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segunda-feira, 28 de junho de 2021

Câncer em animais: quais as raças mais vulneráveis, sintomas e tratamentos


O câncer é uma das principais causas de morte entre cães e gatos, principalmente por conta do diagnóstico tardio

 

O câncer é uma doença muito temida, principalmente quando é um tipo mais agressivo e que pode gerar metástases, ou seja, se espalhar para outras partes do corpo. Não só a doença em si, mas o tratamento com quimioterapia e radioterapia também é agressivo, deixando o paciente bastante debilitado. Embora os cães e gatos não tenham a consciência disso, eles também sofrem com câncer, inclusive, essa doença é uma das principais causas de morte dos pets.

 

O que causa câncer em cães e gatos?

Assim como ocorre nos humanos, o câncer em um animal pode surgir por uma predisposição genética, por excesso de exposição ao sol ou pela idade avançada. Não há uma causa específica.

 

Existem raças com maior predisposição?

No caso dos gatos, não. Todas as raças podem ser afetadas. No caso dos cães, as raças Boxer, Golden Retriever, Poodle, Pastor Alemão, Pitbull e Barnese têm um histórico de mais casos. Mas cães de outras raças também podem ter câncer.

 

Quais os tipos de câncer que mais afetam os animais?

Câncer de pele e do tecido subcutâneo, tumores mamários e no sangue estão entre os mais comuns.

 

Quais são os principais sintomas?

Os sintomas vão depender de vários fatores, como a idade e o estado de saúde do animal, o tipo e o estágio do câncer. Muitas vezes, quando está em estágio inicial, a doença não apresenta sintomas, e é aí que mora o perigo: o tutor só vai perceber que há algo errado quando os sintomas ficam bem evidentes, o que torna o tratamento mais complexo, pois a doença já está avançada. Mas, basicamente, os sintomas mais comuns nos diferentes tipos de câncer são:

Emagrecimento;

Vômitos;

Diarreia;

Perda de apetite;

Dificuldade para urinar;

Tosse;

Mudanças de comportamento sem motivo aparente.

 

Como é feito o tratamento?

Assim como em humanos, o tratamento de câncer em animais pode ser feito com quimioterapia, cirurgia e outras alternativas conforme a necessidade de cada caso. É muito importante que o tutor siga à risca o tratamento recomendado pelo veterinário especialista, visando garantir ao máximo um resultado positivo de cura e controle.

 

Tem como prevenir?

Quando o cão ou gato recebe o diagnóstico de câncer, as chances de viver vão depender do estágio da doença, do estado de saúde do animal e de como será feito o tratamento. Então, o melhor a fazer é prevenir. O que o tutor pode fazer é manter os cuidados básicos com a saúde do seu pet, ou seja:

 

Proporcionar uma alimentação saudável e equilibrada;

Não deixar faltar água;

Preferir passear nos horários de sol mais ameno;

Fazer atividades para deixar o pet gastar energia, se sentir feliz e prevenir a obesidade;

Manter o controle de parasitas (pulgas, carrapatos, vermes).

 

Também é importante levar o pet ao veterinário pelo menos uma ou duas vezes por ano, pois se houver qualquer sinal de início de câncer que o médico possa perceber, o tratamento poderá ser feito precocemente, aumentando significativamente as chances de cura.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/cancer-em-animais/ - por Priscilla Riscarolli - Pinterest

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Tratamentos caseiros para o cabelo: o que funciona


Confira 7 tratamentos para fazer em casa que funcionam para os fios

 

Os cabelos conseguem influenciar diretamente na nossa autoestima, por isso é tão comum a busca por tratamentos capilares. E nada melhor do poder cuidar dos fios em casa, né?

 

Atualmente, diversos especialistas indicam opções caseiras de como cuidar dos cabelos. Além de ser um incentivo de autocuidado, também ajuda quem não tem dinheiro para gastar com produtos caros.

 

Afinal, para algumas receitinhas basta abrir a despensa e lá terá um produtinho que pode ser usado para hidratação, reconstrução, nutrição e até mesmo crescimento saudável dos fios.

 

O Minha Vida separou algumas receitas certeiras para quem deseja alcançar resultados positivos com tratamentos caseiros. Confira abaixo.

 

Mel de cenoura para madeixas mais fortes

As vitaminas A, E, B e C presentes na cenoura são essenciais para a saúde dos fios, resultando em cabelos com mais brilho, força e resistência. Além disso, a hidratação feita com o mel de cenoura ajuda a proteger os fios da ação de agentes externos, como o sol, vento e poluição. Confira o passo a passo de como faze mel de cenoura para o cabelo!

 

6 ingredientes caseiros para caspa

Coceira isolada, presença de descamação branco-amarelada e oleosidade excessiva são sinais de caspa. O tratamento da dermatite seborreica é feito com xampus e loções específicas. Mas você sabia que é possível aliar ao tratamento ingredientes que podem ser encontrados em casa? Veja quais são e como utilizá-los para a caspa.

 

Chá de folha de goiaba para os fios

O chá de folha goiaba pode ser usado como tônico para os fios, a fim de auxiliar no crescimento saudável das madeixas. Os benefícios da folha de goiaba agem nos folículos pilosos do couro cabeludo, deixando os fios que estão em fase de crescimento mais fortes. Aprenda a forma certa de usar o chá de folha de goiaba nos cabelos.

 

Hidratação capilar com abacate

Provavelmente você já deve ter ouvido falar dos benefícios do abacate para os cabelos. O abacate não oferece nenhum risco para os fios, além de ter propriedades hidratantes e antioxidantes. E o melhor de tudo é que a fruta pode ser usada sozinha ou combinada com outros ingredientes, para potencializar o seu efeito. Saiba como usar abacate para hidratar os cabelos.

