As dicas abaixo têm fundamento em estudos, e vão te
ajudar em várias áreas da vida:
6. Mascar chiclete acorda o cérebro
O chiclete, um dos maiores pesadelos de professores
– e principalmente da equipe de limpeza das escolas –, pode ter um papel
importante na concentração. Quem diz isso não são os próprios alunos, mas sim
pesquisadores da Universidade de St. Lawrence (EUA).
Na pesquisa, 224 alunos universitários foram
divididos em três grupos. Um mascou chiclete antes e durante uma pequena prova
de memória, o segundo fez isso apenas cinco minutos antes, e o terceiro não
mascou nada.
O resultado foi que aqueles que mascaram chiclete
antes da prova mostraram melhores resultados, mas apenas por poucos minutos. O
efeito era mais forte logo após a ação, mas voltava ao normal depois de 20
minutos.
Os pesquisadores acreditam que o movimento de
mastigação “acorde” o cérebro, enviando mais sangue a ele. Os batimentos
cardíacos aumentam, assim como a pressão sanguínea. O fenômeno dura apenas
entre 15 e 20 minutos, e também pode ser atingido com rápidos exercícios
físicos.
Esta é uma ótima dica se você precisar ficar esperto
para uma entrevista de emprego, por exemplo, e não puder fazer polichinelos
logo antes. Mascar chicletes seria uma opção mais discreta e simples para
enviar mais oxigênio ao cérebro por alguns minutos.
5. Sorriso alivia estresse rapidamente
Está começando a sentir os efeitos do estresse, como
taquicardia, respiração descontrolada e ombros tensos? Arreganhe os dentes e
ensaie um sorriso, mesmo que ele seja mecânico. Se conseguir, tente fazer um
sorriso completo, aquele que inclui todos os músculos da face, inclusive os
olhos.
Um estudo da Universidade de Kansas (EUA) publicado
na revista Psychological Science mostra que, em algumas circunstâncias, sorrir
ajuda a reduzir o estresse e traz satisfação.
O experimento realizado no estudo é bastante
interessante: estudantes universitários foram divididos em três grupos, e
informados que estavam participando de um teste sobre a habilidade de realizar
várias tarefas ao mesmo tempo.
O primeiro tinha que segurar hashis (palitinhos
japoneses) na boca, formando uma expressão neutra. O segundo fazia o mesmo, mas
formando um sorriso apenas com a boca, e o terceiro grupo foi instruído a
morder os palitinhos de forma que não só a boca formasse um sorriso, mas todos
os músculos da face também participassem, inclusive os olhos. Este é o chamado
“sorriso genuíno”.
Depois, eles tinham que passar por tarefas
estressantes, e seus ritmos cardíacos eram monitorados. Os sorridentes tinham
ritmo cardíaco mais lento durante as atividades, sendo que aqueles com
“sorrisos genuínos” tinham os batimentos mais lentos entre todos.
4. Acelere os vídeos do Youtube
Precisa assistir a uma palestra ou aula no Youtube
mas o interlocutor faz muitas pausas ou fala demoradamente? É possível alterar
a velocidade dos vídeos da plataforma ao selecionar “configurações” e depois
“velocidade”. Entre as opções estão desde 0,25 da velocidade original, até 2x
mais rápido.
Ao dobrar a velocidade ainda é possível entender as
palavras, e a voz ainda não fica comicamente fina. Qualquer trecho que você
precise prestar mais atenção, é só retornar à velocidade normal.
3. Planos que não são escritos não são importantes
Você realmente quer que uma coisa aconteça em seu
futuro? Então é melhor escrever, de preferência detalhadamente, tudo o que você
deve fazer para atingir seu objetivo. Se não é importante o suficiente para ser
escrito, então não é importante o suficiente para ser realizado. Este é um
conceito famoso na Universidade de Harvard.
Tudo começou em 1979, quando um estudo conduzido
entre os alunos de MBA da universidade questionou: “Você tem objetivos claros,
que já foram escritos para o seu futuro, assim como o plano para realizá-lo?”.
