater-olheiras-e-inchaco-dos-olhos/6745/ - Por Tataina Pronin | Foto Shutterstock | Adaptação Kelly Miyazzato.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Vitaminas para enxergar melhor (e evitar catarata, olho seco…)

A vitamina C desponta como protagonista na prevenção à catarata. Mas suas colegas de classe também têm truques para proteger os olhos

Desde a época das grandes navegações até hoje, a vitamina C coleciona feitos. No passado, livrou milhares de marinheiros do fatal escorbuto e, hoje, já se sabe que o micronutriente tem participação especial na produção de colágeno e no fortalecimento da imunidade frente a tumores e infecções – quem nunca pegou uma gripe e ouviu a recomendação “vitamina C e cama”?

Grande parte das vantagens vem do seu poderoso efeito antioxidante. É que o nutriente mais célebre das frutas cítricas combate os radicais livres, aquelas moléculas que, em excesso, danificam as células do corpo. Com uma propriedade dessas, fica fácil entender por que o currículo da substância vive crescendo. Seu último emprego, recém-divulgado por estudiosos do King’s College London, na Inglaterra, é atuar em defesa dos olhos.

O grupo de pesquisa acompanhou 324 pares de gêmeas com idades entre 50 e 83 anos por uma década. Durante esse tempo, a velocidade de progressão da catarata foi medida por meio de fotos do cristalino, a lente natural do olho – na doença, ela fica turva e a visão embaça. Além disso, as voluntárias preencheram um questionário alimentar, no qual constava a ingestão de nutrientes. O cruzamento de dados revelou que, entre as mulheres com maior consumo de ácido ascórbico, o nome oficial da vitamina C, houve redução de 33% no ritmo de evolução da catarata. “Sua ação antioxidante auxiliaria a manter a transparência do cristalino”, traduz o oftalmologista Jae Lee Min, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

A experiência ainda sugere que a ingestão da maioria das vitaminas e dos minerais contribuiu para a catarata nem aparecer. Mas dois nutrientes ganharam o troféu nesse quesito: o manganês, dos vegetais verde-escuros e grãos integrais, e (de novo!) a vitamina C. Sozinha, ela reduziu em 19% a probabilidade de a visão nublar. “Uma alimentação pobre em antioxidantes propicia o envelhecimento geral do corpo e também do cristalino”, raciocina a oftalmologista Keila Monteiro de Carvalho, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O estudo britânico não é o único a dar motivos para colorir o menu com laranja, mexerica, limão, acerola e companhia. Publicada neste ano, uma revisão de 30 trabalhos científicos também concluiu que a catarata está mesmo na mira da vitamina C. O artigo assinala que seu consumo fez cair em 17% a probabilidade de uma pessoa encarar o problema. “A ingestão do nutriente deve ser indicada para a prevenção primária da doença”, ressaltaram os autores.

Quanto ingerir de vitamina C

Mas, afinal, o que seria um consumo adequado da substância? “Para os homens, recomendamos 90 miligramas ao dia. E, para as mulheres, 75 miligramas”, informa a nutricionista Cristiane Cominetti, do Grupo de Pesquisa em Genômica Nutricional da Universidade Federal de Goiás (UFG). Para ter ideia, uma laranja concentra cerca de 40 miligramas de vitamina C. Já 100 gramas de pimentão amarelo ostentam nada menos que 200 miligramas do micronutriente.

Agora, há uma estratégia para aproveitá-lo ao máximo: tem que priorizar o alimento in natura. Se decidir cozinhar, a saída é utilizar a água do cozimento em outras receitas, como sopas ou carnes. “Vitaminas hidrossolúveis, como a vitamina C, podem se perder no caldo da cocção”, justifica a nutricionista Carla de Morais, pesquisadora da UFG. Quanto aos sucos, ela conta que também tem artimanha: “Beba logo após o preparo porque a vitamina C é sensível a variações de temperatura”.

Outras vitaminas em prol dos olhos

Já faz um tempinho que a ciência reconhece o papel da alimentação, com destaque para as vitaminas, na saúde ocular. Publicado em 2001, o clássico Estudo sobre Doenças do Olho Relacionadas à Idade, conhecido pela sigla em inglês AREDS, foi o primeiro a identificar que uma combinação de antioxidantes era capaz de baixar em 25% o risco do avanço da degeneração macular relacionada à idade, ou DMRI.

