domingo, 24 de março de 2019

As vacinas aprovadas contra a gripe para 2019; campanha começa em abril


Conheça as vacinas que podem ser aplicadas nesse ano tanto na rede pública como na privada. E quais os grupos prioritários que podem recebê-las de graça

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta semana as vacinas aprovadas para prevenir a gripe em 2019. O governo refaz essa lista todo ano, porque as companhias precisam atualizar a composição dos imunizantes baseadas nas mutações constantes do vírus influenza e nos subtipos com maior probabilidade de circular pelo país nos próximos meses.

Os nomes das vacinas são:

– Fluarix Tetra, da GlaxoSmithKline Brasil Ltda
– Influvac, da Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
– Influvac Tetra, da Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
– Vacina Influenza trivalente (fragmentada e inativada), do Instituto Butantan
– Vacina Influenza Trivalente (subunitária, inativada), do Medstar Importação e Exportação Eireli
– Vaxigrip – Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda

Esse ano, a vacina trivalente ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para grupos específicos (veja mais abaixo) protegerá contra os vírus H1N1, o H3N2 e o influenza do tipo B Victoria.

Já as versões tetravalentes, disponíveis apenas na rede particular, resguardam contra os subtipos mencionados logo acima e também o tipo B Yamagata.

Quem analisa os dados epidemiológicos e faz essa seleção é a Organização Mundial de Saúde (OMS), com o auxílio de instituições de todo o mundo, inclusive do Brasil.

Tomar a injeção anualmente é importante, porque a gripe pode ter consequências sérias, como pneumonia e infarto. Pra ter ideia, ela mata mais de 650 mil pessoas todos os anos segundo a OMS. A Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) recomenda a proteção para todas as pessoas a partir dos 6 meses de vida, principalmente as mais sujeitas a complicações graves.

Campanha de vacinação começa em abril
Ela vai ocorrer entre 10 de abril e 31 de maio. Só no Amazonas, que já registrou 28 mortes provocadas pelo vírus H1N1 em 2019, o mutirão foi antecipado e já ocorre desde o 20 de março.

O governo federal adquiriu 64 milhões de doses, com a meta de atender 59 milhões de pessoas.

A primeira fase nacional, que vai até 22 de abril, será focada em crianças, gestantes e puérperas (mulheres que tiveram filhos recentemente). A partir dessa data, todo o público-alvo pode se vacinar. A lista completa do grupo prioritário é essa:

● Gestantes e puérperas
● Crianças de 6 meses a 5 anos de idade
● Maiores de 60 anos
● Profissionais da saúde
● Pessoas de qualquer idade com doenças crônicas (diabetes, doenças cardíacas e respiratórias, distúrbios que comprometem a imunidade, como o câncer, e outras)
● População indígena
● Pessoas privadas de liberdade
● Professores da rede pública e privada
● Trabalhadores do sistema prisional

Indivíduos que não se encaixam nessa lista podem procurar a rede privada para se proteger. Os valores devem variar entre R$100 e 150 reais por dose.

Mas atenção: as novas versões da vacina chegarão nas clínicas no início de abril, segundo as previsões.


sábado, 23 de março de 2019

5 fatores que contribuem para o aparecimento de doenças vasculares


Você sente dores nos membros inferiores? Então isso pode ser indício de problemas vasculares

Varizes, inchaço, trombose e dor nas pernas são alguns dos problemas vasculares mais comuns – e muitas vezes a genética é responsável por isso. Segundo a cirurgiã vascular e angiologista Aline Lamaita, muitas doenças vasculares aparecem por conta de uma predisposição genética, mas ficar de olho e evitar os maus hábitos é uma forma importante de se prevenir.

“Principalmente pacientes com predisposição a desenvolver doenças vasculares devem levar uma vida saudável, evitando a obesidade e praticando exercícios, pois isso diminui as chances de aparecerem as varizes hereditárias e outros problemas de circulação mais sérios, como a trombose”, afirma.

