segunda-feira, 4 de março de 2019

Sonhos ajudam a manter a memória em dia


Lembrar dos sonhos é um dos indicadores de boa noite de sono

Muitos fatores que envolvem os sonhos ainda são um mistério para a medicina. A presença do inconsciente, a importância dos sonhos e a necessidade humana em tê-los, mesmo no século 21, ainda são partes obscuras e objetos de estudo. Contudo, em um fator os médicos concordam: os indivíduos que lembram dos sonhos conseguem manter uma memória saudável e têm uma capacidade maior para fixar na mente eventos e informações imprescindíveis.

Para a medicina, é certo que todas as pessoas sonham, tirando raros casos de lesões cerebrais em regiões do encéfalo onde os sonhos são processados. A diferença, portanto, é que algumas pessoas conseguem se lembrar com maior facilidade deles, ativando e melhorando sua memória.

Sigmund Freud, conhecido como o pai da psicanálise, dizia que os sonhos eram manifestações disfarçadas de desejos inconscientes. Essa teoria não é negada nem aceita pela medicina, já que não houve uma comprovação experimental dos achados e das pesquisas de Freud.

Entretanto, a ativação da memória por meio dos sonhos é certeira, como explica o otorrinolaringologista e diretor da Associação Brasileira do Sono, Michel Cahali.

"Quando uma pessoa sonha, o cérebro dela está no processo de consolidação da memória. Isso é algo muito legal para a memória. A grande maioria das pessoas sonha todas as noites justamente para criar no cérebro dicas sobre os acontecimentos", afirma.

Além disso, o fato de um indivíduo se lembrar do seu sonho é positivo, pois demonstra que o sono dele está profundo.

Os sonhos geralmente ocorrem em fase de sono consolidado e, portanto, quem se recorda deles sabe certamente que está atingindo um patamar de repouso que permite ao corpo se regenerar para o dia seguinte.

Embora consolide o processo de construção da memória, o conteúdo dos sonhos ainda não possui significado algum para a medicina. Segundo alguns estudiosos, a questão do inconsciente não pode ser ligada a fatores do corpo humano, pois não há 100% de acerto na hora de ligar um acontecimento relevante a um sonho.


domingo, 3 de março de 2019

6 formas de explicar cientificamente a aparição de fantasmas


Nossa crença em fantasmas pode variar durante a vida. Quando somos crianças, eles certamente existem e só não puxam nosso pé à noite se estivermos totalmente embaixo das cobertas. Mais velhos, sabemos que eles não existem, mas aquela ida ao banheiro no meio da madrugada pode ser desafiadora, dependendo de qual e, principalmente, quando foi o último filme de terror que assistimos.

A verdade é que não há nenhuma comprovação científica da existência de espíritos que permaneceram por aqui, presos a uma casa ou a alguém. Há, porém, comprovação científica dos motivos pelos quais acreditamos neles, ou até mesmo entramos em contato com estes seres. Existem explicações científicas possíveis para aquela sensação de formigamento que sentimos na parte de trás do pescoço, ou a repentina sensação de desconforto sem uma origem plausível. O portal Quick and Dirty Tips resolveu listar seis das razões que a ciência dá como explicações possíveis para esse “sentimento paranormal”.

6. Sons de baixa frequência
Assim como nossos olhos, que só conseguem enxergar a luz em uma determinada faixa de frequências, o ouvido humano também só pode ouvir sons em algumas frequências. Acima de mais ou menos 20.000 Hertz, os sons são muito agudos para nossos ouvidos analisá-los, como os chamados de ecolocalização da maioria dos morcegos, que se enquadram nessa faixa ultrassônica.
Da mesma forma, ouvidos humanos têm dificuldade em ouvir sons de baixa frequência abaixo de cerca de 20 Hertz, conhecidos como infrassom. Estes sons, porém, não passam totalmente despercebidos. Em um estudo de 2003, 22% dos frequentadores de concertos que foram expostos a sons a 17 Hertz relataram sentir-se desconfortáveis ​​ou tristes, com calafrios, ou “sentimentos nervosos de repulsa e medo”.
Eventos climáticos como terremotos, atividade vulcânica ou raios, além da comunicação entre animais, incluindo elefantes, baleias e hipopótamos, podem produzir infrassons. Se você não vive perto de vulcões ou hipopótamos, mas ainda acha que sua casa pode ser assombrada, a explicação pode estar em sons feitos por seres humanos mesmo: nós também criamos sons de baixa frequência por meio de motores a diesel, turbinas eólicas e alguns alto-falantes ou explosões químicas.

