terça-feira, 24 de agosto de 2021

Entenda como o açúcar em excesso pode arruinar sua saúde bucal


Consumo de açúcar, que cresceu durante a pandemia, segundo pesquisa, está associado a problemas de saúde

 

Comer chocolate, bolo, paçoca e outras guloseimas contendo açúcar, apesar de tentador e prazeroso para muitas pessoas, pode representar um fator de risco aos dentes e também à saúde como um todo, principalmente se não forem tomados os devidos cuidados.

 

O açúcar é presença constante na dieta de quase todos os brasileiros e seus efeitos sobre a saúde nem sempre são conhecidos, mas ele é o responsável pela cárie dentária e outras complicações que não se restringem à boca, como diabetes, problemas cardiovasculares, hipertensão e obesidade.

 

“O açúcar é a causa da cárie dentária, que é uma doença que atinge grande parte da população mundial, independentemente da idade, e que pode levar à perda dentária, afetando a saúde geral do indivíduo”, conta a cirurgiã-dentista Dra. Sofia Takeda Uemura.

 

A cárie é um processo de desmineralização dos dentes, que ocorre quando as bactérias que vivem, normalmente, na cavidade bucal se multiplicam pela presença de resíduos alimentares e produzem ácidos que dissolvem o esmalte do dente, causando lesões cavitadas e dor. Nesse processo, o açúcar é fermentado por essas bactérias, produzindo os ácidos que darão origem à cárie.

 

“Os microrganismos são habitantes comuns na boca de todas as pessoas. Eles vivem entre si em equilíbrio, mas, diante de um consumo frequente de açúcares (especialmente sacarose), ocorre um desequilíbrio na composição dessas bactérias com seleção de microrganismos que têm maior capacidade de produzir ácidos e sobreviver em meio a essas substâncias. Portanto, o grande vilão no processo de desenvolvimento da cárie não é a bactéria; é o açúcar”, explica o Dr. Camillo Anauate Netto, membro da Câmara Técnica de Dentística do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

 

Consumo de doces cresce na pandemia

 

Durante a pandemia de Covid-19, o hábito de consumo de doces se intensificou entre a população brasileira. É o que revela a pesquisa ConVid, estudo feito entre abril e maio de 2020 pela Fundação Oswaldo Cruz em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

 

De acordo com o levantamento, quase metade das mulheres está consumindo chocolates e doces em dois ou mais dias da semana, um aumento de 7% em relação ao consumo observado antes da pandemia. Mais da metade dos entrevistados entre 18 e 29 anos (totalizando 63%) também disseram consumir doces duas vezes ou mais por semana. Um dos fatores para esse aumento no consumo de açúcar é que a pandemia de Covid-19 alterou a rotina dessas pessoas, incluindo sua alimentação, pois boa parte delas aderiram ao sistema de trabalho remoto, passando mais tempo em casa.

 

Reduzir o açúcar e adotar hábitos saudáveis como prevenção

 

A higienização bucal após as refeições, sobretudo quando se trata de alimentos com açúcar, ajuda a evitar o risco de cárie e outras doenças bucais, mas deve estar alinhada ao controle no consumo de doces. Quanto menor for a quantidade de açúcar na boca, maiores são as chances de removê-lo no processo de higienização.

 

“Sabemos que o açúcar na forma sólida ou pastosa tem maior adesão sobre os dentes e é mais difícil de ser removido do que o açúcar líquido, por exemplo. Devemos, portanto, orientar que o paciente faça um consumo moderado e que fique atento para a higienização, não só nas superfícies lisas dos dentes mas também nos espaços interdentais, aguardando trinta minutos após a ingestão do doce”, diz o Dr. Anauate.

 

Alinhado a isso, é fundamental que sejam adotados hábitos alimentares mais saudáveis, evitando assim complicações tanto para os dentes quanto para a saúde em geral. O primeiro passo começa por substituir alimentos industrializados e processados por alternativas mais naturais. Também é importante ter atenção quanto aos rótulos dos produtos que indicam sua composição.

 

“Temos uma ideia errada de que a higiene bucal é a principal arma contra a cárie, mas na realidade a prevenção é uma associação de medidas e a primeira é disciplinar o consumo de açúcar”, diz a Dra. Uemura. “Faça uma dieta equilibrada e nutritiva; limite a frequência de lanchinhos entre as refeições e, quando o fizer, selecione alimentos saudáveis; verifique os rótulos dos alimentos para identificar a presença de açúcar; troque refrigerantes ou sucos industrializados por suco natural sem açúcar ou água e faça consultas periódicas de prevenção e controle ao cirurgião-dentista”, completa.

 

Fonte: https://www.revistanovafamilia.com.br/entenda-como-o-acucar-em-excesso-pode-arruinar-sua-saude-bucal - Redação - Banco de imagem

Modalidades, presença do Brasil e possíveis medalhas: o guia das Paralimpíadas


Depois do primeiro grande evento em meio à pandemia de coronavírus (as Olimpíadas), a partir do dia 24 de agosto até o dia 5 de setembro, o Japão recebe os Jogos Paralímpicos de Tóquio, um evento poliesportivo para atletas com deficiência organizado pelo Comitê Paralímpico Internacional (CPI).

 

Assim como os Jogos Olímpicos, as Paralimpíadas também tiveram de ser adiadas em um ano em virtude da covid-19. Originalmente, os Jogos estavam programados para ocorrer entre 25 de agosto e 6 de setembro de 2020. Será a segunda vez que Tóquio sedia os Jogos Paralímpicos, já que sediaram o evento anteriormente em 1964, na sua segunda edição.