5 hábitos que contribuem para o surgimento de doenças vasculares:

SEDENTARISMO: a panturrilha é o coração das pernas. A cada contração muscular bombeamos o sangue e ativamos a nossa circulação. Situações onde essa musculatura fica parada muito tempo podem causar uma retenção de líquido nas pernas, levando a inchaço, peso e cansaço nas pernas. Além de aumentar a predisposição de desenvolver varizes. Para mudar esse quadro, exercícios de baixo impacto são os ideais, pois a contração da musculatura em caminhadas, por exemplo, entre outros benefícios, aumenta a velocidade do fluxo do sangue nas veias, melhorando o retorno do sangue ao coração.

TABAGISMO: o cigarro também pode causar problemas circulatórios como arteriosclerose (envolvendo as artérias da perna) e tromboangeite obliterante – distúrbio que afeta as extremidades do corpo. Em ambos os casos, há riscos de ter de amputar o membro (como pernas, pés e mãos), já que a nicotina está ligada à diminuição da espessura dos vasos sanguíneos. Todo esse processo pode causar complicações como entupimento dos vasos sanguíneos, trombose e cicatrização.

OBESIDADE: pessoas obesas têm maior disposição de desenvolver varizes por causa da quantidade de volume sanguíneo dentro das veias que se eleva. Além disso, a gordura acumulada dentro dos vasos sanguíneos também acarreta em uma má circulação. Além das varizes, outra complicação que pode surgir entre obesos é a trombose em decorrência do mau bombeamento do sangue para o corpo inteiro, gerando doenças ligadas ao sistema vascular.

TRAUMAS NOS MEMBROS INFERIORES: grandes traumatismos também são importantes fatores de risco para a trombose venosa profunda, não só pelo impacto nos vasos sanguíneos, mas também pelo tempo que o paciente fica imobilizado na cama depois do acidente.

PÍLULA ANTICONCEPCIONAL: a ligação entre a trombose e o anticoncepcional é que o hormônio dos anticoncepcionais alteram a circulação e aumenta o risco de formação de coágulos nas veias profundas, dentro dos músculos. Um estudo publicado na revista “The BMJ Today” mostrou que as mulheres que tomam contraceptivos orais combinados, que contêm drospirenona, desogestrel, gestodeno e ciproterona, têm um risco de trombose venosa quadruplicado em relação àquelas que não tomam pílula.

Fonte: https://sportlife.com.br/doencas-vasculares/ - Aline Lamaita - Foto: Getty Images

sexta-feira, 22 de março de 2019

5 mentiras sobre musculação


Todo mundo já ouviu um milhão de conselhos na hora de treinar. Veja quais não seguir

Ao menos uma dessas “verdades” universais de academia você já deve ter escutado: os joelhos não podem ultrapassar as pontas dos pés no agachamento, gravidez e atividade física não dão match, quanto mais repetições, mais você seca… E por aí vai. O problema é que a prática da musculação mudou com o passar do tempo e novos estudos foram surgindo, mas muita gente ainda segue os antigos boatos sem nem questionar. Fomos conversar com o personal trainer Philipp Ebert, da academia Les Cinq Gym, em São Paulo, para tirar a prova sobre quais conselhos estão desatualizados:

1. Os joelhos têm que ficar na linha das pontas dos pés durante o agachamento
Bumbum nas alturas até o carnaval? Corre para o agachamento, coleguinha. Apesar de ser um exercício adorado pelas mulheres, ele leva consigo muitos mitos. Um deles diz respeito à posição correta dos joelhos ao descer. “Antigamente, achávamos que agachar com eles muito para frente, ultrapassando a linha da ponta dos pés, sobrecarregava as articulações”, explica Philipp.
No entanto, para muita gente, a posição de 90º das pernas não é a que mais respeita a anatomia corpo e pode acabar lesionando outro lugar: a lombar, parte inferior das costas. “Temos que analisar o que fica mais confortável em cada situação. Se a pessoa não tem problemas nas articulações, é até melhor que ela ultrapasse a linha dos pés. Assim, ela preserva a coluna”, afirma o personal trainer.
Mais uma ideia que você precisa abandonar para ontem é que o exercício é proibido para quem sente dores nos joelhos. “Nada a ver. Aparelhos que trabalham os músculos isoladamente, como a cadeira extensora, depositam muito mais carga na região. O agachamento dissipa essa carga para outros lugares, como tornozelo e quadril”, revela.