5. Mofo
Respirar mofo pode ser ruim para o sistema respiratório, mas também pode ser ruim para o cérebro. A exposição ao mofo é conhecida por causar sintomas neurológicos, como delírio, demência ou medos irracionais. Não é coincidência que casas que geralmente são suspeitas de serem assombradas também tendem a estar em condições precárias e, portanto, possivelmente cheias de bolor tóxico.
Shane Rogers, professor de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Clarkson nos EUA, explica em entrevista ao portal Mental Floss que, quando o mofo se reproduz, ele cria esporos no ar que você pode respirar. Os efeitos colaterais da respiração no ar esporulado se alinham com os dos fantasmas. Um estudo de 2009 sugeriu uma ligação potencial entre certos fungos tóxicos e sintomas como “distúrbios do movimento, delírio, demência e distúrbios de equilíbrio e coordenação”.
Os cientistas têm trabalhado para estabelecer uma ligação firme entre a presença de mofo e os relatos de aparições de fantasmas, mas até agora não há evidências concretas. Até agora, essa conexão entre os fungos e a paranormalidade ainda é especulativa. “Assombrações são fenômenos amplamente divulgados que não são bem pesquisados”, diz Rogers. “Eles são frequentemente relatados em estruturas antigas que também podem sofrer com a qualidade do ar. Da mesma forma, algumas pessoas relataram depressão, ansiedade e outros efeitos da exposição a poluentes biológicos no ar interno. Estamos tentando determinar se algumas assombrações relatadas podem ser ligados a poluentes específicos encontrados no ar interior”, explica.

4. Monóxido de carbono
Assim como respirar mofo pode nos levar a ver, ouvir e sentir coisas que não estão realmente acontecendo, também podemos ter estes sintomas ao respirar muito monóxido de carbono. Detectores de monóxido de carbono podem avisar se estamos respirando esse gás incolor e inodoro que lentamente nos envenena enquanto ele não é detectado por nossos sentidos. Mas antes que um vazamento de gás de monóxido de carbono nos envenene, ele pode causar alucinações auditivas, uma sensação de pressão no peito e uma “sensação inexplicável de medo”.
Uma história frequentemente contada da década de 1920 sobre uma família que se mudou para uma nova casa e passou a ouvir passos, ver aparições e sentir presenças paranormais maliciosas, acabou por ser o resultado do envenenamento por monóxido de carbono vindo de um forno quebrado.

3. O poder da sugestão
Estudos sugerem que somos mais propensos a acreditar em uma experiência paranormal se outra pessoa que estava lá puder apoiar nossa crença. Assim, embora possamos ser capazes de nos convencer de que estávamos de alguma forma enganados sobre o que vimos ou ouvimos, tendemos a acreditar mais em outra testemunha ocular se ela também apoia nossas suspeitas. Nossa crença em fantasmas pode ser “contagiosa”.
É mais ou menos o efeito causado pelo tabuleiro Ouija – jogo que, aliás, é motivo de uma confissão da autora do texto. “Eu gostaria de estender um pedido de desculpas para qualquer um que eu já joguei o jogo Ouija quando criança. O tabuleiro de jogo usado para entrar em contato com espíritos sempre se mostrou tentador demais para resistir, de modo que aquela que o movia era sempre eu, e não um espírito paranormal, embora eu estivesse tão excitada quanto todos os outros”, brinca no texto a autora, Sabrina Stierwalt.

2. Correntes de ar frio
Abrir as janelas nas extremidades opostas de uma sala durante um dia de calor pode criar uma brisa agradável, mas também pode criar pontos frios à medida que o fluxo de ar muda para fora, fazendo com que o ar mais frio entre em uma sala mais quente, criando pontos gelados “inexplicáveis” dentro de uma casa.
Um ponto frio é frequentemente citado por caçadores de fantasmas como um sinal de que um espírito assombrado está por perto. No entanto, qualquer pessoa que já tenha morado em uma casa com clima temperado já sentiu pontos frios sendo causados por uma corrente de ar que sai da chaminé ou de uma janela aberta.
Além disso, mesmo que a sala esteja fechada, o ar quente continuará a subir e o ar frio continuará a cair. Se acontecer de você estar na sala, você pode sentir uma onda de ar frio. Talvez seja um ponto frio causado por um fantasma – mas é muito mais provável que seja apenas um bolsão de ar se movendo pelo espaço. “Antes de agendar uma sessão, tente fechar algumas janelas”, sugere Stierwalt.

1. Nós gostamos de ter medo
Os neurologistas descobriram que nossos cérebros liberam dopamina, uma substância química associada ao prazer, quando estamos com medo. A quantidade de dopamina no cérebro liberada neste processo e quantos receptores nós temos para recebê-la podem influenciar nosso prazer ao sentir medo ou se somos alguém que prefere evitar filmes de terror. Então, para alguns, deixar nossa imaginação correr solta com as possibilidades de coabitar com fantasmas, ao mesmo tempo que possa ser assustador, também pode produzir um “bônus” eufórico no cérebro.
Acreditar em fantasmas também nos permite acreditar em uma existência após a morte, o que pode ser reconfortante. Isto é, se você conseguir superar a sensação de que alguém estará esperando quando você se levantar para ir ao banheiro de madrugada. [Quick and Dirty Tips]


sábado, 2 de março de 2019

Carnaval Sem Traumas: 10 mandamentos para evitar lesões e fraturas


Campanha da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia lista medidas para não se machucar no Carnaval. Acidentes de trânsito ganham destaque

As cirurgias decorrentes de traumas aumentam de 40 a 60% no Carnaval, segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). De olho nisso, a entidade lançou a campanha “Carnaval Sem Traumas“, com destaque para os “10 Mandamentos do Folião Nota 10”, que reúnem estratégias para evitar machucados e também para manter a saúde em alta.

