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sábado, 24 de setembro de 2016

6 hábitos que podem prevenir a perda de memória

Atividades físicas aliadas a uma boa alimentação são medidas fundamentais

Ao falarmos em perda de memória, logo nos vem à cabeça o Alzheimer, doença generativa do cérebro, que acomete cerca de um milhão de pessoas no Brasil, especialmente, entre os 60 a 90 anos.

Mas, conforme destaca Ivan Okamoto, neurologista do Núcleo de Memória do Hospital Albert Einstein, é importante entender a diferença entre a doença e a “perda de memória” própria da idade, que é decorrente do envelhecimento. “Na verdade, não devemos chamar de uma ‘perda’ de memória, mas sim de uma ‘mudança’ de memória, que passa a ser processada mais lentamente, a partir dos 60 a 65 anos”, diz. Neste segundo caso, não há sentido falar de métodos preventivos, já este que é um processo natural.

Em relação à doença de Alzheimer, Ivan Okamoto destaca que ainda não existe nada totalmente comprovado, mas alguns estudos sugerem que alguns hábitos (citados abaixo) parecem estar relacionados à sua prevenção:

1. Atividades físicas

Entre os vários benefícios que as atividades físicas oferecem está também o fato de manter o nosso cérebro saudável.
“Muitos estudos indicaram que a prevenção da doença esteja relacionada à prática de atividades físicas aeróbicas, no mínimo, três vezes por semana”, explica o neurologista Okamoto.

2. Alimentação balanceada

Ainda de acordo com o médico, manter uma alimentação bem balanceada – com a presença equilibrada de carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas etc. – parece importante para prevenir a doença de Alzheimer.
“Acredita-se que associar as atividades físicas a uma boa alimentação, com a presença de legumes e peixes – que contêm ômega 3 -, sem abusar de carboidratos e outros alimentos, é importante para a prevenção da doença”, destaca Ivan Okamoto.

3. Prevenção de fatores de riscos vasculares

O neurologista acrescenta que, pessoas que “se protegem” contra diabetes, hipertensão, obesidade e colesterol – considerados fatores de riscos vasculares – também estão no caminho de tentar prevenir a doença de Alzheimer.
Para isso, além de uma alimentação balanceada associada a atividades físicas, é muito importante fazer visitas regulares a médicos e realizar todos os exames pedidos pelos profissionais.

4. Manter a atividade intelectual ativa

Você já deve ter ouvido falar que fazer palavras cruzadas e jogar xadrez são medidas importantes, que podem ajudar a prevenir a perda de memória. O neurologista Ivan Okamoto explica que este não é mito, mas que esta dentro de uma ideia mais ampla: de manter a atividade intelectual ativa, balanceada com o lazer.
“Palavras cruzadas, xadrez, jogos de videogame podem até ajudar. Mas sugiro ainda ir ao cinema, ler, assistir a espetáculos no teatro. Tudo isso está dentro da ideia de manter a atividade intelectual”, explica o médico.

5. Tratar corretamente um caso de depressão

De acordo com o neurologista Okamoto, uma depressão não curada pode estar associada a queixas de falta de concentração e, posteriormente, de memória.
Portanto, em casos de depressão, o problema deve ser tratado com acompanhamento médico e a pessoa nunca deverá ignorar essa questão e muito menos se automedicar.

6. Dormir bem

“É durante o sono que a gente consolida nossas memórias. Ou seja, ela é construída, organizada neste período”, explica o neurologista Okamoto. Por isso é muito importante ter boas noites de sono.

O que evitar?

Ivan Okamoto destaca que é fundamental evitar álcool, drogas e algumas medicações. Inclusive, o ato de se automedicar. Pois esses hábitos interferem na capacidade de concentração e podem estar relacionados à perda de memória.

Doença de Alzheimer: sintomas, diagnóstico e tratamento

Os primeiros sinais da doença de Alzheimer são a perda de memória e o comportamento alterado do indivíduo. Mas vale destacar que não é qualquer perda de memória que é preocupante, mas, sim, aquela que se repete e começa a comprometer o dia a dia da pessoa.
O diagnóstico se dá com a entrevista médica e a exclusão de outras doenças, por meio de exames de sangue e de imagem (tomografia ou ressonância magnética).
Quanto ao tratamento, existem, atualmente, medicações que estabilizam a doença ou diminuem a velocidade de perda funcional em cerca de cinco anos ou mais, podendo, assim, oferecer mais tempo com qualidade de vida ao paciente e aos familiares.
Agora você já sabe mais sobre a doença e, principalmente, que uma alimentação bem balanceada, associada à prevenção de fatores de riscos vasculares (hipertensão, diabetes, obesidade) e à prática de atividades físicas aeróbicas, no mínimo, três vezes por semana, é a melhor maneira de se tentar prevenir a doença.


quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Fatores que você não sabia que impedem a perda de gordura abdominal

Eliminar os quilos extras da região da barriga é uma tarefa complexa até mesmo para quem segue um cardápio equilibrado e pratica atividades físicas. Além de ser a gordurinha mais difícil de mandar embora, ela ainda é considerada a mais perigosa para a saúde. Conheça os principais fatores que impedem a perda de gordura abdominal:

Por que não perco gordura na barriga?
A idade é um fator que contribui para a dificuldade na eliminação da gordurinha da barriga, já que depois dos 40 anos de idade, o metabolismo está mais lento e a região abdominal é uma das primeiras a sentir os sintomas de uma diminuição no ritmo da queima de calorias.

