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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Obesidade, mesmo com os exames em ordem, sobe o risco de infarto

Taxas normais de colesterol, pressão e açúcar no sangue não são suficientes para proteger o coração de pessoas acima do peso, aponta estudo

Nem todo obeso tem diabetes, hipertensão, colesterol alto ou outro indicador claro de risco cardiovascular. No entanto, um estudo publicado no periódico científico European Heart Journal contraria a ideia de que pessoas acima do peso e livres de doenças podem ser consideradas completamente saudáveis.

A ponderação é fruto de uma revisão de dados de aproximadamente 500 mil voluntários. Desses, 7 637 apresentaram problemas cardiovasculares ao longo dos 12 anos em que foram acompanhados por pesquisadores do Imperial College London e da Universidade de Cambridge, ambas na Inglaterra.

Cruzando as informações médicas desses participantes, os cientistas britânicos observaram que a turma com sobrepeso ou obesidade e sem hipertensão, níveis anormais de colesterol e açúcar no sangue ainda assim era mais propensa a panes no peito. Em comparação aos magros saudáveis, a obesidade, por si só, aumentou o risco de infarto e afins em 28%. Agora, O pior cenário segue sendo o de pacientes com gordura de sobra que já manifestam colesterol alto ou outro mal.

Na visão dos responsáveis pelo levantamento, tal conclusão indica que é uma questão de tempo para o organismo demonstrar sinais do efeito negativo do excesso de gordura corporal. Às vezes, o primeiro sintoma pode ser um ataque cardíaco. “Manter um bom peso é uma chave para preservar o coração”, reforçou, em comunicado à imprensa, o professor de cardiologia molecular Metin Avkiran, membro da Fundação Britânica do Coração, uma das financiadoras do trabalho.

Mas que fique bem claro: nenhum estudo justifica a discriminação de pessoas acima do peso.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/obesidade-mesmo-com-os-exames-em-ordem-sobe-o-risco-de-infarto/ - Por Vand Vieira -    Ilustração: Estúdio Barlavento

sexta-feira, 10 de março de 2017

6 exames importantes para a saúde da mulher

Mamografia, papanicolau e ultrassom da tireoide estão entre os principais. Confira quais são os outros e por que eles são tão importantes!

Você se lembra quando foi sua última consulta? Se parou para pensar, é bem provável que já tenha sido há bastante tempo.

É importante ressaltar os cuidados que se deve ter com a saúde do público feminino, que inclui alguns exames indispensáveis.

“Cuidados preventivos são as melhores medidas para manter a saúde da mulher em dia e devem ser realizados mesmo que elas estejam se sentindo saudáveis”, explica Maria Elisa Noriler, ginecologista de São Paulo. “Doenças descobertas no início geralmente têm maiores chances de cura, por isso, é tão importante visitar o médico regularmente.”

Abaixo, você confere 6 exames indicados pela profissional e por que eles são importantes para a saúde da mulher:

Papanicolau: É importante a realização desse exame para detectar HPV, câncer do colo de útero e diversas DSTs. Devem realizar anualmente o procedimento as mulheres que têm entre 25 e 65 anos e que já tiveram relações sexuais.

Mamografia: Este exame, que tem como finalidade estudar o tecido mamário, é o principal exame para detectar lesões benignas e cânceres, que geralmente se apresentam como nódulos ou calcificações. Mulheres acima dos 40 anos devem fazer o exame anualmente ou quando o médico julgar necessário de acordo com a inclusão da paciente no grupo de risco.

Ultrassom pélvico: Este exame avalia os órgãos genitais internos da mulher (ovários, útero, trompas) e serve para detectar doenças, acompanhar a gestação e controlar a ovulação em episódios de infertilidade.

Colposcopia: É realizada para analisar a vulva, a vagina e o colo do útero para identificar inflamações ou doenças como o HPV e o câncer. Normalmente é solicitada em caso de alteração no papanicolau.

Ultrassom de tireoide: Ajuda a detectar nódulos na região e a evitar possíveis disfunções e doenças que podem prejudicar a produção de hormônios essenciais para a saúde da mulher.

Densitometria óssea: Indicado para mulheres que já passaram pela menopausa, este exame serve paramedir a densidade dos ossos, a possível perda de massa óssea, além de atuar na prevenção e no diagnóstico da osteoporose.


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Entenda a importância do check-up esportivo

Médico explica por que é importante fazer exames anuais e ainda revela como funciona o check-up esportivo, um dos mais procurados pelos pacientes!

Tão importante quanto os exames periódicos para a saúde, o check-up esportivo deve fazer parte da rotina de quem pratica atividade física. Esta é uma das dicas do dr. Páblius Braga, médico do Esporte e coordenador do Centro de Medicina Especializada, do Hospital 9 de Julho.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 70% das mortes no país são causadas por doenças crônicas, como câncer, hipertensão, diabetes, entre outras. O mais preocupante em relação a esse número é que algumas dessas doenças não apresentam sintomas. Por esse motivo, ir ao médico pelo menos uma vez ao ano para fazer exames de rotina é fundamental, ainda mais se você tiver uma idade avançada ou um histórico familiar que necessite de atenção.

“A adoção de hábitos saudáveis ajuda a controlar esses casos, bem como obesidade, doenças renais, cardíacas e reumáticas. Mas a reavaliação deve ser programada para evitar repetição de exames ou, ao contrário, quando a falta de análise deixa passar algum fator de risco, genético ou ambiental do indivíduo”, afirma o médico.

O doutor ainda revela que em mais da metade dos casos, os hábitos de vida representam mais risco do que os próprios fatores genéticos. Pacientes que possuem exames controlados e são sedentários, costumam ter distúrbios no sono e uma alimentação inadequada. Assim, eles acabam entrando para a faixa de risco a médio e longo prazo.

Atualmente, com a modernidade da medicina existem diferentes tipos de check-up: da mulher, executivo e até admissional. Mas além desses, ainda temos o check-up esportivo, que segundo Braga, é um dos mais procurados. Sendo assim, vamos explicar como ele funciona:

Check-up esportivo

Trata-se de uma avaliação 360º recomendada para quem deseja iniciar uma atividade física, retomá-la após um período sedentário, ou para atletas que querem melhorar seu rendimento. É realizado no Centro de Medicina do Exercício e do Esporte do hospital.

O check-up engloba:

    Teste Ergoespirométrico – medição do consumo de oxigênio, para avaliação de resposta pulmonar, respiratória e cardiovascular;
    Calorimetria indireta – avalia o metabolismo em repouso para orientação nutricional (não necessariamente restritiva) e melhor resposta do exercício físico;
    Composição corporal – traz percentuais de gordura, água e força muscular em cada parte do corpo;
    Teste ergométrico de esforço máximo – avalia a saúde do coração, acompanhando eletrocardiograma, pressão arterial e frequência cardíaca;
    Avaliação física com análise de postura corporal em repouso e flexibilidade ou amplitude de movimentos, bem como avaliação mecânica por problemas articulares ou de traumas anteriores.
    Termometria cutânea – verifica possível atividade inflamatória nos músculos, tendões e articulações.

