terça-feira, 31 de julho de 2018

30 segredos de personal trainers para você atingir os objetivos do treino


Alguns dos maiores profissionais de educação física do país dão dicas para você conquistar suas metas e incluir de vez a atividade física na rotina

Conversamos com os top personal trainers do Brasil para descobrir quais as principais dicas que eles dão para suas alunas iniciantes, experientes, que querem emagrecer e até para aquelas que não curtem academia.

1. Pratique mais de uma modalidade
“Para ter uma vida ativa equilibrada e eficiente, escolha três modalidades para alternar ao longo da semana. Vale variar entre dança, luta, corrida, musculação, ioga… O importante 
é dar estímulos diferentes ao corpo e, principalmente, à mente.”

2. Pare quando necessário
“Quando as pessoas treinam para esportes de alto rendimento,
 elas costumam ultrapassar com frequência seus limites. Só que esse exagero pode causar um overtraining – leia-se: fadiga, esgotamento, lesões… –, o que a obrigará a ficar 
de repouso até se recuperar. Seja prudente para não retroceder por causa de uma pausa forçada.”

3. Comece pelo básico
“Antes de colocar carga e intensidade, você precisa dominar o exercício. Para isso, tem que repeti-lo muitas vezes até automatizá-lo. Priorize um afundo com o peso do próprio corpo ou troque o halter pelo elástico durante a remada, por exemplo.”

4. Não se acomode
“Aumentar o grau de dificuldade do treino é fundamental para progredir. Além do peso, varie o ângulo dos exercícios no TRX, por exemplo, e a velocidade da execução. Também vale apostar nos saltos, como um agachamento pliométrico, e realizar superséries, unindo dois exercícios que foquem nos mesmos músculos.”

5. Preste atenção aos detalhes
 “Para melhorar o rendimento no seu esporte favorito, faça sessões educativas, com movimentos específicos da atividade em questão: caso jogue tênis, simule saques e faça deslocamentos laterais. Assim você aperfeiçoa sua mecânica, o que gera mais potência na hora da competição. Ah! Só não se esqueça de fortalecer as regiões mais solicitadas.”

6. Escolha uma atividade que tenha a ver com você
“Nem todo mundo precisa gostar de correr e fazer musculação. Avalie se você é uma pessoa mais pacata, mais competitiva, mais social, mais
 da natureza… A partir daí, busque modalidades que combinem com sua personalidade.”

7. Trace objetivos simples
“Quem quer emagrecer deve fugir de promessas milagrosas 
e focar em metas fáceis de serem cumpridas, como se exercitar três vezes por semana, cortar o açúcar ou usar mais a escada durante o dia. A mudança de comportamento só será sustentável se for progressiva.”

8. Encontre um personal trainer
“Dependendo das suas preferências, o profissional de educação física consegue criar pequenas modificações no treino para que você siga sempre motivada. Para diminuir o custo, você pode dividir as sessões com uma amiga ou encontrá-lo a cada 15 quinze dias para mudar a sequência que estava fazendo sozinha.”

9. Faça uma avaliação inicial
“Antes de começar uma atividade, cheque com um profissional se existe alguma disfunção no seu movimento. A falta de mobilidade nos tornozelos ou um glúteo fraco, por exemplo, podem fazer com que seu joelho se projete para dentro durante a corrida, o que aumenta o risco de lesões.”

10. Tente o novo
“Experimente modalidades diferentes para sair da zona de conforto. Às vezes, você até descobre novos desafios para o treino seguinte, como uma aluna minha que percebeu que precisava fortalecer os braços
 e o abdômen após uma aula de circo – que inclusive, foi muito divertida.”

11. Alimente-se bem
“Não adianta gastar centenas de calorias na academia
 e continuar comendo mal, porque o exercício não consegue compensar 
as refeições ruins. Consulte uma nutricionista para balancear sua dieta com boas opções que saciam a fome pós-treino e ao longo do dia.”

12. Tenha calma para progredir
 “Mesmo numa sala lotada, não se cobre para estar no mesmo nível das outras alunas. Peça ao professor que ensine adaptações para as posturas que você ainda não consegue fazer e evolua aos poucos, sem ultrapassar seus limites. A cada sessão, comemore as conquistas, mesmo aquelas que pareçam detalhe.”

13. Viva o presente
“Aproveite ao máximo a aula de ioga prestando atenção nos movimentos e esquecendo as preocupações com o passado e com o futuro. Para esvaziar a mente, o melhor caminho é se concentrar
na própria respiração.”

14. Não se compare
“Você e sua amiga maratonista não são tão diferentes como imagina…
O único detalhe é que ela sabe como correr 
e você ainda precisa de orientação para dar 
os primeiros passos. Mas a capacidade é a mesma! Tenha paciência e não se compare.”

15. Alterne o ritmo
“Quem está acima do peso pode aproveitar o esporte para emagrecer, mas deve ter cuidado. Para não sobrecarregar as articulações, comece com uma caminhada, depois introduza pequenos trechos de trote e só mais tarde corra. Se preciso, pare para tomar fôlego quando estiver cansada.”

16. Aumente a potência
 “Só passe a se preparar para uma meia maratona quando já tiver um bom domínio de provas mais curtas, isto é, quando conseguir manter um pace forte durante uma corrida de 10K. Saber interpretar os sinais do corpo, como cansaço e fôlego, também é fundamental para encarar os 21K.”

17. Experimente a luta
“Em vez de fazer seu treino HIIT sempre na esteira, melhore o condicionamento físico com socos e chutes. Como 
as sequências de golpes são rápidas e intensas, elas têm o mesmo efeito anaeróbico dos tiros de corrida. No intervalo entre as séries, vale fazer abdominais enquanto descansa pernas e braços.”

18. Evite a dor pós-exercício
“No início, é comum que você 
fique dolorida. Não se assuste! Use um rolo de pilates ou uma bola
 de tênis para massagear a área e soltar a fáscia, tecido que fica sobre a musculatura e onde podem se formar nódulos de tensão.”

19. Pratique, pratique e pratique
 “Assim como os lutadores, que repetem incansavelmente os mesmos socos e chutes até que os golpes fiquem perfeitos, os atletas das outras modalidades também precisam ter paciência e dedicação para alcançar a performance desejada.”

20. Não pule a musculação
“Quando o objetivo é emagrecer, as pessoas tendem a pensar apenas nas atividades aeróbicas, como corrida e spining. Só que o treino de força garante a construção de massa magra para manter o metabolismo acelerado, mesmo em repouso. Esqueça a balança convencional e acompanhe sua evolução por meio 
da composição corporal [porcentagem de gordura].”

21. Mande embora a timidez
“Nem todo mundo se sente confortável na academia. Se você fica perdida entre os aparelhos de musculação, experimente as aulas coletivas, que costumam ser mais lúdicas e criam um espaço para interação entre as pessoas.”

22. Aumente a carga
“Em vez de fazer um longo treino de musculação com baixa intensidade, priorize alguns poucos exercícios com carga máxima. Assim, você não se entedia e ainda economiza tempo.”

