domingo, 25 de novembro de 2018

15 dicas úteis para parar de comer excessivamente


O transtorno da compulsão alimentar periódica é considerado o transtorno alimentar mais comum nos EUA.

Mesmo que você não o possua, já deve ter passado por alguma situação semelhante: episódios em que come quantidades extraordinariamente grandes de comida, mesmo na ausência de fome.

A compulsão alimentar pode prejudicar tanto a saúde física quanto a mental. Felizmente, a ciência aponta algumas estratégias simples que você pode tentar para evitar comer descontroladamente:

1. Esqueça dietas radicais
As dietas da moda não só podem ser pouco saudáveis, como estudos mostram que métodos excessivamente restritivos também podem desencadear episódios de compulsão alimentar.
Por exemplo, um estudo com 496 adolescentes concluiu que o jejum estava associado a um maior risco de compulsão alimentar.
Da mesma forma, outro estudo com 103 mulheres observou que a abstenção de certos alimentos resultava em aumento do desejo e maior risco de comer demais.
Em vez de seguir dietas que se concentram em cortar grupos inteiros de alimentos ou reduzir significativamente a ingestão de calorias em um esforço para perder peso rapidamente, concentre-se em fazer pequenas mudanças saudáveis em sua dieta.
Por exemplo, coma mais alimentos integrais e não processados, como frutas, verduras e grãos integrais, e reduza o consumo de guloseimas, em vez de excluí-las completamente da dieta. Isso evitará compulsão alimentar e promoverá melhor saúde.

2. Evite pular refeições
Estabelecer um horário regular para comer e mantê-lo é uma das maneiras mais eficazes de parar de comer compulsivamente. Saltar refeições pode contribuir para os desejos e aumentar o risco de comer em excesso.
Um pequeno estudo de dois meses mostrou que ingerir uma grande refeição por dia aumentou os níveis de açúcar no sangue e do hormônio da fome, grelina, em comparação com consumir três refeições por dia.
Outro estudo com 38 pessoas descobriu que a adesão a um padrão alimentar regular estava associada a uma menor frequência de compulsão alimentar.
Seja três grandes refeições por dia ou refeições menores e mais frequentes, defina um cronograma e o siga para evitar comer compulsivamente.

3. Pratique meditação
Em especial, você pode praticar a “mindfulness” (atenção ou mente plena), um tipo de meditação que envolve chamar sua atenção para como você se sente no momento presente. Essa técnica pode evitar excessos, ajudando-o a reconhecer quando você não sente mais fome.
Uma revisão de 14 estudos descobriu que a prática da meditação mindfulness foi eficaz em diminuir a incidência de compulsão alimentar, bem como alimentação emocional (quando as pessoas comem para se sentir melhores, não porque estão com fome).
Outro pequeno estudo mostrou que a combinação da atenção plena com a terapia cognitivo-comportamental pode melhorar o comportamento alimentar e a autoconsciência.

4. Mantenha-se hidratado
Beber muita água ao longo do dia é uma maneira simples e eficaz de reduzir os desejos e parar de comer demais.
Estudos mostram que o aumento da ingestão de água pode estar relacionado ao menor consumo de calorias e menos fome. Por exemplo, um estudo com 24 idosos descobriu que beber 500 ml de água antes de comer uma refeição diminuiu o número de calorias consumidas em 13%, comparado a um grupo de controle.
Da mesma forma, outro estudo com adultos mostrou que 375 a 500 ml de água ingeridos 30 minutos antes de uma refeição diminuem significativamente a ingestão de calorias e a fome, aumentando a sensação de plenitude durante o dia.
Outras pesquisas indicam que beber mais água pode estimular o metabolismo e aumentar a perda de peso.

5. Tente yoga
Yoga é uma prática que incorpora o corpo e a mente usando exercícios de respiração específicos, posturas e meditação para reduzir o estresse e aumentar o relaxamento.
Estudos indicam que o yoga pode ajudar a incentivar hábitos alimentares saudáveis e reduzir o risco de comer emocionalmente. Uma pequena pesquisa com 50 pessoas com transtorno da compulsão alimentar periódica mostrou que praticar yoga por 12 semanas levou a uma redução significativa na compulsão.
Outro estudo com 20 meninas descobriu que a combinação de yoga com tratamento ambulatorial para transtornos alimentares diminuiu a depressão, a ansiedade e distúrbios da imagem corporal – fatores que poderiam estar envolvidos na alimentação emocional.
A pesquisa científica também mostra que o yoga pode diminuir os níveis de hormônios do estresse, como o cortisol, para manter o estresse sob controle e evitar a compulsão alimentar.

6. Coma mais fibra
Fibras se movem lentamente pelo trato digestivo, fazendo com que você se sinta mais cheio. Algumas pesquisas sugerem que o aumento da ingestão de fibras pode reduzir os desejos, o apetite e a ingestão de alimentos.
Um pequeno estudo de duas semanas descobriu que a suplementação duas vezes ao dia com um tipo de fibra encontrado em vegetais diminuía a fome, aumentava a plenitude e reduzia a ingestão de calorias.
Outro estudo com 10 adultos mostrou que tomar diariamente 16 gramas de fibra prebiótica aumentou os níveis de hormônios específicos que influenciam a saciedade e reduziu significativamente a sensação de fome.
Frutas, legumes e grãos integrais são apenas alguns alimentos ricos em fibras que podem mantê-lo satisfeito.

7. Limpe sua cozinha
Ter muita porcaria em sua cozinha pode facilitar a compulsão alimentar quando os desejos começam a atacar.
Para reduzir o risco de comer emocionalmente, limite o número de opções insalubres. Comece jogando fora guloseimas como salgadinhos, doces e alimentos embalados, e troque-os por alternativas mais saudáveis como frutas e nozes.

8. Exercite-se
Estudos indicam que adicionar exercícios à sua rotina pode impedir a compulsão alimentar.
Por exemplo, um estudo de seis meses com 77 pessoas mostrou que o aumento da frequência semanal de exercícios interrompeu a compulsão alimentar em 81% dos participantes.
Outro estudo com 84 mulheres descobriu que a combinação da terapia cognitivo-comportamental com o exercício regular foi significativamente mais eficaz na redução da frequência de compulsão alimentar em comparação com apenas terapia.
Além disso, outras pesquisas sugerem que o exercício pode diminuir os níveis de estresse e melhorar o humor para evitar uma alimentação emocional.

