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terça-feira, 24 de novembro de 2015

5 erros sobre a saúde dos olhos

Veja alguns dos erros mais comuns com a saúde dos olhos e fique atento!

1. DORMIR DE LENTE:
Durante o sono o nível de lubrificação ocular diminui e as lentes podem ressecar junto ao globo ocular.

2. COÇAR OS OLHOS:
Se a frequência for alta, aumentam as chances de romper vasos sanguíneos e provocar uma inflamação. As mãos têm germes e bactérias.

3. ABUSAR DO COLÍRIO:
O líquido serve para minimizar a irritação ocular. Se usado sem necessidade, pode levar ao uso de medicamentos mais fortes.

4. NÃO USAR ÓCULOS DE SOL:
As lentes escuras bloqueiam até 99% dos raios UVA e UVB, isso previne a formação precoce de catarata, degeneração macular e até tumores.

5. EXAGERAR NO CELULAR:
A radiação é tão prejudicial quanto à dos raios ultravioleta, além do risco de perda gradual da visão.O excesso do uso leva a lacrimejamento e irritação.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/5-erros-sobre-saude-dos-olhos/5713/  - Camila Quintino, fonoaudióloga da Starkey. Renato Neves, cirurgião oftamológico.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

20 erros de raciocínio que afetam suas decisões

Você faz milhares de decisões todos os dias, mas será que elas são racionais?

Provavelmente não. Desde o que você vai comer no almoço até se você deve fazer uma grande mudança de carreira ou não, a pesquisa científica sugere que há uma série de obstáculos cognitivos que afetam o seu comportamento. E, em certos casos, eles podem impedir que você aja da forma mais correta ou sensata.

1. Viés da âncora
As pessoas confiam demais na primeira informação que ouvem (que, obviamente, pode não ser a mais sensata ou mais correta). Por exemplo, em uma negociação salarial, quem fizer a primeira oferta estabelecerá uma variação razoável de possibilidades na cabeça de cada um dos envolvidos.

2. Disponibilidade heurística
As pessoas superestimam a importância das informações que estão disponíveis para elas. Por exemplo, uma pessoa pode argumentar que fumar não é perigoso para a saúde porque conhece uma pessoa que fumava três maços por dia e viveu até os 100. Um caso isolado certamente não representa um cenário completo dos malefícios do fumo.

3. Efeito da popularidade
A probabilidade de uma pessoa adotar uma crença aumenta baseada na quantidade de pessoas que já possuem essa crença. Essa é uma forma poderosa de “pensamento de grupo” e é a razão pela qual muitas vezes reuniões são improdutivas.

4. Viés do ponto cego
Falhar em reconhecer seus vieses cognitivo é um viés em si. As pessoas percebem vieses cognitivos e motivacionais nos outros muito mais frequentemente que em si mesmas.

5. Viés do suporte de escolha
Quando as pessoas escolhem algo, tendem a se sentir positivas sobre sua escolha, mesmo que ela tenha falhas. Como o fato de que você ama seu cachorro, mesmo que ele seja agressivo e morda as pessoas às vezes.

6. Ilusão da aglomeração
Essa é a tendência de ver um padrão em eventos aleatórios. Ocorre em muitas falácias de jogos de azar, como a ideia de que vermelho é ou mais ou menos provável de aparecer numa roleta depois de uma rodada de vermelhos.

7. Viés da confirmação
Nós tendemos a prestar atenção somente em informações que confirmam a nossa percepção das coisas – por exemplo, você acredita somente em um determinado dado que pode corroborar seu pensamento sobre a mudança climática, mas desconsidera toda uma pesquisa científica que descobriu o contrário.

8. Viés do conformismo
As pessoas favorecem evidências anteriores a novas evidências ou informações que possam surgir. Por exemplo, demoramos para aceitar que a Terra era redonda porque muitos se agarravam a um “entendimento antigo” de que o planeta era plano.

9. Viés da informação
A tendência de procurar informações quando elas não afetam ações. Mais informação não é sempre melhor. Com menos dados, as pessoas podem às vezes fazer predições mais precisas.

10. Efeito avestruz
A decisão de ignorar informações negativas ou perigosas “escondendo” a cabeça no chão, como um avestruz. Por exemplo, investidores checam os valores de suas ações com muito menos frequência durante uma fase ruim de mercado.

11. Viés do resultado
Esse é o ato de julgar uma decisão baseado no seu resultado, e não em como a decisão foi tomada no momento em que foi feita. Só porque você ganhou bastante dinheiro em um cassino de Las Vegas, não significa que ter apostar todo seu dinheiro em uma noite é uma decisão inteligente.

12. Superconfiança
Algumas pessoas confiam demais nas suas habilidades, o que as levam a tomar riscos maiores em suas vidas diárias. Especialistas são mais propensos a esse viés que leigos, visto que são mais convencidos de que estão certos.

13. Efeito placebo
A simples crença de que algo terá um efeito em você causa de fato um efeito. Em medicina, pílulas que não contêm droga nenhuma muitas vezes provocam as mesmas respostas fisiológicas que a droga real.

14. Viés pró-inovação
Acontece quando o proponente de uma inovação supervaloriza sua utilidade e desvaloriza suas limitações.

15. Recência
A tendência a pesar as últimas informações mais fortemente que as mais anteriores. Investidores frequentemente fazem decisões ruins porque pensam que o mercado vai sempre ser como é hoje.

16. Saliência
A tendência a se concentrar nas características mais facilmente reconhecíveis de uma pessoa ou conceito. Por exemplo, quando pensa na morte, uma pessoa pode temer mais uma queda de um avião do que um acidente de carro, que é muito mais provável.

17. Percepção seletiva
Isso é permitir que nossas expectativas influenciem nossa percepção do mundo. Por exemplo, em um jogo de futebol, a torcida de cada time sempre se lembra do adversário cometendo mais faltas.

18. Estereotipagem
Ocorre quando esperamos que certa pessoa ou grupo tenha determinadas características mesmo sem conhecê-los de verdade. No dia-a-dia, os estereótipos nos ajudam a identificar rapidamente amigos e inimigos, mas as pessoas frequentemente abusam deles, usando-os para fazer julgamentos sem informações reais.

19. Viés da sobrevivência
Um erro que ocorre quando nos focamos apenas em exemplos sobreviventes, nos fazendo julgar erroneamente uma situação. Por exemplo, você pode pensar que ser empreendedor é fácil porque não ouviu muitos exemplos de empreendedores que falharam, apenas dos que foram bem sucedidos.