23. Seja cautelosa
“Para que a atividade física garanta saúde e longevidade, ela não pode colocar em risco seu corpo. Evite exagerar na intensidade dos treinos, principalmente nas cargas dos exercícios, que quando muito pesadas tendem a machucar as articulações.”

24. Aposte na dança
“Com a dança, você consegue gerar tônus muscular – já pensou nos agachamentos das coreografias? –, melhorar o sistema cardiovascular e gastar centenas de calorias. Como há estúdios com diferentes ritmos (zumba, hip hop, sh’bam, jazz, funk…), é mais fácil encontrar um estilo que combine com você. Ah! Aproveite para fazer novas amizades.”

25. Supere-se
“Se, em cada aula, você se esforçar para melhorar algum detalhe, ao final do mês sua evolução será gigante. Tente levantar um milímetro a mais da perna no grand battement ou fazer um abdominal extra.”

26. Cuide da cabeça
“Um corpo saudável pede uma mente equilibrada. Faça atividades que favoreçam isso, como meditar, ler um bom livro ou até aproveitar o tempo com a família.”

27. Vá ao ar livre
“Se você não gosta de academia, experimente uma modalidade outdoor, mesmo que casualmente. No fim de semana, caminhe na areia, dê uma volta de stand-up paddle ou ande de bicicleta com uma amiga.”

28. Não se apresse
“Numa aula de dança, se as coreografias forem complexas demais, as alunas acabam desistindo de tentar aprender. O mesmo vale para os outros treinos: comece usando menos carga e faça exercícios mais simples para não perder a motivação nem se lesionar.”

29. Aposte no HIIT
“O treinamento intervalado de alta intensidade otimiza os resultados – como perda de peso e ganho de condicionamento físico – em menos tempo. Adicione um minuto de uma atividade bem vigorosa entre exercícios de musculação (pense em pular corda ou dar um tiro na esteira). Com isso, seu corpo segue queimando calorias por horas.”

30. Seja persistente
“Lembre-se de que 
o emagrecimento acontece de forma mais rápida no início do treinamento – então, mesmo que você se surpreenda com o resultado nos primeiros meses, evite relaxar, porque no fim os detalhes farão diferença.”


segunda-feira, 30 de julho de 2018

10 mitos e verdades sobre os antioxidantes


Eles estão ligados à prevenção de doenças, mas também suscitam erros quanto ao potencial de salvar a pátria da saúde. O que são e fazem os antioxidantes?

Outra vez a dieta mediterrânea caiu nas graças da ciência. Pesquisadores da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, analisaram dados de mais de 500 mil pessoas e concluíram que o cardápio rico em azeite, peixes, frutas e hortaliças age como um escudo contra os efeitos da poluição. Do ponto de vista molecular, todos os louros dessa proteção vão para uma famosa classe de substâncias, os antioxidantes.

Se o corpo fosse o palco de um conto de fadas, daria pra dizer que eles são os cavaleiros que exterminam dragões. O inimigo, no caso, são os radicais livres. Ocorre que a vida real não tem um script tão simples e maniqueísta. Inclusive existem estudos mostrando que, na forma de suplementos, nem sempre os antioxidantes provam seu valor.

A história que alçou o grupo ao estrelato surgiu com os experimentos do médico americano Denham Harman (1916-2014), mas vem sendo reescrita diante de novos achados. Quem deve prestar atenção em particular são aquelas pessoas que confiam nessas moléculas como uma fórmula mágica para curar doenças e chegar aos 100 anos. “Os antioxidantes não devem ser vistos como uma panaceia”, adianta o bioquímico Luís Eduardo Soares Netto, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP).

Nessa toada, tem gente que vive engolindo um monte de cápsulas por conta, hábito que exige cautela. Há indícios de que o excesso de vitaminas e de betacaroteno, por exemplo, eleva o risco de certos tumores – e aí o mocinho viraria bandido. Outra reviravolta no roteiro tem a ver com os radicais livres. “Há 20 anos se pensava que todos eram danosos, mas alguns deles são essenciais à imunidade”, conta a biogerontóloga Ivana Cruz, professora da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Ancorada em novos conceitos e evidências – como os de uma revisão publicada por holandeses no periódico Trends in Pharmacological Sciences -, SAÚDE busca, a seguir, desfazer as principais confusões desse enredo.

1. Quanto mais antioxidante, melhor
MITO. A virtude, já diziam os sábios e repetem os cientistas, está no equilíbrio. Até porque, mesmo os radicais livres, os alvos dos antioxidantes, têm papéis a cumprir. “Entre outras funções, eles agem em um tipo de sinalização para que células de gordura, os adipócitos, se convertam em músculos”, ilustra o professor Luís Netto, que é membro do Cepid Redoxoma, projeto brasileiro que reúne experts em processos oxidativos. Até o óxido nítrico, que dilata os vasos sanguíneos e favorece o fluxo sanguíneo, é um tipo de radical livre.
Entupir-se de antioxidantes ainda traz riscos de toxicidade e outros perrengues. O consumo abusivo de suplementos de vitamina C já foi associado a pedras nos rins, por exemplo. O engenheiro de alimentos Mário Maróstica, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), conta que uma pesquisa feita em seu laboratório com o pó de casca de jabuticaba mostrou que doses excessivas anulam a ação antioxidante das antocianinas. Ou seja, o benefício vai para o ralo.

2. Devemos aumentar a ingestão de frutas e verduras
VERDADE. A história de que não adianta exagerar nos antioxidantes não deve servir de desculpa para economizar nos vegetais, as principais fontes naturais dessas substâncias. E os brasileiros vêm deixando a desejar nesse ponto.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde é comer pelo menos cinco porções (ou 400 gramas) por dia. “Como as plantas estão expostas a fatores oxidantes como pragas e oscilações de temperatura, produzem uma série de substâncias protetoras”, explica a professora Ivana Cruz.
Para garantir os antioxidantes, quanto mais colorido o prato, melhor. Tons arroxeados denunciam antocianinas. Polpas avermelhadas e laranja, por sua vez, são fontes de carotenoides. De quebra, hortaliças e frutos entregam também vitaminas e sais minerais.
A nutricionista Ariana Vieira Rocha, doutora em ciência dos alimentos e nutrigenética pela USP, explica, ainda, que a ação antioxidante dos alimentos tende a se potencializar pela interação entre os compostos reunidos ali.

3. Antioxidantes curam doenças
MITO. Um relatório de estudiosos de Harvard, nos Estados Unidos, confirma o elo entre o excesso de radicais livres e o aparecimento de doenças crônicas, como câncer e males cardiovasculares. Só que o mesmo documento salienta que esse mecanismo não valida a teoria de que antioxidantes seriam capazes de consertar os estragos já feitos. Não são, portanto, remédio!
A dinâmica é outra quando se fala em prevenção. Pesquisas sinalizam que manter bons níveis dessas substâncias na dieta e no organismo colabora com a redução do risco de problemas ligados ao envelhecimento, caso dos próprios tumores.
Brócolis, couve-flor, couve-manteiga e couve-de-bruxelas, ou seja, a turma dos crucíferos, vira e mexe ganham destaque nos estudos. É que eles esbanjam compostos bioativos como o sulforafano. Essa molécula defende as células de toxinas e neutraliza agentes capazes de gerar danos até mesmo no DNA – situação que abre o caminho para o câncer aparecer.

