quinta-feira, 5 de maio de 2022

10 problemas urológicos que afetam os homens


Não é apenas o câncer de próstata que pode impactar na saúde masculina

 

Talvez seja razoável dizer que a doença masculina mais popular é o câncer de próstata. E não é para menos, já que este é o câncer mais comum em homens e o segundo em mortalidade. Para se ter uma ideia, ele afeta 1 a cada 6 homens acima de 50 anos e, só no Brasil, são mais de 65 mil casos descobertos a cada ano.

 

Além disso, o câncer de próstata ganha visibilidade todos os anos durante um mês inteiro: o Novembro Azul. A data foi criada justamente para gerar conhecimento acerca do assunto e promover a conscientização sobre a detecção precoce da doença, que pode aumentar em 90% as chances de cura dos pacientes.

 

Entretanto, é importante lembrar que existem muitas outras patologias e condições urológicas que afetam a parcela masculina - e que são igualmente importantes para serem prevenidas, detectadas e tratadas adequadamente. Saiba quais são elas:

 

Câncer de próstata

Como dito anteriormente, o câncer de próstata é uma das doenças urológicas que mais afetam os homens. Por isso, recomendamos que sejam feitos anualmente o exame de toque retal e o exame de sangue PSA - a partir dos 50 anos de idade na população em geral e a partir dos 45 para quem é da raça negra (que tem maior risco) ou tem histórico familiar da doença.

 

Quando o diagnóstico da doença é feito, existem diferentes opções de tratamento, como cirurgia robótica, cirurgia convencional, radioterapia e tratamento hormonal - cada caso requer uma análise individualizada. Com as técnicas adequadas, além de maiores chances de cura, também há possibilidades expressivas de manter a potência sexual e continência urinária após o tratamento.

 

Hiperplasia da próstata

A partir dos 50 anos de idade, começa a ocorrer um crescimento lento da próstata, chamado de hiperplasia prostática benigna. Ela recebe esse nome para se diferenciar do câncer, que é maligno. Apesar de a próstata crescer em quase todos os homens, apenas uma fração deles sente sintomas decorrentes desse crescimento, como dificuldade para urinar, jato fraco, acordar à noite para ir ao banheiro, urgência para urinar, entre outros incômodos relacionados à compressão que a próstata acaba exercendo no canal da urina.

Inicialmente controlada com medicações, a hiperplasia prostática pode necessitar de um procedimento cirúrgico, habitualmente feito por dentro do canal (a chamada ressecção endoscópica da próstata), que hoje em dia pode ser feita a laser também.

 

Câncer de testículo

Apesar de menos comum que o câncer de próstata, o câncer de testículo afeta 1 a cada 250 homens ao longo da vida. Diferente de muitos tumores, este afeta principalmente homens jovens, entre 20 e 40 anos de idade. Ele começa com um crescimento indolor do testículo, normalmente de apenas um lado - por isso, um aumento de volume testicular deve ser sinal de alarme para procurar um médico.

Um ultrassom confirma o diagnóstico, que é feito junto com exames de sangue, como beta-HCG, alfa-feto proteína e DHL. Já o tratamento consiste na retirada do testículo, podendo ser complementado com quimioterapia nos casos de alto risco ou quando existe disseminação para gânglios do abdome e/ou tórax, chamados de linfonodos.

 

Câncer de bexiga

Embora possa afetar tanto homens quanto mulheres, essa doença atinge 4 vezes mais o público masculino. E uma das principais causas está relacionada com o tabagismo, que é um dos maiores fatores de risco para o câncer de bexiga.

O primeiro sintoma costuma ser sangue na urina, mas também pode acontecer aumento da frequência urinária, dor ao urinar ou dores no abdome. Especialmente os fumantes devem ter atenção redobrada quando notam sangramento na urina.

Na presença desses sinais, é necessário fazer um exame de urina, um exame de imagem (ultrassom ou tomografia) e a visualização direta do interior da bexiga com uma microcâmera, a chamada cistoscopia.

O tratamento inicial consiste em realizar a retirada do tumor por dentro da bexiga, com o auxílio de uma microcâmera. Mas, nos casos em que o tumor está mais avançado, pode ser necessário retirar a bexiga e realizar quimioterapia.

 

Câncer de rim

Aqui também estamos falando de um tumor que homens e mulheres podem ter - e, nesse caso, também acontece um predomínio no sexo masculino, mas essa diferença nao chega a ser de 2 vezes.

Os sintomas clássicos de câncer de rim são dor nas costas, sangue na urina e uma massa palpável no abdome. Porém, hoje em dia, com exames abdominais de rotina ou realizados por diversos outros motivos, é comum identificar esses tumores em estágio precoce, que não causam sintomas.

 

Via de regra, o tratamento é cirúrgico, podendo ser removido apenas o tumor ou o rim inteiro (no caso de um tumor maior). A cirurgia pode ser feita por via robótica, laparoscópica ou convencional, e apresenta chances de cura acima de 90% nos casos de diagnóstico precoce.

 

Pedras nos rins

Aproximadamente 10% de todas as pessoas terão cálculo renal ao longo da vida. Quando estão no interior dos rins e ainda de tamanho pequeno, essas pedras não causam sintomas. Mas, quando vão parar no estreito canal entre o rim e a bexiga (chamado ureter), elas provocam a obstrução de seu trajeto e, consequentemente, uma dor nas costas muito forte.

Em alguns casos, pode ser necessário remover essas pedras, seja através de uma implosão por ondas de choque ou por uma microcâmera que navega por dentro do canal urinário, fragmentando as pedras com laser.

No geral, uma boa forma de evitar a formação de novas pedras é ingerir bastante água e reduzir a ingestão de sódio. Mas pessoas que têm múltiplas ou recorrentes crises com pedras nos rins devem fazer um exame de urina de 24 horas para descobrir uma estratégia individualizada para cessar a formação dos cálculos.

 

Varicocele

Assim são chamadas as varizes do testículo, que ocorrem em até 15% dos homens. Elas nem sempre indicam um problema que precise de correção, dependendo do grau da varicocele e da repercussão. Por aumentar a temperatura basal dos testículos, essa condição pode prejudicar a fertilidade e, a longo prazo, pode também impactar na produção de testosterona.

