sábado, 28 de outubro de 2017

Treinar em jejum ajuda ou atrapalha?

A estratégia de pular refeições para turbinar os exercícios físicos está ganhando popularidade. Entenda se isso traz ou não benefícios à saúde

Esta semana estava na academia e um professor me perguntou: “Treinar jiu jitsu em jejum ajuda ou atrapalha?”. A pergunta é bem interessante e merece uma reflexão.

Os estudos mostram que o jejum está associado à ativação do sistema simpático. Explico: o tal sistema simpático prepara nosso organismo para fugir ou lutar. Ou seja, se a falta de comida coloca o corpo em estado de alerta, é razoável imaginar que praticar jiu jitsu de estômago vazio melhoraria o desempenho, certo?

Pois é, mas na verdade o jejum atrapalha. As lutas não envolvem apenas força e agressividade, como animais famintos brigando pela presa. Pelo contrário: ela exige estratégia e racionalidade.

Quando um judoca, carateca ou qualquer outro lutador entra num embate, ele analisa os movimentos do adversário e se move de acordo com as fragilidades do oponente. Quando estamos em jejum, comprometemos nossa racionalidade e agimos instintivamente – nós estimulamos nosso lado bicho e enfraquecemos o lado racional.

Lembre-se de como você se comporta quando está com fome (já falamos disso em outro post). Nós perdemos a linha facilmente e perdemos a capacidade de dialogar. Dentro ou fora de uma luta, não é bom ficar assim.

Para além das artes marciais
A piora não se resume a esse tipo de prática esportiva. E um exemplo vem de um artigo científico que publicamos recentemente como fruto do mestrado do meu orientando Willian das Neves, no Laboratório de Nutrição da EEFE-USP. Em seu estudo, o Willian mostrou que o exercício em jejum compromete a capacidade de treinamento e de força.
Nesse caso, o treinamento era intenso e voltado para o ganho de massa muscular. Resultado: o longo período sem comer abalou a adaptação do corpo aos estímulos do exercício físico. O jejum, portanto, afeta a racionalidade… e joga contra a malhação.

E para emagrecer, o jejum ajuda?
Acordar, tomar um banho, vestir-se e ir para o trabalho sem abrir a geladeira ajuda a emagrece mais? A resposta é, novamente, não.
Os primeiros estudos sobre o tema indicaram que o jejum disponibiliza mais gordura para ser queimada. E isso de fato ocorre. Porém, é como se mil pessoas fossem a sua casa para um churrasco trazendo um pacote de carne nas mãos (a gordura), mas você só tivesse uma churrasqueirinha de camping.
Dentro do corpo, essa churrasqueira se chama mitocôndria. Localizada no interior da célula, ela queima as fontes de energia. Mas não adianta ter um monte de gordura livre se a as mitocôndrias não as queimam a tempo. E elas, não importa o tamanho e a quantidade, não tem fôlego para lidar com a dose extra de gordura que é disponibilizada pelo jejum. Logo, os pneus seguem na mesma.
Some a isso o fato de que o jejum tira nossa racionalidade – favorecendo episódios de comilança extrema – e você já percebe que dificilmente o sofrimento de pular refeições termina em emagrecimento (no longo prazo, claro). É óbvio que, quando você ingere menos calorias, tende a perder peso. Mas é possível (e recomendável) fazer isso sem abdicar do café, do almoço ou do jantar. 
Isso é um cardápio equilibrado.
O jejum, presente em diversas doutrinas e religiões, possui seu apelo como crença, fé etc. Aqui não cabe discussão, apenas respeito. Agora, se o objetivo é emagrecer, treinar e ficar forte, lembre-se: ele não é nosso aliado.


Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/o-fim-das-dietas/treinar-em-jejum-ajuda-ou-atrapalha/ Por Theo Ruprecht - Foto: Dercilio/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

O que você precisa saber sobre os 6 tipos de gordura do seu corpo

Nem todas são iguais e muito menos vilãs. Entenda um pouco mais sobre o papel de cada uma delas no organismo

Gordura essencial
Como o próprio nome já diz, você precisa dela para viver. Ela regula a temperatura corporal, a absorção de vitaminas, a estrutura celular e a produção de uma série de hormônios. Para gozar de uma boa saúde, nosso corpo precisa ser composto de 10 a 13% desse tipo de gordura – números abaixo disso causam, entre outras coisas, uma queda drástica nos níveis hormonais (algo muito comum entre atletas profissionais).

Gordura branca
Esse tipo de gordura tem a ver com aquele pneuzinho chato que pulando para fora da calça. “Ela é chamada assim porque é literalmente branca devido à sua baixa densidade de mitocôndrias e vasos sanguíneos”, explica Renato Zilli, endocrinologista do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Sua principal função é transformar calorias em células adiposas, enchendo assim os reservatórios de energia do corpo. Seu excesso compromete os mecanismos de saciedade do organismo por aumentar a resistência à leptina, hormônio que ajuda a controlar a fome.

Gordura marrom
Ao contrário de sua irmã branca, esse tipo de gordura estimula o corpo a usar energia. “Ela queima calorias para gerar calor”, explica Renato. Um estudo realizado pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, descobriu que ambientes frios aumentam a atividade da gordura marrom, fazendo com que ela queime os estoques da branca mais rapidamente.

Gordura bege
Assim como a marrom, a bege queima calorias para manter a temperatura corporal. A diferença entre ela e a versão mais escura é que a bege se origina da branca quando o corpo sofre algum stress, como a prática de atividade física. Isso significa que ela tem o potencial de ser uma arma contra o sobrepeso e a obesidade não só por esvaziar os estoques de energia como por reduzir a quantidade de células adiposas que estocam calorias em forma de gordura.

Gordura subcutânea
Esse tipo é aquele que fica localizado diretamente sob a pele. “Em termos de saúde geral, a gordura subcutânea não é tão nociva quanto outros tipos de gordura”, revela Renato. Para controlar esses níveis é preciso bater o cartão na academia e consumir menos calorias do que o número que você queima durante o dia.

Gordura visceral
Ela é a gordura branca que se deposita entre os órgãos. “Seu excesso está associado ao aumento do risco de diabetes, de hipertensão, de colesterol elevado, de infarto e de derrame”, alerta o especialista. Para combater esse inimigo número um da balança e da saúde, além de controlar a ingestão diária de calorias e investir em integrais e gorduras insaturadas, é preciso evitar alimentos processados, que inflamam os depósitos de gordura.


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/dieta/o-que-voce-precisa-saber-sobre-os-6-tipos-de-gordura-do-seu-corpo/  - Por Caroline Randmer (colaboradora) -gpointstudio/Thinkstock/Getty Images

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Essa é a quantidade de caloria que cada uma destas 30 atividades físicas queima

Tudo o que fazemos queima calorias. Sentar e ler queima calorias, já que o cérebro é uma grande fornalha de energia. Mas você já parou para pensar quais exercícios físicos gastam mais energia?

A Mayo Clinic analisou pesquisas do US National Institutes of Health para criar uma lista com as atividades físicas mais populares para comparar seus impactos calóricos. Essas atividades estão ordenadas das menos intensas para as mais intensas, que estão no final da lista.

Como pessoas pesadas queimam mais energia que pessoas leves para fazer a mesma ação, há dois gastos calóricos na lista, um para pessoas de 72kg e outro para pessoas com 90kg. Segundo pesquisa publicada na BMC Public Health, o peso médio de mulheres e homens brasileiros é de 73kg e 63kg, respectivamente.

