terça-feira, 12 de abril de 2022

Como aumentar a testosterona: dicas e cuidados


Primeiro precisa saber se os níveis de testosterona no seu organismo realmente precisam ser aumentados. Fale com seu médico!

 

O hormônio testosterona está presente no organismo de homens e mulheres. Mas, nos homens há cerca de 30% a mais do que nas mulheres, pois é esse hormônio que vai formar as características masculinas na puberdade e mantê-las até o início da andropausa – a menopausa masculina.

 

A testosterona tem várias funções no organismo do homem. Com a redução desse hormônio, o homem pode começar a ter os ossos enfraquecidos, redução da massa muscular, diminuição da quantidade de pelos, redução do desejo sexual, da energia, além de sofrer com alterações no humor, de memória e de sono.

 

Então, é importante manter a testosterona e outros hormônios em equilíbrio no organismo, e isso pode ser feito mesmo por homens jovens, caso haja necessidade.

 

Mas, importante: antes de adotar qualquer tipo de tratamento para aumentar a testosterona, recomendamos conversar com seu médico e fazer alguns exames para saber como está o nível atual do hormônio no seu corpo e sua saúde de modo geral. Não faz sentido se esforçar para aumentar o hormônio que já é produzido em quantidade suficiente e não está causando problemas.

 

Como aumentar a testosterona no organismo masculino?

Depois que seus exames mostrarem que seria bom fazer uma reposição de testosterona, seu médico falará sobre as opções, que vão depender das necessidades do seu organismo. Veja, a seguir, quais são algumas destas opções.

 

Testosterona bioidêntica

A testosterona bioidêntica é um composto feito em laboratório que é idêntico ao hormônio natural produzido pelo corpo. Ela é feita para cada pessoa individualmente, pois a base da sua produção é por meio da análise do sangue de cada paciente que for utilizá-la.

 

Alguns dos alimentos que atuam de forma mais específica na produção da testosterona são cacau, linhaça, gergelim, castanhas, ostras, abacate, romã, azeite, ovos, sardinha e espinafre.

 

Por outro lado, é recomendado evitar soja e derivados, além de açúcares, pois estes alimentos estão associados à redução da quantidade de testosterona.

 

Boas noites de sono

Dormir bem, e o suficiente, é muito importante para a saúde como um todo, inclusive para a produção equilibrada de testosterona. Um sono completo é aquele que permite ao corpo fazer a sua renovação noturna, eliminando toxinas, descansando e acordando pronto para recomeçar.

 

Além disso, é durante o sono que o cérebro pode produzir os hormônios necessários e faz a regulação dos que podem estar a mais, como o cortisol, que prejudica a formação e aumento da concentração de testosterona no sangue.

 

Exercício físico para aumentar a testosterona

É recomendado praticar exercício físico de forma regular e intensa durante pelo menos 30 minutos, usando halteres, barras e elásticos. Os exercícios de musculação, realizados com pesos e com a orientação de um treinador, estimulam a produção de testosterona.

 

Entre as melhores opções, pode escolher esportes de alta intensidade (basquete, futebol, vôlei), treino funcional, crossfit, HIIT (treino de poucos minutos que alterna entre alta e baixa intensidade) ou musculação.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/como-aumentar-testosterona/ - por Priscilla Riscarolli


O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.

Deuteronômio 31:8


segunda-feira, 11 de abril de 2022

6 tipos de micose de pele mais comum e como tratar


A micose de pele é uma doença causada pela presença de fungos contraídos do ambiente, objetos, pessoas ou animais contaminados. Ela pode causar incômodos, como vermelhidão, dor, descamação e coceira em qualquer parte do corpo. A dermatologista Fernanda Cosenza esclarece quais são os 6 tipos mais comuns e como tratar cada um. Confira!

 

1.Tinea pedis ou “frieira”

Segundo a doutora Fernanda “esse tipo de micose costuma causar descamação, coceira, vermelhidão e, em alguns casos, mau cheiro. Geralmente aparece entre os dedos e nas plantas dos pés. É popularmente conhecido como “frieira” e é causada pelo contato com ambiente, objetos ou outras pessoas contaminadas”.

Como tratar

O tratamento da Tinea pedis é feito com a aplicação de pomadas e cremes antifúngicos diretamente no local da lesão. Também pode ter tratamento via oral, através da ingestão de comprimidos.

Mas atenção, a Dra. Fernanda diz que “o uso de um antifúngico em pomada ou em comprimido depende da apresentação clínica. Por isso, “é importante consultar o médico, pois é ele que irá recomendar o tratamento mais adequado”.

Além do uso de pomadas e comprimidos, a Tinea Pedi ou frieira também pode ser tratada com remédios caseiros, como chá de alecrim, capim-limão. Há também a aplicação de óleos essenciais com ação antifúngica e anti-inflamatória, como o óleo de melaleuca.

A doutora também indica quais são as melhores formas de prevenir o surgimento da frieira, dentre elas “secar bem a área entre os dedos dos pés, não repetir o mesmo sapato diariamente, guardar os calçados em locais arejados e usar talcos nos pés para absorver a umidade são as principais formas de prevenir o problema”.

 

2.Tinea corporis

Caracterizada por lesões vermelhas, coceiras e descamações, a Tinea corporis é um tipo de micose de pele que pode acometer qualquer local do corpo. Contudo, ela é mais comum nas pernas, braços, tronco e nádegas. A contaminação ocorre por contato com ambiente, objetos, animais ou pessoas infectadas.

