sábado, 28 de janeiro de 2017

47% dos empregos vão desaparecer nos próximos 20 anos

A mecanização, até hoje, foi a maior razão para o desaparecimento de empregos. Essa tendência não foi estancada, no entanto. Ao invés de um futuro de crescimento de trabalhos, os economistas preveem mais perdas conforme a inteligência artificial, a robótica e outras tecnologias continuam a ser introduzidas.

De acordo com um estudo liderado por Michael A. Osborne e Carl Benedikt Frey, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, 47% dos empregos estão “em risco” de serem automatizados nos próximos 20 anos.

A pesquisa examinou mais de 700 tipos de ocupação, observando os tipos de tarefas que os trabalhadores desempenhavam e as habilidades necessárias. Ao ponderar esses fatores, bem como os obstáculos de engenharia que atualmente impedem a informatização, os cientistas avaliaram o grau em que essas ocupações podem ser automatizadas nas próximas décadas.

Aparentemente, ninguém está a salvo: desde trabalhos em transporte, logística e apoio administrativo até ocupações dentro da indústria de serviços, que só pareciam aumentar, são todos altamente suscetíveis de diminuírem.

Precisamos fazer alguma coisa
Um especialista da Escola de Negócios Wharton da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, Art Bilger, formou uma organização sem fins lucrativos chamada Working Nation para combater o “desemprego estrutural”.
Sua missão é alertar o público e ajudar a fazer planos para proteger as pessoas desta tendência preocupante. Não só o conceito de emprego está prestes a mudar de forma dramática, mas essa tendência é irreversível.

Raiva contra as máquinas ganha nova interpretação
O capitalista de risco convocou corporações, academia, governo e outras organizações sem fins lucrativos para cooperar na modernização de nossa força de trabalho.

A troca de profissão já não é tão fácil
A mecanização sempre nos custou empregos. O tear mecânico, por exemplo, acabou com os tecelões. Mas também criou empregos. Mecânicos eram necessários para manter as máquinas, maquinistas tinham que fazer peças para elas, trabalhadores tinham que cuidar delas, e assim por diante.
Muitas vezes, aqueles em uma profissão podiam simplesmente trocá-la por outra. No início do século 20, por exemplo, os automóveis estavam tirando negócios dos ferreiros. Ninguém mais precisava de ferraduras, mas de mecânicos sim. E eles já possuíam boas habilidades.
Não vai ser tão “fácil” com esta nova tendência. O desemprego hoje já é significativo na maioria das nações desenvolvidas, e só deve piorar. Até 2034, os trabalhos de nível médio serão, em grande medida, obsoletos. Até agora, os benefícios só foram para os ultra ricos, ou seja, os 1% detentores da maior riqueza do mundo.

Fim da classe média?
Em outras palavras, a revolução tecnológica pode acabar com toda a classe média. Não só os computadores serão capazes de executar tarefas de maneira mais barata do que as pessoas, como serão mais eficientes também.
Ninguém está a salvo: contadores, médicos, advogados, professores, burocratas e analistas financeiros podem perder espaço para computadores capazes de analisar e comparar dados para tomar decisões com muito menos chance de fraude ou erro de diagnóstico.
Não só estas pessoas estão em apuros, como a tendência também deve congelar os salários dos poucos que continuarem empregados, enquanto as diferenças de renda só aumentarão.
Não adianta tentar parar a mecanização e a informatização. Conforme os países usam essa tecnologia para ganhar uma vantagem competitiva, outros vão querer adotá-la para não ficar para trás. A bola de neve já começou a descer a colina.

Existem soluções?
Uma solução proposta é uma renda básica universal distribuída pelo governo, uma espécie de linha de base que as pessoas receberiam para sobreviver.
Depois disso, programas de reeducação podem ajudar o povo a encontrar novas atividades, como se dedicar a empreendimentos criativos. Poderia até ser uma época de florescimento da humanidade, quando, em vez de perseguir notas de cem, as pessoas perseguiriam suas verdadeiras paixões.
Soa utópico? De fato, pode ser. Mas algo ainda precisa ser feito.
Bilger crê que é necessário reformar o sistema de ensino em sua totalidade, incluindo a adição de classes que ensinem as habilidades que os trabalhadores precisarão para os empregos que estarão disponíveis no futuro. Ele também acha que adultos terão que ser mais flexíveis e reentrar nas salas de aula.

