terça-feira, 16 de outubro de 2018

Dieta anti-inflamatória pode te ajudar a viver mais tempo, diz estudo


Segundo um estudo publicado no periódico “Journal of Internal Medicine”, aderir a uma dieta anti-inflamatória pode reduzir o risco de uma morte prematura, assim como câncer e doenças cardíacas. A pesquisa acompanhou 68 mil suíços, homens e mulheres entre 45 e 83 anos, por 16 anos.

Os participantes que seguiram com atenção uma dieta anti-inflamatória tiveram um risco 18% menor de mortalidade por todas as causas, um risco 20% menor de mortalidade cardiovascular e um risco 13% menor de mortalidade por câncer, quando comparado com aqueles que seguiram a dieta em menor grau. A dieta beneficiou especialmente a fumantes. Aqueles que seguiram a dieta com mais cuidado tinham 31% menos probabilidade de morrer (de qualquer causa), 36% menos probabilidade de morrer de doenças cardiovasculares e 22% menos riscos de morrer de câncer, em comparação aos fumantes que seguiram a dieta com menos atenção.

A dieta
O potencial anti-inflamatório da dieta foi estimado a partir do índice validado de dieta anti-inflamatória (AIDI), que inclui 11 potenciais alimentos anti-inflamatórios e cinco potenciais alimentos pró-inflamatórios.
A boa notícia é que não é tão difícil assim seguir uma dieta desse tipo. A lista de anti-inflamatórios consiste em frutas e legumes, chá, café, pão integral, cereais matinais, queijo com baixo teor de gordura, azeite e óleo de canola, nozes, chocolate e até mesmo quantidades moderadas de vinho tinto e cerveja.

Como a ciência evita que sua comida apodreça
Os alimentos pró-inflamatórios incluem carnes vermelhas não processadas e processadas, carnes de órgãos (como fígado e coração), batatas fritas (daquelas vendidas prontas para o consumo, do tipo salgadinho) e refrigerantes.
“Nossa análise dose-resposta mostrou que mesmo a adesão parcial à dieta anti-inflamatória pode trazer benefícios à saúde”, disse Kaluza ao portal Eurekalert.

Por que ela funciona?
A inflamação é a forma que o corpo tem de responder quando detecta algum invasor, como um micróbio ou alguma substância química estranha. “Sabe-se que frutas, vegetais, chá, café, vinho tinto, cerveja e chocolate são ricos em antioxidantes”, explicou a principal autora do estudo, Joanna Kaluza, professora da Universidade de Ciências da Vida de Varsóvia, na Polônia, ao jornal Metro.
“Pão integral, cereais matinais, vegetais e frutas frescas e secas são ricas em fibra dietética, e os óleos de oliva e canola são ricos em ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados, que são potencialmente benéficos para a saúde devido às suas propriedades anti-inflamatórias”, acrescentou. [Eurekalert, Evening Standard]


segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Orgulho de ser professor


Convicto da importância do professor na educação de crianças e jovens, não apenas em 15 de outubro, mas em todos os dias do ano, gostaria de relatar em poucas palavras a minha trajetória como professor de educação física e a missão incansável de educar.

     Em 1976, quando estudava a 8ª série e praticava basquete no Colégio Estadual Murilo Braga, resolvi que iria fazer o vestibular para Educação Física e ser professor.

     Em janeiro de 1980, fiz o vestibular e fui aprovado. Era o início da concretização do sonho de ser professor. No mês de abril do mesmo ano, tive a oportunidade de ingressar no serviço público e, assim, dar aulas de educação física e basquete no Colégio Estadual Murilo Braga. No início da carreira, passei 5 anos estudando na UFS e ao mesmo tempo ensinando.

     Em 1988, insatisfeito com apenas um emprego, resolvi procurar o ex-colega da universidade e vice-diretor do Colégio Graccho, Abelardo Neto. Solicitei a ele um emprego como professor, o qual fui prontamente atendido. Ensinei basquete e no último ano de trabalho na escola lecionei aulas de educação física aos alunos do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Dediquei 22 anos de minha vida aos alunos e a instituição, a qual sou eternamente grato pela acolhida.

     Em 1989, recebi o convite para ensinar basquete no Colégio Salesiano pelo coordenador Pedagógico Jairton Guimarães (Cobrinha), que já conhecia o meu trabalho através do CEMB e do Graccho. Também lecionei educação física do 5º ano do Ensino Fundamental a 3ª série do Ensino Médio. Trabalhei 21 anos e aprendi muito como educador através do sistema preventivo de Dom Bosco.

     Tenho orgulho de ter trabalhado em dois dos melhores colégios do Estado, Graccho e Salesiano. Em ambos, pedi para ser demitido por motivos pessoais e fica aqui o meu agradecimento pelo respeito ao meu trabalho por mais de duas décadas.

