sábado, 31 de maio de 2014

Os 8 melhores exercícios para perder peso

Para quem está tentando perder peso, queimar gordura é essencial. A melhor maneira de fazer isso? Exercitando! E, embora seja importante saber que os exercícios devem ser combinados com uma dieta equilibrada para obter resultados melhores, há oito exercícios cardiovasculares básicos que ajudam você a queimar gordura e entrar em forma rapidamente!

Step aeróbico
Um dos exercícios favoritos das mulheres é o step aeróbico, que hoje é um exercício para homens também. Como este treinamento envolve uma plataforma de step, trabalha principalmente o quadril, glúteos e pernas. Pode queimar até 400 calorias em 30 minutos!

Correr
Se tudo falhar, mude para um exercício testado e aprovado: a corrida. Queime até 300 calorias em 30 minutos, quando correr na rua ou na esteira. Para um treino mais difícil, tente executar subidas ou correr na praia. A resistência da areia ajuda a queimar ainda mais calorias. Mas, como correr pode prejudicar os joelhos, use um bom par de tênis!

Ciclismo
Ande de bicicleta para queimar um pouco de gordura. Vá a um parque local para pedalar ao ar livre ou entre em uma academia. Aulas de spinning se tornaram muito populares em todo o país e com razão: você pode queimar até 500 calorias em uma aula de 45 minutos. Para garantir que você esteja recebendo o benefício máximo do exercício, aumente gradualmente as marchas da bicicleta.

Natação
O que poderia ser melhor em um dia quente que queimar calorias em uma piscina com água fria? Nadar é um dos principais exercícios para reduzir a gordura e queimar até 700 calorias, em apenas 30 minutos! A natação é um exercício de corpo inteiro que vai ajudar a aumentar a resistência ​​muscular e dar adeus a gordura. Também vai proteger suas articulações do estresse causado por outros exercícios.

Bicicleta elíptica
Seja em casa ou no ginásio, a bicicleta elíptica pode ser uma ferramenta divertida e útil para queimar gordura. Feita para simular os movimentos da corrida e de quando subimos escadas, a elíptica tem baixo impacto e é ideal para pessoas que sofrem de problemas no joelho. Tente usar uma máquina com braços móveis para fazer um exercício extra.

Caminhada com energia
Talvez você não ache que caminhar seja um dos exercícios mais vigorosos, mas a caminhada rápida pode produzir bons resultados. Se você acelerar o passo, aproximadamente 4,5 quilômetros por hora, pode perder mais calorias que uma caminhada comum pela mesma quantidade de tempo. Para um desafio extra, use um par pesos pequenos e caminhe em subidas.

Levantamento de pesos
Você não precisa de um treino duro parar obter bons resultados. Com o levantamento de peso, você pode ir mais devagar com as coisas enquanto transforma gordura em massa muscular magra. Tente incorporar um treino de levantamento de peso para o corpo inteiro e não se sobrecarregue. Concentre-se mais no aumento do número de repetições do que na quantidade que você levanta, a menos que você esteja tentando ganhar muita massa muscular.

Treino de intervalos
Enquanto correr, caminhar e andar de bicicleta são, por si só, ótimos exercícios para queimar gordura , o treinamento de intervalos (alternado entre vários tipos de exercícios e ritmo de treinamento), pode produzir melhores resultados. Para fazer isso, tente correr por cinco minutos e depois caminhe de forma rápida por outros cinco. Repita quantas vezes quiser. Para variar este tipo de rotina, ande de bicicleta por 15 minutos e depois mude para a esteira por outros 15, alternando até completar o treino.

Programação do Trezenário em homenagem a Santo Antônio 2014

Começa hoje, 31 de Maio de 2014, o Trezenário em homenagem a Santo Antônio, padroeiro de Itabaiana, com o Tema: “Cristo, a Esperança que salva”.

Programação do dia:

31/05 – SÁBADO:
Tema: A fé como sinônimo de esperança (Spe Salvi 2-3.7-8)
Pregador: Pe. Almi
Homenageada: CDL
Responsáveis: Legião de Maria e Coroinhas
18:30h – PROCISSÃO: Saída da CDL
19:30h – Santa Missa.