 

As competições que começam na próxima semana também não terão público, como já havia sido visto durante as disputas das Olimpíadas, entre o final de julho e o começo de agosto.

 

A delegação brasileira

Serão 260 atletas, incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro — 164 homens e 96 mulheres. Esta será a maior delegação brasileira da história em uma Paralimpíada fora do Brasil (no Rio de Janeiro, o Brasil garantiu vagas em todas as modalidades por ser país-sede e contou 286 atletas no total). A modalidade com o maior número de atletas será o atletismo, com 64 representantes e 18 atletas-guia.

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) estabeleceu o top 10 como meta. Nos Jogos do Rio, em 2016, foram 14 medalhas de ouro, 29 de prata e 29 de bronze (72 no total), ficando em oitavo no quadro de medalhas. Pelos cálculos do presidente da entidade, Mizael Conrado, o Brasil deve conquistar entre 60 e 75 medalhas no Japão.

 

Modalidades

Em Tóquio, serão 22 modalidades (o mesmo número que no Rio de Janeiro, em 2016), mas com duas alterações em relação às últimas Paralimpíadas. Duas novas modalidades foram acrescentadas: o parabadminton e o parataekwondo. Elas substituem o futebol de 7 e a vela (ambos foram retirados devido ao alcance internacional insuficiente para justificar a permanência). O Brasil tem participantes em 20 (está fora do basquete de cadeira de rodas e no rúgbi de cadeira de rodas).

 

Atletismo

Os atletas são divididos de acordo com funcionalidade na prática esportiva, para-atletas com deficiência física, e acuidade visual, para-atletas com deficiência visual. Assim, são divididos em diversas classes nas provas.

Provas disputadas: 100m, 200m, 400, revezamento 4x400m, revezamento 4x100m, 800m, 1.500m, 5.000m, salto em distância, salto em altura, salto triplo, maratona, lançamento de disco e club, lançamento de dardo, arremesso de peso

Basquete em cadeira de rodas

Como o próprio nome já diz, os jogadores ficam sentados em uma cadeira de rodas enquanto tentar acertar a cesta adversária e marcar pontos. As dimensões da quadra e a altura da cesta são as mesmas do basquete olímpico.

Bocha

Todos os jogadores atuam também em cadeiras de rodas. Eles são divididos conforme o grau de deficiência e da necessidade de auxílio durante a prática desportiva.

Canoagem

São disputadas apenas três provas de caiaque, que são divididas de acordo com os graus de deficiência de cada atleta em KL1, KL2 e KL3, do maior grau de comprometimento para o menor.

Ciclismo (estrada e pista)

São quatro tipos de classes, conforme as deficiências dos atletas. Isso faz com que exista quatro adaptações nas bicicletas para as disputas nas Paralimpíadas: as convencionas, as handbikes (atletas com paraplegia e tetraplegia), os triciclos (atletas com paralisia cerebral) e as tandem (atletas com deficiência visual e seus guias).

Esgrima em cadeira de rodas

As regras são as mesmas da esgrima olímpica. Os atletas são divididos em três classes, conforme a limitação dos movimentos do tronco (de A a C, do menor para o maior).

Futebol de 5

Os jogadores, cegos ou deficientes visuais,  que jogam vendados, se guiam através do barulho da bola e dos sons feitos por um guia que fica atrás das goleiras. O objetivo, assim como o futebol normal, é assinalar gols.

Goalball

Assim como o futebol de 5, essa modalidade também é para deficientes visuais. As equipes são divididas em três jogadores de cada lado, que precisam marcar gols na baliza do adversário, que tem 9m x 1,30m. Os atletas lançam uma bola com um sino dentro. Dois tempos de 12 minutos, e os arremessos devem ser rasteiros ou tocarem pelo menos uma vez nas áreas obrigatórias.

Hipismo

Diferentemente das Olimpíadas, a única modalidade nos Jogos Paralímpicos é o adestramento. Os atletas podem ter deficiências motoras ou visuais.

Judô

Apenas deficientes visuais participam da modalidade. Eles são divididos em três categorias, conforme o grau de comprometimento da visão (B1, B2 e B3).

Levantamento de peso

Modalidade em que competem atletas que possuem deficiência nos membros inferiores e/ou com paralisia cerebral. Só é preciso completar dois dos três movimentos para o levantamento ser validado.

Natação

A modalidade é disputada por atletas que tem deficiências físico-motoras, visuais ou intelectuais. Eles são divididos em categorias de acordo com o grau e o tipo de deficiência.

Provas: 50m, 100m, 200m e 400m livre; 50m e 100m borboleta; 50m peito; 50m e 100m costas; 150m e 200m medley; revezamentos.

Parabadminton

A modalidade é para atletas que tenham deficiência físico-motora. Eles podem competir em cadeira de rodas ou não.

Parataekwondo

Praticado por atletas com deficiências nos membros superiores. Ao contrário dos Jogos Olímpicos, não é permitido chutes na cabeça do adversário.

Remo

A competição é dividida em três categorias:  PR1, PR2 e PR3. Dos atletas com maior comprometimento motor que precisam ser amarrados aos barcos aos que conseguem deslizar o assento usando os membros inferiores.