20. Viés do risco zero
Sociólogos descobriram que seres humanos amam a certeza e a segurança, mesmo quando elas são contraprodutivas. Assim, preferem tomar decisões que venham sem riscos, ainda que não sejam as melhores. [BusinessInsider]

Fonte: http://hypescience.com/20-erros-de-raciocinio-que-afetam-suas-decisoes/ - Autor: Natasha Romanzoti

segunda-feira, 13 de julho de 2015

5 erros de quem sofre de cefaleia

Listamos cinco erros cometidos por pessoas que sofrem de cefaleia. Confira!

1. Tomar remédios sem a orientação de um especialista. A utilização indiscriminada de analgésicos pode aumentar a frequência das crises. 

 2. Deixar para medicar-se quando a dor de cabeça fica insuportável. As crises respondem melhor aos remédios se forem tratadas no começo.

3. Normalmente, as pessoas acham que a origem da dor está em problemas como hipertensão, miopia e sinusite crônica. Atribuir o sintoma a causas errôneas só atrasa o diagnóstico.

4. Não mapear o incômodo. Paciente e médico precisam saber exatamente em que época do mês ele ocorre, em que parte do dia, sua duração e a resposta em relação aos remédios prescritos. Quanto mais informações, mais eficaz será o tratamento.

5. Não mudar hábitos que podem causar o sintoma. Quem sofre de cefaleia crônica precisa ter uma dieta balanceada, uma rotina de sono adequada, além de praticar exercícios e reduzir o estresse no dia a dia.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/5-erros-de-quem-sofre-de-cefaleia/2904/ - Texto Diego Benine / Foto: Shutterstock/ Adaptação: Marília Alencar

quinta-feira, 28 de maio de 2015

10 erros comuns de maquiagem

Confira os 10 erros mais comuns de maquiagem, que acabam com toda produção

Alguns erros simples, mas muito comuns, na hora de se maquiar podem colocar tudo a perder. Saiba quais são eles e conheça os truques dos experts no assunto para evitá-los:

1- Abusar do pó facial: Com as maquiagens ficando cada vez mais naturais, o pó facial, se usado em excesso, pode deixar o visual pesado e artificial demais. Por conferir acabamento mate à pele, ele também elimina o brilho natural, tornando a expressão sem vida. O jeito certo de aplicá-lo é com um pincel duo fiber, que espalha o produto suavemente, evitando que o pó se acumule.

2 - Exagerar no blush: Ele tem como principal função conferir um ar de saúde ao rosto e acabar com a palidez, dando um up no visual. Mas, para isso, não é preciso pesar a mão na hora de espalhá-lo – você não quer que pareça que levou umas chineladas no rosto, certo? O primeiro passo é escolher a cor ideal para o seu tom de pele: mulheres branquinhas devem optar por tonalidades rosadas ou pêssego. As morenas e negras, por blushes marrons (opacos ou com partículas douradas), terracota ou vinho. Ao aplicar, tome cuidado com a quantidade de produto. “Balance o pincel para retirar o excesso de blush antes de passá-lo no rosto”, aconselha Marcia Val, maquiadora do Hi Salão (SP). Espalhe nas maçãs, um pouquinho nas têmporas e, o que sobrar no pincel, suavemente no dorso do nariz.

3 - Deixar a sombra muito marcada: A melhor forma de dar cor às pálpebras é esfumar a sombra sem deixá-la marcada. “Passe a sombra com um pincel achatado com cerdas firmes. Depois, esfume com outro maleável, com cerdas compridas, fazendo movimentos circulares, indo do canto interno ao externo dos olhos”, ensina Chloé Gaya, maquiadora do Jacques Janine (SP).

4 - Colocar cílios postiços de forma errada: Antes de qualquer coisa, meça o tamanho dos cílios postiços de acordo com os seus olhos. Se os fios artificiais forem grandes demais, corte-os. Use pouca quantidade de cola para evitar que vaze na hora da colocação. “Eles devem ser colados bem em cima da raiz dos cílios naturais, acompanhando a linha dos olhos”, ensina Chloé Gaya.

5 - Usar lápis de boca mais escuro que o batom: Fazer o contorno da boca é essencial para que o batom não escorra nem se espalhe nas linhas da região. Mas se o lápis tiver tonalidade diferente, o resultado será desastroso! “Batom e lápis para o contorno dos lábios precisam ser iguais. Esfume o segundo para o centro da boca, tornando o resultado natural”, fala Marcia Val.

6 - Exceder na sombra cremosa: Como movimentamos bastante as pálpebras, ela pode acabar se acumulando nas linhas da região, se for aplicada em grande quantidade. Comece com um pouquinho e vá aumentando, sempre esfumando com um pincel específico.

7 - Passar batom mate com os lábios ressecados: O acabamento seco pode ser um grande vilão para quem não está com a hidratação dos lábios em dia. Além de evidenciar as rachaduras e pelinhas levantadas, ainda contribui para que a pele fique mais desidratada. Antes de começar a maquiagem, condicione a região com balm ou até vaselina. A cobertura do batom ganhará uma aparência mais homogênea.

8 - Passar corretivo de cor errada: É comum acreditarmos que, para disfarçar manchas e olheiras, precisamos de um corretivo mais claro do que a nossa pele. Puro engano! Isso faz que aquilo que queremos camuflar fique ainda mais evidente. O produto ideal é o que tem o mesmo tom da tez e também da sua base. “Antes de comprá-lo, é importante checar a cor no rosto e não nas mãos, como muitas mulheres costumam fazer”, aconselha Chloé Gaya.

9 - Pesar a mão no iluminador: Uma pele bem iluminada é diferente de um rosto com aspecto brilhante, parecendo que tem excesso de oleosidade. Novamente, o segredo está na dosagem do produto e nos locais onde aplicá-lo. “Dê leves pinceladas de iluminador apenas nas têmporas, nas laterais do rosto e abaixo das sobrancelhas” fala Helder Marucci, maquiador (MS). Você pode ainda passar um pouco de pó compacto depois para que o efeito iluminado seja mais sutil.

10 - Exagerar na base: Passar camadas e mais camadas de base fará que seu visual pareça artificial demais. O ideal é espalhá-la aos poucos com os dedos ou um pincel específico. “Depois que terminar, utilize um pincel duo fiber limpo, em movimentos circulares, para ter certeza de eliminar qualquer excesso de base”, completa Marcia Val.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/beleza/make/10-erros-comuns-de-maquiagem/8515  - Texto Bárbara Rossi | Realização Tomaz Souza Pinto | Adaptação Rebecca Nogueira Cesar - Foto: Danilo Borges

segunda-feira, 18 de maio de 2015

6 erros comuns na musculação

Você pratica musculação e não tem o resultado esperado? Isso pode estar relacionado diretamente na forma que você executa os exercícios. Conheça os 6 erros mais comuns que acontecem no treino e aprenda a evitá-los

Ao praticar a musculação, uma das queixas mais comuns da é sobre a demora para o resultado esperado aparecer. Segundo Leonardo Lima, professor da Smart Fit, o problema pode estar na maneira de executar o treino, por isso, é importante aprender a evitar os erros. De acordo com ele, é fácil encontrar alunos que praticam exercícios de forma incorreta. “Isso acontece tanto com os iniciantes como também com os mais experientes. Os erros variam desde a execução da atividade, excesso de carga, forma de segurar os equipamentos, até mesmo na velocidade do movimento e má postura corporal”, explica Leonardo, que também aponta as consequências: os surgimentos de lesões nos músculos e articulações.  