O diagnóstico é feito por meio de exame físico e ultrassom, e a correção - realizada com pinças microcirúrgicas - deve ser indicada apenas nos casos em que pode existir alguma repercussão (e não em todos os pacientes com varicocele).

 

Doença de Peyronie

Essa doença consiste numa curvatura do pênis que tende a acontecer depois dos 50 anos de idade - podendo atingir até 9% dos homens nessa faixa etária. Também é característica a formação de uma placa endurecida e, nos estágios iniciais, pode ocorrer dor, principalmente durante a ereção.

Nos primeiros meses (fase aguda), a doença pode regredir, se acentuar ou ficar estável. Já após um período de estabilidade por vários meses seguidos, a tendência é a curvatura estacionar da forma como ficou. Em casos em que essa curvatura é muito acentuada e prejudica a atividade sexual, pode ser indicada uma correção cirúrgica visando retificar o pênis (novamente, com várias possibilidades de técnicas: desde uma retificação com incisões e suturas até o uso de um enxerto biológico ou uma prótese peniana, a depender do caso).

 

Disfunção erétil

A disfunção erétil é a situação em que a ereção do pênis é insuficiente para a satisfação sexual do homem e de sua/seu parceira/o. Apesar de muita gente achar que ela só acontece entre os mais velhos, em anos recentes, não é isso que tem se observado.

Mais de 30% dos jovens têm sofrido com problemas de ereção, segundo pesquisa do DataFolha e da Omens. O que muda é que, enquanto nos homens abaixo de 40 anos as causas são predominantemente psicológicas, após os 40 (e sobretudo após os 50), começam a entrar em cena fatores físicos e hormonais com mais frequência.

É curioso notar que a maioria dos homens com problemas de ereção não procuram ajuda e não falam com ninguém sobre o assunto. Porém, quando procuram a ajuda de um urologista, a grande maioria dos casos têm solução. Nestes casos, a estratégia pode envolver remédios por via oral, injetáveis, psicoterapia ou até a colocação de uma prótese peniana.

 

Ejaculação precoce

Outra disfunção sexual muito comum, a ejaculação precoce atinge de 30 a 50% dos homens em algum momento da vida. Muito relacionada com fatores emocionais e ansiedade, ela pode ser controlada através de medicações, como dapoxetina, mas também requer estratégias de longo prazo para o desenvolvimento do controle duradouro e sem o uso de medicações. Nesse contexto, estratégias como psicoterapia, exercícios e até meditação podem ajudar.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38398-10-problemas-urologicos-que-afetam-os-homens - Escrito por Redação Minha Vida - * Por João Brunhara (CRM 161642/SP), urologista, médico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e diretor científico da Omens, plataforma que trata problemas de saúde sexual masculina.


Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.

Filipenses 2:3


quarta-feira, 4 de maio de 2022

Vitamina D: para que serve, quanto consumir e fontes


A vitamina D é uma vitamina importante para a regulação da concentração de cálcio e fósforo no organismo, ajudando a fortalecer os ossos e dentes, além de melhorar o sistema imunológico e ajudar na prevenção de algumas doenças, como diabetes e pressão alta.

 

Na forma da vitamina D3, ou colecalciferol, essa vitamina é produzida no organismo através da exposição da pele à luz solar, ou pode ser obtida através do consumo de alguns alimentos de origem animal, como peixes e leite. Já na forma da vitamina D2, ou ergocalciferol, essa vitamina está presente em suplementos, alimentos fortificados e alguns vegetais e fungos.

 

A deficiência de vitamina D pode causar alterações ósseas, como a osteomalacia ou a osteoporose nos adultos, e raquitismo nas crianças, uma doença que afeta o desenvolvimento dos ossos, deixando-os frágeis, moles e com deformações. Além disso, acredita-se que a deficiência dessa vitamina também pode aumentar o risco de desenvolver diabetes, pressão alta, gripes e resfriados.

 

Para que serve vitamina D

As principais funções da vitamina D incluem:

 

Fortalecimento de ossos e dentes, pois aumenta a absorção de cálcio e fósforo no intestino e facilita a entrada desses minerais nos ossos, que são essenciais para a sua formação;

Prevenção da diabetes, porque atua na manutenção da saúde do pâncreas, que é órgão responsável pela produção de insulina, o hormônio que regula os níveis de glicose no sangue;

Melhora do sistema imunológico, prevenindo o surgimento de gripes e resfriados;

Redução da inflamação do organismo, ajudando na prevenção e combate de doenças autoimunes, como psoríase, artrite reumatoide, doença inflamatória intestinal e lúpus;

Melhora da saúde cardiovascular, prevenindo o surgimento da pressão alta, infarto, derrame e aterosclerose;

Fortalecimento muscular, já que a vitamina D participa do processo de formação dos músculos e promove a força muscular, prevenindo as quedas entre os idosos.

Além disso, a vitamina D participa da produção de queratinócitos, que são as células responsáveis por manter a hidratação e maciez da pele.

 

A vitamina D é necessária para diversos processos no organismo e, por isso, é importante que a sua concentração no sangue esteja em níveis adequados.

 

Diferença entre a vitamina D3 e D2

A vitamina D3 é produzida pelo organismo através da exposição da pele à luz solar. Além disso, essa vitamina também é encontrada em alimentos de origem animal, como gema de ovo, iogurte e leite, e em suplementos. Acredita-se que essa forma é a que equilibra melhor e por mais tempo os níveis da vitamina D no sangue.

Já a vitamina D2, embora também seja produzida através da exposição à luz solar, só pode ser encontrada em alguns vegetais e fungos, como cogumelos e leveduras. Esse tipo de vitamina também está presente em suplementos e alimentos fortificados, como leites e cereais.

 

Fontes de vitamina D

A principal fonte de vitamina D é a sua produção na pele, a partir da exposição aos raios solares. Por isso, é indicado que as pessoas de pele clara tomem sol pelo menos 15 minutos por dia, enquanto que as pessoas com a pele morena ou negra devem permanecer pelo menos 30 minutos expostas à luz solar. O ideal é que a exposição aconteça diariamente, com os braços e pernas expostos e que seja até às 10h ou após às 15h, sem uso de protetor solar. No entanto, se a exposição ao sol acontecer entre 10 e 16 horas, o uso do protetor solar é recomendado. Entenda melhor como tomar sol para produzir a vitamina D.