Você também pode fazer exames complementares conforme a necessidade. O essencial é não esperar ir para uma emergência para começar a se cuidar. Check-up em dia é sinal de saúde certa!


Fonte: http://www.sportlife.com.br/saude/entenda-check-up-esportivo/ - por Brenda Prestes - Foto: Reprodução/ iStock

sábado, 5 de novembro de 2016

Check-up da corrida: alguns exames que você precisa fazer

Os exames que você precisa incluir no seu check-up da corrida para evitar problemas de saúde durante a atividade

A corrida é um dos esportes mais democráticos que há. Basta vestir roupas confortáveis, calçar um par de tênis e sair por aí dando suas passadas. Mas engana-se quem pensa que os corredores não precisam fazer avaliações periódicas para checar como anda a sua saúde. Elas podem ajudar a identificar problemas com antecedência e até melhorar o desempenho nas provas.

Por que fazer um check-up?

“O check-up identifica alterações que podem ocasionar algum risco à saúde do atleta ou esportista”, explica Dimas Elias Democh Junior, médico do esporte do Check-up do Fleury Medicina e Saúde, em São Paulo. “Dessa forma, uma consulta médica com um especialista deve ser capaz de detectar fatores de risco, sinais e sintomas sugestivos de problemas cardiovasculares, doenças metabólicas (como diabetes) ou problemas do aparelho locomotor.”
De acordo com Democh Junior, essa avaliação deve ser realizada por quem deseja iniciar um treino de corrida e por quem almeja melhorar o tempo em uma prova. “O ideal é que uma pessoa saudável mantenha uma periodicidade anual de avaliação. Se o esportista já faz acompanhamento de alguma doença, é recomendado o seguimento em intervalos mais curtos – a cada seis ou três meses, ou conforme a necessidade da patologia.”  “Atletas que disputam meias e maratonas devem fazer check-ups a cada seis meses também”, acrescenta Nabil Ghorayeb, cardiologista especializado em medicina do esporte do Hospital do Coração de São Paulo. Afinal, são provas mais extenuantes.

Por dentro do check-up

Veja alguns exames que pode ser feitos durante a avaliação:

Raio-x do tórax: para averiguar se há doenças cardiovasculares e pulmonares.

Exames laboratoriais: nesta lista entram hemograma, exame de urina e afins.  Checam, entre outras coisas, os níveis de colesterol e de açúcar no sangue. Corredores diabéticos precisam ficar de olho para evitar qualquer tipo de descompensação. Os exames laboratoriais também checam eletrólitos (sódio e potássio), ureia, creatinina e ácido úrico, além de enzimas hepáticas e do hormônio TSH, para se ter um retrato de como está o trabalho da tireoide.                                          

Eletrocardiograma: indica como estão os batimentos do coração. Pode apontar uma arritmia, por exemplo.      

Teste ergométrico: realizado numa esteira, é útil para analisar o comportamento da pressão arterial durante o esforço, para detectar precocemente algum mal cardiovascular e para prescrever adequadamente atividades físicas para indivíduos que já têm doença arterial coronariana, por exemplo. É obrigatório para idosos.               

Ecocardiograma: a ultrassonografia do coração mostra como estão as cavidades do órgão. No caso dos atletas, pode auxiliar no diagnóstico de doenças com risco de morte súbita durante um exercício de alta intensidade.

E a ergoespirometria?        

Popularmente chamado de VO2 max, esse teste revela quanto oxigênio o atleta consome para produzir energia ao longo da suadeira. “Ele é recomendado para quem tem necessidades técnicas, como melhorar o tempo”, diz Ghorayeb. Democh Junior complementa: “O VO2 max também fornece dados importantes para a avaliação da saúde do paciente, como frequência cardíaca, pressão arterial, traçado eletrocardiográfico e capacidade pulmonar.


Fonte: http://www.sportlife.com.br/saude/corrida-exames-check-up/ - Texto e Pesquisa: Fábio de Oliveira | Edição: Victor Moura - Foto: iStock/Getty Images

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Novembro Azul conscientiza homens para prevenção do câncer de próstata

No Brasil, doença é uma das principais causas de mortes entre os homens

Depois de o mês de outubro ser marcado pela campanha de mobilização para prevenção do câncer de mama, conhecida como Outubro Rosa, agora é a vez dos homens. O mês de novembro é internacionalmente dedicado às ações relacionadas ao câncer de próstata e à saúde do homem. O mês foi escolhido pois o próximo sábado (17) é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.

O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. As taxas da manifestação da doença são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos.

Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo.

A próstata é uma glândula que só o homem possui, localizada na parte baixa do abdômen. Situa-se logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Ela produz cerca de 70% do sêmen, e representa um papel fundamental na fertilidade masculina.

Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco do câncer. Especialistas recomendam pelo menos 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.

Homens a partir dos 50 anos devem procurar um posto de saúde para realizar exames de rotina. Os sintomas mais comuns do tumor são a dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato da urina, dentre outros. Quem tem histórico familiar da doença deve avisar o médico, que indicará os exames necessários.

Exames
O toque retal é o teste mais utilizado e eficaz quando aliado ao exame de sangue PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês), que pode identificar o aumento de uma proteína produzida pela próstata, o que seria um indício da doença. Para um diagnóstico final, é necessário analisar parte do tecido da glândula, obtida pela biópsia da próstata.
A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que todos os homens com 45 anos de idade ou mais façam um exame de próstata anualmente, o que compreende o toque retal feito e o PSA. Segundo especialistas, o toque retal é considerado indispensável e não pode ser substituído pelo exame de sangue ou por qualquer outro exame, como o ultrassom, por exemplo.

Tratamento
Caso a doença seja comprovada, o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento escolhido é a terapia hormonal.
A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.

Rede pública
Pesquisa mostra que homens sedentários são mais propensos a sofrer de impotência sexual
A Política Nacional de Atenção Oncológica garante o atendimento integral a todos aqueles diagnosticados com câncer, por meio das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e dos Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon).
Todos os estados brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia, onde o paciente de câncer encontrará desde um exame até cirurgias mais complexas. Mas para ser atendido nessas unidades e centros é necessário ter um diagnóstico já confirmado de câncer por laudo de biópsia ou punção.


sábado, 29 de outubro de 2016

10 sintomas inusitados do câncer

Eles são mais comuns do que você pensa e frequentemente negligenciados. Saiba o que querem dizer - sem precisar entrar em paranoia

Se o rastreamento de alguns tumores por meio de exames ainda gera debates acalorados entre os médicos, existe uma estratégia mais simples (e muito recomendada) que ajuda a detectar a doença mais cedo: prestar atenção nas pistas que o organismo oferece. “Muitas vezes, elas são ignoradas por temor ou comodidade, e aí o indivíduo não procura o especialista”, lamenta o oncologista Alan Azambuja, do Instituto do Câncer do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre.