Como não poderia deixar de ser, os acidentes de trânsito – grandes causadores de fraturas sérias – são um ponto central da iniciativa. Ora, há um crescimento de 20 a 30% na quantidade de batidas durante o Carnaval.

Consumo de bebidas alcoólicas e o aumento no fluxo das estradas estão entre os principais responsáveis por esse dado. Mas o uso do celular ao dirigir é outro problemão, que aumenta em 400% o risco de acidentes.

Confira agora os dez mandamentos recomendados pela SBOT para o Carnaval:

1) Antes de cair na festa, faça alongamento e aquecimento. Os quatro dias de folia exigem muito das articulações e músculos.

2) Alimente-se bem! De preferência para frutas e alimentos ricos em carboidrato, que mantém a energia do corpo em alta.

3) Tenha uma garrafa de água sempre por perto. A desidratação causa tonturas e desmaios, que podem terminar em tombos e acidentes feios.

4) Os joelhos suportam grande parte do peso do corpo. Respeite seus sinais de cansaço e cuide bem deles!

5) Utilize calçados confortáveis para evitar ferimentos. Jamais vá descalço aos blocos.

6) Se pegar o carro ou a moto, fique atento à sinalização, aos limites de velocidade e aos automóveis que estão por perto.

7) Sempre use cinto de segurança e faça a revisão do veículo. Quem subir na moto deve usar capacete, roupas adequadas, luvas e outros itens de proteção pessoal.

8) Transporte as crianças adequadamente, sempre no banco de trás e com cinto de segurança. Em menores de 7 anos, recorra a cadeirinhas apropriadas.

9) Se for dirigir, não beba. O álcool está envolvido em 65% dos acidentes nas estradas.

10) Respeite pedestres, ciclistas, motociclistas e outros motoristas.


Saiba que comer e o que evitar antes e durante a folia no bloquinho


Veja quais são os alimentos recomendados para ganhar energia e quais podem acabar com a festa.

Curtir o Carnaval despende uma boa dose de energia, não é mesmo? Por isso, é preciso se alimentar bem durante o dia todo. O nutrólogo Alexander Gomes Azevedo lista os alimentos mais indicados e os proibidos para enfrentar a maratona dos bloquinhos.

E uma dica valiosa para quem quer ficar cheia de disposição: não pule nenhuma refeição.

Para ganhar uma energia extra:
– Tome um café da manhã reforçado, com frutas, cereais, leite, pães…

– Antes de sair, uma boa pedida é um açaí (de preferência com banana e granola) para dar aquela energia.

– No almoço, prefira frango e peixe grelhados em pequenas porções, acompanhados de legumes e verduras. “Macarrão e arroz, preferencialmente integral, também são bem-vindos”, diz.

– Para a tarde, no intervalo entre os blocos, a dica é comer amendoim, castanhas e frutas – aposte em banana, maçã, pera e nas cheias de água como abacaxi, melancia e laranja.

– Hidratação é fundamental, mesmo para quem está ingerindo bebida alcoólica – intercale a cerveja com água, isotônico ou água de coco.

Fuja desses alimentos:
– Comidas gordurosas como frituras, carnes gordas, embutidos e outros alimentos de difícil digestão.

– Cuidado com comidas compradas na rua. Se mal conservados, sob o sol, produtos perecíveis e alimentos que contenham molhos e maionese podem estragar facilmente e provocar uma intoxicação alimentar.

– Não misture álcool com energético.

Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/saude/saiba-que-comer-e-o-que-evitar-antes-e-durante-a-folia-no-bloquinho/ - Por Daniella Grinbergas - GettyImages/Juj Winn/Reprodução

Carnaval: os cuidados com o coração para se divertir sem riscos


Ninguém quer acabar com a folia. Mas, em um artigo, médico brasileiro lembra de fatores que podem sobrecarregar a saúde cardíaca nesse feriado

Com a proximidade do Carnaval, o cardiologista Claudio Tinoco Mesquita teve uma boa sacada. Professor da Universidade Federal Fluminense, ele compilou pesquisas que abordam o impacto de hábitos mais comuns nesse feriado para a saúde do coração – e publicou um artigo que pode ajudar você a evitar arritmias cardíacas e outros problemas sem abrir mão da diversão.

O texto, divulgado no periódico científico International Journal of Cardiovascular Sciences (da Sociedade Brasileira de Cardiologia), começa falando do próprio samba. Você sabia que essa dança chega a elevar a frequência cardíaca de uma pessoa para até 90% do máximo de sua capacidade?! Isso é equivalente a um exercício físico de alta intensidade.

Ora, essa constatação não é ruim. Pelo contrário: suar a camisa faz um bem danado para a saúde. O problema, segundo Mesquita, é misturar uma prática vigorosa com o consumo de energéticos – ainda mais se ele vier acompanhado de álcool ou drogas. Esse combo pode sobrecarregar o coração.