A predisposição genética é outro fator que faz com que você engorde mais na região abdominal. Neste caso, será realmente mais difícil perder peso na área do que no bumbum e nas coxas, por exemplo.

Ao contrário do que muita gente imagina, nem sempre os exercícios abdominais são os mais indicados para eliminar a gordurinha da barriga. Apostar em atividades alternadas, com treinos aeróbicos e de força, pode ser mais eficaz para acabar com os quilinhos extras na região.

Estresse, ansiedade e falta de sono também podem atrapalhar o processo de perda de peso. Dormir pelo menos 7 horas por dia ajuda a garantir bem-estar físico e mental e a eliminar a gordura da barriga.

O excesso de alimentos processados e comidas prontas, além de fazerem mal à saúde, são verdadeiros vilões da gordura abdominal. Não há motivos para manter este tipo de produto no seu cardápio.


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Qual é a melhor maneira de combater a perda de memória?

Pergunte quais são as maiores preocupações de qualquer pessoa com mais de 40 anos e uma das respostas mais comuns será o medo de perder a memória.

Há algumas maneiras bem conhecidas de manter a saúde - não fumar, manter-se dentro do peso ideal ou não desenvolver diabetes do tipo 2.

Mas pode-se fazer algo para realmente melhorar o cérebro? Pesquisadores britânicos desenvolveram um teste para tentar descobrir.

Exercícios ou arte
Para esse teste, feito em parceria com a Universidade de Newcastle, na Inglaterra, foram recrutados 30 voluntários. Eles foram submetidos a diversos exames que analisaram memória, habilidade de resolver problemas e velocidade de reação.
Todos receberam um monitor de atividade, que mediu o quanto e quando eles se moviam. Em seguida, os voluntários foram separados aleatoriamente em três grupos. Cada grupo recebeu uma atividade diferente, que deveria ser feita durante oito semanas.
A tarefa para um dos grupos era simplesmente andar rapidamente, a ponto de ficar quase sem ar, durante três horas por semana. A ideia é que a caminhada - ou qualquer forma de exercício vigoroso - mantém o cérebro alimentado com sangue rico em oxigênio.
O segundo grupo teve que fazer jogos, como palavras cruzadas ou sudoku, também por três horas por semana. A justificativa é que o cérebro se beneficia dos desafios.
Finalmente, o terceiro grupo teve aulas de arte cuja tarefa envolvia desenhar o corpo de um modelo.

Quem se beneficiou mais?
No final do experimento, quase todos no primeiro grupo relataram uma grande melhoria em seu condicionamento físico - quão fácil passou a ser uma subida, por exemplo. No segundo, os voluntários acharam os desafios difíceis no início, mas no final já estavam trocando dicas de Sudoku. Mas o terceiro grupo mostrou-se particularmente entusiasmado com a arte.
Os pesquisadores então refizeram a bateria de testes cognitivos e os resultados foram bem claros: todos os grupos tinham terminado a experiência um pouco melhor, mas o de maior destaque era o que tinha assistido às aulas de arte.
Mas por que ir a uma aula de arte pode fazer a diferença para coisas como a memória?
"Aprender algo novo envolve o cérebro de maneiras que parecem ser a chave. O seu cérebro muda em resposta a isso, não importa quantos anos você tenha," opina o psicólogo clínico Daniel Collerton, um dos especialistas que participou do estudo.

Benefícios físicos e sociais
Aprender a desenhar não era apenas um novo desafio para o grupo, mas, ao contrário das palavras cruzadas e do Sudoku, também envolvia o desenvolvimento de habilidades psicomotoras.
Capturar uma imagem no papel não é apenas intelectualmente exigente: envolve aprender a fazer os músculos na mão guiarem o lápis ou o pincel nas direções corretas. Um benefício adicional é que ir à aula de arte significava que durante três horas semanais eles tiveram que ficar em pé enquanto desenhavam ou pintavam.
Ficar de pé por longos períodos é uma boa maneira de queimar calorias e de manter o coração em boa forma.
A aula de arte também foi a mais ativa socialmente, outra coisa importante a ser levada em conta para manter o cérebro afiado. Este grupo reuniu-se regularmente fora das aulas e trocou e-mails.
O mais provável, segundo os pesquisadores, é que qualquer atividade de grupo que envolva ser ativo e aprender uma nova habilidade ajude a impulsionar o funcionamento do cérebro.

terça-feira, 27 de maio de 2014

O que é glaucoma?