Como tratar

O uso de antifúngicos em creme ou em comprimido é a melhor forma de cuidar do problema. O chá de sálvia, chá de aipim e a babosa misturada com óleo de melaleuca são as opções de remédios caseiros que podem ser utilizados paralelamente ao tratamento indicado pela dermatologista.

A melhor forma de prevenção à Tinea Corporis é secar bem as dobras do corpo como virilha, embaixo das mamas e axilas, pois os fungos gostam de locais quentes e úmidos para se proliferarem. Além disso, é importante evitar compartilhar objetos de uso pessoal com outras pessoas e evitar usar roupas apertadas, principalmente em regiões com clima quente e úmido.

A Dra. Fernanda também alerta que “caso tenha algum animal de estimação, é bom ficar atenta se tem alguma alteração na pele, pois a micose pode ser transmissível”.

 

3.Tinea capitiss

A Tinea capitiss é um tipo de micose de pele que acomete o couro cabeludo, em que o fungo infecta os cabelos que se quebram. Como resultado, os fios ficam mais curtos nas áreas afetadas. Esse tipo de infecção é muito comum em crianças, sendo mais raro em adultos. A transmissão ocorre pelo contato com animais ou outras pessoas infectadas.

Como tratar

O tratamento é realizado através do uso de pomadas antimicóticas no caso de crianças, e medicamentos por via oral no caso de adultos. Além disso, o médico também pode indicar a aplicação de um shampoo contendo sulfeto de selênio.

 

4. Onicomicose

“Infecção das unhas causadas por fungos. Pode acometer qualquer unha, porém é mais comum nos pés. Os principais sintomas são mudanças na cor da unha, que geralmente ficam mais esbranquiçadas ou amareladas, acompanhada de mudanças no formato e na textura”, explica a doutora.

Como tratar

A Onicomicose pode ser tratada com antifúngicos em forma de comprimidos, aplicação de uma pomada ou esmalte direto na região afetada.

Já a aplicação de óleos essenciais como óleo de cravo-da-índia, orégano ou melaleuca são opções caseiras muito eficazes contra a Onicomicose. Por possupirem ação antifúngica e antibactericida, são ótimas opções de tratamento caseiro que, para maior eficácia, devem ser usados junto ao tratamento prescrito pela dermatologista.

 

5. Candidíase

Costuma ocorrer por proliferação da Candida albicans, fungo que temos naturalmente na pele e na mucosa. Como explica a doutora Fernanda “este tipo de micose pode acometer diversos locais, assim como a região oral (conhecida como “sapinho”), região de fraldas e a genital. A proliferação desse fungo se dá pela defesa do organismo. No caso de crianças, idosos e diabéticos também acontece pela presença de umidade e atrito no local, por causa de dermatite de fraldas”.

Como tratar

A melhor forma de tratar a candidíase é através do uso de medicamentos antifúngicos. Assim, esses remédios podem ser comprimidos, óvulos vaginais e pomadas. Tudo irá depender do local afetado pela doença.

Realizar banhos de assento com barbatimão, chá de camomila, vinagre de maçã ou então com bicarbonato de sódio são formas caseiras e naturais de combater a candidíase vaginal. O uso de óleo de coco e o óleo essencial de melaleuca são ótimos para ajudar no combate à candidíase de pele.

 

6. Ptiríase versicolor ou “pano branco”

Conhecida popularmente como “pano branco”, ocorre por aumento de um fungo que existe naturalmente na pele, chamado Malassezia furfur. “A Ptiríase é mais comum em adultos e jovens que moram em lugares quentes e úmidos. Entre os principais sintomas está a presença de lesões claras, que descamam e ficam mais evidentes quando a pessoa toma sol”, explica a dermatologista.

Esse tipo de micose não é transmissível, pois se trata de um fungo já existe no corpo. Assim, suas principais causas podem ser o calor, oleosidade na pele, suor em excesso e predisposição genética. Os sintomas mais comuns da Ptiríase versicolor são descamações na pele, manchas brancas em forma de círculo e que geralmente desaparecem após o verão.

Como tratar

Assim como no caso das outras micoses, o tratamento da Ptiríase versicolor é feito com pomadas antifúngicas como Econazol, Terbinafina e Cetoconazol. Lavar a região afetada com chá de folha de aipim, fazer o uso de um sabonete de enxofre ou então de uma solução de bicabornato de sódio com água são formas caseiras de tratar o problema.

Por fim, a Dra. Fernanda Cosenza orienta que “na suspeita de qualquer alteração na pele, unhas e couro cabeludo é importante procurar o médico para fazer o diagnóstico correto da micose”. Segundo ela, “só assim o profissional prescreverá a medicação adequada”.

Além da infecção de pele, confira quais são os outros tipos de micose, suas causas e tratamento adequados.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/micose-de-pele/ - Escrito por Anna Karina Faria Pires - ISTOCK


Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.

Filipenses 2:3


domingo, 10 de abril de 2022

Cuidar de cães protege idosos contra deficiências, diz estudo


Segundo os pesquisadores, o risco de ser acometido por deficiências diminui graças a constância de passeios com o pet

 

Pessoas idosas que são tutoras de cachorros têm menos chances de desenvolver deficiências físicas e cognitivas durante a velhice. É o que indica um estudo publicado na revista científica Plos One em fevereiro deste ano. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque o pet demanda passeios regulares, promovendo a maior prática de atividade física.

 

Outra vantagem sugerida pelo estudo é que a companhia do cão de estimação pode compensar a pouca interação humana, principalmente no caso de idosos que moram sozinhos em períodos de isolamento social, como a pandemia da COVID-19. Como consequência, é possível melhorar o bem-estar psicológico de idosos.