4. Todo antioxidante é igual
MITO. “Cada um atua em um determinado sítio”, ensina o bioquímico Luís Netto. Assim, não é difícil imaginar que há muitas diferenças entre os antioxidantes se lembrarmos que nosso organismo tem vários tipos de tecidos. E, mesmo dentro das células, cada um tem afinidade com uma estrutura.
“A vitamina E é do grupo lipossolúvel e tem compatibilidade com as membranas celulares, que são compostas de gordura”, cita o professor. A vitamina C, por sua vez, é hidrossolúvel e atua em outras bandas, de meio aquoso. Esse trabalho conjunto defende o DNA, que fica guardado no núcleo da célula. Inclusive, os vegetais oferecem uma combinação genuína de fitoquímicos – e cada molécula do time apresenta uma função específica.
Portanto, não existe um único antioxidante capaz de impedir todos os danos. Aliás, vale contar que o corpo também produz agentes contra os radicais livres, caso das enzimas catalase e glutationa peroxidase. “Elas os transformam em água”, resume a professora Ivana.

5. Vale conversar com o profissional de saúde
VERDADE. O recado se destina sobretudo aos amantes das cápsulas. Para a nutricionista Ana Beatriz Barrella, da RG Nutri, na capital paulista, a suplementação deve ser restrita a casos de déficit de nutrientes ou para atletas de alta intensidade. “Os estudos ainda são muito controversos quanto à sua recomendação para a população geral”, diz.
Ivana menciona um trabalho italiano recém-publicado que também elege os praticantes de atividade física como candidatos a receber antioxidantes extras. “São sugeridas substâncias como a quercetina, o resveratrol e a curcumina”, relata.
Ainda assim, não é todo esportista que precisa ir além do cardápio. Embora a atividade física incremente a capacidade respiratória e o consumo de oxigênio, resultando no aumento dos níveis de radicais livres, o organismo é tão perfeito que, em resposta, gera mais enzimas antirradicais. Quanto maior o condicionamento do sujeito, mais antioxidantes tendem a ser fabricados para ajudar a suprir a demanda.

6. Existem ingredientes pró-oxidantes
VERDADE. O processo de oxidação, em que se formam os radicais livres, faz parte da vida. O ato de respirar é um grande gerador dessas moléculas. Lembremos das aulas do colégio: nossas células usam o oxigênio para reagir com a glicose e fabricar energia. Essa reação bioquímica também propicia o surgimento dos radicais.
Mas, esperta, a natureza dotou nosso corpo de mecanismos capazes de frustrá-los antes que danifiquem o material genético das células. Quando a gente capricha na ingestão de vegetais, seus compostos bioativos de efeito antioxidante só melhoram essa habilidade de neutralizar processos oxidativos.
Na contramão, o exagero em outros tipos de alimento pode ter a ação oposta. A nutricionista Ariana Rocha afirma que o elevado consumo de açúcar, de gordura trans e de álcool pende a balança para a oxidação. E, de sobra, esse desequilíbrio contribui com processos inflamatórios. Eis um combo terrível para as artérias, o coração e o cérebro.

7. Alimentos perdem antioxidantes quando cozidos
VERDADE. Mas tudo vai depender do tipo de comida. Alguns compostos ficam até mais disponíveis para o corpo quando passam pelo fogo. O professor Mario Maróstica conta que o betacaroteno da cenoura e o licopeno do tomate são mais bem aproveitados depois de cozidos. “Quando esses alimentos são aquecidos, ocorre uma quebra em certas estruturas e essas substâncias são liberadas”, explica.
Veja bem: não é para submeter os vegetais à altíssima temperatura sob pena de comprometer textura, aroma e seus componentes. Outro truque culinário é acrescentar um fio de óleo aos vegetais para otimizar ainda mais a absorção pelo nosso corpo – o azeite cai muito bem.
Já a turma que estampa coloração arroxeada, caso da jabuticaba e do repolho roxo, deve ser consumida preferencialmente crua. É que as antocianinas se perdem com o calor. O mesmo vale para as frutas cítricas, que esbanjam vitamina C. O ideal é descascar a laranja e saboreá-la na sequência mesmo.

8. Antioxidantes são a chave para uma vida longa
MITO. “Não dá para dizer que a longevidade depende exclusivamente dessas substâncias”, afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, da Associação Paulista de Fitoterapia. A expectativa de vida é pautada por uma porção de fatores, genéticos e ambientais, e outros hábitos à mesa, como a ingestão adequada de proteínas, carboidratos e gorduras.
Quem segue a cartilha da boa alimentação sabe que o melhor é priorizar as fontes gordurosas e proteicas mais saudáveis, além de dar maior espaço no cardápio para o carboidrato de baixo índice glicêmico, aquele que promove a entrada gradual da glicose no sangue. Assim, a lista de compras deve ser preenchida com frutas e hortaliças, peixes, cortes de carne magros, ovos, castanhas, cereais integrais…
Além da prática regular de exercícios, Vanderlí chama a atenção para a qualidade do sono, decisivo para frustrar os radicais livres e reparar os tecidos. “E também é fundamental evitar o tabaco e o abuso de álcool”, completa a nutricionista.

9. Nem tudo no mercado é fonte de antioxidante
VERDADE. Embora existam, sim, excelentes opções nas prateleiras, cuidado para não se iludir com falsas promessas. Vanderlí destaca sucos integrais e alguns tipos de farinhas feitas com sementes de uva como produtos interessantes. “Ainda assim, o ideal é pedir orientação de um especialista antes de sair por aí comprando itens específicos”, sugere. Isso porque a quantidade a ser consumida e o tempo de uso podem variar de acordo com cada perfil.
Cabe aqui lembrar que antioxidantes são, há tempos, ingredientes aliados da indústria. Eles contribuem para retardar a deterioração dos alimentos, impedindo a oxidação de gorduras e o ranço, entre outros atributos. Sulfitos e hidroxianisol butilado (BHA) estão entre os mais conhecidos. Espie o rótulo e poderá encontrá-los lá. Ana Beatriz comenta que os fabricantes têm buscado alternativas naturais e que tenham alguma propriedade funcional. “Trata-se de uma exigência dos próprios consumidores”, diz. A dica é: olho no rótulo sempre!

10. Não há contraindicação para suplementos
MITO. Um estudo clássico dos anos 1980 é ainda hoje citado pelos experts para justificar por que a suplementação nem sempre é inofensiva. O trabalho, envolvendo 29 mil voluntários, foi feito na Finlândia com o objetivo de provar os benefícios de cápsulas com altas doses de betacaroteno. Qual foi a surpresa ao verificar que, entre os fumantes, não havia proteção alguma e, para piorar, eles apresentavam um risco 18% maior de ter câncer de pulmão!
Outra experiência, essa mais recente e conduzida em laboratórios da Suécia, revela que suplementos das vitaminas A, C e E estariam por trás do crescimento de tumores em animais que já apresentavam a doença. A explicação é que o exagero nesses antioxidantes seria capaz de desarmar um mecanismo de supressão do câncer.
Atenção: esses achados não são mencionados para causar alarde. Suplementos podem ser bem-vindos, desde que no contexto certo. E quem está apto a determinar isso é um bom profissional de saúde.