Rúgbi em cadeira de rodas

Não existe diferenciação de gênero na disputa da modalidade. Participam pessoas  com tetraplegia ou deficiências nas quais as sequelas sejam parecidas com a de um tetraplégico.  Os jogos são disputados em quadras de 15m de largura por 28m de comprimento e têm quatro períodos de oito minutos.

Tênis de mesa

Disputado por atletas com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. As competições são divididas entre mesa-tenistas andantes e cadeirantes, com jogos individuais, em duplas ou por equipes.

Tênis em cadeira de rodas

São divididos nas classes aberta (deficiências nos membros inferiores) e quad (deficiência em três ou mais membros). A única diferença para o tênis é que a bola pode quicar na quadra por duas vezes antes do atleta devolver para o adversário.

Tiro com arco

Disputado por pessoas com amputações, paraplégicos e tetraplégicos, paralisia cerebral, doenças disfuncionais e progressivas, com disfunções nas articulações, problemas na coluna e múltiplas deficiências. As regras seguem o tiro com arco olímpico.

Tiro esportivo

Dividido em quatro provas: pistola de ar e carabina de 10m, pistola de perfuração de 25m e a pistola de 50m. O tiro é praticado por atletas com deficiência nos membros superiores ou inferiores.

Triatlo

Pode ser praticada por pessoas com variados tipos de deficiência, como cadeirantes, amputados ou cegos. A prova é dividida em 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida.

Vôlei sentado

Disputam a modalidade atletas que possuem deficiências ligadas a locomoção. Seis jogadores de cada lado que necessitam estar em contato com o solo o tempo todo, exceto durante os deslocamentos. A quadra é menor, e a rede mais baixa do que o vôlei olímpico.

 

Os destaques do Brasil


Natação


Daniel tem 24 medalhas paralímpicas

Tóquio ficará marcada para o nadador Daniel Dias: esta será sua última Paralimpíada. Ele é  dono de 24 medalhas paralímpicas (14 de ouro, 7 de prata e 3 de bronze) e é um dos maiores vencedores da história do maior evento poliesportivo. Ele terá novos adversários na sua categoria, pois uma reclassificação na natação paralímpica colocou a S5, de atletas com menor restrição motora, na sua classe.

Se Daniel é o papa-medalhas, mais um atleta experiente brasileiro vai em busca de subir ao pódio mais vezes. Phelipe Rodrigues vai para a sua quarta Paralimpíada. Ele é dono de cinco pratas e dois bronzes e vai em busca do seu primeiro ouro.

Dois estreantes também aparecem com chances de medalhas. Gabriel Bandeira, de 21 anos, da classe S14, para atletas com deficiência intelectual, fez sua estreia internacional recentemente e surpreendeu com a conquista de seis ouros. Além dele, a paratleta do Grêmio Náutico União Maria Carolina Santiago fez a transição da natação convencional para a paralímpica no fim de 2018 e neste ano bateu o recorde dos 50m livre da classe S12, para atletas com deficiência visual.

 

Atletismo


Petrúcio Ferreira, o homem mais rápido do mundo nos 100m

Os atletas são divididos de acordo com funcionalidade na prática esportiva. Na classe T47, para atletas com deficiência nos membros superiores, o Brasil tem o homem mais rápido do mundo. Trata-se de Petrúcio Ferreira, recordista mundial dos 100m (10s42). Ele ainda ganhou um ouro e duas pratas nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro (100m, 400m e revezamento 4x100m). Na mesma categoria e na mesma prova, o país ainda tem Washington Júnior (vice-campeão mundial em 2019).

Ainda nas pistas e nos gramados do Estádio Nacional de Tóquio, os brasileiros têm de ficar atentos com Beth Gomes. Atleta mais velha da delegação, com 56 anos, Beth é a atual recordista mundial do lançamento do disco na classe F52.

 

Futebol de 5

Talvez seja o esporte em que o Brasil entre com maior favoritismo no Japão. A seleção brasileira conquistou o ouro nas quatro vezes em que a modalidade foi disputada nas Paralimpíadas. O país esteve em quadra 22 vezes e nunca perdeu nenhuma partida na história. O time é comandado por Ricardinho, gaúcho de Osório, que já foi eleito o melhor jogador do mundo no esporte.

 

Judô

Em sua sétima Paralimpíada, Antônio Tenório viveu um ciclo complicado com a chegada da covid-19 no Brasil. Nos momentos que antecederam os Jogos, ele teve a doença, ficou 17 dias  e teve 80% do pulmão comprometido, mas conseguiu se recuperar e foi o primeiro atleta brasileiro a ser vacinado no país. Ele é dono de seis medalhas — quatro ouros, uma prata e um bronze.

 

Esgrima


Vanderson Chaves

A modalidade tem três gaúchos em busca de uma medalha no Japão. Jovane Guissone vai para a sua terceira Paralimpíada. Em 2012, ele foi campeão paralímpico ao derrotar Chik Sum Tam, de Hong Kong. Além dele, Vanderson Chaves e Mônica Santos representam o Grêmio Náutico União e tentarão um lugar no pódio.

 

Bocha

As esperanças de medalha na modalidade ficam por conta de Maciel Santos, que já nasceu com paralisia cerebral. Aos 36 anos, ele foi ouro em Londres, em 2012, na prova individual.

 

E nas modalidades estreantes?