1. Apressar as repetições nas séries.
A velocidade moderada nas séries contribui para um trabalho mais eficiente, enquanto a rapidez descontrolada pode fazer com que o atleta tenha fadiga muscular tendo dificuldades para terminar o treino. Segundo Leonardo Lima, o trabalho de hipertrofia, por exemplo, só terá resultados se a execução do exercício acontecer em uma velocidade mais baixa. 

2. Passar mais tempo que o necessário se exercitando
Para um treino de musculação, 50 minutos são mais que suficientes. Existem vários problemas ao passar muito tempo por dia treinando, o pior deles é o risco maior de lesão se o treino for muito intenso. Evite treinar o mesmo grupo muscular mais que três vezes por semana De acordo com o especialista, os músculos podem precisar de 24 a até 72 horas de intervalo de descanso após o treino. “Por isso, respeite esse espaço, eles são tão importantes quanto o próprio exercício para obtermos os resultados desejados”, reforça. 

3. Não colocar a carga ideal em cada exercício
O processo de desenvolvimento requer um ajuste contínuo da intensidade do trabalho que está sendo executada. “Para isso, você deve ir, gradualmente e com a orientação do profissional adequado, aumentando a carga. Seu organismo pede que esta progressão ocorra quando você está executando o exercício e não sente os resultados desejados”, comenta o professor. O indicado é que se eleve a intensidade da carga até que esteja ideal para as repetições. 

4. Executar movimentos incorretos
É sempre muito importante a orientação de alguém com experiência para evitar movimentos incorretos e incompletos. Às vezes, pequenos detalhes na postura ou na finalização dos exercícios fazem toda a diferença e podem causar uma lesão ou ainda anular o resultado final da prática. 

6. Abrir mão do aquecimento e alongamento
O aquecimento prepara o corpo, aumenta a vasodilatação e a oxigenação das células musculares, preparando-as para a atividade. Já o alongamento, estica as fibras musculares, melhorando a flexibilidade e possibilitando também um melhor aproveitamento dos treinos. É importante alongar antes e depois de cada treino. 

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/treino-na-academia/6-erros-comuns-na-musculacao/8475 - Por Nathália Henrique - Foto: Caio Mello

terça-feira, 28 de abril de 2015

4 erros comuns na dieta

Veja quais são os 4 erros mais comuns na hora da dieta
 
1 - Deixar de comer. Ingerir menos de 1.000 calorias por dia desacelera o metabolismo e dificulta a perda de peso.

2 - Cortar carboidratos. Sem eles, o corpo usa a massa muscular como fonte energética, fazendo que você perca músculos em vez de gordura. Além disso, você pode ficar irritada, de mau humor e cansada.

3 - Achar que basta só cortar e contar calorias. Ingerir as proporções corretas de carboidratos, proteínas e gorduras é mais importante que calcular números. De nada adianta passar o dia à base de água e refrigerantes zero para depois se esbaldar numa barra de chocolate, por exemplo.

4 - Compensar excessos na dieta exagerando nos exercícios. Para que se tenha ideia, uma hora de exercícios intensos queima, no máximo, 1.000 calorias. Em compensação, um hambúrguer com batatas fritas, refrigerante grande e sundae têm 1.180 calorias. O gasto calórico no treino quase sempre será insuficiente para cobrir as escapulidas.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br//dieta/nutricao/4-erros-comuns-na-dieta/8339 - Texto Ana Paula de Araujo | Adaptação Rebecca Nogueira Cesar - Foto: Christian Parente

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Evite os nove maiores erros ao tomar remédios orais

Misturar com álcool ou triturar o comprimido comprometem eficácia da medicação

Desde 2009, a Anvisa estabeleceu que todos os remédios devem ser acompanhados da bula do paciente, além da bula técnica já comum nos produtos. Na bula do paciente, deve ser especificada a forma como ele deve ser ingerido e seus riscos específicos de forma clara e objetiva. No entanto, ainda existem muitas dúvidas sobre a melhor maneira de tomar uma medicação e outras crenças tão comuns que sequer são colocadas em dúvida - e muitos desses hábitos podem não só interferir na eficácia do medicamento, como também prejudicar seu organismo. Confira os erros mais comuns na hora de ingerir uma medicação: 

Tomar o medicamento acompanhado de líquidos com sabor
O líquido mais indicado para acompanhar a ingestão de todos os tipos de medicamentos é a água. "Isso porque algumas medicações desencadeiam reações químicas quando ingeridas com sucos, leite, refrigerantes, chás ou café, que podem comprometer sua eficácia", explica a clínica geral Fernanda Galvão, da Amil, em Brasília. De acordo com a especialista, um bom exemplo são os antibióticos com tetraciclina na composição - essa substância reage na presença de cálcio, e portanto tem sua eficácia comprometida se ingeridos com leite.

Outra combinação perigosa e muito conhecida é remédio e bebidas alcoólicas. "O álcool pode tanto potencializar quanto neutralizar os efeitos de um medicamento, em alguns casos ativando enzimas que transformam o remédio em substâncias tóxicas para o organismo", alerta a clínica geral Fernanda. Por isso, na dúvida, sempre tome seus medicamento acompanhados de água apenas. 

Misturar com antiácidos
Os antiácidos também interferem na absorção de medicamentos, para mais ou para menos, dependendo da interação. "Além de deixar o estômago com pH alcalino - muitos remédios precisam da acidez gástrica para serem aproveitados - os antiácidos podem conter alumínio, que se ingerido com medicamentos que contenham citrato de cálcio podem atingir níveis tóxicos no sangue, sendo perigosos principalmente para os rins, que podem ter seu funcionamento afetado e até sofrer graves consequências", explica a hepatologista Marta Deguti, do Centro de Referência em Gastroenterologia do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.  

Ingerir o comprimido sem beber água
Assim como não é recomendada a ingestão de medicamentos com outros líquidos que não sejam água, tomá-lo a seco também pode trazer malefícios. "Existe o risco da medicação ficar parcialmente retida no esôfago, podendo haver irritação na mucosa em que o comprimido se prendeu", explica a hepatologista Marta. Além disso, um pouco da dose da medicação é perdida, já que passa a ser absorvida enquanto está retida. "Um exemplo muito sério é o alendronato, usado no tratamento da osteoporose, que pode causar, se retido no esôfago, até mesmo perfuração do órgão", alerta a especialista. Por isso, deve-se sempre ter muito cuidado com as medicações, seguir as orientações do seu médico e tirar dúvidas tanto com ele quanto com o farmacêutico devidamente habilitado.  