Investigadores de várias partes do mundo envolvidos na pesquisa chegaram até a bolar um suplemento em cima disso – ele inclui zinco, cobre, ômega-3 e carotenoides, como luteína e zeaxantina, além das vitaminas C e E. A última, só para dizer, está nos peixes, no ovo e nas oleaginosas.

“Hoje, a fórmula vitamínica do AREDS é recomendada a pessoas com degeneração em graus intermediário ou avançado”, conta o oftalmologista Daniel Lavinsky, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Segundo ele, a suplementação foi a única alternativa para suprir as altas doses de nutrientes necessárias para deter a progressão da doença, que, assim como a catarata, pode levar à cegueira.

Mas, como forma de prevenção, mais uma vez, melhor caprichar no prato. “Uma dieta rica em nutrientes ajuda a limpar os dejetos do metabolismo que causam a morte das células do fundo do olho”, esclarece Lavinsky.

Repor a vitamina D em caso de ausência dessa substância – embora esteja nos peixes e nos lácteos, a principal fonte são os raios solares – também teria efeito benéfico. Um estudo coreano que examinou dados médicos de mais de 17 mil adultos concluiu que baixos índices da vitamina no organismo deixa o sujeito mais predisposto à vermelhidão e à coceira nos olhos características da doença.

Porém, ainda não há consenso em relação à suplementação nesse cenário. “São necessários mais estudos para saber a dose exata a ser prescrita”, relata Min.

Enquanto isso, outra indispensável no cardápio é a vitamina A, encontrada no bife de fígado, no leite, na gema de ovo, na cenoura, na abóbora e no espinafre. Estima-se que cerca de 17,4% das crianças e 12,3% das mulheres nas cinco regiões do Brasil tenham déficit da substância.

A questão é que esse descuido tem pelo menos duas consequências: o olho seco (nesse contexto, a complicação, chamada também de xeroftalmia, é causada pela falta do micronutriente) e a cegueira noturna, caracterizada pela dificuldade de enxergar à noite ou na penumbra. Compreensível: dentro do corpo, a vitamina A ativa a produção da rodopsina, uma proteína dos bastonetes, as células do olho que nos ajudam a diferenciar o claro do escuro e a ter visão periférica.

Não à toa, dietas muito restritivas ou repletas de junk food – que fazem a tal vitamina sumir do organismo – estão associadas ao mal. “Quando a cegueira noturna é detectada, é necessário fazer a reposição do nutriente via suplementação para reverter o quadro. Depois, você assegura os níveis com a alimentação”, ensina a nutricionista Jacqueline Faustino, pesquisadora da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto. Pois é: um menu variado e multicolorido não faz bem só para o paladar, mas também para os olhos. Em todos os sentidos.

Problemas oculares comuns e influenciados pelo cardápio

Catarata: ocorre quando a lente do olho, o cristalino, começa a ficar opaca. A visão se torna embaçada e desbotada. Pode levar à cegueira.

Degeneração macular relacionada à idade: doença degenerativa da retina que provoca uma perda progressiva da visão. O indivíduo enxerga linhas tortas e pontos escuros.

Síndrome do olho seco: provocada por alterações na composição e na produção da lágrima, resulta em secura, vermelhidão, coceira, ardência etc.

Cegueira noturna: o portador tem dificuldade de enxergar à noite ou na penumbra. A deficiência de vitamina A está ligada ao surgimento da condição.

Outros compostos benéficos para a visão

Ômega-3: presente nos peixes gordurosos, como salmão, sardinha e atum, ajuda a lubrificar os olhos e mantém a integridade das células da retina.

Ômega-6: é detectado nos óleos vegetais, nos ovos e em sementes. Tem um papel semelhante ao do ômega-3 no combate e na prevenção à síndrome do olho seco.

Luteína e zeaxantina: da família dos carotenoides, estão na alface, no brócolis, na rúcula, na gema de ovo e no milho. Atuam como antioxidantes na retina e nas lentes oculares.

Zinco: itens ricos no mineral, como carne, frutos do mar, leguminosas, oleaginosas e pescados, auxiliam a vitamina A a fazer melanina, que afasta a cegueira noturna.