Confira a programação completa acessando:

Flamengo: tricampeão de basquete do NBB 2014

Flamengo bate Paulistano, leva o tri do NBB e provoca: "Aqui não é Vasco"

Com terceira conquista em seis edições, equipe carioca iguala títulos do Brasília como maior vencedor do torneio. Jogadores entoam grito da torcida, que lotou Arena no Rio

Foi muito mais emocionante e difícil do que o Flamengo esperava. Mas em tempos que o futebol figura na zona de rebaixamento do Brasileirão, como a própria torcida gritou em alto e bom som, o basquete é o orgulho da nação. O Rubro-Negro, mais na garra e no coração do que na técnica, venceu o Paulistano por 78 a 73, neste sábado, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro, e faturou o tricampeonato do NBB. Para completar a festa, a provocação não poderia faltar. E ela veio na comemoração dos jogadores no meio da quadra: "Isso aqui não é Vasco, isso aqui é Flamengo". 

Aos 39 anos, Marcelinho foi o cestinha da partida com 16 pontos ao lado do pivô americano Jerome Meyinsse, eleito o MVP da decisão. Marquinhos, que neste sábado completou 30 anos, também viveu um dia especial. Foi um dos mais abraçados pelos companheiros e escutou um caloroso "parabéns pra você" da arquibancada. Nico Laprovittola, um dos mais queridos da torcida, parecia uma criança pulando e correndo de um lado para o outro durante a festa. O título coroa a bela temporada dos cariocas, que, além de igualar a marca do Brasília com três títulos do NBB em seis edições, venceram o Campeonato Estadual e a Liga das Américas. O Flamengo ainda vai disputar, em setembro, o Mundial de Clubes contra o Maccabi Tel Aviv, de Israel.
- Tem que ser assim. Jogamos contra uma equipe lutadora, que chegou por méritos. Título com a camisa do Flamengo tem que ter essa cara, raça, entrega. Para vestir essa camisa tem que ter coração. É sempre uma satisfação muito grande. Ser campeão é muito bom, pelo Flamengo, então... - comemorou Marcelinho. 
Ao Paulistano, restou o orgulho de ter lutado bravamente até o fim. A equipe paulista, que pela primeira vez chegou à decisão do NBB, teve em Holloway e Dawkins seus principais jogadores. Mas mostrou ser muito mais do que a dupla americana. Pilar, Renato e César podem não ser tão habilidosos, mas têm muita garra. E valorizaram ainda mais a vitória rubro-negra. E proporcionou ainda uma cena bonita e esportiva após a partida. Apesar de ter reclamado muito da arbitragem durante a decisão, todos os jogadores foram até o trio cumprimentá-los sem qualquer tipo de confusão enquanto o Flamengo comemorava o título. 

EQUILÍBRIO E BOLA ENTRE AS PERNAS

Foi um início nervoso. Sozinho, Marcelinho errou um arremesso de três pontos para o Flamengo. Mineiro desperdiçou dois lances livres para o Paulistano. O primeiro ponto só veio com Olivinha, com quase dois minutos de jogo. Mas o Rubro-Negro dominava o garrafão e deixava o técnico Gustavinho irritado à beira da quadra.
- Quer sair? Quantos rebotes você já pegou? - gritou para Renato.

Quando o Flamengo abriu 15 a 4, Gustavinho pediu tempo. E resolveu trocar. Tirou Mineiro e colocou Labbate. Não adiantou muito. Olivinha e Meyinsse seguiam dominando os rebotes. A diferença é que Holloway começou a jogar. O americano fez 11 dos 17 pontos dos paulistas no primeiro quarto, que terminou 22 a 17 para o Flamengo, embalado pelos cerca de 15 mil torcedores presentes na Arena da Barra.

Antes do início do segundo quarto, Oscar Schmidt entrou em quadra para entregar o troféu, que leva o seu nome, ao cestinha da sexta temporada do NBB, o americano Shamell, do Pinheiros, que teve uma média de 20,77 pontos por jogo. O maior jogador brasileiro de todos os tempos, que por muitos anos defendeu o Flamengo, foi ovacionado pelos torcedores.

Mas veio o segundo quarto, e o jogo mudou. Os “barbudos” do Paulistano começaram a ajudar mais Holloway. Pedro, Pilar, Pedro, Labbate e Renato, os jogadores que deixaram de fazer a barba no início dos playoffs como uma promessa pelo título, cresceram na defesa e no ataque. Gegê tentou usar a velha catimba para desconcentrar Pilar, mas o camisa 11 do Paulistano não caiu na armadilha. Tudo isso depois de um dos poucos lances de habilidade, e não força, do segundo quarto, quando Laprovittola jogou a bola entre as pernas de Labbate. A torcida, lógico, vibrou. Assista ao vídeo! 
Faltando seis minutos, a equipe paulista passou pela primeira vez à frente: 27 a 25. Isso sem Holloway em quadra, já que o americano descansou boa parte do período. Mas vibrava a cada ponto dos companheiros. 