 

A pesquisa coletou dados de 11.233 adultos, incluindo idosos que eram ou já tinham sido donos de cães e gatos no Japão e pessoas que nunca tiveram animais de estimação. Os participantes tinham entre 65 e 84 anos de idade e tiveram o desenvolvimento de deficiências cognitivas e físicas acompanhadas durante 3,5 anos (2016 a 2020).

 

Da amostra, 13,8% eram tutores de cachorros ou gatos durante a pesquisa; 29,5% relataram já terem convivido com um dos dois animais e 56,8% nunca foram tutores. Durante o período do estudo, 17,1% dos participantes desenvolveram alguma deficiência física ou cognitiva e 5,2% morreram.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/noticias/38545-cuidar-de-caes-protege-idosos-contra-deficiencias-diz-estudo - Escrito por Gabriela Maraccini - Redação Minha Vida


Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.

Jeremias 33:3


sábado, 9 de abril de 2022

10 coisas que pessoas com autismo gostariam que você soubesse


Entender como os indivíduos que têm autismo enxergam o mundo é uma forma de romper barreiras e preconceitos

 

Willian Chimura tem 25 anos, é programador e faz mestrado em informática para educação. Marcos Petry tem 26, é palestrante, escritor e tem dois livros publicados. Entre exatas e humanas, além da idade próxima os dois têm outro fator em comum: ambos foram diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista e contam como enxergam o mundo em canais do YouTube.

 

O dia 2 de abril foi escolhido para ser o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Conversamos com Willian e Marcos sobre tudo que uma pessoa neurotípica - que não tem autismo - deveria saber sobre quem tem.

 

O que foi a primeira coisa que ouviu falar sobre autismo? Se você foi informado por impressões que fazem parte do senso comum, provavelmente o que sabe até agora não é a melhor versão. Confira a seguir como o mundo pode ser visto a partir dos olhos de uma pessoa com autismo:

 

1 - Não somos iguais

O que se chama de autismo é, na verdade, uma gama de diagnósticos englobadas no Transtorno do Espectro Autista (TEA). Todos eles têm em comum a dificuldade no relacionamento social e os interesses restritos específicos desde o início da vida.

"Se a pessoa estiver em uma das extremidades (a mais leve) desse espectro ela pode praticamente não apresentar sintomas, apenas ser considerada diferente ou se sentir diferente das outras", explica Fernando Mitsuo Sumiya, psiquiatra da Infância e Adolescência do Ambulatório de Diagnóstico da APAE de São Paulo.

Segundo ele, é possível dizer que, se existirem mil autistas em uma sala, todos eles provavelmente serão diferentes, como a impressão digital dos seus dedos.

 

2 - Não somos insensíveis

As dificuldades no relacionamento social podem estar ligadas à fama de insensibilidade das pessoas com autismo. Mas isso não é verdade. O fato é que essas pessoas podem ter formas diferentes de expressar sentimentos.

Marcos e Willian explicam suas percepções sobre o autismo

"Assim como a falta de iniciativa, existe também a falta de energia para se embrenhar pelo mundo pouco objetivo dos sentimentos, então creio que ao invés de afastar o autista de grupos de amigos ou até de festas, deve-se esperar um pouco até que ele se engaje com o mundo sentimental", esclarece Marcos Petry.

 

3 - Não tenho necessariamente deficiência intelectual

O autismo pode aparecer em uma pessoa junto com outros transtornos. A deficiência intelectual é uma delas, e atinge uma parte dos autistas. Mesmo que essa parcela pareça alta, nem pense em estereotipar os autistas assim. A deficiência intelectual é mais um conjunto de sintomas amplo, e as dificuldades podem ser inúmeras.

Além disso, é importante lembrar que até as dificuldades típicas que podem aparecer na maioria dos autistas - como a questão dos relacionamentos, por exemplo -, são tratáveis. Portanto, esses sintomas podem ser amenizados durante a vida.

 

4 - Mas não necessariamente sou um gênio

Não é difícil ouvir exemplos de pessoas com autismo que têm habilidades que impressionam a quem está em volta. Resolver problemas matemáticos difíceis ou falar várias línguas estão entre as coisas que podem tornar autistas ícones, assunto para bate-papos ou até tema de obras cinematográficas.

Essas habilidades podem ser decorrentes da forma como a mente dos autistas funciona. Uma característica que pode ajudar é, por exemplo, o hiperfoco, que consiste em um jeito intenso de se concentrar em um tema, tópico ou tarefa.

No entanto, acreditar que todos os autistas têm inteligência excepcional não é bem-vindo. "Autistas não são geniais. Não mais geniais que qualquer pessoa. Acho que a genialidade não vem de uma hora para outra e autistas não são privilegiados neste quesito. O que ocorre é as pessoas confundirem retenção de estímulos e pequenos detalhes com genialidade nata!", reclama Marcos.

 

5 - Também temos amigos!

Certa vez, antes de ser diagnosticado, Willian Chimura falou a uma psicoterapeuta sobre suas dificuldades em se relacionar com as pessoas. Ela descartou sua queixa apontando os amigos que tinha.

Essa crença de que pessoas com autismo não têm amigos pode atrapalhar tanto no momento de diagnosticar quanto no relacionamento interpessoal. Isso porque é muito comum a sociedade evitar o contato social com pessoas autistas por acharem que elas não têm amigos

 

6 - Não estamos num mundo à parte

Lembro da primeira vez que ouvi a palavra "autista". Era adolescente, e questionei uma amiga sobre o seu significado. Ouvi: "São pessoas que ficam no mundo delas, não interagem". Mais tarde, entrando em contato com pessoas diagnosticadas com o TEA, percebi que essa definição era, além de errada, bastante prejudicial.