Cobre: está nos cereais integrais, nas frutas secas, nas nozes, nas ostras e nos mariscos. Sua função é evitar a morte de células no fundo do olho e a degeneração macular.


Fonte: http://saude.abril.com.br/alimentacao/vitaminas-para-ver-melhor-e-evitar-catarata-olho-seco/ - Por Sílvia Lisboa – foto Crédito: Carlo Giovanni

terça-feira, 24 de novembro de 2015

5 erros sobre a saúde dos olhos

Veja alguns dos erros mais comuns com a saúde dos olhos e fique atento!

1. DORMIR DE LENTE:
Durante o sono o nível de lubrificação ocular diminui e as lentes podem ressecar junto ao globo ocular.

2. COÇAR OS OLHOS:
Se a frequência for alta, aumentam as chances de romper vasos sanguíneos e provocar uma inflamação. As mãos têm germes e bactérias.

3. ABUSAR DO COLÍRIO:
O líquido serve para minimizar a irritação ocular. Se usado sem necessidade, pode levar ao uso de medicamentos mais fortes.

4. NÃO USAR ÓCULOS DE SOL:
As lentes escuras bloqueiam até 99% dos raios UVA e UVB, isso previne a formação precoce de catarata, degeneração macular e até tumores.

5. EXAGERAR NO CELULAR:
A radiação é tão prejudicial quanto à dos raios ultravioleta, além do risco de perda gradual da visão.O excesso do uso leva a lacrimejamento e irritação.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/5-erros-sobre-saude-dos-olhos/5713/  - Camila Quintino, fonoaudióloga da Starkey. Renato Neves, cirurgião oftamológico.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Conheça 8 fatores que agravam as olheiras



Até mesmo o uso errado da maquiagem pode aumentar os círculos escuros abaixo dos seus olhos

Olheiras são um problema comum entre mulheres e homens e que costuma incomodar bastante. Mas antes de lançar mão de toda a gama de corretivos que existem hoje em dia, saiba que entender o que está causando suas olheiras é fundamental para combatê-las e até mesmo evitá-las!

Na maior parte das vezes as olheiras estão ligadas à genética. "Normalmente o paciente tem uma tendência a ter olheira e por conta disso, vai depositando pigmento na região abaixo dos olhos no decorrer da vida, ou apresentando problemas na região", explica o dermatologista Abdo Salomão, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Dada essa pré-disposição, são diversos os fatores que podem causar as olheiras, mas de um modo geral, ela pode ser classificada em dois tipos: ?uma delas é vascular, quando os vasos sanguíneos ficam visíveis, que normalmente tem a coloração azulada. Já a outra é a pigmentar, quando há acúmulo de melanina na região, e por isso terá a cor marrom", ensina a dermatologista Tatiana Steiner, especialista pela SBD. Mas é muito comum que as pessoas apresentem esses dois tipos de olheiras misturadas.

Além disso, normalmente a predisposição a ter olheiras é aumentada por alguns fatores e hábitos. Entenda melhor quais são eles e como eles influenciam no problema:

Cansaço e choro
Os momentos em que as olheiras mais dão as caras é depois de uma sessão de choro ou uma noite mal dormida. Em ambos os casos, o escurecimento da região aparece devido a um problema circulatório. "As pálpebras são áreas terminais da face, e por isso ficam com muita vascularização, deixando a pele mais azulada", sinaliza a dermatologista Mônica Aribi, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).
Nesses casos, em que a má circulação é temporária, é possível amenizar as olheiras com alguns cuidados em casa: "É indicado o uso de compressas calmantes com água termal ou chá de camomila. Sempre gelado para ter um efeito anti-inflamatório devido a vasoconstrição", explica a dermatologista Tatiana Steiner, especialista pela SBD.

Maus hábitos
Hábitos de vida também podem influenciar no aparecimento de olheiras: tabagismo, privação de sono e estresse podem desencadear essas marcas por influenciarem diretamente na circulação do corpo todo, inclusive das pálpebras, dilatando os vasos e fazendo com que mais sangue apareça nessa região.
Nesses casos mais graves, além de usar as compressas três vezes ao dia, tratamentos estéticos podem ser indicados, como cremes anti-inflamatórios com ativos como camomila, arnica, calêndula, alantoína, própolis, bardana e vitamina K1. "A drenagem linfática facial é ótima nesses casos e existem também alguns lasers para o tratamento", enumera a dermatologista Mônica.