Apesar de ter apenas um brasileiro no parabadminton, o país tem chance de trazer uma medalha para casa. Vitor Tavares conquistou três bronzes no Mundial de 2019 e pode beliscar um lugar no pódio no Japão. No parataekwondo está a campeã mundial em 2019, Débora Menezes, na classe K44 (para amputados de braço).

 

E os estrangeiros?

 Dylan Alcott (tênis em cadeira de rodas)

O australiano nasceu com um tumor na medula espinhal. Apesar de conseguir retirá-lo, ficou paraplégico. Isso o obrigou a usar cadeira de rodas. Antes de virar paratenista, Alcoot foi jogador de basquete de cadeira de rodas, tendo participado dos Jogos de Pequim, em 2008, e de Londres, em 2012, quando saiu com um ouro e uma prata, respectivamente.

Em 2014, voltou-se ao tênis de cadeira de rodas e começou sua arrancada para chegar ao topo do ranking mundial (é o atual número 1). Além de dois ouros no Rio de Janeiro (simples e duplas), ele já os quatro Grands Slams (Wimbledon, Roland Garros, Aberto dos EUA e Aberto da Austrália). Chega como favorito ao pódio no Japão.

 

Manasi Joshi (parabadminton)

Na nova modalidade nos Jogos Paralímpicos, a indiana de 32 anos vai em busca da sua primeira medalha. Ela virou para-atleta depois de ter sua perna amputada após uma acidente quando voltava para casa do trabalho em 2011.

Desde 2014, pratica o esporte profissionalmente. Desde então, tem três medalhas em mundiais da categoria (2015, 2017 e 2019, quando foi campeã).

 

Natalia Partyka (mesa-tenista)

A polonesa é uma das estrelas das Paralimpíadas. Dona de sete medalhas paralímpicas (cinco ouros, uma prata e um bronze), ela estreou nos Jogos em Sydney, em 2000, com apenas 11 anos, mas subiu ao pódio pela primeira vez apenas em Atenas, em 2004.

Sem a mão e o antebraço direito, ela também competiu nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, no Rio de Janeiro, em 2016, e também em Tóquio, em 2021. Na Inglaterra, ela chegou à terceira rodada.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/esportes/olimpiada/noticia/2021/08/modalidades-presenca-do-brasil-e-possiveis-medalhas-o-guia-das-paralimpiadas-cksj25v4x003m0193ymv66tpm.html - Philip FONG / AFP - Alexandre Urch / CPB


segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Estudo científico levanta hipótese de que usar máscaras rejuvenesce


Cobrir o terço inferior do rosto com a máscara diminui de 3 a 5 anos

 

Desde a propagação do novo coronavírus em 2020, o uso de máscaras se tornou algo comum e frequente na rotina das pessoas. O acessório, fundamental para a proteção da vida, também nos trouxe pequenos incômodos estéticos, como a maskne – a acne causada pelo uso excessivo de máscaras. Entretanto, algo curioso e positivo chamou a atenção de alguns pesquisadores americanos.

 

De acordo com um artigo publicado pelo jornal médico acadêmico, Aesthetic Surgery Journal, usar máscara provoca uma certa alteração na percepção de idade – precisamente, 3.16 anos a menos. Segundo os pesquisadores, o principal motivo se encontra no terço inferior do rosto composto pelo queixo, mandíbula e lábios, que ficam tampados e escondem as rugas labiais, a papada e as dobras nasolabiais, entregando um aspecto mais jovial às pessoas.

 

De acordo com a dermaticista Patrícia Elias, especialista em saúde da pele, entregar a idade é um assunto que ainda perturba muitas pessoas, principalmente na era do Instagram e das cirurgias plásticas desenfreadas. “Parecer mais jovem vai muito além da aparência física e aumenta o otimismo, a satisfação pessoal e profissional e ajuda na saúde mental”, afirma.

 

Também foi citado no artigo que pessoas com histórico de tabagismo podem surfar mais alto nessa onda jovial quando comparados aos não fumantes. O maior efeito do uso da máscara se desdobrou no grupo de mulheres que fumavam e aparentavam ter 5 anos a menos do que a verdadeira idade.

 

“O estudo sem dúvida nos mostra a importância do terço inferior do rosto e qual a sua contribuição na percepção de idade das pessoas”, afirma Patrícia. “Quando procuramos por tratamentos estéticos com o objetivo de rejuvenescer a pele, o ideal é buscar procedimentos que cuidam dessa área em específico para reduzir a idade facial e entregar um resultado positivo ao paciente, como por exemplo, microagulhamento, peeling químico, preenchimento com ácido hialurônico, aplicação de enzimas, radiofrequência, entre outros. Afinal, o melhor é tratar a região agora no inverno, pois tudo indica que em breve não vamos mais precisar usar máscaras”, finaliza a especialista.

 

Fonte: https://www.revistanovafamilia.com.br/estudo-cientifico-levanta-hipotese-de-que-usar-mascaras-rejuvenesce - Artigo: Aesthetic Surgery Journal

domingo, 22 de agosto de 2021

4 alimentos para deixar suas veias e artérias saudáveis


De tempero à fruta, conheça o poder desses quatro alimentos na prevenção de doenças vasculares

 

Prevenção continua sendo o melhor remédio contra doenças e desordens no organismo e um dos aliados mais importantes está na dieta, com alimentação saudável. “Alguns alimentos têm a capacidade de ajudar e muito o funcionamento do nosso corpo, facilitando a circulação do sangue, por exemplo.