Além da exposição ao sol, a vitamina D também pode ser obtida através de alguns alimentos, como óleo de fígado de peixes, frutos do mar, manteiga, gema de ovo, leite e derivados.

 

Veja com a nutricionista Tatiana Zanin quais os alimentos são ricos em vitamina D:

 

Quantidade recomendada de vitamina D

A quantidade recomendada de vitamina D por dia varia de acordo com a idade e a fase da vida, como explicado na tabela a seguir:

 

Fase da vida - Recomendação diária

De 0 a 12 meses - 10 mcg

De 1 a 70 anos - 15 mcg

De 70 anos em diante - 20 mcg

Gravidez e amamentação - 15 mcg

 

O consumo de alimentos ricos em vitamina D não é suficiente para suprir as necessidades diárias desta vitamina e, por isso, é importante tomar sol diariamente. Em casos onde o sol não é suficiente, como acontece em países mais frios, ou de pessoas que possuem problemas de saúde que diminuem a absorção de gorduras, pode ser necessário uso de suplementos de vitamina D. Veja mais sobre os suplementos de vitamina D.

 

Níveis bons de vitamina D no corpo e como medir

Os níveis de vitamina D considerados adequados pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, são acima de 20 ng/mL para pessoas saudáveis até 60 anos e entre 30 e 60 ng/mL para pessoas acima de 60 anos, mulheres grávidas, ou amamentando, pessoas com insuficiência renal ou síndromes de má absorção, por exemplo.

Esses níveis podem ser verificados através de exame de sangue, conhecido como exame de hidroxivitamina D, ou 25(OH)D. Assim, a partir do resultado, é possível saber se a pessoa tem deficiência ou excesso de vitamina D no corpo. Veja como é feito o exame de vitamina D.

 

Deficiência de vitamina D

A deficiência de vitamina D pode ser causada pela baixa ingestão de alimentos fonte dessa vitamina, pouca exposição à luz do sol ou pela presença de algumas situações, como pessoas com dieta vegetariana ou que passaram por cirurgia bariátrica, ou pessoas com algum problema de saúde, como insuficiência renal e doenças inflamatórias intestinais.

Alguns sintomas e sinais causados pela deficiência de vitamina D no organismo incluem a diminuição dos níveis de cálcio e fósforo no sangue, dor e fraqueza muscular, enfraquecimento dos ossos, osteoporose nos idosos, raquitismo em crianças e osteomalacia nos adultos. Saiba como reconhecer os sinais de deficiência de vitamina D.

 

Excesso de vitamina D

O excesso de vitamina D no organismo geralmente acontece com o uso de suplementos e pode causar o enfraquecimento dos ossos, a elevação dos níveis de cálcio na corrente sanguínea, o que pode levar ao desenvolvimento de pedras nos rins e arritmia cardíaca.

Os principais sintomas do excesso de vitamina D são falta de apetite, náuseas, vômitos, aumento da frequência urinária, fraqueza, pressão alta, sede, coceira na pele e agitação.

 

Bibliografia

HARVARD SCHOOL OF PUBLIC HEALTH. The Nutrition Source: vitamin D. Disponível em: <https://www.hsph.harvard.edu/nutritionsource/vitamin-d/>. Acesso em 31 Mar 2022

NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH. Fact Sheet for Health Professionals: vitamin D. Disponível em: <https://ods.od.nih.gov/factsheets/VitaminD-HealthProfessional/#h7>. Acesso em 31 Mar 2022

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/para-que-serve-a-vitamina-d/ - Atualizado por Karla S. Leal, Nutricionista em Abril de 2022. Revisão clínica por Tatiana Zanin, Nutricionista em Abril de 2022.


Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?

João 11:40


terça-feira, 3 de maio de 2022

5 alimentos para curar a gripe mais rápido


Escolher bem o que comer durante uma gripe pode melhorar bastante o bem-estar, pois é uma excelente forma de de fortalecer o sistema imunológico, ajudando a aliviar alguns dos sintomas como febre, congestão nasal, dor no corpo e sensação de cansaço. Durante a gripe é importante também aumentar a ingestão de calorias e de líquidos para ajudar o corpo no combate ao vírus, e também para aumentar a eliminação de urina, que facilita a liberação de toxinas que podem ir se formando.

 

Além disso, tomar chá de ervas com propriedades antimicrobianas, como é o caso do chá de anis-estrelado e o chá de canela, ou com propriedades descongestionantes, como o de camomila e o de equinácea, podem ser boas estratégias para combater os sintomas da gripe mais facilmente. Conheça outros chás naturais que ajudam a combater os sintomas da gripe.

 

1. Sopa de legumes ou canja

Tomar uma sopa de legumes ajuda a fluidificar as secreções e a expectorar mais facilmente. Além disso, o vapor dos legumes quentes também ajudam a desentupir o nariz.

A canja de galinha é um ótimo exemplo de uma sopa boa para gripe porque tem vitamina A, vitamina C , vitamina E, e proteína, que ajudam o organismo a se recuperar a força e aumentar a resistência do sistema imunológico. Além disso a sopa contém sódio e potássio, minerais que ajudam na regulação da temperatura corporal, sendo útil em caso de febre.

 

2. Frutas e vegetais

As frutas e legumes aumentam a quantidade de água, fibras, vitamina C, vitamina A e zinco, fazendo com que o corpo consiga reagir melhor ao vírus ao aumentar as defesas do corpo. As mais indicadas são as frutas cítricas devido ao elevado teor de vitamina C, como morango, laranja, abacaxi e limão que reforçam a imunidade. Veja outros alimentos que também melhoram as defesas do corpo.

Além disso, é interessante também aumentar o consumo de vegetais, como couve, cenoura e tomate, porque são fontes de betacaroteno, um composto antioxidante que fortalece o sistema imunológico, ajudando no combate às infecções.