De acordo com o texto, a ingestão de bebidas energéticas foi associada a arritmias mesmo entre sujeitos com o músculo cardíaco em ordem. Em quem tem alguma condição, os efeitos podem ser mais perigosos.

E o álcool? Enfiar o pé na jaca aumenta a incidência de fibrilação atrial, uma arritmia relativamente comum. Aliás, até o consumo moderado de bebidas alcoólicas pode estar por trás dessa encrenca.

Mesquita ainda reservou espaço para a maconha. Ela também elevaria o risco de fibrilação atrial. De acordo com estudos citados por ele, 2,7% dos usuários desenvolvem essa doença – e há uma tendência de crescimento nos casos de 2010 a 2014.

“A fibrilação atrial é o subtipo de arritmia mais comum entre os consumidores de maconha que foram hospitalizados”, escreve Mesquita, no artigo.

No fim das contas, o cardiologista pede para as pessoas terem noção dos riscos às quais são submetidas em certas situações durante o feriado. E reforça: “celebrar o Carnaval é fácil, divertido e barato”.


10 arrependimentos que você pode evitar nesse Carnaval


Ressaca, bronzeado com marca de camiseta, desidratação. Veja o que não fazer para curtir a folia e manter a saúde

A chegada do Carnaval é a chance de dar um tempo na rotina e experimentar um período de festejos. E verdade seja dita, seja no bloquinho de rua ou no conforto do sofá de casa, todo mundo merece um tempo para se distrair. O problema é que com a pausa na rotina, pode acontecer de a gente descuidar da saúde e chegar na quarta-feira de cinzas com cansaço excessivo, ressaca, desidratação e outros problemas.

Para que isso não aconteça, aqui vão algumas dicas para o seu ?eu do carnaval? se divertir, sem deixar de se cuidar:

01. Ficar com marca de camiseta por não usar protetor solar
Nós entendemos que a maratona de bloquinhos é intensa, mas ficar sem protetor solar vai fazer você se lembrar da roupa que usou por vários dias depois, graças àquela marca de camiseta/fantasia que vai ficar na pele. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia o ideal é aplicar o protetor solar cerca de meia hora antes da exposição solar e reaplicar o produto a cada duas horas. Se você perceber que está transpirando demais, pode reaplicar o produto antes.

02. Esquecer de levar uma garrafinha de água junto com você
É fundamental cuidar da hidratação durante a maratona carnavalesca. O ideal é beber água, sucos naturais, água de coco e bebidas isotônicas. Como indica a nutricionista Camila Leonel: "A composição dessas bebidas é semelhante aos fluidos do nosso corpo e devem ser usadas, principalmente, para repor água e sais minerais perdidos pela transpiração".
Já a nutricionista Roseli Rossi traz outra dica muito importantes: "Para uma hidratação correta, é necessária a ingestão diária de dois a três litros de líquidos antes mesmo das festas", conta.
Vale lembrar que bebidas alcoólicas não contam como hidratação.

03. Alimentar-se de amor
Andando de bloco em bloco o dia todo com os amigos, fica quase impossível fazer as refeições corretamente. Para não deixar isso acontecer, "a sugestão é investir em líquidos e lanches leves", ressalta a nutricionista Daniela Silveira. Sem se alimentar, o seu corpo pode não aguentar tantos dias de festa, ok?

04. "Você pensa que cachaça é água? Cachaça não é água não..."
A junção de calor, alimentação ruim, esforço físico e álcool pode ser desastrosa. Acredite, se tem uma coisa que você vai desejar fortemente não ter feito nesse Carnaval é beber demais. Quem fica de ressaca costuma sentir dor de cabeça, sensibilidade a luz e ruídos, náuseas e sede. Em casos mais graves pode causar diarreia, vômito e letargia. Além dos sintomas físicos ela pode incluir sintomas psicológicos, como depressão e ansiedade. "Todos esses problemas estão relacionados à desidratação causada pelo excesso de álcool", diz a nutricionista funcional Pollyana Esteves.
Ninguém merece ficar se sentindo mal e deprimido depois do carnaval. Por isso, é importante se controlar um pouquinho para não sofrer depois. Seu "eu do futuro" agradece.

05. Dormir pra quê mesmo?
Opções não faltam para pular Carnaval durante o feriado inteiro, mas descansar é fundamental. "O mínimo recomendado é de seis horas de sono ao dia", indica o neurologista Renato Lima Ferraz. Então, se a farra for madrugada a dentro, estique um pouco mais na cama pela manhã para ter ânimo durante a festa, ok?

06. Achar que não vai precisar de camisinha (sabe de nada, inocente)
Documento, dinheiro, celular, lanche. Partiu bloquinho? Não! Cadê a camisinha?! "O preservativo é o principal meio de prevenção às DST (doenças sexualmente transmissíveis). Ele deve ser usado em todas as relações sexuais, havendo ou não penetração por via sexual (vaginal ou anal)", lembra a ginecologista Bárbara Murayama. Portanto, não esqueça esse item de forma alguma, ok? Nunca se sabe as oportunidades que podem surgir.

