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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

7 hábitos que fazem mal ao seu coração


Seu estilo de vida pode estar, silenciosamente, afetando a saúde do seu coração. Pequenas mudanças evitam problemas sérios

Como anda a saúde do seu coração? A maioria de nós, mulheres, se preocupa muito com outras doenças e acaba descuidando dos problemas cardíacos. Sem muitos sintomas, as cardiopatias são a terceira maior causa de mortes de pessoas entre 30 e 50 anos no Brasil.

Já está provado que alguns fatores de risco para o desenvolvimento de doenças que afetam o seu coração estão relacionados ao estilo de vida. Maus hábitos que dia após dia acabam provocando problemas sérios – mas que poderiam ser evitados com um pouco de atenção e cuidado.

Veja abaixo os 7 hábitos que você deve evitar para cuidar melhor do seu amigo do peito.

1. Fumar
Que o cigarro contém centenas de substâncias tóxicas e extremamente nocivas para a saúde, você já sabe. Mas talvez ainda não saiba que ele é responsável por aproximadamente 30% das mortes relacionadas à doença cardíaca, além de ser um alto fator de risco para certos tipos de câncer.
Por isso, se você quer bem ao seu coração mantenha-se longe do cigarro.

2. Descuidar do peso
Não é só uma questão estética. O excesso de peso sobrecarrega não somente o coração, mas todo o sistema circulatório (o que acaba aumentando a pressão arterial). De acordo com o doutor Fernando Costa, palestrante da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a circunferência abdominal é um fator importante para a doença cardíaca, pois o tecido gorduroso que se acumula na barriga provoca o aumento do colesterol.
Uma alimentação rica em frutas e vegetais é uma forte aliada no combate a doenças cardiovasculares, mesmo quando existe uma tendência genética.

3. Exagerar no sal
O sal é importante para o organismo, mas o consumo exagerado tem feito os especialistas o considerarem como vilão na lista dos temperos prejudiciais à saúde. O motivo é simples: o excesso de sal causa hipertensão, aumentando a possibilidade de um ataque cardíaco ou de um acidente vascular cerebral.
A recomendação é evitar alimentos industrializados (ricos em sódio) e pensar duas vezes antes de adicionar mais algumas pitadinhas de sal à batata frita ou pipoca.

4. Não praticar exercícios
Acredite: o sedentarismo também é classificado como uma doença e atinge cada vez mais pessoas. Fuja deste inimigo do coração saudável e pratique exercícios!
E é importante lembrar que quando falamos de exercícios físicos, eles não estão relacionados necessariamente apenas à prática de esportes. As atividades físicas podem fazer parte do seu dia a dia de forma simples – caminhadas até o trabalho, trocar o elevador pela escada, pedalar… As possibilidades são inúmeras.

5. Consumir bebidas alcoólicas (exageradamente)
Tomar uma bebida de vez em quando não fará mal ao seu coração, especialmente se você consumir vinho (cujos benefícios para a saúde são reconhecidos pelos médicos).
Mas se você consome bebida alcoólica regularmente, seu coração pode sentir as consequências em longo prazo. Além de afetar o fígado, o excesso de álcool no organismo eleva o risco de hipertensão e doenças cardíacas.
Por isso, não exagere na dose!

6. Dormir mal
A falta de sono prejudica a saúde do nosso coração sem apresentar sintomas. Casos crônicos de insônia são capazes de aumentar a pressão arterial porque é como se o coração nunca entrasse em repouso. E, lembrando, hipertensão é fator de risco para AVC ou insuficiência cardíaca.
Para manter seu coração saudável, não se prive de uma boa noite de sono. Caso sinta insônia com frequência, procure ajude médica.

7. Descuidar das emoções
Não é segredo que as emoções negativas afetam a saúde do coração. Ansiedade, estresse e depressão podem impactar menos sua saúde se você souber administrar as emoções.
Pessoas muito agitadas ou que trabalham demais estão suscetíveis aos infartos. O melhor remédio para o coração é divertir-se. “Tenha uma vida gostosa de viver. Sorria, faças as coisas que você gosta, brinque. Isto é importante para o seu coração.”, recomenda o médico Fernando Costa.

E você? O que tem feito para cuidar do seu coração?


quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Como viver melhor: 40 dicas para pôr em prática pequenas mudanças de atitude e ter um ano mais leve e feliz


Assim que os fogos de artifício e o tilintar das taças de espumante indicam que o novo ano acaba de começar, renovam-se também nossas esperanças. Ganhamos forças para pensar e realizar novas metas, multiplicamos nossos sonhos e o desejo de fazer diferente e viver melhor.

E se, neste ano, pouco a pouco, mudássemos nossa maneira de enxergar as dificuldades e lidar com os problemas? E se colocássemos em prática pequenas e bem-vindas mudanças de atitude?

Para ajudar você nesta missão – e provar que é possível –, convocamos um time de experts para compartilhar dicas de como viver o novo ano com mais tranquilidade. Dos ensinamentos de vida de Monja Coen, uma das líderes espirituais mais pop do país, às preciosas orientações do psiquiatra José Ovídio Copstein Waldemar, especialista em terapia familiar, veja um manual com 40 sugestões de mudanças para fazer de 2019 um ano mais leve – e feliz.

Você e suas metas
Faça o seu melhor e relaxe
Há situações na vida em que, por mais que a gente se esforce, o resultado não é o esperado. Nesses casos, será que vale mais pensar apenas no que não deu certo? Ou valorizar o que funcionou de fato?
– Gosto de olhar para o que acontece com contentamento. Olhar e pensar “certo, foi a contento”. Não que eu não queira ser excelente, mas assim vivo com mais leveza – explica Cristina Calligaris, coach com formação em neurociência. – Se fiz o meu melhor, precisa ser suficiente, mesmo que não tenha sido 100%. Não é somente a nota 10 que passa de ano.

Mentalize que sim!
Assim como ser uma pessoa negativa pode fazer mal ao nosso bem-estar e à nossa saúde mental, pensar de forma positiva só traz ganhos. E se aplica a várias áreas de vida. Está insegura se conseguirá apresentar aquele projeto na reunião? Mentalize que sim, ao invés de pensar em tudo o que pode dar errado.
– Vale até para um relacionamento conjugal que não está legal. Comunique que é possível resgatar o que vocês tinham ao invés de criticar – explica o coach Magnos Pena Para. – Precisamos alimentar o sentimento de possibilidade e plenitude, e então as coisas podem começar a mudar.