     Em 1993, a Irmã Auxiliadora me fez o convite para lecionar no Colégio Dom Bosco, inicialmente o basquete e depois o voleibol, que continuo até os dias de hoje. Atualmente também ensino educação física aos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental e as alunas do Ensino Médio.

     Em 2009, senti a necessidade de criar um blog para divulgar meu trabalho nas escolas com a educação física e o esporte, principalmente com meus alunos e ex-alunos, foi então que surgiu o Blog Professor José Costa. Posteriormente, comecei também a publicar conteúdos pesquisados na internet relacionados à educação, esporte, saúde, cultura e cidadania. O blog já está com quase 5 milhões de acessos, uma demonstração que tenho me dedicado com carinho, compromisso e responsabilidade a ele como a minha carreira de professor.

     Em março de 2010, o diretor do Colégio O Saber, Everton Oliveira, ex-aluno do basquete do CEMB, me convidou para dar aulas de educação física aos alunos do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental e prontamente aceitei este novo desafio na minha vida profissional. Atualmente também leciono aos alunos do ensino médio.

     Tenho orgulho de ter sido campeão por todas as escolas que trabalhei nas diversas competições escolares de voleibol, handebol, futsal e, principalmente, do basquete.

      Em 28 de fevereiro de 2017, foi publicada a portaria no Diário Oficial da minha aposentadoria após 37 anos de trabalho no funcionalismo público estadual como professor de educação física do Colégio Estadual Murilo Braga. Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários que fizeram parte da minha vida profissional neste período.

     Em 02 de março de 2018, adquiri a concessão do INSS da minha aposentadoria após ter trabalhado como Professor de Educação Física por 30 anos nos Colégios Graccho Cardoso, Salesiano, Dom Bosco e O Saber. Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários dos colégios em que trabalhei e que fizeram parte da minha vida profissional neste período.

     Que Deus, na sua infinita bondade, me dê muita saúde e disposição para continuar trabalhando e contribuindo na formação integral dos alunos, como faço há mais de 38 anos e continuo lecionando nos Colégios Dom Bosco e O Saber. Trabalho esse realizado com respeito, dedicação e compromisso aos alunos e às instituições de ensino, sempre com Orgulho de ser Professor.

Foto criada no site Você na capa da Revista NOVA ESCOLA

Por Professor José Costa

domingo, 14 de outubro de 2018

Pequenos truques para emagrecer e manter a perda de peso, por um professor de Harvard


Nos dias atuais, perder peso não é uma tarefa simples.
“Há tanta comida saborosa, abundante e na sua cara o tempo todo. Para mim, é um milagre que as pessoas não estejam mais pesadas do que são”, opina o Dr. Meir Stampfer, professor de epidemiologia e nutrição da Universidade de Harvard (EUA).

Além da abundância de alimentos, a maioria das pessoas também tem um estilo de vida muito mais sedentário do que as gerações passadas. “Mesmo pessoas ativas que se exercitam bastante não gastam as mesmas calorias que seus ancestrais gastavam”, explica o professor.

Portanto, embora pareça fácil na teoria, reduzir a ingestão de calorias é um desafio na prática. Mais difícil ainda é manter essa perda, o que é particularmente verdadeiro para mulheres após a menopausa.

“Quando as pessoas envelhecem, torna-se mais complicado dissipar a energia dos alimentos. Elas precisam modificar seus hábitos alimentares, seguir padrões mais saudáveis. É um desafio mudar quaisquer hábitos”, esclarece o Dr. Lu Qi, também professor de nutrição de Harvard.

Então, como ter sucesso?
Hoje, comida não significa apenas sustento. Comer é uma fonte de gratificação; é uma atividade social; é uma recompensa.

É por isso que muitas dietas funcionam a curto prazo, mas falham ao longo do tempo. “Muitas dietas são uma mudança radical do que as pessoas normalmente comem, e isso não é sustentável”, defende Stampfer.
De pouco em pouco é que se chega longe. Confira algumas estratégias que podem ajudá-lo a eliminar o excesso de peso de maneira saudável:

Não faça dieta; melhore sua dieta
Não se concentre apenas na perda de peso. Foque na saúde em geral. Siga uma dieta rica em frutas, vegetais e gorduras saudáveis.
“Mesmo hoje, depois de todos os dados que temos, as pessoas ainda pensam que comer gordura as engorda e tentam encontrar produtos com baixo teor de gordura. Comer gordura não engorda. Há bons estudos que mostram que a ingestão de gorduras saudáveis ajuda as pessoas a controlarem seu peso melhor do que excluí-las da dieta”, esclarece Stampfer.
Acima de tudo, a escolha de uma dieta sustentável voltada para a saúde e não apenas para o peso pode ajudá-lo a obter melhorias duradouras. “Adote um regime saudável e coma um pouco menos”, sugere Stampfer.