Começando agora
Hoje, o problema, como alguns afirmam, não é que não haja empregos suficientes, mas que não há trabalhadores qualificados para preencher as posições disponíveis.
Aprenda qualquer uma destas 16 linguagens de programação e você sempre terá um emprego
Se for mesmo assim, este problema só vai crescer. Por exemplo, será que motoristas profissionais de caminhões ou táxis vão realmente encontrar um lugar na nova economia voltando a estudar para se habilitar para outras atividades, uma vez que veículos autônomos se tornem a regra?
Ninguém realmente sabe. Como qualquer mudança importante na sociedade, provavelmente haverá vencedores e perdedores. [BigThink, Oxford]


sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

5 benefícios do gengibre para quem pratica atividade física

Confira o que a raiz pode fazer pelo seu organismo

Seja no suco, na sopa ou nos pratos, você já deve ter lançado mão do gengibre para preparar alguma refeição. Apesar do gosto forte, a raiz é uma ótima opção para quem gosta de malhar e quer zelar pela saúde. Por isso, listamos seus principais benefícios:

1. Diminui a dor muscular
Por conter uma substância chamada gingerol em sua composição, ele apresenta propriedades anti-inflamatórias. Um estudo publicado no periódico The Journal of Pain descobriu que seu consumo, além de controlar a inflamação dos tecidos, ajuda na recuperação dos músculos após uma sessão de exercícios.

2. Alivia cólicas
Nada de pular a academia naqueles dias! Alguns estudos sugerem que o alimento seja tão poderoso quanto o ibuprofeno. “Ele tem efeito analgésico, o que contribui para minimizar o desconforto que aparece no início do ciclo”, conta Alan Tiago Scaglione, nutricionista da Estima Nutrição, em São Paulo.

Reduz a dor nas juntas
Como falamos, o gengibre é um analgésico e anti-inflamatório natural. “Isso significa que ele diminui os receptores de dor e atua diretamente nas terminações nervosas, melhorando casos de artrites”, conta o especialista. E o melhor de tudo: sem efeitos colaterais que podem ser causados por medicamentos.

Previne tonturas
Não vai ter tempo de comer direito antes do treino? Aposte no chá de gengibre para passar longe da tontura que pode aparecer após o esforço. Uma das hipóteses do porquê a raiz funciona é o efeito que ela tem sobre os receptores de serotonina no cérebro.

Alivia náuseas
O gingerol – novamente ele – também é conhecido por relaxar os músculos gastrointestinais, que, quando irritados, podem causar enjoos. De acordo com uma pesquisa realizada pela Mayo Clinic, nos Estados Unidos, combinar o gengibre com medicamentos que combatem as náuseas pode até aliviar enjoos causados pela quimioterapia.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/dieta/5-beneficios-do-gengibre-para-quem-pratica-atividade-fisica/ - Por Caroline Randmer - Wavebreakmedia Ltd/Thinkstock/Getty Images

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

6 sinais que o corpo dá semanas antes de um infarto

Muitos sintomas são ignorados, mas podem ajudar a detectar um infarto antes mesmo de acontecer

Cerca de 30% das mortes no Brasil acontecem por causa de doenças cardiovasculares, a maior causa de óbitos no mundo todo, sendo o infarto o grande vilão. Também chamado de infarto agudo do miocárdio ou ataque cardíaco, esse problema pode ser fatal.

O infarto acontece quando uma ou mais artérias que levam oxigênio ao coração (artérias coronárias) são obstruídas abruptamente por um coágulo de sangue, formado em cima de uma placa de gordura (ateroma) existente na parede interna da artéria.

Algumas pessoas estão mais propensas para uma ataque cardíaco. Os principais fatores de risco para um infarto são: tabagismo, hipertensão, colesterol elevado, diabetes, sedentarismo, obesidade, estresse, alcoolismo e histórico familiar de infarto.