Um levantamento realizado pelo Cancer Research UK, fundação inglesa que patrocina pesquisas na área, listou dez sinais da doença ignorados com frequência. Para chegar a eles, cerca de 1 700 pessoas com mais de 50 anos responderam a questionários sobre os incômodos que eles haviam sentido nos três meses anteriores. Metade dos participantes declarou ter experimentado algum sintoma relacionado ao desenvolvimento de um tumor. Os autores selecionaram 50 indivíduos do grupo para uma apuração mais criteriosa e descobriram que 45% nem chegaram a consultar o doutor para ver o que estava acontecendo.

Como você verá a seguir, esses sintomas são bastante triviais e, na maioria dos casos, sugerem problemas fáceis de lidar, como um resfriado ou diarreia. Por outro lado, existe a possibilidade de essas manifestações serem o primeiro vestígio de uma condição mais séria. Então, a pergunta que fica é: quando se inquietar de verdade sem precisar cair na hipocondria? A resposta está na intensidade e no tempo de duração desses sinais. “Se eles persistirem acima de três semanas, é preciso realizar uma investigação aprofundada”, diz a oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Em casos específicos, em que há outros fatores de risco envolvidos, não dá nem pra esperar esse período. Se um fumante está com tosse e dificuldades para engolir, por exemplo, já passou da hora de visitar o consultório. Confira agora a relação entre dez sintomas menos conhecidos e o surgimento do câncer:

1.Caroços (pode indicar vários tipos de câncer)
Esses inchaços ocorrem no sistema linfático, rede de vasos e gânglios essenciais para a imunidade. Uma célula cancerosa pode sair de seu lugar de origem e acabar presa ali. “Os caroços são duros e não doem”, diz o oncologista Marcelo Cruz, do Hospital São José, em São Paulo.

2.Dificuldades para engolir (câncer de garganta ou de esôfago)
Lesões malignas nesses órgãos dificultam a deglutição. “Essa obstrução parcial causa um desconforto ao engolir a comida“, conta Maria Del Pilar. Para aliviar o mal-estar, muitos indivíduos adotam uma dieta pastosa e exageram nos líquidos.

3.Tosse e rouquidão (câncer na garganta ou nos pulmões)
São sinais de encrenca nas vias respiratórias. Se um tumor aflige algum setor nos caminhos por onde passa o ar, como os pulmões, o reflexo pode ser uma tosse chata e persistente. “Já o câncer de garganta é capaz de acometer algum nervo que irradia as cordas vocais, prejudicando a fala”, aponta o cirurgião de cabeça e pescoço Carlos Roberto dos Santos, do Hospital de Câncer de Barretos, no interior paulista. Embora esses sintomas sejam ligados a alergias e resfriados, é bom examinar mais a fundo o que está acontecendo se eles teimarem por várias semanas.

4.Mudança na rotina intestinal (câncer colorretal)
Ok, é natural ir mais vezes ao banheiro ou sofrer constipação quando você experimenta novos pratos durante uma viagem, tem uma quebra de hábitos muito brusca ou passa por uma situação de estresse. Mas, se não há nada que justifique o desajuste, é prudente ficar atento. “Dependendo de sua localização, os tumores de intestino grosso aumentam a frequência das fezes e propiciam quadros de diarreia intensa”, informa Maria Del Pilar. Caso a enfermidade se situe na porção final do órgão, perto do reto, o formato do cocô se modifica: ele se torna fino e quebradiço. A colonoscopia, um exame que vasculha as paredes do órgão, é a melhor maneira de verificar se existe uma multiplicação anormal de células na região.

5.Perda de peso sem motivos (vários tipos de câncer)
Tumores conseguem sequestrar parte do combustível que abasteceria as células saudáveis. “Elem usam a energia do organismo para se desenvolver”, esclarece o oncologista Gustavo Fernandes. Não é raro que a condição também abale o apetite, o que faz o peso cair.

6.Alteração no hábito de urinar (câncer de próstata ou de bexiga)
Esse sinal é mais comum em homens. “O crescimento da próstata provoca um estreitamento do canal da uretra, por onde passa a urina”, detalha Alan Azambuja. Aí o sujeito visita o banheiro repetidamente e sente irritação ao liberar o xixi. “O jato de urina fica fraco e há uma sensação de não conseguir esvaziar a bexiga”, descreve Azambuja.

7.Sangramento sem razão (tumores ginecológicos, colorretal e de medula)
A perda de sangue não pode ser considerada normal. “A formação de úlceras na parede de órgãos com câncer leva a sangramentos”, esclarece Cruz. Para piorar, a doença afeta a coagulação. Daí, o líquido vermelho pode ficar fluido demais e escorrer com facilidade.

8.Dor inexplicável (vários tipos de câncer)
Ramificações do sistema nervoso, que gerencia as sensações dolorosas, podem ser afetadas por uma massa tumoral. “Ela aperta os nervos e causa um desconforto constante”, resume Fernandes. A dor é contínua e não passa com analgésicos. Tal sintoma varia de acordo com a posição em que a doença se alastra. “As únicas formas de solucionar a dor é retirar o tumor ou diminuir sua extensão”, diz o médico.

9.Ferida que não cicatriza (vários tipos de câncer)
“O primeiro sinal de câncer na boca ou na garganta é um machucado que não fecha”, alerta Santos. Porém, não basta checar só essas bandas do corpo. Qualquer ferimento na pele que não melhora com remédios e curativos merece cuidados. Isso acontece porque tumores podem interferir na coagulação do sangue e desestabilizar o processo de cicatrização.

10.Modificação na aparência de verrugas (câncer de pele)
Manchas, pintas e verrugas devem ser acompanhadas de perto. “Principalmente aquelas com saliências, bordas irregulares e cores variadas”, detalha Cruz. Também vale cuidado dobrado com estruturas que coçam e sangram. É preciso vigiar a pele no banho e consultar o dermatologista se notar essas marcas estranhas.


segunda-feira, 6 de junho de 2016

Seus hormônios estão normais? 11 sintomas que podem denunciar desequilíbrio

Um simples inchaço no corpo, passando por mau humor ou até mesmo problemas mais graves podem estar diretamente relacionados a um desequilíbrio hormonal. Por isso é grande a importância de realizar sempre exames de rotina para conhecer taxas de hormônio e verificar se algo está errado com sua saúde. Confira abaixo alguns sintomas que podem denunciar se seus hormônios não estão normais:

1. Ciclos menstruais irregulares podem indicar, além de excesso ou falta de alguns hormônios, podem ainda indicar outras doenças, como síndrome do ovário policístico, por exemplo.