Exercite-se regularmente
Esse é o conselho mais conhecido, mas não pode deixar de ser compartilhado. Aumentar o nível de atividade física pode ajudar a manter o peso. “Para a maioria das pessoas, o controle de peso a longo prazo é difícil sem alguma atividade física”, afirma Stampfer.

O metabolismo diminui com a idade, o que significa que você queima menos calorias para manter as funções básicas do corpo funcionando. Ao mesmo tempo, a massa óssea e muscular diminuem e a massa gorda aumenta. Esse padrão acontece naturalmente, a menos que você tome medidas para evitá-lo.
“Sou um forte defensor não só da atividade aeróbica, mas também da musculação e da ginástica calistênica. A construção muscular não só pode melhorar a taxa metabólica do seu corpo, como também trazer seus próprios benefícios de saúde distintos que muitas vezes não são tão bem apreciados quanto aqueles associados à atividade aeróbica”, explica.

Tente diferentes estratégias
Diferentes dietas funcionam para pessoas diferentes. Encontrar a estratégia certa para você depende de tentativa e erro.
Por exemplo, você pode experimentar uma abordagem promissora conhecida como “comer com atenção”. Isso significa que, toda vez que você for comer, deve parar tudo o que está fazendo e realmente se concentrar e desfrutar da sua comida.
“A evidência científica a meu ver é escassa, mas gosto do conceito. Todos já tivemos a experiência de comer um prato de algo e nem sequer lembrar de ter comido”, argumenta Stampfer.
Outro truque simples é soltar o garfo entre mordidas, em vez de segurá-lo nas mãos. Pequenas atitudes como essa fazem as pessoas comerem menos. Pesquise e dê uma chance a várias abordagens para saber qual combina com você.

Persevere
Todo mundo sabe que perder peso é realmente difícil. Simplesmente não desista. A cada dia, comprometa-se a comer um pouco menos.
Se você desviar do caminho, não se preocupe. Volte a se comprometer no dia seguinte e continue nele ao longo do tempo. O sucesso virá, a menos que você decida que falhou precocemente. [Harvard]


sábado, 13 de outubro de 2018

7 alimentos saudáveis que pensávamos fazer mal


Nos últimos anos, a ciência dietética passou por mudanças dramáticas de orientações, no que diz respeito a quais alimentos fazem bem ou mal para a saúde.

Confira sete deles que costumavam ter má reputação, mas agora os especialistas dizem que não podemos viver sem:

Abacates: uma deliciosa fonte de energia nutricional
Na era da dieta com baixo teor de gordura de uma geração atrás, os nutricionistas consideravam os abacates suspeitos devido ao seu alto teor de gordura.
Eles têm muita gordura, realmente: uma xícara de abacate possui cerca de 21 gramas. No entanto, 14 gramas são de gorduras monoinsaturadas, e estudos mostraram que essas gorduras podem na verdade reduzir nosso nível de lipoproteína de baixa densidade (LDL), conhecida como colesterol ruim.
“É preciso ter em mente o tipo de gordura que se está consumindo. É importante incorporar boas gorduras”, explica Ashley Amaral, nutricionista da Banner Health em Arizona (EUA).
Abacates também são recheados de vitaminas e minerais, incluindo potássio, magnésio, folato, vitaminas K, C, E, B5 e B6.
Por fim, oferecem outros benefícios. “Os abacates têm um maior valor de saciedade, o que significa que você se sentirá satisfeito por mais tempo”, esclarece Samantha Coogan, nutricionista e diretora do programa didático de nutrição e dietética da Universidade de Nevada em Las Vegas (EUA).
A única ressalva é que o abacate é um alimento de alto teor calórico, por isso Coogan recomenda comê-lo com moderação.

Ovos: uma fonte de proteína tradicional
O consumo excessivo de ovos já foi associado ao aumento do colesterol e de condições cardiovasculares. Ao mesmo tempo, diversas pesquisas mostraram que eles não afetam negativamente os níveis de colesterol.
No geral, os especialistas reconhecem que os ovos têm um lado muito saudável.

A Associação Americana do Coração recomenda até quatro ovos inteiros (ou seja, com gemas) por semana. As gemas abrigam praticamente todas as vitaminas que o corpo humano precisa, incluindo folato e vitaminas D e B12.

Batatas: alimento para o cérebro e para os músculos
Quando dietas com baixo teor de carboidratos se tornaram populares, certas frutas e vegetais ganharam má reputação por seu alto teor de açúcar ou amido. A batata é um desses vilões sem fama merecida.
Usina de potássio, oferece cerca de duas vezes mais desse mineral crítico por porção que uma banana. Além disso, é livre de gordura e colesterol. Ou seja, você pode comer sem culpa, desde que seja uma quantidade moderada de uma versão não frita deste alimento rico em carboidratos.
A humilde batata também é boa para o cérebro, segundo Coogan – oferece a glicose necessária para o órgão funcionar. Por fim, é ótima para restaurar as reservas de glicogênio muscular depois de se exercitar.