Porém, com o cuidado e atenção devida, é possível notar sinais (ainda que muito sutis) de um infarto semanas antes de acontecer. "Os sintomas precoces aparecem em cerca de 50% dos casos, mas costumam ser ignorados", afirma o cardiologista Rogério Marra, do Hospital Samaritano de São Paulo. Abaixo, descubra alguns sinais que, se combinados, podem ser indicativos precoces de infarto:

1. Dor na região torácica
"Às vezes o primeiro sintoma se externa como dor na região do tórax e peito, podendo irradiar de formas diferentes, pelos ombros, costas, braços, pescoço e até mandíbula", explica Marra. Essa dor surge de forma súbita, enquanto a pessoa realiza suas atividades normais ou até dormindo.

2. Falta de ar
A sensação de aperto no peito pode interferir nos pulmões, traduzindo-se na dificuldade de respirar. "Tamanho desconforto no paciente, isso pode gerar uma falta de ar", diz o especialista.

3. Náusea, indigestão, azia ou dor abdominal
Por causa desses sintomas, muitas vezes o problema é confundido como um simples desconforto digestivo. "O médico deve estar muito atento e, se possível, ser especialista para conseguir fazer o diagnóstico correto", de acordo com Marra.

4. Tontura
Algumas semanas antes de um infarto, também é possível vivenciar tonturas. Por isso, é importante "evitar dirigir nesse caso, pois arritmias e desmaios podem colocar em risco você e os outras pessoas", ressalta o cardiologista Bruno Valdigem, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

5. Suor frio
Junto com a tontura, o paciente também pode relatar suor frio, decorrente das dores no peito. "Apesar de ser um sintoma simples, eles representam algo progressivo: quanto mais cedo a pessoa chegar no hospital, mais fácil será diminuir os danos", afirma Marra.

6. Fraqueza
A fraqueza passa despercebida muitas vezes, mas é preciso atenção, pois pode ser um indicativo de algo mais grave. "Esse quadro é um desafio, pois de todas as avaliações do pronto socorro, 20% são relacionadas ao coração, então o médico pode não entender que esse sintoma se trata do coração", conta Rogério.


5 dicas para ter mais disposição ao treinar de manhã

Exercitar-se logo nas primeiras horas do dia faz a malhação render muito mais

Se a última coisa que passa pela sua cabeça depois de sair do trabalho no fim do dia é dar um pulo na academia, a saída é organizar a agenda para introduzir a atividade física pela manhã. Para fazer com que esse processo fique mais fácil, nós reunimos uma série de dicas capazes de incentivá-la pra valer quando o assunto é malhação matinal. Confira:

Programe-se
Nada de voltar para a cama só porque você não achou seu top favorito ou a faixa de cabelo que segura todos os fios no lugar. Para contornar o problema, comece a separar os itens essenciais que você vai precisar no treino já na noite anterior. Assim, você acorda praticamente pronta.

Prepare um lanchinho
Já que estamos falando em se organizar na noite anterior, aproveite e dê uma passada na cozinha para montar um lanche e deixe-o pronto na geladeira para começar a manhã abastecida. Meia fatia de um pão de forma integral com pasta de amendoim e algumas fatias de maçã são a pedida ideal para antes do treino.

Durma cedo
Garanta uma boa noite de sono para acordar mais disposta – o ideal é descansar a cabeça no travesseiro entre 6 e 8 horas por noite. “Se estiver tendo dificuldades para adormecer, experimente fazer exercícios de alongamento”, sugere a educadora física Thalita Giorgim da Bodytech JK Iguatemi, em São Paulo.

Ative sua rede de amigos
Essa é a hora de entrar no WhatsApp e mandar mensagem para todas as suas companheiras de malhação. Combine um encontro no parque, na academia ou até mesmo na rua. “Se você tem uma amiga te esperando para treinar, a chance de você furar é muito menor”, diz Thalita.

Coloque os fones de ouvido
“Crie uma playlist animada para que você tenha vontade de sair para treinar.” Dessa maneira você faz com que o momento do exercício seja mais prazeroso – com o tempo, o corpo associa essa sensação a manhãs ativas e, quando você menos esperar, já vai estar empolgada para acordar cedo no dia seguinte.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/fitness/5-dicas-para-ter-mais-disposicao-ao-treinar-de-manha/  - Por Caroline Randmer - Dragan Grkic/Thinkstock/Getty Images

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

13 sinais científicos de que você está apaixonado

Não consegue tirar aquela garota ou aquele cara da sua cabeça? Está sonhando acordado com a pessoa quando você deveria na verdade estar trabalhando ou fazendo alguma outra tarefa que parece não ter mais sentido? Não para de imaginar o seu futuro com aquela outra pessoa? Já planejou onde vocês vão morar, quantos filhos vão ter, para onde vão viajar nas férias e o nome dos dois cachorros que vocês vão ter? Talvez você ainda não tenha certeza, mas esses pensamentos vertiginosos podem ser sinais de amor.