2. Se você tem dificuldades para pegar no sono, pode estar sofrendo com falta de progesterona, um hormônio liberado pelos ovários que ajudam a ter uma boa noite de sono.

3. O excesso de hormônios ainda pode trazer complicações para a pele, deixando a cútis mais oleosa e, consequentemente, provocando o aparecimento de acne, mesmo na vida adulta.

4. Nunca se lembra onde deixou a chave ou está com dificuldade para se concentrar? Saiba que tais sintomas também podem indicar desequilíbrio hormonal que afeta seu cérebro.

5. Quando os hormônios estrogênio e progesterona estão em desequilíbrio, você pode experimentar enjoos, dores de estômago, diarreia ou inchaço.

6. Cansaço e fadiga excessivos podem indicar que seus hormônios estão desequilibrados e afetando o bom funcionamento da tireoide.

7. Tristeza, depressão ou mudanças constantes de humor podem ser sinais de que hormônios como dopamina e serotonina estão fora de equilíbrio no seu organismo.

8. Níveis muito elevados de estrogênio podem alterar seu apetite, fazer você comer mais e, consequentemente, resultar em ganho de peso e números extras na balança.

9. Dores de cabeças constantes que parecem surgir do nada também podem indicar baixos níveis de estrogênio no organismo.

10. Irritação, coceira e secura na vagina também podem ser resultados de um desequilíbrio hormonal, que causa pouca lubrificação na região íntima.

11. Baixas taxas de testosterona no organismo podem afetar sua libido, fazendo com que você perca o desejo sexual.


sexta-feira, 18 de março de 2016

Exames indispensáveis que toda mulher precisa fazer

Cada fase da mulher exige uma atenção diferente para proteger a saúde

Cuidados preventivos são as melhores formas de manter a saúde em dia. Por isso, visitar um ginecologista pelo menos uma vez por ano deve fazer parte da rotina de toda mulher depois da primeira menstruação.

"Além da consulta periódica, adotar hábitos saudáveis e manter os exames em dia - desde a primeira relação sexual até o período da pós-menopausa - são fundamentais para proteger a saúde", diz a ginecologista Maria Luisa Nazar, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.O Minha Vida reuniu especialistas no assunto para listar os cuidados e exames essenciais de acordo com cada fase da vida feminina. 

Há alguns exames de rotina que devem marcar presença durante toda a vida da mulher: glicemia, colesterol total e suas frações, triglicerídeos, creatina (avaliação da função renal), TGO e TGP (avaliação da função hepática), hemograma e exame de urina.

Independente da idade, todos os especialistas reforçam que a consulta rotineira ao ginecologista é fundamental. "Com o início da puberdade, o sistema reprodutor feminino pode sofrer algumas complicações, daí a importância do acompanhamento médico periódico", explica a ginecologista Maria Luisa Nazar, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.

O médico patologista Paulo Roberto Oliveira, diretor do Laboratório PATHOS, também recomenda outro hábito preventivo essencial: controlar o peso com exercícios físicos e alimentação balanceada. "Se ocorrer acúmulo excessivo de tecido adiposo no corpo, o equilíbrio entre todas as funções dos órgãos é afetado, favorecendo o aparecimento de diversas doenças, inclusive, câncer", alerta.

Aos 20 anos (ou ao iniciar as relações sexuais)
Alguns cuidados preventivos são necessários antes mesmo de começar a vida sexual. "Indico a vacinação contra a infecção por HPV, responsável pela transmissão do condiloma e da maioria dos cânceres de colo do útero, e para Hepatite B", indica a médica patologista Ana Letícia Daher, do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica.

De acordo com o INCA, o câncer de colo de útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina - atrás apenas do câncer de mama - e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos. O Ministério da Saúde também registra a cada ano 137 mil novos casos de HPV no país, vírus responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero.

Para a mulher que já teve a primeira relação sexual, o exame de Papanicolau deve entrar na lista de exames rotineiros. "O objetivo é avaliar o colo uterino em busca de células alteradas para indicar a necessidade de outros exames, como colposcopia e biópsia", explica o oncologista Charles Pádua, diretor do Cetus-Hospital Dia.

A ginecologista Maria Luisa também recomenda ultrassom pélvico transvaginal e de mamas, colposcopia, vulvoscopia, captura hibrida e exames de sangue. "Eles ajudam na prevenção de lesões no colo do útero, miomas, cistos nos ovários, infecções,endometriose, entre outros problemas", esclarece.  

Antes de engravidar
Na hora de planejar o bebê, os exames de rotina (colesterol, glicemia, entre outros) devem ser os primeiros a serem feitos. "Além deles, o médico pode pedir uma histerossalpingografia - exame de raios-x realizado com contraste - e uma histeroscopia - exame endoscópico -, que servem para avaliar mais profundamente sistema reprodutivo", conta a ginecologista Maria Luisa Nazar.

Também são indicados os exames sorológicos que pesquisam a imunidade contra determinadas doenças, como rubéola, toxoplasmose e citomegalovirose. "Quando acontecem durante a gestação, essas enfermidades podem prejudicar a saúde do feto, provocando problemas de visão, retardo mental, defeitos congênitos e até morte", justifica Maria Luisa. 

Pré-natal
A realização de exames na gravidez é de suma importância para diminuir os riscos de doenças e até de morte da mãe e do bebê. "Destaco hemograma para avaliar presença de anemia, tipagem sanguínea, glicemia de jejum, avaliação da função tireoidiana (TSH) e ultrassom transvaginal ou pélvico", orienta a médica patologista Ana Letícia. As sorologias também devem ser realizadas: sífilis, HIV, toxoplasmose, rubéola e hepatites B e C.  

Aos 30 anos
De acordo com a médica patologista Ana Letícia, doenças relacionadas ao aparelho genital feminino ainda são o foco nesta fase da vida. "Portanto, colpocitologia oncótica, colposcopia e ultrassonografia devem ser mantidos na rotina", afirma.

O rastreamento do câncer de mama com exame clínico e mamografia também pode ser necessário em mulheres com histórico na família. "Mulheres com parentes de primeiro grau que tiveram a doença antes dos 50 anos, ou que tiveram câncer bilateral de mama ou ovário em qualquer idade, já devem começar com os exames nesta fase", orienta Ana Letícia.

O médico patologista Paulo Roberto orienta começar a fazer densitometria óssea, exame que permite avaliar a presença de osteoporose. "A partir dos 35 anos, começa a existir uma perda da porção medular dos ossos na mulher, o que pode dar origem à doença", explica.

Além desses cuidados, alguns profissionais recomendam uma atenção especial à tireoide, glândula na região do pescoço que produz hormônios importantes para a saúde feminina. "A ocorrência do câncer de tireoide é 30% maior em mulheres do que em homens", afirma o oncologista Charles Pádua. "Recomendo que as mulheres fiquem atentas ao surgimento de nódulos no pescoço, em especial aquelas que apresentem casos da doença na família", explica o profissional.