Retirar o conteúdo da cápsula
Muitas pessoas optam por abrir a cápsula do medicamento e ingerir apenas o pó, para tornar o processo de deglutição mais simples. No entanto, essas cápsulas são concebidas com a função de proteger a mucosa da boca e do esôfago do contato com a medicação, para que ela possa agir de forma lenta, garantindo sua eficácia. ?Para alguns remédios, a remoção da cápsula pode ter consequências como dor no tórax, vômitos e esofagite?, diz a hepatologista Marta. 

Triturar o comprimido para facilitar a digestão
Com a justificativa de facilitar a deglutição, também é comum as pessoas triturarem o comprido ou cortá-lo ao meio, prática que também pode interferir na absorção pelo organismo. Segundo as especialistas, os únicos comprimidos que podem ser cortados ao meio são aqueles que possuem uma linha no meio, desenhada inclusive para facilitar o corte. "Fora isso, os medicamentos devem ser ingeridos inteiros, da maneira como vieram na cartela", diz a clínica geral Fernanda. Os problemas nesse caso são muito parecidos com o de ingerir o remédio fora da cápsula - o corpo irá absorvê-lo mais rápido do que deveria, levando a uma intoxicação. "O desenho do comprimido foi feito para facilitar a ingestão da quantidade necessária de medicamento e o contato do comprimido com o ácido gástrico deve dissolvê-lo e quebrá-lo em partículas que serão absorvidas", afirma a hepatologista Marta. "Se houver maior dificuldade para ingerir o comprimido, converse com o seu médico para buscar formulações alternativas."

Ingerir o medicamento em gotas a seco
"As medicações em gotas também são melhor absorvidas quando diluídas em água, em vez de pingadas direto na língua ou dadas em colher", explica Fernanda Galvão. Como geralmente são prescrições pediátricas, essas já são fabricadas com sabor e aroma diferentes para facilitar a ingestão pelas crianças. Devemos lembrar que os medicamentos devem ser diluídos preferencialmente em água. "O risco da diluição em outras bebidas é principalmente a perda da eficácia terapêutica", diz Fernanda.  

Tomar a medicação fora do horário
As atividades do organismo variam ao longo do dia de acordo com nosso relógio biológico, e cada medicamento é estudado minuciosamente em relação ao tempo que leva para ser absorvido, o tempo de duração do efeito e modo como é eliminado do corpo de acordo com essas atividades fisiológicas. "Por isso, atrasar ou adiantar o horário do medicamento pode reduzir a eficiência e até mesmo provocar efeitos colaterais", afirma a clínica geral Fernanda. A hepatologista Marta alerta para os antibióticos e antidiabéticos, que podem trazer consequências mais sérias. "Se a pessoa está tomando antibióticos e atrasa um período inteiro, a bactéria pode tornar a se multiplicar e criar resistência ao antibiótico, já no caso de antidiabéticos, os níveis de açúcar do sangue podem subir ou descer demais, o que pode resultar até mesmo em coma", diz.  

Preste atenção nas interações com alimentos
Muitos medicamentos devem ser ingeridos em jejum porque eles necessitam do ambiente mais ácido do estômago para que sejam melhor absorvidos. "Já outros são absorvidos com mais eficácia na presença de alimentos, ou são menos agressivos ao estômago quando tomados desta maneira", explica a clínica geral Fernanda. A especialista afirma que existem também substâncias que possuem interação com determinados tipos de alimentos, formando um complexo que o organismo não consegue absorver, diminuindo ou até mesmo neutralizando a ação do medicamento. Por conta disso, o ideal é perguntar ao médico e sempre seguir as instruções da bula. 

Não avisar seu médico que toma anticoncepcional
No geral, não existem grandes restrições na mistura de remédios com anticoncepcionais. Mas é preciso estar atenta, pois existem combinações que reduzem a eficácia do anticoncepcional ou da outra medicação. A hepatologista Marta cita alguns exemplos: "Remédios para micose de unha e candidíase, antibióticos, medicações para epilepsia e para tratamento de tuberculose podem reduzir a eficácia do anticoncepcional', diz. Além disso, o contraceptivo pode diminuir a eficácia da aspirina, AAS ou de calmantes, e pode também potencializar os efeitos do Diazepan, da cafeína, dos corticoides e de alguns antidepressivos. 

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/16093-evite-os-nove-maiores-erros-ao-tomar-remedios-orais - POR CAROLINA SERPEJANTE

segunda-feira, 10 de março de 2014

12 erros que toda mulher comete e que acabam com os cabelos

A falta de cuidados no dia a dia é a maior inimiga dos fios bem tratados

Pode acreditar, não há mulher neste mundo que não tenha alguma reclamação para fazer do próprio cabelo: oleosidade, pontas duplas, ressecamento, fios preguiçosos, cabelos quebradiços, opacos, muito volume, pouco volume e outros dramas de arrepiar as madeixas. O lado bom da história é que todo esse xororô pode ter fim. Bastam que os cuidados e as recomendações dos especialistas sejam seguidos à risca em casa. A seguir, você confere quais são os hábitos que mais detonam os fios e aprende como fazer para se livrar deles de vez.

Passar condicionador na raiz: o condicionador colabora com o aumento da oleosidade e, como tampa os poros capilares, aumenta a incidência de caspa. "Existem cabelos que possuem raiz oleosa, e o condicionador aumenta ainda a produção de sebo. Já a caspa pode aparecer em casos avançados, já que o condicionador irá fazer o couro cabeludo ficar com excesso de umidade, tampando os poros capilares", explica o cabeleireiro Gennaro Preite.

Deixar o condicionador no cabelo: "Os xampus abrem as escamas dos fios, permitindo que o condicionador penetre entre elas, tratando e regenerando a estrutura capilar", afirma o cabeleireiro Paulo César Schettini. Outra função do condicionador e cremes de tratamento é fechar estas escamas, permitindo que o fio fique mais sedoso e protegidos das agressões externas. "No entanto, não enxaguar adequadamente os fios, deixando resquícios do produto, vai danificar a estrutura capilar e impedir que as escamas sejam seladas", explica o especialista. O resultado aparece em forma de madeixas elásticas e quebradiças. Por isso, ao terminar a lavagem dos cabelos, certifique-se que a água que escorre saia cristalina e que o cabelo não esteja com restos do produto. 