9. Tome um bom café da manhã todos os dias
Começar o dia com um café da manhã saudável pode ajudar a reduzir o risco de compulsão alimentar no final do dia.
Isso porque os alimentos certos podem mantê-lo satisfeito e reduzir os desejos e a fome ao longo do dia.
Por exemplo, um estudo com 15 pessoas descobriu que um café da manhã com alto teor de proteína reduziu os níveis de grelina em maior proporção do que um café da manhã rico em carboidratos.
Em outro experimento com 48 pessoas, comer farinha de aveia rica em fibras e proteínas melhorou o controle do apetite e promoveu saciedade.

10. Durma o suficiente
O sono afeta não apenas os níveis de fome e o apetite, como sua privação pode estar ligada à compulsão alimentar.
De fato, um estudo com 146 pessoas descobriu que aquelas com o transtorno relataram sintomas de insônia significativamente maiores do que pessoas sem histórico da condição.
Outro grande estudo mostrou que uma noite de sono mais curta estava associada a níveis mais altos do hormônio da fome, a grelina, e níveis mais baixos de leptina – o hormônio responsável por promover saciedade.
Além disso, dormir menos de oito horas por noite está associado a maior peso corporal.

11. Mantenha um diário alimentar
Um diário alimentar pode ser uma ferramenta eficaz para acompanhar o que você come e como se sente. Isso pode te ajudar a assumir responsabilidades, identificar potenciais gatilhos que te levam a comer excessivamente e promover hábitos alimentares mais saudáveis.
Além disso, torna mais fácil procurar padrões em sua dieta e abordar possíveis problemas.
Um estudo com 17 pessoas mostrou que o uso de um programa de autoajuda online que envolvia manter um diário alimentar estava associado a menos episódios de compulsão alimentar.
Vários outros estudos também sugerem que o rastreamento de sua ingestão alimentar pode estar ligado ao aumento da perda de peso e melhor sucesso com o controle de peso a longo prazo.

12. Encontre alguém para conversar
Conversar com um amigo ou colega que está passando pela mesma coisa quando você sente vontade de comer em excesso é uma estratégia simples para evitar a compulsão.
Um estudo com 101 adolescentes submetidos a gastrectomia vertical mostrou que o apoio social confiável foi associado com menos compulsão alimentar.
De forma semelhante, outro estudo com 125 mulheres obesas descobriu que um melhor suporte social estava ligado à diminuição da compulsão alimentar.
Um bom sistema de apoio social pode reduzir o impacto do estresse, o que por sua vez diminui o risco de hábitos não saudáveis.

13. Aumente sua ingestão de proteínas
Aumentar a ingestão de alimentos ricos em proteínas pode mantê-lo satisfeito e ajudar a controlar o seu apetite para parar de comer compulsivamente.
Um estudo com 19 pessoas mostrou que o aumento da ingestão proteica de 15% para 30% levou a reduções significativas no peso corporal e na massa gorda, bem como à diminuição da ingestão diária de calorias em uma média de 441 calorias.
Da mesma forma, outro estudo descobriu que uma dieta rica em proteínas aumentou o metabolismo, promoveu sentimentos de plenitude e aumentou os níveis de GLP-1, um hormônio conhecido por sua capacidade de suprimir o apetite.
Tente incluir pelo menos uma boa fonte de proteína – como carne, ovos, nozes, sementes ou legumes – em cada refeição e desfrute de lanches ricos em proteínas quando sentir fome para manter os desejos sob controle.

14. Planeje suas refeições
Planejar suas refeições pode garantir que você tenha ingredientes saudáveis à mão para preparar refeições nutritivas, minimizando o risco de exagerar em porcarias.
A prática também pode ajudá-lo a melhorar sua qualidade de dieta e facilitar a adaptação a alimentos ricos em fibras e proteínas.
De fato, um estudo com mais de 40.000 adultos mostrou que o planejamento de refeições estava associado a melhorias na qualidade e variedade da dieta, bem como um menor risco de obesidade.
O planejamento de refeições também torna mais fácil manter um padrão alimentar regular, que tem sido associado a uma frequência menor de compulsão alimentar.
Reserve uma ou duas horas por semana para planejar um cronograma semanal para suas refeições.

15. Procure ajuda se necessário
Se você ainda está sofrendo com compulsão alimentar mesmo depois de tentar algumas das estratégias listadas acima, talvez seja hora de procurar tratamento. Isso pode envolver diferentes tipos de terapia ou medicamentos para ajudar a controlar o comportamento compulsivo e tratar qualquer causa ou sintoma subjacente.
A terapia cognitivo-comportamental, a forma mais efetiva, explora a conexão entre seus pensamentos, sentimentos e padrões alimentares e desenvolve estratégias para modificar seu comportamento.
Outros tipos incluem terapia dialético-comportamental, psicoterapia interpessoal e terapia de perda de peso comportamental.
Antidepressivos, antiepilépticos e certos estimulantes também são usados para tratar o transtorno da compulsão alimentar, embora sejam necessárias mais pesquisas para avaliar os efeitos a longo prazo desses medicamentos. [Healthline]


sábado, 24 de novembro de 2018

Você sabe a diferença do toque retal na urologia e na coloproctologia?


Este exame, ainda cercado de preconceito, não serve apenas para diagnosticar o câncer de próstata. Um médico atesta suas várias funções no Novembro Azul

Uma dúvida comum, ainda mais durante o Novembro Azul, é sobre qual médico deve fazer o toque retal para diagnosticar o câncer de próstata. Às vezes, vemos alguém falando que foi ao coloproctologista, fez o exame de toque e a próstata estava bem. Mas é preciso ficar claro que quem deve fazer essa avaliação visando um tumor maligno na glândula é o urologista.

Porém, os médicos das duas especialidades podem realizar o toque no reto. O coloproctologista visa diagnosticar os problemas do reto e do ânus, como hemorroidas, fissuras, fístulas e também cânceres do reto e do canal anal. Já o urologista recorre ao método para, através da parede do reto, analisar o tamanho e a superfície da próstata.