 

Então é fundamental, para evitar doenças e ter veias e artérias saudáveis, incluí-los na dieta”, afirma a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. “Pessoas com histórico de doenças vasculares na família podem, com ajuda do médico, começar um tratamento preventivo que vise buscar qualidade de vida e diminuir o risco do aparecimento dessas doenças. E, além da prática de exercícios físicos, a boa alimentação fornece os nutrientes necessários para melhora da circulação”, acrescenta. Conheça quatro desses poderosos alimentos, que vão de tempero à fruta:

 

Alecrim

Usado há séculos para aliviar dores musculares, melhorar a imunidade e a microcirculação, o Alecrim é rico em uma substância chamada ácido carnósico, que tem importante ação contra os radicais livres. “Além disso, o Alecrim possui o ácido rosmarínico, que desintoxica e reduz a inflamação. Assim, esse tempero é um importante aliado para aumentar a circulação nos pequenos vasos em torno dos músculos e órgãos”, afirma.

 

Beterraba

Fonte de energia, mas também antioxidante, anti-inflamatório e desintoxicante, a beterraba é um legume capaz de aumentar o fluxo de sangue nos músculos, melhorando também a contração muscular. “Uma das substâncias presentes na beterraba é o nitrato, que é metabolizado no organismo e se transforma em óxido nítrico, que relaxa os vasos e aumenta o fluxo sanguíneo. Essa propriedade, segundo estudos, também melhora a circulação nas veias e previne varizes”, afirma a médica. Um estudo australiano avaliou que um único copo de suco de beterraba é capaz de reduzir a pressão arterial em poucas horas – e o nitrato é o responsável por essa ação de relaxar os vasos e fazer o sangue fluir melhor.

 

Gengibre

Potente anti-inflamatório, o gengibre combate dores musculares, ajuda contra artrite reumatoide e problemas circulares. “Tudo isso por conta do gingerol, um dos principais compostos do gengibre, que tem alto efeito anti-inflamatório”. Além disso, conta a médica, o condimento possui uma enzima que ajuda a dissolver a fibrina, proteína envolvida na coagulação do sangue. “A fibrina atua no processo de formação dos trombos e também está ligada ao endurencimento das veias varicosas”, explica.

 

Laranja

Apesar de lembrarmos só da Vitamina C, a laranja é muito mais do que isso e é composta também por flavonoides, polifenóis e antocianinas. “Esses componentes têm importante atuação antioxidante e são capazes de reduzir o colesterol. No caso quando comemos a fruta é ainda melhor, pois as fibras presentes no bagaço atuam para evitar o depósito de gordura nas artérias”, conta a médica. Pesquisadores francesas do Instituto Francês de Pesquisa Agronômica afirmam que a hesperidina, um flavonoide da fruta, favorece o revestimento interno dos vasos. “Isso ajuda na circulação. O potássio presente na laranja também gera impacto positivo na circulação ao balancear o excesso de sódio na dieta”, conta. Um copo de suco de laranja por dia já é o suficiente para esses benefícios.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1820655/4-alimentos-para-deixar-suas-veias-e-arterias-saudaveis - © Shutterstock

Colégio O Saber: 21 anos contribuindo para você Saber mais


     Em março de 1996, o Professor Everton Souza de Oliveira implantou a primeira escola de reforço de Itabaiana em sua própria casa. Dividida em três salas de aula com 126 alunos matriculados, a maioria deles, do Bairro Rotary Club, a casa situava-se onde a escola está instalada atualmente. Depois de quatros anos contribuindo com o reforço escolar dos alunos da região, resolveu fundar um colégio juntamente com sua esposa, Lourdes Almeida Oliveira. Os dois elaboraram o projeto de Regimento e encaminharam ao Conselho Estadual de Educação, quando em 23 de agosto de 2000 foi licenciado para funcionar do maternal a 8ª série do ensino fundamental gradativamente. Em 2009, o Colégio O Saber foi reconhecido oficialmente pelo CCE.

 

     No início, a primeira turma do maternal funcionou com 12 alunos, no ano seguinte já tinha triplicado. Em 2002, com o aumento do número de alunos, ampliou-se a escola. Em 2003, foi iniciada a 5ª série do ensino fundamental.

 

     Em 2012, o colégio concretizou um grande sonho dos seus proprietários, alunos, professores e funcionários, a construção da quadra esportiva “Emílio de Oliveira”. O local é utilizado não apenas para as aulas de educação física, mas também a realização de grandes eventos como as reuniões de pais e mestres e outros eventos.

 

     A partir de 2015, foi implantado o ensino médio com a turma da 1ª série e em 2017, os alunos da 3ª série concorreram pela primeira vez às vagas dos diversos cursos das principais universidades do país através do ENEM. Com a confiança e aprovação dos pais, o Colégio O Saber vem progredindo, e atualmente, conta com aproximadamente 700 alunos matriculados distribuídos em 26 turmas do maternal a 3ª série do ensino médio, orientados por uma excelente equipe de professores e coordenadores. Com isso, cresce a responsabilidade de permanecer entre os melhores colégios de Itabaiana e de garantir a aprovação de seus alunos nos concursos vestibulares das principais universidades de Sergipe e do Brasil.

 

     Em 2017, o Colégio O Saber concluiu a construção do prédio de 3 andares vizinho a quadra esportiva e disponibilizou aos alunos do 6º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio 7 salas de aulas amplas com data show, cantina e espaço para lanche.

 

     Em 2019, ampliou a escola com novas salas de aulas para a educação infantil e fundamental 1, cantina e um espaçoso auditório para reuniões e eventos.