Na verdade, os cientistas já apontaram exatamente o que significa “apaixonar-se”, e é algo bastante específico. Os pesquisadores descobriram que um cérebro apaixonado é muito diferente, por exemplo, de um que está experimentando apenas desejo sexual, e também é diferente de um cérebro de alguém em um relacionamento de longo prazo, comprometido há muito mais tempo. Estudos conduzidos por Helen Fisher, antropóloga da Universidade Rutgers, nos EUA, e uma das principais especialistas nas bases biológicas do amor, revelaram que a fase “apaixonada” do cérebro é um período de tempo único e bem definido, e há 13 sinais indicadores de que você está nele.

13 – “Este aqui é especial”
Quando você está apaixonado, você começa a pensar que a pessoa amada é única. A crença é acoplada com uma inabilidade de sentir a paixão romântica por qualquer outra pessoa. Fisher e seus colegas acreditam que essa obstinação resulta de níveis elevados de dopamina central – um químico envolvido na atenção e no foco – em seu cérebro.

12 – “Ela é perfeita!”
As pessoas que estão verdadeiramente apaixonadas tendem a se concentrar nas qualidades positivas da pessoa amada, enquanto negligenciam seus traços negativos e seus defeitos. Pessoas apaixonadas também se concentram em eventos triviais e objetos que as lembram de seu ente querido, sonhando com esses preciosos pequenos momentos e lembranças. Acredita-se que esta atenção focada também resulta de níveis elevados de dopamina central, bem como um pico de norepinefrina central, um produto químico associado com o aumento da memória na presença de novos estímulos.

11 – “Eu estou uma bagunça emocional!”
Como é bem sabido, apaixonar-se muitas vezes leva a uma instabilidade emocional e fisiológica nas pessoas. Você alterna entre alegria, euforia, aumento da energia, insônia, perda de apetite, tremores, coração acelerado e respiração acelerada, bem como ansiedade, pânico e sentimentos de desespero quando seu relacionamento sofre até o menor revés. Essas mudanças de humor são paralelas ao comportamento dos toxicodependentes. E, de fato, quando as pessoas apaixonadas visualizam fotos de seus entes queridos, têm as mesmas regiões do cérebro ativadas que um viciado em drogas quando toma uma dose. Estar apaixonado, dizem os pesquisadores, é uma forma de dependência.

10 – “A adversidade tornou-nos mais próximos”
Passar por algum tipo de adversidade com outra pessoa tende a intensificar a atração romântica. A dopamina central pode ser responsável por esta reação, também, porque as pesquisas mostram que quando uma recompensa é atrasada, os neurônios na região do meio do cérebro que produzem dopamina tornam-se mais produtivos.

9 – “Estou obcecado por ele”
As pessoas que estão apaixonadas relatam que gastam, em média, mais de 85% de suas horas acordadas pensando sobre seu “objeto de amor”, de acordo com Fisher. O pensamento intrusivo, como esta forma de comportamento obsessivo é chamada, pode ser resultado da diminuição dos níveis de serotonina central no cérebro, uma condição que já sido associada com o comportamento obsessivo anteriormente.

8 – “Eu queria que pudéssemos estar juntos o tempo todo”
As pessoas apaixonadas regularmente exibem sinais de dependência emocional em seu relacionamento, incluindo possessividade, ciúme, medo de rejeição e ansiedade pela possibilidade de separação. Por exemplo, Fisher e seus colegas observaram os cérebros de indivíduos que visualizavam fotos de um ser amado rejeitado, ou alguém com quem ainda estavam apaixonados depois de terem sido rejeitados por aquela pessoa. A ressonância magnética funcional (fMRI) mostrou ativação em várias áreas cerebrais, incluindo áreas do prosencéfalo, como o giro cingulado, que já demonstraram desempenhar um papel nos desejos de cocaína. “A ativação de áreas envolvidas na dependência de cocaína pode ajudar a explicar os comportamentos obsessivos associados à rejeição no amor”, escreveram os pesquisadores em 2010 no Journal of Neurophysiology.