"Quando as pessoas falam que os autistas vivem no mundo deles, elas não conseguem compreender a forma como as pessoas querem se comunicar ou interagem com o ambiente e desistem de entender", explica Willian.

Ao contrário, autistas estão no mesmo mundo em que os neurotípicos (como se chamam pessoas que não estão no espectro do autismo ou de outro transtorno psiquiátrico). A diferença é que as interações entre estas duas esferas podem não ser tão óbvias assim.

"Se alguém ali em volta da pessoa com autismo passar um tempo observando, tentando entender o que ela quer dizer com suas expressões, com certeza vai encontrar uma maneira para se comunicar", completa o programador.

E fazer isso não implica em tratar de forma infantil. Marcos dá a dica: o que se precisa fazer é simplesmente dar "pitadas" de previsibilidade, principalmente explicando algumas nuances da linguagem que muitas vezes são difíceis de captar, como ironias e metáforas.

 

7 - Podemos fazer movimentos diferentes

Existe uma marca bem comum entre pessoas com autismo: as estereotipias motoras.

"Estereotipias são movimentos repetitivos como balançar o tronco, chacoalhar as mãos. Em geral, as estereotipias servem para que a criança se autorregule. É muito parecido com aquela pessoa que rói a unha o tempo todo porque está ansiosa e isso reduz a ansiedade. Quando a criança não consegue se expressar de maneira apropriada ela encontra maneiras de se autorregular", explica o psiquiatra Fernando Mitsuo Sumiya.

 

8 - Podemos repetir sons

Outra característica que pode aparecer entre pessoas com autismo é a ecolalia, que consiste na repetição de frases em diferentes contextos.

Para Willian, repetir as falas que aparecem em jogos é simplesmente uma atividade prazerosa. Ele compara com o hábito que os neurotípicos têm de cantar músicas que gostam. No entanto, nem sempre acontece no contexto esperado.

O psiquiatra Fernando ressalta que a ecolalia também é sintoma de outros transtornos e, por isso, deve ser avaliada.

 

9 - Não é qualquer barulho que me atrapalha

Autistas sentem o mundo de uma maneira diferente das pessoas neurotípicas. É o que se chama de atipicidade sensorial. Por isso, não faz sentido afirmar que eles não gostam de barulhos, necessariamente.

"Quando estou em meio, não só a barulho, mas também a objetos de cores berrantes, luzes ou outdoors muito chamativos, fico desestabilizado: Acontece porque as informações me vem aos poucos e se aglutinam de tal maneira que fazem a mente esgotar as energias", relata Marcos.

Cada pessoa tem certas sensibilidades diferentes das outras. E ele reforça que isto é treinável."Já lido com estímulos ambientais muito melhor do que quando era criança por exemplo", completa.

 

10 - Nem sempre somos diagnosticados

É possível que uma pessoa adulta tenha autismo e não saiba? Sim, já que o espectro abrange formas do autismo com sintomas mais brandos.

No entanto, o diagnóstico precoce é importante para que as equipes realizem as intervenções necessárias.

"Lembra, quando a gente era criança, a gente caia e ralava o joelho? Nosso joelho ralado melhorava mais rápido que hoje! Da mesma forma o cérebro das crianças tem uma maior facilidade de realizar ligações e conexões. Chamamos essa capacidade de neuroplasticidade. Quanto mais precoce for a estimulação e a intervenção, maiores são as chances da criança em qualquer grau terem a oportunidade de ter um melhor funcionamento", detalha o psiquiatra Fernando.

 

Autismo: entre em contato

Se você ainda não conhece alguém que tem autismo, provavelmente ao longo da vida irá entrar em contato. Saber mais sobre as características das pessoas com autismo a partir da própria perspectiva delas é a melhor forma.

Tanto Marcos Petry como Willian Chimura, que conversaram com a gente e nos ajudaram com esta reportagem, podem contribuir para isso.

Willian tem Um Canal sobre autismo no YouTube.

 Marcos é escritor e autor de dois livros: Contos de Meninos e Meninas (2016) e Memórias de um Autista por Ele Mesmo (2018). Além disso, ele também tem o canal

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/34570-10-coisas-que-pessoas-com-autismo-gostariam-que-voce-soubesse?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=9638982 - Escrito por Lara Deus - Redação Minha Vida


Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus.

Mateus 19:14


Professor José Costa: 42 anos de trabalho como Professor de Educação Física


Hoje, 09 de abril de 2022, completo 42 anos de magistério.  O sonho de ser Professor começou em 1976, quando estudava a 8ª série e praticava basquete com o Professor Romilto Mendonça no Colégio Estadual Murilo Braga. Após a conclusão do 3º ano cientifico, atual ensino médio, em 1979, fiz o vestibular para o curso de licenciatura plena em educação física da UFS e fui aprovado.

 

Em 09 de abril de 1980, um mês após ter iniciado os estudos na UFS, assinei o contrato de trabalho na Secretaria da Administração como Professor de educação física do Colégio Estadual Murilo Braga, já que naquela época o universitário poderia ser contratado pelo Governo do Estado. Em agosto de 1985, fui diplomado pela UFS, mais um sonho realizado com muito esforço e dedicação, pois no período de 1980 a 1985, eu estudava na universidade e trabalhava no CEMB.


                        

Em quase 37 anos que trabalhei no CEMB, ensinei educação física do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio, mas principalmente treinei milhares de alunos através do basquete que representaram o colégio em diversas competições oficiais no Estado. Também criei a Associação Itabaianense de Basquete para organizar, desenvolver e incentivar a prática do esporte em Itabaiana, fundei o Jornal do Basquete, para informar e divulgar as notícias do basquete de Itabaiana para todo o Estado e criei o Campeonato Serrano de basquete, um dos melhores de Sergipe.