Esquecer as hidratações: a hidratação tem a capacidade de dar leveza e nutrir os cabelos, recuperando a maciez, o brilho e o aspecto saudável deles. Em função do grande uso dos produtos químicos (tinturas, alisamentos, relaxamento, entre outros), os fios tendem a ficar danificados. A função da hidratação é de reverter tudo isso. Mesmo os fios oleosos merecem hidratações, feitas com produtos específicos.

Lavar os cabelos com água quente: evite a água muito quente, pois ela pode causar irritações no couro cabeludo, estimulando a produção de sebo e favorecendo a oleosidade, o que também inibe o crescimento dos fios. "Varie sempre o xampu e o condicionador e use um xampu de limpeza profunda (uma vez por semana ou a cada 15 dias) para retirar excessos de químicas, sujeira e oleosidade para que o couro respire melhor", explica o cabeleireiro Marcus Corazza.

Usar máscara hidratante na praia: não adianta inventar. Para tomar sol, o ideal é passar um creme sem enxágue com proteção solar. E nada mais. "Muitas mulheres acham que, usando uma máscara mais poderosa, estão protegendo o cabelo", diz Paulo César.

Na verdade, elas estão queimando os fios. Esses produtos, além de não formarem uma capa contra os raios ultravioletas, têm um tempo de permanência. Excedê-lo enfraquece os cabelos.

Prender os fios molhados: fazer isso uma vez ou outra não tem problema nenhum. Mas achar que vai domar o volume dos fios dando um bom nó em volta deles é assinar um atestado de raiva permanente.

"Manter o couro cabeludo molhado por muito tempo faz juntar fungos e criar caspa, além de enfraquecer a raiz e provocar a queda", afirma Paulo César. Usar um leave-in e evitar o vento enquanto a cabeça não seca são medidas suficientes para evitar o cabelo armado demais.

Passar chapinha no cabelo molhado: este é um daqueles pecados sem misericórdia nenhuma. A gravidade é tanta que dá para sentir os efeitos na mesma hora. Os fios são profundamente agredidos. Além de queimados, eles se quebram. "O único jeito de consertar é cortando", alerta Paulo Schettini. Antes de usar a prancha, seque bem os cabelos. Nem úmidos eles podem estar.

Usar o secador do jeito errado: procure mantê-lo a 30 centímetros de distância da cabeça e sempre com a temperatura intermediária ou fria, nunca na máxima, para não queimar e danificar os fios. Também evite direcionar o jato quente para a cabeça, isso estimula a oleosidade na raiz e diminui a duração da sua escova.

Ficar mais de três meses sem cortar: para muita gente, isso é papo de cabeleireiro. Mas não é, fique certa. A não ser que seu cabelo demore muito para crescer, este é o tempo médio de duração de um corte. Passada essa fase, as pontas começam a abrir e os fios quebram-se com facilidade. Os arrepiados aumentam o volume e os fios fracos começam a cair.

Desembaraçar com escovas maleáveis demais: as cerdas moles são de manuseio mais difícil, além de quebrarem os fios. Por isso, os especialistas recomendam um pente com dentes bem largos e firmes ou uma escova do tipo raquete, mais resistente.

Fazer mais de duas químicas: você precisa escolher os tratamentos que quer aplicar. Relaxamento, coloração, progressiva, luzes... tudo isso junto deixa os fios porosos e fracos demais, arrebentando todas as pontas. "Escolha dois tratamentos, no máximo, e faça hidratações mensais, no mínimo", indica Paulo.

Dispensar o leave-in: quem pretende aderir ao look natural, atenção para o alerta da cabeleireira Daniela Rocha: sem xampu, condicionador e cremes leave-in (cremes sem enxágue) não existem cachos bonitos. Isso porque cabelos crespos precisam de mais cuidados, pois as curvas dos fios dificultam que a oleosidade natural presente na raiz chegue até as pontas - assim, elas acabam ficando ressecadas, daí a importância da hidratação. E nada de improvisar, usando o condicionador como se fosse um leave-in. "O enxague é necessário no caso do condicionador. Só assim as cutículas (camada externa) dos fios são fechadas. Do contrário, o cabelo enfraquece, quebrando mais facilmente e aumentando o efeito arrepiado", diz a profissional.

quinta-feira, 6 de março de 2014

20 erros comuns na hora de malhar

Na pressa de conseguir resultados ou na falta de um acompanhamento adequado, muita gente que entra na academia acaba ganhando mais lesões do que músculos. Saiba como evitar os erros comuns e aproveite apenas os benefícios do treino.

Quem já vivenciou a experiência nada agradável sabe bem como é sentir dores nas costas, nos joelhos e nospés. Geralmente, esse é o resultado direto da prática inadequada de exercícios na academia. Porém, os traumas podem ser até maiores, dependendo do erro cometido. Entre os mais comuns estão a falta de atenção à postura, o excesso de carga ou o exagero na intensidade. “Em geral, esses problemas são o reflexo da busca por mudanças imediatas”, afirma Fabiano Nunes Faria, ortopedista do Hospital Beneficência Portuguesa (SP). O problema é que, na ânsia de acelerar o treino, essas escorregadas podem nos obrigar a parar de vez. Afinal, o repouso e o tratamento muitas vezes são a única alternativa para recuperar a musculatura. Ou seja, a conta acaba não fechando com um saldo positivo. Para passar longe desses riscos, o segredo é ir com calma e se informar. Malhando com consciência, você protege sua saúde e colhe resultados positivos. Conheça os erros mais frequentes na malhação e ande na linha.

1. Pular os exames iniciais
Antes de iniciar a prática física, é necessário passar por uma avaliação médica. Isso porque certas doenças, como as cardiovasculares, podem se manifestar apenas no momento da prática, e muitas delas são fatais. Na academia, a avaliação física é igualmente importante. Esse é o momento em que você vai contar ao professor sobre o seu histórico, se já teve lesões e doenças que precisam ser olhadas com atenção. Segundo Lívia Lanzoni, personal trainer da academia Bodytech (SP), a avaliação, para ser eficiente, precisa contar com teste de VO2 (que mede o esforço cardiorrespiratório durante o exercício), retirada de medidas, provas de flexibilidade e o exame das dobras corporais.

2. Ignorar o aquecimento
Fazer exercícios aeróbicos antes dos localizados promove um aumento da temperatura corporal e muscular e prepara o sistema cardiorrespiratório para a atividade. Uma simples caminhada ou uma corrida leve, de cinco a dez minutos, são o suficiente para dar início ao treino. “Quem sempre chega atrasado e queima a etapa do aquecimento entra rapidamente em situação de estresse muscular e aumenta muito o risco de se machucar”, alerta Fabiano Nunes Faria.