7 – “Espero que fiquemos juntos para sempre”
Pessoas apaixonadas também anseiam pela união emocional com a pessoa amada, procurando maneiras de se aproximar e sonhar com seu futuro juntos. Outra especialista em amor, Lucy Brown, neurocientista da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York, diz que esse desejo de estar com outra pessoa é algo como o nosso impulso para conseguir água e outras coisas que precisamos para sobreviver.
 “Estudos funcionais de ressonância magnética mostram que os sistemas neurais primitivos subjacentes ao impulso, reconhecimento de recompensa e euforia são ativos em quase todos nós quando olhamos para o rosto de pessoas amadas e temos pensamentos amorosos. Isso coloca o amor romântico na companhia de sistemas de sobrevivência, como quando nós estamos com fome ou com sede”, disse Brown ao site Live Science em 2011.”Eu penso no amor romântico como parte da estratégia de reprodução humana. Ele nos ajuda a formar laços, que nos ajudam a sobreviver. Fomos construídos para experimentar a magia do amor e para sermos conduzidos para o outro”.

6 – “Eu faria qualquer coisa por ela”
As pessoas que estão apaixonadas geralmente sentem um poderoso sentimento de empatia em relação à pessoa amada, sentindo a dor da outra pessoa como sua e estando dispostos a sacrificar qualquer coisa pela outra pessoa.

5 – “Será que ele gostaria dessa roupa?”
Apaixonar-se é um processo marcado por uma tendência de reordenar as suas prioridades diárias e / ou mudar suas roupas, maneirismos, hábitos ou valores para que eles melhor se alinhem com os da pessoa amada.
Ainda assim, ser você mesmo pode ser sua melhor aposta: em outro dos estudos de Fisher, apresentado em 2013, ela descobriu que as pessoas são atraídas por seus opostos – pelo menos seus opostos “cérebro-químicos”. Por exemplo, sua pesquisa descobriu que as pessoas com personalidades denominadas testosterona-dominante (altamente analíticas, competitivas e emocionalmente contidas) foram muitas vezes atraídas para companheiros com personalidades ligadas a altos níveis de estrogênio e oxitocina – estes indivíduos tendiam a ser “empáticos, confiantes, sociáveis e introspectivos, buscando significado e identidade”, disse Fisher em 2013.

4- “Podemos ser exclusivos?”
Aqueles que estão profundamente apaixonados normalmente experimentam desejo sexual pela pessoa amada, mas há fortes fatores emocionais envolvidos: o desejo de sexo é acoplado com possessividade, um desejo de exclusividade sexual e extremo ciúme quando o parceiro é suspeito de infidelidade. Acredita-se que esta possessividade tenha evoluído de modo que uma pessoa apaixonada obrigue seu parceiro a desprezar outros pretendentes, garantindo assim que o envolvimento do casal não seja interrompido até que a concepção dos filhos tenha ocorrido, garantindo assim a reprodução da espécie.

3 – “Não é sobre sexo”
Enquanto o desejo de união sexual é importante para as pessoas apaixonadas, o desejo de união emocional tem precedência. Um estudo descobriu que 64% das pessoas apaixonadas (a mesma porcentagem para ambos os sexos) discordavam da afirmação: “O sexo é a parte mais importante do meu relacionamento com meu parceiro”.

2 – “Sinto-me fora de controle”
Fisher e seus colegas descobriram que indivíduos que relatam estar “apaixonados” geralmente dizem que sua paixão é involuntária e incontrolável.
Para seu livro de 1979 “Love and Limerence” (Amor e Limerência, em tradução livre. Limerência é um estado cognitivo no qual a pessoa apaixonada sente uma necessidade muito grande de ser correspondida), a psicóloga Dorothy Tennov pediu a 400 homens e mulheres em Connecticut para responder a 200 declarações sobre o amor romântico. Muitos participantes expressaram sentimentos de impotência, dizendo que sua obsessão era irracional e involuntária. De acordo com Fisher, um executivo de negócios em seus 50 anos de idade escreveu isso sobre um flerte do escritório: “Estou avançando na tese de que essa atração por Emily é uma espécie de ação biológica, instintiva, que não está sob controle lógico ou voluntário … Isso me guia, eu tento desesperadamente argumentar, limitar sua influência, canalizá-lo (para o sexo, por exemplo), negá-lo, apreciá-lo e, sim, droga, fazê-la responder. Mesmo sabendo que Emily e eu não temos absolutamente nenhuma chance de construir uma vida juntos, o pensamento nela é uma obsessão”.