Deixe para janeiro
Todo dezembro, a cena se repete: com o ano terminando e, para muitos, a chegada do recesso, parece que se multiplicam as obrigações no trabalho. Somam-se a isso as festas de final de ano, as confraternizações, os presentes para comprar, férias para planejar – e uma lista de afazeres que parece nunca terminar. No meio do alvoroço do último mês do calendário, quem consegue planejar com calma o ano seguinte?
Para Bárbara Graziela Santos, criadora do projeto 15 Segundos de Coisa Boa no Instagram, em que dá dicas de qualidade de vida com Rafael Barbieri, a proposta é deixar a organização do ano vindouro para janeiro. Escolha um momento tranquilo, em que você, de fato, consiga esvaziar a mente e elencar suas prioridades.

Com menos planos, tenha mais acertos
Ok, você resolveu passar para janeiro o momento de planejar tudo o que quer fazer nos próximos 12 meses. Mas, sejamos francas: a gente muda todos os dias um pouquinho, não dá para negar. É por isso que Bárbara costuma fazer planejamentos mais curtos. Na lista de prioridades, costuma elencar o que quer fazer no ano, mas começa pensando os primeiros três meses:
– Minha ideia é aliviar as expectativas e deixar tudo um pouco mais leve.
Pense no que você gostaria de fazer diferente em cada área da vida – Bárbara costuma dividir seu planejamento em setores como trabalho, cultura, saúde, carreira, família. A partir daí, estipule também subcategorias: na área de saúde, por exemplo, você pode querer fazer um novo exercício físico, mas também investir em terapia ou yoga.
– Assim, você se sente mais organizada – pontua Bárbara.

Repense o valor o dinheiro
Será que ter mais grana na conta é garantia de uma vida tranquila? Para o professor Luiz Gaziri, criador da disciplina A Ciência da Felicidade na FAE Business School, de Curitiba, não necessariamente:
– Temos que nos desvencilhar da crença de que ter sucesso é ser rico. Esse tipo de objetivo diminui nossa satisfação de vida – pondera. – Quando ganha um aumento, a pessoa se acostuma facilmente a viver com uma quantia de dinheiro maior, e isso faz com que queira ainda mais sempre. E aí projeta a felicidade para o próximo aumento.
Não é errado ser ambicioso, mas pensar o tempo todo nisso faz com que você não consiga valorizar o que tem hoje.

Você e os outros
Faça o bem para um estranho
Você já deve ter chegado em casa mais feliz por conta de uma gentileza espontânea de um estranho ou alguém não tão próximo assim. E que tal experimentar a sensação de ser o “anjo” de outra pessoa? Não precisa ser nada extravagante: vai desde um bombom na mesa daquela colega que chegou meio cabisbaixa até um cumprimento verdadeiro e o obrigada que não soa automático ao caixa no supermercado.
– Reconhecer os outros traz felicidade e motivação – diz o professor Luiz Gaziri. – Mostra que aquelas pessoas também existem e não deixa que se tornem invisíveis. Perdemos todos os dias chances de melhorar o dia do frentista, do farmacêutico… Interaja mais.

Agradeça sempre
Parece que a gratidão virou moda: é hashtag nas redes sociais e funciona como legenda para milhões de publicações de fotos no Instagram. Mas estamos agradecendo na vida real? Aos outros e a nós mesmos?
– Agradecer é uma das virtudes mais ricas e puras que existem. As pessoas gratas sabem valorizar tudo o que possuem e tudo que acontece e, assim, são mais felizes – defende o coach José Roberto Marques. – Ter gratidão é fundamental para que nos tornemos pessoas melhores, felizes e completas. Ter uma vida leve e plena depende somente de nós mesmos.

Digite menos, ouça mais
Assim que você acorda, sua primeira atitude é dar bom dia a quem está ao seu lado ou conferir as últimas mensagens e notícias?
– Por causa do celular, perdemos pequenas oportunidades do dia de nos relacionarmos mais com quem nos rodeia – destaca Luiz Gaziri.
Aproveite para interagir mais com quem está a sua volta. No almoço da firma, que tal conversar com seus colegas ao invés de ficar no celular papeando com quem está a quilômetros de distância?

Saiba receber críticas
Ouvir uma crítica nem sempre é agradável. Pode ser uma proposição construtiva, que ajuda você a melhorar. Mas nem sempre é preciso levar tudo em consideração.
– Saiba escutar quando você é criticada. A partir daí, veja se você pode mudar ou se a pessoa é que não a compreendeu – reflete Monja Coen.

Você e você
Aprenda a se perdoar
Pare e pense: quantas vezes você perdoou outras pessoas? E quantas vezes você mesma se culpou por um casamento malsucedido ou um emprego que não deu certo e jamais se desculpou? Aprender a se perdoar é uma forma de deixar o que não funcionou no passado e olhar para você mesma com mais empatia.
– É muito comum perdoar os outros, mas não nos perdoar. Usamos uma régua muita dura para “bater” em nós mesmos. Precisamos entender nossas falhas – pondera Cristina Calligaris, coach com formação em neurociência.

Lide com seus defeitos
Já diz o ditado popular: cada um sabe onde aperta o sapato. Quando você se conhece bem, sabe quais são seus pontos fortes e fracos. Se a falta de paciência, por exemplo, é o que costuma causar aborrecimentos no seu dia, é exatamente esta característica que você precisa trabalhar consigo mesma, explica Monja Coen:
– Se algo está dando errado, sei que minha tendência é dar um grito, preciso trabalhar isso. Não adianta nada falar mais alto, preciso repetir isso a mim mesma de forma amorosa.

Conheça suas reações
Quando nos conhecemos profundamente, sabemos exatamente como funciona nossa mente. O que nos causa alegria e o que certamente nos trará tristeza e raiva. Se nos dispomos a fazer essa autoanálise, conseguimos identificar quando esses ímpetos podem ocorrer.
– Qualquer emoção que sentimos passa como um raio pelo nosso corpo. Quando me conheço bem, consigo saber se quero ter uma explosão de raiva ou não – pondera Monja Coen.