José Neto resolveu promover a volta de Benite, que se recuperou de uma séria lesão no joelho esquerdo e retornou depois de seis meses longe das quadras. O ala só tinha disputado três jogos neste NBB. Sem ritmo não conseguiu fazer muita diferença nos primeiros minutos. A torcida rubro-negra, que cantava animada antes, se calou por alguns instantes. Era o sinal de que o jogo, até então com um início tranquilo para o Flamengo, estava mais equilibrado e tenso.

Os donos da casa falhavam muito nos lances livres. No primeiro tempo, tiveram aproveitamento de apenas 55,8%, acertando 10 em 18. E foram superados também nos rebotes. O Fla pegou 15 contra 20 do Paulistano. Com isso, a equipe paulista foi para o vestiário dois pontos na frente: 40 a 38. 

TORCIDA ACORDA. FLAMENGO TAMBÉM

O jogo seguiu equilibrado no terceiro quarto. Mas a torcida rubro-negra acordou após uma cesta de três de Marcelinho. E começou a gritar sem parar. A Arena da Barra virou um caldeirão. Porém, o Paulistano não sentiu muito a pressão. O jogo ficou lá e cá. Nervoso e com muitas faltas. O que acabou complicando para os visitantes. Faltando seis minutos, Mineiro e Pilar saíram de quadra com quatro faltas. A equipe paulista perdeu força no garrafão. Meyinsse passou a dominar os rebotes. Felício fez seis pontos.
Mas o Flamengo continuou falhando nos lances livres. O baixo aproveitamento (apenas 50% no terceiro quarto) evitou que a equipe abrisse no placar. A partida passou a se concentrar no garrafão. Os dois times tentavam infiltrações em busca de faltas. Gustavinho reclamava a cada falta marcada a favor do Flamengo. E foram muitas. Marcelinho reclamou com um dos árbitros:
- Vai deixar ele falar assim com você? Eu ouvi o que ele disse - gritou.
A arbitragem não deu bola para o rubro-negro. E no jogo pegado, o Flamengo saiu vencendo. Terminou o terceiro quarto na frente: 60 a 57.
Veio o último e decisivo quarto, e o Flamengo conseguiu abrir seis pontos após Dawkins errar uma bandeja fácil. Benite entrou novamente em quadra e fez cinco pontos seguidos, que deram um gás ao Rubro-Negro. O jogo passou a ser mais no coração do que na técnica. E isso o Flamengo tinha. Ainda mais apoiado pela torcida.

O Fla conseguia manter a vantagem. Pilar saiu da partida com cinco faltas. Por outro lado, Olivinha e Meyinsse voltaram para quadra. Nico chamou os dois. Falou para a dupla forçar mais o jogo no garrafão. Mas em um apagão rubro-negro, o Paulistano conseguiu se aproximar com uma bandeja de André.

Faltando 1min40s para o fim, a vantagem rubro-negra era só de um ponto: 72 a 71. Marcelinho sofreu falta e acertou apenas um lance livre. Holloway fez o mesmo em seguida. Partiu para cima e sofreu falta de Shilton. Mas acertou os dois e o jogo ficou empatado: 73 a 73.

O Paulistano tentou apertar a marcação. Dawkins fez falta em Laprovittola. Mais dois lances livres. Que o argentino converteu. Renato arriscou uma bola de três, mas errou. Marcelinho fez o mesmo. Errou, mas o rebote ficou com o Flamengo. E em seguida o próprio Marcelinho cavou uma falta faltando 14 segundos para o final. A torcida começou a gritar “seremos campeões”. E o camisa 4 acertou os dois tiros livres, abrindo quatro pontos de frente.

Tempo para Gustavinho. Ao Paulistano restava arriscar. André tentou de três desequilibrado. Errou. Marcelinho pegou o rebote e sofreu falta. Faltavam oito segundos no cronômetro. E a torcida já gritava sem medo: tricampeão! 