1 – “A chama se apagou”
Infelizmente, estar apaixonado geralmente não dura para sempre. É um estado impermanente que evolui para um relacionamento de longo prazo, co-dependente que os psicólogos chamam de “apego”, ou se dissipa, e a relação se dissolve. Se há barreiras físicas ou sociais que impedem os parceiros de se verem regularmente – por exemplo, se a relação é de longa distância – então a fase de “apaixonada” geralmente dura mais do que seria de outra forma. [Live Science]


segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Conheça 22 alimentos que são inibidores naturais da fome

Aposte nestes itens para reforçar o estômago e ingerir menos calorias ao longo do dia

1. Amêndoas
Por serem ricas em proteína, fibras e gordura não saturada, elas aumentam a sensação de saciedade.

2. Café
Cheio de cafeína, é capaz de mascarar a fome e a fadiga, já que age como um estimulante e aumenta os níveis de atenção.

3. Gengibre
Sua propriedade termogênica promove saciedade além da queima de gordura corporal.

4. Abacate
Rico em fibras, deixa aquela sensação de estômago cheio. “No entanto, por ser bastante calórico, deve ser consumido com moderação”, explica Gabriela Cilla, nutricionista da Estima Nutrição, em São Paulo.

5. Pimenta-caiena
Contém uma substância chamada capsaicina, que suprime o apetite e eleva a temperatura do corpo. Consuma moderadamente pois pode agredir o estômago e o intestino.

6. Maçã
Apresenta boa concentração de fibras solúveis que aumentam a sensação de saciedade.

7. Ovo
“Graças às proteínas em sua composição, ele auxilia na redução do apetite durante o dia”, esclarece a especialista.

8. Água
A bebida, quando ingerida antes do almoço, distende o estômago, dando a impressão de que estamos satisfeitos, diminuindo a vontade de comer.

9. Batata-doce
O tubérculo, por ser um carboidrato de baixo índice glicêmico, é absorvido aos poucos, favorecendo a sensação de saciedade.

10. Sopa de vegetais
Quando servida quente, a sopa aquece o corpo assim que chega ao estômago, antecipando as mensagens de saciedade que são enviadas ao cérebro. “Além disso, ela contém uma grande variedade de fibras, o que estende o período sem fome”, conta Gabriela.

11. Chocolate amargo
Compostos dessa gostosura, como os antioxidantes, retardam a digestão e fazem com que a saciedade apareça mais rápido.

12. Tofu
“Ele é uma ótima fonte de proteínas, vitaminas do complexo B, magnésio e ferro, nutrientes que ajudam a equilibrar os hormônios, melhorar o metabolismo da gordura e do carboidrato, minimizar a compulsão por doces e originar aquela sensação de saciedade.”

13. Chá-verde
Ele contém catequinas, que interagem com os receptores da leptina, hormônio relacionado à vontade de comer.

14. Mingau de aveia
As fibras presentes no preparo permitem que a glicose seja absorvida de maneira lenta e gradual, o que, por sua vez, regulariza a liberação de insulina. “Com baixo índice glicêmico, o mingau acaba promovendo a saciedade”, diz Gabriela.

15. Vegetais folhosos
Esses superalimentos são ricos em proteínas, fibras, antioxidantes, vitaminas do complexo B e ferro, nutrientes que ajudam a controlar o apetite.

16. Canela
O tempero controla o índice glicêmico do sangue, reduzindo fome. “Para tirar proveito, acrescente uma colher de chá de canela ao leite, torrada ou chá todos os dias”, sugere a nutricionista.

17. Leite desnatado
Rico em proteínas de lenta e rápida absorção, promove a sensação de saciedade e queima da gordura abdominal.