Arroz branco: energia rápida com benefícios
O arroz branco com baixo teor de gordura contém vitamina B6, magnésio e algumas proteínas. Essa é uma boa notícia, já que seu gosto leve e prazeroso atrai praticamente todo mundo.
“Não há razão para substituí-lo por arroz integral, especialmente para reabastecer após o exercício”, argumenta Coogan.
Embora nem todos os especialistas em nutrição concordem – muitos ainda preferem o perfil nutricional geral do arroz integral -, é seguro integrá-lo à sua dieta como uma opção de acompanhamento semanal.

Nozes: boas gorduras em pequenas doses
Esse é outro alimento que atraiu muitas críticas por seu alto teor de gordura. A pesquisa científica já corrigiu esse erro: nozes são cheias de gorduras mono e poli-insaturadas, os tipos bons. Também oferecem muita fibra e proteína.
Você pode incorporá-las em pratos salgados ou doces na sua rotina diária, ou abocanhar um punhado durante a hora do lanche para matar a fome.

Pipoca: um lanche que você pode comemorar
Em sua forma mais simples, a pipoca é um lanche saudável repleto de fibras integrais e antioxidantes, incluindo polifenóis, nutrientes que promovem a saúde do cérebro.
Então vá em frente e sacie seu desejo!

Chocolate amargo: uma escolha virtuosa de sobremesa
 chocolate meio amargo é rico em antioxidantes chamados flavonoides, que são ótimos para o coração e podem melhorar o funcionamento cognitivo.
O truque é comer porções pequenas, cerca de 30g, pois, mesmo nas versões amargas, ainda é um alimento altamente calórico.
Quanto maior a porcentagem de cacau no chocolate, maior a concentração de nutrientes que ele conterá e menos doce será. Para um bom equilíbrio entre nutrição e sabor, 72% de cacau é a melhor opção. [Forbes]


terça-feira, 9 de outubro de 2018

Pesquisadores descobriram como adiar o envelhecimento


Pesquisas da Universidade de Minnesota publicadas no começo de 2018 na revista Nature Medicine mostraram que é possível reduzir células danificadas, eliminar células que estão envelhecendo e estender a vida de ratos de laboratório. Agora a mesma equipe usou um tratamento com Fisetina para conseguir resultados também positivos.

Conforme os seres vivos envelhecem, seus corpos acumulam células danificadas. Quando as células atingem um certo nível de deterioração, elas começam um processo de envelhecimento nelas mesmas chamado de senescência. Elas liberam fatores inflamatórios que informam ao sistema imunológico que está na hora de livrar-se daquelas células. Mas quando as pessoas começam a envelhecer, esta células não são retiradas de forma eficiente e começam a se acumular, o que causa um nível baixo de inflamação que libera enzimas, que por sua vez podem degradar o tecido.

Vida mais longa
O pesquisador principal Paul Robbins e sua equipe usaram uma substância natural encontrada em frutas e verduras, chamada Fisetina, para reduzir a quantidade dessas células danificadas no corpo. Eles a identificaram ao tratar ratos de meia-idade com este componente. O resultado foi que os animais tiveram uma melhora na saúde e tiveram uma vida mais longa. O artigo que apresenta a pesquisa foi publicada na revista EBioMedicine.

“Esses resultados sugerem que podemos estender o período de saúde, até mesmo no período mais próximo do fim da vida”, diz Robbins. “Mas ainda há muitas questões para ser discutidas, incluindo a dosagem correta”.

Tecnologia pioneira
Mas por que eles não fizeram isso antes? Sempre existiram limitações importantes sobre como determinar em quais tecidos um determinado medicamento está atuando. Até agora, os pesquisadores não tinham uma forma de identificar se um tratamento estava atacando as células em particular que estão envelhecendo.

Com a ajuda de Edgar Arriaga, professor do departamento de química da universidade, os pesquisadores usaram citometria de massa, ou CyTOF, uma tecnologia aplicada pela primeira vez na pesquisa de envelhecimento. O CyTOF só foi utilizado nesta universidade até agora.

“Além de mostrar que o medicamento funciona, esta é a primeira demonstração que mostra os efeitos da droga em um conjunto de células danificadas em um tecido específico”, explica o pesquisador.