A falta de apetite é um sintoma comum na gripe que pode fazer com que a doença se prolongue. Por isso, o consumo de alimentos nutritivos, de fácil digestão e ricos em água, como os citados acima, ajudam na recuperação da gripe.

 

3. Chás de ervas

O chá é um ótimo remédio caseiro para gripe porque além de hidratar, é uma bebida que se toma quente e o vapor ajuda a descongestionar o nariz. Um bom exemplo de chá é o chá de camomila, equinácea, hortelã e ginseng, que podem ser tomados ou inalados para ajudar a desentupir o nariz.

No caso da inalação, um dos chás mais aconselhados para esse fim é o de eucalipto e para realizar a inalação deve-se preparar o chá e inclinar a cabeça para cima da xícara, respirando o seu vapor.

O chá de canela com mel também é uma ótima solução porque possui propriedades antissépticas e antibacterianas que ajudam no tratamento da gripe. Para o preparo, basta ferver 1 xícara de água com 1 pau de canela de 10 a 15 minutos. Deixar amornar, coar e tomar a seguir, de 3 a 4 vezes por dia. O mel com própolis pode ser adicionado ao chá morno para ajudar a lubrificar a garganta e diminuir a inflamação, em caso de haver tosse.

Outra opção de chá para gripe é o de anis-estrelado, que contém em sua composição o ácido xiquímico, que possui propriedade antiviral e que é utilizado na fabricação do medicamento Tamiflu.

 

4. Iogurte ou leite fermentado

O consumo de iogurtes e leites fermentados com probióticos, como lactobacilos e bifidobactérias, ajuda a fortalecer as bactérias benéficas do intestino, estimulando as células do sistema imunológico e ajudando, assim, no combate à gripe.

 

5. Temperos naturais

Alguns temperos como alho, grãos de mostarda e pimenta são úteis para descongestionar o nariz, pois ajudam a dissolver o catarro, além de ajudarem a reduzir a febre e as dores no corpo. Outros temperos que também podem ajudar a combater os sintomas do da gripe são alecrim, orégano e manjericão, que podem ser usados para temperar sopas, carnes, molhos, vegetais e massas.

 

Bibliografia

HARVARD HEALTH PUBLISHING. How to boost your immune system. Disponível em: <https://www.health.harvard.edu/staying-healthy/how-to-boost-your-immune-system>. Acesso em 25 Jan 2022

MAYO CLINIC. Fight off the flu with immune-boosting nutrients. Disponível em: <https://www.mayoclinichealthsystem.org/hometown-health/speaking-of-health/fight-off-the-flu-with-nutrients>. Acesso em 25 Jan 2022

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/o-que-comer-na-gripe/ - Atualizado por Manuel Reis, Enfermeiro em Fevereiro de 2022. Revisão clínica por Tatiana Zanin, Nutricionista em Fevereiro de 2022.


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.

2 Timóteo 1:7


segunda-feira, 2 de maio de 2022

7 alimentos que causam enxaqueca


As crises de enxaqueca podem ser causadas por vários fatores, como estresse, dormir poucas horas, ficar em jejum por muito tempo, beber pouca água durante o dia e não praticar atividade física. No entanto, alguns alimentos, especialmente os que contêm adoçantes ou conservantes, assim como as bebidas alcoólicas também podem causar o aparecimento da enxaqueca.

 

Os alimentos que causam enxaqueca podem variar de uma pessoa para outra e, por isso, pode ser difícil identificar qual alimento é responsável pelas crises. Por isso, normalmente é indicado fazer um diário alimentar em que é colocado tudo o que se come durante o dia e a hora que surgiu a crise de enxaqueca, para tentar achar uma relação.

 

Vale lembrar que é recomendado passar por uma consulta com um nutricionista ou um médico para que seja feita uma avaliação mais detalhada de que alimentos podem estar causando a enxaqueca, assim como outros fatores, ajudando a prevenir as crises de enxaqueca.

 

Os principais alimentos que podem causar enxaqueca são:

 

1. Bebidas com cafeína

O café, o chá verde, o chá preto ou mate, bebidas energéticas e refrigerantes possuem cafeína, que pode desencadear crises de enxaqueca em algumas pessoas. Já em outras pessoas, a ingestão de quantidades moderadas de cafeína pode amenizar as crises de enxaqueca, pois a cafeína tem propriedades analgésicas e anti inflamatórias.

Algumas pessoas que deixam de consumir bebidas com cafeína, observam melhoras das crises de enxaqueca. Já outras pessoas quando deixam de consumir bebidas com cafeína, podem piorar das crises de enxaqueca. Isso acontece, pois consumir frequentemente a cafeína e interromper de repente, gera abstinência do composto no organismo, causando dor de cabeça.

Por isso, é importante identificar se consumo moderado de até 400mg de cafeína (600 ml de café) é bem tolerado ou se esses tipos de bebidas devem ser excluídas totalmente da dieta.

 

2. Glutamato monossódico

Concentrações superiores a 2,5 g de glutamato monossódico nos alimentos estão associadas ao surgimento das crises de enxaqueca e dores de cabeça. No entanto, alguns estudos demonstraram que não há correlação quando consumido em menores quantidades.

O glutamato monossódico é um aditivo utilizado na indústria alimentícia para realçar o sabor dos alimentos como molhos prontos, enlatados e salgadinhos de pacote. Esse aditivo pode ter vários nomes, como ácido glutâmico, glutamato monopotássico ou glutamato monossódico. Por isso, é importante ler o rótulo nutricional dos produtos para identificar se o alimento possui ou não esse aditivo. Entenda como ler o rótulo dos alimentos.

 

3. Bebidas alcoólicas

As bebidas alcoólicas também podem causar crises de enxaqueca, principalmente o vinho tinto, vinho branco, champagne e cerveja, o que parece acontecer devido às suas propriedades vasoativas e neuroinflamatórias.

A dor de cabeça causada pelo consumo dessas bebidas geralmente aparece 30 minutos a 3 horas após o consumo e pequenas quantidades de bebidas alcoólicas podem ser suficientes para causar a dor de cabeça.