Autos­sabotagem: não entre nessa
Quantas vezes você deixou de vestir uma roupa ou até de dizer algo por medo da opinião alheia? Mais: deixou de fazer aquele curso de italiano por pura e simples procrastinação? Ou até por preguiça? O coach José Roberto Marques destaca que nós precisamos identificar os comportamentos que nos fazem adiar nossas ações, sabotar nossos projetos e até prejudicar a autoconfiança:
– Quando você substituí-las por comportamentos mais positivos, terá mais tranquilidade para lidar com os problemas do dia a dia.

Mude de opinião
Você já parou para pensar em quantas vezes mudou de ideia sobre um mesmo assunto no último ano? Renovar nossos pontos de vista faz parte da evolução. E, como dizia Miguel de Cervantes, “é de sábios mudar de opinião”.
– Não acumule coisas e não acumule ideias. Quando você acumula pontos de vista, fica rígido, uma pessoa desagradável com quem conversar porque parece ser a dona da verdade – diz Monja Coen. – Conhecemos algumas coisas, mas outras sempre precisaremos aprender.

Diga adeus à negatividade
Pense bem: no último feedback da sua chefia, você deu mais importância aos pontos positivos ressaltados ou saiu reclamando por ter ouvido um único aspecto a melhorar? Por que, afinal, não conseguimos olhar para o copo meio cheio?
– O ser humano é negativo por natureza. O problema é que a negatividade libera no corpo substâncias como o cortisol, o hormônio do estresse, que diminui a nossa capacidade cognitiva, piora nossos relacionamentos e até nos faz enxergar menos – diz Luiz Gaziri. – Busque aumentar suas emoções positivas.

Cuide de si mesma
Você também precisa se certificar de que está cuidando de você mesma com o mesmo carinho com que trata os outros.
– Tenha tempo para passear, fazer uma atividade de que gosta. Ou até para passar hidratante no corpo – indica a coach Cristina Calligaris.

Gaste com você
Que tal investir grana em você?
– Gaste também com experiências para você, como uma viagem, um passeio ou um restaurante legal – propõe Luiz Gaziri.

Você e seus relacionamentos
Busque o diálogo
Em qualquer relacionamento, discordâncias são comuns. Do lugar aonde vocês vão jantar ao melhor jeito de lidar com a birra do filho, pensar de forma diferente é uma constante na vida de casal. Mas, afinal, como lidar com opiniões contrárias de um jeito tranquilo, que não leve necessariamente a um conflito? Para o psiquiatra José Ovídio Copstein Waldemar, do Instituto da Família de Porto Alegre (Infapa), a saída é tentar entender o ponto de vista do(a) cônjuge antes de impor o seu:
– Ao invés de dizer que o outro está errado, diga que você tem outra opinião. Converse “desarmada” para entender o ponto de vista do outro.
Aí, o caminho é expor as suas razões. As chances de cada um ceder um pouco e entender o outro lado são muito maiores – e, assim, evita-se conflitos que só estragam o dia.
– Chamo isso de falar a favor de você, e não contra – diz o psiquiatra.

Saiba ouvir
Em tempos de ânimos polarizados no país – dentro e fora das redes sociais –, é difícil encontrar alguém que não tenha discutido por temas que circundam a política nos últimos meses.
– Vivemos em tempos de muito ódio. Precisamos, cada vez mais, ter a capacidade de não reagir da mesma forma – pondera Waldemar.
E, afinal, como entrar em discussões com alguém que tem opiniões contrárias à sua sem, necessariamente, ficar com raiva e gerar um conflito?
– Sugiro que a gente abra mão de achar que sabe toda a verdade. Quando você diz que “tem a sua opinião”, é diferente de falar que “as coisas são deste jeito” – indica.

Foque no lado bom do outro
Desavenças e conflitos com a mãe, o marido ou a melhor amiga todas temos – ou ainda vamos ter. Mas, antes de passar dias de cara amarrada e evitando o contato, que tal lembrar do que você gosta naquela pessoa?
– Precisamos buscar o que nos conecta – sintetiza o psiquiatra.

Dê um tempo nas redes sociais
Se você percebe que a cada vez que atualiza a timeline das redes sociais fica mais estressada, que tal dar um tempo?
– Precisamos nos desintoxicar das redes sociais. Elas ajudam, mas também são tóxicas – diz Waldemar.
Não tenha medo de deixar de seguir pessoas (sem necessariamente excluí-las, se for o caso) e até de desfazer amizades virtuais. Você não precisa deletar sua conta, mas pode acessar menos. Ficar alguns dias offline. Ou até evitar entrar nas redes sociais quando teve um dia complicado – e sabe que aquele ambiente pode estressá-la ainda mais.

Alimente seu amor
Entre as mil e uma obrigações do dia a dia, é comum que o lazer percam tempo na agenda. Mas são justamente esses momentos de descanso que fazem com que nossa rotina seja mais viável. Para um casal com filhos pequenos, por exemplo, sair para jantar no final de semana sem os pimpolhos pode ser uma missão complicada. Para o psiquiatra, entretanto, vale a pena fazer dar certo.
– Precisamos buscar espaços de nutrição emocional em meio à rotina. Quando você deixa de fazer isso e esquece o romance, deixa de lado também sua relação, que é o principal sustento emocional. Precisa haver um espaço somente para o casal – completa.

Afaste-se de más companhias
Assim como precisamos resgatar o que nos liga ao outro em meio a períodos difíceis e conflituosos, é necessário também saber a hora de parar de tentar. Às vezes, algumas relações não têm salvação – sejam as amorosas, familiares ou com amigos. Pelo seu bem-estar mental, afastar-se de pessoas com quem você briga constantemente e não consegue estabelecer um diálogo pode ser a melhor alternativa para evitar aborrecimentos.
– Essas são pessoas tóxicas. Você pode identificá-las quando sai de uma conversa pior do que entrou – explica Waldemar. – Pessoas amargas, que reclamam o tempo todo, que são negativas, não percebem a reação que causam nos outros.