Ou seja, embora ambos façam o toque, cada um está buscando informações distintas. Inclusive, as posições de exame são diferentes.

O câncer do urologista. E o do coloproctologista

O tumor maligno da próstata é o segundo tipo mais comum em homens brasileiros, só perdendo para os da pele. Como a maior parte dos cânceres, o da próstata é melhor tratado no princípio. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, maior a taxa de cura e menores os efeitos colaterais.

A maioria dos cânceres da próstata é diagnosticada pelo rastreamento com o antígeno prostático específico (PSA) no sangue ou durante o exame de toque retal feito pelo urologista. Na fase inicial, essa doença não costuma dar sintomas.

Por isso, o importante é fazer acompanhamento regular com o médico urologista, iniciando em torno de 50 anos, ou até mais cedo se o seu pai, avôs ou tios tiveram tumores malignos nessa glândula antes de 65 anos de idade.

Lembre-se, no entanto, que o Novembro Azul alerta sobre a saúde do homem de uma forma total e que fazer um checkup da sua saúde é importante. Digo isso para agora propor um olhar para a coloproctologia.

Nela, o câncer colorretal carrega uma incidência alta em todo o mundo. O que pode diminui-la? A adesão a uma vida saudável, com exercícios físicos regulares, bons hábitos alimentares e abolição do tabagismo.

Junto a isso tem sido recomendado também o rastreamento para ambos os sexos, com a realização da colonoscopia pelo coloproctologista. O exame consiste na introdução de um tubo flexível acoplado a uma câmera para examinar o intestino por dentro. Caso seja encontrado algum pólipo (lesão benigna que pode dar origem ao câncer), ele é removido na hora, durante o procedimento.

Recomenda-se iniciar o rastreamento do câncer colorretal para pessoas da população geral, com risco médio, aos 45 ou 50 anos. Aqueles com risco elevado, que tenham parentes com história de tumores do tubo digestivo ou que apresentem sintomas como sangramento ou alteração do hábito intestinal, devem iniciar antes.

Lembre-se de realizar periodicamente seus exames de saúde. Nossa vida deve vir em primeiro lugar.


sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Um exame de sangue que detectaria precocemente diferentes tipos de câncer


Cientistas desenvolvem um teste sanguíneo para diagnosticar tumores no início, quando a chance de cura é mais alta. E os primeiros resultados animaram

Pense em um exame de sangue que pode detectar precocemente o câncer. Mais: em uma única coleta, você já se preveniria contra diferentes tipos de tumor, alguns dos quais até hoje não contam com esquemas de rastreamento eficazes.

Pois esse é o potencial de um método desenvolvido por instituições canadenses, americanas e francesas. E tem dedo brasileiro nessa história: o trabalho é chefiado pelo imunologista Daniel de Carvalho, do Princess Margaret Cancer Centre.

Então vamos aos detalhes dessa promessa. Atualmente, já é possível confirmar o diagnóstico de um ou outro tipo de câncer e acompanhar suas evoluções com exames de sangue batizados de biópsias líquidas. Essa técnica basicamente analisa pedacinhos microscópicos da doença (DNA tumoral, fragmentos de células…) que se desprenderam e caíram na circulação.

No momento, ela é utilizada no Brasil para monitorar determinados casos de câncer de pulmão, enquanto, nos Estados Unidos, também já foi aprovada para câncer de mama, intestino e próstata. No entanto, repare que a biópsia líquida atual ajuda a confirmar os resultados de exames feitos anteriormente e vigiar o desenvolvimento da enfermidade – não detectá-la nos primeiros passos.

Por quê? Segundo Daniel de Carvalho, fazer o diagnóstico precoce por meio de exames de sangue é como encontrar uma agulha no palheiro. Ora, é necessário reconhecer uma mutação em trechos minúsculos de DNA tumoral entre bilhões de moléculas circulando no sangue.

“Isso é especialmente difícil nos estágios iniciais, quando a quantidade de material genético do câncer no sangue é mínima”, justifica o especialista, em comunicado à imprensa.

A sacada e os resultados
Em vez de rastrear as mutações do DNA tumoral, os cientistas mapearam outras alterações genéticas típicas da doença (as alterações epigenéticas). A partir de sistemas de inteligência artificial, conseguiram reconhecer milhares de modificações específicas para cada tipo de câncer.

“Essa estratégia basicamente transforma o problema de ‘uma agulha no palheiro’ em ‘milhares de agulhas no palheiro’. O computador precisa apenas encontrar algumas para identificar a doença”, explica Carvalho.

Com esse ajuste, os pesquisadores compararam amostras de sangue de 300 pacientes em tratamento para sete tipos diferentes de tumor (colorretal, pâncreas, rins, pulmão, mama, bexiga e leucemia) com a de indivíduos saudáveis.

Para a alegria de todos, esse teste foi altamente eficaz no diagnóstico precoce. Ele, aliás, conseguiu acusar onde o câncer estava escondido – não adianta muito saber que você tem o problema se não sabe exatamente onde ele está para tratá-lo.

O próximo passo é avaliar o método em maiores bancos de dados, que envolvam ainda mais tipos de câncer. E, depois, realizar estudos clínicos, com foco na detecção precoce.

Se tudo der certo, estaremos diante de uma revolução no diagnóstico dessa doença. E, consequentemente, as taxas de cura ao redor do mundo poderão subir ainda mais.


quinta-feira, 22 de novembro de 2018

18 alimentos para aumentar a imunidade de forma natural


Transforme esses alimentos em aliados da sua saúde e fortaleça o sistema imunológico

Imunidade é o nome que damos à capacidade do organismo de se defender de invasores, no caso vírus, bactérias ou fungos que possam causar doenças. Quando ela está baixa, ficamos muito mais propensos a ter pequenas e grandes infecções e quadros como gripes.

Se você percebeu que sua imunidade anda em baixa, uma ótima pedida é apostar em ajustes nas refeições. Isso porque os alimentos são ricos em vitaminas, minerais e outras substâncias que auxiliam na manutenção do sistema imunológico.

