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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Saiba quando o álcool está proibido ou liberado

Saiba em quais situações o álcool está liberado e quando ele deve ser evitado

Álcool: pode ou não pode?
Saiba em quais situações é melhor deixar o drinque de lado e quando você tem passe livre para o brinde

Se você está na última dose do antibiótico...
SINAL VERDE Você pode tomar umas doses, pois ao contrário do que pensamos, o álcool não corta o efeito do medicamento. Mas sempre com moderação.

Se você toma antidepressivos...
SINAL AMARELO Neste caso, a bebida acelera o metabolismo e o remédio terá menos tempo de ação e em alguns casos ela potencializa os efeitos colaterais, como sonolência e tontura.

Se você está muito cansada...
SINAL VERMELHO Não é recomendado misturar vodca com energético, por exemplo, para se manter acordada. “A mistura acelera o coração para manter a pressão, resultando em arritmia ou alterações cardíacas”, explica Maria Fernanda Barca, endocrinologista e metabologista (SP).

Você estava com dor de cabeça e recorreu a um anti-inflamatório...
SINAL VERDE Ok, uma cervejinha está liberada, mesmo que possa resultar no retardamento do efeito do remédio. Porém, ele até pode diminuir os sintomas da ressaca.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/corpo-e-rosto/cuidados-com-o-corpo/saiba-quando-o-alcool-esta-proibido-ou-liberado/7786 - Texto Redação Corpo a Corpo | Adaptação Rebecca Nogueira Cesar - Foto: Shutterstock

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Conheça os riscos do uso de anabolizantes e esteroides

Substâncias aumentam chances de câncer, diabetes, lesões no fígado, entre outros problemas quando utilizadas para emagrecimento e ganho de massa muscular

Estou vendo no dia a dia do consultório um aumento assustador do uso de anabolizantes para fins estéticos e de emagrecimento que prometem resultados rápidos como em um passe de mágica. 

Creio que muitos desavisados, na ânsia de conquistar um corpo perfeito, acabam buscando nos esteroides e anabolizantes uma alternativa para obter resultados mais rápidos. Eles não compreendem os enormes riscos que correm por usar fórmulas derivadas de hormônios sem nenhum tipo de indicação clínica. 

O estímulo exagerado que essas substâncias causam nos receptores de determinadas células levam a efeitos secundários desastrosos. Um desses estragos é a diminuição da produção de hormônios normalmente elaborados pelas nossas glândulas, pois o organismo interpreta o hormônio sintético como suficiente e passa a produzir níveis bem baixos, chamado na medicina como efeitofeedback negativo. 

Esse efeito pode ocasionar em homens a atrofia de testículos, levando à impotência sexual e esterilidade, aumento da retenção de sódio, da pressão arterial, calvície, maiores riscos de câncer, diabetes e lesões no fígado muitas vezes irreversíveis.  

Em mulheres pode levar à androgenização, crescimentos de pelos no rosto, aumento da secreção sebácea e da oleosidade da pele, surgimento de espinhas e engrossamento da voz, redução de mamas e interrupção da menstruação. Os riscos câncer, diabetes e lesões no fígado muitas vezes irreversíveis também são maiores. 

Em adolescentes as consequências são ainda mais devastadoras, pois comprometem o crescimento, o desenvolvimento sexual, a formação óssea, entre outras. Esses hormônios podem ser usados clinicamente, sendo prescritos por médicos para a reposição de um hormônio deficiente em alguns casos, e em geral, nesses casos, a orientação médica é a de uso em doses suficientes apenas para a regulação de uma disfunção específica. 

O que leva um profissional da saúde, médico, educador físico, fisioterapeutas e nutricionistas, a prescreverem e sugerirem tal tipo de conduta ou tratamento para fins estéticos é a de lotar sua clínicas e academias, visando lucros e ascensão. Como se fossem detentores de um tratamento super revolucionário, únicos com resultados rápidos e garantidos, deixando de lado todo o juramento que fizeram quando receberam seu diploma. No qual afirmaram que iriam dedicar seus conhecimentos em prol da manutenção da saúde e bem estar do paciente, não os colocando em risco por imperícia e conduta imprópria. 

Quanto maior é o tempo de uso destas substâncias, maior é o estrago. Pesquisa divulgada em 2007, já desatualizada, demonstrou que o perfil do usuário de anabolizantes não era o adolescente ou o atleta, mas sim, o homem com idade próxima aos 30 anos que busca o aumento da musculatura. 

Nos dias de hoje, vemos o uso indiscriminado dos anabolizantes com a finalidade de secar e trincar algumas partes do corpo de homens, mulheres e adolescentes, em diversas faixas etárias.  

Quanto vale sua saúde e qualidade de vida? Um verão? Existe sim uma evolução nos conhecimentos científicos, uma proposta da medicina no sentido de proporcionar a manutenção e melhora da saúde, sem mistérios e milagres de resultados rápidos. 

Hábitos e estilo de vida saudáveis vão levar você a conseguir resultados muito mais duradouros. A fabricação de super homens e mulheres maravilhas como padrão de saúde perfeita é totalmente errônea e fora do conceito de medicina preventiva, na verdade essa figura é uma bomba relógio ambulante, repleta de problemas clínicos e metabólicos. A prática está tão banalizada e vulgarizada que hoje a venda desse tipo de tratamento é feita por nomes, como kit músculo ou kit secar. 

A série de problemas que os usuários desses kits irão desenvolver, vão começar, cada dia mais, a serem divulgados. É o caso do cantor Netinho que teve um grave problema, quase chegando a óbito, ocasionado pelo efeito de doses continuadas de esteroides. 

Posso dizer, como clínico geral e nutrólogo, que o preço para ganhar músculos e secar através do uso de esteroides é altíssimo e que a relação de danos para a saúde é extensa e muitas vezes irreversíveis. 

Uma frase muito usada no interior do Brasil que reflete a saúde de quem utiliza esteroides na busca incansável e irresponsável do corpo perfeito é: Por fora bela viola, por dentro pão bolorento. 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Dicas para o bom uso do computador

As telas de computadores, tablets e celulares podem cansar a vista, após muito tempo de exposição. A VivaSaúde dá dicas para o bom uso de cada aparelho

As telas de computadores e tablets podem cansar a vista após muito tempo de exposição. Tanto sua posição quanto a da tela do computador são fundamentais para que o relacionamento funcione melhor. Veja algumas regras para o bom uso do computador, explicada por Cláudia Wanderck, especialista em fisioterapia do trabalho (SC):

Usuário

Nada de se curvar para frente e mantenha o pescoço reto.
Relaxe os ombros e observe se você não está franzindo a testa.
Apoie-se totalmente no encosto, com o cóccix encostado na cadeira.

Computador

O ideal é que a tela do computador esteja entre 60 a 70­ cm de distância do seu rosto.
Quanto à altura, sempre a coloque na direção do seu olhar, ou em um ângulo de 15 ­graus abaixo.
Deixe a tela de frente e a olhe frontalmente, evitando posicioná-la em diagonal.

Notebooks e Tablets

Deixá-los no colo ou sentar-se com eles na cama atrapalha a visão. Você tende a colocar o pescoço para frente, causando desconforto. Se você precisar ficar nessa posição com esses aparelhos, se limite a, no máximo, duas horas.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/dicas-para-o-bom-uso-do-computador/2899/ - Texto Nathalie Ayres/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Marília Alencar

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Conheça os perigos dos anabolizantes

A testosterona e os esteroides anabólicos foram descobertos em 1935. Desde então, eles têm circulado entre praticantes de exercícios e em academias, trazendo perigos e danos à saúde. Tome cuidado!

Vivemos uma epidemia no consumo de esteroides anabólicos no Brasil e no mundo.” Professor de uma rede de academias em São Paulo, Carlos Alberto Lima dos Santos, é categórico ao afirmar que o uso de anabolizantes só aumentou, nos últimos anos, entre praticantes de exercícios, esportistas e frequentadores de espaços de musculação. Embora se constate uma popularização no uso de esteroides, atualmente, faltam dados precisos sobre os números que indicam esse crescimento. “Infelizmente não sabemos ao certo o quanto isso cresce, por não haver pesquisas sérias que tragam indicadores precisos, deixando assim uma percepção geral do problema, sem informar a real situação”, lamenta Lima dos Santos. No entanto, ele relata que os instrutores das academias são constantemente abordados com dúvidas dos praticantes, sinalizando o desejo pelo consumo, ou com queixas sobre sintomas por parte daqueles que já estão sofrendo com o mal uso. O site da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) também confirma: “O uso de anabolizantes vem se tornando, a cada dia, um hábito comum”.