Dê limites para a opinião alheia
Pitaco não solicitado: está aí algo que incomoda muita gente, mas com que poucas pessoas sabem como lidar. Pode vir da amiga, da vizinha, da colega de trabalho, mas é bem comum que as opiniões sobre os mais diversos aspectos de sua vida venham de familiares, como a sua mãe. E, afinal, como explicar, de um jeito delicado, que naquele momento você não quer ouvir?
– Fale de uma forma com que a pessoa se sinta acolhida. Diga que aprecia a vontade dela de ajudar, mas que você precisa do seu espaço para decidir. Explique que você não quer a solução proposta por ela, apenas um ombro amigo e acolhimento – sugere o psiquiatra. – É difícil para os pais, por exemplo, entenderem que não precisam dar opinião quando não solicitados. Mas precisamos estar atentos ao que são situações normais e casos extremos.

Evite brigas com uma boa conversa
Para o psiquiatra José Ovídio Copstein Waldemar, muitas brigas que acabam com nosso dia poderiam ser evitadas com conversas sinceras e tranquilas. Está estressada com a chefia do trabalho? Proponha um papo e procure estar tranquila antes de começar a falar.
– Se o chefe está sempre criticando você, diga que tem se esforçado muito, mas a sensação é de que não consegue corresponder às expectativas. Fale em primeira pessoa em relação aos seus sentimentos.
Ao invés de acusá-lo, fale sobre o que você está sentindo e quais as suas necessidades. Isso propicia dialogar da melhor forma para ser compreendida – afirma Waldemar.

Você e seu tempo
Organize seu dia de véspera
A cada dia, cada uma de nós tem suas tarefas para cumprir. E, quanto mais coisas a fazer no dia seguinte, maior a ansiedade já na noite anterior. Será que vai dar tempo de fazer tudo? A estratégia de Bárbara Graziela Santos é planejar. A criadora do projeto 15 Segundos de Coisa Boa no Instagram costuma apostar na boa e velha agenda de papel para elencar compromissos e planejar prioridades. Se você não desgruda do celular, pode escolher um aplicativo que cumpra a função. Vale até criar um quadro no seu quarto ou no escritório com os sete dias da semana e acrescentar os compromissos com post-its coloridos, separados por áreas. Tudo para não perder o sono e nem sofrer por antecipação.
– É o que chamo de esvaziamento diário. Me organizo no dia anterior para começar o dia mais relaxada e dormir melhor, porque sei exatamente como será o dia seguinte – explica.

Viva o hoje
Você já chegou ao final de uma semana sem lembrar exatamente do que tinha feito em meio a tanta correria? Já se pegou planejando cada segundo do fíndi como se a semana não tivesse outros cinco dias entre um domingo e o sábado seguinte? Para Bárbara, cada dia é uma nova oportunidade de fazer diferente. E por que não ter pequenas alegrias em dias não marcados? Porque o jantar delicioso precisa ser na sexta e não na terça?
– Temos a sensação de que tudo passa rápido porque não vivemos o meio. Aqui em casa, não existem essas regras de dia disso ou daquilo. O churrasco não precisa ser no domingo, por exemplo. Se a gente está com vontade de fazer algo e aquilo vai fazer bem, torna o dia mais marcante. Viver mais o presente dá a sensação de uma vida mais longa e vivida – destaca.

Pare para respirar
Ter tempo é um luxo, bem sabemos. Mas alguns minutinhos diários para se conectar com você mesma podem ser valiosos. Para Monja Coen, uma prática recomendada é, a cada hora, parar, respirar e inspirar. E só.
– Ajuda a entrar em contato com você e sua respiração.
Pequenas pausas durante o dia se refletem em uma vida mais tranquila. Que tal, na volta para a casa ou no intervalo do almoço, parar em uma praça por 10 minutos e observar a mudança da luz do sol e o movimento das árvores? Garantia de um respiro na correria diária.

Você e seu estilo
Organize seu armário
Você já deve ter vivido a cena: em um dia tumultuado, chega aquele convite irrecusável para um evento chique. Você abre o armário e, voilá, parece que nada cai bem, nada funciona, nada serve. Na maioria das vezes, não é falta de uma roupa bacana, mas de organização. Saber o que tem no armário é o primeiro passo para se vestir bem sem esforço.
– É um problema quando você tem um armário lotado e nunca tem o que vestir – diz Chiara Gadaleta, consultora de sustentabilidade na indústria fashion, que estreia o programa Menos É Demais no canal por assinatura Discovery Home & Health, no dia 8 de janeiro.
Além de saber exatamente onde está aquela pantalona e não esquecer jamais da blusa de festa incrível usada apenas uma vez, você poupa tempo na hora de se vestir.

Desapegue sem dó
Depois de organizar o armário, várias pilhas costumam ser formadas sob a cama: as peças que precisam de conserto, as que vão para doação… Mas, às vezes, ainda guardamos aquele casaco com etiqueta comprado no impulso e que nunca foi usado. Antes de tudo, dê destino às peças! Tenha sempre na agenda do celular os contatos de ONGS da região que recebem doações. Vale até guardar na mala do carro para, assim que passar por perto do local, já deixar as sacolas por lá.
E aquelas peças novinhas que não fazem mais sentido no armário? Promova uma sessão de desapegos e trocas entre as suas amigas. Além de uma tarde divertida, você faz as peças girarem – e garante roupa nova sem gastar um centavo.
– A moda ensina a fazer upcycling, trocas, doações. Isso aumenta a vida útil das peças e diminui o descarte – lembra Chiara.

Viva com menos
Já parou para pensar que, quanto mais roupas se tem no armário, maior a indecisão na hora de se vestir? Sem contar que muita gente acaba usando sempre as mesmas peças. Por que, então, acumular roupas e desperdiçar energia e espaço com roupas que não usa? Na carona do novo programa de Chiara, a solução pode ser o armário-cápsula, que ganhou força nos últimos anos. O termo surgiu com a estilista Susie Faux, que, nos anos 1970, idealizou um closet com poucos itens – peças básicas que nunca saem de moda e conversam entre si.
O número de peças, claro, pode variar: há quem viva bem com 15, e quem precise de pelo menos 50.
O mais importante é que tudo esteja de acordo com seu estilo e suas necessidades: se você faz academia três vezes por semana e vai a festas uma vez por mês, não adianta ter cinco saias de paetê e apenas uma legging. Para entender como funciona, vale assistir ao vídeo da youtuber Marieli Mallmann:

Conheça seu lifestyle
Quando suas peças estão alinhadas com o seu estilo de vida, você deixa sua vida mais prática. Lembrar-se disso na hora das compras também faz você economizar tempo e investir sua grana de forma mais certeira.
– Se quero andar mais a pé, vou investir em um tênis bacana – diz Chiara. – Preciso pensar qual é o meu lifestyle, e isso vai além da moda. Se não cozinho, para que ter várias panelas diferentes na cozinha? As pessoas não são iguais, não precisam das mesmas coisas. Autoconhecimento é não ter medo de olhar para você mesma.