Ao atingir a recomendação diária de consumo de frutas e vegetais, você já garante uma defesa melhor para o seu organismo. Anote aí: o consumo deve ser de cinco porções por dia, sendo três de frutas e duas de vegetais. A seguir, confira os melhores alimentos para sua imunidade e não deixe de incluí-los no seu prato:

1. Frutas cítricas
Frutas cítricas, como laranja, acerola, kiwi, tomate, além de brócolis, couve e pimentão verde e vermelho são ricos em vitamina C, antioxidante que aumenta a resistência do organismo.


2. Vegetais verdes escuros
Alimentos como brócolis, couve, espinafre são ricos em ácido fólico. O nutriente auxilia na formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo, e também pode ser encontrado no feijão, cogumelos (como o shimeji e o shiitake) e a carne de fígado.

3. Alimentos ricos em zinco
Carne, cereais integrais, castanhas, sementes e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico), são ricos em zinco, nutriente que combate resfriados, gripes e outras doenças do sistema imunológico

4. Oleaginosas
Além de zinco, as nozes, castanhas, amêndoas e óleos vegetais (de girassol, gérmen de trigo, milho e canola) são ricos em vitamina E. Ela é benéfica, principalmente para os idosos, agindo no combate à diminuição da atividade imunológica por conta da idade

5. Tomate
Rico em licopeno, o tomate é forte aliado para combater doenças cardiovasculares, removendo radicais livres do organismo. Esses compostos aceleram o envelhecimento celular e deixam o corpo mais propício a desenvolver doenças.

6. Alimentos fonte de ômega-3
O ômega 3 presente, por exemplo, no azeite e no salmão, auxilia as artérias a permanecerem longe de inflamações, ajudando a imunidade do corpo.

7. Fontes de antioxidantes
A castanha-do-Pará e cogumelos (como o champinhom) contêm selênio, um forte antioxidante que combate os radicais livres, melhorando a imunidade do corpo e acelerando a cicatrização do organismo

8. Gengibre
Rico em vitaminas C, B6 e com ação bactericida, o gengibre vai além de ajudar a tratar inflamações da garganta e auxilia nas defesas do organismo.

9. Pimenta
A pimenta é fonte de betacaroneto, substância que se transforma em vitamina A, nutriente que protege o organismo de infecções.

10. Iogurte
O consumo regular de iogurte ajuda a recompor as bactérias benéficas da flora intestinal - chamadas probióticos. Elas são verdadeiros soldados lutando para expulsar do organismo as bactérias "ruins". Esses microrganismos contribuem para aumentar a imunidade. O intestino saudável é capaz de separar o que não nos faz bem e absorver os principais micronutrientes, como as vitaminas.

11. Alho
O alho, além de trazer um sabor delicioso para os mais diversos pratos, reduz e ajuda a diluir o muco nos pulmões, sendo eficaz contra tosse persistente e bronquite. Inclusive, o alho pode ser consumido junto a antibióticos. Por ser rico em vitamina A, C e E, alho é um forte aliado para reforçar o sistema imunológico.

12. Cebola
A cebola é rica em substâncias anti-inflamatórias, antivirais, antiparasitárias, antibacterianas e antifúngicas, como a alicina, que ainda reduz o risco de alguns tipos de câncer, como o de boca, laringe, esôfago, cólon, mamas, ovário e rins. Por isso, é um ótimo remédio para afastar gripes, resfriados e infecções em geral.

13. Geleia real
A geleia real é um superalimento recheado de nutrientes, fitoquímicos e antioxidantes, e esta composição química notável é a responsável por seus inúmeros benefícios à saúde. Ao ser consumida em jejum, ela aumenta a imunidade por conter altas concentrações de vitaminas, principalmente a vitamina C e do complexo B.

14. Própolis
O própolis contém proteínas e compostos com capacidade de alterar e regular o sistema imunológico, além dos benefícios de ser antibacteriano e antiviral. O própolis ativa os passos iniciais da resposta imune estimulando receptores específicos e a produção de citocinas, que modulam os mecanismos da imunidade.

15. Óleo de coco
O ácido láurico e o ácido cáprico, presentes no óleo de coco, tem a propriedade de modular o sistema imunológico, agindo contra fungos, vírus e bactérias. Além disso, uma forma indireta de ele contribuir com a imunidade está na melhora do trabalho do intestino ao eliminar as bactérias ruins.

16. Lichia
A lichia é excelente fonte de vitamina C - cada 100 gramas do fruto apresenta 71,5 mg da vitamina, o que ajuda a prevenir gripes e resfriados. Somado a isso, as antocianinas da lichia desempenham uma função farmacológica importante contra várias doenças, como cardiovasculares, doenças crônico degenerativas, câncer, inflamações, imunidade baixa e alergias.

17. Batata yacon
Por agir estimulando o crescimento da flora intestinal benéfica, a batata yacon é efetiva no extermínio de bactérias que entram em nosso organismo por meio da alimentação. Assim, o desenvolvimento da flora intestinal proporcionado pela batata yacon ajuda diretamente na prevenção de doenças e no fortalecimento da imunidade.

18. Gérmen de trigo
O gérmen de trigo acumula vitaminas A, E e K em grandes quantidades, que possuem excelente poder antioxidante, previnem o envelhecimento das células e contribuem para o aumento da imunidade, além de ajudar a regular o sistema digestório, estimular o apetite e tonificar a pele, mantendo-a saudável. Ele também é responsável pela boa coagulação sanguínea e contribui para o fortalecimento dos ossos. O gérmen de trigo pode ser consumido em molhos, iogurtes, frutas e outros alimentos como complemento alimentar.


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

17 sinais de que você é inteligente, mesmo que não pareça


“O tolo pensa que é sábio, mas o sábio sabe que é um tolo”. Essa frase, creditada a Shakespeare, é um destes conhecimentos populares que acabam sendo comprovados pela ciência. Um estudo da Universidade Cornell, nos EUA, conduzido pelos psicólogos sociais David Dunning e Justin Kruger, apoia esta ideia. O fenômeno é agora conhecido como o efeito Dunning-Kruger.