A Fisetina é encontrada em vegetais como morango, maçã, caqui, cebolas e pepinos. [Science Daily]


segunda-feira, 8 de outubro de 2018

5 formas que seus genes estão dificultando a sua vida sem você saber


Todo mundo só é o que é por conta dos seus genes. Desde as características físicas à propensão a ter várias doenças são determinadas por eles. Mas e algumas características que todo mundo tem certeza que são controláveis ou que não têm nada a ver com os genes? Veja 5 delas que não estão sob o seu controle:

5. Dirigir bem
O Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF na sigla em inglês) é secretado pela área do cérebro responsável pela tarefa que você está realizando neste momento. Pode ser a fala, a leitura, o movimento de alguns músculos. Mas cerca de 30% dos norte-americanos têm uma variável genética que limita a secreção do BDNF.
Pesquisadores resolveram testar a habilidade de direção dessas pessoas. O estudo de 2009 foi publicado na revista Cerebral Cortex, e teve como o pesquisador principal Steven Cramer.
“Essas pessoas cometem mais erros no dia a dia e esquecem mais o que eles aprenderam depois de um tempo”, explica Cramer.
O estudo envolveu 29 participantes, que precisaram dar 15 voltas em um circuito com curvas difíceis. Entre eles, 22 não tinham a variável genética, e 7 tinham. O teste foi repetido quatro dias depois. As pessoas com a variável tiveram piores resultados nas duas vezes.
“Fico curioso sobre a genética das pessoas que se envolvem em acidentes de carro. Queria saber se a taxa de acidentes é maior para motoristas com a variável”, disse ele.

4. Dificuldade em dormir cedo
Algumas pessoas gostam de dormir com as galinhas e acordar cedo, enquanto outras só conseguem dormir de madrugada e acordam perto da hora do almoço. Esta preferência pode ser resultado dos genes.
Muitas pessoas que sofrem ao dormir muito tarde e acordar cedo têm uma mutação em seu gene CRY1, que afeta o ritmo circadiano. É este ritmo que regula os padrões de sono, e as pessoas com esta mutação têm dificuldade em dormir e acabam ficando acordados até duas horas mais tarde do que as pessoas sem a mutação.
Esta mutação está associada com a síndrome do atraso das fases do sono, que acomete 10% da população. Quem tem esta síndrome também costuma sofrer com ansiedade, depressão, doenças vasculares e diabetes. A boa notícia é que é possível melhorar o sono com algumas estratégias como não receber estímulo de luzes artificiais no final do dia.

3. Odiar coentro
Algumas pessoas odeiam coentro, e dizem que ele tem gosto de sabonete. Outras dizem que ele é refrescante e saboroso. Afinal de contas, por que as pessoas parecem amá-lo ou odiá-lo?
Alguns estudos relacionaram o gosto por coentro com genes relacionados à detecção de odores e do sabor amargo. Uma pequena variação do DNA no gene da recepção olfativa está ligado a pessoas que acham que o coentro tem gosto de sabão.
Lembre-se que esta é uma correlação grosseira, e não uma explicação para 100% dos casos. É possível que muita gente não goste do sabor do tempero simplesmente porque tem uma memória negativa associada ao coentro ou por outro motivo subjetivo.

2. Ouvido absoluto
Pessoas com ouvido absoluto são aquelas que conseguem identificar as notas musicais fora de contexto. Se você tocar ou cantar qualquer nota musical sem o acompanhamento do resto da música, elas conseguem dizer se aquilo é um dó, um mi ou um sol.
Até recentemente sabia-se que poucas pessoas têm este dom, mas ninguém sabia o motivo. Um levantamento dos anos 1990 mostrou que apenas 10% dos músicos da prestigiosa escola Juilliard (EUA) têm ouvido absoluto.
Vários pesquisadores têm sugerido que existe aqui um componente genético importante.
Uma pesquisa de 2012 da Universidade da Califórnia mostrou que os genes são parte importante do ouvido absoluto, muito mais que o treinamento musical desde a infância. Um estudo que envolveu 27 adultos que tiveram aulas de música desde a primeira infância testou esta habilidade, e apenas 7 tinham ouvido absoluto.

1. Chamariz de pernilongos
Você já notou que os pernilongos parecem perseguir ou evitar pessoas específicas? Se eles parecem sempre estar atrás de você, é possível que você faça parte dos 20% das pessoas do mundo que são especialmente apetitosas para eles.
Claro que há muitos fatores que atraem ou afastam esses incômodos insetos, como cor da roupa, dieta e até tipo sanguíneo. Mas o fator mais importante parece ser o odor liberado pela pele.
Em um estudo que envolvia gêmeos dispostos a serem picados em nome da ciência, cada irmão expôs as mãos aos pernilongos. A conclusão foi que os gêmeos idênticos receberam números semelhantes de picadas. Os gêmeos fraternos, porém, receberam número diferente de picadas.


domingo, 7 de outubro de 2018

Por que alguns casais não conseguem engravidar?