Conhecimento é tudo
Diante do cenário apresentado, a empresa onde atua Lima dos Santos, decidiu implantar uma campanha com o objetivo de gerar conhecimento sobre o tema para a sua base de colaboradores, com a responsabilidade de orientar de forma segura sobre todos os riscos a que o usuário se expõe com a utilização desses artifícios. Optar pelo caminho do esclarecimento é a aposta da organização em que o especialista trabalha na defesa de uma prática de exercícios saudável e sem riscos. Entende-se que, quanto mais se sabe sobre essas drogas, maior será a possibilidade de se prevenir seus efeitos danosos. Confira a seguir como os esteroides anabolizantes funcionam, e saiba como preservar a sua saúde .

O que são exatamente
O esteroide anabólico é uma droga formada por testosterona ou que produz os hormônios por ela fabricados. São chamados de “esteroides” por conta de sua formação química: eles são ésteres, onde o radical primário é uma molécula de colesterol. “Anabolizante” é um termo popular e genérico que designa essas drogas. Porém, em vocabulário científico, qualquer substância que aumente a incorporação de massa no corpo pode ser  considerada um “anabolizante”. “Nosso organismo é regido tanto pelo anabolismo (ganho de massa), quanto pelo catabolismo (perda de massa)”, explica Paulo Zogaib, médico do esporte e fisiologista do exercício da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Onde tudo começou
Por volta de 1935, descobriu-se o efeito da testosterona no corpo humano. Como primeira consequência, as pesquisas apontavam o hormônio masculino como responsável pelas características sexuais secundárias no homem, a produção de espermatozoide, entre outros fatores, como explica o médico Paulo Zogaib. Resultados posteriores da presença da testosterona também foram constatados, como melhora na disposição e favorecimento na recuperação da atividade física. Bem próximo dessa descoberta, ocorreu o anúncio das drogas esteroides anabolizantes e já em 1938 já se tinha a produção delas.

Injeção ou via oral
Há uma série de drogas esteroides anabolizantes fabricadas, nos dias de hoje – o médico Zogaib fala em “centenas ou milhares”. A apresentação mais comum é em ampolas para injeção intramuscular em estado aquoso ou oleoso. Alguns deles também são produzidos para uso via oral. O médico diz ainda de apresentações como pomadas, cremes cicatrizantes e adesivos. “Há uma série de veículos para administração das drogas, dose e concentração do princípio ativo. Porém, a base dos medicamentos é sempre a mesma: uma modificação da testosterona” esclarece.

Reais indicações
As drogas anabolizantes têm um papel importante no tratamento de doenças. Homens que não produzem testosterona, por exemplo, precisam realizar aplicações. Indivíduos (do sexo masculino e também feminino) em situação catabólica, em que o organismo vai perdendo gordura, também podem fazer uso dos medicamentos – apenas com orientação médica, mesmo nessa situação. É o caso de portadores de HIV ou de alguns casos de câncer, por exemplo; anorexia e depressão também podem estimular a necessidade de introduzir hormônios no corpo. Em todos os casos clínicos, as doses são muito pequenas e não trazem consequências negativas.

Efeitos colaterais
Por trás dos aparentes resultados desejáveis, os anabolizantes provocam uma série de comprometimentos à saúde daqueles que os usam sem indicação clínica. O médico Paulo Zogaib aponta que entre eles está o aumento do colesterol ruim (LDL) e diminuição do colesterol bom (HDL), sobrecarga hepática que gera infecções e até câncer no fígado, hepatite medicamentosa, alterações do tecido cardíaco que podem levar a arritmias. Acne, mudanças de comportamento e aumento de agressividade também são consequências do uso de anabolizantes. Queda de cabelos e diminuição da produção de espermatozoides são outras alterações que acometem os homens, assim como o aparecimento de mamas e redução dos testículos.

Em mulheres
Por incrível que pareça, mulheres também estão fazendo uso de anabolizantes, nos dias atuais. Nelas, as “bombas”, além dos danos aos órgãos do corpo, têm efeito de virilização, com crescimento de pelos e engrossamento da voz, por exemplo. Involução da mama, alterações menstruais, parada da ovulação e aumento do clitóris também são resultados possíveis. Paulo Zogaib diz, no entanto, que os efeitos dos esteroides são variáveis e dependem de “individualidade biológica”, além do tempo de uso e das doses utilizadas.

Mercado negro
Mesmo em casos de reais indicações farmacológicas, apenas um médico pode prescrever os anabolizantes. Isso dificulta o acesso dos demais possíveis usuários, já que a venda é controlada pelos órgãos reguladores, fazendo que muitas vezes se recorra a formas paralelas de obter o produto. Nesses casos, os riscos são ainda maiores, pois não há garantias de que o medicamento adquirido atenda às condições adequadas de segurança e higiene. E o pior: não há como se comprovar que o medicamento adquirido tenha mesmo os esteroides prometidos em sua composição.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/veja-quais-sao-os-perigos-do-uso-em-excesso/2188/ - Texto: Douglas Galan/ Ilustração: Sueli Mendes/ Adaptação: Letícia Maciel

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Dicas para diminuir o uso abusivo da internet

A maioria das pessoas que sofrem com a compulsão por uso de internet são adolescentes e a jovens adultos que se sentem solitários e sofrem de timidez. Aprenda como prevenir a compulsão digital e transtornos mentais

O uso excessivo de internet pode trazer vários problemas à saúde. O mais recente descoberta, é chamada de  ansiedade da informação. O termo é novo, foi criado a cerca de 10 anos pelo designer e arquiteto norte-americano Richard Saul Wurman, autor do livro Ansiedade da informação: como transformar informação em compreensão (Ed. Cultura). Para ele, esse transtorno é causado pela avalanche de informações que recebemos todos os dias sem sermos capazes de entendê-las ou selecioná-las. “A ansiedade de informação é a lacuna entre o que você acha que deveria saber e aquilo que você realmente é capaz de compreender”, explica Wurman. Esse transtorno pode acarretar doenças mentais como mudanças repentinas de comportamento e atédoenças físicas como o sedentarism acompanhado de má alimentação.

Quem sofre com isso
Ainda não existem estatísticas sobre o tema, mas os especialistas avaliam que a ansiedade de informação acontece com mais frequência em adolescentes e jovens adultos, principalmente os homens. “Aqueles que precisam ficar conectados o tempo inteiro, que usam smartphones para checar e-mails do trabalho, estão mais vulneráveis, pois não conseguem se desligar”, diz a psicóloga Juliana Bizeto, coordenadora do Ambulatório de Dependências Não Químicas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp-EPM). 
Outras pessoas suscetíveis a isso são as mais solitárias e tímidas, que usam a internet como um “ambiente seguro” para se relacionar com os amigos virtuais. “Indivíduos mais retraídos, que não gostam de convívio social, estão mais propensos a esse tipo de ansiedade, principalmente nas faixas dos 30 e 40 anos de idade”, comenta o neurocientista Renato Sabatini, presidente do Instituto Edumed para Educação, Medicina e Saúde (SP).

Aprenda dicas para combater e prevenir essa mal da era digital e as novas tecnologias.

Seja seletivo

Selecione somente as informações que são essenciais, úteis ou curiosas para a sua vida. “Quando você não seleciona fica com um problema, pois tem informação demais. Ao invés de lhe tranquilizar, ela te estressa. Outro passo é escolher as fontes de informação, utilizando um número menor, útil e confiável”, diz Roberto Cardoso, coordenador de medicina comportamental do Femme Laboratório da Mulher (SP).

Faça pausas
Aprenda a fazer pausas com duração de 10 a 15 minutos entre uma atividade e outra, principalmente se seu trabalho requer criação e inovação. Você pode tomar um cafezinho, conversar com alguém ou descansar.

Relaxe a mente
Pratique atividades que ajudem a reduzir o seu nível de ansiedade, como meditação, exercícios físicos, cozinhar, passear com o cachorro e ler um livro. O importante é você se desligar dos agentes causadores de ansiedade para relaxar a mente por alguns minutos.