2. Idosos, gestantes e crianças não podem treinar
Caiu por terra. Hoje em dia, a gente vê muito idoso dando um show de força. “Com o passar do tempo, vamos perdendo massas óssea e muscular. Realizar atividades que respeitam os limites do corpo, mas que ao mesmo tempo trabalham o fortalecimento dos músculos, é imprescindível para evitar que a perda ocorra nos mais velhos”, diz Philipp.
Observar as limitações do organismo também vale para as gestantes, que, mesmo assim estão liberadas para a musculação. Contudo, sempre com acompanhamento médico e visando mais a saúde da mãe e do bebê do que a hipertrofia.
Já as crianças costumam ser banidas da prática porque muita gente acredita que a musculação interrompe o crescimento. “Existe uma cartilagem chamada placa epifisária, localizada na ponta dos ossos mais longos, que é a responsável pelo crescimento. Quando há a realização de uma atividade física com alto impacto, podem ocorrer lesões nela e o retardamento do processo”, confirma o personal trainer. A musculação, no entanto, se pensada para a faixa etária e bem tutorada, dificilmente causa os traumas — os riscos são menores até do que em esportes iniciados na infância, como a ginástica artística.

3. Quanto mais repetições, mais você seca
E o contrário serve para a hipertrofia: você ainda acredita que um número mínimo de repetições por série (geralmente 8) vai fazer o músculo ficar maior. Na verdade, o que define a perda de gordura ou o aumento da massa magra tem muito mais a ver com o tipo de alimentação. Dietas muito calóricas e ricas em proteínas, por exemplo, visam o crescimento muscular. Já as com restrições de calorias garantem um corpo mais sequinho.

4. Não é preciso alongar
Mentira. Os músculos precisam relaxar depois do estímulo. E o ideal é que você faça exercícios de alongamento mais leves, sem trabalhar muito a flexibilidade. “Após o treino, o corpo estará mais tensionado e os músculos mais inchados devido ao aumento da circulação sanguínea. Se a pessoa pegar muito pesado no alongamento, pode lesioná-los”, adverte o personal.
Porém, isso não quer dizer que você deve abandonar as práticas como a yoga e o pilates. Apenas administrar a agenda para fazê-las antes do treino.

5. A dor que aparece dois dias depois é acúmulo de ácido lático
Quem nunca ficou sem ir para a academia por conta das dores do dia anterior, que atire a primeira pedra. O desconforto é real, mas as suas causas não passam de mito. “A dor tardia nada mais é do que uma inflamação nas fibras musculares, muito relacionadas com o crescimento”, explica Philipp.
Contudo, não precisa ficar dolorida todas as vezes para garantir os resultados. “Geralmente, isso ocorre quando há trocas de estímulos. Por exemplo, se a pessoa está sedentária e começa a musculação, se ela aumenta a carga ou troca os exercícios”, diz.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/5-mentiras-sobre-musculacao/ - Por Amanda Panteri - DragonImages/Thinkstock/Getty Images

quinta-feira, 21 de março de 2019

Ficar menos tempo sentado pode prolongar sua vida, diz estudo


Não precisa ficar horas na academia para melhorar sua saúde. Basta levantar-se e estar em movimento por 30 minutos diários

Passar muito tempo sentado já foi apontado como um fator que pode desencadear diversos problemas de saúde, como as doenças cardiovasculares. Porém, um novo estudo descobriu que, ao substituir 30 minutos em que estaria sentado por alguma atividade ou movimento de baixa intensidade, já é possível aumentar a expectativa de vida. Isso mesmo, esses poucos minutos diários podem ser capazes de te ajudar a viver mais (e melhor).

O estudo, publicado no American Journal of Epidemiology, mostrou que essa ação resulta em um risco 17% menor de morte prematura. Isso apenas considerando uma atividade de baixa intensidade, como andar um pouco. Se considerarmos um movimento de intensidade mais alta, o efeito também é maior: a mesma quantidade de exercício moderado ou vigoroso diário corresponde a um risco de mortalidade 35% menor.

O coautor do estudo Keith Diaz, professor assistente de medicina comportamental do Centro Médico Irving, da Universidade de Columbia, explica que "o exercício não precisa ser feito por horas a fio e é algo que qualquer um pode fazer. Apenas requer caminhar, mesmo por curtos períodos de tempo".