Pele fina
Quem tem a pele fininha costuma apresentar olheiras mais ressaltadas. "Esse tipo de pele permite maior visualização dos vasinhos externos das pálpebras. Pessoas mais claras e com excesso de vasos periféricos costumam apresentar este tipo de olheira", indica Tatiana Steiner. Em geral, uma boa forma de reconhecer isso é através da observação: pessoas com pele mais fina tendem a ficar vermelhas com mais facilidade, por exemplo.
Nesses casos, alguns tipos de tratamento podem ser feitos. Nos casos de pele fina sem flacidez, o ultrassom estético focado pode firmar a área dos olhos, podendo ser feito uma vez ao ano. "Laser infravermelhos ajudam a aumentar a espessura da pele, e podem ser feitos três vezes ao ano", ensina a dermatologista Mônica.

Flacidez
Além disso, é normal que pessoas mais velhas apresentem uma pele mais fina, isso acontece devido às alterações hormonais que ocorrem com a idade, em maior ou menor intensidade. Em geral essa característica também está ligada à flacidez da pele: "o globo ocular sofre um deslocamento dentro da órbita e a gordura infraorbital é deslocada anteriormente, formando uma depressão e sombreado abaixo dele", descreve Tatiana.
Para quem tem esse problema é possível lançar mão de cremes com diversos tipos de ativos, como:
- Antioxidantes, como as vitaminas A, C e E;
- Agentes de renovação, tais quais o retinol, alfahidroxiacidos, ácido glicólico;
- Agentes tensores, como os ativos raffermine, tensine;
- Fotoproteção solar, que impede a degradação do colágeno na região.
Tratamentos como a radiofrequência também ajudam. Nela, o calor emitido pelo aparelho estimula a formação de colágeno, o que enrijece a pele. O preenchimento com ácido hilaurônico também ajuda: "com essa técnica é possível afastar a pele dos vasos sanguíneos, diminuindo o aspecto escuro", finaliza a especialista.
Por fim, se a flacidez já estiver muito acentuada, a blefaroplastia, cirurgia plástica das pálpebras, ajuda a colocar a pele da região no lugar, melhorando seu aspecto.

Esfregar os olhos
O hábito de esfregar os olhos constantemente aumenta as olheiras e isso ocorre devido a dois mecanismos: primeiro por que o ato irrita a pele da região. "A melanina atua como uma proteção, se acumulando na região afetada", explica Mônica. Portanto, pessoas que têm tendência genética a acumular melanina na região devem evitar esfregar os olhos com frequência. Nesses casos, o uso de hidratantes e massagens locais ajudam.
Além disso, o hábito de esfregar os olhos com força pode prejudicar a circulação. "O hábito pode acabar congestionando os vasos periféricos, levando à vermelhidão, escurecimento da área, inchaço e até a trauma, dependendo da intensidade", alerta Tatiana Steiner. Nesses casos, o ideal é usar cremes com ativos para descongestionar e reduzir o edema (como camomila, arnica, calêndula, alantoína, bardana e vitamina K1) e outros que clareiam a região (tais quais a hidroquinona e vitamina C), conforme explica a especialista.

Exposição solar inadequada
Pessoas que tem tendência a acumular melanina na região dos olhos podem ter a olheira piorada pela exposição solar sem proteção. "A exposição solar excessiva proporciona o aumento da pigmentação e a diminuição da espessura da pele", descreve Tatiana. Ou seja, as olheiras aumentam e ficam muito mais visíveis. Além disso, o hábito também ocasiona olheiras vasculares, pois causa a dilatação dos vasos sanguíneos da região.
Nesses casos, o primeiro passo é sempre usar protetor solar no rosto, hábito que não só previne olheiras, como também evita outros problemas de pele, como o envelhecimento e o câncer de pele. Além disso, o uso de cremes com ativos específicos para a região, tanto calmantes quanto clareadores, ajuda bastante a melhorar o aspecto da região. Entre os clareadores, a vitamina C e o ácido azelaico são boas opções.