Limpe sua mesa
Crie o hábito de limpá-la regularmente. Se você é daqueles que junta vários papéis, principalmente anúncios e ofertas de produtos para, um dia, ler com calma, criando uma pilha em cima da mesa, pegue uma lata de lixo e jogue tudo fora, sem olhar.

Tenha amigos reais
Estabeleça várias fontes de relação. Para a psicóloga Juliana Bizeto, coordenadora do Ambulatório de Dependências Não Químicas da Unifesp, quem conversa com os amigos somente on-line, está mais propenso a desenvolver ansiedade. “Nossa vida é como se fosse um leque. Se fechamos esse leque e estabelecemos relações exclusivas temos um problema, então devemos mantê-lo aberto, tendo amigos, se relacionando, pois somos seres sociais, isto é, precisamos do contato físico, do olhar do outro.”

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/dicas-para-diminuir-o-uso-abusivo-de-internet/173/ - Texto:Fabiana Fontainha/ Fotos: Shutterstock/ Adaptação: Letícia Maciel

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Reconheça e corrija sete erros da musculação

Aprenda a usar os principais aparelhos e garanta resultados na academia

Não é só ajuste dos aparelhos que dá trabalho. Na hora da musculação, a postura adequada em repouso e durante o movimento dos exercícios requer atenção redobrada: como são exercícios de força, qualquer deslize pode trazer uma lesão - das mais simples, que somem com compressas de gelo, ás mais complexas, que exigem repouso e fisioterapia ou medicamentos para serem tratadas. "Fazer o movimento errado repetidamente pode levar a problemas na coluna, como hérnias e alterações das curvaturas normais das costas", afirma o educador físico Ivaldo Larentis, especialista em musculação.

Alguns exercícios são campeões tanto em resultado (por isso, sempre aparecem nos programas de treino) quanto em erros na realização. Uma equipe de especialistas mostra para você quais são essas zonas de risco e ensina o que é necessário fazer para definir o corpo sem efeitos colaterais indesejados. 

Pulley costas

Esse aparelho é ótimo para fortalecer a musculatura das costas. Mas, se for usado da maneira errada, ele sobrecarrega a coluna e não trabalha os músculos posteriores.

Errado: "muitos alunos puxam a barra por trás da cabeça e acabam dobrando o pescoço para encaixá-la bem na parte de trás do pescoço, sobrecarregando a cervical", afirma o educador físico Alberto Zeolla, professor da Academia Companhia Athletica. Durante esse movimento exagerado, os ombros também giram demais, o que causa desvios na coluna e sobrecarga na articulação dos ombros.

Certo: o exercício precisa ser executado com a coluna alinhada e atenção para não sobrecarregar a lombar (quando você senta e o bumbum fica exageradamente empinado). Uma alternativa para quem não consegue puxar a barra sem dobrar o pescoço é trazê-la à frente do corpo. Os músculos são adequadamente trabalhados sem colocar as costas em perigo. O educador físico dá a dica: o exercício ganha potência se você mantém os músculos do abdômen contraídos o tempo todo, isso estabiliza e ajuda a proteger a coluna. 

Leg press

O leg press fortalece vários músculos das pernas e, por causa disso, é perfeito para quem quer deixá-las bem torneadas. Mas o exercício realizado sem os cuidados necessários provoca danos à coluna e aos joelhos.

Errado: ao fazer esse exercício sem apoiar totalmente a coluna no encosto, os músculos dessa região também vão trabalhar, indevidamente, num esforço para manter a coluna estável. Outro erro comum é inclinar os joelhos para dentro ou para fora durante o exercício.

Certo: a coluna deve estar completamente apoiada no encosto, desde a base da lombar. A flexão das pernas vai deixar a coluna retinha e bem adaptada ao encosto. Os pés devem estar totalmente apoiados na plataforma e alinhados com o joelho e quadril - isso evita que as pernas se inclinem para dentro ou para fora na hora de dobrar os joelhos. Alberto recomenda evitar esticar a perna completamente na volta do movimento.  "O ideal é deixar os joelhos um pouquinho flexionados na hora de esticar a perna para manter a musculatura trabalhando o tempo todo", afirma. Se você notar que os joelhos estão rotacionando, prenda uma bolinha meio murcha entre eles, isso traz estabilidade. 

Supino reto

Engana-se quem pensa que esse exercício para braços, muito frequente nas academias, é simples. Levantar a barra sem cuidados pode lesionar coluna, ombros e punhos.

Errado: o primeiro erro acontece ao deitar no banco: se a barra não fica alinhada com o olhar, o movimento será todo errado. "Executar a pegada na linha dos ombros prejudica a articulação dos ombros e seus ligamentos", afirma Ivaldo. Na hora de descer a barra, alinhá-la aos mamilos não vai fortalecer a musculatura adequadamente e deixar o cotovelo livre aumenta o risco de lesões nos ombros.

Certo: ao deitar-se, certifique-se de que seu olhar fique bem embaixo da barra e, na hora de trazê-la junto ao corpo, faça isso na linha da clavícula (os ossinhos horizontais que ficam no colo). Os cotovelos devem ser mantidos na linha do ombro. Assim a musculatura é trabalhada de uma maneira muito mais eficiente. E não se esqueça de manter o abdômen contraído e os punhos neutros - sem flexioná-los para frente ou para trás. 

Agachamento

O erro é muito comum nesse exercício que fortalece as pernas e sua coluna pode sentir falta dos cuidados.

Errado: muito cuidado para não desalinhar a coluna durante o exercício. Em vez de colocar a força nas pernas, muita gente acaba direcionando o maior impacto para as costas. Além de dor, isso pode gerar lesões. "Se, ao descer o quadril, o joelho ultrapassar a linha dos pés, há sobrecarga nas colunas lombar e torácica e nos joelhos", afirma o professor Ivaldo.

Certo: o ideal é empinar o bumbum - assim fica mais fácil de garantir que o que vai dobrar são as pernas e não a coluna. E não se esqueça de não projetar os joelhos à frente dos pés. Também vale fazer uma inclinação, muito leve, do tronco á frente do corpo. 

Abdominal

Apesar de não ser exatamente um exercício de musculação, o abdominal é a vedete nas academias e tem até aula especial, só com variações dele. Mesmo assim, continua sendo o campeão em número de erros.

Errado: encostar o queixo no peito ou deixar a cabeça muito para cima boicota o exercício. Fora isso, manter o abdômen relaxado durante o exercício faz com que o efeito seja muito diluído e seu esforço perde o sentido.

Certo: tome cuidado para manter o pescoço em posição relaxada durante o exercício. O professor dá a dica: imagine uma laranja entre o seu queixo e seu peito: você não pode deixar a fruta cair e nem espremê-la. É importante manter o abdominal contraído para não machucar a coluna e garantir o fortalecimento abdominal. 

Elevação lateral com halteres

A elevação dos braços com pesos é ótima para fortalecer a musculatura do ombro, mas erros na execução causam lesões que chegam a imobilizar essas articulações.

Errado: elevar os braços acima da linha dos ombros pode machucar os ombros - o movimento aumenta exageradamente o atrito entre o úmero (osso do braço) e a escápula.

Certo: uma opção é fazer o movimento aproximando um pouco os braços (na diagonal) e com as palmas das mãos voltadas para dentro. Isso diminui o contato entre as estruturas ósseas do ombro.  

Extensor de joelhos

O exercício fortalece um dos principais músculos das pernas, o quadríceps, e protege você contra lesões nos joelhos.

Errado: manter uma postura desleixada faz com que o peso do aparelho, que deveria ser suportado apenas pelas pernas, seja dividido com as costas. Inclinar os pés, para dentro ou para fora, faz com que os joelhos fiquem mais suscetíveis a dores e lesões.

Certo: mantenha a coluna bem encostada no banco e garanta que seus pés fiquem paralelos e apontados para frente o tempo todo.  

Fonte: http://minhavida.uol.com.br/fitness/galerias/14802-reconheca-e-corrija-sete-erros-da-musculacao/ - POR MANUELA PAGAN

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Conheça os riscos do uso de anabolizantes e esteroides

Substâncias aumentam chances de câncer, diabetes, lesões no fígado, entre outros problemas quando utilizadas para emagrecimento e ganho de massa muscular

Estou vendo no dia a dia do consultório um aumento assustador do uso de anabolizantes para fins estéticos e de emagrecimento que prometem resultados rápidos como em um passe de mágica. 