ESCALAÇÕES

Flamengo: Laprovittola (11), Marquinhos (12), Marcelinho (16), Olivinha (9) e Meyinsse (16). Depois: Shilton, Gegê, Washam, Felício (6) e Benite (8). Técnico: José Neto.
Paulistano: Dawkins (14), Holloway (15), Pilar (7), Renato (8) e Mineiro (5). Depois: Gemerson (2), Pedro (2), César (12), Labbate (4) e André (4). Técnico: Gustavo De Conti.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

10 mitos persistentes sobre câncer desbancados

“Não acredite em tudo que se lê na internet” é a máxima do nosso tempo.

Embora as pessoas saibam que muita besteira circula por aí, alguns fatos são apresentados tão persistente e constantemente que começam a parecer verdade. Muitos nem sequer procuram saber mais sobre o assunto – apenas o tomam como verdadeiro.

Neste artigo, queremos corrigir 10 mitos sobre câncer que aparecem regularmente no cotidiano das pessoas. Aqui, vamos nos guiar pela evidência, e não pela retórica ou anedota, para descrever o que as pesquisas realmente mostram sobre o tema:

Mito 1: O câncer é uma doença moderna
Não, o câncer não é uma doença “moderna” criada pelo homem da sociedade ocidental. Câncer existe há muito mais tempo: foi descrito milhares de anos atrás por médicos egípcios e gregos, e pesquisadores já descobriram sinais indicadores de câncer em um esqueleto de 3.000 anos de idade.
Embora seja verdade que as doenças relacionadas com o estilo de vida moderno aumentem os casos de câncer, o maior fator de risco para a condição ainda é a idade. Hoje em dia vivemos mais do que vivíamos antes, então temos mais câncer. Em outras palavras, nosso DNA sofre danos à medida que envelhecemos, e tais danos podem levar ao câncer.
Também, hoje em dia somos mais capazes de diagnosticar cânceres, graças aos avanços em imagiologia e patologia, o que pode fazer parecer que o aumento de casos é maior do que realmente é.
Em resumo: estilo de vida, dieta e outras coisas, como a poluição do ar, têm um enorme impacto sobre o nosso risco de câncer – tabagismo, por exemplo, é uma grande causa de câncer -, mas isso não é o mesmo que dizer que o câncer é uma doença do homem moderno. Há uma abundância de causas naturais para o câncer – por exemplo, um em cada seis tipos de câncer em todo o mundo é causado por vírus e bactérias.

Mito 2: Superalimentos previnem o câncer
Mirtilo, beterraba, brócolis, alho, chá verde… Apesar de milhares de sites afirmarem o contrário, não existe um “superalimento” que cura câncer.
Esse termo pode ser usado por cientistas para falar de alimentos nutritivos que podem fazer bem para sua saúde, mas no geral é usado como marketing para vender produtos sem base científica.
Claro, quanto mais alimentos saudáveis você comer, melhor. Mas nossos corpos são complexos, o câncer também, e por isso é uma simplificação grosseira dizer que qualquer alimento por si só poderia ter uma grande influência sobre a sua chance de desenvolver a doença.
O acúmulo constante de evidência ao longo de várias décadas de pesquisa aponta que a melhor maneira de reduzir seu risco de câncer é através de uma série de comportamentos saudáveis a longo prazo, como não fumar, manter-se fisicamente ativo, manter um peso saudável e evitar bebidas alcoólicas.

Mito 3: Dietas ácidas causam câncer
Aparentemente, dietas excessivamente “ácidas” tornam seu sangue muito ácido, o que pode aumentar o risco de câncer. A solução seria aumentar sua ingestão de alimentos “alcalinos” mais saudáveis, como verduras e frutas (incluindo, paradoxalmente, limões).
Isso é um absurdo biológico.
A acidose é uma condição fisiológica que ocorre quando os rins e os pulmões não podem manter o pH do seu corpo (uma medida de acidez) em equilíbrio. Muitas vezes, é o resultado de uma doença grave ou de envenenamento. Pode ser fatal e precisa de atenção médica urgente – mas não ocorre por causa de dietas excessivamente ácidas.
É verdade que as células cancerosas não podem viver em um ambiente excessivamente alcalino, mas nenhuma das outras células no seu corpo podem também.
O sangue é normalmente ligeiramente alcalino. Isso é estreitamente regulado pelos rins e não pode ser alterado por qualquer quantidade significativa de tempo pelo que você come. E, enquanto comer vegetais é certamente saudável, não é por causa de qualquer efeito na acidez ou alcalinidade de seu corpo.
Sabemos que o ambiente imediato em torno de células cancerosas pode se tornar ácido. Isto é devido a diferenças na maneira que os tumores criam energia e usam oxigênio em comparação com o tecido saudável em volta dele. Os pesquisadores estão trabalhando para entender como isso acontece, a fim de desenvolver tratamentos de câncer mais eficazes. No momento, porém, não há nenhuma evidência para provar que dieta pode manipular o pH do corpo todo, ou que tem um impacto sobre o câncer.