Maquiagem
Não tirar a maquiagem da região dos olhos adequadamente é outro fator que pode aumentar as olheiras. Isso acontece por causa da pigmentação, pois a coloração escura fica na região. "Ocorre também uma desidratação na região, pois a pele fica 'fechada' e não permite uma circulação do oxigênio que nutre a pele", adiciona Mônica Aribi. Por sorte, esse tipo de olheira é temporária, basta limpar melhor a pele da região para que ela se reverta. 

Olhos fundos
A anatomia do rosto também pode favorecer olheiras, ou no caso criar uma ilusão de uma pele mais escura abaixo dos olhos. "A área abaixo dos olhos é mais côncava, portanto quem tem olhos mais profundos apresenta uma sombra na região", considera a dermatologista Tatiana.
Nesses casos pode parecer que não há solução, mas tem como resolver sim. Um bom truque é usar um corretivo mais claro na região, que vai contrabalancear a sombra da região. A técnica, no entanto, pode evidenciar que a região está mais clara em locais bem iluminados ou ao tirar uma foto com flash, por exemplo.
Uma solução mais eficiente para o problema é a aplicação de ácido hialurônico no local. Ele reduz a profundidade dos olhos, reduzindo a sombra causada. Mas o ideal é que ele seja feito por um dermatologista experiente, para que o resultado fique natural. Além disso, é importante ressaltar que o ácido hialurônico é reabsorvido pela pele com o tempo, portanto, pode ser necessário fazer a aplicação novamente.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

7 dicas para conquistar cílios perfeitos

Saiba como valorizar o olhar com 7 dicas essenciais para conquistar cílios perfeitos. Confira!

Não há mulher que saia de casa sem passar rímel nos cílios para deixá-los marcados. Ele faz toda a diferença no olhar, tanto para maquiagens simples quanto para as mais elaboradas. Pensando nisso, o maquiador Vitor Alperh, do Jacques Janine (RJ), listou 7 dicas para você conquistar cílios perfeitos. 

1. Escolha o tipo de máscara de acordo com a sua necessidade e o seu objetivo. Existe uma variação bem grande de máscaras de cílio: para alongar, para dar volume, extra volume e power volume.

2. É muito importante usar um rímel cujo aplicador seja cheio de cerdas. Elas deixam os cílios mais volumosos. 

3. Para quem tem cílios curtos, o ideal é usar um aplicador de cerdas finas e duras, pois elas alongam os cílios. 

4. Pra quem tem cílios longos, o ideal é um aplicador em formato “C”, porque ajuda a curvar os fios. 

5. Pra quem tem cílios falhados não é recomendado o uso excessivo de máscara a não ser que ele seja direcionado pra quem tem falhas. O indicado é usar cílios postiços.
6. Os cílios claros precisam ser destacados. Então é essencial o uso de máscara em camadas finas penteando até que a aplicação fique natural. 

7. Para colocar os cílios postiços, separe uma cola própria para aplicação. Se preferir corte a pontinha final do cílio postiço, para ficar mais discreto. Depois da aplicação da cola em todo o cílio postiço, espere uns 5 segundos e coloque, dando um pequeno espaço do início do olho. Ajuste com a ajuda de uma pinça e passe uma máscara preta em cima.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Doenças que afetam os olhos

Com saúde não se brinca, principalmente a dos olhos. Para você se prevenir, ou mesmo remediar, VivaSaúde preparou um guia com tudo o que você precisa saber sobre os cuidados com sua visão

Muitas vezes, os olhos podem refletir não só a alma, como os males do corpo. Veja alguns deles:

DIABETES
A retinopatia diabética, causada — como o nome já indica— pelo diabetes, afeta os vasos sanguíneos na retina, causando visão dupla e dificuldade de leitura, e pode ser diagnosticado pelo exame de fundo de olho.

PROBLEMAS NA TIREOIDE
O desregulamento dos hormônios desse órgão pode inflamar os músculos que movimentam os olhos, o que comprime o nervo óptico, causando a perda da visão. Ou então é possível que cause retenção de líquidos nos tecidos atrás das órbitas, fazendo com que os globos oculares fiquem saltados para fora.