Então, se você acha que não tem um intelecto lá muito avantajado, na verdade essa pode ser uma indicação de que você é muito inteligente, ou que pelo menos tem consciência das suas próprias limitações, o que já é mais do que muita gente consegue.

O portal Business Insider fez uma lista com 17 indicações que as pessoas não fazem ideia que podem ser sinais de inteligência. Não ter estas características não significa que você não seja inteligente, mas tê-las pode significar que você é mais esperto do que pensava.

17. Você teve aulas de música
Pesquisas sugerem que a música ajuda a mente das crianças a se desenvolver. Um estudo de 2011 descobriu que as pontuações em um teste de inteligência verbal entre crianças de 4 a 6 anos aumentaram após apenas um mês de aulas de música. Outro estudo, de 2004, descobriu que crianças de 6 anos que fizeram nove meses de aulas de teclado ou voz tiveram um aumento de QI em comparação com crianças que tiveram aulas de teatro ou nenhuma dessas opções.
Por outro lado, um outro estudo, de 2013, aponta que essa relação tem um sentido contrário: crianças mais inteligentes e com pais com mais dinheiro, capazes de oferecer estudo melhor e mais amplo, tendem a ter aulas de música, e não o caminho contrário, no qual crianças ficariam mais inteligentes porque tiveram aulas de música. De acordo com este estudo, o treinamento musical só pode melhorar as diferenças cognitivas que já existem, não tornar a criança mais inteligente.

16. Você é o irmão mais velho
Os irmãos mais velhos costumam ser mais inteligentes, mas não por causa da genética, descobriu um estudo.
Pesquisadores noruegueses usaram registros militares para examinar a ordem de nascimento, estado de saúde e Q.I. de quase 250.000 homens de 18 e 19 anos nascidos entre 1967 e 1976. Os resultados mostraram que, na média, o primogênito tinha um Q.I. de 103, comparado a um de 100 no segundo filho e 99 no terceiro.
“As novas descobertas de um estudo histórico publicado em junho de 2007 mostraram que as crianças mais velhas tinham uma vantagem pequena, mas significativa, no Q.I. – uma média de três pontos sobre o irmão mais próximo. E descobriu que diferença não foi por causa de fatores biológicos, mas a interação psicológica de pais e filhos”, diz matéria do jornal New York Times a respeito do estudo.

15. Você é magro
Cientistas ofereceram cerca de 2.200 testes de inteligência para adultos durante um período de cinco anos e os resultados sugerem que quanto maior a cintura, menor a capacidade cognitiva.
Outro estudo publicado no mesmo ano, em 2016, descobriu que crianças de 11 anos que tiveram uma pontuação mais baixa em testes verbais e não verbais eram mais propensas a serem obesas quando completassem 40 anos. A relação entre as duas coisas, segundo os autores do estudo, é que crianças mais espertas podem ter buscado melhores oportunidades educacionais, conseguido empregos mais altos e com salários mais altos, e, portanto, poderiam cuidar melhor de sua saúde do que seus pares menos inteligentes.
Um estudo mais recente descobriu que, entre crianças pré-escolares, um QI menor estava ligado a um índice de massa corporal mais alto. “Os achados do presente estudo mostraram que um menor escore de QI está associado a um maior IMC. No entanto, essa relação parece ser amplamente mediada quando se considera a situação socioeconômica”, concluem os pesquisadores. Ou seja, ambos os índices são influenciados por outros fatores socioeconômicos.

14. Você tem um gato
Um estudo de 2014 feito com 600 estudantes universitários buscou correlacionar traços de personalidades de acordo com o animal de estimação preferido. Cerca de 60% dos participantes gostavam mais de cães enquanto que 11% indicaram uma preferência por gatos. (O restante dos entrevistados disse que gostavam de ambos animais ou de nenhum).
O estudo descobriu que os indivíduos que se identificavam como “pessoas caninas” eram mais extrovertidos do que aqueles que se identificavam como “pessoas felinas”. As pessoas felinas, porém, obtiveram uma pontuação melhor na parte do teste que media a capacidade cognitiva.
A pesquisadora Denise Guastello observou que a diferença de temperamento pode ser resultante das diferentes necessidades dos dois animais. “Faz sentido que uma pessoa que prefira cães seja mais animada, porque eles vão querer sair, conversar com as pessoas, levar seu cachorro por aí”, diz a especialista em matéria da revista Time. “Por outro lado, se você for mais introvertido e sensível, talvez prefira ficar em casa lendo um livro e seu gato não precisa sair para passear”.
Sendo assim, gatos são mais apropriados para pessoas cerebrais que preferem ficar em casa, enquanto que cães são mais compatíveis com personalidades extrovertidas e expansivas.

13. Você foi amamentado
Pesquisas sugerem que bebês que são amamentados podem crescer e se tornar crianças mais inteligentes. Em dois estudos, os pesquisadores analisaram mais de 3.000 crianças na Grã-Bretanha e na Nova Zelândia. Aquelas crianças que foram amamentadas tiveram um aumento de quase sete pontos em um teste de QI – mas apenas se tivessem uma versão particular do gene FADS2 (Essa versão do gene estava presente em números aproximadamente iguais entre crianças que foram e não foram amamentadas).
Descobrir o mecanismo exato dessa relação entre FADS2, amamentação e QI exigirá mais estudos, observaram os cientistas em seu artigo sobre a descoberta.

12. Você já usou drogas recreativas
Um estudo de 2012 com mais de 6 mil britânicos nascidos em 1958 encontrou uma ligação entre o alto QI na infância e o uso de drogas ilegais na vida adulta.
“Em nosso grande estudo de coorte de base populacional, o QI aos 11 anos foi associado a uma maior probabilidade de usar drogas ilegais selecionadas 31 anos depois”, escreveram os pesquisadores James W. White, Catharine R. Gale e David Batty.
Eles concluem que ao contrário da maioria dos estudos sobre a associação entre QI na infância e saúde na idade adulta, seus achados sugerem que “um QI alto na infância pode levar à adoção de comportamentos potencialmente prejudiciais à saúde, como consumo excessivo de álcool e uso de drogas, na idade adulta”.