 

Em 1984 e até meados de 1985, fui coordenador de educação física do CEMB e ao mesmo tempo ensinei basquete. Em 1985, através de minha sugestão, a Prefeitura de Itabaiana implantou o Projeto Rua de lazer, e nele trabalharam os professores Benjamim, Jair, Josiel, Valtênio, Wilson e eu.

 


Em março de 1988, comecei a dar aulas de basquete no Grêmio Escolar Graccho Cardoso. Lecionei também educação física aos alunos do 2º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio. Tive a honra e o orgulho de trabalhar por 22 anos com a família Graccho.

 


Em março de 1989, fui contratado pelo Colégio Salesiano para ensinar basquete. Também lecionei educação física do 4º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio. Trabalhei por 21 anos nessa grandiosa instituição de ensino.

 


Em março de 1993, fui contratado para lecionar basquete no Colégio Dom Bosco, posteriormente, comecei a dar aulas de voleibol, handebol e educação física do 4º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio. Em 2020, concretizei um sonho antigo, dar aulas às turmas do 4º ano no Dom Bosco, e algo especial ocorreu na minha profissão, estou ensinando a um aluno cuja avó foi minha aluna de basquete quando estudou a 5ª série no Colégio Estadual Murilo Braga, em 1983.

 

Já faz algum tempo que trabalho no Colégio O Saber, lecionando Educação Física do 6º ano do ensino fundamental à 2ª série do ensino médio.

 

Tenho orgulho de ter sido campeão por todas as escolas que trabalhei nas diversas competições escolares de voleibol, handebol, futsal e, principalmente, do basquete ganhando com meus alunos mais de 200 medalhas. Mas, o maior orgulho que tenho como professor é de ter contribuído na formação integral de milhares de alunos nos 5 colégios em que trabalhei nestes 40 anos.

 

Em julho de 2010, concluí a Pós-Graduação em Gestão Ambiental: Recursos naturais e estratégias de sustentabilidade pela Faculdade Educacional Araucária - FACEAR e do Instituto Superior de Educação Avançada – MASTERIDEIA.

 

Em 28 de fevereiro de 2017, foi publicada a portaria no Diário Oficial da minha aposentadoria no serviço público após 37 anos de serviços prestados à educação do Estado de Sergipe.

 

Em 02 de março de 2018, adquiri a concessão do INSS da minha aposentadoria após ter trabalhado como Professor de Educação Física por 30 anos nos Colégios Graccho Cardoso, Salesiano, Dom Bosco e O Saber.

 

Em outubro de 2020, encerrei minhas atividades profissionais no Colégio Dom Bosco após 27 anos de trabalho como Professor de Educação Física.

 


Pelo reconhecimento ao meu trabalho nesses 42 anos recebi algumas homenagens que me fizeram muito feliz, com placas e troféus por várias entidades, entre elas destaco: da Secretaria de Estado da Educação pelos relevantes serviços prestados à educação física no Estado; do Conselho Regional de Desportos do Estado de Sergipe, voto de louvor pelos serviços prestados ao basquete de Sergipe; do Sindicato dos Profissionais de Educação Física- SINPEFES e o Conselho Regional de Educação Física- CREF/13 pelo trabalho dedicado à modalidade esportiva basquetebol no Estado de Sergipe; da Associação Basquete Coletivo pelos 35 anos dedicados ao basquete sergipano como técnico, mestre e amigo do esporte; do Colégio Estadual Murilo Braga pelos serviços prestados por 35 anos à instituição como professor de educação física; do Guia Comercial e Cultural de Itabaiana por apoiar a cultura em Itabaiana, da Associação Itabaianense de Basquete pela dedicação ao esporte por 34 anos; da CDL de Itabaiana pelos relevantes serviços prestados a classe lojista; do Colégio O Saber por meio da comanda Carneirinho de Ouro em reconhecimento ao meu trabalho e importância na história do Colégio O Saber.

 

Que Deus, na sua infinita bondade, dê-me muita saúde e disposição para continuar trabalhando e contribuindo na formação integral dos alunos, como faço há 42 anos e continuo lecionando no Colégio O Saber. Trabalho esse realizado com respeito, dedicação e compromisso aos alunos e às instituições de ensino, sempre com orgulho de ser Professor.

 

Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários dos colégios onde trabalhei e que fizeram parte da minha vida profissional nestes 42 anos.

 

Professor José Costa


O que segue a justiça e a bondade achará a vida, a justiça e a honra.

Provérbios 21:21


sexta-feira, 8 de abril de 2022

5 tipos de exercícios para treinar ao ar livre e em espaços externos


Confira as melhores atividades físicas para serem praticadas fora de casa

 

Quando se trata de buscar uma rotina de atividades e prática de exercícios, é natural que o primeiro movimento seja procurar uma academia, afinal, são espaços que oferecem equipamentos e o suporte necessário para garantir um bom treino.

 

No entanto, também é possível aproveitar outros espaços para se exercitar, como ambientes ao ar livre. O exercício físico realizado no espaço aberto pode trazer uma série de benefícios além dos que você experimentaria ao fazer o mesmo treino em um ambiente fechado.

 

"Renovar o oxigênio durante o treino causa a liberação dos chamados 'hormônios da felicidade', como ocitocina, endorfinas e dopamina, e treinar ao ar livre pode dar impulso ao sistema imunológico", explica Vanessa Gebhardt, líder de experiência de treinamento e coach de mentalidade do Freeletics.