 

Vinagre de maçã para recuperar cabelos danificados

Volta e meia surge alguma dica de beleza com vinagre de maçã e não é à toa, pois ele é rico em benefícios. Quando usado no cabelo, ele consegue fechar as cutículas dos fios, consequentemente diminuindo o frizz. Dessa forma, os cabelos ficam com o viço e brilho mais bonito. No entanto, para usá-lo é interessante diluí-lo em água. Veja como usar vinagre de maçã para recuperar cabelos danificados.

 

Hidratação capilar com maisena

A hidratação de maisena tem como finalidade diminuir o volume dos fios, por isso é ainda mais potente quando usada em cabelos ondulados e cacheados, mas a receitinha funciona em todos os tipos de cabelos. Ela melhora a aparência de fios ressecados, deixando o cabelo mais alinhado, pois age como uma selagem natural. Aprenda como fazer e usar a hidratação de maisena.

 

Progressiva caseira feita com arroz

A progressiva de arroz tem como objetivo dar emoliência aos fios, causando uma sensação de alisamento. Mas o que acontece de fato é que ela consegue deixar o cabelo alinhado e nutrido antes do uso de secador e chapinha. A progressiva natural feita com arroz é ideal para cabelos opacos e ressecados.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/beleza/materias/36971-tratamentos-caseiros-para-o-cabelo-o-que-funciona?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=8804328 - Escrito por Redação Minha Vida

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Gelo: quando e como usar na recuperação de lesões

 


Segundo fisioterapeuta, o gelo é um anti-inflamatório natural recomendado para aliviar dores e inchaço

 

O hábito de colocar uma bolsa com gelo em determinada área do corpo quando surge uma dor é bem comum e tem benefícios reais. De acordo com o fisioterapeuta Maurício Garcia, a técnica chamada de crioterapia é eficaz no tratamento de lesões - porém, é necessário entender o momento certo de utilizá-la.

 

O especialista explica que, em geral, o método é indicado para reduzir sintomas clássicos de processos inflamatórios. Segundo Garcia, isso acontece porque o gelo é um anti-inflamatório natural (e o melhor: não traz riscos à saúde e é de fácil acesso).

 

Entretanto, o fisioterapeuta lembra que é importante compreender que o gelo nem sempre diminui a resposta inflamatória do corpo, atuando apenas no alívio dos sintomas de um problema ou lesão. Entre os desconfortos que podem ser reduzidos com o gelo, estão:

 

Dor

Inchaço (edema)

Vermelhidão (rubor)

Aumento da temperatura local

Diminuição da função do membro ou da articulação

 

Quando usar gelo para tratar lesões

Desse modo, a indicação do gelo para o tratamento de lesões é restrita ao controle da dor e do edema. "Eu utilizo e recomendo gelo tanto na fase aguda quanto nas fases crônicas no tratamento de lesões ortopédicas, ainda que sua utilização seja controversa", diz o fisioterapeuta Maurício Garcia.

 

Além disso, é importante ter certo cuidado na aplicação do gelo, evitando regiões com grandes nervos superficiais (como o lado externo do joelho, por exemplo), áreas mais sensíveis e extremidades de mãos e pés. Garcia também reforça para nunca dormir com uma bolsa de gelo junto a qualquer parte do corpo.

 

Como usar o gelo em lesões

O uso do gelo na área afetada pode ser feita de diferentes formas. Garcia alerta apenas sobre o cuidado de fazer a aplicação em ciclos de 15 a 20 minutos a cada hora, sempre utilizando algum material para proteger a pele, como plástico ou tecido.

 

Alguns possíveis usos do gelo em lesões são:

 

Bolsas com gelo

Bolsas de gel congelado

Bolsas químicas

Imersão em água gelada

Massagem com gelo

Sprays com efeito congelante

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/36796-gelo-quando-e-como-usar-na-recuperacao-de-lesoes - Escrito por Maria Beatriz Melero

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Suor excessivo: causas e tratamentos para problemas de transpiração


Ficar com o corpo suado em dias quentes, em momentos de nervosismo ou depois de práticas esportivas é absolutamente normal. E quando há suor excessivo? Para entender quais são suas causas, os tratamentos e como diferenciar essa situação de outras doenças, conversamos com a dermatologista Dra. Gabriela Horn (CRM 42018 RQE 29198).

Causas do suor excessivo
Conforme a Dra. Gabriela, a hiperidrose se caracteriza pela produção de suor de maneira excessiva, sem uma causa óbvia como exercício físico, por exemplo. Ela é classificada de duas formas, primária e secundária, e pode apresentar diferentes causas:

Hiperidrose primária
A forma primária do suor excessivo, também chamada de idiopática (sem causa definida), é a forma mais frequentemente vista, caracterizando-se por acometimento focal e simétrico, como suor excessivo no rosto, nas axilas, palmas, plantas e outras áreas. Pode ser exacerbada por calor, emoções, alimentos condimentados ou bebidas alcoólicas. Seu início geralmente ocorre antes dos 25 anos.

Hiperidrose secundária
A hiperidrose secundária pode ocorrer em consequência a quadros infecciosos, uso de drogas (álcool, cocaína, heroína), uso de medicações (ciprofloxacina, aciclovir, esomeprazol e sertralina), problemas endócrinos (hipertrireoidismo, menopausa, entre outros), problemas neurológicos (doença de Parkinson e lesão medular), além de outras causas como linfoma, insuficiência cardíaca, ansiedade e obesidade. Portanto, uma investigação médica é essencial.