Aos 40 anos
"Os 40 anos são um marco, pois nessa idade a mamografia passa a fazer parte do check-up feminino", conta a ginecologista Maria Luisa. Segundo o INCA, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano.

Também é importante acrescentar uma avaliação cardiológica nessa fase, já que ocorrem alterações hormonais que podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

O hipotireoidismo pode afetar com mais frequência nas mulheres após os 40. "Portanto, uma avaliação dos hormônios tireoidianos deve ser realizada, associado a um ultrassom de tireoide", recomenda Ana Letícia. 

Aos 50 anos
Com a chegada da menopausa, as chances de osteoporose são maiores e a densitometria óssea torna-se ainda mais importante." O risco de a mulher após a menopausa apresentar doenças relacionadas ao coração passa a ser de duas a três vezes maior", afirma Ana Letícia. Por isso, também é preciso cuidado redobrado com o órgão cardíaco.

Nessa fase, as chances de câncer passam a ser maiores. "Os cânceres de mama, cólon e colo uterino são os mais comuns", conta o oncologista Charles Pádua. Ele recomenda continuar com mamografia, Papanicolau e exames de sangue e ainda reforça a necessidade de realizar colonoscopia. "É comprovado cientificamente que esse exame ajuda a identificar tumores que afetam os intestinos grosso e reto, prevenindo a morte causada por esse câncer", diz o médico.  

Aos 60 anos
Os exames são os mesmos, mas precisam ser ainda mais frequentes. Cuidados com a osteoporose devem ser intensificados, com a realização periódica da densitometria óssea. "Além disso, a ida ao cardiologista para prevenção da hipertensão arterial e doenças do coração deve ser uma regra", orienta a médica patologista Ana Letícia. Os demais exames, como dosagem do colesterol, glicemia, cálcio e hemograma também não podem deixar de ser realizados. 


sábado, 22 de agosto de 2015

Quais exames preventivos realmente vale a pena fazer?

O número de exames médicos a que uma pessoa pode se submeter parece ter se multiplicado nos últimos anos. Os preços destes exames, para quem faz pela rede privada de saúde, são altos e, no caso de quem usa a rede pública, a espera pode ser longa.

Além disso, multiplicam-se as campanhas para que todos façam exames preventivos.

Mas quais exames realmente vale a pena fazer?

O médico e apresentador da rede britânica BBC, Michael Mosley, resolveu submeter-se ele próprio a uma série destes exames para enfrentar essa questão: será que estamos indo longe demais na busca de ficar bem?

Exames cardíacos
Comecei com exames para detectar problemas cardíacos, pois é a principal causa de morte prematura na Grã-Bretanha. Os exames básicos são grátis no NHS (serviço público de saúde britânico) e relativamente simples.
Primeiro, fiz um exame de sangue para medir coisas como colesterol. Então fui à minha médica clínica geral, Sally Jenkins, que mediu minha altura, peso e pressão arterial. Ela colocou todos estes dados em um calculador online chamado qrisk e a resposta que obteve foi de que tenho 10% de risco de ter um ataque cardíaco ou derrame nos próximos dez anos.
Isto não me pareceu ótimo, mas é um pouco melhor do que a média para alguém da minha idade. De qualquer forma, segundo Sally, os regulamentos para procedimentos neste caso sugerem que eu deveria fazer um tratamento com estatinas.
Tenho uma atitude ambivalente em relação às estatinas. Por um lado elas podem reduzir o risco de morte se você tem doença cardíaca, mas os benefícios para os que aparentemente são saudáveis são menos claros. As estatinas também têm efeitos colaterais, como o aumento do risco de diabetes tipo 2.

Preocupações como resultado
Sem ter certeza do que fazer, me submeti a outro exame - uma tomografia computadorizada cardíaca. Em uma clínica particular da Grã-Bretanha, ela pode custar entre 600 e mil libras (entre R$ 3,2 mil e R$ 5,4 mil) e envolve também uma pequena dose de radiação.
Após passar por esta máquina, o cardiologista Duncan Dymon examinou meus exames e começou falando sobre uma sombra agourenta em uma das minhas principais artérias coronárias, a descendente esquerda. "A razão de estar escura é devido a um depósito de placa macia, rica em colesterol na parede da artéria", disse o médico.
"É grave?", perguntei ansioso.
"Sim. Não quero parecer muito dramático, mas estas são as perigosas devido à propensão e imprevisibilidade para causar ataques cardíacos em alguém que está totalmente bem, não tem sintomas, vive uma vida normal. Você sai de manhã para trabalhar e não volta para casa", afirmou.
Por esta razão, elas são conhecidas entre os médicos como "fazedoras de viúvas".
O médico não conseguiu me dizer quais eram as chances deste episódio acontecer, "se fizéssemos isto, seria medicina (ao estilo da série de ficção científica) Star Trek", mas ele me aconselhou a tomar a estatina "pois as placas moles (tratadas) com estatinas, metaforicamente falando, têm o colesterol chupado para fora delas".
Entrei no consultório bem alegre e saí de lá com a expressão "fazedora de viúva" no meu cérebro.
E este é o problema com alguns destes exames particulares - eles podem não dar mais detalhes sobre o risco de problema cardíaco que um simples exame da rede pública, e podem te deixar muito mais preocupado.

Exames para o câncer
O câncer é a doença que apresenta o segundo maior risco de morte para as pessoas, mas os exames para detectar a doença geram polêmica. Muitos críticos afirmam que estes exames podem prejudicar mais do que ajudar.
Um exemplo é o exame para detectar câncer de mama, que está disponível na rede pública de saúde da Grã-Bretanha para todas as mulheres entre 50 e 70 anos de idade - e este limite de idade deve aumentar para 73 em 2016. Um relatório feito no país, chamado de Marmot Report, analisou as provas de eficácia deste programa e concluiu que o exame salvou 1,4 mil vidas por ano.
O Nordic Cochrane Centre, em Copenhague, na Dinamarca, é um centro respeitado de colaboração internacional entre cientistas e instituições. E discorda do relatório. Segundo o centro dinamarquês, pelo fato de termos melhores tratamentos para câncer de mama, a defesa da mamografia ficou prejudicada e, estudos recentes "mostram pouca ou nenhuma redução da incidência de cânceres avançados com a mamografia".
Iona Heath, ex-presidente do Royal College de Clínicos Gerais, já critica o exame há muito tempo e diz que não escolheria fazê-lo. "Minha decisão pessoal é esperar até detectar um caroço no seio e então conseguir o melhor tratamento que tiver", afirmou.
Robin Wilson, presidente da Diretoria de Aconselhamento sobre Exames de Mamas da Grã-Bretanha, acredita que o exame salva vidas, mas reconhece que há riscos. "As mulheres precisam saber o que são estes riscos e como eles se equilibram com os benefícios para fazer uma escolha bem informada - o que nós na profissão de médicos precisamos fazer é melhorar na descoberta de qual (caso de) câncer não precisamos tratar", disse.