 

     Objetivando a melhoria do ensino, o colégio realiza com seus alunos projetos ambientais, jogos internos, exposições, palestras de conscientização, concursos de leitura, feira junina, soletrando, SALIT, aulões interdisciplinares e excursões. O colégio ainda oferece aos alunos da 3ª série o Curso Saber + que é um intensivão com questões para o ENEM. Também promove homenagens nas datas alusivas aos pais, mães, avós, estudantes e professores sempre valorizando os que contribuem para o engrandecimento da escola.

 

     Como Professor de Educação Física, tenho orgulho de fazer parte da história vitoriosa do Colégio O Saber, que há 21 anos vem, através da educação, contribuindo na formação integral de crianças e jovens de Itabaiana e cidades circunvizinhas para Saber mais.

 

     Que esta instituição continue a crescer e seja referência de qualidade em educação entre as escolas de Itabaiana e de Sergipe.

 

Por Professor José Costa - Com informações do Colégio O Saber

sábado, 21 de agosto de 2021

Mesmo depois de vacinado é preciso continuar usando máscara


Apesar do avanço da vacinação, o relaxamento das medidas de proteção contra a pandemia do coronavírus pode levar a um aumento de casos e internações por Covid nas próximas semanas. Isto porque, nas ruas, a sensação de que a pandemia acabou já é notada na diminuição no uso do principal equipamento de proteção individual contra o vírus: as máscaras.

 

Diversos estudos já comprovaram como as máscaras, principalmente aquelas mais ajustadas ao rosto e com melhor filtragem, como as N95 ou PFF2, são eficientes para prevenir a infecção pelo coronavírus. No entanto, a falta de fiscalização e a falsa sensação de segurança após a primeira dose da vacina faz com que muitos brasileiros usem o acessório abaixo do nariz ou da boca, guardem no bolso ou, pior, deixem em casa. Fohapress.

 

Fonte: https://firminocaetano.blogspot.com/p/mesmo-depois-de-vacinado-e-preciso.html

12 coisas para fazer por você mesmo hoje


O autocuidado está nas pequenas ações do dia a dia que demonstram o amor que temos por nós mesmos

 

Em determinadas fases de nossa vida, podemos nos doar tanto aos outros, que esquecemos de dar atenção a nós mesmos. E isto pode se tornar um longo ciclo, onde pouco a pouco, nos habituamos a estar em segundo lugar, o que acarreta na diminuição de nossa saúde e bem estar. É neste momento que o autocuidado torna-se essencial, pois ao voltarmos nossa atenção a nós mesmos, somos capazes de atender as necessidades de nosso corpo e mente. Fazer isto não é complicado, já que simples hábitos, ao se tornarem recorrentes, são capazes de tornar nossa vida mais saudável. Listamos algumas atitudes que você pode adaptar a sua rotina que podem te ajudar a se sentir mais feliz:

 

1. Assista a um filme

Que tal tirar um tempo de seu dia para assistir um filme de seu gênero favorito? Muitas vezes em meio a rotina, focamos tanto em prazos e obrigações, que ficamos continuamente estressados. Ao nos envolvermos em outras histórias, nos distanciamos por um instante dos problemas que vivemos, e isto é essencial para que nos desliguemos da preocupação constante.

 

2. Leia um livro

Os livros oferecem a possibilidade de mergulharmos em outros universos. Além de nos entreter, a sabedoria e expansão gramatical que adquirimos ao reservamos um tempo para ler é grandiosa. E um estudo realizado pela ABCNEWS, mostra que estimular determinadas áreas do cérebro através da leitura pode retardar o progresso de doenças como o Alzheimer e demência.

 

3. Aumente o som

Extravase a energia dentro de você ao cantar e dançar com o volume nas alturas dentro de sua casa ou no carro. Pesquisadores da Universidade do Missouri afirmam que a música tem o poder de aumentar o sem bem estar. Após entrevistar mais de mil voluntários, descobriu-se que canções alegres lhe dão energia no dia a dia e fazem com que você atinja um maior desempenho em suas tarefas.

 

4. Caminhe

Mesmo que por 15 minutos, a caminhada diária traz inúmeros benefícios para a saúde física e emocional. Você pode utilizar o tempo da atividade para refletir sobre a vida, já que muitas vezes não temos tempo para pensarmos sobre o que experienciamos, ou então, é possível focar-se apenas na caminhada, esvaziando a mente de quaisquer preocupações. Segundo um estudo realizado pela Universidade de Harvard, caminhar por curtos períodos de tempo pode reduzir os riscos de contrair câncer de mama, além de aliviar dores musculares e potencializar o sistema imunológico.

 

5. Desapegue de hábitos prejudiciais

Ame a si mesmo e busque evitar hábitos nocivos a sua saúde, como:

Dormir pouco: Segundo estudos da Harvard, dormir poucas horas por dia pode facilitar o ganho de peso, além de contribuir para o surgimento de diabetes, hipertensão e problemas cardíacos

Consumir bebidas alcoólicas: O consumo frequente é capaz de provocar doenças como a cirrose. Além disso, um estudo publicado pela CNBC mostra que, ao consumirmos bebida alcoólica cinco vezes durante a semana, diminuímos drasticamente nossa expectativa de vida

Fumar: Segundo o órgão internacional CDC (Centro de controle e prevenção de doenças), o consumo de cigarros causa mais mortes por ano do que doenças como o HIV. Além disso, o tabagismo contribui para o surgimento de males como o câncer de pulmão, e aumenta em quatro vezes o risco de ataques cardíacos. E estes são apenas alguns dos malefícios que nosso corpo sofre ao fumarmos.