Há diversos fatores, que envolvem tanto a mulher quanto o homem

FATORES FEMININOS – 60%

10% – ESTERILIDADE SEM CAUSA APARENTE
A mulher ovula normalmente, não há obstrução nas trompas, os espermatozoides estão saudáveis e, ainda assim, não consegue engravidar
POR QUE ACONTECE Os médicos não sabem explicar o motivo

15% – FATORES OVARIANOS
Problemas hormonais que impedem a ovulação, ou seja, o ovário não produz óvulo nenhum
POR QUE ACONTECE Ovários policísticos (formação de cistos na ovulação)

35% – FATORES PERITONEAIS
Alteração na anatomia nas trompas de Falópio que impede o espermatozoide de chegar ao óvulo
POR QUE ACONTECE DSTs, como clamídia e gonorreia, podem causar infecções e alterar a anatomia do órgão. Endometriose (leia mais abaixo) também é um fator

PROBLEMAS DA MULHER
Podem ser falhas hormonais ou alterações anatômicas, como a endometriose, doença em que as células do útero que seriam eliminadas na menstruação se acoplam na bexiga, intestino ou nas trompas

De 10 a 15% das mulheres têm ovário policístico
20% das mulheres têm endometriose
PROBLEMAS DO HOMEM
Alterações na quantidade e na qualidade dos espermatozoides (o normal são 20 milhões por mililitro de sêmen). Em geral, o problema acontece com homens obesos, fumantes ou que usam anabolizantes

PROBLEMAS NOS DOIS
Pode ser alguma infertilidade genética, como alterações no epidídimo (duto de coleta e armazenamento de espermatozoides), no caso do homem, ou a presença de miomas benignos, por exemplo, no útero, no caso da mulher

A produção de hormônios cai com o tempo. Quanto mais tarde o casal esperar ter filhos, maior a dificuldade de ocorrer uma fecundação

Fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-alguns-casais-nao-conseguem-engravidar/ - Por Carol Castro - Rômolo D'Hipólito/Mundo Estranho

sábado, 6 de outubro de 2018

Perigo dos anabolizantes: saiba os malefícios que eles oferecem à saúde


A busca pelo corpo perfeito é extremamente definido e sem gordura e custa caro à saúde. O consumo prolongado dessas substâncias pode causar desde o surgimento de acne até a morte...

Pode prestar atenção: o padrão de beleza do corpo feminino sempre está mudando. Até pouco tempo atrás, a moda era ser grande e musculosa. Atualmente, a silhueta “secou” um pouco, mas muita gente ainda busca o corpo perfeito recorrendo ao uso de anabolizantes.

“Isso porque o organismo feminino tem 40 vezes menos concentração do hormônio testosterona — responsável pelo ganho de massa muscular — do que o masculino. Na prática, isso significa que por mais que ela treine, há um limite para o desenvolvimento e o aumento dos músculos. A partir daí, apenas com o uso de anabolizantes a sua musculatura ficará volumosa”, explica Paulo Zogaib, especialista em fisiologia do exercício da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Por que elas usam?

O estímulo é quase sempre estético. “A promessa de resultados rápidos vem incentivando o consumo cada vez maior de anabolizantes entre as mulheres. Elas desejam ter um corpo perfeito e acabam correndo sérios riscos em nome da vaidade”, comenta Mauro Guiselini, professor de educação física e diretor do Centro de Treinamento Multifuncional, de São Paulo (SP). Mas o desejo de curvas extremamente definidas, desenhadas com o auxílio de doses e mais doses de esteroides e hormônios masculinos, pode ser tão nocivo quanto o da magreza exagerada difundida nas passarelas fashion ou até mesmo a obesidade mórbida que fica escondida em casa. “Por trás dos aparentes benefícios, como um corpo forte e músculos desenvolvidos, essas substâncias escondem riscos que podem detonar o organismo e até matar”, alerta Marcio Scomparin, personal trainer, de São Paulo (SP).

Entenda a química

Os anabolizantes (esteroides androgênicos anabólicos) são hormônios sintéticos que imitam a testosterona. Apesar de ser conhecido como um hormônio masculino, ela também é encontrada nas mulheres, em quantidade bem menor. Nos homens, esse hormônio é produzido nos testículos, e, nas mulheres, nos ovários. E em ambos os sexos a testosterona é fabricada, também, nas glândulas suprarrenais, mas em dose baixa.

A testosterona natural tem dois efeitos distintos no organismo. No andrógeno, ela influencia nas características masculinas, como mudança de voz, desenvolvimento do órgão sexual, crescimento de bigode e barba, além de pelos nas axilas e áreas genitais, e aumento da agressividade. Já o anabólico age no controle de gordura e no aumento de massa muscular e força.