Como identificar
Se suar é algo normal, como saber se você sofre de hiperidrose? De acordo com a dermatologista Dra. Gabriela Horn, a hiperidrose possui a peculiaridade de causar impacto na qualidade de vida através de experiências subjetivas. Ela pode causar constrangimento em situações corriqueiras (exemplo: dar as mãos) e causar alterações comportamentais que muitas vezes culminam no isolamento social.

O impacto que a hiperidrose causa na qualidade de vida é comparável àquele causado por doenças fisicamente mais incapacitantes como psoríase grave, artrite reumatoide, esclerose múltipla e insuficiência renal crônica terminal. Isso nos mostra a importância desta doença, que é muito subdiagnosticada. Muitas vezes uma pessoa sofre por anos com o suor excessivo sem saber que aquilo é uma doença, que pode ser tratada e controlada.

Tratamentos para o suor excessivo
O tratamento da hiperidrose tem o objetivo de controlar sintomas. A escolha da opção terapêutica mais adequada depende de fatores como a intensidade, a localização e o impacto na qualidade de vida dos portadores da condição.

Tratamento tópico: cremes tópicos à base de cloridrato de alumínio são considerados como primeira escolha para hiperidrose leve.
Iontoforese: é uma opção muito utilizada para tratamento da hiperidrose palmo-plantar – suor excessivo nos pés (na sola) e suor excessivo nas mãos (nas palmas). Envolve o uso de um dispositivo que aplica corrente elétrica que introduz íons na pele afetada, causando obstrução dos ductos excretores das glândulas sudoríparas.
Toxina botulínica tipo A: é um tratamento temporário, mas que tem cada vez mais sido procurado por quem sofre de hiperidrose primária. Injeções intradérmicas de toxina botulínica são aplicadas com o objetivo de bloquear a liberação do suor nas glândulas sudoríparas.
Tratamento cirúrgico: sim, existe cirurgia para suor excessivo. Para casos de hiperidrose axilar (suor excessivo nas axilas), pode-se realizar uma remoção cirúrgica da área hiperidrótica, bem como remover as glândulas através de lipocuretagem. Um procedimento alternativo é a simpatectomia torácica endoscópica, que interrompe cirurgicamente as fibras nervosas simpáticas.
A procura por um dermatologista deve ocorrer sempre que a presença do suor excessivo esteja interferindo no convívio social, causando incômodo e prejuízo na qualidade de vida.

Tratamentos caseiros
A dermatologista Dra. Gabriela comenta que não existem tratamentos naturais ou caseiros que sejam realmente efetivos no controle desta doença.

Como lidar com suor excessivo
Como visto até aqui, o mais recomendado é procurar auxílio médico para encontrar a causa e o tratamento da hiperidrose, seja em um ponto específico ou suor excessivo no corpo todo. Porém, existem algumas recomendações de como lidar com o problema.

1. Use roupas leves e respiráveis
Especialmente para quem sofre com suor excessivo à noite, usar roupas soltas e com tecidos de fibras naturais ajuda a melhorar a transpiração. Porém, fica o alerta: se o seu suor noturno é acompanhado de outros sintomas, como fadiga e dor, procure por ajuda médica.

2. Faça a higiene corretamente
Se você está constantemente com as mãos suadas, a recomendação é lavá-las com água e sabão. Lenços umedecidos são uma boa solução para quando você estiver fora de casa. O suor excessivo na cabeça, que pode acontecer por diferentes fatores, de utilização de medicamentos até menopausa, também pode ser aliviado através de limpeza – no entanto, evite água quente.

3. Evite o consumo de cafeína e de álcool
Por mais que um café ou uma boa cervejinha combinem com diferentes momentos, as bebidas devem ser evitadas por quem sofre com suor excessivo. Isso porque essas substâncias – o álcool e a cafeína – são indutoras de suor e aumentam a transpiração.

4. Aposte em produtos absorventes
A sensação de pés molhados dentro dos calçados e as manchas nas roupas são grandes incômodos de quem transpira bastante. Uma alternativa para trazer mais conforto no dia a dia é a utilização de palmilhas e discos absorventes, que podem ser usados nos sapatos e nas axilas.
Assim como a hiperidrose, uma doença de pele mais comum do que se imagina é a disidrose. Aproveite para saber mais sobre ela, como tratar e prevenir.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/suor-excessivo/ - Escrito por Nicole Dias - ISTOCK

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Remédio caseiro para tosse: 12 opções aliviam o sintoma


Por mais que a causa precise ser tratada, essas opções amenizam o incômodo

A tosse sempre é sintoma de outros problemas de saúde, mas por vezes é o último sinal a ir embora.

O tratamento definitivo da tosse sempre será de acordo com a causa. Mas uma vez que as recomendações médicas estejam sendo seguidas, é possível recorrer a remédios caseiros para tosse não ser o último sintoma a permanecer.

Veja os tratamentos caseiros para tosse indicados por nossos especialistas:

1. Inalação com eucalipto, hortelã e pinheiro
Inalações são uma ótima opção de remédio caseiro para tosse, principalmente se forem feitas com as ervas certas. "Eucalipto, hortelã e pinheiro são plantas com ação de eliminação de muco leve e podem ajudar em alguns quadros de tosse com catarro em que a secreção espessa é difícil de ser eliminada", explica o otorrinolaringologista Eduardo Magri, da rede de hospitais São Camilo, em São Paulo.
Cuidado! No entanto, é preciso tomar cuidado na dose usada de essenciais nestes procedimentos. "Esse excesso pode irritar a mucosa do nariz e da garganta em vez de causar um alívio", alerta o especialista.