 

4. Chocolate

O chocolate é conhecido como um dos principais alimentos que causam enxaqueca. Existem algumas teorias que tentam explicar o motivo pelo qual o chocolate causa dor de cabeça e uma delas é a de que ele aumenta os níveis de serotonina no sangue, um neurotransmissor que está relacionado com as crises de enxaqueca.

Apesar disso, os estudos ainda não conseguiram comprovar que o chocolate é realmente o fator desencadeante da enxaqueca.

 

5. Carnes processadas

Algumas carnes processadas, como o presunto, salame, calabresa, bacon, salsicha, linguiça, peito de peru ou de frango, podem causar enxaqueca.

Esses tipos de produtos contêm nitritos e nitratos, que são compostos usados para preservar os alimentos, e que são associados com a dor de cabeça, pois aumentam a dilatação dos vasos sanguíneos, desencadeando as crises de enxaqueca até 2 horas após a sua ingestão.

 

6. Laticínios

Laticínios, como queijos, leite e iogurte, contêm tiramina, um composto derivado do aminoácido tirosina, que pode favorecer o surgimento da enxaqueca. Este composto é presente em grandes quantidades especialmente em queijos amarelos, como queijo azul, brie, cheddar, feta, gorgonzola, parmesão e suíço.

 

7. Alimentos com glúten

Alimentos que contêm glúten, como trigo, centeio, cevada ou malte, e as preparações feitas com estes ingredientes, como pães, massas ou pizzas, podem causar enxaqueca em pessoas que possuem síndrome do intestino irritável, intolerância ao glúten ou doença celíaca, que é a alergia à proteína.

 

Outros alimentos que podem causar enxaqueca

Existem alguns alimentos que favorecem as crises de enxaqueca em determinadas pessoas, mas que não possuem comprovação científica, como as frutas cítricas como a laranja, abacaxi e kiwi;  e alimentos que contém aspartame ou sucralose, que são adoçantes artificiais.

 

Por isso, é importante observar e anotar quais desses alimentos causam a enxaqueca, sendo aconselhado excluí-los da dieta e verificar se a frequência e intensidade das crises melhoram.

 

Além disso, é importante ter um acompanhamento de um médico ou nutricionista, para evitar a exclusão da dieta de alimentos que não estão relacionados com a enxaqueca e fornecem nutrientes importantes para o organismo.

 

Alimentos que melhoram a enxaqueca


Os alimentos que melhoram a enxaqueca são aqueles com propriedades calmantes e ação anti-inflamatória e antioxidante, pois atuam no cérebro liberando substâncias que diminuem a inflamação e promovem o bem-estar, como:

 

Peixes gordos, como salmão, atum, sardinha ou cavala, pois são ricos em ômega 3, um tipo de gordura saudável com propriedades anti inflamatórias;

Banana, aveia e abacate, pois são ricos em triptofano, um aminoácido que promove o relaxamento dos vasos sanguíneos e o bem-estar;

Oleaginosas como castanhas, amêndoas e amendoim, pois são ricas em selênio, um mineral que favorece a diminuição do estresse;

Sementes, como chia, abóbora, gergelim e linhaça, pois são ricas em ômega-3;

Chá de gengibre, pois tem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias que ajudam a aliviar a dor;

Suco de couve com água de coco, porque é rico em antioxidantes que combatem inflamações;

Chá de flores, como lavanda, maracujá ou erva-cidreira, pois são relaxantes e ajudam a promover o bem-estar.

O consumo de alimentos ricos em vitaminas do complexo B, como feijão, lentilha e grão de bico, também ajuda a prevenir a enxaqueca porque essa vitamina ajuda a proteger o sistema nervoso central.

 

Bibliografia

MARTIN, T, Vincent; VIJ, Brinder. Diet and Headache: Part 2. Headache. Vol.56. 9.ed; 553-1562, 2016

TAVARES, Cristiane; SAKATA, K, Rioko. Cafeína para o Tratamento de Dor. Revista Brasileira de anestesiologia. Vol.62. 3.ed; 387-401, 2012

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Fonte: https://www.tuasaude.com/alimentos-para-enxaqueca/ - Atualizado por Karla S. Leal, Nutricionista em Outubro de 2021. Revisão clínica por Tatiana Zanin, Nutricionista em Outubro de 2021.


Louvai ao Senhor, porque é bom; pois a sua benignidade dura perpetuamente.

1 Crônicas 16:34


domingo, 1 de maio de 2022

10 alimentos energéticos: quando consumir e quando evitar


Os alimentos energéticos são aqueles que além de fornecerem energia para o corpo na forma de carboidratos, proteínas e gorduras, ainda têm compostos específicos, como a cafeína capsaicina ou gingerol que fornecem um extra de energia, aumentando a disposição física e mental.

 

A ingestão de alimentos como café, guaraná, maca peruana e cacau estimula o sistema nervoso, aumentando o metabolismo, diminuindo a sensação de cansaço e melhorando a concentração e podem ser usados quando se está cansado, para aumentar a produtividade no trabalho ou antes de iniciar atividade física, por exemplo.

 

Estes alimentos podem ser consumidos diariamente, mas devem ser evitados durante a noite, pois promovem um estado de alerta e excitação que pode atrapalhar o sono, principalmente para quem tem dificuldades para dormir.

 

Alguns bons alimentos energéticos são:

 

1. Café

O café é uma bebida com ótimas propriedades antioxidantes e tem grandes quantidades de cafeína, que é a responsável por estimular o sistema nervoso, melhorando a energia e a concentração e diminuindo o sono e o cansaço. Conheça os outros benefícios do café para a saúde.

Como consumir: para se obter os benefícios estimulantes do café quando se está cansado ou com sono, por exemplo, pode-se consumir a bebida na quantidade máxima de 4 xícaras ou 600 ml, que devem ser distribuídas ao longo do dia.

Quando não é indicado: quem tem pressão alta deve beber o máximo de 2 xícaras de café por dia. Já pessoas com gastrite ou refluxo, crianças, gestantes e mulheres que amamentam devem evitar a bebida. Não é recomendado beber o café com outros alimentos que tenham cafeína, como chá verde, guaraná, mate ou chocolate, pois o excesso da cafeína pode causar palpitações, náuseas, desidratação, além de causar dependência a longo prazo.