Creio que muitos desavisados, na ânsia de conquistar um corpo perfeito, acabam buscando nos esteroides e anabolizantes uma alternativa para obter resultados mais rápidos. Eles não compreendem os enormes riscos que correm por usar fórmulas derivadas de hormônios sem nenhum tipo de indicação clínica. 

O estímulo exagerado que essas substâncias causam nos receptores de determinadas células levam a efeitos secundários desastrosos. Um desses estragos é a diminuição da produção de hormônios normalmente elaborados pelas nossas glândulas, pois o organismo interpreta o hormônio sintético como suficiente e passa a produzir níveis bem baixos, chamado na medicina como efeito feedback negativo. 

Esse efeito pode ocasionar em homens a atrofia de testículos, levando à impotência sexual e esterilidade, aumento da retenção de sódio, da pressão arterial, calvície, maiores riscos de câncer, diabetes e lesões no fígado muitas vezes irreversíveis.

Em mulheres pode levar à androgenização, crescimentos de pelos no rosto, aumento da secreção sebácea e da oleosidade da pele, surgimento de espinhas e engrossamento da voz, redução de mamas e interrupção da menstruação. Os riscos câncer, diabetes e lesões no fígado muitas vezes irreversíveis também são maiores. 

Em adolescentes as consequências são ainda mais devastadoras, pois comprometem o crescimento, o desenvolvimento sexual, a formação óssea, entre outras. Esses hormônios podem ser usados clinicamente, sendo prescritos por médicos para a reposição de um hormônio deficiente em alguns casos, e em geral, nesses casos, a orientação médica é a de uso em doses suficientes apenas para a regulação de uma disfunção específica. 

O que leva um profissional da saúde, médico, educador físico, fisioterapeutas e nutricionistas, a prescreverem e sugerirem tal tipo de conduta ou tratamento para fins estéticos é a de lotar sua clínicas e academias, visando lucros e ascensão. Como se fossem detentores de um tratamento super revolucionário, únicos com resultados rápidos e garantidos, deixando de lado todo o juramento que fizeram quando receberam seu diploma. No qual afirmaram que iriam dedicar seus conhecimentos em prol da manutenção da saúde e bem estar do paciente, não os colocando em risco por imperícia e conduta imprópria. 

Quanto maior é o tempo de uso destas substâncias, maior é o estrago. Pesquisa divulgada em 2007, já desatualizada, demonstrou que o perfil do usuário de anabolizantes não era o adolescente ou o atleta, mas sim, o homem com idade próxima aos 30 anos que busca o aumento da musculatura. 

Nos dias de hoje, vemos o uso indiscriminado dos anabolizantes com a finalidade de secar e trincar algumas partes do corpo de homens, mulheres e adolescentes, em diversas faixas etárias.  

Quanto vale sua saúde e qualidade de vida? Um verão? Existe sim uma evolução nos conhecimentos científicos, uma proposta da medicina no sentido de proporcionar a manutenção e melhora da saúde, sem mistérios e milagres de resultados rápidos. 

Hábitos e estilo de vida saudáveis vão levar você a conseguir resultados muito mais duradouros. A fabricação de super homens e mulheres maravilhas como padrão de saúde perfeita é totalmente errônea e fora do conceito de medicina preventiva, na verdade essa figura é uma bomba relógio ambulante, repleta de problemas clínicos e metabólicos. A prática está tão banalizada e vulgarizada que hoje a venda desse tipo de tratamento é feita por nomes, como kit músculo ou kit secar. 

A série de problemas que os usuários desses kits irão desenvolver, vão começar, cada dia mais, a serem divulgados. É o caso do cantor Netinho que teve um grave problema, quase chegando a óbito, ocasionado pelo efeito de doses continuadas de esteroides. 
Posso dizer, como clínico geral e nutrólogo, que o preço para ganhar músculos e secar através do uso de esteroides é altíssimo e que a relação de danos para a saúde é extensa e muitas vezes irreversíveis. 

Uma frase muito usada no interior do Brasil que reflete a saúde de quem utiliza esteroides na busca incansável e irresponsável do corpo perfeito é: Por fora bela viola, por dentro pão bolorento. 

sábado, 14 de setembro de 2013

20 alimentos que podem substituir o uso de anti-inflamatórios

Alimentos como peixes de águas frias e brócolis, entre outros, podem contribuir na ação anti-inflamatória

A maioria das pessoas, quando sente uma dor de cabeça ou outro tipo de dor, opta logo por tomar um anti-inflamatório.

De acordo com Viviane Yance, endocrinologista na clínica Vivid, esse tipo de medicamento pode ser tomado em casos de inflamação aguda ou crônica como amigdalite, artrites etc. Pode ainda ser usado como analgésico para dores musculares, por exemplo, e também como antitérmico em casos de febre.

Porém, o uso excessivo e prolongado deste tipo de medicamento pode causar muitos problemas, conforme destaca a endocrinologista Viviane Yance. “Dispepsia (dor crônica ou recorrente no abdome superior e sensação de plenitude e saciedade precoce durante a alimentação. Pode ser acompanhada de distensão abdominal, eructação, náuseas ou azia), gastrite, hemorragia e úlcera gástrica são alguns dos efeitos colaterais que podem surgir”, diz. Outros são: “vômitos, alergias como coceira na pele ou manchas vermelhas e insuficiência renal”, acrescenta a médica.

De acordo com a endocrinologista, uma forma de diminuir o uso de anti-inflamatórios é substituí-los por analgésicos como dipirona ou paracetamol, por exemplo. Além disso, existem alguns alimentos que podem contribuir na ação anti-inflamatória.

Abaixo você confere uma lista com esses alimentos que, em alguns casos, podem substituir o uso de anti-inflamatório – o que, automaticamente, evitará maiores problemas de saúde, como os citados acima.

Azeite de oliva extravirgem (devido aos ácidos graxos ômega-3);
Salmão (peixe de águas frias – fonte de ômega-3);
Atum (peixe de águas frias – fonte de ômega-3);
Bacalhau (peixe de águas frias – fonte de ômega-3);
Arenque (peixe de águas frias – fonte de ômega-3);
Cavalinha (peixe de águas frias – fonte de ômega-3);
Sardinha (peixe de águas frias – fonte de ômega-3);
Truta (peixe de águas frias – fonte de ômega-3);
Chá verde;
Alho;
Aveia;
Cebola;
Brócolis;
Couve-flor;
Repolho;
Semente de linhaça;
Soja;
Tomate;
Uva;
Gengibre.

Em contrapartida, “deve-se evitar alimentos com alto índice glicêmico como pão, doces, açúcar, bolos, biscoitos e alimentos gordurosos”, acrescenta a endocrinologista.

Agora você já sabe: antes de partir para o anti-inflamatório, tente primeiro optar por esses alimentos que, naturalmente, podem ajudar a resolver o seu problema e só trazem benefícios à sua saúde. São fáceis de encontrar e de consumir, além de saborosos!

domingo, 11 de agosto de 2013

Por que não se deve usar maquiagem todos os dias?

A dermatologista Helena Zantut esclarece as principais dúvidas a respeito do tema e dá dicas para não prejudicar a saúde da pele

Corretivo de alta cobertura, base em creme, pó compacto, rímel com efeito de volume triplicado, blush com coloração natural, quarteto de sombras, batom – todos esses itens se encaixam perfeitamente na descrição do arsenal ideal para esconder aqueles defeitinhos da aparência do rosto que tanto incomodam.

A maquiagem vem sendo usada ao longo dos séculos para tornar o rosto humano cada vez mais perfeito e, por isso, grande parte da população feminina mundial não consegue viver sem ela. Maquiar-se diariamente seria a solução ideal para uma aparência sempre impecável, não fosse um detalhe: dizem por aí que usar maquiagem com muita frequência pode ser prejudicial à saúde da pele, provocando acne, aumentando a oleosidade ou ressecando o rosto.

A dermatologista Helena Zantut esclarece as principais dúvidas a respeito do tema e dá dicas para evitar o problema.

A maquiagem é, de fato, prejudicial à saúde da pele?

Helena explica que, dependendo da qualidade dos produtos utilizados, a pele poderá sofrer mais ou menos danos. Entretanto, de acordo com a dermatologista, mesmo as marcas mais conceituadas prejudicam a saúde da pele e dos poros.

”Maquiagem tem que ser de boa qualidade. Hoje temos muitas, como a MAC, a Vichy, a La Roche Posay, por exemplo, mas infelizmente [essas marcas] são importadas e, às vezes, não são vendidas aqui no Brasil”, afirma a especialista.