Repita roupa sem medo
Foi-se o tempo em que repetir o vestido daquela festa em outra ocasião era uma atitude malvista. Ainda bem, não é?
– As pessoas já sabem que repetir peças é bacana. É um atestado de que você conhece bem o seu estilo.
Se você tem peças de qualidade no armário, talvez gaste um pouco mais na hora da compra, mas a vida útil será maior também. Com o passar do tempo, você terá armado mais combinações com as mesmas roupas, o que facilita na correria do dia a dia.

Você e suas finanças
Faça um controle financeiro
Manter o controle de suas finanças e saber exatamente para onde foi cada centavo não é tarefa simples. A sugestão da educadora financeira Leila Ghiorzi, que ministra cursos sobre finanças para mulheres e mantém o site É Da Minha Conta, é definir um valor para ser gasto semanalmente. Você inclui despesas como restaurante, supermercado, transporte e até cinema. Na hora de estabelecer o valor, seja sincera: pense nos compromissos que você tem e do que não abre mão, como aquele happy hour com as amigas.
No início do mês, calcule a quantia que deve gastar a cada semana e, depois de pagar as contas fixas, terá uma noção mais realista de quanto irá gastar nas próximas semanas – e o que deve sobrar.
– Costumo passar no banco no começo da semana e sacar exatamente aquele valor que calculei. Sei que no final de semana gasto mais, então separo mais dinheiro. Assim, tenho uma previsão todo início de mês – explica Leila.

Economize sem sofrer
Tentando poupar uns pilas, quem nunca cortou gastos como saídas aos finais de semana e logo desistiu da empreitada? Para que o ato de economizar seja incorporado a seu dia a dia, não pode ser sofrido. Para Leila, é preciso analisar seus gastos e identificar quais são indispensáveis, os que você julga necessários para seu bem-estar (e aqui vale desde comprar um livro por mês até fazer as unhas toda semana no salão) e aqueles que, de fato, dá para cortar.
– Eu, por exemplo, adoro almoçar fora. Mas prefiro cortar meu próprio cabelo. Economizo aí – conta Leila.

Invista, sim!
Economizar é o começo de uma vida financeira saudável. O passo seguinte? Investir. A educadora financeira sugere iniciar com o que der – com R$ 100 reais por mês, já é possível investir:
– Procure o gerente de seu banco e converse sobre a melhor opção para o dinheiro de que você dispõe. Quanto mais a gente se informa sobre investimentos, mais se sente estimulada a querer guardar mais grana para investir.
Mas seja realista: na hora de fazer o orçamento mensal, veja quanto, de fato, sobra para o investimento, evitando aqueles saques não planejados no final do mês. Você pode programar as aplicações, tanto para a poupança quanto para o tesouro direto, que saem automaticamente da sua conta. Se quer economizar para a aposentadoria, vale pesquisar sobre opções de previdência privada.

Seja fashionista sem entrar no vermelho
Se você adora moda, possivelmente já gastou mais do que podia com uma coleção nova da sua marca favorita ou compensou um dia ruim com um sapato novo. Mas, afinal, como lidar com esses rompantes consumistas sem detonar sua conta bancária? Para Leila Ghiorzi, a saída, novamente, é ser sincera com você mesma. Se você não consegue passar um mês inteiro sem comprar uma blusinha ou um creme, inclua esse gasto no seu orçamento. Estipule um valor que não pese no final do mês e tente não gastar além desta quantia.
– Não tente se enganar. O pior é quando você não planeja aquele gasto e, quando compra, bagunça tudo. Melhor comprar uma calça jeans ou uma blusa todo mês do que chegar no final de ano e comprar 20 calças de uma vez.

Aposte no débito em conta
Há quem tenha colocado na rotina um dia – geralmente aquele em que o salário cai na conta – para organizar os boletos e fazer todos os pagamentos. Mas as faturas não vencem todas no mesmo dia e nem sempre podemos escolher a data mais conveniente. Ou seja, a chance de esquecer alguma e acabar pagando juros é grande. Que tal automatizar os pagamentos e evitar essa preocupação?
– Não vejo problema em recursos como o débito em conta. Eu uso, gosto e recomendo. É uma forma de não precisar, ativamente, pagar essa conta. Perdemos tempo com essas coisas, mesmo que sejam dois minutos no internet banking – defende a educadora financeira.  – Acho mais fácil controlar a entrada do que ficar pagando a cada vencimento.
Mas, atenção: verifique semanalmente, por exemplo, se as contas programadas foram, de fato, pagas. Confira também o extrato da fatura, para evitar que você acabe pagando sem perceber valores que, porventura, tenham sido debitados erroneamente.

Simplifique sua vida
Além de cartões de crédito de metade das empresas do mercado, é bem comum que muitas de nós também mantenham mais de uma conta corrente. Pode ser que você receba o salário em uma conta, o financiamento da casa seja em outra, mas o banco que mais funcione para você seja um terceiro. Se possível, que tal tentar concentrar todas as suas operações em uma conta somente? – Dá muito trabalho gerenciar isso tudo. E é importante simplificar ao máximo nossa vida financeira. Minha dica é centralizar tudo em uma conta, se possível, com o cartão de crédito – sugere a educadora financeira.

Você não precisa de tantos cartões
Abra sua carteira e veja: quantos cartões de crédito você carrega? É possível que, além dos cartões de débito e crédito de sua conta corrente principal, também estejam aí aquele cartão da loja de departamentos, do supermercado, daquela magazine onde você comprou uma televisão parcelada há cinco anos… Mas já parou para pensar se você realmente usou todos eles nos últimos meses? Vale reservar uns minutos para organizar os cartões que você de fato usa, principalmente se paga taxas ou anuidades. Além de economizar dinheiro, você ainda evita ter vários boletos diferentes para se lembrar de pagar – e quem já esqueceu de quitar aquela parcela sabe a dor de cabeça em que alguns reais podem se transformar.


terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Dicas simples para buscar uma vida mais saudável em 2019


Preparar a lista de resoluções pouco antes do Réveillon é um ritual que ajuda a fazer o inventário do ano que passou e renovar a esperança e busca por conquistas e mudanças positivas no que está se iniciando.