 

Além disso, ela revela que sair ao ar livre pode ajudar a superar um momento de estagnação nos treinos - seja físico ou mental.

 

Confira dicas compartilhadas pela treinadora, os melhores exercícios para praticar ao ar livre e todos os seus benefícios para o corpo.

 

1. Exercícios de peso corporal

Se o local de treino tiver uma árvore ou um poste robusto, é possível implementar facilmente alguns exercícios adicionais à rotina de treino utilizando os objetos como ancoragem e ponto de apoio.

Exercícios com peso corporal: agachamento unilateral, extensões de pernas de peso corporal, abdominal Dragon Flag, Band Standing Row (extensão vertical) e Face Pulls (puxada facial).

 

2. Exercícios com elásticos de resistência

Os elásticos de resistência podem ser usados em qualquer lugar e também podem ser ancorados em qualquer objeto estável ou serem usados de forma independente.

"Eles são a maneira ideal de adicionar resistência aos exercícios de peso corporal e levar os treinos ao próximo nível", explica Vanessa Gebhardt.

 

Segundo a coach de treinamento, esses são os melhores exercícios com elástico de resistência:

 

Resistência de ombro (Band Shoulder Press): com os pés apoiados sobre o elástico de resistência, segure a outra extremidade na altura dos ombros e estenda o braço até acima da cabeça. Abaixe o elástico e repita o movimento.

Remada curvada (Band Bent Row): fixe o elástico em um lugar fixo, segure cada uma das extremidades e flexione os joelhos. Em seguida eleve os braços de forma a puxar o elástico para trás e repita o movimento de forma rápida.

Agachamento com elástico: com os pés ligeiramente afastados na altura do quadril, pise no elástico e segure as extremidades com as mãos. Projete o quadril para trás, flexione as pernas e os joelhos e agache. Depois volte para a posição inicial e repita o movimento.

 

3. Exercícios de apoio

Para esse tipo de exercício é possível usar a parede de um edifício próximo, uma cerca estável ou qualquer estrutura que dê apoio suficiente para fazer variações de exercícios apoiando as mãos. Aqui está uma lista de exercícios que podem ser feitos:

Parada de mãos (Handstand Hold): fique em posição de flexão e levante os pés até apoiar as solas na parede. Levante a perna o mais alto possível e pressione-a firmemente na parede, em seguida tente virar o corpo para frente. Termine invertendo cuidadosamente o movimento de volta para baixo.

Prancha tocando o ombro (Shoulder Tap): fique ajoelhado em posição de prancha, com os tornozelos cruzados e as mãos apoiadas no chão. Levante uma palma da mão até o ombro oposto e volte a mão para o chão. Repita com o outro lado.

Flexões de pino (Strict Handstand Push Ups): coloque as mãos voltadas para frente e afastadas, em seguida leve os calcanhares contra a parede. Deixe o corpo reto e, utilizando a força dos braços, tente abaixar a cabeça até tocar o chão.

 

4. Barra de pull up

É possível improvisar esse equipamento utilizando brinquedos de parquinhos e traves de gol, o que pode permitir que você pratique exercícios como:

Braço pendurado alternado (Alternating One-Armed Hang): pendure-se o máximo que puder, alternando de um braço para o outro com um intervalo mínimo de tempo.

Levantamento de joelho pendurado (Hanging Knee Raise): com o corpo reto, pendure-se com as duas mãos na barra. Dobre os joelhos e use o abdômen inferior para levantar as pernas até que as coxas fiquem paralelas ao chão. Procure praticar as repetições o mais devagar possível para se obter um melhor resultado.

Toes-to-Bar Pull-ups: uma vez que você estiver pendurado na barra com as mãos afastadas, tente levar os dedos dos pés até a barra. Para isso você vai precisar utilizar a força dos músculos dos ombros e flexionar bem as costas.

 

5. Exercícios de mobilidade

Esse tipo de exercício é ideal para aquecer as articulações do quadril, coluna, tornozelos, ombros e cervical, e podem ser realizados facilmente ao ar livre de forma independente e com o auxílio de colchonete para treino.

Entre os principais exercícios estão os de alongamento - que trabalham várias partes do corpo -, como variações de prancha, pullover dorsal, extensão de joelho e quadril, flexão e extensão lombar e alongamentos de inclinação.

 

Como montar um treino funcional ao ar livre?

Conforme explica Vanessa Gebhardt, a principal recomendação para montar um treino é começar aos poucos e ir adicionando novos exercícios à medida em que for avançando na execução. "O importante é se movimentar e aproveitar o treino", incentiva a treinadora.

Outro fator importante é procurar evitar superfícies ásperas que podem machucar, causar lesões e danificar objetos, como corda e elástico.

Ela também indica plataformas de treinos que tem o objetivo de facilitar o treino, como o Freelatics, que disponibiliza exercícios personalizados com infinitas possibilidades e com o suporte de um instrutor especializado.

Além disso, a coach reforça que treinar ao ar livre pode ser a mudança de ritmo necessária para voltar a ter vontade e disposição em praticar exercícios e se movimentar.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/38499-5-tipos-de-exercicios-para-treinar-ao-ar-livre-e-em-espacos-externos?utm_source=news_mv&utm_medium=BE&utm_campaign=9619395 - Escrito por Thaynara Moreira - Redação Minha Vida


Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.