 

2. Chá verde

Assim como o café, o chá verde também contém cafeína, além da teobromina, que são compostos que atuam no sistema nervoso, ajudando a melhorar a concentração, além de diminuir o sono e a fadiga. As catequinas, que são compostos antioxidantes presentes no chá verde, também aceleram o metabolismo, contribuindo diretamente para a perda de peso. Entenda melhor todos os benefícios e como preparar o chá verde.

Como consumir: pode-se tomar o chá ao longo dia no total de 4 xícaras de chá, que podem ser tomadas antes ou após as refeições ou antes da prática de exercícios físicos. O chá verde ajuda a aumentar a energia e a disposição física e mental quase que imediatamente.

Quando não é indicado: o chá verde pode causar náuseas e dor no estômago e, por isso, deve ser evitado por quem tem gastrite, refluxo ou úlceras. Não se deve beber chá verde com outros alimentos que contêm cafeína, como café, guaraná, mate, chocolate. A bebida não é indicada para crianças, gestantes, mulheres que estejam amamentando e para quem tem dificuldades para dormir.

 

3. Maca peruana

A maca peruana é uma raiz rica em antioxidantes e possui ação estimulante, melhorando a concentração e o humor , além de aumentar a energia, sendo muitas vezes recomendada para quem pratica atividades físicas. Saiba quais são as propriedades medicinais da maca peruana.

Como consumir: a raiz desidratada da maca peruana pode ser consumida durante as refeições, em sucos, saladas, vitaminas ou frutas, ou ainda 60 minutos antes da atividade física. É possível encontrar a maca peruana em lojas de produtos naturais e a quantidade máxima recomendada é de 3 g por dia.

Quando não é indicado: apesar de ainda não existirem estudos conclusivos sobre as contraindicações, a maca peruana deve ser evitada por crianças, gestantes e mulheres que estejam amamentando, por segurança.

 

4. Guaraná

O guaraná é um fruto da Amazônia, rico em antioxidantes e que contém  teobromina e cafeína, responsáveis por aumentar a disposição e a energia, além de estimular a concentração, diminuir o cansaço e o sono. Conheça as vantagens do consumo do guaraná no dia a dia.

Como consumir: o guaraná pode ser encontrado em forma de cápsulas para suplementação e é normalmente comercializado na forma desidratada e em pó, podendo ser consumido na forma de bebida ou ser adicionado à frutas, sorvetes ou ao açaí. O consumo do fruto pode ser feito ao longo do dia na quantidade máxima de 5g.

Quando não é indicado: como pode causar irritação no estômago, o guaraná deve ser evitado por pessoas com gastrite, úlcera, refluxo, doença nos rins, em tratamento com anticoagulantes. Além disso, também deve ser evitado por quem tem arritmia, ansiedade e insônia. Crianças, gestantes e mulheres que estejam amamentando também não devem consumir o guaraná.

Além disso, é recomendado não consumir o guaraná junto com outros alimentos que tenham cafeína, como café, chá verde, mate, chocolate, pois o excesso da substância pode provocar palpitações, náuseas, desidratação ou dependência no longo prazo.

 

5. Cacau

O cacau tem ótimas quantidades de gordura, fornecendo energia para o corpo, além de ser rico em cafeína e teobromina, compostos que ajudam a acelerar o metabolismo, aumentando o gasto de energia, diminuindo o sono, e melhorando o foco e o humor. Conheça os outros benefícios do cacau para a saúde.

Como consumir: o cacau é comercializado em pó e também é encontrado na forma de chocolate, mas é importante lembrar que o chocolate deve ter o mínimo de 70% de cacau, pois tem menor quantidade de açúcar e gordura quando comparado a outros tipos. O consumo máximo recomendado de cacau em pó por dia é de 6 colheres de sopa, que podem ser adicionadas a frutas, iogurte ou leite, por exemplo, durante o café da manhã, lanches ou quando precisar aumentar a energia e a concentração.

Quando não é indicado: pessoas que tenham dificuldade para dormir ou problemas como gastrite, refluxo ou úlceras devem evitar consumir o cacau. Além disso, gestantes não devem consumir o cacau, pois a cafeína pode aumentar as chances de parto prematuro ou baixo peso nos bebês.

 

6. Pimenta vermelha

A pimenta vermelha é um fruto rico em capsaicina, um composto que estimula o sistema nervoso, aumentando a energia e a concentração, e afastando o sono. Conheça outros benefícios e como consumir a pimenta.

Como consumir: a recomendação sugerida de pimenta para aumentar a energia é de 0,9 a 16,5 g por dia, que pode ser usada na forma fresca ou desidratada em ensopados, sopas ou no feijão, por exemplo.

Quando não é indicado: pessoas com gastrite, refluxo, úlceras ou pressão alta devem consumir a pimenta em menor quantidade e de forma esporádica. Além disso, o consumo de pimenta deve ser evitado por quem possui hemorroidas, que são pequenas veias no ânus que causam dor e dificuldade para evacuar.

 

7. Canela

A canela é uma especiaria fonte de compostos bioativos, como os antioxidantes e o eugenol que aumentam a energia do organismo, melhorando também o humor e a concentração. Veja quais os outros benefícios da canela para a saúde.

Como consumir: para se ter os benefícios energéticos da canela, pode-se consumir a quantidade máxima de até 6g da especiaria distribuídos ao longo dia, podendo ser adicionada em iogurtes, frutas, sucos, mas também combina muito bem com preparações salgadas, como frango, arroz e porco.

Quando não é indicado: quando consumida em doses muito altas, a canela pode causar algumas reações perigosas, como alergias, irritação na pele e hipoglicemia. A canela não deve ser consumida por crianças e por gestantes, assim como por pessoas que possuem úlceras ou com doenças graves do fígado.

 

8. Suco de beterraba

A beterraba é um vegetal rico em óxido nítrico, um composto responsável por aumentar a circulação de oxigênio do sangue nos músculos, artérias e cérebro, promovendo a concentração, a memória e a disposição. O suco de beterraba também diminui o cansaço e melhora o desempenho durante as práticas de atividade física e melhora a recuperação após os exercícios.