Então, vá em frente, elabore a sua e acredite na importância de cada um dos itens. Só não se esqueça de que, para ter energia para buscar suas metas, vale incluir também atitudes para garantir sua saúde física e mental.

Aproveite aqui as dicas de especialistas e busque mais qualidade de vida e equilíbrio em 2019:

Em busca do sono perfeito
OK, não vai ser bem na festa da virada do ano que você vai se planejar para dormir, mas ir para a cama sempre no mesmo horário faz muita diferença na qualidade do sono, senão o cérebro fica em estado de alerta, dificultando emplacar uma sequência de noites repousantes. Experimente também desligar os aparelhos eletrônicos e evitar bebidas estimulantes uma ou duas horas antes de dormir. “A chamada higiene do sono inclui ainda atividades neutras e relaxantes no dia a dia. Seja fazer meditação, cantar no chuveiro, plantar uma horta ou interagir com alegria com a família e os amigos”, diz Monica Andersen, diretora do Instituto do Sono e professora de biologia do sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Dormir bem traz como consequência uma pele mais bonita, defesas mais aguçadas, peso em ordem e melhor desempenho sexual”, assegura. A saúde cardiovascular também agradece, uma vez que a privação de sono é responsável, por exemplo, pelo aumento na pressão arterial.

Busque o convívio social e os bons relacionamentos
O psiquiatra Alexandre Saadeh, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e médico do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, sugere atitudes simples que têm o poder de transformar o dia e as emoções ao redor. “Ser educado, polido, cumprimentar as pessoas, dar bom dia, boa tarde, pedir licença e desculpas. Além de facilitarem o convívio social, essas ações predispõem as pessoas ao contato humanizado e mais gentil”, afirma. Saadeh sugere, ainda, cuidar da aparência: “Sentir-se atraente e envolvente facilita o contato humano e propicia relacionamentos”.

Busque o melhor da vida
“Tenho uma série de decisões que vão me ajudar a buscar um 2019 mais saudável”, conta Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista e pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. “Apesar de contar com todas elas, já adianto: eu faria exames de saúde frequentes, pois, mesmo com toda a prevenção, podemos ter algumas surpresas silenciosas, daquelas que o corpo não nos avisa – mas que os exames mostram.” Dado o conselho para não pular as consultas de rotina, anote aí, e adapte à sua vida, o plano de Barra Couri por um ano com mais bem-estar: “Eu teria mais momentos para mim mesmo, como leitura, exercícios, cinema. Pensaria muito antes de comer, promovendo uma boa discussão entre meu cérebro e meu estômago a cada refeição. Dormiria mais, beberia uma taça de vinho da Serra Gaúcha com minha esposa em vários dias da semana. Procuraria, enfim, ver o lado positivo e alegre das coisas”.

Em busca de mudanças de hábito
É possível, sim, driblar as dificuldades e se engajar no compromisso de comer melhor e fazer exercícios físicos regularmente. “A principal razão para não transformar os planos em ações é que, na maioria das vezes, a pessoa faz um planejamento de um mundo ideal. Quando parte para a vida real, as coisas dependem de etapas anteriores para que possam acontecer”, frisa Antonio Lancha Jr., profissional de educação física e expert em alimentação. “Um exemplo bem simples: você decide que no ano novo vai passar a comer três frutas por dia. Ótimo, mas precisa organizar quando comprar a fruta, estabelecer o horário em que vai consumir, deixar o alimento preparado para comer – e lembrar-se de fazer isso”, ele instrui. “Da mesma forma acontece quando o sujeito parte do sedentarismo direto para a resolução de correr todo dia. Diante de decisão tão desafiadora, o risco de insucesso é grande e ele pode retroceder na ideia”, analisa. Comece buscando metas exequíveis, vendo se é possível chegar mais tarde ao trabalho ou acordar mais cedo alguns dias por semana. E parta para a ação, deixando em ordem camiseta, tênis, bermuda… “Tudo de forma realizável e sustentável”, sugere Lancha Jr.

Em busca de boas escolhas
“Do ponto de vista nutricional, existem várias escolhas que permitem uma vida com menor risco de doenças, previnem complicações clínicas, resultam em maior longevidade e, ao mesmo tempo, trazem o prazer, o sabor, o apetite e a qualidade de vida”, reflete o nutrólogo Mauro Fisberg, coordenador do Centro de Nutrologia e Dificuldades Alimentares do Instituto Pensi, em São Paulo. O médico elenca, então, suas principais dicas: “Seja equilibrado, coma de tudo, sem exageros. Consuma menos proteína de origem animal e mais lácteos. Menos açúcar e mais carboidrato complexo, de massas, cereais e grãos integrais. Doces, refrigerantes e gorduras não são proibidos, mas deveriam ser consumidos apenas ocasionalmente. Comida saudável não é comida sem sabor, ela sempre pode ser incrementada com temperos, combinações de alimentos e experimentação”. Por fim, Fisberg aconselha: “Reserve tempo para as refeições em família, divirta-se comendo, não creia em modismos e busque orientação com gente especializada”.

Busque alimentar o corpo e também a alma
A aproximação do fim de ano potencializa a preocupação em como manter os pilares de um estilo de vida com alimentação equilibrada, atividade física, controle do estresse, felicidade e sono. Para começo de conversa, diz a nutricionista Bianca Naves, de São Paulo, dá para aproveitar sem medo as festividades de fim de ano. “Se você quer obter peso saudável e saúde, os eventos sociais podem, sim, fazer parte da vida sem que haja nenhum prejuízo nos resultados finais”, garante. “Cozinhar é o que diferencia os seres humanos de outros seres vivos. Por isso, aproveitar as festas para preparar receitas de família ajuda a amenizar a ansiedade, contribuindo também para a nutrição do corpo e da alma”, ensina. “Procure comer devagar e saboreie o prato que montou, aproveite o momento e vivencie sem culpa as suas escolhas. Procure se reconectar com os alimentos e buscar equilíbrio e saúde todos os dias, e não só quando o calendário avisa que vai começar um novo ano.”