Perguntada sobre que tipo de problemas de pele podem ser causados pelo uso contínuo de maquiagem, Helena diz que “o principal é dermatite de contato (alergias), e manchas na pele”.

Produtos de maquiagem desenvolvidos para tratar acne e outros problemas de pele realmente funcionam ou também são prejudiciais?

Diversos fabricantes anunciam, nas embalagens e mesmo na publicidade, que os produtos de maquiagem desenvolvidos por eles teriam também uma função de medicamento contra a acne, as manchas e outros problemas de pele. Helena defende a tese de que todo tipo de produto que prometa resultados miraculosos deve ser utilizado com a orientação de um dermatologista.

”Hoje em dia os laboratórios de dermocosméticos fazem estudos para juntar o tratamento [buscado pelo paciente] com a parte cosmética e estética”, explica ela, “tanto que já fazem protetores com base, despigmentantes, vitamina C, entre outros”. Esse fator, no entanto, não significa que o produto tratará o problema como prometido.

O ideal seria confrontar as informações fornecidas pelo fabricante com as orientações e a opinião de um especialista de sua confiança. O dermatologista saberá indicar os melhores produtos para cada tipo de pele, o que pode evitar problemas como alergias e irritações.

”Os [produtos desse tipo] mais modernos, hoje em dia, são os BB cream e os CC cream – já existem [alguns] da L’Oréal. Existem também tratamentos de acne junto com primer e base, entre outros”, diz.

Como evitar que o uso de maquiagem faça mal à pele?

Os cuidados para prevenir problemas de pele causados pelo excesso de maquiagem são bastante conhecidos do público feminino, mas não custa lembrar: “sempre retirar toda a maquiagem antes de dormir e sempre usar um protetor solar antes de passar a maquiagem”, finaliza Helena.

sábado, 18 de maio de 2013

Os perigos do uso de anabolizantes


Vaidade em excesso faz mal à saúde, explica especialista

Muitos jovens e adultos, na ânsia de definirem a musculatura, tendem a “pular etapas” ao perceberem que modelar o corpo através de exercícios é algo demorado e sofrido,  e por isso, acabam recorrendo aos anabolizantes.

Casos recentes como o do cantor Netinho, internado com forte dor abdominal em função de uma hemorragia no fígado, colocou mais uma vez o assunto em pauta quando os médicos responsáveis pelo caso informaram que o quadro do cantor poderia ter sido causado pelo uso de anabolizantes.

Em entrevista ao Virgula Lifestyle, o Dr. Jomar Souza (Especialista em Medicina do Exercício e do Esporte e Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte – SBMEE), afirmou que os padrões de beleza impostos pela sociedade é o que leva a tal comportamento.

“A sociedade moderna criou um ideal de beleza, tanto masculina como feminina, no qual as mulheres precisam ser magras, altas e ter um corpo definido, enquanto os homens precisam ser musculosos, ter um bíceps grande e um peitoral bem trabalhado. Mas para se conseguir isso de modo natural é fundamental que se tenha genética, alimentação e treinamento adequado. Como a maioria não pode contar com a questão da genética e quer de qualquer forma um resultado rápido, busca essas características através do uso do anabolizante, porque fica muito fácil conseguir atingir esse ideal de beleza", afirma. 

Mas apesar do efeito quase imediato que o produto proporciona, o médico alerta que ele oferece também uma série de efeitos danosos à saúde e que acabam não compensando o benefício de ter uma imagem corporal que a pessoa tanto almeja.

“Em três ou quatro meses de uso a pessoa já tem grande diferença em relação ao que era antes de começar o uso do anabolizante. O resultado rápido equivale a mais de um ano de treino intensivo e dieta adequada para uma pessoa que não usa o produto. O problema é que esse resultado vem muito mais rápido do que o surgimento de qualquer efeito colateral. Quando se faz o diagnóstico do problema já se decorreu um prazo muito grande e a doença já está instalada há muito tempo, o que torna o tratamento mais complicado", diz Souza. 

Ainda de acordo com o especialista o fígado é um dos órgãos acometidos e são frequentes os casos de hepatomas, de câncer de fígado. Além disso, o uso de anabolizantes provoca também atrofia testicular.

“No caso dos homens, eles apresentam azoospermia (ausência de espermatozóides), diminuição da libido e impotência porque a droga mexe com o equilíbrio hormonal. Quem toma esteroides anabolizantes, além de problemas de pele, como a acne, e perda de cabelo, pode ter complicações cardíacas muito graves. Isso porque essas drogas aumentam o nível do mau colesterol e diminuem o do bom colesterol no sangue e deixa a pessoa mais sujeita a infartos e anginas", completa. 

Souza explica que nas mulheres o efeito masculinizante provoca diversas alterações no corpo. “O hormônio, com características sexuais masculinizantes, é responsável pela distribuição de pêlos, pelo timbre de voz grave, o pescoço também fica mais grosso e elas podem desenvolver até mesmo o gogó (pomo de adão), visto apenas em homens."
Souza conta ainda que o anabolizante se torna algo viciante, já que muitas pessoas até tentam parar de usá-lo, mas grande parte volta a recorrer ao produto.

“É muito comum que a pessoa use novamente o anabolizante depois de passar um tempo sem consumir o produto. Com a interrupção do uso, a pessoa perde todos aqueles efeitos e por isso, a grande maioria volta a usar para conquistar mais uma vez a massa muscular desejada. Uma vez usado, é muito difícil parar, por isso é necessário um suporte psicológico e um trabalho de incentivo à atividade física", afirma. 

Em contraponto, também surgiram os suplementos alimentares, que auxiliam os atletas a terem melhores rendimentos. Souza explica que a diferença entre anabolizantes e suplementos: “Os suplementos são produtos preparados com os mesmos ingredientes dos alimentos, ou até sintéticos que se aproximam muito dos naturais, utilizados para potencializar as dietas saudáveis dos atletas ou para pessoas que não têm uma alimentação saudável e necessita suprir as necessidades de algum nutriente."

“Já os anabolizantes são compostos de esteróides artificiais, como testosterona e outros medicamentos. Ao caírem na corrente sanguínea, alteram o funcionamento dos sistemas hormonal e nervoso, podendo causar sérios danos à saúde.“

Por isso, a sugestão para quem quer malhar e ter um corpo bem definido, mas com saúde, é procurar um médico de confiança, e jamais seguir a onda dos anabolizantes.

“As pessoas devem treinar, alimentar-se adequadamente e procurar um especialista em medicina esportiva para melhorar sua performance e o corpo“, completa o médico.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Quais são as plantas medicinais mais utilizadas?


Não há dados estatísticos que classifiquem quais são as mais usadas. Como as plantas medicinais são de uso doméstico, ninguém afere - afinal, não dá para checar os jardins de todas as casas. Mas alguns estudos científicos já comprovam a eficiência terapêutica de diversas espécies - entre 2003 e 2010, o Ministério da Saúde financiou 108 pesquisas relacionadas ao assunto. Mas vale o lembrete: embora algumas ervas realmente ajudem a curar uma dorzinha ou outra, a automedicação pode ser perigosa. Por isso, quando estiver doente, procure um médico antes de tomar qualquer coisa.