Também é importante notar que os números de calorias valem apenas para 60 minutos completos de prática da atividade, então se você passou 15 minutos sentado no banco de reserva do futebol, a queima calórica será menor. [Mayo Clinic, Science Alert]

Outra diferença é realizar a atividade de forma vigorosa ou moderada. Confira:

30. Hatha yoga:
183 calorias/hora (para pessoa de 72kg) 228 cal/h (para pessoa de 90kg)

29. Caminhada lenta (3km/h):
204 cal/h 255 cal/h

28. Boliche:
219 cal/h 273 cal/h

27. Dança de salão:
219 cal/h 273 cal/h

26. Tai Chi:
219 cal/h 273 cal/h

25. Canoagem:
256 cal/h 319 cal/h

24. Bicicleta lenta (menos de 16km/h):
292 cal/h 364 cal/h

23. Vôlei:
292 cal/h 364 cal/h

22. Power yoga:
292 cal/h 364 cal/h

21. Caminhada rápida (5km/h):
314 cal/h 391 cal/h

20. Aeróbica de pouco impacto:
365 cal/h 455 cal/h

19. Elliptical:
365 cal/h 455 cal/h

18. Treino de resistência / levantamento de peso:
365 cal/h 455 cal/h

17. Caiaque:
365 cal/h 455 cal/h

16. Hidroginástica:
402 cal/h 501 cal/h

15. Natação moderada:
423 cal/h 528 cal/h

14. Máquina de remar:
438 cal/h 546 cal/h

13. Patinação no gelo:
511 cal/h 637 cal/h

12. Aeróbica de grande impacto:
533 cal/h 664 cal/h

11. Roller:
548 cal/h 728 cal/h

10. Jogo de basquete:
584 cal/h 728 cal/h

9. Escalada:
584 cal/h 728 cal/h

8. Tênis:
584 cal/h 728 cal/h

7. Corrida (8km/h):
606 cal/h 755 cal/h

6. Correr na escada:
657 cal/h 819 cal/h

5. Natação vigorosa:
715 cal/h 892 cal/h

4. Taekwondo:
752 cal/h 937 cal/h

3. Futebol:
752 cal/h 937 cal/h

2. Pular corda:
861 cal/h 1.074 cal/h

1. Correr rápido (12km/h):
861 cal/h 1.074 cal/h


terça-feira, 24 de outubro de 2017

4 mentiras que nos contam sobre o mau hálito

O mau hálito é um problema bastante comum e bastante difícil de lidar. Geralmente, colegas no trabalho ou até mesmo familiares não se sentem confortáveis para avisar alguém que a pessoa tem mau hálito, o que acaba atrasando o diagnóstico e o tratamento. Além disso, alguns mitos rodeiam o mau hálito, o que também pode ser um empecilho. Conheça quatro deles e saiba o que fazer ou não fazer caso este problema esteja afetando sua vida.

Mito 4: É possível dizer se você tem mau hálito respirando nas suas mãos em concha
O problema com este método é que a respiração em suas mãos não impulsiona a respiração da parte de trás da boca da mesma maneira que acontece quando você fala. Então, quando você respira em sua mão, você pode perder os cheiros dos gases produzidos na parte traseira da língua, o principal lugar onde o mau hálito se origina.
Os médicos têm três métodos para testar o mau hálito. Eles podem fazer isso cheirando um dos seguintes sintomas: a respiração do paciente apenas a 5 cm do nariz do médico, o conteúdo de uma colher que foi raspada no topo da língua da pessoa, fio dental que foi passado entre os dentes traseiros ou uma placa de Petri contendo a saliva do paciente que foi deixada em uma incubadora a 37 ° C por cinco minutos.
Há também pequenos monitores disponíveis que podem detectar certos gases, mas eles são limitados – incluem apenas alguns gases e não outros. Finalmente, a “cromatografia gasosa” – uma técnica para separar misturas complexas de gases – pode medir a quantidade de enxofre no ar, mas envolve equipamentos especializados mais raros de se encontrar em consultórios médicos.
Nem todas as pessoas que pensam que têm mau hálito, realmente têm. Pessoas recuando ou se afastando enquanto alguém fala podem ser atitudes mal interpretadas – em casos reais de halitose, essa não é a maneira como as pessoas tendem a reagir. Um estudo colocou essa proporção em 27%.
Não há um consenso sobre a proporção de toda a população que realmente têm halitose. As taxas variam de 22 a 50%.