2. Suco de guaco com cenoura
A erva medicinal guaco é frequentemente indicada como remédio caseiro, inclusive da tosse. "O guaco melhora a respiração e contribui no combate da tosse, gripes e resfriados, pois tem ação anti-inflamatória", explica a nutróloga Andreia Guarnieri.
Já a cenoura é rica em antioxidantes, como os betacarotenos, que potencializam a ação do suco de guaco.
Cuidado! "O guaco deve ser evitado por gestantes e mulheres com fluxo menstrual intenso, por ser anticoagulante", ressalta a especialista. Pelo mesmo motivo, quem usa anticoagulantes deve evitá-lo. Mesmo pessoas sem essas contraindicações devem maneirar no alimento, que pode provocar vômitos e diarreia quando em excesso.

3. Chá de gengibre
O gengibre é uma raiz cheia de propriedades, por isso que o chá de gengibre é frequentemente usado como remédio caseiro, inclusive para tosse. "Esse alimento tem ação antibacteriana e é um antiviral e anti-inflamatório natural. O consumo do chá ajuda a hidratar as cordas vocais, o que auxilia na melhora da tosse", considera Andreia.

4. Mel
O mel também é um remédio caseiro para tosse antigo, e isso tem sua razão de ser. "Ele é benéfico principalmente em casos de tosse mais seca, pois consegue proteger as mucosas da garganta e diminuir a irritação local", frisa a especialista.
Tanto que um estudo publicado na revista científica Pediatrics, feito com 300 crianças de 1 a 5 anos com tosse noturna, mostrou que ele ajudava a reduzir a inflamação e melhorar o sono.

5. Alcaçuz
A raiz do alcaçuz é considerada um potente expectorante, o que a torna um remédio caseiro para tosse. "Ela também alivia a irritação na garganta, pois contém uma substância chamada glicirrizina, que atua como um sedativo na mucosa da traqueia", explica a nutróloga.

6. Canela
Esta especiaria é considerada um remédio caseiro interessante para tosse, por diversos motivos. "Ela tem ação bactericida, antiviral e antioxidante, além de proporcionar um efeito secante e expectorante nas mucosas", acredita a especialista.

7. Chá de urtiga
A urtiga tem diversos componentes nutricionais que a tornam um remédio caseiro para tosse. "Ela possui propriedades adstringente, anti-histamínica e diurética, aliviando os sintomas de tosses, inclusive com catarro", frisa a nutróloga Andreia.

8. Abacaxi
A bromelina, enzima presente no abacaxi, é o princípio ativo deste remédio caseiro para tosse, por ser anti-inflamatória, ensina Andreia. Para completar, ele é fonte de vitamina C, que turbina o sistema de defesa do corpo.

9. Chá de amor-perfeito
Esta erva, quando consumida em chá, tem propriedades ideias para um remédio caseiro para a tosse. "Oferece propriedades calmantes, ajudando a reduzir a tosse seca e a fortalecer o sistema imunológico", explica a especialista.

10. Xarope de agrião
O agrião é um vegetal interessante para quem está com tosse, podendo servir como um bom remédio caseiro. "Ele contém uma substância chamada gluconasturcósido, que tem ação antibacteriana", ensina Andreia.
Além disso, suas boas quantidades de vitaminas C e A, ferro e potássio o tornam um aliado do sistema imunológico.

11. Chá de tomilho
O tomilho é anti-espamódico, o que pode ajudar bastante quem está com tosse. "O chá é excelente para auxiliar na eliminação do catarro, alívio da congestão nasal e da dor e inflamação da garganta", ensina Andreia Guarnieri.

12. Chá de alteia
Também conhecida como malva-branca, malva-do-pântano, malvaísco ou malvarisco, a alteia é um remédio caseiro comum para tosse, por possuir propriedades anti-inflamatórias e sedativas.


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Coronavírus: 10 mitos sobre prevenção e tratamento


De superdoses de vitamina D a chá de erva-doce, conheça métodos veiculados por aí para proteger contra o coronavírus que não têm respaldo da ciência

O novo coronavírus (que agora recebeu o nome de covid-19) já criaram dezenas de fake news sobre ele. De uma origem em laboratório orquestrada pelo empresário Bill Gates para lucrar com vacinas a estratégias simples e milagrosas para tratar e evitar a infecção, sobram informações inverídicas.

Elencamos os boatos que mais estão se disseminando sobre esse vírus e conversamos com especialistas para esclarecê-los de uma vez por todas. Confira:

1) Tomar uma superdose de vitamina D evita o coronavírus
Uma mensagem assinada por um médico diz que a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) indica um reforço na imunidade para prevenir essa doença. Para isso, seria preciso injetar uma dose alta de vitamina D, que teria o poder de modular as defesas do corpo.
Só que a notícia é completamente falsa. A SBI emitiu um comunicado afirmando que jamais fez tal recomendação. “Tomar uma vitamina não vai mudar sua resposta a um agente estranho”, comenta Nancy Bellei, infectologista consultora da entidade e pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Um estudo bem robusto, realizado em 2019 com mais de 5 mil adultos, mostra que mesmo uma dose enorme, de 100 mil UI de vitamina D, não previne infecções respiratórias, como o coronavírus. A pesquisa foi feita pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e publicada no periódico Clinical Infectious Diseases.
Isso vale também para suplementos de vitamina C e minerais como zinco. A suplementação só deve entrar em cena com orientação profissional e em caso de deficiência de nutrientes comprovada.
Manter uma alimentação equilibrada ao longo da vida é a única recomendação nutricional dos médicos para reforçar as defesas. “Vender qualquer boost de imunidade beira o charlatanismo”, destaca João Prats, infectologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

2) Chá de erva-doce mata o vírus originário da China
Esse é um boato reaproveitado há pelo menos dez anos. Verdade que, até então, essa fake news se restringia ao vírus influenza, causador da gripe.
No WhatsApp, o texto alega que um médico do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo recomenda tomar o chá de erva-doce para curar o coronavírus, porque a planta tem o mesmo princípio ativo do Tamiflu, um remédio usado contra casos de H1N1 e outros subtipos do influenza.
Mas atenção: tal composto não existe na erva-doce. Aliás, o Ministério da Saúde ressalta que nenhum chá é capaz de tratar o coronavírus ou a gripe.