BULA VERDE
Conheça algumas plantas aprovadas por nossas avós e pela ciência

BABOSA (Aloe vera)

Como usar - Compressas e lavagens com a seiva da folha
Bom para - Feridas, queimaduras e inflamações na pele
Similares - Calêndula, confrei e tanchagem
Use só no exterior do corpo! A ingestão não é recomendada - tanto que já proibiram seu uso em bebidas e alimentos

CAMOMILA (Matricaria chamomilla)

Como usar - Chá da flor seca
Bom para - Ansiedade, insônia
Similares - Melissa, erva-cidreira e valeriana

GUACO (Mikania glomerata)

Como usar - Chá ou xarope da folha
Bom para - Vias respiratórias obstruídas e estados gripais
Similares - Eucalipto, hortelã e poejo

QUEBRA-PEDRA (Phyllanthus niruri)

Como usar - Chá da planta toda
Bom para - Cálculos renais e infecções urinárias
Similares - Cavalinha, carqueja, barba-de-milho

BOLDO (Plectranthus barbatus)

Como usar - Chá das folhas
Bom para - Problemas digestivos, azia e indigestão
Similares - Alcachofra, espinheira-santa e erva-doce

GENGIBRE (Zingiber officinale)

Como usar - Chá da raiz
Bom para - Rouquidão e problemas na garganta
Similares - Canela, cravo e romã

Para saber mais sobre as propriedades das plantas e como usá-las, acesse abr.io/plantasmedicinais

FONTES Ricardo Tabach, do Departamento de Psicobiologia da Unifesp, Ministério da Saúde, Ciagri - Banco de Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares da USP; e livro A Flora Nacional na Medicina Doméstica, de Alfons Balbach

segunda-feira, 29 de abril de 2013

7 maneiras incríveis de usar o mel


Além de seu uso na culinária, o mel pode ser produto de beleza e até anti-séptico natural

O mel é um dos produtos naturais mais benéficos para a saúde humana. Fruto do trabalho das abelhas com o pólen de diversos tipos de flor, essa substância é, em geral, usada para substituir o açúcar na alimentação, mas o mel possui muitas outras aplicações. Há quem diga que Cleópatra, a mais famosa rainha do Egito Antigo, chegava mesmo a banhar-se com mel. Lendas à parte, que tal descobrir quais são os benefícios que você pode extrair dessa delícia?

1 – Dor de garganta e tosse

Esse uso é clássico. Muitas avós recomendam o mel para tratar a tosse e as dores de garganta e, seguindo estudos feitos acerca das propriedades do produto contra esses males, alguns remédios industrializados também contam com o mel em sua composição. Tal como nesses medicamentos, o poder curativo do mel é potencializado se você combiná-lo com o suco de um limão.

2 – Ressaca alcoólica

Para quem costuma passar do limite quando o assunto é álcool, o dia seguinte poderá ser menos sofrido se você utilizar o mel para ajudar a curar os efeitos da ressaca. Isso acontece porque a frutose – um tipo de açúcar contido no mel – acelera o metabolismo do corpo, o que faz com que o organismo elimine o álcool acumulado com maior rapidez.

3 – Banho de rainha

Caso você não seja a própria Cleópatra, fica complicado realizar o sonho de mergulhar em uma banheira de mel. Porém, nem tudo está perdido – e você pode se beneficiar das propriedades do mel para a pele usando apenas um pouco do produto no banho de banheira. Você vai precisar de uma xícara de água quente, duas colheres de sopa de mel e duas gotas de óleo essencial de lavanda. Misture todos os ingredientes e, quando seu banho estiver preparado, acrescente a mistura. O resultado é um banho muito mais relaxante.

4 – Acne

O mel tem efeito bactericida e auxilia na cicatrização, de acordo com estudos realizados pela Sociedade Alemã e Romena de Apiterapia. Para usá-lo em suas espinhas, basta aplicar um pouco sobre a acne e cobrir com um curativo adesivo. Depois de 30 minutos, retire o curativo. Ele ajuda a secar as espinhas inflamadas e também pode minimizar a vermelhidão das cicatrizes deixadas pela acne.

5 – Hidratação para a pele

Para hidratar pele seca, o mel é um dos produtos naturais mais poderosos. Basta aplicar sobre a região desejada – ele tem efeitos incríveis sobre áreas naturalmente ressecadas, como os cotovelos e calcanhares – e deixar agir por cerca de 30 minutos, retirando em seguida.

6 – Reconstrução para os cabelos

Para “fechar” os fios, usar mel é uma alternativa barata e eficaz. Misture uma colher de chá do produto ao xampu de sua preferência e utilize-o normalmente. Após algum tempo de uso, você vai perceber que o aspecto dos cabelos se torna mais saudável e menos ressecado.

7 – Cicatrizante

Devido ao seu já citado efeito bactericida, o mel também pode ser usado sobre feridas, cortes, arranhões e queimaduras. Nesse caso, o produto trabalha como um anti-séptico natural, eliminando as possibilidades de infecção no local e auxiliando na cicatrização.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/7-maneiras-incriveis-de-usar-o-mel/ - Por Carolina Werneck - Foto: Thinkstock

sábado, 30 de março de 2013

Como usar a música para aumentar a capacidade mental


Quem gosta de música clássica tem mais um motivo para colocar Vivaldi nos fones de ouvido: quando a música é do tipo inspiradora, alegre, ela ajuda a concentração.

Pelo menos é o que concluiu um experimento feito com 14 adultos publicado este mês no periódico “Experimental Psychology”.

Aos 14 participantes foi dada uma tarefa que exigia alguma concentração: eles deveriam observar uma tela de computador e pressionar a barra de espaços quando surgisse um quadrado verde.

A tarefa foi repetida em várias condições: em silêncio, e ouvindo os quatro concertos de Vivaldi, “As Quatro Estações”. Ao mesmo tempo que o tempo de resposta era medido, a atividade cerebral era registrada usando eletro-encefalograma.

Os resultados apontaram que, ao ouvir a música do concerto “Primavera”, o tempo de resposta médio era o melhor: 393,8 milissegundos, contra 408,1 milissegundos quando a tarefa era feita em silêncio.

Outro dado interessante foi que o concerto “Outono”, mais sombrio e lento, causou um aumento no tempo de resposta, para 413,3 milissegundos.

O psicólogo Dr. Leight Riby apontou que a inspiração de “Primavera”, que evoca sentimentos positivos nos ouvintes, além de melhorar a performance geral, causava um aumento exagerado na área do cérebro responsável pelo processamento emocional.

Segundo ele, “o estudo evidencia que há um efeito indireto da música sobre a cognição que é criado pelo humor, estado de alerta, e emoção. O experimento mostra que a capacidade cognitiva melhora quando estímulos prazerosos e excitantes são acrescentados”. [MedicalXPress]

Fonte: http://hypescience.com/musica-inspiradora-pode-aumentar-a-capacidade-mental/ - Por Cesar Grossmann 

segunda-feira, 18 de março de 2013

Atenção para os riscos do uso indiscriminado de remédios

O uso descontrolado de medicamentos, em vez de tratar um problema, pode resultar em outros

No Brasil, o abuso de remédios e a automedicação é uma realidade que chega a ser cultural. Basta sentir uma dorzinha de cabeça, na coluna ou um resfriado, que a maioria das pessoas recorre à velha maletinha recheada de remédios para os mais variados sintomas.

O alívio rápido da dor e do mal estar é sem dúvidas mais cômodo do que correr para o hospital ou marcar uma consulta a cada sintoma de doença, mas o problema reside no fato de que o uso indiscriminado de remédios pode desencadear problemas como dependência, superdosagem e até mascarar problemas graves de saúde.

Pessoas que sentem dores de cabeça constantes e tomam remédios com frequência, por exemplo, podem estar ignorando um sinal do corpo de que algo não anda bem. Por isso, além de tomar o remédio que proporcione o alívio, é recomendado marcar uma consulta com um especialista para investigar a causa das dores, que em casos mais graves pode ter relação com aneurismas e até tumores.

A grande disponibilidade de remédios que são vendidos em farmácias e drogarias sem a necessidade de prescrição médica, colabora com o aumento do problema. Entre os mais vendidos estão a dipirona, o paracetamol, a aspirina e o ibuprofeno. E os problemas mais comuns são dores de cabeça, no corpo e no estômago, febres, resfriados e cólicas.

Outro problema grave é administrar diferentes tipos de remédios ao mesmo tempo, o que pode fazer com que um interfira na ação do outro, causando danos ao organismo e até anulando o efeito esperado. Isso ocorre principalmente com idosos que precisam tomar remédios para pressão, controle de diabetes, memória e vitaminas para os ossos, tudo ao mesmo tempo.

Para se precaver de possíveis riscos, a leitura da bula é indispensável antes de tomar qualquer tipo de medicamento. Além de suas indicações, é preciso ficar atento às contraindicações quanto ao uso prolongado, superdosagem e até os alimentos e bebidas que não podem ser consumidos durante a administração. A aspirina, por exemplo, pode provocar hemorragias, e é contra-indicada em casos de dengue. Já o paracetamol, não pode ser administrado por mais de cinco dias em crianças e mais de 10 dias em adultos.

E não são apenas os remédios vendidos em farmácias e drogarias que podem ser nocivos. Os manipulados também podem esconder riscos e causar efeitos colaterais, pois suas fórmulas misturam diferentes substâncias que podem afetar várias partes do organismo, como por exemplo os rins, no caso das fórmulas emagrecedoras que contêm altas doses de diurético.