Como os antioxidantes preservam as células

1. Eles neutralizam os radicais livres, átomos ou moléculas que precisam de elétrons para se estabilizar.
2. Os radicais roubam elétrons da vizinhança. Quem fica sem seu par sai à caça, reação que causa danos às células.
3. Os antioxidantes bloqueiam esse processo ao doar elétrons aos radicais. Assim, as células e seu DNA são preservados.

Os antioxidantes e suas fontes à mesa

Vitamina A: Manga, espinafre, gema de ovo, fígado…
Vitamina C: Laranja, acerola, caju, morango…
Vitamina E: Azeite de oliva, nozes, abacate…
Selênio: Castanha-do-pará, frango, feijão, leite…
Zinco: Peixes, frutos do mar, cereais…
Betacaroteno: Cenoura, abóbora, mamão…
Licopeno: Goiaba, tomate, melancia…
Antocianinas: Jabuticaba, açaí, repolho roxo…
Catequinas: Chá-verde, cereja, pera…
Quercetinas: Maçã, cebola, chocolate amargo…
Resveratrol: Uva, vinho tinto, amendoim…
Sulforafano: Brócolis, couve, couve-flor…

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/10-mitos-e-verdades-sobre-os-antioxidantes/ - Por Regina Célia Pereira - Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital

domingo, 29 de julho de 2018

5 dicas para turbinar o metabolismo e queimar mais calorias


De água gelada a pimenta vermelha, dicas que vão acelerar o seu metabolismo

Um metabolismo acelerado, em um nível saudável, pode ajudar na perda de peso, uma vez que facilita a queima de calorias. E é possível fazer isso de forma natural. Mas, para otimizar o processo, fazer uma consulta com um profissional especializado em nutrição é o melhor caminho, uma vez que indicará a quantidade de refeições e o que comer em cada uma de acordo com suas características (peso, altura, etc.). Clique nas laterais das fotos abaixo e confira nossas sugestões de como acelerar o metabolismo.

1. Não pule o café da manhã: “Depois de uma noite de sono, é imprescindível repor os estoques de energia para ativar o metabolismo”, explica a nutricionista Tânia Rodrigues. Isso significa que você deve forçar a barra, mesmo sem apetite, comendo ou tomando alguma coisa nutritiva para dar uma espécie de choque no corpo, fazendo com que ele comece a incinerar calorias desde cedo.

 2. Água fresca ou gelada: o corpo também precisa produzir energia para manter a sua temperatura estável em torno de 37ºC. Quando você toma água gelada, há uma queda de temperatura que obriga o organismo a “colocar lenha na fogueira” para aquecê-lo. Mais: um estudo inglês mostrou que malhadores com o hábito de tomar água mais fresca têm pique extra para enfrentar um programa 25% mais longo de exercícios.

3. Durma bem: a alteração do tempo de sono é associada a um descontrole da ingestão alimentar e a um maior risco de aumento de peso, por interferir no metabolismo. Mas os mecanismos que esclarecem essas associações ainda não estão totalmente desvendados. “O que se sabe é que os distúrbios de sono, como a insônia, in­terferem no apetite e na saciedade, fazendo com que você coma demais”, diz Tânia. “A escassez de horas dormidas também provoca alterações hormonais, como o aumento da insulina e do cortisol, além da diminuição dos hormônios tireoidianos, que favorecem o ganho de peso”.

4. Pimenta vermelha: alguns estudos garantem que o metabolismo dá uma acelerada nos 30 minutos seguintes à ingestão desse condimento. Mais: a pimenta vermelha diminui o desejo de consumir proteínas, carboidratos e gorduras, ou seja, ela provoca uma sensação de saciedade. Agora, em excesso, pode prejudicar o sistema digestivo, agravando quadros de gastrites e hemorroidas.

5. Bote fé na cafeína: algumas substâncias, como a cafeína, presente no café, têm a capacidade de estimular o sistema nervoso central, provocando a liberação de adrenalina, deixando você mais disposto e elevando a frequência cardíaca, além de facilitar a liberação de cálcio, que ajuda na contração muscular. Ou seja: cafeína é tudo de bom para quem malha. E, em quantidades moderadas (três ou quatro doses de 50 ml de café expresso ou em infusão), também tem a capacidade de acelerar o metabolismo e aumentar a sua concentração. Já o excesso eleva o risco de ataque cardíaco em pessoas vulneráveis e facilita a desidratação devido ao efeito diurético da adrenalina.

Fonte: https://sportlife.com.br/5-dicas-turbinar-metabolismo/ - Vanessa de Sá - Foto: Shutterstock.com

sábado, 28 de julho de 2018

19 maneiras que homens podem ficar mais atraentes para as mulheres, apoiadas pela ciência


Quer ficar mais atraente aos olhos das mulheres? Não é preciso fazer cirurgias estéticas, nem mudar radicalmente de personalidade.

Embora a atração não seja uma equação que pode ser resolvida pela ciência, diversos experimentos e estudos descobriram dados convincentes sobre os traços e comportamentos que podem tornar os homens mais charmosos para as mulheres.

Não custa tentar, não é mesmo?

1. Procure pelo sinal universal da paquera
A antropóloga Helen E. Fisher, da Universidade Rutgers (EUA), explica que mulheres em todo o mundo demonstram interesse através de uma sequência de gestos universais.
“Primeiro a mulher sorri para [quem está paquerando] e ergue as sobrancelhas num movimento brusco e abrupto enquanto abre os olhos para olhar para ele. Então, abaixa as pálpebras, inclina a cabeça para baixo e para o lado, e desvia o olhar. Frequentemente também cobre o rosto com as mãos, rindo nervosamente enquanto se esconde atrás das palmas”, Fisher contou ao portal Psychology Today.
Estes gestos de paquera sequenciais são tão distintos que o etólogo alemão Irenaus Eibl-Eibesfeldt acredita que são inatos, ou seja, um “movimento de flerte” feminino que evoluiu há muitos anos para sinalizar interesse sexual.

2. Procure por alguém dentro da sua “liga”
Um estudo da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA) descobriu que homens e mulheres se sentem atraídos por pessoas que são tão atraentes quanto eles.
Os pesquisadores analisaram o comportamento de 60 homens e 60 mulheres heterossexuais em um site de namoro online. Embora a maioria dos usuários estivesse inclinada a procurar pessoas altamente atraentes, eles recebiam uma resposta mais frequentemente quando tentavam puxar papo com alguém que fosse igualmente atraente (o nível de atração foi julgado por avaliadores independentes).

3. Apresente-se como tendo alto status
De acordo com um estudo feito em 2010 por pesquisadores da Universidade do Instituto de Wales (País de Gales), homens retratados com um Silver Bentley Continental GT são vistos como muito mais atraentes do que homens em fotos com um Red Ford Fiesta ST.
Outro estudo de 2014 da Universidade Metropolitana de Cardiff (País de Gales) também descobriu que homens retratados em um apartamento de luxo eram classificados como mais atraentes do que aqueles em um grupo de controle.
Curiosamente, os homens não parecem mais atraídos pelas mulheres quando elas são retratadas em um contexto de alto status.