07. Cantar loucamente até ficar sem voz
E depois ter que fazer mimica para os seus colegas de trabalho entenderem o que está dizendo. Para evitar que suas cordas vocais sejam prejudicadas, invista na hidratação. "Também prefira bebidas em temperatura ambiente. A hidratação é a chave para cuidar da voz. O ideal é ingerir uma média de dois litros de água por dia ou um copo de água a cada duas horas. Dessa forma, toda a área das pregas vocais fica mais lubrificada, de acordo com a fonoaudióloga Sonia Salama.

08. Sacrificar os seus pés em prol da fantasia
São eles os que mais sofrem nessa história. Portanto é importante apostar em calçados confortáveis, como um bom par de tênis, para evitar dores, machucados e bolhas. Andar por horas seguidas, com muito calor e com um calçado desconfortável pode acabar com a sua festa.

09. Usar na pele qualquer coisa que brilha
Na preparação para a folia, todo mundo faz uma busca em casa de glitter, spray, tintas e qualquer coisa que possa turbinar a fantasia. Nessa empolgação, muitos desses itens podem estar vencidos de outros carnavais e nem serem apropriados para usar no rosto. Então, cuidado com o que vai escolher para usar na pele, para prevenir qualquer reação alérgica ou irritação.

10. Andar, andar, andar, andar, andar...
Tirar um tempo para descansar entre um bloco e outro é a melhor forma de poupar o seu corpo, principalmente se você não estiver acostumado a andar tanto (alguém está?). Procure um lugar para sentar, aproveite para comer algo e beber água. Pronto, em poucos minutos você já estará com a energia restabelecida para seguir.


Sete exageros do carnaval que detonam a sua saúde


Excessos durante a folia podem comprometer seu bem-estar e acabar com a sua festa

Quem gosta de carnaval, em geral, aproveita os dias de folia até o último minuto. São noites sem dormir, alimentação inadequada, desgaste físico, gritos e muito barulho. Para enfrentar a maratona atrás do trio elétrico, nos blocos de rua, bailes e avenidas, os foliões cometem uma porção de exageros e não percebem que assim colocam a própria saúde em risco. "Tudo o que o nosso corpo perde em excesso, mesmo que seja em um determinado período, vai tentar repor depois. É uma resposta natural do organismo. Se você fica noites sem dormir, come pouco e se exercita muito, a tendência é que depois seu corpo peça nutrientes e descanso absoluto", explica o fisiologista da Unifesp, Paulo Zogaib.

1. Ai que ressaca!
O consumo excessivo de álcool é a principal ameaça em dias de carnaval. O folião brinca, dança, transpira, come pouco e abusa das bebidas alcoólicas. O resultado da combinação, infelizmente pode ser embriaguez, acidentes, ressaca, coma alcoólico, entre outros perigos. O fisiologista explica que o álcool funciona como um depressor do sistema nervoso central e que por isso, tende a retardar reflexos e fazer o indivíduo perder os limites de si mesmo.
Outra combinação muito perigosa e típica do carnaval é a ingestão de álcool associado aos energéticos. Segundo Paulo Zogaib, a mistura leva a excessos de ingestão de ambas as substâncias. "O álcool é um depressor do sistema nervoso central, enquanto o energético é um estimulante, por isso, quando ingerimos álcool é preciso aumentar a dose de energéticos para se alcançar o efeito de euforia. Em geral, os energéticos quando consumidos em combinação com álcool provocam aumento da adrenalina, palpitações, suor e dependendo da quantidade ingerida, podem levar a desidratação".

2. O que você disse mesmo?
A audição também é vítima da batucada fervorosa da folia. A exposição excessiva a volumes elevados pode trazer consequências graves como a perda parcial da audição, zumbidos momentâneos ou irreversíveis e perda auditiva lenta ocasionada por ruídos.
"Ficar perto da caixa de som ou levar um tapa no ouvido pode causar traumas e, em casos extremos, levar a perda da audição. Já para aqueles foliões que se expõem ao barulho, mas em uma intensidade não tão grave, o risco é de sofrer com a chamada Perda de Audição Induzida por Ruído (PAIR), em que há uma perda contínua e lenta", explica o otorrinolaringologista Luciano Neves, da Unifesp.
Outra possibilidade, segundo Luciano, é o tão conhecido zumbido no ouvido, que de acordo com o tempo de exposição e a intensidade do barulho, pode ser irreversível.
Dica: Para quem vai pular o carnaval em meio ao barulho típico da festa, evite a exposição excessiva ao barulho e mantenha uma distância segura de carros de sons e dos trios, além de usar protetores de ouvido.