Bomba-relógio

Se para conquistar coxas grossas e torneadas, barriga dividida em “gomos” e braços musculosos for preciso recorrer ao uso de anabolizante,  é bom ficar esperta. Com esse “pacote” de transformações físicas você vai conseguir outras mudanças nada agradáveis. “A mulher que recorre aos anabolizantes fica com a pele cheia de espinhas, queixo pontudo, cabelo ralo e olhos mais saltados”, comenta Sandra Hugenneyer, dermatologista, de São Paulo (SP). “E os danos estéticos não são os únicos nem os mais graves”, alerta Nabil Gorayebe, cardiologista especialista em Medicina do Esporte, de São Paulo (SP). “Ele é um adubo de coisas ruins. Se a mulher tem alguma célula cancerígena, esses hormônios vão fazer que o câncer se espalhe de forma muito acentuada no organismo”, afirma o especialista. Os esteroides também dão força para as principais causas de morte da população feminina. “Eles causam a hipertensão arterial e transformam o coração em um dispositivo prestes a explodir”, alerta Nabil Gorayebe.

Fonte: https://corpoacorpo.com.br/blogs/mulher-de-corpo/perigo-dos-anabolizantes-saiba-os-malefacios-que-eles-oferecem-a-saade/12534 - Texto Fernanda Cury | Edição Karine César | Fotos Getty Images | Adaptação Web Ana Paula Ferreira

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Adolescentes que fumam e bebem já podem ter problemas nas artérias


Não é preciso enfiar o pé na jaca ao longo da vida inteira para ter problemas graves. Estudo revela que álcool e tabagismo podem afetar o sistema cardiovascular já a partir dos 13 anos de idade

Não há dose segura de álcool – nem idade em que a bebida não seja prejudicial. E o mesmo vale para o cigarro. Essa é a conclusão de uma pesquisa da Universidade College London, na Inglaterra, publicada no periódico European Heart Journal.

Ao analisar 1.266 adolescentes, os cientistas perceberam que as artérias de jovens que têm o hábito de fumar e beber já apresentam sinais de enrijecimento, algo que só costuma acontecer a partir dos 40 anos. A longo prazo, artérias mais duras – condição conhecida como aterosclerose – prejudicam a circulação sanguínea e aumentam o risco de infarto e derrame, por exemplo.

O trabalho foi feito com meninos e meninas de 13, 15 e 17 anos de idade, que passaram por exames para avaliar como estava o funcionamento de suas artérias e também responderam a questionários sobre quantos cigarros já haviam fumado na vida e a frequência com que consumiam álcool.

Os participantes foram divididos em grupos, de acordo com o modo como usavam as duas drogas. Em relação ao fumo, aqueles que haviam tragado até 20 cigarros ao longo da vida ficaram na turma de baixa intensidade; quem já tinha consumido entre 20 e 99 cigarros foi classificado como moderado; e os que já haviam ultrapassado a marca de 100 cigarros foram considerados usuários de alta intensidade. Esses últimos apresentaram um risco 3,7% maior de enrijecimento das artérias em relação à turma que fumou pouco.

Quanto ao álcool, os voluntários foram agrupados de acordo com a quantidade de bebida que ingeriam nos dias em que saíam com os amigos. Entornar mais de 10 drinques foi considerado um consumo intenso; entre três e nove, moderado; e menos de dois, baixo. A galera que pegava mais pesado na bebida tinha uma probabilidade 4,7% maior de desenvolver o problema cardiovascular. Mais: entre aqueles que abusavam do álcool e do cigarro, esse risco subia para 10,8%.

A boa notícia é que o quadro pode ser reversível. “Vimos que, se os adolescentes param de fumar e beber, suas artérias tendem a voltar ao normal”, relata John Deanfield, líder da investigação, em nota divulgada à imprensa.

Os autores alertam ainda que a idade em que os jovens começam a consumir cigarro e álcool não importa – os efeitos são os mesmos aos 13 ou aos 17 anos. Para Marietta Charakida, que também conduziu a pesquisa, os governantes têm um papel fundamental em cuidar da saúde dessas pessoas. “Precisamos implementar estratégias educacionais eficientes, já na infância, para desestimular os adolescentes a fumar e beber”, opina.

No Brasil
Por aqui, 1,8 milhão de adolescentes brasileiros de 12 a 17 anos assumem que já fumaram pelo menos um cigarro, o que representa 18,5% das pessoas dessa faixa etária. O dado, divulgado no início de 2018, é do Erica – Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes, conduzido pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e outras instituições estrangeiras. Apesar de esse número ser alto, ele mostra que o hábito está caindo entre os jovens – em 2009, 24% assumiam já terem tragado ao menos uma vez, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao álcool, a tendência é inversa: 1,5 milhão de adolescentes de 13 ou 14 anos confessam já ter experimentado alguma bebida, de acordo a pesquisa do IBGE. Esse montante representa 55% dos alunos do 9º ano do ensino fundamental – índice 5% maior do que a mesma pesquisa havia apontado em 2012.