4. Pareça mais velho
Os psicólogos chamam isso de “efeito George Clooney”: um estudo de 2010 com 3.770 adultos heterossexuais sugeriu que as mulheres preferem frequentemente homens mais velhos. Conforme se tornam mais independentes financeiramente, as mulheres inclusive dizem abertamente gostar mais de caras mais velhos.
“Achamos que isso indica que uma maior independência financeira dá às mulheres mais confiança nas escolhas dos parceiros e as atrai para homens poderosos”, disse Fhionna Moore, psicóloga da Universidade de Dundee (Escócia).
Os psicólogos evolucionistas creem que mulheres mais jovens e homens mais velhos frequentemente se unem porque, embora a fertilidade só dure da puberdade à menopausa nas mulheres, pode prolongar-se para muitos homens. A sociedade também oferece aos homens maior oportunidade de acumular status e recursos à medida que envelhecem.

5. Tenha uma barba média
Em um estudo de 2013 feito por pesquisadores da Universidade de Nova Gales do Sul (Austrália), 177 homens heterossexuais e 351 mulheres heterossexuais olharam imagens de 10 homens em uma de quatro condições: sem barba, barba por fazer, barba média ou barba cheia. Depois, classificaram os homens em vários traços, incluindo atratividade.
Para as mulheres, o comprimento de barba mais atraente era barba por fazer ou média. “O pelo facial se correlaciona não apenas com a maturidade e a masculinidade, mas também com domínio e agressividade”, explicaram os autores do estudo, Barnaby J. Dixson e Robert C. Brooks. “Um nível intermediário de barba é o mais atraente”.

6. Tenha músculos, mas não muito
Em um estudo de 2007 feito por cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA), 286 mulheres analisaram fotos de homens sem camisa e indicaram quais pareciam ser os melhores parceiros de longo e de curto prazo.
Os resultados mostraram que as mulheres eram mais propensas a querer relacionamentos de curto prazo com caras musculosos. Isso talvez ocorra porque características como a musculosidade são “pistas de genes que aumentam a viabilidade da descendência ou o sucesso reprodutivo”, conforme explicam os autores do estudo David A. Frederick e Martie G. Haselton.
Mas os homens menos musculosos eram considerados melhores para relacionamentos de longo prazo. Então, se você quiser não somente chamar a atenção de uma mulher, mas prender essa atenção, talvez seja melhor não exagerar na academia.

7. Seja um “bom garoto”
Uma das descobertas mais bem documentadas em psicologia é o “efeito halo”, uma tendência inconsciente que as pessoas têm de tomar um aspecto de alguém como “prova” de seu caráter geral. É por isso que achamos que pessoas bonitas são boas em seus empregos, mesmo quando não são, por exemplo.
Em um estudo chinês de 2014, mais de 100 jovens analisaram imagens de homens e mulheres e as classificaram quanto à atratividade. Cada rosto retratado foi emparelhado com uma palavra que descrevia um traço de personalidade positivo – como bondade ou honestidade – ou um traço de personalidade negativo, como rudeza ou maldade. Os resultados mostraram que as pessoas descritas com características positivas foram classificadas como mais atraentes.
“Mesmo que a beleza seja uma avaliação de aparência, não há razão para que precise ser puramente física”, explica o psicólogo Scott Barry Kaufman.
Em outras palavras, seja um cara legal.

8. Use vermelho
Um estudo transcultural de 2010, com participantes da China, Inglaterra, Alemanha e EUA, descobriu que as mulheres são mais atraídas por homens vestindo vermelho.
55 estudantes universitárias analisaram uma foto de um homem com uma camisa vermelha ou verde e, em seguida, avaliaram sua atratividade. O mesmo homem foi avaliado como significativamente mais atraente quando estava vestindo uma camisa vermelha. Os resultados foram semelhantes quando os pesquisadores compararam a camisa vermelha com outras cores.

9. Faça ela rir
Vários estudos indicam que as mulheres são mais atraídas por homens que podem fazê-las rir. Curiosamente, os homens geralmente não são mais atraídos por mulheres engraçadas.
Em um estudo de 2006 publicado na revista Evolution and Human Behavior, os pesquisadores perguntaram a universitários o quanto eles valorizavam a habilidade de um parceiro de fazê-los rir, e sua própria habilidade de fazer seu parceiro rir.
Os resultados mostraram que as mulheres valorizavam tanto o senso de humor do parceiro quanto o seu próprio, mas os homens valorizavam apenas sua capacidade de fazer sua parceira rir.

10. Tenha um cachorro
Em um experimento de 2014 feito em conjunto pelo Centro Acadêmico Ruppin (Israel) e pela Universidade de Michigan (EUA), 100 mulheres israelenses leram histórias sobre homens classificados como um de dois tipos: os “idiotas”, que traíram suas parceiras e entravam em brigas, ou “paizões” estereotipados, que trabalhavam duro e cuidavam bem de seus filhos.
Sempre que a história apresentava um “idiota” que possuía um cachorro, as mulheres classificavam esse homem como um melhor parceiro de longo prazo do que um “idiota” sem cachorro. “Idiotas” com cães foram até mesmo classificados como um pouco mais atraentes do que “paizões” com cães.
Os pesquisadores concluíram que possuir um animal de estimação provavelmente indica que o homem é capaz de cuidar de alguém e assumir compromissos de longo prazo. Também pode ajudá-lo a parecer mais descontraído, acessível e feliz.

11. Curta músicas boas
Em um estudo de 2014, pesquisadores da Universidade de Sussex (Reino Unido) pediram a cerca de 1.500 mulheres com idade média de 28 anos para ouvir pedaços de músicas simples e complexas, e avaliar a atratividade do compositor.
Além de preferir as músicas mais complexas, as mulheres disseram que escolheriam o compositor dessas músicas como parceiro de longo prazo.

12. Seja uma pessoa consciente, inclusive emocionalmente
Pesquisadores australianos descobriram que homens conscientes tendem a receber classificações mais altas de atratividade.
91 homens foram solicitados a preencher um questionário no qual indicavam o quanto concordavam com declarações como “Eu percebo meus sentimentos e emoções sem ter que reagir a eles”, “Eu noto mudanças no meu corpo, por exemplo, se a minha respiração diminui ou acelera”, e “Eu sou bom em encontrar palavras para descrever meus sentimentos”.
Depois de sessões rápidas de interações com mulheres, foi a vez de elas responderem questionários indicando quão “sexy” acharam o homem, e o quanto gostariam de sair com ele.
Os resultados mostraram que os homens geralmente eram mais atraídos simplesmente por mulheres bonitas; já as mulheres geralmente eram mais atraídas por homens conscientes.