3. Onde foi parar a voz?
Nas situações em que somos expostos a um nível maior de barulho, como ocorre no carnaval, tendemos a aumentar o tom de voz ou gritar para ser ouvido. Isso, segundo a fonoaudióloga Thays Vaiano, faz com que nossas cordas vocais sofram um desgaste.
O resultado mais evidente é a rouquidão. Mas a voz pode ser vítima de outros danos. "Quando você força demais a musculatura vocal, ela fica cansada, como qualquer outra de nosso corpo e, por isso, podem surgir edemas que deixam nossa voz rouca ou calos vocais, que fazem a rouquidão se prolongar", explica. Para amenizar ou prevenir a voz rouca, aposte na hidratação das cordas vocais, consumindo bastante água, além de descansar.
Quanto às bebidas geladas, Thays dá a dica: "O problema das bebidas geladas é o choque térmico que as cordas vocais sofrem. É por isso que é recomendado deixar a bebida um pouco na boca antes de engolir. A medida vai fazer com que a temperatura do líquido se adapte a temperatura corporal e a voz não sofra prejuízos", afirma a fonoaudióloga.
Dica: evite gritar, hidrate as cordas vocais bebendo bastante líquido e faça exercícios de vibrato vocal (vibração de língua) para que a musculatura vocal se adapte a nova condição sem tantos danos.

4. Sem pique
Na hora da curtição, cresce o consumo de bebidas alcoólicas e diminui o volume das refeições. É comum os foliões se esquecerem da importância de uma dieta equilibrada para manter o pique. A nutricionista Patrícia Ramos, coordenadora do departamento de nutrição do Hospital Bandeirantes explica que em dias onde a agitação e calor são intensos e as noites de pouco sono predominam, o ideal é seguir um cardápio balanceado com muito líquido, proteínas e carboidratos:
"É importante beber muita água, mesmo quando não está com sede, além de comer proteínas e muito carboidrato para ganhar energia", explica Patrícia.
Dica:isotônicos ajudam a repor água e sais minerais, mas não repõem tudo o que o organismo precisa, por isso, é preferível optar por bebidas naturais como água de coco e sucos. Além disso, cerveja e energéticos são diuréticos, portanto, não hidratam.

5. Queimadura de pele
Cair na folia debaixo do sol e com os termômetros nas alturas pode causar queimaduras graves na pele e até uma insolação. Para evitar que isso aconteça, a dermatologista Meire Parada Brasil, da Unifesp, sugere alguns cuidados: use protetor solar com filtro solar, no mínimo, 15; procure usar chapéu ou boné; depois da folia, não economize nos cremes pós-sol; evite os horários em que o sol é mais intenso e hidrate-se, bebendo muita água.
Dica: se você não tomou estes cuidados e já está sofrendo os efeitos das queimaduras ou até da insolação, Meire aconselha: "Jogue água gelada sobre as partes queimadas e mantenha o corpo hidratado. Isso alivia a temperatura da pele e ajuda a aliviar o ardor", explica Meire.

6. Pés ilesos
Para evitar que s pés fiquem doloridos ou sofram com bolhas e calos, a medida preventiva é o conforto. "Procure usar calçados confortáveis, com palmilhas de silicone e, em casos de bolhas e calos, lave a lesão com água e sabão e evite abafar ou colocar algo em cima do local para evitar atrito e piorar o machucado", diz Meire.

7. Prepare o corpo
Para manter o desgaste físico e as torções longe da rota da folia, garanta o mínimo de condicionamento físico. "O ideal seria praticar algum tipo de exercício aeróbio nas semanas que antecedem o carnaval", explica o professor Ismael Toledo, da Fórmula Academia, em São Paulo.
Invista na caminhada, bicicleta e os aparelhos elípticos. "Estes tipos de exercícios são os mais indicados para melhorar o condicionamento físico e certamente vão melhorar o seu desempenho no carnaval", diz o professor.
Dica: não existe motivo para desespero, nem desânimo. Aqueles que não tiveram tempo de se exercitar, mas vão desfilar ou cair na folia, basta manter a dieta em dia, o corpo hidratado e não exagerar no samba no pé.


sexta-feira, 1 de março de 2019

Como dormir pouco trás desagradáveis consequências para sua vida


Faz tempo que os cientistas associam horas suficientes de sono com boa saúde. Agora, eles confirmaram isso.

Em 2009, Mellon Sheldon Cohen, da Universidade Carnegie, nos EUA, descobriu pela primeira vez que o sono insuficiente está associado a uma maior probabilidade de pegar um resfriado. Para fazer isso, Cohen, que passou anos explorando os fatores psicológicos que contribuem para a doença, avaliou os níveis de duração e eficiência do sono dos participantes e, em seguida, os expôs a um vírus de resfriado comum.

Agora, Cohen, ao lado de pesquisadores da Universidade da Califórnia de São Francisco e da Universidade de Pittsburgh confirmaram que o sono insuficiente está ligado a uma chance maior de ficar doente. Os pesquisadores utilizaram medidas objetivas do sono para mostrar que as pessoas que dormem seis horas por noite ou menos têm mais de quatro vezes mais chances de pegar um resfriado, em comparação com aqueles que dormem mais de sete horas em uma noite.

Aric Prather, professor assistente de psiquiatria na Universidade de São Francisco e principal autor do estudo, afirma que as descobertas se somam à evidência crescente, enfatizando quão importante é o sono para a saúde. “Ele vai além de nos deixar grogues ou irritáveis. Não dormir o suficiente afeta sua saúde física”, aponta.