3) Alho, gengibre e outros fitoterápicos como forma de prevenção
Ainda na seara alimentar, as correntes recomendam comer alho cru e tomar chá de gengibre, entre outras bebidas e alimentos, para reforçar a imunidade e matar o vírus.
“Embora moléculas dessas plantas demonstrem resultados positivos quando se estuda a ação delas em uma célula isolada no laboratório, não dá para extrapolar esse efeito para o corpo humano”, comenta Prat.
Isso não significa que comer um vegetal rico em nutrientes, como o alho ou mesmo o gengibre, fará mal. Na verdade, eles até podem aliviar sintomas como coriza e irritação nas vias aéreas. Só não espere que, isoladamente, previnam ou curem um caso de coronavírus ou de qualquer outra infecção respiratória.

4) Já ter pego gripe protege contra o coronavírus
O influenza é diferente do coronavírus. Quando somos infectados por um subtipo do vírus da gripe, nosso organismo aprende a se defender especificamente contra ele, em um processo chamado de resposta imune adquirida.
O raciocínio é o mesmo para a vacina da gripe. O fato de ter recebido essa injeção não quer dizer que o organismo está mais resguardado do coronavírus. E nem contra o próprio influenza daqui um ano. Isso porque esse agente infeccioso sofre mutações constantes, que exigem modificações na vacina.
Agora, imunizar-se contra gripe pode evitar que o coronavírus cause complicações. Explica-se: esse novo vírus pode se aproveitar do fato de o organismo estar enfraquecido pelo influenza para provocar estragos graves.

5) O coronavírus é semelhante ao vírus da aids
Uma montagem mostra porções iguais do DNA de dois vírus lado a lado, supostamente o HIV e o coronavírus. Segundo os autores, são semelhanças “nunca encontradas em outro coronavírus do passado”, o que indicaria que o novo inimigo da saúde foi criado com fins escusos em um laboratório – olha aí o Bill Gates de novo.
Mas não há nenhum registro científico dessa similaridade. O periódico The Lancet publicou recentemente um artigo que sequencia os genes do covid-19, mostrando que ele é cerca de 80% similar ao vírus SARS, que causou uma epidemia na década passada. Não há qualquer menção ao HIV.

6) O novo vírus pode ser tratado com remédios para HIV, influenza ou antibióticos
Até agora, não existe um tratamento específico contra o coronavírus além de observar e remediar os sintomas e as complicações da infecção. Entretanto, com o avanço dos casos, os médicos estão fazendo testes com medicamentos originalmente criados para enfrentar outras enfermidades.
Na China, médicos vêm receitando o lopinavir e o ritonavir, antirretrovirais que tratam o HIV, combinados com o oseltamivir, o princípio ativo do Tamiflu, que é prescrito em gripes severas. A CNN noticiou também que um médico tailandês declarou ter curado um caso grave de coronavírus com a mistura.
A estratégia, entretanto, carece de comprovação científica. “Faltam evidências clínicas da eficácia contra o covid-19. Também precisamos compreender o mecanismo pelo qual atuariam esses medicamentos”, destaca Prats.

7) Carregar bolsas de cânfora afasta o coronavírus
“Uma boa dica, meus queridos amigos: bolsinhas medicinais de cânfora ajudam a evitar a propagação da gripe coronavírus”, afirma uma mensagem espalhada pelos grupos de WhatsApp. Primeiro, vale dizer que a infecção provocada pelo coronavírus não é uma gripe, o que já levanta suspeitas.
E a cânfora, embora empregada há séculos como tratamento alternativo, não tem nenhuma ação antiviral atestada por estudos. “É uma planta famosa por ser descongestionante e analgésica. Ela até atenua os sintomas de gripe e resfriado, mas não reduz o risco de infecção nem evita casos graves”, pontua Prats.

8) Lavar nariz com frequência evita o coronavírus
A higienização frequente das narinas é a melhor maneira de desentupir o nariz, além de amenizar os sintomas da rinite. Só que seus benefícios param por aí, uma vez que a higiene do local não impede que um vírus entre pela mucosa e acesse o organismo.

9) Comprar mercadorias da China é perigoso
Ter contato com produtos chineses não representa ameaça de contágio pelo coronavírus. Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS) e a comunidade médica rejeitam essa hipótese.
 “Há a possibilidade de o vírus ‘sobreviver’ no ambiente por alguns dias, mas, em geral, ele se torna incapaz de infectar alguém após algumas horas fora do organismo”, destaca Nancy.

10) Ozonioterapia para tratar coronavírus
Uma clínica de estética publicou em suas redes sociais que a ozonioterapia — técnica que administra os gases oxigênio e ozônio no nosso corpo para diferentes fins — preveniria a infecção. A notícia, embora falsa, espalhou-se rapidamente.
Em comunicado, a SBI avisa que não há nenhuma evidência científica de que o método proteja contra o covid-19.