Mito 4: O câncer gosta de doce
Existe a ideia de que “coisas doces” alimentam o câncer e, por isso, os pacientes não podem comer nada açucarado. De novo, essa é uma simplificação grosseira.
O termo “açúcar” aqui funciona como uma pegadinha. Ele refere-se a uma variedade de moléculas, incluindo açúcares simples encontrados em plantas, como glicose e frutose. O material branco que você usa para cozinhar bolos é chamado de sacarose e é feito de glicose e frutose.
Todos os açúcares são carboidratos. E carboidratos – quer venham de um bolo ou de uma cenoura – são quebrados no nosso sistema digestivo para liberar glicose e frutose. Estes açúcares são absorvidos pela corrente sanguínea para fornecer energia para que vivamos.
Todas as nossas células, cancerosas ou não, usam glicose para produzir energia. Como as células cancerosas geralmente crescem muito rápido em comparação com as células saudáveis, têm uma demanda particularmente elevada por este combustível. Há também evidências de que células doentes usam glicose e produzem energia de uma forma diferente.
Os pesquisadores ainda estão estudando as diferenças no uso de energia em cânceres em comparação com as células saudáveis, mas, no geral, o açúcar de bolos, doces e outros alimentos açucarados não alimentam mais as células cancerosas do que qualquer outro tipo de carboidrato. As células do nosso corpo simplesmente não escolhem de quais alimentos vão pegar seu combustível. Nosso organismo converte praticamente todos os carboidratos que ingerimos em glicose, frutose e outros açúcares simples, que são usados quando qualquer célula precisa de energia.

Mito 5: O câncer é um fungo e bicarbonato de sódio é a cura
Essa “teoria” vem da observação de que “o câncer é sempre branco”. Problema: o câncer não é sempre branco.
Claro, outra dificuldade óbvia dessa ideia é que as células cancerosas claramente não têm origem fúngica. Mesmo esquecendo tal aberração, apenas alguns tumores são brancos – até uma pesquisa no Google pode mostrar isso.
Os defensores dessa teoria dizem que o câncer é causado por uma infecção do fungo Candida, e que os tumores são, na verdade, a tentativa do corpo de proteger-se da infecção.
Não há nenhuma evidência disso. Muitas pessoas perfeitamente saudáveis podem ser infectadas com Candida. Normalmente, o nosso sistema imunológico consegue controlar o fungo. Casos mais graves só ocorrem em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, como pessoas com HIV.
A “solução simples” de injetar bicarbonato de sódio nos tumores é absurda. Isso não é nem mesmo o tratamento utilizado para tratar infecções fúngicas comprovadas. Aliás, há boas evidências de que altas doses de bicarbonato de sódio podem levar a consequências graves, mesmo fatais, em seres humanos.
Alguns estudos sugerem que o bicarbonato de sódio pode afetar cânceres transplantados em ratos ou em células cultivadas em laboratório, através da neutralização da acidez no microambiente em torno de um tumor.
Pesquisadores americanos também estão fazendo um pequeno ensaio clínico para investigar se cápsulas de bicarbonato de sódio podem ajudar a reduzir a dor do câncer, mas somente isso.
É muito difícil que isso se torne uma cura para o câncer em humanos. Uma dose de cerca de 12 gramas de bicarbonato de sódio por dia (com base em um adulto de 65 kg) só seria capaz de neutralizar o ácido produzido por um tumor de aproximadamente um milímetro cúbico de tamanho. Doses de mais de cerca de 30 gramas por dia podem causar graves problemas de saúde.