Menos sono = mais doenças
O laboratório de Cohen é conhecido pelo uso do vírus do resfriado comum para testar com segurança como vários fatores afetam a capacidade do organismo de combater a doença. Prather levou a Cohen a possibilidade de investigar o sono e a suscetibilidade a resfriados usando dados coletados em um estudo recente, em que os participantes usavam sensores para obter medidas objetivas e precisas do sono.
“Nós já havíamos trabalhado com o Dr. Prather antes e ficamos animados sobre a oportunidade de ter um especialista nos efeitos do sono na saúde para assumir a liderança na abordagem desta importante questão”, afirma Cohen.
Para o estudo, 164 adultos foram submetidos a dois meses de exames de saúde, entrevistas e questionários para estabelecer linhas de base para fatores como estresse, temperamento e uso de álcool e cigarro. Os pesquisadores também acompanharam seus padrões de sono durante sete dias, utilizando um sensor parecido com um relógio que mede a duração e a qualidade do sono durante toda a noite. Em seguida, os participantes foram colocados em um hotel, tiveram administrado o vírus do resfriado através de gotas nasais e foram monitorados por uma semana. Os pesquisadores coletaram amostras de muco todo dia para ver se o vírus havia tomado conta.
Eles descobriram o que já era esperado. Os indivíduos que dormiam menos de seis horas por noite eram 4,2 vezes mais propensos a pegar o resfriado em comparação com aqueles que tiveram mais de sete horas de sono. Aqueles que dormiam menos de cinco horas tiveram resultados ainda piores – eram 4,5 vezes mais propensos a pegar a doença.
“O sono vai além de todos os outros fatores que foram medidos”, revela Prather. “Não importa quão velhas as pessoas eram, seus níveis de estresse, sua raça, educação ou renda. Não importa se são fumantes. Com todas essas coisas levadas em conta, estatisticamente o sono ainda é mais importante e foi um fator esmagadoramente mais forte na predileção para a suscetibilidade ao vírus do resfriado”.

Como dormir bem é um fator de bem-estar
Prather alega que o estudo mostra os riscos da perda crônica do sono melhor do que experiências típicas em que os investigadores privam artificialmente os sujeitos do sono porque se baseia no comportamento de sono normal das pessoas.
A pesquisa acrescenta outro elemento que prova que o sono deve ser tratado como um pilar fundamental da saúde pública, juntamente com a dieta e os exercícios. Mas ainda é um desafio convencer as pessoas a dormir mais. “Em nossa cultura sem tempo, ainda há uma boa quantidade de orgulho sobre não ter que dormir e trabalhar muito”, sugere Prather. “Precisamos de mais estudos como este para começar a mostrar que o sono é uma peça fundamental para o nosso bem-estar”. [Medical Xpress]


José Costa: 26 anos de trabalho no Colégio Dom Bosco como Professor de Educação Física


     Em 1º de março de 1993, a convite da Irmã Auxiliadora comecei a dar aulas de basquete no Colégio Dom Bosco. Já são 26 anos de trabalho como Professor de Educação Física em uma das maiores instituições de ensino de Sergipe. De lá para cá, ensinei educação física do 5º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio e também treinei equipes de voleibol que participaram de várias competições oficiais no Estado, entre elas: Jogos das Escolas Particulares de Sergipe, Jogos da Primavera, Jogos Escolares Tv Sergipe, Copas Sergipana de voleibol, Seletiva dos JEBs e Seletivas do Interior dos Jogos da Primavera. Em todas as competições o Colégio Dom Bosco ganhou medalhas. No total foram 20 medalhas sendo 06 de ouro, 11 de prata e 03 de bronze.

     Nestes 26 anos em que trabalho no Colégio Dom Bosco, os alunos foram incentivados a aspirar a títulos nas competições, mas, acima de tudo, aprenderam nas aulas de educação física e treinos do voleibol valores morais e sociais como: respeito, honestidade, justiça, responsabilidade, amor ao próximo, amizade, solidariedade e equilíbrio emocional que servem para a formação integral como seres humanos. Atualmente, leciono educação física aos alunos do 5º ano, da 1ª série e da 3ª série.

     Tenho orgulho de já ter contribuído com compromisso e dedicação por 26 anos na formação integral de milhares de alunos de Itabaiana e municípios circunvizinhos que estudam ou estudaram no Colégio Dom Bosco através da educação física e do esporte.

     Agradeço a Deus por ter guiado, protegido e iluminado meus passos durante esta jornada de trabalho e rogo a Ele que abençoe todos que fizeram e fazem parte da família Dom Bosco, com a qual convivo há 26 anos, e que espero continuar convivendo por muitos e muitos anos.

Professor José Costa

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

5 formas das mulheres manterem o coração saudável



As chances de você morrer de doença cardíaca são altas, visto que essa é a condição mais mortal do mundo todo, de acordo com a OMS.

Aqui no Brasil, doenças cardíacas representam 29% dos óbitos, e só nos primeiros dias de 2016 elas já mataram mais de 10 mil pessoas. A estimativa é do Cardiômetro, uma ferramenta de alerta que a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) inaugurou no final do ano passado.

Para as mulheres, a condição pode ser ainda mais problemática, porque seus sintomas podem ser diferentes dos sintomas vistos pelos homens. A boa notícia é que existem algumas coisas que elas podem fazer para evitar tornar-se mais uma triste estatística.