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Descubra a hora certa para procurar o cardiologista


Check-up cardiológico pode ser feito até mesmo antes do nascimento

Você sabia que fazer um check-up cardiológico é importante em qualquer fase da vida? Nos dias de hoje, em função da qualidade e do ritmo que temos, do estresse e problemas do dia a dia, a prevenção deve ser iniciada mais cedo.

Claro que alguns fatores influenciam na idade de início e na periodicidade com que essas consultas devem acontecer, mas fazer uma avaliação com um cardiologista pode ajudar na prevenção de potenciais problemas e até no diagnóstico precoce de algumas doenças. E quando digo precoce, me refiro a diagnósticos feitos até mesmo antes do nascimento!

Com os recursos atuais, é possível realizar, ainda durante a gestação, a avaliação cardiológica não apenas da mãe, mas também da criança. O ecofetal pode diagnosticar cardiopatias muito graves e em algumas situações é possível tratar o bebê ainda no útero ou nos primeiros dias de vida, realizando procedimentos sob o coração para corrigir ou melhorar o prognóstico da doença. E veja, isso pode acontecer com qualquer um, mesmo sem histórico familiar. A recomendação é que a gestante faça esse exame com cerca de 20 semanas, quando o feto já está mais formado.

Ainda sobre as mulheres, no caso de uma gravidez planejada, para aquelas que nunca passaram por uma avaliação cardiológica na vida, eu recomendo que, até mesmo antes de engravidar, procurem um cardiologista. Vale a pena realizar a avaliação, ter uma conversa com um profissional e fazer exames básicos, como um ecocardiograma. Em um simples exame clínico, por exemplo, é possível detectar algum problema, principalmente de válvula ou sopro no coração.

Agora, quando falamos da população de maneira geral, realizando uma rápida pesquisa na internet, você vai ler por aí que a recomendação é iniciar essas avaliações do coração muito tardiamente, já ultrapassando a quarta ou quinta década de vida.

Vejamos um exemplo: uma mulher de 35 anos, com histórico de doença coronária na família, tabagista, que tem hipertensão e diabetes. Em um caso assim, você não pode esperar que ela chegue aos 45, 50 anos ou entre na menopausa para iniciar o processo e acompanhamento.

Por isso, é preciso avaliar caso a caso. Sem dúvida nenhuma, o histórico familiar conta muito e os próprios hábitos e antecedentes de cada pessoa, tanto homem como mulher, influenciam.

Minha orientação para as mulheres que não apresentam fatores de risco, sintomas e histórico familiar, é iniciar esse acompanhamento cardiológico entre 35 e 40 anos. Para os homens, a partir dos 35 anos.

A periodicidade indicada para as consultas também varia. Para aqueles que já têm algum diagnóstico de cardiopatia, a recomendação é uma visita ao médico especialista a cada seis meses - ou até menos, dependendo do indicado pelo profissional que faz o acompanhamento do caso.

Outro grupo que precisa desse acompanhamento semestral é dos hipertensos e pessoas que têm o colesterol elevado. No caso de hipertensos, por exemplo, muitos descuidam da pressão ao longo do tempo. Isso pode trazer um desgaste das artérias do corpo, principalmente as coronárias, que acabam levando ao aparecimento da doença obstrutiva das artérias. Ainda no caso de pessoas que têm resistência a tomar medicamentos, muitas vezes é preciso reduzir esses intervalos para períodos menores, de quatro em quatro meses.

Já quem apresenta algum fator de risco, mas não tem nenhum sintoma e está dentro da faixa de idade que mencionei anteriormente, pode realizar essa avaliação anualmente. Por último, uma pessoa mais jovem (com menos de 30 anos) que tenha o hábito de fazer check-ups, com colesterol normal, sem hipertensão, que pratica atividades físicas e não tem nenhum fator de risco, é possível fazer esse acompanhamento cardiológico a cada dois anos.

No entanto, reforço que em qualquer época da vida, ao sentir alguma limitação do ponto de vista físico, um cansaço fora do normal, falta de ar, uma palpitação (o coração bate de forma muito acelerada ou irregular), é essencial procurar um cardiologista. Isso poderá ser decorrente de uma situação de deficiência do coração que precisa ser diagnosticada e tratada. E isso não é válido apenas para adultos, mas também para uma criança ou adolescente, por exemplo, que faz atividade física na escola e percebe alguma limitação recorrente.

Por isso, faça seu acompanhamento periódico e, ao menor sinal, procure um cardiologista! Muitas doenças podem ser diagnosticadas e tratadas no início, sem sequelas ou complicações mais graves.