Como consumir: para aumentar a energia com suco de beterraba, é recomendado beber em torno de 250 ml por dia, que pode ser junto com o almoço ou jantar ou no café da manhã. Para melhorar a qualidade dos treinos, pode-se beber o suco 30 minutos antes de iniciar a atividade física, ou logo após para ter uma recuperação dos músculos nos pós treino.

uando não é indicado: o suco da beterraba deve ser consumido com moderação por quem tem pedras nos rins. Além disso, quem tem problemas crônicos nos rins deve consumir o suco de beterraba somente com orientação de um médico ou nutricionista, pois o vegetal tem boas quantidades de potássio.

 

9. Gengibre

O gengibre é uma raiz fonte de 6-gingerol e 8-gingerol, que são responsáveis por melhorar a energia e disposição. Além disso, por atuar no sistema nervoso, o gengibre ajuda a diminuir o sono, estimular a memória e melhorar a concentração.

Como consumir: para melhorar a energia e a concentração, pode-se consumir a raiz fresca ou desidratada de gengibre em quantidade máxima de 5 g por dia, que pode ser ralado em saladas, na forma de chás ou em preparações como sopas ou ensopados.

Quando não é indicado: o consumo de gengibre em quantidades excessivas pode causar hipoglicemia em diabéticos e insônia em pessoas com problemas para dormir. Pessoas com problemas no coração devem consultar o cardiologista antes de consumir a raiz. Além disso, o consumo do gengibre não é indicado para quem tem gastrite ou úlcera. 

 

10. Hibisco

O hibisco é uma flor com ótimas quantidades de vitamina C, vitaminas do complexo B e antioxidantes que ajudam a acelerar o metabolismo, ajudando a diminuir o cansaço, aumentando a energia e ajudando a melhorar a concentração. Veja quais são os outros benefícios da flor do hibisco para a saúde.

Como consumir:  se precisar ter mais energia ao longo do dia, pode-se consumir a flor do hibisco em saladas, chás, na base de geleias, tortas ou na forma de suco. Na forma de chá, pode-se beber 2 xícaras por dia, junto com as refeições principais ou com os lanches da manhã ou da tarde.

Quando não é indicado: o hibisco não é recomendado para quem tem doenças graves do coração, assim como não é recomendado consumir a flor durante a gravidez e a amamentação.

 

Bibliografia

Clements, T, William et al. Nitrate ingestion: a review of the health and physical performance effects. Nutrients. Vol.6. 11.ed; 5224-5264, 2014

RODRIGUES, C, Lauana et al. Efeito do consumo de pimenta vermelha no emagrecimento e no controle de peso. Nutrição Brasil. Vol.14. 1.ed; 45-51, 2014

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/alimentos-energeticos/ - Atualizado por Manuel Reis, Enfermeiro em Fevereiro de 2022. Revisão clínica por Tatiana Zanin, Nutricionista em Fevereiro de 2022.


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 12:12


sábado, 30 de abril de 2022

Ginecologista explica sobre os sinais do período fértil e como calcular


Quando o assunto é saúde da mulher, o período fértil está entre um dos mais abordados dentro do universo feminino. Compreender este momento é muito importante, tanto para mulheres que desejam engravidar quanto para aquelas que desejam evitar uma gravidez. A Dra. Rafaela Tinôco (CRM 52 0114283-6), esclarece as principais dúvidas relacionadas ao tema. Confira!

 

O que é o período fértil?

Segundo a Dra. Rafaela, o período fértil é “o intervalo de tempo em que a mulher fisiologicamente tem mais chances de engravidar”. A ginecologista também explica que este período tem duração de aproximadamente 6 dias e “é nele que os hormônios femininos se ajustam para que haja a ovulação, a libido da mulher aumenta e o útero se prepara para receber a fecundação”.

 

Esse questionamento é muito comum entre as mulheres. Se acordo com a Dra. Rafaela, “os sinais de que do período fértil são discretos, mas existem”. Entre os mais comuns ela destaca:

 

Pequeno aumento na temperatura corporal (cerca de 0,3ºC);

Sensação de peso nas mamas;

Dor leve na região da pelve e abdome;

Dor no lado em que está ovulando;

Aumento na libido;

Alteração no muco cervical, que adquire um aspecto de clara de ovo.

Agora que você já conhece alguns dos principais sinais que indicam o início do período fértil, entenda como calcular e descobrir este dia em seu ciclo.

 

Como calcular o período fértil

A ginecologista explica que “o ciclo menstrual começa no primeiro dia da menstruação e acaba no começo da próxima”. Portanto, para saber o tempo do seu ciclo é necessário contar o número de dias entre uma menstruação e a do mês seguinte. “Em geral, o ciclo varia entre 24 e 38 dias”, afirma.

 

Como calcular o período fértil no ciclo regular

Para se manter atenta e não falhar neste cálculo, a Dra. Rafaela explica que “após a mulher calcular quantos dias de duração tem o seu ciclo e perceber esse padrão em número de dias, pode considerar o ciclo de regular”.

A especialista afirma que “o próximo passo é sinalizar a metade do ciclo e contar 3 dias antes e depois para o período fértil”. Para que você possa compreender ainda melhor, a Dra. Rafaela exemplifica que “em um ciclo regular de 28 dias, a metade do ciclo ocorrerá no dia 14. Daí se considera 3 dias antes e 3 dias depois para descobrir a semana fértil, que seria entre os dias 11 e 17”.

 

Como calcular o período fértil no ciclo irregular

Em casos específicos em que a mulher possui um ciclo irregular, a Dra. afirma que “é preciso ter a análise dos 6 últimos ciclos”. A ginecologista reforça que “mulheres com ciclos muito longos ou muito curtos devem ser avaliadas com critério, pois muitas vezes elas podem não estar ovulando e se a diferença entre eles for de 10 dias ou mais, o ideal é ir ao ginecologista”.