11. Você é canhoto
Pesquisas recentes associam o canhoto ao “pensamento divergente”, uma forma de criatividade que permite que você invente ideias novas de imediato – pelo menos entre os homens.
“Quanto mais acentuada a preferência canhota em um grupo de homens, melhor eles estavam em testes de pensamento divergente. Os canhotos eram mais aptos, por exemplo, a combinar dois objetos comuns de maneiras novas para formar um terceiro – por exemplo, usando um poste e uma lata para fazer uma casa de pássaros. Eles também se destacaram no agrupamento de listas de palavras em tantas categorias alternativas quanto possível”, diz matéria da revista New Yorker a respeito do tema em 1995.

10. Você é alto
Uma pesquisa de 2008 da Universidade de Princeton, nos EUA, feita com milhares de pessoas, descobriu que indivíduos mais altos pontuaram mais em testes de QI quando crianças e ganharam mais dinheiro quando adultos.
“Com a idade de 3 anos – antes da escolaridade ter tido a chance de desempenhar um papel – e durante toda a infância, as crianças mais altas apresentam um desempenho significativamente melhor nos testes cognitivos”, disseram os pesquisadores em seu estudo.

9. Você bebe álcool regularmente
O psicólogo evolucionista Satoshi Kanazawa e seus colegas descobriram que, entre os britânicos e americanos, os adultos que tinham pontuações mais altas nos testes de QI quando eram crianças ou adolescentes bebiam mais álcool na vida adulta do que aqueles que tinham notas mais baixas.
De acordo com as variáveis controladas do estudo não é porque pessoas mais inteligentes tendem a ter empregos mais bem remunerados e mais importantes, que exigem que elas socializem e bebam com seus colegas de trabalho, que elas bebem mais álcool. O motivo parece ser a própria inteligência, e não correlatos de inteligência, que as levam a beber mais.
O segredo, no entanto, parece estar na moderação. De acordo com um estudo com jovens suíços, entre 18 a 22 anos, a maior correlação positiva se encontra entre QI alto e um consumo moderado de álcool. Devagar e sempre.

8. Você aprendeu a ler muito jovem
Em 2012, pesquisadores analisaram cerca de 2.000 pares de gêmeos idênticos no Reino Unido e descobriram que o gêmeo que aprendeu a ler mais cedo tendia a pontuar mais alto em testes de capacidade cognitiva.
O estudo reforça a ideia de que leitura é fundamental para o desenvolvimento geral do indivíduo e para melhores resultados na educação e na vida. Da mesma forma, o estudo também ajuda a esclarecer porque crianças da mesma família, com o mesmo conjunto de genes, status socioeconômico, nível educacional e pais obtém resultados divergentes em testes de inteligência.

7. Você se preocupa muito
De acordo com uma matéria da revista Slate diversas pesquisas científicas indicam que indivíduos ansiosos talvez sejam mais inteligentes.
Em um estudo citado na matéria, pesquisadores pediram para 126 estudantes responderem um questionário sobre a frequência que sentiam preocupação. Os entrevistados também indicaram com que frequência se envolviam em ruminação, ou seja, um pensamento constante sobre situações que os perturbavam. Pessoas que tendem a se preocupar e pensar demais pontuaram mais em testes de inteligência verbal, enquanto que pessoas que não se preocupam muito ou não pensam demais em seus problemas pontuaram mais em testes de inteligência não-verbal.
A ideia de que pessoas ansiosas são mais perspicazes do que a média faz sentido – uma mente preocupada é uma mente investigativa e pessoas mais inteligentes tendem a ter a agilidade cognitiva necessária para examinar os diversos ângulos de uma situação.
De acordo com o terapeuta Allen Wagner se uma agitação imaginativa tem como fundamento uma apreciação realista dos eventos futuros, isso levaria tais indivíduos a tomarem medidas preventivas de segurança, uma atitude claramente inteligente.

6. Você é engraçado
Um estudo aplicou testes de inteligência para 400 estudantes universitários para medir habilidades de raciocínio abstrato e inteligência verbal.
Em seguida, os estudantes criaram legendas para várias charges da revista New Yorker. Por fim, as legendas foram julgadas por avaliadores independentes. As legendas classificadas como mais engraçadas pertenciam aos alunos que pontuaram mais alto nos testes de habilidade cognitiva.
A Business Insider compilou uma série de outros estudos que chegaram a conclusões semelhantes.
Uma pesquisa da Universidade do Novo México chegou a uma conclusão semelhante ao analisar um grupo de comediantes . Os resultados mostraram que comediantes não apenas eram mais prolíficos, mas também produziam legendas mais engraçadas do que os alunos. Os comediantes também obtiveram uma pontuação mais alta no teste de inteligência verbal, que geralmente se correlaciona com uma inteligência geral mais alta.
Outra pesquisa, publicada em 1975, analisou 55 comediantes masculinos e 14 femininos e identificou pontuações significativamente mais altas em testes de Q.I. quando comparados com a média da população. Comediantes masculinos pontuaram em média 138; comediantes femininas pontuaram em média 126. Em comparação, o Q.I. médio da população oscila entre 90 e 110.

5. Você é curioso
Tomas Chamorro-Premuzi, professor de psicologia empresarial na Universidade de Londres, escreveu um post para a Harvard Business Review no qual ele correlaciona o QC (Quociente de Curiosidade) e uma mente ávida a uma maior aptidão investigativa.
Ao explicar a importância do QC, ele escreveu “ainda que não tenha sido minuciosamente estudado tal como o QE ou o QI, as evidências sugerem que há duas maneiras principais pelo qual esse quociente é igualmente importante na hora de gerenciar tarefas complexas. Primeiro, indivíduos com QC maiores são geralmente mais tolerantes à ambiguidade. Este estilo de pensamento sutil, sofisticado e nuançado define a própria essência de complexidade. Em segundo lugar, o QC tem relação com níveis mais altos de investimento intelectual e com a aquisição de conhecimento ao longo dos anos, especialmente em áreas de educação formal, tais como ciência e arte”.
Pessoas com um QC alto são mais curiosas e mais propensas para novas experiências. Novidade é algo emocionante para esses indivíduos que rapidamente se entediam com a rotina. São pessoas que tendem a ter muitas ideias originais e contrárias a conformações.