Mito 6: Há uma cura milagrosa para o câncer
De maconha a café, a internet está repleta de vídeos e histórias pessoais sobre curas “naturais” e “milagrosas” para o câncer.
Em muitos casos, é impossível dizer se os pacientes apresentados em tais fontes foram mesmo “curados” por qualquer tratamento alternativo particular ou não. Não sabemos nada sobre o seu diagnóstico médico, fase da doença ou perspectiva de vida, ou mesmo se eles realmente tinham câncer em primeiro lugar. Também não sabemos que outros tratamentos de câncer eles já fizeram, e quais condições subjacentes podiam ter.
Além disso, só ouvimos as histórias de sucesso – o que acontece com as pessoas que tentaram e não sobreviveram? Os mortos não podem falar, e muitas vezes as pessoas que fazem afirmações ousadas de curas “milagrosas” só mostram seus melhores casos, sem apresentar as falhas do “tratamento”.
Isso destaca a importância da publicação de dados revisados, vindos de laboratórios de pesquisa científica rigorosos, com ensaios clínicos sérios. Em primeiro lugar, porque a realização de estudos clínicos adequados permite aos pesquisadores provar que um tratamento para câncer em potencial é seguro e eficaz. E em segundo lugar, porque a publicação desses dados permite que médicos de todo o mundo julguem por si mesmos os benefícios de tais opções para seus pacientes.
Este é o padrão que todos os tratamentos de câncer devem seguir.
Isso não quer dizer que o mundo natural não seja uma fonte de potenciais tratamentos, da aspirina (casca de salgueiro) à penicilina (mofo).
Por exemplo, uma droga para o câncer foi primeiro extraída a partir da casca de árvores teixo – mas isso é diferente de dizer que você deve mastigar a casca para combater um tumor. É um tratamento eficaz porque o ingrediente ativo foi purificado e testado em ensaios clínicos.

Mito 7: A indústria farmacêutica esconde a cura
De mãos dadas com a ideia de que há uma infinidade de “curas milagrosas” vai a ideia de que os governos, a indústria farmacêutica e até mesmo instituições de caridade estão conspirando para esconder a cura para o câncer porque fazem muito dinheiro com tratamentos existentes.
Seja qual for a “cura”, a lógica é geralmente a mesma: é facilmente disponível, barata e não pode ser patenteada, por isso a indústria a esconde para fazer dinheiro com outro remédio.
Não há dúvida de que a indústria farmacêutica tem uma série de problemas com transparência e ensaios clínicos. Ela precisa ser vigiada para termos certeza de que lança drogas eficazes a um preço justo no mercado.
Mas problemas com a medicina convencional não provam automaticamente que existem curas alternativas. Para usar uma metáfora, apenas porque carros às vezes falham não significa que tapetes voadores são uma opção de transporte viável e a indústria automobilística está escondendo isso.
Simplesmente não faz sentido que as empresas farmacêuticas queiram “suprimir” uma cura potencial. Encontrar uma terapia altamente eficaz garantiria vendas enormes em todo o mundo. O argumento de que os tratamentos não podem ser patenteados não se sustenta. Empresas farmacêuticas não são estúpidas, e há sempre maneiras de patentear um tratamento.
Também é importante ressaltar que instituições de caridade e cientistas financiados pelo governo podem investigar tratamentos promissores sem fins lucrativos. Por que eles, que muitas vezes prescrevem genéricos, ou seja, medicamentos sem patente, não usariam tratamentos baratos se estes existissem?
Além do mais, cientistas, membros de intuições de caridade e mesmo grandes empresários farmacêuticos também são atingidos pelo câncer, e morrem da doença. Seria meio louco pensar que eles gostam tanto de dinheiro que morrem por ele, ao invés de se curar da condição.

Mito 8: O tratamento do câncer mata mais do que cura
Quimioterapia, radioterapia ou cirurgia – o tratamento para o câncer não é fácil, não é gostoso, e às vezes não funciona.
Cirurgia ainda é o tratamento mais eficaz que temos para o câncer, desde que seja diagnosticado cedo o suficiente para uma operação ser feita. Radioterapia ajuda a curar mais pessoas do que drogas contra o câncer. A quimioterapia e outras drogas de câncer têm um papel muito importante ajudando ou a curar a doença, ou a prolongar a sobrevivência do paciente.
Apesar disso, baboseiras como a “quimioterapia é apenas 3% eficaz” ainda são lidas por aí. Claro que isso é mentira.
É importante ressaltar que, em um número crescente de casos, as drogas funcionam. Por exemplo, mais de 96% de todos os homens hoje são curados de câncer testicular, em comparação com menos de 70% na década de 1970, graças em parte a uma droga. E três quartos de crianças com câncer são curadas agora, em comparação com cerca de um quarto na década de 1960, a maioria delas diretamente graças à quimioterapia.
Sabemos que ainda temos um longo caminho a percorrer até que tenhamos tratamentos eficazes para todos os tipos de câncer. É importante que os médicos, os pacientes e suas famílias sejam realistas e honestos sobre as melhores opções de tratamento, especialmente quando o câncer está muito avançado. Mas uma coisa é certa: piorar a doença, o tratamento não vai.