Mateus 6:14


quinta-feira, 7 de abril de 2022

Sinal de alerta! A obesidade está ligada a diversas doenças; entenda


Entenda a relação da obesidade com outras doenças e saiba mais sobre o impacto do excesso de peso e gordura corporal em sua saúde

 

Que a obesidade é uma doença crônica, multifatorial e que precisa de tratamento, você já sabe1. Mas você também está ciente de que o excesso de gordura corporal tem relação com diversas doenças, como diabetes, hipertensão arterial, apneia do sono, problemas cardíacos, colesterol alto, depressão, ansiedade e outros problemas de ordem mental2, além de diversos tipos de câncer3,4, inclusive o de mama?

 

A obesidade está relacionada à inflamação crônica, que por sua vez está ligada a diversas reações no organismo que podem levar a essas doenças. E não para por aí: o excesso de gordura corporal também está associado a alterações nos hormônios sexuais (como estrona e estradiol, por exemplo), cujas alterações específicas podem estar ligadas a crescimento, proliferação e diferenciação celular, o que pode ser responsável pelo surgimento de câncer, por exemplo1.

 

O ideal, portanto, é manter-se dentro do peso adequado. Abaixo, saiba mais a respeito das principais causas da obesidade e o que fazer para reverter o excesso de gordura corporal.

 

Principais causas da obesidade

A obesidade, de forma bem simples, é o acúmulo de gordura em excesso em todo o corpo. E é preciso tomar cuidado com esse excesso de gordura - e aqui não estamos falando da questão estética, mas, sim, pensando na saúde. Vale lembrar que a obesidade é uma doença crônica e pode trazer sérios problemas, de dificuldade para respirar e se locomover a enfermidades graves como diabetes, doenças cardiovasculares e o câncer, como já mencionamos1.

 

As causas da obesidade são diversas, ou seja, é uma doença multifatorial. Os fatores relacionados a ela incluem predisposição genética, aspectos ambientais e também sociais como maus hábitos alimentares e sedentarismo, e questões endócrinas e hormonais5. Saiba mais detalhes:

 

Maus hábitos alimentares e sedentarismo: Esses dois pontos são considerados os grandes vilões, isso porque a obesidade é consequência de um desequilíbrio nutricional com excesso de calorias, ou seja, a pessoa come mais do que o organismo gasta em energia. Com isso, a energia se acumula e, graças a ação da insulina, acaba virando gordura no corpo6.

Por um lado, com uma rotina de trabalho puxada e até um acesso mais fácil a determinados alimentos, como os industrializados, cada vez mais as pessoas estão consumindo uma dieta rica em gorduras, açúcares, alimentos processados, comida pronta e fast food7.

 

Soma-se a isso a falta de atividade física. Muita gente entrou em um ciclo de diminuir progressivamente o tempo de atividade física, seja ela uma simples caminhada ou um exercício na academia, para passar horas e horas diante do computador, da televisão ou outra tela6.

 

Está criado o cenário para o acúmulo de peso e de gordura no corpo!

 

Fatores genéticos e influência familiar: pesquisas mostram que há uma herança genética e familiar na obesidade6. Por exemplo, filhos de pais obesos correm um risco de duas a três vezes maior de serem obesos no futuro em comparação com crianças de famílias que nem o pai ou a mãe sofre com obesidade7.

Também se encaixam aqui fatores hormonais e neurais que são determinados geneticamente. Eles influenciam em pontos como saciedade e regulação do peso corporal e, com isso, acabam tendo relação com ganho de peso, acúmulo de gorduras e obesidade.

Problemas endócrinos e outras alterações: algumas questões endócrinas também apresentam relação com a obesidade, como hipotireoidismo e alterações no hipotálamo. A forma como o corpo metaboliza determinadas substâncias, como os corticóides, e até os ovários policísticos podem levar ao sobrepeso6.

Fatores psicológicos: baixa-autoestima, ansiedade e depressão também podem resultar em ganho excessivo de peso.


Tratamentos para obesidade

Da mesma forma que a obesidade é uma doença multifatorial, o tratamento também pode incluir diversas etapas e técnicas, ele é multidisciplinar. É indicado que o portador de obesidade passe por acompanhamentos de especialistas como nutricionista, endrocinologista, psicólogo e educador físico para buscar uma mudança no estilo de vida que seja eficiente e duradoura8.

 

E nada de partir para dietas malucas ou da moda na ânsia de perder peso! Os tratamentos devem ser individualizados, com planos alimentares e exercícios voltados para aquele paciente. Já é comprovado que um planejamento flexível, que vise a reeducação alimentar respeitando as necessidades e características de cada um, desde profissão, arranjo familiar a questões econômicas, é a chave para os melhores resultados8.

 

Para melhorar hábitos alimentares e a questão do sedentarismo é possível partir para uma reeducação alimentar e um plano de exercícios, por exemplo. Em diversos casos, essas atitudes podem vir acompanhadas do uso de medicamentos6, que serão prescritos por um médico - de novo, nada de tomar remédio para emagrecer por conta própria! Também vale ressaltar que não existe tratamento com medicamentos a longo prazo que não envolva mudanças no estilo de vida8.

 

Como a obesidade também está relacionada a questões emocionais, parte do tratamento também passa pelo uso de técnicas comportamentais. A ideia, com isso, é conseguir atuar em estímulos que antecedem ao comportamento compulsivo, de comer por comer ou apenas para tentar controlar a ansiedade ou o estresse. Aqui também é possível associar tais técnicas ao uso de medicamentos8.

 

Mais um caminho é apostar, junto com os demais tratamentos, em terapias alternativas, como acupuntura, aromaterapia ou o uso de fitoterápicos e suplementos8.