Uma polêmica: o calor brasileiro deixa o coronavírus menos ameaçador?
Com base em estudos já feitos com o influenza, que apontam para uma maior transmissão nos meses frios e secos, imagina-se que o coronavírus perderá força no clima tropical do Brasil em pleno Carnaval. Acontecimentos dos últimos anos, contudo, desafiam esse conceito.

“Existe um conhecimento clássico sobre o assunto, mas há muitos dados que apontam para surtos de vírus causadores de doenças respiratórias fora do frio e em regiões mais úmidas”, diz Nancy. “Tivemos, por exemplo, uma epidemia de H1N1 nos Estados Unidos em julho, um período muito quente naquele país, e também enfrentamos casos no verão brasileiro”, complementa a médica.

A especialista completa: “Não dá para afirmar que o clima diminuirá a velocidade de transmissão, especialmente se tratando de um vírus para o qual ninguém tem imunidade ainda”, completa.

No entanto, outras versões de coronavírus especialmente agressivos, como o SARS, de fato tiveram maior dificuldade de se espalhar no verão. Isso porque, no calor, as pessoas não ficam tanto tempo em ambientes fechados, que facilitam a disseminação de infecções respiratórias. E é possível que o próprio vírus não responda tão bem ao clima tropical.

Nesse ponto, portanto, devemos esperar mais pesquisas.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/coronavirus-mitos-prevencao-tratamento/  - Por Chloé Pinheiro - Foto: Fabio Castelo/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

9 remédios caseiros que você encontra na sua cozinha


É possível diminuir os sintomas de enjoo, febre e azia com alimentos fáceis de encontrar em casa e nos mercados

É sempre indicada consulta e recomendação de um médico especialista, mas também existem maneiras de aliviar diversos sintomas por meio de métodos mais naturais. E melhor: com alimentos que você encontra em casa.

Veja a seguir a lista de 9 alimentos que podem servir como remédios caseiros para o tratamento de condições menores, segundo a nutricionista Ana Paula Gava:

Remédios caseiros

1 - Maçã para azia
A maçã tem um forte potencial para quem sofre de azia, úlcera e gastrite por causa de seus agentes cicatrizantes, que ajudam a recuperar a mucosa estomacal. Outro ponto relevante do alimento é que também auxiliam o funcionamento do intestino, o que o torna indicado para diversos pontos da saúde do sistema digestório.

2 - Hibisco para febre
Os benefícios do hibisco vão muito além do auxílio no emagrecimento. O consumo de hibisco, assim como do gengibre, pode auxiliar no controle e redução da febre, já que tem efeito anti inflamatório.

No entanto, como explica a nutricionista Thais Conte, é indicado que se busque atendimento num pronto socorro médico, já que a febre é apenas um sintoma de uma infecção instalada. No caso de estados febris como uma gripe comum ou virose comum, já não existe grande problema, como explica a especialista.

3 - Gengibre para cólica menstrual
O gengibre leva substância chamada gingerol, responsável pelo sabor picante do alimento. O gingerol é um ótimo antimicrobiano, antioxidante e anti-inflamatório; justamente por conta do poder anti-inflamatório, essa substância é capaz de aliviar as dores advindas da cólica menstrual.

4 - Ameixa seca para constipação
A ameixa seca é rica em fibra solúveis e insolúveis, frutose e sorbitol, que aceleram os movimentos do intestino, facilitando a evacuação. Além disso, elas também são fontes de vitamina a, b e k, o que traz uma nutrição maior para as microbiotas intestinais, mantendo a saúde da flora intestinal.

5 - Alho para imunidade baixa
Dentro do alho existe uma substância chamada alicina, que tem diversos potenciais, como por exemplo, seu poder anti-inflamatório, antimicrobiano, antiviral e anticoagulante. Dessa forma, ela reforça de diversos pontos do sistema imunológico. "Como é muito potente, tende a ter resultados bem rápidos", explica a nutricionista Ana Paula Gava.

6 - Alimentos ricos em cálcio para TPM
Estudos que observaram os sintomas de quem sofre deficiência de cálcio constataram a semelhança desses impactos aos de quem sofre de TPM. Alguns dos alimentos ricos em cálcio que podem trazer benefícios nesses casos são: espinafre, chia, linhaça e brócolis.
A relação entre foi feita a partir de análises da suplementação de cálcio que duraram cerca de três meses. Ela o consumo do cálcio com a redução e amenização de até 54% dos sintomas da TPM, como irritabilidade, cólica, sintomas de depressão.

7 - Aveia para dermatite atópica
A aveia carrega uma substância chamada aveia coloidal, que é rica em ácidos graxos poli insaturados, além de conter silício e mucilagem. Por meio dessas substâncias, o indivíduo consegue cuidar melhor de uma pele sensível e seca, que são sintomas da dermatite atópica. Além disso, a aveia também consegue amenizar a coceira da pele.

8 - Sal marinho para pele seca
Para usufruir desse benefício é necessário o uso tópico do sal marinho, ou seja, do contato direto do alimento com a parte do corpo em que se deseja "tratar". Ele serve como uma forma de "água termal", por ser extremamente rico em minerais. O sal marinho também pode ter uma função esfoliante, livrando a pele de todas as células mortas e a renovando.

9 - Hortelã para enjoo
A associação da hortelã com o gengibre é indicado pelo estímulo maior das enzimas digestivas, dando suporte para a digestibilidade e, consequentemente, diminuindo o possíveis enjoos.