13. Pratique esportes radicais
Um estudo de 2014 conduzido por pesquisadores da Universidade do Alasca (EUA) descobriu que as mulheres são atraídas por homens que assumem o que os pesquisadores chamam de “riscos de caçadores-coletores”.
Mais de 230 estudantes preencheram questionários sobre o quão atraentes achavam um parceiro que se envolvia em certos comportamentos de risco. Por exemplo, comportamentos de risco do tipo “caçador-coletor” incluíam mountain bike e mergulho em águas profundas. Riscos do tipo “homem moderno” incluíam plagiar um artigo acadêmico e manusear produtos químicos casualmente em um laboratório. Comportamentos de baixo ou nenhum risco incluíam andar de bicicleta por caminhos pavimentados e manusear químicos com muito cuidado em um laboratório, por exemplo.
Os resultados mostraram que as mulheres eram mais atraídas por homens que se envolviam em riscos do tipo caçador-coletor, aqueles semelhantes aos riscos enfrentados por seres humanos ancestrais. Elas também eram menos atraídas por homens que se envolviam em riscos modernos, pois são atitudes que podem parecer simplesmente estúpidas.

14. Use um novo desodorante perfumado
Simplesmente saber que você está usando uma nova fragrância pode fazer você agir de forma mais confiante, tornando-o mais atraente para outras pessoas.
Em um pequeno estudo de 2009 publicado na revista científica International Journal of Cosmetic Science, os pesquisadores deram a um grupo de estudantes universitários um desodorante spray com ingredientes antimicrobianos e óleo de fragrância, e a um outro grupo um spray sem cheiro e sem ingredientes antimicrobianos. Nos dias que se seguiram, os homens que usaram o spray perfumado relataram maior autoconfiança e se sentiram mais atraentes.
O mais incrível, no entanto, é que quando um grupo de mulheres assistiu a vídeos silenciosos dos homens, consideraram aqueles que estavam usando o spray perfumado como mais atraentes, embora obviamente não pudessem sentir o cheiro deles. Os pesquisadores determinaram que os homens que usavam o spray perfumado exibiam um comportamento mais confiante, o que os tornava mais atraentes.

15. Coma alho
Bafo de alho é geralmente considerado como a morte instantânea da atração. Mas uma série recente de estudos da Universidade Charles, do Instituto Nacional de Saúde Mental (ambos da República Tcheca) e da Universidade de Stirling (Reino Unido) sugere uma história diferente quando se trata de odor corporal.
No experimento, oito homens comeram uma fatia de pão com queijo e 12 gramas de alho fresco; outros oito comeram pão com queijo, mas sem alho. Durante as próximas 12 horas, os homens usaram algodão nas axilas e foram instruídos a não usar desodorantes ou fragrâncias.
No dia seguinte, todos retornaram ao laboratório, onde 40 mulheres cheiraram os algodões e classificaram o odor em agrado, atratividade, masculinidade e intensidade. Os resultados mostraram que o grupo do alho foi avaliado como mais agradável e mais atraente, bem como menos masculino e intenso.

16. Faça trabalho voluntário
Um estudo de 2013 feito por pesquisadores do Reino Unido descobriu que as mulheres acham os homens mais atraentes quando eles fazem algum tipo de trabalho voluntário.
Cerca de 30 mulheres olharam para uma foto de um homem com uma breve descrição de seus hobbies, que às vezes incluíam trabalho voluntário. O mesmo procedimento foi repetido com cerca de 30 homens olhando para a foto de uma mulher.
Ambos os sexos classificaram a pessoa como mais atraente para um relacionamento de longo prazo quando ela foi descrita como voluntária, mas o efeito foi mais forte para mulheres avaliando homens.

17. Mostre suas cicatrizes
Em um estudo de 2009, pesquisadores da Universidade de Liverpool (Inglaterra) e da Universidade de Stirling (Escócia) tiraram fotos de 24 estudantes do sexo masculino e 24 do sexo feminino. Eles manipularam digitalmente metade das imagens para que os sujeitos parecessem ter cicatrizes faciais – por exemplo, uma linha na testa que parecia o resultado de uma lesão.
Em seguida, cerca de 200 outros estudantes classificaram todas as fotos com base na atratividade para relacionamentos de curto e longo prazo.
Os resultados mostraram que homens com cicatrizes pareciam um pouco mais atraentes para relacionamentos de curto prazo do que homens sem cicatrizes. As mulheres, por outro lado, eram vistas como igualmente atraentes, independentemente de terem cicatrizes ou não.

18. Use linguagem corporal aberta
Um estudo de 2016 feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley, Universidade de Stanford, Universidade do Texas e Universidade Northwestern (todas nos EUA) sugeriu que as pessoas são mais atraídas por quem exibe linguagem corporal expansiva.
Em um experimento, os pesquisadores criaram perfis para três homens e três mulheres em um aplicativo de encontros. Em algumas, os homens e mulheres foram retratados em posições contrativas (por exemplo, cruzando os braços ou curvando os ombros). Em outras, os mesmos homens e mulheres foram retratados em posições expansivas (com os braços para cima em um “V”, ou estendendo a mão para pegar alguma coisa, por exemplo).
Os resultados mostraram que as pessoas em posturas expansivas foram mais selecionadas como potenciais parceiros mais frequentemente do que as em posturas contrativas. Este efeito foi ligeiramente maior para as mulheres escolhendo homens.

19. Pareça orgulhoso de si
Um estudo de 2011 da Universidade da Columbia Britânica (Canadá) revelou que homens e mulheres heterossexuais se sentem atraídos por diferentes expressões emocionais em parceiros em potencial.
Em um experimento, cerca de 900 adultos norte-americanos olharam fotos de indivíduos do sexo oposto online. Os pesquisadores compararam especificamente as percepções das pessoas sobre expressões de orgulho, felicidade, vergonha e neutralidade (outro estudo já havia identificado a emoção por trás da expressão de cada foto).
Para as mulheres que avaliavam os homens, a expressão mais atraente era o orgulho, e a menos atraente a felicidade. Ainda mais estranho, a expressão de vergonha era relativamente atraente tanto para homens quanto para mulheres. [IFLS]


sexta-feira, 27 de julho de 2018

O que é celulite e como ela surge?


Saiba como os furinhos aparecem, o que os causa e quais os tratamentos disponíveis

A pele com celulite incomoda mais de 60% das mulheres (e alguns homens também). Mas, no fim das contas, como surge esse aspecto de casca de laranja? A SAÚDE explica para você e, de quebra, apresenta as causas do problema e como tratá-lo.

1. Lá vem inflação
Logo abaixo da epiderme e da derme, as duas camadas superficiais da pele, há um conjunto de adipócitos, as células de gordura. Hábitos de vida inadequados, como dieta ruim e sedentarismo, fazem essas unidades ficarem maiores.

2. Lotação máxima
Os adipócitos gordinhos afetam outras estruturas que existem por ali, como os vasos sanguíneos, que acabam esmagados. Com isso, menos oxigênio e nutrientes chegam à região e ocorre o acúmulo de toxinas, favorecendo inflamações.

3. Poças internas
Para piorar, a ação de hormônios como o estrogênio favorece o acúmulo de líquidos entre as células de gordura. Eis mais um fator que contribui para o surgimento das famigeradas deformações e irregularidades na pele.

4. Travou de vez
Para fechar a história, fibras que conectam a epiderme e a derme a uma camada mais profunda de músculos se enrijecem. Isso puxa a pele para baixo, formando aqueles buraquinhos característicos da celulite.