Mito 9: Nós não fizemos nenhum progresso no combate ao câncer
Isso simplesmente não é verdade. Graças aos avanços na pesquisa e a melhora nas informações, houve uma redução da mortalidade do câncer por causas mal definidas no Brasil nos últimos anos, por exemplo.
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) também divulgou números que compreendem o período entre 1987 e 2009 que revelam queda nas taxas de incidência e mortalidade de alguns tipos de câncer em todo o país. A maior redução no número de novos casos e óbitos aconteceu em Curitiba: 9,4% menos mortes, 7,9% menos casos.
Claro, ainda há muito o que se fazer. Existem alguns tipos de câncer onde o progresso tem sido muito mais lento, como o de pulmão, cérebro, pâncreas e esôfago. É por isso que estamos trabalhando duro para diagnosticá-los mais cedo, onde as chances de cura são maiores.

Mito 10: Tubarões não têm câncer
Há uma série de mitos por aí sobre o mundo marinho, mas, de longe, o pior é a noção de que os tubarões não desenvolvem câncer. Esta declaração simplesmente falsa levou ao abate de milhões de tubarões através da indústria de pílulas de cartilagem, que são vendidas para pacientes desesperados sob o pretexto absolutamente enganoso de que podem ajudar a reduzir ou curar sua doença.
O mito começou na década de 1970, quando Henry Brem e Judah Folkman da Universidade Johns Hopkins (EUA) disseram que a cartilagem de tubarão impedia o crescimento de novos vasos sanguíneos nos tecidos. Esta criação de um suprimento de sangue, chamada angiogênese, é uma das principais características de tumores malignos, já que células que se dividem rapidamente precisam de muitos nutrientes para continuar crescendo. Não é chocante, então, que a angiogênese seja um alvo comum de terapias contra o câncer.
Só que a cartilagem de tubarão não cura ou trata o câncer de qualquer forma, nem mesmo em ratos. Essa foi a conclusão de pelo menos três estudos aprovados pela Administração de Drogas e Alimentos americana, o último publicado em 2010. A ingestão de extrato de cartilagem de tubarão não teve absolutamente nenhum efeito positivo sobre cânceres que variavam em tipo e gravidade em todas as pesquisas.
E, no caso de não ter ficado claro, tubarões têm câncer sim. Casos da doença já foram registrados nos animais. Não há nem mesmo qualquer evidência para dizer que eles desenvolvem menos câncer que a gente, já que ninguém analisou sistematicamente as taxas da doença nessa população marinha. Assim, qualquer afirmação que sugira que os tubarões são resistentes ao câncer é mentirosa. [IFLSMinhaVidaINCA]

Fonte: http://hypescience.com/10-mitos-persistentes-sobre-cancer-desbancados/ - Autor: Natasha Romanzoti

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Alimentos que ajudam a afinar a cintura

Confira quais são eles e porque eles têm um lugar merecido na dieta

Pode ser exagero nosso e, talvez, nunca iremos, de fato, estar satisfeitas com nosso corpo. E a gordurinha abdominal está entre as campeãs das indesejáveis e persistentes. Segundo a nutricionista funcional, Tatiana Cunha, elas costumam mesmo ser as últimas a serem eliminadas e exigem um metabolismo ágil e eficiente.

O segredo pode estar numa dieta rica em cromo que, segundo a especialista, contribuem para afinar a cintura. “Alimentos que ricos em cromo fazem com que os carboidratos sejam aproveitados como fonte de energia ao invés de serem transformados em gordura”, afirma. Mas os benefícios vão além. A substância também ajuda dar uma freada na vontade de comer, principalmente naquela que ataca doces e guloseimas.

Alimentos que diminuem a barriga

Levedo de cerveja
É um alimento rico em cobre, excelente fonte de vitaminas do complexo B e outros minerais como potássio e zinco, que restringem a absorção do açúcar.

Carnes e ovos
O consumo de proteínas magras prolonga a sensação de saciedade e, por trabalharem diretamente na construção das fibras musculares, elevam o metabolismo, auxiliando na queima calórica e perda de peso.