 

Para te ajudar a compreender o cálculo de um período fértil no ciclo irregular, a doutora exemplifica que “ se a mulher tiver um ciclo mais longo de 32 dias e o mais curto de 24 dias, basta subtrair 18 do ciclo mais curto (24 – 18 = 6) e 11 do ciclo mais longo (32 – 11 = 21) e assim você tem o dia do início e do fim de seu período fértil que seria do 6º ao 21º dia do ciclo”.

 

Com base nas informações da Dra. Rafaela, agora ficou tranquilo de calcular corretamente quantos dias possui seu ciclo menstrual e descobrir seu período fértil, não é mesmo? Descubra, a seguir, alguns mitos e verdades sobre este tema.

 

Mitos e verdades sobre o período fértil

 

Como saber se engravidou no período fértil?

Rafaela Tinôco: Os primeiros sinais e sintomas incluem sangramento de implantação ou cólicas – que podem ocorrer de 5 a 6 dias após o espermatozoide fertilizar o óvulo; sensibilidade mamária e alterações de humor. No entanto, para ter certeza que está grávida, é necessário aguardar o teste de gravidez que pode ser feito, preferencialmente, logo após o atraso da menstruação no ciclo seguinte.

 

É possível engravidar fora do período fértil?

RT: É possível sim, e o responsável por isso é o tempo de vida do espermatozoide. Em condições saudáveis e desde que encontre uma situação propícia para a sua sobrevivência, o espermatozoide permanece vivo e apto para penetrar um óvulo por até 5 dias no corpo da mulher.

 

Toda mulher tem período fértil?

RT: Não. Mulheres que utilizam métodos contraceptivos hormonais, que estão na menopausa ou que possuem a síndrome dos ovários policísticos (SOP) não apresentam período fértil. Assim como qualquer outra condição que provoque ciclos anovulatórios.

 

O uso da tabelinha é um método de contracepção 100% seguro?

RT: Não existe método contraceptivo 100% eficaz, nem mesmo a laqueadura tubária. A tabelinha como método contraceptivo tem um dos maiores índices de falha que chegam a 20%, taxa semelhante à prática do coito interrompido como contracepção. Isso acontece, principalmente, porque muitas mulheres têm o ciclo menstrual irregular. Portanto, mulheres que não desejam engravidar devem associar algum outro método, como o preservativo.

 

É importante lembrar que este conteúdo não substitui uma visita ao ginecologista. Cuide da sua saúde íntima, pois ela é essencial para levar uma vida saudável. E se você está em busca de algum método de contracepção, conheça melhor sobre o diu de cobre e proteja-se!

 

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/periodo-fertil/ - Escrito por Juliana Almeida - ENVATO


Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.

Marcos 10:27


sexta-feira, 29 de abril de 2022

Gastrite: conheça os sintomas, tipos e tratamento


Não é fácil conviver com os sintomas, que vão sempre piorando

 

Conforme explica o Ministério da Saúde, a gastrite é a inflamação nas paredes do estômago que causa queimação e dor.

 

Basicamente, existem dois tipos de gastrite: aguda, com sintomas repentinos, ou crônica, quando os sintomas vão se acumulando pela falta de tratamento.

 

Os fatores que causam esse problema são variados, como a presença da bactéria H. Pylori, doenças autoimunes, refluxo, estresse, excesso de medicamentos, de café e abuso de álcool.

 

Sintomas de gastrite

Quem tem gastrite pode ter sintomas depois de comer alimentos gordurosos ou quando está passando por um momento de muito estresse e ansiedade. Não é apenas a sensação de queimação e dor. Os sintomas podem surgir das seguintes formas:

 

Dor de estômago ou desconforto abdominal, logo após a refeição ou quando fica muito tempo sem comer nada;

Abdômen inchado, principalmente após as refeições;

Náusea e vômitos;

Sensação de estômago cheio;

Mal-estar;

Sensação de queimação no estômago;

Gases que saem em forma de arrotos ou flatulências.

Aproveite e veja: Chá para gastrite: 4 receitas que trazem alívio ao estômago

 

Tipos de gastrite

Já falamos brevemente sobre os tipos, mas aqui estão todos, com base em como e quando os sintomas costumam aparecer:

 

Gastrite aguda: quando surge de forma repentina, podendo ser causada por uma doença ou por uma lesão grave e súbita.

Crônica: quando vai se desenvolvendo ao longo do tempo.

Nervosa: quando os sintomas surgem no momento em que o indivíduo encontra-se sob estresse e ansiedade.

Gastrite enantematosa: quando, além da inflamação, há lesão nas camadas mais internas do estômago, mas que ainda não pode ser classificada como úlcera.

Erosiva: quando, além da inflamação, há algum esboço de lesão nas camadas mais internas do estômago devido ao uso de medicamentos, doença de Crohn ou infecções causadas por vírus ou bactérias.

 

Tratamento

O médico que trata a gastrite é o gastroenterologista. Ele precisa identificar o tipo de gastrite, ver exames e conhecer o histórico de saúde e estilo de vida do paciente. Então, poderá diagnosticar o tipo de gastrite e prescrever o melhor tratamento.

 

No geral, o objetivo do tratamento é sempre desinflamar as paredes do estômago e cicatrizar as lesões da mucosa interna do estômago, caso existam.

 

Uma das formas de tratar a inflamação e controlar as dores é seguindo uma dieta para gastrite.

 

Esta dieta considerada adequada é adaptada às necessidades de cada paciente, mas, basicamente, é composta por alimentos alcalinos que evitam a acidez estomacal e previnem a dor.

 

Entre os alimentos benéficos estão abacate, banana, arroz integral, cenoura, ervilha, couves, quinoa, salsa, pepino e sementes.

 

Entre os alimentos ácidos, que devem ser evitados por quem sofre com gastrite, estão café, chá com cafeína, chocolate, açúcar refinado, bebidas alcoólicas, biscoitos industrializados, farinha de trigo branca, frituras, pizzas, carnes gordurosas, queijos amarelos e manteigas.

 

Se for necessário, também será feito um tratamento com medicamentos sob orientação médica. Alguns exemplos de remédios para gastrite são Omeprazol e Cimetidina.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/gastrite/ - por Priscilla Riscarolli


O que segue a justiça e a bondade achará a vida, a justiça e a honra.

Provérbios 21:21