 

A cirurgia bariátrica é mais uma forma de tratamento para a obesidade. O procedimento é indicado para pacientes que não conseguiram emagrecer ou manter a perda de peso apesar de cuidados médicos por um período de dois anos, que tenham entre 18 e 65 anos, IMC maior a 40 kg/m² ou 35 kg/m² e com uma ou mais comorbidades graves relacionadas com a obesidade8.

A perda de peso resultante da cirurgia pode ajudar a melhorar também outras doenças, como diabetes do tipo 2, hipertensão, doenças cardíacas, função respiratória, refluxo, síndrome de ovário policístico, entre outras. É preciso, entretanto, seguir protocolos de pré e pós-operatório e acompanhamento médico de perto para o sucesso no tratamento8.

 

Referências

1 - Pinheiro ARO, Freitas SFT, Corso ACT. Uma abordagem epidemiológica da obesidade. Revista de Nutrição. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script= sci_arttext & pid=S1415-52732004000400012. Acesso em 27/01/2021.

 

2 - Centers for Disease Control and Prevention. Adult Obesity - Causes & Consequences. Overweight & Obesity. Disponível em: https://www.cdc.gov/obesity/adult/causes.html Acesso em 14/10/2021.

 

3 - Rezende LFM, Arnold M, Rabacow FM et al. The increasing burden of cancer attributable to high body mass index in Brazil. Cancer Epidemiology. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1877782118300900 Acesso em 27/01/2021.

 

4 - Organização Pan Americana da Saúde (OPAS). Doenças Transmissíveis e Não-Transmissíveis - Câncer. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=393:cancer&Itemid=463 Acesso em 27/01/2021.

 

5 - 10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Obesidade. Sociedade Brasileira de Endocrinologia. Disponível em: https://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-obesidade/. Acesso em 26/01/2021.

 

6 - Barbieri AF, Mello RA. As causas da obesidade: uma análise sob a perspectiva materialista histórica. Conexões - Educação Física, Esporte e Saúde. Unicamp. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8637693. Acesso em 27/01/2021.

 

7 - Dalcastagné G, Ranucci JMA, Nascimento MA et al. Influência dos pais no estilo de vida dos filhos e sua relação com a obesidade infantil. RBONE - Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E Emagrecimento. Disponível em: http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/67. Acesso em 27/01/2021.

 

8 - Diretrizes Brasileiras de Obesidade. 4ª edição. Abeso. Disponível em: https://abeso.org.br/wp-content/uploads/2019/12/Diretrizes-Download-Diretrizes-Brasileiras-de-Obesidade-2016.pdf. Acessado em 27/01/2021.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38469-sinal-de-alerta-a-obesidade-esta-ligada-a-diversas-doencas-entenda?utm_source=news_mv&utm_medium=email_comercial&utm_campaign=medicaldevices-informe2 - Escrito por Hellen Cerqueira - Redação Minha Vida


Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.

Gálatas 5:22-23


quarta-feira, 6 de abril de 2022

6 alimentos ricos em gorduras que você poderia comer mais


Alimentos ricos em gorduras boas ajudam na prevenção de doenças e são fontes de energia

 

Há um ditado popular que diz que nem tudo é o que parece. Ao ouvirmos a palavra gordura, certamente a associamos a algo ruim e desagradável. Mas não é bem assim. A gordura é um nutriente essencial para o nosso corpo, pois funciona como uma reserva de energia e previne doenças. O que precisamos saber é: quais são as consideradas boas e em quais alimentos encontrá-las.

 

A gordura contém componentes nutricionais importantes, como minerais, ferro e proteínas. Em linhas gerais, está dividida em três grupos: gordura saturada, gordura insaturada e gordura trans, e cada uma tem suas respectivas divisões. As insaturadas, por exemplo, incluem ácidos graxos mono e poliinsaturados, que possuem boa qualidade nutricional. O mesmo vale para a trans, desde que seja de origem natural - as artificiais, aquelas usadas em frituras, bolachas e salgadinhos, devem ser evitadas.

 

Os alimentos ricos em gordura boa são encontrados principalmente em grãos, sementes, lácteos e carnes. Entre as gorduras mais saudáveis conhecidas estão o ômega 3, presente nos peixes, e as provenientes de óleos vegetais, importantes para o controle dos níveis de triglicérides e colesterol.

 

Desmistificados alguns mitos sobre a gordura, o próximo passo é identificar em quais alimentos esse nutriente está presente. Lembrando, é claro, que o consumo deve ser moderado e balanceado com outras fontes de nutrientes. A seguir, uma breve lista de alimentos com gorduras que valem a pena para o nosso corpo.

 

Abacate: É um dos alimentos mais ricos em gordura boa. A quantidade ideal de consumo é de até meia fruta por dia

Ovos: Além de gordura, são fontes de proteína. Ingeri-los no café da manhã traz saciedade por mais tempo

Amêndoas: Ricas em gordura mono e poliinsaturada. O teor calórico é alto, portanto, consumir com parcimônia

Castanha-do-pará: Apesar de elevado teor calórico, é rica em proteína. Uma unidade por dia ajuda na prevenção do câncer e a retarda o envelhecimento das nossas células

Peixes: Atum, sardinha, salmão têm a famosa gordura ômega 3. Ela ajuda no combate ao estresse, auxilia na concentração e melhor saúde do coração. O consumo ideal é de duas vezes por semana

Azeite de oliva: Uma colher de sopa contém cerca de 10 gramas de gorduras boas. Por ser calórico, deve ser consumido com moderação.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/listas/32829-6-alimentos-ricos-em-gorduras-que-voce-poderia-comer-mais?utm_source=news_mv&utm_medium=AL&utm_campaign=9640083 - Escrito por Durval Ribas


Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Efésios 6:11