Durma bem
A maioria das pessoas precisa de sete a oito horas de sono por noite para estar bem descansado.
Durante o sono, seu cérebro fortalece sua memória, seu coração e seu sistema vascular conseguem fazer uma pausa, sua pressão arterial e frequência cardíaca abrandam. Se você não dorme o suficiente, seu corpo produz constantemente adrenalina e hormônios de estresse para mantê-lo acordado. Isso significa que sua pressão arterial e frequência cardíaca não diminuem, e isso machuca seu coração. Seu corpo adormecido também produz citocinas, o que ajuda a combater infecções e inflamações crônicas.
Estudos mostram que dormir mal – menos do que seis horas – prejudica mais mulheres do que homens. Sono ruim também pode agravar os sintomas de depressão e aumentar o risco de ataques cardíacos.

Mantenha-se ativa (incluindo sexo)
Qualquer tipo de exercício é essencial para o seu coração, incluindo o sexo. De acordo com a cardiologista Dra. Deidre Mattina, da organização de saúde Henry Ford Health System, nos EUA, o ideal é obter pelo menos 30 minutos diários de exercício físico de intensidade moderada de qualquer tipo – vale até uma simples caminhada.
O exercício físico reduz a pressão arterial, ajuda a perder peso, aumenta o colesterol bom, reduz o colesterol ruim e aumenta a sensibilidade à insulina.
Estar acima do peso faz mal para o coração. Se você tiver que perder muitos quilos, mude seu objetivo para 60 a 90 minutos de exercício por dia, conforme sugere a Dra. Carol Ma, cardiologista do Florida Hospital em Orlando, nos EUA.
Como dissemos acima, sexo conta como atividade. Além dele, chocolate e café, com moderação, também são bons para aliviar o estresse, e logo fazem bem ao coração.

Tome um copo de álcool por dia e coma bem
A Dra. Mattina sugere um copo de bebida alcoólica por dia para manter o coração saudável. Não precisa ser vinho tinto – de fato, ele tem antioxidantes saudáveis, mas qualquer bebida pode aumentar os níveis de colesterol bom e limitar danos às artérias. O álcool também pode ajudá-lo a relaxar.
O importante é não exagerar. No caso da cerveja, 350 ml bastam. Vinho, 120 ml. Bebidas destiladas mais fracas, 45 ml, ou 30 ml para as mais fortes.
Comer alimentos saudáveis também é essencial; diminua o açúcar refinado, sal e gordura e invista em frutas e legumes. A Dra. Ma ainda indica uma dieta rica em ácidos graxos ômega-3, como o que você encontra em peixes. Se você está à procura de sugestões, a dieta mediterrânea é particularmente boa para o coração.

Pare de fumar
Este é o item mais importante da lista. A Dra. Mattina disse que quando vê uma paciente jovem que teve um ataque cardíaco, 90% são fumantes. Esse é um fato pouco conhecido, mas a maioria dos fumantes morre de doenças do coração muito antes de ter câncer de pulmão.
Fumar pode criar coágulos sanguíneos, diminuir os níveis de colesterol bom, tornar mais difícil para a pessoa se exercitar fisicamente e elevar a pressão arterial temporariamente. Nada disso é bom para o coração.

Faça exames regularmente
Fazer exames com uma certa regularidade pode evitar problemas futuros. Com que frequência ou que tipos de exames são coisas que dependem de sua idade, o quanto você se exercita, sua dieta e histórico familiar (se seus pais ou irmãos têm problemas de coração, você está em maior risco).
A Associação Americana do Coração sugere que todos iniciem o monitoramento de sua saúde cardíaca aos 20, checando pressão arterial, peso e níveis de colesterol e triglicérides.
Se você quiser uma verificação mais abrangente, pode checar IMC, circunferência da cintura, atividade elétrica em seu coração, perfis lipídicos e fazer testes da espessura média da íntima-média da artéria carótida (que procuram sinais precoces de doenças cardíacas, como endurecimento das artérias).
Pressão arterial elevada aumenta sua chance de ter problemas cardíacos. Se a sua pressão estiver acima de 120/80 mmHg, faça exames com maior frequência. Além disso, tente controlá-la com medicamentos ou mudanças de estilo de vida.
A partir dos 45 anos, verifique também os níveis de glicose no sangue. Se estiverem altos – um sinal de diabetes tipo 2 -, isso pode levar a doenças cardíacas e acidente vascular cerebral.
Para as mulheres, é especialmente importante conhecer os sinais de problema de coração, pois eles podem ser diferentes dos vistos nos homens.
A clássica dor no peito é comum em ambos os sexos, mas nem todas as mulheres a sentem. Elas podem ter uma sensação ruim em seu pescoço ou mandíbula, palpitações, fraqueza, fadiga, medo – ou ainda sintomas que podem ser confundidos com doenças gastrointestinais, incluindo náuseas, vômitos e indigestão.
Vale lembrar que qualquer atraso no tratamento reduz significativamente as chances de sobrevivência. Se estiver com algum sintoma preocupante, procure imediatamente um médico. [CNN, RHB]