Mito 3: Se você tem mau hálito, você provavelmente tem uma doença oculta por trás disso
A maior parte do cheiro ruim provém de compostos de enxofre voláteis, gases com odores distintivos. O sulfureto de hidrogênio, com seu cheiro clássico de ovos podres, é um dos principais infratores, mas pior ainda é uma substância chamada etil mercaptano, que tende a ser descrita como cheiro de repolho em decomposição. É o composto que deixa a urina de algumas pessoas com um cheiro particularmente acre depois delas terem comido aspargos.
Estes compostos são distribuídos quando os alimentos e as bactérias se acumulam nos sulcos na parte de trás da língua. A boa notícia é que isso pode ser temporário, como resultado de comer alho ou cebolas, beber café ou fumar cigarros. Mas em três quartos dos casos, algum tipo de problema dentário é encontrado junto da halitose. Os pacientes podem ter gengivas inchadas, doloridas ou infectadas ou terem uma espécie de revestimento na língua.
É verdade que, em uma pequena porcentagem de casos, o mau hálito é causado por um problema em outros lugares do corpo, como a orelha, nariz e garganta, rins, pulmões ou intestinos, mas quando isso acontece, é incomum que a halitose seja o único sintoma.

Mito 2: Lavar a boca sempre resolve o mau hálito
A primeira coisa que muitas pessoas fazem se suspeitam que têm mau hálito é usar um enxaguante bucal. O aromatizante de hortelã ou cravo, é claro, disfarça o cheiro por pouco tempo, e muitos enxaguantes bucais também contêm anti-séptico. A ideia é eliminar as bactérias que levam a compostos de mau cheiro. Por um tempo, isso pode funcionar. Mas há um debate sobre o fato de enxaguantes bucais conterem álcool e se isso aumenta ou não a desidratação. Uma boca muito seca pode fazer com que o hálito cheire ainda pior.
Beber mais água durante o dia pode ajudar, tanto por enxaguar os alimentos quanto na prevenção da secura na boca.
O corpo de pesquisa de saúde Cochrane, do Reino Unido, está atualmente reunindo uma revisão da literatura científica sobre intervenções para o mau hálito. Em sua revisão anterior de enxaguantes bucais, em 2008, os cinco melhores ensaios mostraram que, se contiverem antibacterianos como clorhexidina e cloreto de cetilpiridínio, dióxido de cloro ou zinco, eles podem reduzir cheiros desagradáveis ​​até certo ponto. Mas os autores pediram que fossem feitos mais testes. Espera-se que esta próxima revisão seja capaz de fornecer mais informações sobre quais enxaguantes escolher.
A alternativa é raspar sua língua com um limpador de língua especial. Este método também está sendo avaliado na revisão Cochrane mais recente. O último relatório encontrou apenas dois pequenos ensaios sobre esse método. Eles mostraram que pode funcionar, mas que o efeito é de curta duração. Eles também destacam o risco de danificar a língua pressionando demais e a importância de garantir que, se você quiser usar uma escova de dentes para limpar a língua, ela seja suave.

Mito 1: Bactérias na boca são uma coisa ruim
Todos nós temos uma comunidade ligeiramente diferente de entre 100 e 200 micróbios na boca. À medida que estamos aprendendo a apreciar o microbioma humano e o papel positivo que os milhões de bactérias presentes nos nossos corpos podem desempenhar, em vez de eliminar completamente as bactérias da boca, os cientistas estão tentando descobrir como obter a combinação certa, visando a eliminação de bactérias específicas ou o uso de probióticos para incentivar certas bactérias na boca.
Os ensaios de Fase I e II já foram conduzidos para matar as bactérias mais frequentemente envolvidas na cárie dentária. A substância foi testada como um gel aplicado em uma clínica e, em seguida, será testado como um verniz, novamente aplicado em uma clínica, mas acompanhado por tiras que as pessoas podem levar para casa e aplicar aos dentes como um prolongamento do tratamento. Isso abre a possibilidade no futuro de usar métodos semelhantes para atingir as bactérias mais frequentemente envolvidas no mau hálito.
Mas estes testes ainda estão no início. Por enquanto, o conselho médico é escovar os dentes e usar o fio dental com cuidado, beber muita água, não fumar, comer uma dieta balanceada e visitar o dentista caso você encontre sinais iniciais do mau hálito. [BBC]