3. Querer compensar meses de afastamento em tempo recorde
Muita gente deixa para procurar a academia poucos dias antes do início do verão. Porém, trabalhar todos os grupos musculares de uma vez só vai prejudicar a sua saúde. Por conta do esforço excessivo, você corre mais riscos de se machucar, pois acaba saindo da postura sem perceber. “Além disso, o seu rendimento pode ficar muito aquém do desejável. O ideal é dividir o treinamento pela semana e aumentar a intensidade, conforme ganha resistência”, ensina Maurício Barbosa, ortopedista e médico do esporte da Clínica Orthobone (SP).

4. Pegar mais peso do que o recomendado pelo seu instrutor
Não adianta treinar pesado e, no dia seguinte, sentir tanta dor a ponto de ter de ficar de molho. É justamente isso o que acontece quando usamos muita carga para malhar, sem que o corpo esteja preparado. Aqui, mais uma vez, é o cansaço extremo que nos faz sair da posição adequada. A consequência direta do descuido são as lesões.

5. Aliar uma dieta restritiva a um treino forte
Enquanto estiver malhando, o ideal é comer a cada três horas. Isso mantém o metabolismo acelerado e evita a hipoglicemia (queda do nível de glicose no sangue), que faz o rendimento despencar. Além disso, comer pouco antes de treinar também vai atrapalhar o ganho muscular. É que se durante a atividade física o organismo detectar a falta de nutrientes, ele busca os músculos como fonte de energia.

6. Fazer apenas os exercícios que gosta
Mesmo que o seu objetivo seja emagrecer, é importante investir boa parte do seu tempo nas atividades localizadas e de flexibilidade. O fortalecimento muscular e o alongamento também ajudam a prevenir lesões no treino. Além disso, na musculação é preciso treinar todos os grupos uniformemente, para manter um bom equilíbrio e fazer o corpo todo crescer em harmonia, sem nenhuma desproporção.

7. Beber água só quando a sede aperta
A sensação de boca seca já sinaliza que o corpo está desidratado. Então, não vale esperar por esse alerta. Melhor que isso é levar seu squeeze a tiracolo para a academia e beber água enquanto está praticando exercícios. “A água hidrata, lubrifica, transporta nutrientes, elimina toxinas e ainda ajuda a repor as energias, aumentando a disposição para malhar”, afirma Maurício Barbosa.

8. Escolher o tênis mais transado para malhar
As dores nos joelhos e calcanhares aparecem em decorrência do uso de um tênis que não é capaz de amortecer bem o impacto da atividade praticada. Como consequência, as articulações acabam sobrecarregadas. Além disso, deve-se ficar atento ao formato do pé — que pode ser cavo, plano, pronado, supinado. Essa informação depende da avaliação do ortopedista ou de um fisioterapeuta especializado.

9. Repetir todo dia o mesmo treino, sem folga
É importante que haja um intervalo entre os treinamentos, para permitir a recuperação muscular. Por isso, se optar por ir à academia todos os dias, é interessante alternar os grupos musculares trabalhados. “Ao praticarmos exercícios, provocamos microlesões no sistema musculoesquelético. E, para haver a correta cicatrização, evitando as lesões, o repouso de pelo menos 24 horas é fundamental”, avisa o ortopedista Moisés Cohen, diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte (SP).

10. Comer errado antes e depois de malhar
Se é verdade que não se alimentar atrapalha os treinos, comer demais também é prejudicial, uma vez que o corpo mobiliza as energias para a digestão. Então, opte por uma refeição leve. “Para as que desejam ganhar massa magra, o ideal é ingerir, antes do treino, uma combinação de carboidrato e proteína. Exemplo: um sanduíche de peru com queijo branco e um copo de suco de fruta”, ensina Maurício Barbosa. Logo após o treino, é preciso consumir mais uma porção pequena de carboidrato, como uma fruta, para repor as energias.

11. Medir os resultados do treino na balança
É comum que o peso corporal não sofra grandes alterações nos primeiros meses. Mas nada de desanimar ou pegar mais pesado no treino por conta própria. É bem provável que você esteja emagrecendo, mas, ao mesmo tempo, venha ganhando músculos. E estes pesam muito mais que a gordura. Por isso a avaliação física deve ser feita regularmente. O exame das dobras cutâneas verifica a composição corporal e materializa os ganhos que você não vê.

12. Não parar até sentir dor
É normal perceber certo desconforto quando volta a treinar ou logo que muda a carga do exercício. Porém, na maioria das vezes, a dor é um sinal de que você está malhando acima da sua capacidade. Não ignore a dor, ela pode estar chamando a sua atenção para o uso de uma sobrecarga ou para uma postura inadequada. Em ambos os casos, se você não parar imediatamente e fizer a correção, o resultado será o aparecimento de uma lesão.

13. Usar roupas quentes para suar mais durante a malhação
É importante que fique bem claro que quem sua mais perde mais água. Logo, não há nenhuma relação direta entre o volume de suor e o emagrecimento. Procure fazer justamente o contrário: usar roupas frescas e que facilitam a transpiração. Isso garante o bem-estar necessário para dar continuidade ao treino.

14. Treinar de forma irregular
Não adianta nada querer recuperar o tempo perdido depois de dias seguidos sem malhar. Com isso, você só faz crescer as possibilidades de se machucar ou ficar exausta e sem energia para continuar no ritmo no dia seguinte. O ideal é voltar aos poucos, aumentando progressivamente a intensidade até ganhar resistência de novo. “O melhor é frequentar a academia pelo menos três vezes por semana, com sessões que variam de 50 a 60 minutos”, indica Moisés Cohen.

15. Pegar pesado nos aeróbicos e não dar tanta atenção à musculação, com medo de ficar musculosa
A hipertrofia não aparece do dia para a noite. “Ela depende de fatores como a carga utilizada, o repouso, o volume de exercícios, a intensidade e, a alimentação”, enumera Lívia Lanzoni. Seu instrutor é a pessoa mais indicada para avaliar essas variáveis, ajudando-a a chegar ao resultado desejado. Não esqueça: os músculos (que não precisam ser bombados) consomem calorias, mesmo quando estão em repouso. Não dispense esses aliados.

16. Descuidar da postura
A pressa de fazer os exercícios, o excesso de carga e a falta de atenção durante o treino podem levar à sobrecarga de pescoço, ombros, costas, joelhos e pés. “Um erro frequente é não apoiar as costas corretamente nos aparelhos em que nos exercitamos sentados. O deslize parece bobo, mas pode provocar lesões e dores”, diz Fabiano Faria.

17. Perder o foco
Treinar com uma amiga é ótimo! Mas, ao pisar na academia, não se sinta na obrigação de ficar o tempo todo ao lado dela. Lembre-se: duas pessoas, raramente, vão apresentar condições físicas e necessidades de treinamento idênticas. Portanto, cada uma deve focar nos seus objetivos, sem preocupação de acompanhar a outra. Também é importante evitar conversas paralelas a todo o momento, o que pode comprometer a concentração. Uma simples distração, como já dissemos, pode levar à má postura ou a um número excessivo de repetições.