4. Você é desorganizado
Um estudo publicado na revista científica Psychological Science argumenta que um ambiente de trabalho bagunçado estimula a criatividade.
No estudo, pesquisadores pediram a 48 indivíduos que encontrassem usos incomuns para uma bola de pingue-pongue. 24 participantes que trabalhavam em salas organizadas apresentaram respostas menos criativas do que os indivíduos que trabalhavam em salas desordenadas.
Os pesquisadores também descobriram que quando os participantes tinham a opção de escolher entre um produto novo e um produto já conhecido, os que estavam na sala bagunçada preferiam o novo – um indicativo de que estar em um ambiente desordenado estimula o indivíduo a se libertar de convenções. Em contrapartida, os participantes da sala organizada preferiram o produto já conhecido ao invés do novo.

3. Você só foi fazer sexo depois do ensino médio
Uma pesquisa da Universidade da Carolina do Norte com 12 mil adolescentes observou que os estudantes com QI acima de 100 e abaixo de 70 eram significativamente menos propensos a ter relações sexuais do que indivíduos dento dessa faixa. Adolescentes com QIs entre 75 a 90 tinham a menor probabilidade de virgindade.
De acordo com o blog Gene Expression um adolescente com um QI de 100 estava 1,5 a 5 vezes mais propenso a ter relações sexuais do que um adolescente com um QI entre 120 ou 130. Cada ponto adicional de QI aumentava as chances de virgindade em 2,7% para homens e 1,7% para mulheres. Quanto mais alto o QI menores as chances de interações românticas/sexuais, diminuindo a probabilidade de que os adolescentes tivessem beijado ou sequer andado de mãos dadas com um membro do sexo oposto.
Ainda de acordo com o blog Gene Expression há várias explicações possíveis para esses resultados. Pessoas com maior inteligência demonstram aversão a riscos o que pode afasta-los de uma vida sexualmente ativa precoce, apresentam uma libido menor ou podem se sentir ocupadas e atarefadas demais com outros interesses para pensar em relações sexuais. Tal comportamento pode não ser exclusivo da adolescência e permanecer até a vida adulta.

2. Você tem hábitos noturnos
Ser uma pessoa noturna pode indicar um intelecto superior? Algumas pesquisas indicam que sim. Um dos argumentos é que os nossos ancestrais não possuíam hábitos noturnos, sugerindo que os notívagos têm maior probabilidade de aderir a novos valores evolutivos.
Em 2009 um estudo comparou pessoas que dormem tarde e indivíduos que preferem acordar cedo, concluindo que o primeiro grupo apresentou atividade cerebral maior e mantinha em um nível de alerta muito mais elevado.

1. Você nem sempre precisa se esforçar
Prática leva a perfeição, dizem. No entanto, isso nem sempre é o caso. Em uma matéria para o New York Times os psicólogos David Hambrick e Elizabeth Meinz argumentam que um alto rendimento em certas áreas como artes, matemática ou esportes nem sempre demanda um enorme esforço para certos indivíduos. Ao citarem um estudo da Universidade de Vanderbilt, nos EUA, os psicólogos argumentam que alguns fatores podem estar associados a essa facilidade, entre eles a capacidade de memória.
Eles concluíram que, por mais que o esforço para ser mais inteligente seja louvável, existem certas habilidades inatas que nem sempre podem ser aprendidas. Isso não significa que prática e esforço são inúteis. Pelo contrário, é plenamente possível para uma pessoa com um QI médio obter um PhD. No entanto, uma alta capacidade intelectual inata parece predispor certos indivíduos a certas práticas, fornecendo-lhes uma enorme vantagem. [Business Insider]


terça-feira, 20 de novembro de 2018

6 dicas para uma boa alimentação no verão


Confira como aproveitar a estação com hábitos equilibrados e saudáveis

O que acha de se preparar com qualidade para a época mais aguardada do ano? Nessa estação, é necessário atenção sobre algumas mudanças do clima e, consequentemente, do seu corpo. No período, o organismo retém mais líquido, por isso é importante manter a hidratação em dia e ter uma boa alimentação no verão.

As altas temperaturas representam um inimigo para a circulação sanguínea. Com o excesso de calor, as veias do corpo se dilatam, o que pode causar inchaço, formigamento, sensação de peso e até dor nas pernas e nos pés. Por todas essas razões é necessário que existam alguns cuidados consigo mesmo, realizando, também, uma boa alimentação no verão. Confira algumas dicas a seguir!

FAÇA DE 5 A 6 REFEIÇÕES POR DIA:
Não pule refeições e coma tudo de uma vez depois. No verão, acontece uma queda em nossa taxa de metabolismo basal, por isso prefira alimentos leves. Coma verduras e legumes no almoço e no jantar, e frutas na sobremesa e nos lanches. “A porção de carne deve ser do tamanho da palma da mão”, recomenda Paula. “Troque a gordura animal por vegetal, mas lembre-se de consumir com moderação”.

ATENÇÃO PARA O SAL E O AÇÚCAR:
Modere nos açúcares e doces. Diminua o consumo de sal, evite preparações muito salgadas como o bacalhau e a carne seca. Cuidado com alimentos ricos em sódio, evite-os! Alimentos industrializados, embutidos e conservas são cheios dele.
“Quando consumimos alimento muito salgados, ou com muito sódio, acabamos ingerindo uma quantidade maior de água que não é eliminada. Isso ocorre pois o sal reteve aquele líquido dentro do seu organismo, sendo que deveria ter se transformado em urina, causando o inchaço”, explica a nutricionista.

CONSUMA LEITE E CEREAL INTEGRAL:
Excelente para uma boa alimentação no verão. Leite e derivados são muito bem vindos ao cardápio, desde que consumidos na quantidade recomendada. Paula também sugere pelo menos uma porção de cereal integral por dia. Eles contém mais fibras, contribuindo para uma saciedade mais prolongada e mantendo o fluxo de energia mais constante.