18. Molho picante
“A ação termogênica promove a queima de gordura e o aumento da saciedade”, explica Gabriela.

19. Linhaça
Ela tem quatro vezes mais fibras que a aveia, prolongando o estado de saciedade. Isso ocorre porque a linhaça contribui para a liberação do hormônio colecistocinina, responsável por nos deixar com aquela sensação de que já comemos o suficiente.

20. Whey protein
As proteínas do leite (whey e caseína) fazem você se sentir mais satisfeita do que outras bebidas açucaradas.

21. Salada
“Suas vitaminas, fibras e água fazem com que o estômago esteja sempre parcialmente cheio e produza uma sensação de fartura por mais tempo.”

22. Suco de vegetais
Sua grande quantidade de fibras proporciona uma digestão gradual e promove saciedade de sobra.


Aproveite as frutas da estação

As frutas devem fazer parte da alimentação de quem deseja conquistar uma vida mais saudável. Então, que tal aproveitar para consumir as frutas desta estação, pois nessa época elas estão mais nutritivas e saborosas. E vamos falar a verdade, fruta combina demais com o calor do verão. É um alimento leve e que pode ser consumido geladinho também. Vamos conhecer as frutas que estão em alta nesta época do ano?

Abacaxi: Possui vitaminas A, vitaminas do complexo B, sais minerais como potássio, fósforo e cálcio.

Mamão: Rico em vitaminas A, C e E, e rico em betacaroteno.

Caju: Rico em vitamina C, licopeno e betacaroteno.

Melancia: Possui betacaroteno, vitaminas do complexo B, vitamina C, sais minerais como cálcio e fósforo.

Uva: Rica em substancias antioxidantes, fonte de vitamina C, vitaminas K e potássio.

Figo: Possui vitaminas do complexo B, manganês e magnésio.

Maracujá: Rico em vitaminas do complexo B, vitaminas A e C, sais minerais como cálcio e fósforo.

Aproveite as frutas da estação e faça uma deliciosa salada de frutas. A dica da salada de frutas é picar as frutas em pedaços bem pequenos e adicionar um suco de fruto natural, sem adoçar, e colocar para gelar. Ideal para consumir no café da manhã, lanche da tarde ou como sobremesa.


domingo, 22 de janeiro de 2017

4 mudanças alimentares para ganhar mais saúde

Você deve se preocupar com o que está colocando para dentro do seu corpo!

Sua escolha na primeira etapa foi ganhar saúde? Ótimo! Você já deve ter percebido os benefícios de uma alimentação mais natural e rica em vitaminas e minerais. Então vá em frente – o conceito do cardápio da nutricionista Dani Cyrulin, da Nutri & Consult, em São Paulo, pode ser seguido para sempre. Basta variar ao máximo os ingredientes e, na hora de ler o rótulo (isto é, quando optar por algo industrializado), cheque principalmente os itens que entram na composição do produto. Mais do que calorias, segundo a nutricionista, você deve se preocupar com o que está colocando para dentro do seu corpo: “Fica mais fácil manter o peso e a saúde”. Dani fez uma listinha do que é bom evitar e ao que aderir de vez.

1. Ingira bactérias do bem
Quando o intestino está saudável, seu organismo absorve melhor os nutrientes e fica mais resistente a doenças. Manter o equilíbrio da microbiota – o conjunto de bactérias protetoras e outros seres microscópicos – ainda evita a formação de gases, o que é estratégico não só para seu bem-estar como favorável para a barriga lisinha. Mas, se as bactérias inimigas ultrapassam o número das probióticas, consideradas aliadas, até o nível de serotonina fica prejudicado, já que 90% da produção desse neurotransmissor acontece no intestino. Resultado: mau humor e até depressão. E você ainda tem mais dificuldade de controlar o peso. Para evitar esse risco, invista em iogurtes e outros alimentos probióticos (legumes e bebidas fermentadas como kefir e kombucha). Melhor: pergunte ao seu médico ou nutricionista qual é a medida e as cepas adequadas para seu organismo. Elas também podem ser manipuladas em cápsulas ou pó.