E os homens?
Eles saem ganhando nessa: além de não sofrerem grandes variações hormonais, a camada de gordura embaixo da pele é mais fina no sexo masculino. As fibras que ligam pele e músculos também são diferentes. Essas estruturas não são tão verticais quanto no corpo feminino, o que dificulta o aparecimento dos furinhos.

Os níveis de celulite
Grau 1: é quase imperceptível. Só é notada se a pele for beliscada ou contraída.

Grau 2: se torna mais aparente. Surgem algumas pequenas ondulações.

Grau 3: além de visíveis, as irregularidades ficam doloridas se forem apertadas.

Grau 4: são os casos mais avançados. A cútis ganha cara de casca de laranja.

O que causa os furinhos

Sal, gordura e açúcar em excesso
Baixo consumo de água
Cigarro
Muito salto alto
Roupas bem apertadas
Pílula anticoncepcional

Como aliviar

Antes de tudo, consulte sempre o dermatologista para escolher o tratamento ideal

Cremes e injeções: alguns produtos melhoram a firmeza e a vitalidade da pele.

Massagem: métodos como a drenagem linfática ajudam um pouco.

Exercício físico: mantém os adipócitos magrinhos e combate a flacidez.

Boa alimentação: garante nutrientes essenciais para frear a piora do quadro.

Fontes: https://saude.abril.com.br/bem-estar/o-que-e-celulite-e-como-ela-surge/ - Por André Biernath - Ilustração: Erika Onodera/SAÚDE é Vital  

quinta-feira, 26 de julho de 2018

A arritmia que não para de crescer no planeta


É a fibrilação atrial, que está ligada ao envelhecimento e a fatores do estilo de vida. Em entrevista, cardiologista explica como se proteger desse problema

Em ritmo caótico: é assim que bate um coração com fibrilação atrial, o tipo mais comum de arritmia. Calcula-se que 20% da população mais velha desenvolva a condição. Não bastasse o perigo para o músculo cardíaco em si, a fibrilação atrial eleva o risco de acidente vascular cerebral, o AVC.

Dá pra entender melhor o problema traduzindo seu nome do medicinês: fibrilação atrial significa que o átrio, uma das cavidades do coração, não consegue executar o movimento típico do batimento. Em vez de se contrair, o músculo cardíaco sofre uma espécie de tremor. Daí um pouco de sangue pode estacionar e coagular ali, gerando um trombo que ganha a circulação e vai parar lá no cérebro — é o estopim para um AVC.

O problema está ligado ao avançar da idade e a outros maus hábitos, como tabagismo, sedentarismo e dieta desequilibrada. Aproveitamos o Simpósio Internacional de Cardiologia da Rede D’Or São Luiz, que acontecerá no início de agosto no Rio de Janeiro, para entender melhor o que está por trás da doença e o que podemos fazer para preveni-la ou controlá-la. Para isso, conversamos com a médica Olga Ferreira de Souza, coordenadora do Serviço de Cardiologia e Arritmia da Rede D’Or São Luiz.

SAÚDE: A senhora pode explicar por que há um crescimento no número de casos de fibrilação atrial?
Olga Ferreira de Souza: O envelhecimento é a principal causa dessa arritmia. O que temos observado nos últimos anos é que, devido a programas de prevenção e aos avanços tecnológicos no diagnóstico e no tratamento das doenças cardiovasculares, as pessoas estão vivendo mais. Estima-se que no ano de 2050 o Brasil terá uma população de idosos superior à população de jovens. Além do envelhecimento, fatores como hipertensão e diabetes, além da presença de cardiopatias [problemas no coração], contribuem para a ocorrência da fibrilação atrial.

Quais os fatores do estilo de vida mais associados a esse problema?
São vários os fatores relacionados ao estilo de vida que aumentam o risco de fibrilação atrial: vida sedentária, alimentação rica em gorduras e carboidratos, obesidade, tabagismo, estresse, excesso no consumo de bebidas alcoólicas, uso de energéticos e estimulantes… Pessoas que roncam muito durante o sono podem ter apneia, condição que também favorece o desenvolvimento da fibrilação atrial.

Pode explicar o elo entre pressão alta e fibrilação atrial?
A hipertensão ocasiona uma alteração no músculo cardíaco e na parede dos vasos sanguíneos, levando a uma dilatação do coração e a uma dificuldade no esvaziamento do sangue ali. Isso gera alterações eletrofisiológicas nas células do coração, criando microcircuitos elétricos que iniciam o processo da fibrilação atrial.

Existem sintomas que deduram essa arritmia? O que deveríamos incluir no checkup para flagrá-la?
A fibrilação atrial pode ser silenciosa em 30 a 40% dos casos. Quando ocasiona sintomas, temos relatos de palpitação (batimentos cardíacos irregulares), taquicardia (coração batendo acelerado), falta de ar e cansaço. O checkup cardiológico já costuma contemplar a realização de um eletrocardiograma [que avalia o ritmo cardíaco] e de um ecocardiograma [que verifica a anatomia e a função do coração].
Porém, nos pacientes que apresentam maior risco para fibrilação atrial — pessoas com hipertensão, diabetes, cardiopatias, obesidade ou apneia do sono… —, também vale a investigação do problema com o Holter de 24 horas, um gravador que registra os batimentos cardíacos durante um dia, ou com o monitor de eventos (looper), outro tipo de gravador que pode permanecer por 15 a 30 dias. Nesse tipo de exame, um dispositivo fica conectado a uma central 24 horas, que analisa os batimentos cardíacos e pode ser acionada nos momentos em que o paciente apresenta algum sintoma.

Por que a comunidade médica está cada vez mais preocupada com a fibrilação atrial?
A maior atenção dos médicos se deve à associação dessa arritmia com um alto risco de problemas tromboembólicos, em especial o acidente vascular cerebral. Em alguns casos de fibrilação atrial sem sintomas, a primeira manifestação pode ser um AVC. Sabemos que cerca de 20% de todos os AVCs são decorrentes de fibrilação atrial e que, quando eles ocorrem, acarretam sequelas importantes.

A prevenção dessas situações é a parte mais importante no tratamento da fibrilação atrial. Esse controle deve ser realizado e orientado pelo médico por meio de uma avaliação com escores de risco e, a partir dos resultados, com o uso de anticoagulantes orais.