Embora não apresente sintomas aparentes, o tipo mais comum da doença deve ser diagnosticado com antecedência para evitar a perda gradual e permanente da visão. Entenda tudo sobre o glaucoma

O glaucoma é a origem da maioria dos quadros de cegueira irreversível no mundo. Trata-se de uma lesão no nervo óptico que está relacionada ao aumento de pressão na parte interna do olho. Isso acaba resultando na perda parcial ou total da visão. A causa exata é desconhecida, mas sabe-se que está relacionada à hereditariedade, traumas, uso de drogas e diabetes. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estima que existam quase 2 milhões de portadores no país, e metade deles não foram diagnosticados.

Sintomas
Há vários tipos de glaucoma. O de ângulo aberto — variação mais incidente — é assintomático e só mostra sinais quando já não é mais possível evitar a cegueira. Conforme o quadro avança, o paciente vai perdendo a visão periférica. Em alguns casos, ela fica embaçada devido à proliferação dos pontos cegos. No entanto, tais sintomas levam tempo para serem percebidos.

Diagnóstico
É feito por meio de um exame clínico que envolve a avaliação da pressão ocular (utiliza-se um aparelho chamado tonômetro); a observação dos nervos ópticos com oftalmoscópio e lâmpada de fenda; exames para detectar os pontos de cegueira e agonioscopia, prática que ajuda a descobrir qual é o tipo do glaucoma.

Prevenção
Como é uma doença silenciosa e que se agrava com o passar do tempo, o diagnóstico precoce é essencial. Pessoas com histórico de glaucoma na família ou com mais de 40 anos,míopes ou hipermétropes, diabéticos, afrodescendentes devem passar por avaliação anual.

Tratamento
Não há uma cura ou uma forma de restaurar a visão perdida. Mas o distúrbio é controlável com terapia medicamentosa. A cirurgia a laser reduz a pressão ocular e é uma alternativa para casos em que o indivíduo apresenta reações adversas aos remédios.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/o-que-e-glaucoma/784/ - Texto: Diego Benine / Foto: Shutterstock / Adaptação: Ana Paula Ferreira

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Como manter a forma no inverno?

Conheça sete alimentos que podem comprometer sua dieta

Basta chegar o inverno e as temperaturas ficarem mais baixas, que alguns alimentos entram na lista como os mais desejados: vinho, fondue e queijos são ótimos exemplos de alimentos buscados nesse período.

Mas atenção, pois apesar de serem deliciosos e ajudar a enfrentar o inverno, são alimentos em sua grande maioria calóricos e com uma grande quantidade de gordura, o que pode colocar em risco tanto sua dieta como a sua saúde. 

Veja abaixo sete alimentos deliciosos, mas que podem atrapalhar a perda de peso:

Vinho: O vinho tinto possui antioxidante, ajudando em diversos pontos do organismo, que vão desde evitar doenças cardiovasculares a atuar como um anti-inflamatório. Mas cuidado com excesso, além de ser altamente calórico, pois 1 grama de álcool possui 7 calorias, pode levar a embriaguez e até problemas no fígado e estômago, por isso, aprecie com moderação;

Queijos: Possuem uma grande quantidade de gorduras saturadas e são calóricos, principalmente os queijos amarelos, que são os mais utilizados nessa época. Dê preferencia aos queijos brancos, que possui menor quantidade de gorduras e calorias, além disso, tem uma maior quantidade de cálcio - mineral importante para evitar o aparecimento de doenças ósseas, como a osteoporose;

Pinhão: Alimento típico da época, possui muitos benefícios à saúde por ter gorduras insaturadas, que são aquelas gorduras boas. Mas devemos ter atenção, pois é um alimento calórico, 1 unidade possui cerca de 30 calorias, então o segredo é moderação, assim podemos consumir esse alimento sem prejudicar a dieta;

Chocolate quente: Delicioso, é consumido principalmente nos dias mais frios, mas possui uma grande quantidade de açúcares e gorduras, e consequentemente, calorias, o que pode atrapalhar a sua evolução. Uma boa opção é prepara-lo com chocolate amargo e leite desnatado, dessa forma você reduz o valor calórico, mas mesmo, o consumo deve ser moderado;

Sopas: O segredo está na escolha dos ingredientes que serão usados, evite as sopas cremosas e com queijos, dando preferência a alimentos mais frescos e leves, utilizando legumes e verduras. Pode substituir a salada, pois feita com esses alimentos vão ajudar na saciedade e no controle alimentar;

Fondue: No inverno, se torna praticamente uma missão impossível não experimentar pelo menos um tipo. Mas cuidado, pois todos os tipos possuem uma grande quantidade de calorias e gorduras, então aprecie com moderação, evitando os excessos. Além disso, no mercado já existem as opções Light, que podem ser consumidas, mas também com cautela;

Cappuccino: Ótimo alimento para começar o dia, pois ajuda a despertar e melhora a concentração, pois possui cafeína em sua composição. Mas cuidado! Nessa época do ano, existem opções do cappuccino mais incrementadas, principalmente com creme de leite ou doce de leite, aumentando consideravelmente a quantidade de calorias e gorduras.

O ideal em todos os casos é ter moderação, evitar os excessos e sempre buscar por opções mais saudáveis, dessa forma os alimentos típicos da estação, não vão atrapalhar sua dieta nem sua saúde.

Bruno Machado - Nutricionista do Dieta e Saúde