Quem possui alguma patologia ou é alérgico a algum medicamento deve redobrar a atenção e sempre informar ao médico durante a consulta, qualquer reação alérgica ocorrida quando da utilização de algum medicamento, o que ajuda o médico a evitar remédios com substâncias semelhantes.

Não tenha dúvidas de que a melhor opção é se prevenir contra os problemas causados pelo uso abusivo de remédios é utilizar apenas o que for indicado por seu médico, na quantidade e nos horários por ele indicados, afinal, não faz o menor sentido tratar um problema ao mesmo tempo em que desenvolve outro.


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

10 tratamentos médicos bizarros que ainda são usados

Séculos atrás, a comunidade médica acreditava que a cura para praticamente qualquer doença (de dores de cabeça a febre e prisão de ventre) era uma boa sangria. Embora você possa se sentir grato por ter nascido em uma época em que os tratamentos são, digamos, um pouco mais precisos, não se engane: há soluções desagradáveis que sobreviveram ao tempo (e provavelmente vão continuar entre nós por mais algumas décadas). Confira:

10. Veneno de abelha para tratar herpes
A apiterapia usa substâncias produzidas por abelhas (como mel e veneno) para tratar doenças e surgiu no século 19, quando o médico austríaco Philip Terc foi picado por um enxame e, para sua surpresa, percebeu que as dores que sentia por causa de reumatismo diminuíram consideravelmente.
Muita gente pode considerar essa terapia “natural demais”, mas isso não impede que médicos do mundo todo a utilizem para combater doenças como artrite, tendinite e herpes. Há até pesquisadores que buscam descobrir se o veneno de abelha pode ser usado no tratamento contra câncer. O problema é que alguns médicos preferem realizar apiterapia à moda antiga, fazendo com que os pacientes sejam picados por várias abelhas.

9. Larvas para remover tecido necrosado
O que aparenta ser uma solução desesperada de tempos de guerra é muito utilizada ainda hoje: larvas (devidamente esterelizadas, pelo menos) são colocadas sobre ferimentos abertos para se alimentar de tecido morto ou necrosado, evitando que a ferida piore. Em certos países, o tratamento é coberto por planos de saúde.

8. Parasitas intestinais para combater alergias
Na década de 1970, cientistas perceberam que países com altos índices de ancilostomíase (infecção pelo parasita intestinal Ancylostoma duodenale) apresentam relativamente poucos casos de alergias ou doenças autoimunes. Embora ainda não haja uma explicação para isso, há médicos (como os da empresa Autoimmune Therapies) que usam o parasita para tratar certos tipos de doença.

7. Folhas queimadas para tratar paralisia facial
A moxabustão é uma técnica antiga da medicina chinesa tradicional em que o médico coloca rolos de folhas secas de moxa sobre os ouvidos, a boca ou o rosto do paciente e os queimam. É uma espécie de “acupuntura térmica”, que aplica calor sobre pontos específicos do corpo.





6. Trepanação para diminuir pressão intracraniana
Perfurar o crânio de uma pessoa pode não parecer uma boa solução, mas é uma prática antiga que sobrevive há milênios (já foram encontrados crânios de 7 mil anos com buracos circulares nas laterais) e já foi usada para tratar de enxaquecas a doenças mentais. Hoje, a trepanação tem um uso mais restrito (reduzir a pressão causada por excesso de sangue em torno do cérebro), mas não deixa de ser um procedimento de certa forma perturbador.

5. Peixes vivos para combater asma
Há 160 anos a família indiana Bathini Gauds administra um tratamento pouco usual contra asma: engolir um peixe vivo e uma bolinha de remédio (a receita, claro, é secreta) e, nos 45 dias seguintes, ter uma dieta bastante estrita. Eles alegam que ao longo das décadas já curaram milhões de pessoas e que quase meio milhão o procuram todos os anos. O remédio e a dieta, tudo bem, entendemos. Mas onde entra o peixe vivo nessa história? O animal, dizem, vai limpando a garganta do paciente no caminho até o estômago. A Associação Médica da Índia não engoliu essa história e ameaça processar a família, a menos que ela revele a receita secreta do remédio.

4. Talidomida para tratar câncer
O nome desse medicamento causa calafrios em quem conhece sua história – na década de 1950, foi largamente usado para combater enjoo matinal de gestantes, e resultou no nascimento de mais de 10 mil crianças com graves deformações físicas, sendo que quase metade morreu nos primeiros meses de vida –, mas ele ainda assim “voltou das trevas” recentemente, desta vez para tratar câncer de medula óssea (no caso de mulheres, toma-se um cuidado especial para garantir que não estão grávidas).

3. Terapia eletroconvulsiva para tratar depressão crônica, bipolaridade
A ideia de induzir uma convulsão aplicando choques elétricos no paciente não parece das mais sensatas, mas foi usada por algumas décadas até a comunidade científica decidir que os efeitos colaterais (confusão, dores musculares, fraturas de ossos e perda de memória que podia durar por meses) não compensavam. Em 2001, contudo, a Associação Americana de Psiquiatria retomou o uso da terapia eletroconvulsiva, e quase todos os países do mundo seguiram seus passos.

2. Lobotomia para tratar epilepsia
Na década de 1930, pessoas com esquizofrenia e outras doenças mentais estavam sujeitas a passar por um dos tratamentos mais polêmicos da história, a lobotomia (em que as ligações do lobo frontal com outras regiões do cérebro são cortadas). Houve, ainda, um psiquiatra que realizou o procedimento usando um martelo e um formão, enfiado na cavidade ocular, passando por trás do olho do paciente. Duas décadas mais tarde, o tratamento perdeu espaço para remédios, mas até hoje é usado em casos extremos de epilepsia.

1. Exorcismo para tratar… qualquer coisa
A própria ideia de possessão demoníaca já é controversa (há quem acredite em maus espíritos, enquanto outros dizem que há uma explicação científica para todo o fenômeno), que dirá o tratamento (são necessários anos de estudo para se tornar um exorcista, aliás). Mesmo assim, não faltam relatos de casos de doenças mentais curadas por meio de rituais exorcistas.[Listverse]

Fonte: http://hypescience.com/10-tratamentos-medicos-bizarros-que-ainda-sao-usados/ - Por Guilherme de Souza

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Antibióticos naturais

A VivaSaúde revela quais são os alimentos que possuem ação comprovada contra bactérias e afastam de vez o risco de infecções!

Descoberta por Alexandre Fleming, em 1928, a penicilina foi o primeiro antibiótico e provocou uma revolução na forma como a medicina combatia doenças bacterianas até então. Quase 85 anos depois, a tecnologia permitiu que essa classe de medicamentos ficasse cada vez mais evoluída e certeira. “Antibióticos são substâncias produzidas por alguns tipos de micro-organismos que apresentam ação antimicrobiana contra outros micro-organismos. Hoje eles também são feitos por síntese em laboratório e há compostos derivados de plantas e animais”, explica Alexandre Bella Cruz, farmacêutico, professor e pesquisador em Microbiologia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Micro-organismos resistentes
O uso desenfreado de antibióticos, entretanto, pode provocar problemas. O mais conhecido é o desenvolvimento de micro-organismos resistentes, exigindo doses maiores do remédio ou a elaboração de medicamentos mais potentes. Além disso, há a automedicação, que é perigosa. “O doente desconhece os efeitos adversos devido à sub ou superdosagem. Ele pode não apresentar o efeito de cura desejado e ainda provocar alergias, intoxicação e efeitos sobre o sistema nervoso central”, completa o pesquisador.

Fontes preventivas
Mas, uma dieta adequada pode auxiliar no combate aos micro-organismos patogênicos, principalmente porque influenciam positivamente no sistema imunológico e impedem o desencadeamento de doenças infecciosas. Mas seus benefícios não param por aí. “Alguns alimentos ainda podem possuir alguma atividade antimicrobiana”, explica Cruz.
Ademais, a forma como a comida é consumida pode ajudar a prevenir infecções. Segundo Sidney Federmann, nutrólogo do Hospital São Camilo (SP) e autor do livro Superalimentos que curam e previnem doenças (Discovery Publicações), é melhor consumir frutas ácidas in natura do que em sucos. “O epitélio da garganta impede que as bactérias adentrem no organismo. O excesso de ácido inflama a mucosa e favorece essa entrada. Ao consumir a fruta in natura, a saliva neutraliza o ácido e as bactérias contidas na garganta são levadas ao estômago para serem destruídas”, informa o médico.