18. Não tirar dúvidas sobre os exercícios
Não importa há quanto tempo você repete a mesma sequência de treino. É importante contar, sempre, com a intervenção do professor. Ele está lá, justamente, para isso. Também vale consultá-lo ao perceber que o número de repetições ou a carga estão muito acima ou abaixo da sua capacidade. Só não mude o treino sem falar com ele, para não comprometer os objetivos definidos.

19. Ficar preocupada com tantas orientações e não curtir seus momentos na academia
É claro que a disciplina é importantíssima! Mas não deixe que a ansiedade tire o seu prazer de exercitar-se. Afinal, é isso o que vai mantê-la motivada. Enquanto está na academia, pense que esse é um momento só seu, que você reservou para cuidar da sua saúde. E aproveite! Olhe-se no espelho e reconheça seus ganhos. Você está se esforçando e só isso já valeria um troféu.

20. Fazer abdominais demais, na esperança de eliminar a barriguinha
Para se ter uma ideia, com a perda de 10% do peso corporal, 30% da gordura abdominal somem automaticamente. Exercícios localizados, em geral, não dão conta, sozinhos, de eliminar a gordura localizada. Eles combatem a flacidez, aumentam a resistência muscular e ajudam na hipertrofia da musculatura, mas não emagrecem! O segredo é, portanto, combinar os abdominais com treinos aeróbicos, com os quais você realmente sua a camisa e detona

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/treino-na-academia/20-erros-comuns-na-hora-de-malhar/1433 - Por Rita Trevisan e Giovana Pessoa/ Adaptação Rebecca Nogueira

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Reconheça e corrija sete erros da musculação

Aprenda a usar os principais aparelhos e garanta resultados na academia

Não é só ajuste dos aparelhos que dá trabalho. Na hora da musculação, a postura adequada em repouso e durante o movimento dos exercícios requer atenção redobrada: como são exercícios de força, qualquer deslize pode trazer uma lesão - das mais simples, que somem com compressas de gelo, ás mais complexas, que exigem repouso e fisioterapia ou medicamentos para serem tratadas. "Fazer o movimento errado repetidamente pode levar a problemas na coluna, como hérnias e alterações das curvaturas normais das costas", afirma o educador físico Ivaldo Larentis, especialista em musculação.

Alguns exercícios são campeões tanto em resultado (por isso, sempre aparecem nos programas de treino) quanto em erros na realização. Uma equipe de especialistas mostra para você quais são essas zonas de risco e ensina o que é necessário fazer para definir o corpo sem efeitos colaterais indesejados. 

Pulley costas

Esse aparelho é ótimo para fortalecer a musculatura das costas. Mas, se for usado da maneira errada, ele sobrecarrega a coluna e não trabalha os músculos posteriores.

Errado: "muitos alunos puxam a barra por trás da cabeça e acabam dobrando o pescoço para encaixá-la bem na parte de trás do pescoço, sobrecarregando a cervical", afirma o educador físico Alberto Zeolla, professor da Academia Companhia Athletica. Durante esse movimento exagerado, os ombros também giram demais, o que causa desvios na coluna e sobrecarga na articulação dos ombros.

Certo: o exercício precisa ser executado com a coluna alinhada e atenção para não sobrecarregar a lombar (quando você senta e o bumbum fica exageradamente empinado). Uma alternativa para quem não consegue puxar a barra sem dobrar o pescoço é trazê-la à frente do corpo. Os músculos são adequadamente trabalhados sem colocar as costas em perigo. O educador físico dá a dica: o exercício ganha potência se você mantém os músculos do abdômen contraídos o tempo todo, isso estabiliza e ajuda a proteger a coluna. 

Leg press

O leg press fortalece vários músculos das pernas e, por causa disso, é perfeito para quem quer deixá-las bem torneadas. Mas o exercício realizado sem os cuidados necessários provoca danos à coluna e aos joelhos.

Errado: ao fazer esse exercício sem apoiar totalmente a coluna no encosto, os músculos dessa região também vão trabalhar, indevidamente, num esforço para manter a coluna estável. Outro erro comum é inclinar os joelhos para dentro ou para fora durante o exercício.

Certo: a coluna deve estar completamente apoiada no encosto, desde a base da lombar. A flexão das pernas vai deixar a coluna retinha e bem adaptada ao encosto. Os pés devem estar totalmente apoiados na plataforma e alinhados com o joelho e quadril - isso evita que as pernas se inclinem para dentro ou para fora na hora de dobrar os joelhos. Alberto recomenda evitar esticar a perna completamente na volta do movimento.  "O ideal é deixar os joelhos um pouquinho flexionados na hora de esticar a perna para manter a musculatura trabalhando o tempo todo", afirma. Se você notar que os joelhos estão rotacionando, prenda uma bolinha meio murcha entre eles, isso traz estabilidade. 

Supino reto

Engana-se quem pensa que esse exercício para braços, muito frequente nas academias, é simples. Levantar a barra sem cuidados pode lesionar coluna, ombros e punhos.

Errado: o primeiro erro acontece ao deitar no banco: se a barra não fica alinhada com o olhar, o movimento será todo errado. "Executar a pegada na linha dos ombros prejudica a articulação dos ombros e seus ligamentos", afirma Ivaldo. Na hora de descer a barra, alinhá-la aos mamilos não vai fortalecer a musculatura adequadamente e deixar o cotovelo livre aumenta o risco de lesões nos ombros.

Certo: ao deitar-se, certifique-se de que seu olhar fique bem embaixo da barra e, na hora de trazê-la junto ao corpo, faça isso na linha da clavícula (os ossinhos horizontais que ficam no colo). Os cotovelos devem ser mantidos na linha do ombro. Assim a musculatura é trabalhada de uma maneira muito mais eficiente. E não se esqueça de manter o abdômen contraído e os punhos neutros - sem flexioná-los para frente ou para trás. 

Agachamento

O erro é muito comum nesse exercício que fortalece as pernas e sua coluna pode sentir falta dos cuidados.

Errado: muito cuidado para não desalinhar a coluna durante o exercício. Em vez de colocar a força nas pernas, muita gente acaba direcionando o maior impacto para as costas. Além de dor, isso pode gerar lesões. "Se, ao descer o quadril, o joelho ultrapassar a linha dos pés, há sobrecarga nas colunas lombar e torácica e nos joelhos", afirma o professor Ivaldo.

Certo: o ideal é empinar o bumbum - assim fica mais fácil de garantir que o que vai dobrar são as pernas e não a coluna. E não se esqueça de não projetar os joelhos à frente dos pés. Também vale fazer uma inclinação, muito leve, do tronco á frente do corpo. 