10 - Cúrcuma para dores articulares
A ação anti inflamatório e anti reumática da cúrcuma é extremamente benéfica para pessoas com muitos dores articulares ou com pouco lubrificação nas articulações. As propriedades da cúrcuma também ajudam a carrear o colágeno. Dessa maneira, a cúrcuma é uma grande aliada na diminuição da dor reumática articular.


sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

9 formas naturais de aliviar os sintomas de alergias


Lavar o nariz, usar tecidos naturais e turbinar a dieta são dicas valiosas

Quem sofre com alergias sabe que o tempo frio ou as mudanças bruscas de temperatura são um prelúdio para sintomas como tosse seca, olhos e nariz irritados, dificuldade para respirar e espirros. Dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI) indicam que 30% dos brasileiros sofrem com algum tipo de reação alérgica, sendo que rinite, bronquite e asma são predominantes.

Por sorte, existem diversas medidas que podem ser tomadas para evitar ou mesmo aliviar esses sintomas. "Devemos lembrar que os tratamentos naturais não eliminam o uso de medicamentos, e que cada caso deve ser avaliado por um médico", diz o alergista Gustavo Falbo Wandalsen, diretor da ASBAI.

Ele também afirma que evitar o contato com os causadores da alergia, como poeira e animais, é o primeiro passo para evitar as crises, mas que alguns cuidados são mais do que bem-vindos. No Dia Nacional de Prevenção à Alergia e no Dia Mundial da Asma, comemorados no dia 7 de maio, confira os conselhos dos especialistas para evitar crises alérgicas:

1. Evite produtos com cheiro forte
De acordo com Gustavo Falbo Wandalsen, produtos com odores muito acentuados, como perfumes, cremes e produtos de limpeza, não são necessariamente as causas de uma alergia, mas podem provocar irritações e agravar os sintomas.
"Dessa forma, é importante que a pessoa evite ficar em constante contato com esse tipo de produto, principalmente nas épocas em que as crises são mais frequentes", explica. Portanto, prefira sabonetes neutros ou cosméticos que tenham odores mais suaves, dando uma folga para o seu nariz.

2. Turbine a dieta com quercetina
Presente principalmente na maçã, na cebola e no brócolis, a quercetina é um antioxidante capaz de diminuir a produção de histamina no corpo. "Essa substância, por sua vez, é a responsável por aumentar a dilatação dos nossos vasos sanguíneos e iniciar um processo alérgico", diz o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia.
Ele afirma que o consumo diário desse nutriente pode ajudar, inclusive, a diminuir as chances de uma crise. "É possível obter a quercetina na forma de cápsula, sob receita médica, conforme o andamento do quadro alérgico", acrescenta o especialista.

3. Não se esqueça da limpeza nasal
"Essa é uma das formas indicadas pelos médicos para evitar irritações causadas principalmente pela rinite alérgica", diz o alergista Gustavo. Para fazer a limpeza nasal, que deve ser feita duas vezes por dia, você coloca soro fisiológico em seringas ou conta gotas e pinga o líquido diretamente no nariz.
Existem também produtos comerciais em spray, por exemplo, que são específicos para essa função. "Tudo o que a gente respira fica grudado na mucosa do nariz, e quando você faz a limpeza, retira esses corpos estranhos e diminui também as crostas de secreção nasal que a rinite produz, facilitando inclusive a respiração", diz o especialista.

4. Aumente a umidade do ar
Quando a umidade do ar está entre 20% e 30%, surge o estado de atenção; entre 12% e 20%, estado de alerta; e abaixo de 12%, surge o estado de emergência. Esse cenário deixa as vias aéreas ressecadas, comprometendo a secreção líquida que funciona como proteção natural do nariz. "Com isso, as vias nasais ficam livres para a entrada de vírus, bactérias e agentes alergênicos", explica a pneumologista Valéria Martins, diretora da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.
Além disso, o tempo seco dificulta a dispersão da poluição e da poeira, que ficam suspensas no ar e passíveis de inalação. "Dessa forma, umidificadores, bacias com água, toalhas e panos molhados e até mesmo algumas plantas cultivadas no ambiente podem ajudar a equilibrar os níveis de umidade durante as estações mais secas e ajudar nas crises alérgicas", complementa.

5. Lave os olhos com soro fisiológico
Um dos sintomas de alergia é a irritação nos olhos, que podem coçar e lacrimejar. Pessoas que sofrem desse problema com mais frequência podem roubar a dica do nariz e fazer uma lavagem diária dos olhos com soro fisiológico. "Essa limpeza é eficaz não só para prevenir os sintomas, mas também para aliviar uma irritação já instalada", afirma o alergista Gustavo.
De acordo com o médico, é importante ressaltar que, durante uma crise, é essencial evitar sabonetes e outros produtos com potencial irritante para lavar os olhos, pois só irá agravar o problema.

6. Fique de olho na vitamina D baixa
De acordo com a nutricionista Hellen Fernandes, consultora da farmácia de manipulação Galgani, a falta de vitamina D no organismo pode contribuir para o aumento da massa muscular nos brônquios, fazendo com que eles se contraiam mais, tornando a respiração mais difícil.
"Outro problema é a deficiência do nutriente em pessoas com asma, pois o uso de corticoides para o tratamento da doença pode diminuir os níveis de vitamina D, sendo necessária a suplementação", completa. Ela afirma ainda que a vitamina D só deve ser suplementada em asmáticos com deficiência confirmada por exame de laboratório e a dose ideal de reposição será receitada pelo médico.
Mas se você quer acrescentar mais doses de vitamina D ao organismo para melhorar a respiração, boas fontes do nutriente são gema de ovo, fígado, manteiga e alguns tipos de peixes, como cavala, salmão e arenque. "Além disso, tomar sol de 15 a 20 minutos por dia, em horários de baixa exposição, é a melhor maneira de sintetizar o nutriente", afirma a especialista.