Preocupar-se com seu bem estar físico e mental é colocar-se em primeiro lugar.

 

6. Passeie com o seu cachorro

Estudos recentes publicados pelo periódico Environmental Research and Public Health comprovam o quão benéfico um simples passeio com seu animal de estimação pode ser. Além de fazer bem para o animal, o que verdadeiramente nos motiva a caminhar com nossos cachorros é o bem estar e felicidade que isto nos causa. Fazer outro ser feliz aumenta nosso bem estar.

 

7. Converse com quem você gosta

Não importa se for com amigos ou familiares, a ideia é você compartilhar sua vida com quem você ama. Fale sobre assuntos cotidianos, reflita sobre temas complexos ou apenas dê boas risadas na companhia de alguém especial. Para a psicóloga Mariana Bonsaver, da maternidade Pro Matre Paulista, dividir questões pessoais auxilia no compartilhamento e no alívio de angústias, além de fortalecer a cumplicidade no relacionamento. "Estudos mostram que quando se tem uma conversa de questões pessoais com amigos o cérebro produz substâncias químicas que ajudam a criar e a manter o laço de amizade. Quando isso acontece, é produzido uma grande quantidade de ocitocina, substância que acalma e reduz o estresse". ressalta a especialista.

 

8. Viaje

Viajar é entrar em contato com novas culturas e realidades. Seja sozinho ou acompanhado, desligar-se de sua rotina por alguns dias é essencial para que possamos nos divertir, relaxar e ver o mundo a partir de óticas diferentes. Além disso, um estudo realizado pela Agência de Aviação Norte-Americana, mostrou que mulheres que viajam ao menos duas vezes por semana, reduzem as chances de ter um ataque cardíaco.

 

9. Cozinhe

Separe um tempo para aprender aquela receita que você sempre teve vontade de fazer. Cozinhar pode ter um efeito relaxante, e é gratificante quando conseguimos preparar um prato no qual colocamos esforço para fazer. E um estudo realizado pelo periódico Positive Psychology comprova os benefícios dessa prática, mostrando que ao cozinharmos, nos sentimos mais entusiasmados em alcançar nossos objetivos no dia seguinte.

 

10. Desligue-se dos aparelhos eletrônicos

O celular é uma ferramenta indispensável quando pensamos em comunicação e formas de trabalho. Porém, em excesso, pode nos sufocar, pois a todo momento recebemos notificações que além de trazerem cobranças, nos lembram de nossas obrigações e problemas. Um estudo realizado pela Universidade de Maryland, reuniu jovens dispostos a passar alguns dias longe dos dispositivos de comunicação. O resultado foi um aumento na qualidade de vida, já que ao se desconectarem de seus celulares, direcionaram atenção aos amigos e familiares. E um segundo estudo realizado pela Universidade do Kansas, mostrou que não usar o celular após sair do trabalho nos traz uma sensação maior de descanso. Portanto, é importante desapegar-se dos aparelhos eletrônicos pelo tempo que for necessário, para que você foque em viver o presente, e afaste-se da sensação de urgência que o dia a dia traz.

 

11. Tenha uma planta em casa

As plantas trazem muitos benefícios para o seu bem estar: Segundo um estudo realizado pela Nasa, elas podem purificam o ar, acalmar a mente e deixar o ambiente mais agradável. Além disso, há quem acredite que elas potencializam as energias positivas e protegem o local onde a colocamos.

 

12. Elogie a si mesmo

Não espere que os outros validem sua capacidade. Faça isto você mesmo, reconhecendo suas qualidades. Isto irá aumentar sua autoestima, e você se sentirá mais confortável e seguro em ser quem você é. "Elogiar-se é uma forma importante de construção da autoestima. Muitas pessoas são críticas em relação a si mesmas, olhando somente para seus aspectos negativos. Olhar para suas qualidades, pontos positivos e valorizar seus esforços são questões importantes para uma melhor autoestima e melhora da confiança", explica a psicóloga Mariana Bonsaver da maternidade Pro Matre Paulista

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/33038-12-coisas-para-fazer-por-voce-mesmo-hoje?utm_source=news_mv&utm_medium=BE&utm_campaign=9250345 - Escrito por Kalel Adolfo - Redação Minha Vida

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

7 Doenças que causam cansaço excessivo


Não entende de onde vem o seu cansaço? Preste atenção em todos os sintomas que o seu corpo está enviando

 

Sentir-se cansado o tempo todo não é normal. Quando você dorme mal, se sente cansado o dia todo. Quando faz uma atividade que exige muito do seu corpo ou da sua mente, também se sente cansado. Mas, o cansaço excessivo e constante, mesmo depois de uma boa noite de sono, pode ser um sintoma de doença. Veja quais são algumas das doenças que trazem o cansaço excessivo como sintoma.

 

1. Diabetes

A diabetes traz o cansaço como sintoma por causa da falta de energia no corpo, já que a glicose não chega em todas as células para nutri-las com energia. Nessa doença, além do cansaço constante, o paciente também vai sentir vontade de fazer xixi muitas vezes, pode emagrecer sem motivo aparente e ter outros sintomas de diabetes que devem ser levados em consideração para o diagnóstico feito pelo médico endocrinologista.