Fonte: https://hypescience.com/mitos-mau-halito/ - Por: Jéssica Maes

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Rumo à longevidade: Você não precisa ficar frágil conforme envelhece

Você pode escolher como será seu envelhecimento. E, se vale uma dica, o bem-estar psicológico parece ser mais importante que o físico.

Fragilidade evitável

A fragilidade relacionada à idade pode não ser uma sentença inapelável, mas sim um problema de saúde tratável e evitável, assim como a obesidade, o diabetes e as doenças cardiovasculares.

"A sociedade não está consciente da fragilidade como um problema de saúde evitável e a maioria das pessoas normalmente aceita passivamente esta condição. Felizmente, adotando um estilo de vida adequado e atividades físicas, mentais e sociais adequadas, pode-se prevenir ou retardar o estado de fragilidade," garante o professor Jerzy Sacha, da Universidade de Opole, na Polônia.

A fragilidade engloba uma série de sintomas que muitas pessoas assumem ser apenas uma parte inevitável do envelhecimento, incluindo fadiga, fraqueza muscular, movimentos mais lentos e perda de peso não intencional. A fragilidade também se manifesta como sintomas psicológicos e cognitivos, como o isolamento, a depressão e a dificuldade de pensar tão rápida e claramente quanto antes.

Com o objetivo de melhorar a conscientização do público e dos profissionais de saúde sobre o que realmente pode ser feito para lidar com a situação, Sacha e sua equipe revisaram mais de 100 artigos científicos sobre o reconhecimento, tratamento e prevenção da fragilidade associada à idade,

O que a análise dos estudos revela é que a detecção precoce e o tratamento da fragilidade e da pré-fragilidade podem ajudar muitos idosos a viver vidas mais saudáveis.

Como envelhecer forte e saudável

O conhecimento científico expresso nesses mais de 100 estudos mostra ampla evidência de que a prevalência e o impacto da fragilidade podem ser reduzidos, pelo menos em parte, com algumas medidas simples.

Não surpreendentemente, o exercício físico apropriado para a idade mostrou ser uma das intervenções mais eficazes para ajudar os idosos a permanecerem fisicamente aptos. Um monitoramento cuidadoso do peso corporal e da dieta também é fundamental para garantir que os idosos não sofram desnutrição, o que muitas vezes contribui para a fragilidade.

A socialização é outro aspecto crítico, evitando os sintomas cognitivos e psicológicos da fragilidade. A solidão e a falta de objetivos podem deixar os idosos desmotivados e ociosos, e os programas sociais atuais podem ser melhorados focando nas necessidades intelectuais e sociais, bem como nas físicas.

Os estudos não permitem calcular o quanto essas intervenções podem beneficiar o envelhecimento da população, mas mostram que aumentar a conscientização sobre a questão é um primeiro passo crítico. O reconhecimento, tanto pelos médicos quanto pelos pacientes, da fragilidade como uma condição que pode ser prevenida pode contribuir significativamente para evitar ou retardar o problema.

"As campanhas sociais devem informar a sociedade sobre a fragilidade relacionada com a idade e sugerir estilos de vida adequados para evitar ou retardar essas condições," disse o Dr. Sacha. "As pessoas devem perceber que elas podem mudar seus caminhos inadequados para a senilidade, e que essa mudança na mentalidade é fundamental para preparar as comunidades para uma maior longevidade."

A revisão foi publicada na revista Frontiers in Physiology.