Busque exercitar-se. E boas companhias
Não é segredo: entre as mudanças possíveis em busca de mais energia, força e bem-estar, a adoção e manutenção de um estilo de vida ativo não ficam fora de nenhuma lista de propósitos. “Não existe atividade ideal. Diferentes combinações geram benefícios semelhantes”, já avisa Tony Meireles, coordenador do programa de pós-graduação em educação física da Universidade Federal de Pernambuco. Por isso, a recomendação é se entregar a um mix de práticas que estimulem os sistemas cardiovascular e muscular, com treinos de força e de potência. “Se elas forem feitas em grupo, em condições de baixo risco de lesão e alto nível de divertimento, é muito, mas muito, melhor. A dica é começar 2019 descobrindo que tipo de prática cabe no seu bolso e que pode ser compartilhado com pessoas legais”, propõe Meireles. E que não seja complexo demais, afinal, diversão faz parte da experiência.

Em busca da ida ao dentista sem sofrimento
Visitas frequentes ao dentista podem salvar muito mais do que apenas os dentes. Afinal, não param de sair estudos mostrando o elo entre a higiene bucal e a saúde como um todo. Então, para se preparar para um ano longe de encrencas no organismo, não dá para menosprezar a importância da escova e do fio dental. “Sem os devidos cuidados, as bactérias tomam conta da boca, e elas não vão apenas causar gengivite e periodontite. O produtos dessas inflamações passeiam pela corrente sanguínea e podem prejudicar o controle de problemas cardíacos e diabetes”, diz Giuseppe Romito, professor de periodontia da Universidade de São Paulo. Se não der para abrir sua agenda de 2019 com uma visita ao dentista, pelo menos reserve um espaço para o checkup bucal assim que for possível. Afinal, a ideia é também sorrir mais ao longo do ano, certo?

Busque os seus propósitos
“Perceber que sua vida tem sentido faz toda diferença para a saúde física e mental”, diz a bióloga Elisa Harumi Kozasa, pesquisadora do Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Há estudos comprovando uma maior longevidade entre pessoas que se sentem participativas, seja numa carreira bem-sucedida ou se envolvendo na educação dos filhos ou netos. Outro ponto importante é “apagar os incêndios emocionais”. Kozasa explica: “Por exemplo, se dermos atenção aos sinais que antecedem uma explosão de raiva, poderemos mudá-la para um rumo mais construtivo, escolhendo como reagir e melhorar significativamente nossa qualidade de vida emocional”.

Acalme sua mente e busque o controle do estresse
O ideal é colocar o plano em ação já antes da virada: “Procure minimizar as exigências que esteja se impondo. As expectativas, por um lado, são nossa força motora, mas, por outro, podem causar ansiedade e afetar o bem-estar”, analisa a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil. Para engrenar um bom início de ano e estender a energia física e emocional ao longo dos meses, preste menos atenção naquilo que deixou de cumprir e foque sua mente no aqui e agora, para as coisas que de fato dependam de você. “Práticas meditativas e atividades como ioga são bem-vindas para relaxar e acalmar a mente nos momentos em que as cobranças exageradas desencadeiam o estresse. Com elas, é possível focar no que temos e no que somos, e não no que nos sentimos obrigados a ter. E isso se reflete em empoderamento, autoestima, prazer e felicidade”, orienta a psicóloga.

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/dicas-simples-para-buscar-uma-vida-mais-saudavel-em-2019/ - Por Abril Branded Content - iStock/Abril Branded Content

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Mexa-se: adote pequenas mudanças na rotina para sair do sedentarismo já


Apesar de o nosso corpo ter sido feito para o movimento – a gente evoluiu literalmente correndo atrás da nossa comida – estamos cada dia mais paradas, resolvendo nossas vidas na frente de uma tela. Além da indisposição constante, o sedentarismo também causa doenças crônicas e faz com que gastemos menos calorias, acumulando aquelas gordurinhas indesejáveis. Mas é possível aumentar as atividades físicas no dia a dia com pequenas mudanças – que dão um gás na sua rotina e ainda ajudam no emagrecimento a médio prazo. Coisas tão simples como dispensar o elevador. Confira as dicas das preparadoras físicas Carol Rizzi Di Domenico e Mariana Cabral e mexa-se!

Pedale no dia a dia
Já pensou em trocar o carro pela bicicleta? Além de ser uma prática sustentável, as pedaladas podem ser uma ferramenta prática e prazerosa para quem quer perder uns quilinhos sem estresse – lembrando que cada vez mais empresas oferecem bicicletário e vestiário. Pesquisa encomendada pela Organização Mundial de Saúde que mostrou que as pessoas que andam de carro tendem a pesar quatro quilos a mais do que aquelas que pedalam. Ótimo estímulo, concorda?

Escolha andar
Sempre que tiver oportunidade, troque o carro ou o transporte público pela caminhada. A dica é aproveitar aquela passada na padaria ou na farmácia, por exemplo, para esticar as pernas. Estacionar mais longe ou saltar do ônibus uma parada antes do que você está acostumada também são possibilidades.
– São medidas simples para começar aos poucos e ir aumentando a meta. Além de aumentar o seu gasto calórico, também vai fazer com que você se sinta ativa. O mais importante ao começar a se movimentar é a mudança na disposição para o dia a dia, que melhora substancialmente – explica Mariana.

Troque o elevador pela escada
Que tal adotar as escadas como parte da rotina? Essa, aliás, é uma das regras da dieta Dunkan, famoso método à base de proteínas. Quem a adota se compromete a deixar o elevador de lado para ter uma rotina equilibrada e ativa.
– É uma mudança positiva de hábitos que pode levar a uma melhora na saúde. Também ajuda a fortalecer a musculatura, mas vale lembrar que, como não tem progressão de carga, comum nos exercícios de musculação, esse processo estabiliza com o tempo – diz Carol.