Falando em tratamento, quais os principais avanços no combate a essa arritmia?
Os novos anticoagulantes orais — que, na verdade, não são mais novos, pois já estão disponíveis desde 2012 — são medicações extremamente eficazes na prevenção dos coágulos formados com a fibrilação atrial e que podem levar ao AVC. Além de eficazes, apresentam um excelente perfil de segurança, traduzido por um menor risco de sangramentos para o paciente. São remédios de ação rápida, em torno de duas a quatro horas, e não necessitam de exames de sangue periódicos para acompanhamento, como é necessário quando se utiliza a varfarina, que era a única medicação existente até 2012.
Portanto, a eficácia, a segurança, a comodidade e a pouca interação com outros fármacos colocam esses novos anticoagulantes como a medicação de escolha para evitar eventos tromboembólicos em pacientes com fibrilação atrial. Até o momento, temos três medicamentos da classe e, em agosto, chegará um quarto com essa indicação.
Os anticoagulantes previnem o AVC, mas a arritmia pode causar sintomas e também está associada ao aumento da mortalidade. Para controlá-la, podemos recorrer a medicações antiarrítmicas, que revertem o quadro e podem prevenir, em 50% dos casos, a ocorrência de novos surtos por um período. Além disso, temos a ablação por cateter utilizando radiofrequência ou a crioablação [procedimentos que neutralizam a área do coração com problema], que representam o tratamento mais eficaz no controle da fibrilação atrial e são recomendadas para pacientes com sintomas ou portadores de cardiopatias.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/a-arritmia-que-nao-para-de-crescer-no-planeta/ - Por Diogo Sponchiato - Ilustração: Marcus Penna/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Suplementação de ômega-3 traz pouco ou nenhum benefício para o coração


Segundo revisão de estudos, essa gordura, quando ingerida em cápsulas, não diminui risco de infarto e demais problemas cardíacos

O ômega-3, um tipo de gordura encontrado em peixes e oleaginosas, ficou famoso por seus préstimos à saúde. Porém, uma revisão de estudos do Instituto Cochrane, uma organização global e independente que avalia pesquisas médicas, indica que a suplementação desse nutriente para a população em geral não evitaria doenças cardiovasculares, como o infarto.

Foram revisados 79 experimentos que, no total, somaram mais de 112 mil voluntários. O objetivo inicial dos testes era descobrir quais os efeitos no peito da alta ingestão de ômega-3, comparando com um consumo normal ou baixo. Mas detalhe: a maioria dos trabalhos analisados envolvia o uso de comprimidos ou alimentos fortificados com a substância.

A conclusão é a de que os suplementos não diminuem o risco de sofrer problemas cardíacos ou de morrer por essas enfermidades. Tim Chico, médico da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, foi convidado pelo Instituto Cochrane para dar sua opinião sobre o artigo. E comentou no site da entidade: “Embora uma alimentação balanceada tenha um papel importante na prevenção de doenças cardíacas, é improvável que isso esteja relacionado a um componente específico das refeições”.

Ele vai além: “Quando tentamos identificar o elemento benéfico da dieta e fornecê-lo como um suplemento, ele geralmente oferece pouco ou nenhum benefício. Esse foi o caso com os comprimidos de vitaminas, por exemplo”. Ou seja: em vez de investir nas pílulas, melhor apostar em um cardápio saudável.

Só cabe ressaltar que o levantamento em questão não se concentrou em indivíduos que, hoje, têm indicação médica para tomar cápsulas de ômega-3. Esse é o caso de gente com excesso de triglicérides na circulação, por exemplo. Portanto, essa revisão não permite dizer se, em pacientes com certas condições, a suplementação seria ineficaz. Nunca deixe de seguir recomendações no consultório sem uma boa conversa com o profissional de saúde.


terça-feira, 24 de julho de 2018

A roupa certa para melhorar sua performance


Peças tecnológicas dão aquela força para você superar seus limites. Descubra como conforto, flexibilidade e proteção térmica interferem nos resultados

Para alcançar o melhor desempenho e superar limites – sem abrir mão da saúde, segurança e bem-estar –, o mercado fitness investe nas últimas tecnologias. Quem não se lembra da revolução que o maiô fast skin provocou entre os atletas da natação, em 2000? Desenvolvido por cientistas, técnicos de diversas áreas e um grupo de elite de nadadores, a ideia era incorporar às vestimentas dos nadadores as características da pele do tubarão, o animal mais veloz dentro d’água. Assim surgiu o maiô de elastano e poliamida, com menos de 1 mm de espessura e superfície com sulcos em “V”, que diminuem a resistência da água sobre o corpo, tornando o atleta mais rápido. Resultado: nas Olimpíadas de Sydney, 13 dos 15 recordes mundiais foram quebrados por nadadores que vestiam o fast skin.

Apesar de serem desenvolvidas com foco nos atletas de alta performance, essas inovações vão, aos poucos, sendo incorporadas às roupas de corrida, da academia e de outras modalidades praticadas por quem também quer melhorar seu desempenho. “As tecnologias voltadas para o esporte procuram oferecer bem-estar, reduzir o estresse muscular e, consequentemente, a sensação de cansaço, proteger de lesões e até mesmo driblar questões climáticas, como o excesso de sol nas atividades ao ar livre. Dessa forma é possível potencializar o treino e alcançar melhores resultados, com segurança e conforto”, conta o personal trainer Eliseu Sousa, de São Paulo.

Um bom exemplo de como a tecnologia já é empregada no desenvolvimento de roupas esportivas para o dia a dia é o trabalho desenvolvido pela marca DiCorpo, do Rio Grande do Sul. As peças são confeccionadas com tecidos que permitem a troca térmica do organismo com o ambiente, de forma que o calor e os vapores da transpiração se dispersem antes da formação do suor. Além disso, algumas peças são feitas com tecidos que exercem compressão uniforme sobre o corpo, protegendo e firmando a musculatura, permitindo uma boa execução e amplitude dos movimentos.

“Contamos, ainda, com o infravermelho longo, uma tecnologia têxtil incorporada ao tecido de leggings e bermudas, que estimula a microcirculação sanguínea e aproveita o calor corporal para promover benefícios, como o aumento da elasticidade da pele e a diminuição da celulite, além de reduzir a fadiga muscular. Mas é importante lembrar que para cada modalidade de esporte existem modelagens específicas”, explica Camila Vitorazzi, coordenadora de estilo da DiCorpo, que sugere:

– Para corrida: blusas ou camisetas com controle térmico e peças de baixo com compressão nas coxas. “Para as mulheres que praticam esportes de alto impacto, destacamos a importância do uso de tops para a sustentação do busto.”

– Para esportes outdoor: peças com Fator de Proteção Ultravioleta 50+, que protegem contra raios solares UVA e UVB, previnem fotoenvelhecimento, queimaduras, manchas e câncer de pele, bloqueando 98% dos raios solares nocivos.

– Para ciclismo: peças da parte de baixo, como bermudas ou calças, bem ajustadas ao corpo. “Se forem amplas podem enroscar na transmissão”, alerta. Outra dica importante é o uso de roupas e acessórios coloridos para tornar a prática mais segura, pois facilitam que o ciclista seja visto pelos demais condutores.

– Para musculação: modelos que não interfiram no uso dos aparelhos ou reduzam a ampla flexibilidade na execução dos movimentos (como detalhes salientes ou zíperes em lugares inapropriados).

Camila ainda ressalta que o uso de roupas inadequadas pode gerar prejuízos, como esforço desnecessário, acidentes, desconforto, irritações na pele, acúmulo de suor e consequente proliferação de bactérias e fungos.

De olho no que é tendência de mercado, a DiCorpo lança um catálogo para cada estação do ano, oferecendo novidades constantes. Seja em relação à tecnologia têxtil, à moda, novas texturas, tingimentos e estamparia, a cada coleção a marca surpreende, mostrando que a prática esportiva pode e deve ser confortável, segura e prazerosa.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/moda/a-roupa-certa-para-melhorar-sua-performance/ - Por Abril Branded Content - DiCorpo/Divulgação