Apenas 3% deles tinham os objetivos e planos escritos; 13% tinham objetivos que
não tinham sido colocados no papel; já 84% não tinham planos específicos.
Dez anos depois, a turma toda foi entrevistada
novamente. Os 13% que tinham objetivos mas não tinham colocado no papel
recebiam, em média, o dobro que a grande maioria que não tinha nenhum plano
específico. Mas e os 3% que tinham tudo muito detalhado? Esses recebiam, em
média, dez vezes mais que os outros 97% juntos.
Mas qual é a dificuldade em fazer este planejamento
detalhado? Elas são quatro: a primeira é simplesmente não reconhecer a
importância de definir objetivos. A segunda é não saber como fazer isso. Neste
ponto, muitos pensam ter um plano, mas têm apenas fantasias genéricas que
provavelmente não serão colocadas em prática. Em terceiro lugar está o medo de
fracassar. Muitas pessoas preferem não “sonhar” muito para não se decepcionar.
Por último, é o medo da rejeição. Estas pessoas têm medo de não conseguir
realizar o plano e ser rejeitado pelas pessoas que amam. Este problema é
remediado ao se manter o plano apenas para você, sem divulgá-lo aos quatro
ventos. Deixe que os outros vejam os resultados, não o planejamento.
2. Use mão não-dominante para perder peso mais
rápido
Um estudo da Universidade do Sul da Califórnia (EUA)
determinou que mudar a mão que usamos para comer pode ajudar na perda de peso.
A chave do sucesso está em mudar o ambiente em que as pessoas costumam comer
exageradamente. Como para a maioria das pessoas não é possível mudar este
local, uma solução simples é mudar a forma de comer.
O experimento foi feito em pessoas que comiam pipoca
enquanto assistiam a filmes. Para afastar a possibilidade da pessoa estar
exagerando porque está gostando da comida, os pesquisadores usaram pipoca
velha. Assim, foi possível perceber se as pessoas estavam comendo apenas por
força de hábito. “É inconveniente comer com a mão não-dominante, mas o efeito é
muito mais visível se a comida está ruim”, explica o pesquisador David Neal.
Ele explica que usar a mão não-dominante faz a
pessoa refletir se realmente vale a pena consumir aquele alimento, se o gosto
está bom e se ela realmente está com fome. “Se a resposta para uma dessas
perguntas for não, você para de comer”, aponta ele.
1. Como tirar aquela música irritante da cabeça
Um estudo publicado em 2016 por pesquisadores da
Universidade de Reading (Reino Unido) identificou quais são as músicas que mais
grudam na cabeça das pessoas. Elas têm melodias fáceis de lembrar, ritmo rápido
e repetição, entre outras características. As músicas mais “chicletes” de
todas, segundo o estudo, são da Lady Gaga, Katy Perry, Queen e Journey.
O pesquisador Phillip Beaman dá três dicas para
tirar essas músicas da cabeça: mascar chicletes; ouvir a música outra vez; ou
bater um papo com alguém.
Mascar chicletes, segundo um estudo anterior
conduzido pelo pesquisador, reduz o número de pensamentos involuntários sobre
música. Este estudo foi inspirado pelo estudo da Universidade de St. Lawrence
que vimos acima. “Tive a ideia de que músicas presas na cabeça são
essencialmente a reaparição de memórias musicais da memória recente. Se isso
fosse verdade, então mascar chicletes poderia interferir neste processo”,
explica ele.
Escutar a música novamente nos ajuda a fugir do
ciclo vicioso. Isso acontece porque a sensação de terminar uma tarefa tira o
pensamento musical da nossa cabeça. Normalmente, pequenas tarefas concluídas
são logo deletadas da mente.
Já conversar
com alguém faz com que a pessoa se distraia e esqueça daquela música. “É muito
difícil a música persistir se a mente está envolvida em outra atividade
verbal”, explica o pesquisador.