Levante da cadeira
Passar muito tempo sentada não traz benefícios: além de provocar problemas na coluna e nos músculos, ficar horas nessa posição também pode fazer com que surjam varizes e varicoses.
– Quando você se levanta, nem que seja por alguns minutos, o aumento do fluxo sanguíneo já manda mais nutrientes e oxigênio para seus músculos. E é a circulação sanguínea que vai ajudar a prevenir as varizes – afirma Carol.

Não pare no fíndi
Aproveite os finais de semana para fazer programas ao ar livre, como caminhar pela vizinhança ou dar uma pedalada ao entardecer. Assim, você descobre lugares novos, curte aquela sensação boa de ficar ao ar livre e, de quebra, dá um check em dois dias da semana com atividades físicas prazerosas.
Caso você queira aproveitar uma sobremesa diferente ou uma refeição daquelas bem indulgentes, compensa gastando umas calorias a mais.


domingo, 17 de junho de 2018

5 mudanças para incluir na rotina fitness e na dieta nos dias de frio


A estação com temperaturas mais baixas pede atenção no aquecimento, na escolha de suas peças fitness, na frequência da hidratação...

Não é porque o frio dá o tom da estação que você deve pisar no freio e trocar a academia pela cama quentinha. Só que para tirar melhor proveito do treino e continuar a ver bons resultados no espelho, é preciso fazer algumas adaptações na sua rotina.

1. Caprichar mais no aquecimento
No inverno, o aquecimento antes da atividade física deve ser mais caprichado, já que a tendência é a temperatura corporal estar mais baixa – ainda que o organismo trabalhe constantemente para estabilizá-la. “Assim, para minimizar os riscos de lesões, é importante fazer pelo menos cinco minutos de bicicleta ou corrida, em ritmo confortável, e, na sequência, executar lentamente alguns movimentos da atividade física que pratica para preparar os principais grupos musculares que serão colocados em ação”, ensina Pedro Gorgulho, educador físico e diretor técnico da rede de academias Biofisic.

2. Vestir roupas apropriadas
É claro que você deve proteger-se do frio, principalmente se pratica exercícios ao ar livre. Mas nada de escolher agasalhos pesados ou apertados a fim de ficar quentinha – eles prendem os movimentos e prejudicam a transpiração. Prefira vestir, por exemplo, camisetas de manga comprida, maguitos e legging de lycra ou tactel, que aquecem e facilitam a troca de calor do organismo com o ambiente.

3. Verificar a pressão arterial
Quem tem pressão alta deve conversar com seu médico para estabelecer limites da intensidade do exercício. “A tendência é que a pressão arterial aumente ainda mais no frio na tentativa de o organismo manter-se na temperatura ideal – e isso pode ser perigoso para algumas pessoas”, diz Pedro.

4. Manter a hidratação em dia
No inverno, a tendência é que suas roupas de academia fiquem menos suadas – sim, transpiramos menos! –, mesmo assim, sua garrafinha de água não deve sair de perto de você. “Continue tomando pelo menos dois litros de água diariamente para que todos os órgãos funcionem bem durante o exercício”, aconselha Pedro.

5. Driblar o mau humor
Você é daquelas que já fecham a cara quando a temperatura marca menos de 20 oC? “Nesse caso, é preciso investir ainda mais nos exercícios, uma vez que eles aumentam a produção de endorfina no pós-treino, hormônio relacionado à sensação de bem-estar”, diz Pedro.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/mudancas-para-incluir-na-rotina-fitness-e-na-dieta-nos-dias-de-frio/ - Por Redação BOA FORMA - iprogressman/Thinkstock/Getty Images

sábado, 25 de novembro de 2017

16 mudanças no quarto para dormir mais e melhor

Os objetos desse cômodo e o que você faz dentro dele influenciam demais na qualidade do sono. Saiba o que fazer

Não há atividade que tome mais tempo de nossa existência do que dormir. Também pudera: estudo após estudo, cientistas de vários cantos do mundo comprovaram (e continuam comprovando) a importância do sono para o bom funcionamento do organismo.

Ocorre que o descanso muitas vezes é ignorado em decorrência dos compromissos sociais e profissionais. A saída, então, é fazer alterações na rotina – e por que não começar pelo quarto? Confira uma seleção de dicas valiosas para ter noites reparadoras:

1. Aposte em luzes menos intensas. Abajures com uma lâmpada amarelada ou âmbar são uma boa pedida.

2. Não leve as preocupações para a cama. Anote todos os afazeres do dia seguinte num caderninho – e durma!

3. Tire os despertadores ou relógios do criado-mudo. Olhar para as horas traz ansiedade, o que não ajuda.

4. Nada de vermelho ou laranja: pinte as paredes com cores claras. Até mesmo os quadros devem ser agradáveis.

5. Tenha um travesseiro que se encaixe bem entre a cabeça e o ombro para lhe dar conforto durante toda a noite.

6. Sem essa de contar carneirinhos! Um costume desses prende a atenção e não permite que a mente apague.

7. Pense nesse ambiente como um lugar sagrado. O colchão só pode ser utilizado para dormir e fazer sexo.

8. Falando em colchão, troque-o de tempos em tempos, ou se notar alguma deformidade na espuma ou nas molas.

9. Só vá para a cama quando sentir que está com sono. A pior coisa é ficar revirando de um lado paraoutro por horas.

10. Sempre mantenha seus pertences em ordem. Um lugar organizado dá sensação de calma e aconchego.

11. Tire a televisão desse aposento. Apesar de alguns pegarem no sono com a tela ligada, o descanso não é tão reparador.

12. Não pague contas, faça refeições ou resolva pendências do trabalho e da vida pessoal dentro do quarto.

13. Se você acorda mais tarde, instale uma cortina que tampe totalmente a claridade exterior para não ser despertado.

14. Mora numa rua muito barulhenta? Investir em janelas antirruídos propicia um ambiente mais tranquilo.

15. Nem frio nem calor: a temperatura deve ficar na casa dos 25°C. Ventilador, ar-condicionado e aquecedor ajudam no verão ou no inverno.

16. Gosta de ler à noite? Faça essa atividade numa boa poltrona. Assim, você já vai se preparando aos poucos para o sono.


Fonte: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/16-mudancas-no-quarto-para-dormir-mais-e-melhor/ - Por André Biernath - Ilustração: Pedro Piccinini//16 mudanças no quarto para dormir mais e melhor/SAÚDE é Vital