Próstata
O câncer de próstata mata 10 mil homens a cada ano na Grã-Bretanha, mas seu exame é ainda mais polêmico que a mamografia. E isto se deve à já conhecida falta de precisão do PSA (o exame antígeno prostático específico).
Assim como no caso do câncer de mama, o problema é que você não sabe qual tumor detectado vai crescer de forma agressiva e qual não vai. Se um tumor é detectado, existem várias opções, desde cirurgia até radioterapia (os efeitos colaterais incluem incontinência e impotência).
Ou simplesmente esperar, observando de forma mais atenta a saúde do paciente - a chamada vigilância ativa. O médico aguarda para saber se o tumor é agressivo e cresce rapidamente ou se é relativamente benigno.
"Houve um estudo que envolveu homens com todos os tipos de câncer de próstata e, de forma aleatória, escolheu uns para passar por uma cirurgia radical enquanto outros não fizeram nada e, depois de dez anos, não havia nenhuma diferença real na sobrevivência geral," disse Vincent Gnanapragasam, que dirige um programa de monitoramento no hospital Addenbrokes, em Cambridge. "Mais importante, os homens com baixo risco de câncer não apresentaram nenhuma prova de benefício depois do tratamento radical."
Em uma coisa todos os especialistas que consultei concordaram: vale a pena fazer um exame para detectar câncer no intestino. E os médicos disseram que até eles passariam por este exame. Não é o exame mais glamoroso, mas este pode salvar sua vida.

Com informações da BBC

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quais-exames-preventivos-realmente-vale-pena-fazer&id=10785&nl=nlds - Imagem: F.Bone/BBC

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

5 exames que você precisa fazer antes de se matricular na academia

Fazer esses exames antes de iniciar uma atividade física evita lesões e ajuda a identificar o melhor treino para você. Saiba quais são:

Realizar esses exames antes de se matricular na academia não só previne lesões como também ajuda a identificar o treino ideal. “Vale procurar um médico do esporte ou um profissional que já a acompanhe em algum tratamento, como cardiologista, pneumologista, endocrinologista, ortopedista ou fisiatra”, aconselha Luiz Riani, cardiologista e médico do esporte do Delboni Medicina Diagnóstica (SP).

Teste de esforço: para saber como seu coração se comporta durante o exercício, o médico pode pedir o teste ergométrico simples ou o ergoespirométrico, que, além de avaliar possíveis cardiopatias, detecta o VO2 máximo (capacidade que os músculos têm de aproveitar check-up fitness o oxigênio durante a atividade). “O VO2 estabelece os limites adequados de intensidade e verifica a melhora do condicionamento ao longo do tempo”, explica Jomar Souza, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE-BA). Quanto maior o número, melhor é seu condicionamento. Valores abaixo de 18 ml/kg/min. são sinal de grande limitação física.

Calorimetria indireta: é o cálculo do gasto calórico em repouso e durante o esforço. Com ele, é possível indicar uma atividade que queime a quantidade de calorias necessária para seu objetivo, seja emagrecer, manter peso ou ganhar massa muscular.

Exames de sangue (hemograma, glicemia, ureia e creatinina, lipidograma, ácido úrico, hepatograma, etc.): além de anemia e deficiência de vitaminas, eles ajudam a encontrar um objetivo inicial para a atividade e a analisar o funcionamento de rins e fígado para a prescrição adequada de suplementos.

Ecodopplercardiograma: é uma espécie de ultrassom do coração, que verifica com mais detalhes seu funcionamento para detectar doenças cardíacas.

Bioimpedância: descobre a composição corporal, ou seja, a quantidade de tecido adiposo e muscular que seu corpo possui. Assim, fica mais fácil definir um objetivo no treino e também acompanhar sua evolução.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/treino-sob-medida/5-exames-que-voce-precisa-fazer-antes-de-se-matricular-na-academia/9193 - Texto Ana Paula de Araujo | Adaptação Ana Paula de Araujo - Foto: Caio Mello

quarta-feira, 23 de abril de 2014

10 exames para ficar com a saúde em dia

Veja quais são os exames que devem estar em seu check-up anual

1. Glicemia (glicose): Analisa os níveis de açúcar no corpo e indica o diabetes.

2. Colesterol: Checa os níveis de gordura e, com isso, consegue acusar determinadas doenças que podem dar origem a infarto, insuficiência cardíaca e também AVC.

3. Triglicerídeos: Encontra gordura na corrente sanguínea e pode evitar que apareçam doenças cardíacas, pancreatite e também síndrome metabólica.

4. TSH (hormônio tireoestimulante): Pode indicar hipotireoidismo e hipertireoidismo.

5. Hemograma: Constata alguns males como anemia, policitemia e leucemia.

6. Creatinina: Indica a presença ou não de possíveis doenças renais.

7. Urina Tipo 1 (EAS): Analisa o estado geral dos rins e indica infecção urinária e diabetes.

8. Potássio: Níveis alterados causam distúrbio da atividade elétrica do músculo do coração, o que pode provocar arritmias e até mesmo uma parada cardíaca.

9. Ácido úrico: De acordo com o ácido úrico, indica gota e cálculo renal.

10. TGP: Aponta doenças como cirrose, hepatites e câncer de fígado.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/10-exames-para-ficar-com-a-saude-em-dia/2270/ - Texto: Cristina Almeida/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Letícia Maciel 

sábado, 22 de março de 2014

Arritmias cardíacas: veja os cuidados ao praticar exercícios

Consulta médica, entender ritmo e intensidade e atenção à medicação são fundamentais

No Brasil, são cerca de 40 milhões de pessoas convivendo com o problema, de acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC). Batimento cardíaco irregular, palpitações, sensação de esmagamento ou aceleração cardíaca. Esses são os principais sintomas da arritmia cardíaca, uma alteração que surge em função de um distúrbio do sistema elétrico do coração, que faz com que as contrações musculares aconteçam de forma desordenada. Quando a arritmia está presente, o batimento pode ser muito lento, muito rápido ou irregular, prejudicando o funcionamento do órgão e, podendo trazer consequências, como angina (dor no peito), infarto, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC) e até morte súbita.

Existem vários tipos de arritmia cardíaca, algumas delas apresentam alto risco outras são benignas e mais fáceis de conviver. O cardiologista Adalberto Lorga, presidente da SOBRAC, explica que a prevenção é sempre o melhor remédio quando se trata do tratamento de arritmia cardíaca. Uma das formas de evitar complicações é praticando exercícios físicos - sempre bem feitos, com moderação e responsabilidade. O exercício moderado e de baixa intensidade melhora a hipertensão e a circulação, ajudando a reduzir as chances de arritmia, explica o cardiologista Adalberto. Pode começar a treinar, mas antes tome todos os cuidados necessários para evitar problemas. Veja quais são a seguir.