Mas é claro que, se você puder se dedicar mais à atividade física, melhor. Os pesquisadores descobriram que os benefícios da longevidade aumentavam à medida que a atividade física se acumulava: uma hora de exercícios traz duas vezes mais benefícios do que meia hora.

O estudo usou dados de quase 8 mil americanos saudáveis ??com mais de 45 anos e que usaram rastreadores de atividade física por pelo menos quatro dias como parte de um estudo separado. Os pesquisadores usaram esses dados para calcular quanto tempo as pessoas passaram sendo sedentárias em comparação com o período que estiveram ativas. Assim, eles rastrearam os dados de saúde e mortalidade das pessoas durante mais de cinco anos de acompanhamento. Então, criaram simulações para demonstrar como aumentar a quantia de movimento, reduzindo o tempo de sedentarismo, poderia afetar o risco de mortalidade.


quarta-feira, 20 de março de 2019

Você se sente enjoada durante os treinos? Conheça as causas e previna-se!


Desconforto pode fazer com que você tenha que parar o exercício, mas pode levar a desmaios e acidentes

Sentir enjoo durante o treino é uma condição relativamente normal. Ainda mais nessa época com tempo mais quente, abafado e úmido.

O desconforto pode fazer com que você tenha que parar o exercício. No entanto, no pior cenário, isso pode ser perigoso, levando a desmaios e acidentes.

Não sabe por que tem se sentindo assim? Conheça as causas e previna-se!

Desidratação e queda de pressão
Como falado no artigo da semana passada, o consumo insuficiente de líquidos e a incapacidade de repô-los de forma adequada, pode causar um quadro grave de desidratação, com sintomas como tonturas, náuseas, perda acentuada de eletrólitos, queda da pressão arterial e até morte, em casos muito severos.

Se alimentar muito próximo ao treino
Pode causar um quadro chamado hipoglicemia de rebote, ou seja, uma queda muito brusca na quantidade de açúcar no sangue, causada por um efeito combinado de dois fatores hipoglicemiantes: a insulina (secretada em resposta a ingestão de alimentos) + o início do exercício (que por si só é um fator que ajuda a diminuir o açúcar do sangue).

Para refeições próximas ao treinos (30 minutos antes), escolha carboidratos de rápida absorção, evite muitas fibras, proteínas e gorduras. Para refeições com mais volume e mais densidade de nutrientes, garanta de três a quatro horas de intervalo.

Diminuição do aporte sanguíneo no trato gastro-intestinal
Durante o exercício físico, o fluxo sanguíneo se concentra nos músculos ativos, que estão sendo utilizados na prática, diminuindo o aporte de sangue no estômago e intestinos. O bolo alimentar (ou fecal, se já estiver no intestino grosso) não será metabolizado de forma eficiente, devido a essa baixa na irrigação sanguínea, associada a uma mudança na secreção hormonal durante o esforço. Podem ocorrer náuseas, azia, formação de gases, vômitos e, inclusive, diarreia. 

 Estar sem comer há muito tempo
Nesse caso é muito mesmo, por exemplo, mais de oito horas. Dependendo da sua condição metabólica, você pode experenciar mal-estar se for praticar exercícios físicos intensos em jejum de muitas horas. Podendo dar enjoo, tonturas e até desmaios.

Excesso de hidratação e hiponatremia
Pouca água faz mal e, por incrível que pareça, muita água pode fazer mal também! Consumir muitos litros de água durante o exercício, e/ou bebidas isotônicas ou hipotônicas em quantidade muito maior do que a perda de eletrólitos pelo suor e pela respiração, pode diminuir muito a concentração de sódio no sangue, (que fica muito diluído) causando o quadro de hiponatremia associada ao exercício físico. Os sintomas mais comuns são dor de cabeça, tontura, náusea, vômito, desorientação, agitação e estado de confusão mental.

Além dessa hiperhidratação, pode haver também a combinação com baixa concentração de sódio, que é bastante comum em dias quentes e úmidos, e esportes de longa duração, causando efeitos negativos no desempenho da prática e na saúde também.