FÍGADO EM PERIGO
Problemas hepáticos podem causar aumento da bilirrubina, que deixa a conjuntiva amarelada. Alguns bebês, inclusive, nascem com essa substância em alta no corpo, o que acarreta vários problemas e até na morte. Mas a fototerapia na maternidade faz com que o risco seja sanado e o composto extra seja excretado do corpo.

REUMATISMO
Esse e outros males associados à artrose se relacionam a sintomas de olhos secos e avermelhados. O paciente pode sentir ardor, queimação ou sensação de areia dentro da vista, e isso piora com a exposição ao ar-condicionado e à poluição e com excesso de atividades que usam visão de perto, como computador ou leitura.

HIPERTENSÃO ARTERIAL
Essa pressão alta não tem nenhuma relação com o glaucoma, mas pode ser identificada também no exame de fundo dos olhos. Se os vasos da retina estiverem tortuosos ou estreitos, por exemplo. Além disso, mudanças na estrutura dessas artérias também podem estar acontecendo também no cérebro e rim.

MALES NO CÉREBRO
Uma baixa súbita de visão pode significar, em muitos casos, inchaço e rompimento de uma das veias do cérebro, ou seja, um aneurisma. Agora, se essa queda da vista for gradual, pode muito bem ser sinônimo de um tumor intracraniano.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/doencas-que-afetam-os-olhos/4491/ - Texto Nathalia Ayres / Foto: Shutterstock - por Marília Alencar 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Entenda tudo sobre o glaucoma

50 milhões de brasileiros acima dos 16 anos nunca foi a um oftalmologista, e muitos desconhecem que a doença pode levar à cegueira. A única forma de preveni-la é marcar uma consulta

Se você está lendo este texto é porque se interessa por assuntos de saúde. Pode-se concluir também que, por ter tanto interesse nesse tema, você seja zeloso no cuidado com a sua incolumidade física e mental. Isso revela, no mínimo, uma maior atenção da sua parte com a dieta, alguma disciplina para a prática de atividades físicas e, claro, visitas periódicas ao médico. Mas e quanto a sua saúde ocular? Se não há necessidade do uso de lentes corretivas, é muito provável que você esteja equivocado: não precisar de óculos não justifica o pouco cuidado com uma das funções mais importantes do seu corpo, a sua visão.

A razão para isso é que a segunda maior causa da cegueira prevenível não apresenta sintomas. E, quando apresenta, revela que danos significativos já ocorreram. Estamos falando do glaucoma, um grupo de doenças que acomete o nervo encarregado de conectar a imagem ao cérebro. Caso não ocorra o diagnóstico precoce e o devido tratamento, as chances de perder a visão são grandes.

Larga incidência
De acordo com Cristiano Caixeta, médico do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo e diretor da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), sabe-se que um em cada 40 adultos com mais de 40 anos tem glaucoma com algum grau de perda da função visual, e isso representa 2,5% da população mundial. “Dados estatísticos estimavam que, no ano de 2010, tivéssemos 60 milhões de pessoas acometidas pela doença em todo o mundo”, diz o especialista. “No ano de 2020 espera-se que tenhamos 79,6 milhões de portadores da doença, e destes, 11,5 milhões serão cegos dos dois olhos”, observa.
Caixeta afirma que não há dados precisos no Brasil, mas as progressões indicam que existem mais de 1 milhão de pessoas com este diagnóstico. “O grande problema são os indivíduos que ainda não foram examinados”, acrescenta. Caixeta se dedica ao glaucoma há mais de uma década e conta que sua inspiração foi um professor da faculdade, Geraldo Vicente de Almeida, também oftalmologista.

“Optar por essa especialidade foi uma escolha acertada, pois tenho uma recompensa diária: poder atuar na preservação e na qualidade visual de meus pacientes”, fala o médico. Embora a redução da incidência da doença seja uma meta impossível, o diretor da SBG acredita na diminuição do dano causado por ela. “Quanto mais cedo se identificar o problema, melhores serão as respostas às estratégias que impedem a sua progressão. Daí recomendarmos consultas regulares”.