Consulta médica e exames

"Se o portador de arritmias cardíacas deve ou não fazer exercícios físicos é uma decisão que deve ser feita sempre em conjunto com o médico", recomenda Adalberto Lorga. O cardiologista é o profissional ideal para identificar se há arritmias e de que tipo ela é. Essa recomendação vale para qualquer indivíduo, mesmo que ele não desconfie que tem arritmias. Isso porque existem arritmias silenciosas, como a Síndrome do QT longo e a Síndrome de Brugada, que quando percebidas podem provocar danos irreversíveis, causando infartos fulminantes. 

"Caso alguém na família, principalmente pais e avós, já tiveram arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca, infarto, AVC, outras doenças cardiovasculares (como hipertensão) e até morte súbita, deve redobrar a atenção antes de fazer exercícios físicos", explica o cardiologista Leandro Zimerman. A genética pode ter influencia no aparecimento dessas alterações, aumentando as chances de arritmias cardíacas. 

O médico poderá pedir exames como o eletrocardiograma, que através de eletrodos colocados na pele detecta como estão sendo transmitidos os impulsos elétricos do coração. O teste de esforço, que também pode ser solicitado, é feito com análise do comportamento do coração enquanto o paciente caminha e corre numa esteira. Por vezes é feita a análise Holter, que avalia a frequência e ritmo cardíaco por 24 horas, enquanto a pessoa avaliada anota num diário todas as atividades deste dia. Tudo isso irá auxiliar o médico a identificar qual é a frequência e a intensidade dos exercícios praticados de forma segura.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Conheça os exames para entrar bem na terceira-idade

Densitometria óssea e colonoscopia são essenciais a partir dos 50 anos

O aumento da população idosa é uma realidade também aqui no Brasil: nos últimos 30 anos a expectativa de vida do brasileiro passou de 62 para 73 anos, segundo dados do Ministério da Saúde. O grande desafio é entender como envelhecer de forma saudável, mantendo corpo e mente ativos. Nesse cenário, é importante estar atento às doenças que têm como um dos principais fatores de risco a idade - e nada melhor do que iniciar os exames de rastreamento na faixa etária recomendada, ou então continuar fazendo aqueles que, se já eram importantes antes, passam a ter atenção redobrada após a meia-idade. Confira essa lista e não se esqueça: na dúvida sobre qualquer alteração no seu corpo ou sintoma diferente, pergunte ao seu médico!

Hemograma e colesterol
O conhecido exame de sangue ajuda o médico a identificar diversos aspectos da sua saúde - principalmente os males do coração, que são mais incidentes a partir dos 50 anos de idade. "É com o exame rápido e simples de colesterol e frações que o médico consegue avaliar índices importantes como o colesterol (tanto o LDL, o colesterol ruim, quanto o HDL, conhecido como bom colesterol) e o perfil lipídico, que revela se há ou não risco para aterosclerose, AVC ou hipertensão arterial", explica o geriatra Clóvis Cechinel, do laboratório Pasteur, em Brasília. Já o hemograma avalia doenças como anemia e outras possíveis infecções, que na terceira-idade são mais passíveis de causar complicações.

TSH
 A incidência de hipotireoidismo aumenta com o passar da idade, principalmente nas mulheres. Isso porque na fase da menopausa é muito comum a mulher sofrer da tireoidite de Hashimoto ou tireoidite crônica, doença autoimune em que o corpo produz anticorpos que atacam a tireoide, fazendo deste distúrbio a principal causa do hipotireoidismo. "Durante o climatério, período em que as doenças autoimunes são mais frequentes, é possível que o metabolismo de hormônios, como estrógeno, esteja produzindo fatores desencadeantes para doenças autoimunes, entre as quais a doença de Hashimoto", afirma a geriatra Silvia Prado, da equipe do Lar Sant'Ana. Dessa forma, o exame de TSH é importante para verificar se há alguma alteração significativa no funcionamento da tireoide que precise de tratamento.

Densitometria óssea
O exame de densitometria óssea é usado para medir a densidade de nossos ossos, ou a massa óssea. "Ele usa um aparelho especial de raio-x, e é o melhor exame para controlar a evolução da osteoporose e de seu tratamento", diz o geriatra Clóvis. O controle com o exame geralmente é anual, mas a frequência pode mudar conforme orientação. "A densitometria avalia o grau da osteoporose e acusa a probabilidade de fraturas", lembra. Por isso mesmo que é um exame de extrema importância a partir dos 50 anos, uma vez que nossos ossos crescem somente até os 20 anos e sua densidade aumenta até os 35 anos, começando a perder-se progressivamente a partir disso. 

Colonoscopia
câncer de cólon e reto tem, entre os principais fatores de risco, a idade. O consumo de álcool, o tabagismo e uma dieta pobre em fibras e rica em gordura são outros fatores de risco para esse tipo de câncer. O exame consegue identificar alterações da mucosa do intestino que podem evoluir para um câncer e o tratamento dessas alterações já reduz o risco da doença. A colonoscopia deve começar a ser feita a partir dos 50 anos de idade para pessoas sem histórico familiar da doença. Aqueles que possuem fatores de risco devem incluir o exame na rotina após os 40 anos ou 10 anos antes da idade do caso mais precoce na família. "A colonoscopia também pode ser indicada em investigação de dores abdominais, alteração do hábito intestinal, hemorragias pelo ânus, diarreias e outras queixas relacionadas", explica a especialista. Se os exames forem normais, devem ser repetidos a cada cinco ou dez anos. Já o resultado alterado deve ser repetido conforme orientação do médico. 

Raio-X de tórax
Essencial para quem é fumante, o raio-x de tórax é importante para avaliar o estado dos pulmões após os 50 anos. "Apesar do câncer de pulmão não ser o mais prevalente, é um tipo de câncer mais agressivo", afirma a pneumologista Sandra Aparecida Ribeiro, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisilogia (SBPT). Por isso, se o indivíduo é ou foi fumante, deve visitar um pneumologista anualmente para detecção desse problema ? após a meia-idade esse exame se torna mais importante, uma vez que quanto mais tempo de exposição ao cigarro, maiores os riscos. A visita ao pneumologista também deve acontecer sempre que a pessoa for vítima de gripes ou resfriados. Sintomas como uma tosse que demora a se curar não podem ser ignorados. "O risco de o problema evoluir para uma pneumonia é maior e pode levar o paciente à morte". Outro cuidado fundamental é tomar as vacinas contra infecções respiratórias (gripe epneumonia, por exemplo) disponíveis para pessoas de mais idade em postos públicos. 