7. Use tecidos naturais
Já notou como a poeira parece sempre ficar grudada na tela da TV? Isso se dá porque o aparelho acumula uma carga elétrica que atrai as pequenas partículas que flutuam pelo ar. Com as roupas de materiais sintéticos, a lógica não é muito diferente.
Quando esses materiais se atritam uns com os outros, constroem uma carga elétrica que atrai a poeira para si - transformando você em uma espécie de agente irritante. Isso é o que afirmam pesquisadores da Philadelphia's Jefferson Medical College Hospital, que analisaram a relação entre alergias a pólen e o uso de tecidos como nylon e poliéster.
Sendo assim, o melhor é optar por tecidos naturais, como algodão, principalmente quando o tempo está mais seco - e a poeira mais concentrada.

8. Mantenha-se hidratado
"A mucosa tanto do pulmão quanto da via aérea superior funciona melhor quando você está hidratado", afirma o alergista Gustavo. Ele ressalta, no entanto, que essa é uma recomendação mais genérica, mais de prevenção do de que tratamento para uma crise instalada.
"Perdemos água na respiração e na transpiração", explica a pneumologista Valéria Martins. "Por isso, precisamos beber água o dia inteiro, além de lavar as vias respiratórias com soro fisiológico", acrescenta.

Consuma ômega 3
"A ingestão de ômega 3 irá inibir a produção de prostaglandina, uma substância broncoconstritora associada a alergias respiratórias", diz a nutricionista Hellen. Por conta disso, esse nutriente combate as inflamações e melhora a função respiratória.

Boas fontes de ômega 3 são as oleaginosas, como nozes e castanhas, e peixes de água fria, como salmão, arenque, atum e sardinha.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Quais tratamentos dermatológicos a gente pode (e deve!) fazer no verão


Calor e sol não se trata apenas de usar protetor solar, viu?

A história é conhecida: no inverno, você aproveita o período em que normalmente não frequenta praias ou piscinas para fazer alguns tratamentos de pele mais invasivos, como os que utilizam laser ou substâncias que pedem distância do sol. E, no verão, você esquece tudo isso e mergulha no bronzeamento, muitas vezes, negligenciando os cuidados com a pele.

Agindo dessa forma, você deixa de lado um período importante para continuar tratando do rosto e evitar manchas e o envelhecimento precoce. Mas não se engane. “O ano todo é propício para cuidar da pele. Inclusive no verão, quando a exposição ao sol costuma ser maior. Basta fazer os tratamentos certos. Assim, você prolonga ainda mais a juventude do rosto”, diz a dermatologista Luciane Scattone, de São Paulo, que tem alguns famosos entre seus pacientes, como a atriz Débora Nascimento. Veja o que você pode (e deve) fazer no verão:

Ácidos, sim
É verdade, existem substâncias que reagem com o sol, podendo sensibilizar e manchar a pele, como o ácido retinóico. Mas existem aquelas que podem ser usadas, mesmo que você vá à praia no dia seguinte. É o caso dos ácidos salicílico e glicólico. Eles podem ser passados à noite, de acordo com orientação médica. Na manhã seguinte, você aplica o bloqueador solar, com a pele limpa, para não ter problema.

Mais vitamina C
No verão é importante, ainda, acrescentar mais vitamina C na pele. Trata-se de um potente antioxidante, com propriedades clareadoras, que não interagem com os raios ultravioletas. Essa substância previne e ajuda a tirar as manchas de verão. “E não há qualquer motivo para se preocupar com o bronzeamento, pois a vitamina C não vai interferir nele”, diz a doutora Luciane. E, claro, use também protetores solares mais potentes, com Fator de Protetor Solar (FPS) acima de 30, incluindo proteção contra os raios UVA e luz visível.

Limpeza de pele sempre
Além de retirar as impurezas do rosto e eliminar cravos e espinhas, a limpeza do rosto também é uma ocasião para oferecer substâncias rejuvenescedoras à pele, como as máscaras a base de ácido hialurônico, argila e carvão ativado. Essa limpeza deve ser feita mensalmente ou conforme orientação médica. Nesse caso, também não precisa ficar com receio de perder o bronzeado durante o processo. Basta a sua esteticista usar os produtos certos e que não reagem com o sol”.

Hidratação, a estrela da temporada
Talvez, esse seja o tratamento mais importante no período de sol. Pode ser feito por meio do uso de substâncias como peptídeos e ceramidas, além do ácido hialurônico ou vitamina C, uma a duas vezes ao dia — sempre depois que o rosto for lavado com um sabonete específico para o seu tipo de pele.

“Para garantir a hidratação duradoura, é importante também beber bastante água e optar por alimentos ricos no líquido, como alface, melancia e carambola”, afirma a médica. Outra opção: hidratação injetável, realizado em consultório médico. Nesse tipo de procedimento, são feitas, por exemplo, aplicações de uma solução de ácido hialurônico, que ajudam a combater as rugas finas, principalmente ao redor dos olhos, boca, pescoço e colo. Para ter resultado satisfatório, você deve fazer pelo menos três sessões. Uma por mês.

Peeling
Os mais superficiais, para tirar as células mortas, que utilizam tecnologias como ultrassom (macro e micro-focado) e radiofrequência, podem ser feitos em qualquer época do ano. Assim como a hidratação injetável, o peeling pede três sessões (uma por mês).

Mas, antes de tudo, mantenha a visita ao dermatologista
Não deixe para procurar esse profissional só no inverno. Principalmente se você tem a pele mais clara. Se observar algo diferente, como o aparecimento de uma nova pinta, não hesite em fazer uma consulta.