Veja a seguir a entrevista exclusiva que Caixeta concedeu à VivaSaúde:

O que é exatamente esta doença?
O glaucoma é uma patologia ocular crônica e progressiva que provoca lesão no nervo óptico e alterações no campo visual. Nas fases iniciais, a doença é silenciosa, sem sintomas, o que retarda seu diagnóstico. Na maioria dos casos, sua manifestação é acompanhada do aumento da pressão intraocular. Mas encontramos casos em que não há essa característica. O portador de glaucoma, se não tratado adequadamente, começa a perder a visão periférica (lateral). Nos estágios mais avançados, a visão central também é atingida, podendo levar a uma irreversível cegueira. Quanto mais cedo a doença for diagnosticada e tratada, maiores serão as chances de se evitar essa perda. É importante ressaltar que não existe cura, mas controle da doença.

Se há tipos diferentes, qual deles é o mais comum?
Glaucoma é o primeiro nome dessa patologia e o oftalmogista é quem lhe dáum sobrenome. São vários os tipos e eles vão desde o Glaucoma Primário de Ângulo Aberto ou Fechado (variações de como um líquido próprio do olho é drenado na corrente sanguínea e que influencia na pressão ocular); o Congênito e o Juvenil. Há variações secundárias: o Glaucoma pós-trauma, o resultante ao uso de medicamentos (como o corticoide nas apresentações oral, tópica ou ocular). O mais comum é o Primário de Ângulo Aberto, que acomete cerca de 3/4 dos portadores da enfermidade no mundo.

Quem se encontra no grupo de risco?
Embora não seja possível explicar por que uma pessoa desenvolve glaucoma, ele é mais frequente em adultos com mais de 40 anos, na presença de histórico familiar, entre as pessoas afrodescendentes e portadores de miopia e pressão ocular elevadas, bem como em pacientes que tiveram trauma ou inflamação oculares, além dos usuários de corticoides.

Como é feito o diagnóstico?
Consultas regulares ao oftalmologista e exames complementares como o de fundo de olho, medida da pressão intraocular, gonioscopia (investiga o tipo de glaucoma) e exame de campo visual permitem o diagnóstico.

Qual é a reação dos pacientes?
Ninguém recebe bem a informação de que é portador de umadoença crônica, que não tem cura e pode ser transmitida a seus decendentes. Nesse momento, a relação médico-paciente é fundamental. O oftalmologista deve ser capaz de mostrar, com segurança, que a pessoa está diante de um doença grave, que pode trazer limitações, mas é controlável. Ademais disso, é possível minimizar os danos causados. O paciente precisa ser conscientizado sobre a importância do seu comprometimento em seguir as orientações médicas. O apoio da família é fundamental, tanto quanto as visitas regulares ao oftalmologista. Estes são os principais pilares para o sucesso da terapia. A família é essencial em um tratamento que deve durar por toda a vida.

O tratamento é tão difícil, assim?
Hoje dispomos de várias classes de medicamentos para o gerenciamento da doença. O ofalmologista deverá orientar o paciente sobre quando e como usá-los. Em geral, optamos por tratamentos com colírios, para começar. As cirurgias, incluídas as técnicas com laser, são reservadas para casos em que não há boa resposta aos remédios, ou para pacientes que não podem usar colírios. Como disse, o tratamento é para toda a vida e a adesão é difícil, pois os colírios devem ser usados todos dias, nos mesmos horários e, às vezes, são associados a outras medicações, que serão ministradas em diferentes horários do dia. E há ainda os efeitos colaterais, difíceis de serem tolerados (ardor, vermelhidão ocular e, em alguns casos, o crescimento dos cílios), já que a doença, em si, é assintomática na fase inicial.

O que o paciente deve esperar?
O impacto na qualidade de vida é diretamente proporcional ao grau do prejuízo da visão do paciente. Na fase inicial, o paciente não encontra limitações. Já nos estágios mais avançados, as pessoas passam a ter restrições do campo de visão e podem se tornar inseguros na execução de tarefas simples do cotidiano. Dificuldades para dirigir ou sair de casa sem acompanhante são comuns. Muitas vezes passam a esbarrar em objetos que não são vistos, tropeçam e caem com mais facilidade. Isso gera insegurança e pode levar aestados depressivos.