A seguir, pedimos a ajuda de uma equipe de nutricionistas para compilar os dez principais alimentos com ação bacteriana comprovada por pesquisas científicas. Conheça seus princípios ativos e incorpore-os de vez na sua dieta.

ALHO
Doenças que previnem: diarreias (Campylobacter) e úlcera de estômago (H. pylori).
Atuação: contém alicina, que é responsável por seu aroma. Estudos da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, mostraram que um derivado da alicina rompe o filme protetor da Campylobacter e muda sua estrutura enzimática até matá-la. A Campylobacter é conhecida por contaminar alimentos e provocar diarreia. “É um indicativo de que o alho pode ser utilizado como antibactericida natural, além de proteger a comida”, diz Xiaonan Lu, microbiologista e autor da pesquisa. A alicina ainda atua sobre o RNA da H. pylori, causadora de úlceras e do câncer de estômago.
Uso: como tempero de carnes e para refogar pratos quentes.
Quantidade sugerida: 600 mg de alho por dia, o equivalente a 1 dente cru.

CEBOLA
Doenças que previnem: intoxicação alimentar provocada por Listeria monocytogenes, Escherichia coli e Staphylococcus aureus.
Atuação: uma pesquisa in vitro realizada pela Universidade de Barcelona, na Espanha, mostrou que extratos de cebola podem inibir o crescimento de uma grande variedade de bactérias que provocam intoxicação alimentar. Isso graças a duas propriedades antioxidantes conhecidas como quercetina (encontrada em maior quantidade na cebola roxa) e campferol.
Uso: utilize a cebola para temperar carnes, vegetais e como ingrediente de maioneses, que são vulneráveis à contaminação por bactéria.
Quantidade sugerida: 1 cebola média por dia

FONTES: NUTRICIONISTAS, ALINE MENEZES TIBURCIO ROQUE, DOCENTE DA UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ (UNOPAR); ANA LUÍSA KREMER FALLER, DOCENTE DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ (UNESA); MARIA GORETE BOLOGNINI AIELLO, DA FACULDADE METROPOLITANA UNIFICADA (FMU), ANDRÉIA SILVA, DE ARARAQUARA (SP).

EUCALIPTO
Doenças que previnem: infecções respiratórias.
Atuação: seus óleos essenciais impendem a adesão de micro-organismos nas mucosas do nariz e garganta, estimulando sua eliminação pelo corpo. É indicado principalmente para pessoas que ficam gripadas com facilidade.
Uso: como chá quente ou gelado. Cada 1 colher (chá) da planta rende 1 xícara. A planta pode ser batida ainda com suco de frutas ou consumida como xarope, a partir de uma calda de açúcar.
Quantidade sugerida: 2 xícaras do chá por dia.

MEL
Doenças que previnem: intoxicação alimentar (Staphylococcus aureus) e úlcera gástrica (H. pylori).
Atuação: contém uma enzima que produz peróxido de hidrogênio, de conhecida ação antisséptica. Pesquisadores da Universidade de Waikato, na Nova Zelândia, comprovaram que o mel destrói cepas da bactéria Staphylococcus aureus. A ação é similar à descoberta pela Universidade King Saud, da Arábia Saudita, contra a H. pylori.
Uso: como adoçante de sucos, cafés, iogurtes e sobremesas. Também pode ser utilizado para conservar frutas em compotas.
Quantidade sugerida: 1 colher (sobremesa) por dia.

CRANBERRY
Doenças que previnem: infecção urinária (Escherichia coli).
Atuação: a fruta possui compostos que impedem a aderência da bactéria no trato urinário, impedindo sua proliferação e facilitando sua eliminação pelo organismo. Um estudo recente da Worcester Polytechnic Institute, nos Estados Unidos, mostrou que a ação da bebida feita com a polpa da fruta, água e adoçante se estende por oito horas.
Uso: como suco. Se possível, opte pela polpa, já que as bebidas de caixinha possuem adição de conservantes e aditivos químicos que reduzem os benefícios da fruta.
Quantidade sugerida: até oito copos por dia.

FONTES: LUCIANA SETARO, PROFESSORA DA GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO DA UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI. LISTER DE MACEDO LEANDRO, GINECOLOGISTA E DOCENTE DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA (SP).

TAMARINDO
Doenças que previnem: enfermidades urinárias (Escherichia coli) e intoxicação alimentar (Staphylococus aureus).
Atuação: um estudo de 2006 publicado na revista científica Phytomedicinecomprovou o potencial antibactericida do tamarindo. Seu mecanismo de ação não está esclarecido, mas acredita-se que a razão do sucesso seja o ácido tartárico, também responsável por sua ação laxativa.
Uso: in natura ou como suco.
Quantidade sugerida: até 3 copos por dia (lembrando que a fruta é laxativa).

IOGURTE PROBIÓTICO
Doenças que previnem: infecção de bexiga, candidíase (Candida albicans) e vaginose (Gardnerella vaginalis).
Ação: a candidíase e a vaginose são provocadas pelo desequilíbrio da flora vaginal. A ingestão de Lactobacillusajuda a irradicar as bactérias que, quando em excesso, provocam infecções. Os Lactobacillus ainda aumentam as chances de cura e evitam recidiva das doenças.
Uso: consumo de iogurte e leite fermentado com bactérias do tipo Lactobacillus.
Quantidade sugerida: até dois potes por dia.

Cuidado, cozinha!

Alimentos de origem animal e vegetal estão vulneráveis a contaminação por micro-organismo. “Temos desde os coliformes – que indicam que o alimento foi processado em condições insatisfatórias – até bactérias comoSalmonella e Listeria. Elas são responsáveis por quadros graves de infecções e podem levar à morte”, explica Rodrigo Alfani, microbiologista da Sabinbiotec e mestre em Inspeção Sanitária de Alimentos. Confira algumas dicas para evitar a contaminação por bactérias:

1. Os alimentos devem ser refrigerados imediatamente, mesmo quando ainda quentes. A refrigeração diminui a multiplicação bacteriana.
2. Limpe os utensílios de cozinha com primor, para evitar que restos de alimentos virem comida de bactérias.
3. Os utensílios também devem ser secos, já que a umidade é outro fator que estimula a reprodução de micro-organismos.
4. Higienize os potes dos alimentos industrializados antes de armazená-los na geladeira.
5. Nunca lave a casca do ovo antes de guardá-lo. O ovo possuiu uma proteção natural que impede que a contaminação do ambiente invada o seu interior.

LIMÃO
Doenças que previnem: gastroenterite (Salmonella typhimurium).
Atuação: pesquisa da Universidade Shivaji, da Índia, publicada na British Journal of Pharmacology and Toxicology, mostrou que os flavonoides da casca do limão possuem ação bactericida contra Salmonella. O alimento ainda contém outros antioxidantes, como eriodicitol, hesoeretina e d-limoneno.
Uso: limpe e rale a casca. Use-a em sucos, doces e saladas.
Quantidade sugerida: uma unidade por dia.

ROMÃ
Doenças que previnem: cáries (Streptococcus mutans) e intoxicação alimentar (B. cereus)
Atuação: não se sabe ao certo a razão, mas uma pesquisa da Universidade Pace, nos Estados Unidos, mostrou que o suco da romã diminui consideravelmente os micro-organismos que vivem na boca.
Uso: fruta in natura ou como suco
Quantidade sugerida: 1 unidade ou 1 copo de suco por dia.

ÓLEO DE COCO
Doenças que previnem: candidíase (Candida albicans) e cáries (Streptococcus mutans).
Atuação: ao ser digerido, o óleo de coco inibe a proliferação de bactérias que vivem na boca. Quem descobriu o feito foi o Instituto de Tecnologia de Athlone, na Irlanda. A causa provável é que metade do óleo de coco é ácido láurico, precursor da monolaurina. Essa substância possui ação contra bactérias, vírus e protozoários.
Uso: como substituto do óleo de soja ou canola. Ele ainda pode ser misturado em vitaminas, usado para temperar saladas ou na receita de bolos e doces.
Quantidade sugerida: até 4 colheres (sopa) por dia.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br//saude-nutricao/117/antibioticos-naturais-a-vivasaude-revela-quais-sao-os-alimentos-276095-1.asp - por LEONARDO VALLE | fotos DANILO TANAKA | produção JANAINA RESENDE