Abdominal

Apesar de não ser exatamente um exercício de musculação, o abdominal é a vedete nas academias e tem até aula especial, só com variações dele. Mesmo assim, continua sendo o campeão em número de erros.

Errado: encostar o queixo no peito ou deixar a cabeça muito para cima boicota o exercício. Fora isso, manter o abdômen relaxado durante o exercício faz com que o efeito seja muito diluído e seu esforço perde o sentido.

Certo: tome cuidado para manter o pescoço em posição relaxada durante o exercício. O professor dá a dica: imagine uma laranja entre o seu queixo e seu peito: você não pode deixar a fruta cair e nem espremê-la. É importante manter o abdominal contraído para não machucar a coluna e garantir o fortalecimento abdominal. 

Elevação lateral com halteres

A elevação dos braços com pesos é ótima para fortalecer a musculatura do ombro, mas erros na execução causam lesões que chegam a imobilizar essas articulações.

Errado: elevar os braços acima da linha dos ombros pode machucar os ombros - o movimento aumenta exageradamente o atrito entre o úmero (osso do braço) e a escápula.

Certo: uma opção é fazer o movimento aproximando um pouco os braços (na diagonal) e com as palmas das mãos voltadas para dentro. Isso diminui o contato entre as estruturas ósseas do ombro.  

Extensor de joelhos

O exercício fortalece um dos principais músculos das pernas, o quadríceps, e protege você contra lesões nos joelhos.

Errado: manter uma postura desleixada faz com que o peso do aparelho, que deveria ser suportado apenas pelas pernas, seja dividido com as costas. Inclinar os pés, para dentro ou para fora, faz com que os joelhos fiquem mais suscetíveis a dores e lesões.

Certo: mantenha a coluna bem encostada no banco e garanta que seus pés fiquem paralelos e apontados para frente o tempo todo.  

Fonte: http://minhavida.uol.com.br/fitness/galerias/14802-reconheca-e-corrija-sete-erros-da-musculacao/ - POR MANUELA PAGAN

terça-feira, 15 de outubro de 2013

13 erros mais comuns de quem encara a academia

Consiga resultados mais rápido e livre de dores

Seu prédio tem academia interna? Ou você tem a disciplina necessária para se exercitar sozinha em casa? Mesmo quem treina em academia, especialmente sem supervisão, está sujeito a cometer uma série de erros que podem comprometer os resultados e ainda acarretar diversas lesões. Conversamos com o professor de educação física e personal trainer Thiago Gonçalves e com o médico e especialista em Medicina Desportiva Cláudio Zanelatto. Juntos, eles montaram um guia que corrige os principais deslizes de quem resolveu encarar a ginástica.

Não variar os treinos
Ao realizar sempre os mesmos exercícios, seu corpo não se sente mais desafiado. Assim, o nível de condicionamento mantém-se fixo e você fica sujeito a lesões por esforço repetitivo. Varie seus treinos e acrescente caminhadas na rua ou no parque, uma pedalada de vez em quando ou um jogo de vôlei no sítio. Assim, o nível de esforço varia e seu corpo precisa mostrar resultados.

Pular o alongamento
As pessoas praticam seus exercícios cardiovasculares e atividades de força diariamente, mas esquecem o alongamento muscular. Exercícios de alongamento são importantes para o relaxamento, previnem lesões e mantêm a postura adequada. Alongue-se sempre antes e depois do treino.

Usar as roupas erradas
Primeiro, esqueça aquele mito de que é preciso se encher de blusas e calças plásticas para suar e perder peso. Desse jeito você só perde água, e não gordura. Use roupas adequadas para a prática de exercícios físicos, com tecidos que respiram, sejam leves e adaptem-se ao seu corpo.

Utilizar os pesos de maneira inadequada
Não importa quanto peso você consegue levantar, e sim como você o faz. O maior erro cometido pelas pessoas nos exercícios musculares de repetição é fazer as séries rápido demais, sem controlar o movimento nem a respiração, normalmente indo mais rápido na hora de abaixar o peso. O certo é fazer as repetições de forma lenta e usar a seguinte proporção: um segundo para levantar e três segundos para abaixar o peso.

Overtraining
Se você acha que, em termos de exercícios quanto mais melhor, pense duas vezes. Treinar em ritmo intenso demais pode levar a distensões, lesões de esforço como fraturas por estresse e até à perda de tecido magro, ou seja, os músculos.

Treinar de forma inconstante
Você treina forte por uma semana e depois fica outra sem se mexer? Péssima idéia. Alterações frequentes no ritmo dos treinos diminuem os benefícios de qualquer programa de exercícios, aumentando bastante o risco de lesões. Defina uma rotina realista, que você consiga cumprir toda semana.

Ignorar as mensagens do seu corpo
Às vezes a vontade de entrar em forma é tanta que ignoramos sintomas como tonturas, dores musculares fortes e mal-estar. Apesar de um pouco de dor nos músculos ser normal, o exagero só leva a lesões, que vão forçar intervalos de semanas ou até meses. Se sentir algum destes sintomas, diminua o ritmo e procure orientação médica.

Se exercitar em jejum ou com o estômago cheio
Para começar, treinar em jejum aumenta o risco de uma hipoglicemia e não ajuda nada a emagrecer, ao contrário, faz com que o corpo queime massa magra em vez de gorduras. Já se exercitar de estômago cheio pode levar a enjôo, náuseas e mal-estar, além de atrapalhar bastante tanto a digestão quanto a prática dos exercícios. Espere pelo menos 2h depois de comer uma refeição completa para começar o treino.

Cuidado com as costas
postura correta quando for fazer o Pulley é manter a coluna reta, olhe para frente e não para baixo ou para cima. Mantenha a cabeça no prolongamento da coluna. Na puxada para baixo os cotovelos devem estar embaixo da barra, e não para trás.

Cuidado com os braços
Quando for fazer o tríceps apoiada no banco não deixe a perna distendida. Mantenha-as flexionadas. Não abra os cotovelos atrás. Desça o tronco até os cotovelos atingirem a altura dos ombros. O quadril deve estar próximo do banco.

Cuidado com o peitoral
Ao fazer o supino, apóie os pés no banco evitando tirar as costas do mesmo. Não estenda completamente os braços na subida. Novamente a cabeça deve estar no prolongamento da coluna.

Cuidado com o abdômen
Na repetição de abdominais, mantenha os pés próximos ao quadril e as costas apoiadas no chão. Suba e desça contraindo a musculaturaabdominal. Mantenha a cabeça no prolongamento da coluna, olhando para a frente na diagonal. Assim, você previne dores nas costas e no pescoço.

Cuidado ao fazer spinning
Ajuste bem a altura do banco e o guidão. Seus joelhos nunca devem ultrapassar os seus pés na hora de pedalar.