A visita é anual também para quem já foi diagnosticado?
Nesses casos, a periodicidade deve ser definida pelo médico que acompanha o paciente.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/conheca-os-riscos-dessa-doenca-degenerativa/3214/ - Texto: Cristina Almeida / Foto: Shutterstock / Adaptação: Clara Ribeiro

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Conheça os problemas oculares mais comuns


Saiba quais são os problemas oculares mais comuns, como preveni-los e os tratamentos disponíveis

A visão é considerada, hoje, o sentido mais importante para a sobrevivência, e deve ser cuidada desde a infância até o fim da vida. Por isso, a VivaSaúde listou alguns dos problemas mais comuns relacionados aos olhos. Entenda o que é cada um deles e previna-se!

Conjuntivite
O que é: inflamação da conjuntiva, causada por bactéria, vírus, fungos, alergias ou algum agente tóxico.
Sintomas: o olho fica vermelho, lacrimeja e às vezes solta secreções.
Tratamento: podem ser utilizados antibióticos ou antivirais em forma de colírios e higienização com soro fisiológico.
Prevenção: evitar conglomerados, piscinas públicas, toalhas coletivas, sempre lavar bem as mãos e evitar tocar nos olhos.

Miopia e Hipermetropia
O que é: distorção da visão devido ao comprimento maior ou menor do olho por má-formação que faz com que a imagem se forme fora da retina.
Sintomas: má visão de longe (miopia) ou perto (hipermetropia), fadiga e dores de cabeça.
Tratamento: ambas são corrigidas com óculos e lentes de contato, ou cirurgia a laser.
Prevenção: não há, mas, como elas começam a se manifestar na infância, os pais devem estar atentos aos sintomas para rápida correção.

Astigmatismo
O que é: causada pelo formato irregular da córnea ou cristalino, que faz com que a imagem se forme em pontos diferentes da retina.
Sintomas: a forma mais intensa traz visão borrada, fadiga e dores de cabeça.
Tratamento: uso de óculos e lentes de contato, ou a cirurgia a laser.
Prevenção: alguns nutrientes, comozinco, selênio e vitaminas A, C e E podem retardar seu aparecimento.

Presbiopia 
O que é: também chamada de “vista cansada”, é o enrijecimento dos músculos ciliares ou do cristalino, o que causa dificuldade na focalização de perto.
Sintomas: dificuldade para enxergar de perto.
Tratamento: óculos de grau ou lentes de contato.
Prevenção: não há prevenção, é um mal que normalmente acometerá 100% da população até os 50 anos.

Catarata 
O que é: opacidade parcial ou total do cristalino, que pode aparecer com a idade, devido a diabetes ou uso de alguns medicamentos, como corticoides.
Sintomas: cegueira, esbranquiçamento dos olhos.
Tratamento: cirurgia, que recupera totalmente a visão.
Prevenção: proteção dos olhos contra raios ultravioleta, evitar abusar de colírios corticoides, cuidados com diabetes, por exemplo.

Glaucoma 
O que é: doença relacionada com o aumento de pressão dos olhos, que atinge o nervo óptico e pode ser congênita ou adquirida.
Sintomas: seu principal sintoma é a cegueira periférica, com aumento gradual. Estudos indicam que ela pode se relacionar também com a apneia obstrutiva do sono.
Tratamento: colírios que diminuem a pressão intraocular, ou cirurgia, dependendo do caso.
Prevenção: consultas regulares ao oftalmologista, que medirá a pressão intraocular entre os exames de rotina.

Retinopatia Diabética 
O que é: bloqueio ou formação de aneurismas nos vasos sanguíneos da retina, causados pelo diabetes.
Sintomas: visão embaçada ou dupla, cegueira noturna e dificuldade de leitura.
Tratamento: controle do diabetes, pílulas hipoglicêmicas e cirurgia a laser para correção dos vasos.
Prevenção: controlar o diabetes evitando alimentos com alto índice glicêmico.

Ceratocone 
O que é: doença degenerativa dos olhos, em que a córnea fica com formato cônico.
Sintomas: distorção da visão com imagens múltiplas, sensibilidade à luz e dificuldade para ler.
Tratamento: uso de óculos, lentes de contato e em casos mais graves a aplicação de um anel intracorneano ou mesmo o transplante de córnea.
Prevenção: não há.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/conheca-os-problemas-oculares-mais-comuns/2844/ - Texto Nathalie Ayres / Ilustração: Luiz Lentini / Adaptação: Marília Alencar