CUIDADO COM O ÁLCOOL:
É difícil não ingerir bebidas alcoólicas nas festas de fim de ano. Bater a vontade de uma cerveja gelada é normal, mas evite o consumo diário. O álcool atrapalha na sua hidratação e no funcionamento dos rins, impedindo as toxinas de deixarem o organismo facilmente. O que nos leva a próxima dica…

BEBA NO MÍNIMO 2 LITROS DE ÁGUA POR DIA:
Estar hidratado é extremamente importante no verão e você pode usar sua alimentação para ajudar nisso. Mas nada substitui ingerir bastante água. Quando se bebe muita água, o corpo estimula o funcionamento dos rins, ativa a circulação e elimina as toxinas existentes no organismo para deixá-lo em equilíbrio. Abusar da água de coco também é uma ótima dica.

APRECIE SUA REFEIÇÃO E COMA DEVAGAR:
Uma ótima pedida para uma boa alimentação no verão. É na boca que começa o processo de digestão. Mastigar bem, além de fazer você apreciar o sabor do alimento, ajuda seu corpo a digerir o alimento e evitar aquela sensação de mal estar no estômago.

Fonte: https://sportlife.com.br/boa-alimentacao-no-verao/ - Victor Moura - Foto: Reprodução

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

11 mitos e verdades sobre a pílula do dia seguinte


É 100% eficaz? Engorda? Provoca aborto? Especialistas explicam tudo!

DIU, pílula anticoncepcional, implantes hormonais… Quase todos os métodos contraceptivos são planejados para prevenir uma gestação antes ou durante a relação sexual. A exceção é a pílula do dia seguinte, que pode evitar a gravidez após o sexo. Ah, a partir daqui vamos chamá-la de PDS, tá?

“Ela utiliza compostos hormonais concentrados e por curto período de tempo para os dias seguintes à relação sexual”, explica a ginecologista Denise de Souza Blaszkowski, que ressalta que a anticoncepção de emergência (o nome técnico da PDS) tem indicação reservada para situações especiais em que o objetivo seja prevenir uma gravidez indesejada. Ou seja, não é para tomar todo mês – o ideal é que você tenha seu método anticoncepcional contínuo.

A PDS é simples e de enorme ajuda para todas as mulheres em idade reprodutiva, mas muitas dúvidas ainda giram em torno do assunto. Para que o assunto fique bem claro para todas nós, conversamos com Denise e com os também ginecologistas Rogério Fenile (mastologista pela Unifesp e membro titular da Sociedade Brasileira de Mastologia) e Renata de Camargo Menezes (especialista em reprodução humana), que esclareceram 10 mitos e verdades sobre a pílula do dia seguinte.

A PDS perde o efeito quando é tomada pela terceira vez em um ano
MITO. Os hormônios da pílula serão absorvidos durante algum tempo e em seguida o organismo volta ao normal. Uma próxima PDS tomada é uma história nova, não importa depois de quanto tempo.
O que precisa ficar muito claro é que ela não deve ser usada como anticoncepcional regular, apenas como método de emergência, pois a alta dose concentrada de hormônio, se tomada com frequência, pode trazer complicações como alteração do ciclo menstrual e sangramentos irregulares.

A PDS é 100% eficaz
MITO. Não existe método anticoncepcional 100% eficaz. A eficácia da PDS varia de acordo com o tempo que já se passou da relação sexual. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), as taxas de falha são de 0,4% (tomada em até 12 horas), 1,2% (em até 24 horas) e 2,7% (em até 48 horas).

A PDS provoca aborto
MITO. Comprovado por pesquisas: a pílula evita ou retarda a ovulação, impede a migração dos espermatozoides (por modificar o muco cervical) e torna o útero um ambiente inóspito para a fixação do embrião. Não há encontro do óvulo com o espermatozóde, o que significa que não ocorre fecundação e, consequentemente, não existe aborto.

A mulher fica inchada depois de tomar a PDS
VERDADE na maioria dos casos. Por ser rica em progesterona, a PDS retém líquidos corporais, por isso é normal que cause algum inchaço. Mas fique tranquila, pois é um efeito colateral temporário e não precisa de medicação para resolver o problema.

A PDS engorda
MITO. Pode causar inchaços, como explicado acima, mas não tem relação com ganho de peso.

O efeito da PDS é melhor se ela for tomada até 24 horas depois do sexo
VERDADE. A PDS pode ser tomada até 72 horas depois da relação sexual, mas as taxas de falha vão aumentando progressivamente. Como dissemos ali em cima, são de 0,4% em até 12 horas e 1,2% em até 24 horas. Em 72 horas, por exemplo, a chance de sucesso é de apenas 50%. Quanto antes você tomá-la, melhor.

Uma PDS equivale a cinco pílulas anticoncepcionais de uso diário
MITO. A dose hormonal é aumentada para que o efeito seja rápido, mas não chega a esse valor.

Tomar duas PDS de uma vez aumenta a chance de sucesso de seu efeito
MITO. O que aumenta é o risco de efeitos colaterais, não a chance de sucesso. A PDS deve ser tomada de acordo com as indicações do fabricante; algumas têm prescrição para tomar uma e, depois de 12 horas, outra e esse intervalo deve ser respeitado.

A única indicação para tomá-la novamente é em caso de vômito até 3 horas depois de ingerir a PDS. Neste caso, primeiro é recomendado tomar um antiemético (remédio para controlar o enjoo ou a náusea) e depois a PDS.

A PDS perde o efeito se a mulher tiver ingerido álcool até 24 horas antes de tomá-la
MITO. Bebidas alcoólicas não têm nenhuma relação com o efeito dos hormônios da pílula do dia seguinte.

Quem usa método anticoncepcional regular não deve tomar PDS
VERDADE. O organismo se adapta ao método anticoncepcional de escolha da mulher, diminuindo o risco de ela engravidar. Nestes casos, a PDS apenas dá uma sobrecarga hormonal desnecessária.

Tomar a PDS antes da relação sexual aumenta seu efeito
MITO. Ela sempre deve ser tomada depois da relação sexual e não deve ser tomada rotineiramente, pois, como já colocamos acima, tem efeitos colaterais devido à sua alta dosagem hormonal. Não é demais ressaltar que se trata de um método de emergência apenas.

Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/saude/11-mitos-e-verdades-sobre-a-pilula-do-dia-seguinte/ - Por Raquel Drehmer - PhotoAlto/Frederic Cirou/Getty Images