Aveia, Germe de trigo e Grãos integrais
Além de serem fundamentais para o bom funcionamento dos intestinos, promovendo a absorção e eliminação de gorduras e outras substâncias nocivas ao organismo, grãos integrais contêm fito estrógenos, os grandes responsáveis por eliminar a gordura abdominal.

Espinafre e Brócolis
Legumes e vegetais de cor verde-escuro são alimentos de baixo índice glicêmico, o que reduz a resistência à insulina e contribui para a redução de gordura corporal. Além disso, são ricos em cálcio, um nutriente fundamental na queima da gordura localizada.

Banana
Além de ser uma excelente fonte de cromo, é rica em fibras, vitamina A e potássio. É um alimento fundamental para a boa saúde e a construção de um metabolismo eficiente.

Gengibre
Ele contribui para aumentar o gasto calórico em 10% e fica muito bem quando adicionado em sucos ou feito em forma de chás.

Canela
O uso dessa saborosa especiaria aumenta o metabolismo basal, fazendo com que o corpo queime calorias mais acentuadamente. Possui alto teor de cálcio e ainda contribui com a normalização da glicemia.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Alimentos que aumentam a gordura abdominal

Açúcar, gorduras saturada e trans e cereais refinados favorecem o acúmulo no tecido adiposo

A gordura abdominal é a inimiga número um da maioria das mulheres: ela não deixa a calça jeans fechar direito, faz com que aquele vestido lindo não caia tão bem e causa um grande mal estar. Mas, mais importante do que o fator estético, são outras complicações trazidas pela gordura visceral, que aumenta o risco de infarto, AVC, diabetes e obesidade.

Alguns grupos alimentares estão diretamente ligados à formação e ao aumento da gordura abdominal e, se não forem excluídos da deita, devem ser consumidos com moderação. Saiba quais são eles e adote em estilo de vida mais saudável.

Vilões da gordura abdominal 

Açúcar 
Quando em excesso, o açúcar se transforma em energia de reserva e é depositado principalmente na região abdominal. A nutricionista da Clínica Super Healthy, Paola Moreira, chama atenção para alguns produtos que são aparentemente naturais, mas que, na verdade, apresentam alto teor de açúcar. “Suco de caixinha industrializado utiliza néctar, ou seja, o açúcar concentrado da fruta (frutose), ao qual ainda é adicionado açúcar”, explica.

Gorduras saturadas e trans
A origem das gorduras saturadas é animal, por isso, estão presentes na carne vermelha, bacon e laticínios, principalmente os integrais. A ingestão exagerada destes alimentos diminui a sensibilidade do corpo à insulina, hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue. Quanto mais açúcar, maior a reserva de energia e gordura acumulada na região abdominal. Além disso, as gorduras saturadas também estão associadas aos altos níveis de colesterol.
A gordura vegetal hidrogenada, ou gordura trans, age de forma semelhante à gordura saturada, mas é mais agressiva. Desde de 2006, a indústria alimentícia passou reformular seus produtos a fim de eliminar a gordura trans, que é comumente utilizada em produtos como sorvetes e biscoitos, pois melhora a textura e o gosto dos alimentos.

Cereais refinados 
Os cereais refinados são aqueles que passarem pelo processo de industrialização e, com isso, perderam a maior parte de seus nutrientes. O processo de refinamento faz com que estes alimentos passem a ter um alto índice glicêmico, ou seja, liberam muito açúcar na corrente sanguínea. “Quando consumidos em grande quantidade, estes cereais serão transformados em gorduras e estocados no tecido adiposo”, explica a nutricionista
Arroz e trigo são os cereais que mais comumente passam pelo refinamento e estão presentes na mesa do brasileiro. Em vez de cortá-lo da dieta, opte pelas versões integrais, que além de serem ricas nutrientes essenciais, contêm fibras, aumentando a sensação de saciedade. A farinha de trigo também pode ser substituída pela farinha de chia que é rica em fibras, ômega 3, proteínas e vitaminas.

Glutamato monossódico
O glutamato monossódico é utilizado como intensificador de sabor nos produtos industrializado, como molhos prontos, congelados em geral, biscoitos e salgadinhos. “Este composto após ser ingerido inibe a liberação da substância responsável por estimular a sensação de saciedade. Por prejudicar esta sinalização, o glutamato também pode levar ao ganho de gordura da região abdominal”, afirma Paola. Para evitar este aditivo, fique de olho no rótulo dos produtos.