2. Não tenha medo de consumir gorduras boas
Apesar de ela ter a fama de ser o mais calórico dos nutrientes, não deve ser dispensada nem mesmo numa dieta de emagrecimento – é só moderar na porção. A gordura favorece a absorção das vitaminas e a produção de hormônios. Além disso, reduz a carga glicêmica das refeições (diminui o risco de engordar) e sacia com facilidade. O óleo de coco é uma das opções eleitas pela nutricionista. Por ser um triglicerídeo de cadeia média (gordura fonte rápida de energia, 10% menos calórica que o de cadeia longa), não é totalmente absorvido pelo organismo e ainda ajuda a mobilizar (e eliminar!) a gordura acumulada no organismo. O ideal é consumir o óleo in natura, batido no suco, na vitamina e até no café (a receita original do bulletproof coffee, bastante usado no pré-treino, também combina manteiga clarificada – embalada pela gordura, a cafeína é liberada de forma gradativa, o que garante energia do começo ao fim da aula). O óleo também pode ser usado em receitas de bolo, muffin, panqueca ou em refogados rápidos. A dose ideal: até 2 colheres de sopa por dia. Abacate, castanhas, sementes e azeite extravirgem são outras fontes de gordura boa e, por isso, merecem entrar no seu cardápio.

3. Aposte nas especiarias termogênicas
O gengibre e a canela sugeridos na primeira etapa para ajudar na queima das gordurinhas, não só aceleram o metabolismo como aumentam a energia. As pimentas vermelhas entram nessa lista – inclua no seu cardápio diário ou quando precisar de um up para os exercícios. Pode ser a dedo-de-moça (1 pedacinho pequeno com as sementes, a parte que concentra a capsaicina) ou a caiena (1 ponta da colher de café) batida no suco, polvilhada nas frutas, misturada na água aromatizada e até no bulletproof coffee.

4. Fuja do açúcar
Se for impossível viver sem, pelo menos diminua a quantidade, especialmente do branco, que não acrescenta nada além de calorias. Sem falar que vicia: “O açúcar aciona a mesma área do cérebro que a cocaína e, assim como uma droga, você precisa aguentar um tempo sem ele para se livrar da dependência”, diz Dani. Aprenda a apreciar o sabor natural das frutas e evite adoçar os sucos, os chás e até mesmo o café. Já a vontade de doce pode ser driblada com frutas secas ou uma sobremesa feita sem tanto açúcar. Experimente bater 1 banana congelada com 1 col. (sobremesa) de cacau e 2 tâmaras. Vira um sorvete delicioso! É só uma questão de reeducar o paladar, o que não demora muito tempo: “Depois de duas ou três semanas tomando o cafezinho puro, você se acostuma”, garante a nutricionista.


Fonte:https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1497408163488092501#overviewstats - Por Eliane Contreras - Jack F./Thinkstock/Getty Images

sábado, 21 de janeiro de 2017

Vai para praia ou piscina? Alguns cuidados são necessários

Nas férias os pais sempre dão um jeitinho de levar os filhos na praia ou na piscina. É uma atividade super divertida, principalmente par aos dias quentes. Mas também é preciso bastante cuidado. Como as pessoas costumam falar: “a água não tem cabelos para que você possa se agarrar”. Então, para evitar situações indesejadas, o melhor mesmo é tomar cuidado. Para garantir um verão divertido e seguro para os pequenos, confira algumas dicas.

Uso de boias – A necessidade de usar boias vai depender muito de quanto a criança está acostumada a nadar. Mas usando ou não as boias, é fundamental que os pais fiquem sempre atentos quando as crianças estiverem na praia ou na piscina. Há o risco, por exemplo, de a criança com boias nos braços se desequilibrar e ficar com o rosto na água, podendo se afogar.

Piscinas com grande profundidade – Não tenha a falsa impressão de que não há problemas quando a criança consegue ficar de pé. Existe risco em qualquer área da piscina, mesmo na parte mais rasa. Mas nadar em piscinas de maior profundidade exige uma atenção ainda maior dos pais ou responsáveis.

Pais e responsáveis precisam entrar na piscina? – Depende da idade da criança. Bebês com até dos dois anos sempre devem estar acompanhados, mesmo que estejam em uma piscina de 10 centímetros de profundidade. Já as crianças mais velhas e acostumadas com a água podem ter a supervisão de fora – sempre com cuidado. Na praia, por exemplo, não adianta ficar sentado embaixo do guarda-sol observando a criança distante nadando no mar.

Brincadeiras dentro da água – abraçar, afundar o amiguinho e outras atitudes não devem ser aceitas.