Eletrocardiograma
O sistema cardiovascular sofre diversas modificações com o decorrer da idade, que culminam com o comprometimento da função cardíaca. "Ocorrem alterações estruturais no coração, nas válvulas cardíacas e nas paredes das artérias", explica a geriatra Silvia. Tais modificações acarretam em diminuição da reserva funcional, limitando o desempenho cardiovascular durante as atividades físicas e em outras situações de grande demanda. Por isso, recomenda-se uma visita anual ao médico a partir dos 40 ou 50 anos, que fará uma análise clínica do paciente, avaliando se ele apresenta fatores de risco como obesidade e gordura abdominal - além de solicitar o ecocardiograma e medir a pressão arterial. O eletrocardiograma é um exame que mede a frequência cardíaca e suas oscilações se a pessoa está em atividade intensa ou repouso. Isso ajuda o médico a encontrar alterações, como insuficiência cardíaca, arritmias e outras cardiopatias. Junto do eletrocardiograma, é importante manter as medidas de pressão arterial uma vez ao ano, mesmo para quem não sofre de hipertensão, ajudando na prevenção e tratamento da doença.

Exame de toque retal e PSA
A partir dos 45 ou 50 anos, todo homem deve marcar uma consulta com um urologista anualmente, pois o risco de um câncer de próstata ser diagnosticado nessa idade aumenta. A investigação correta para a doença é feita com uma história clínica completa, dosagem de PSA, toque retal e ultrassom de próstata por via retal. "O PSA é uma proteína que a próstata normal pode produzir e o tumor de próstata produz em quantidade muito maior", explica o geriatra Clóvis. Esses exames devem ser feitos sempre e em conjunto, pois o toque retal nem sempre pode detectar um câncer que apresenta dosagem de PSA, assim como de 24 a 40% dos tumores não apresentam altas dosagens da proteína PSA, não sendo detectados pelo exame - mas podem ser pelo toque. "O exame de toque retal também nos dá informações adicionais sobre a próstata, mesmo que não relacionado à doença maligna, como a hiperplasia prostática benigna." Além disso, o exame de toque também possibilita encontrar pólipos e fazer retirada de pele para biópsia.

Papanicolau e mamografia
A principal indicação da mamografia é para o rastreamento do câncer de mama - e as mulheres entre 40 e 69 anos são as principais vítimas da doença. "Isso porque a exposição ao hormônio estrógeno (principal causador dos tumores) está no auge com a chegada dessa idade", explica a geriatra Silvia. A partir dos 50 anos, particularmente, os riscos entram em uma curva ascendente. Para mulheres que não tem histórico familiar e são assintomáticas, a mamografia deve começar a ser feita a partir dos 40 anos. Já para aquelas que possuem casos de câncer de mama na família, a mamografia deve começar a ser feita 10 anos antes do caso mais precoce entre as parentas que tiveram a doença. Por exemplo: se uma mulher descobriu um câncer de mama aos 40 anos, sua filha deve começar a fazer mamografias anualmente aos 30 anos.

Juntamente com a mamografia, o exame de Papanicolau precisa continuar a ser feito mesmo após os 50 anos - independente da vida da mulher continuar sendo ativa ou não. Segundo os especialistas, esse exame deve fazer parte da lista até os 70 anos. "É preciso ficar claro que algumas infecções independem disso e que esse é um exame importante", ressalta o geriatra Clóvis.

Dosagens de vitamina D, cálcio e PTH
Juntamente com a densitometria óssea, o exame para detectar deficiências devitamina D (25-hidroxi vitamina D) e cálcio no sangue e ossos é essencial para o acompanhamento do risco de osteoporose a partir da meia-idade. "Quando os níveis de vitamina D estão abaixo do normal, é sinal de que a associação do cálcio nos ossos está ineficiente - já que a vitamina é responsável por essa ligação", afirma o geriatra Clóvis. Além disso, também pode ser pedido um exame de PTH - que indicam as quantidades do hormônio da paratireoide no seu organismo. Isso porque, explica o especialista, o PTH está relacionado com a absorção de cálcio e vitamina D pelo intestino e rins. Dessa forma, altos níveis de PTH no sangue indicam que o cálcio pode não estar sendo utilizado como deveria para o fortalecimento dos ossos, pois não consegue se ligar a eles, e o corpo precisa produzir mais PTH para descartar esses minerais circulantes no sangue. "Exames positivos para deficiência de vitamina D e cálcio, em conjunto alguma alta dosagem de PTH, são bem suspeitos para acompanhamento de uma futura osteoporose e podem indicar a necessidade de suplementação vitamínica", ressalta Clóvis.

Ureia e creatinina
Também é importante que ele possa verificar a creatinina, para averiguar as funções do rim - uma vez que quanto maiores são os níveis de creatinina, menos eficiente está o rim. "A creatinina serve de suporte para fazer o cálculo da taxa de quanto o rim consegue filtrar das impurezas que estão passando ali", conta o geriatra Clóvis. Com o passar da idade esse valor vai subindo gradativamente, e a função renal também vai diminuindo como um reflexo do envelhecimento - resta saber se esses níveis não resultarão em uma insuficiência renal mais grave. Esse acompanhamento é ainda mais importante para pacientes com diabetes e hipertensão, já que essas condições elevam o risco de complicações renais. "A dosagem da creatinina é muito importante, pois ela pode aumentar de forma assintomática, servindo de alerta para a possibilidade de uma doença renal."

Glicemia de jejum
O risco de diabetes tipo 2 aumenta consideravelmente a partir dos 45 anos, principalmente por conta do aumento dos fatores de risco, como obesidade - por isso, pessoas que tem histórico familiar da doença e não fazem esse exame com frequência devem considerar incluir a dosagem na lista de exames anuais a partir desse período. Portadores de diabetes tipo 1 fazem o exame de glicemia de jejum com maior frequência, pois precisam saber os níveis de glicose para ajustar a dose de insulina a ser aplicada - nesse caso o exame é feito em jejum ou então antes da próxima aplicação, usando um aparelho chamado glicosímetro. Portadores de diabetes tipo 2 em uso de medicação oral e eventualmente insulina fazem o exame com uma frequência menor, geralmente durante a consulta médica.  

Exames oftalmológicos
 Após os 50 anos, doenças como a catarata e o glaucoma têm maior incidência, daí a necessidade de uma visita anual ao oftalmologista. "Grande parte das doenças dos olhos são irreversíveis, então identificar o problema precocemente pode eliminar a necessidade de cirurgias", afirma o oftalmologista Marco Antonio Alves, diretor da Sociedade Brasileira de Oftalmologia. O especialista lembra ainda que é possível identificar outras doenças silenciosas, como o diabetes e a hipertensão, apenas por meio de exames oculares. "E mesmo quem já sabe que é portador dessas doenças pode melhorar o controle clínico delas em uma consulta oftalmológica", complementa. 

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/16869-conheca-os-exames-para-entrar-bem-na-terceiraidade - POR CAROLINA SERPEJANTE