 

2. Anemia

A anemia, geralmente, acontece pela falta de ferro no sangue. Essa deficiência de ferro resulta na sensação de cansaço constante, desânimo e sonolência. Nas mulheres o sintoma é ainda mais intenso na fase da menstruação, pois o sangue que é liberado faz diminuir ainda mais a reserva de ferro no organismo.

 

3. Apneia do sono

Quando uma pessoa não dorme bem, ela acorda cansada e assim permanece por todo o dia. A apneia do sono faz com que a pessoa acorde várias vezes durante a noite porque sua garganta fecha com o relaxamento dos músculos e sua respiração fica bloqueada durante alguns segundos. Acontece que, acordando várias vezes, não dá para ter um sono profundo e reparador.

 

4. Fibromialgia

A fibromialgia é uma doença que causa dor intensa e profunda, como se fosse nos ossos e “na carne”. Essa dor constante leva a um cansaço físico e mental, além de outros sintomas como dores de cabeça, insônia, problemas intestinais, dificuldade de se concentrar e memorizar, depressão e sensibilidade ao toque.

 

5. Depressão

A depressão faz com que o paciente se sinta constantemente cansado, física e mentalmente. O desânimo está presente na maior parte do tempo, e apesar de ser uma doença que afeta a mente, acaba refletindo no corpo inteiro.

 

6. Alterações na tireoide

Os hormônios produzidos e liberados pela glândula tireoide são responsáveis, entre outras tarefas, por manter o metabolismo normal. Quando ocorre uma alteração nessa glândula, surgem uma série de sintomas “avisando” que o corpo não está bem. Principalmente no hipotireoidismo o cansaço excessivo é presente, pois o corpo passa a funcionar em um ritmo mais lento.

 

7. Doenças cardíacas

Quando um paciente sofre com insuficiência cardíaca ou arritmia, pode sentir cansaço e tontura com frequência, pois o coração não tem força suficiente para se contrair e enviar o sangue de volta a todas as partes do corpo.

 

As dicas partilhadas não anulam a visita ao seu médico.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/7-doencas-que-causam-cansaco-excessivo/ - por Priscilla Riscarolli

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Veja o que se sabe sobre a 3ª dose e sobre perda de eficácia de vacinas


Alguns estudos têm demonstrado que, alguns meses depois da segunda dose de qualquer vacina, a quantidade de anticorpos tende a cair

As vacinas contra Covid-19 continuam a conferir boa proteção contra a doença grave, hospitalização e morte, mas uma possível queda nos índices de imunidade levou recentemente ao debate sobre a necessidade de uma dose de reforço dos imunizantes.

Alguns estudos têm demonstrado que, alguns meses depois da segunda dose de qualquer vacina, a quantidade de anticorpos tende a cair, mas isso não significa que as pessoas vão ficar vulneráveis à infecção, uma vez que organismo tem outras formas de defesa.

Embora uma dose de reforço seja uma estratégia já bem estabelecida para outros imunizantes, a questão principal hoje é qual seria a necessidade de começar a aplicação dessa injeção extra quando grande parte da população ainda está parcialmente imunizada ou não recebeu ainda nenhuma dose das vacinas, explica o pediatra e diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Renato Kfouri.

A maioria dos países da África não vacinou nem 5% da população com a primeira dose. O Haiti, na América Central, só iniciou a campanha de vacinação contra o coronavírus no mês passado.

Além disso, os cientistas ainda estão começando a colher dados de estudos científicos controlados, randomizados e duplo-cegos (o chamado padrão-ouro em ensaios clínicos) sobre a eficácia de uma dose de reforço das vacinas.

Mesmo assim, diversos países já anunciaram ou até mesmo começaram a aplicação de uma terceira dose, contrariando o apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) por não fazê-lo até que a desigualdade da vacinação seja resolvida.


Veja abaixo o que se sabe sobre a dose de reforço e sobre a perda de eficácia das vacinas com duas doses ou dose única.

 

O que se sabe sobre a eficácia de uma terceira dose da vacina contra Covid-19?

Ainda não há estudos científicos demonstrando que a eficácia das vacinas aumenta com uma terceira dose. Algumas evidências, no entanto, já começam a se acumular.

O que se sabe até agora é que uma dose de reforço pode estimular o organismo a produzir mais anticorpos específicos contra o coronavírus Sars-CoV-2 e células do tipo B (produtoras de anticorpos) de memória, o que ajudaria a fornecer uma proteção imunológica mais duradoura.

Recentemente, o laboratório chinês Sinovac, fabricante da vacina Coronavac, divulgou dois estudos controlados, randomizados e duplo-cegos sugerindo que uma terceira dose da vacina de seis a oito meses após o esquema tradicional com duas doses pode aumentar em até sete vezes a taxa de anticorpos neutralizantes capazes de bloquear a entrada do vírus nas células.

Um estudo conduzido por cientistas da Universidade de Oxford mostrou que o intervalo maior entre as duas doses da vacina AstraZeneca, de até 45 semanas, e a aplicação de uma terceira dose do imunizante tiveram sucesso em aumentar até 18 vezes a taxa de anticorpos contra o Sars-CoV-2 no organismo.

E, em Israel, dados do ministério da saúde apontam uma queda para um terço na taxa de casos da doença em pessoas com mais de 60 anos após a dose reforço.A proteção conferida pelas vacinas diminui com o tempo?

Ainda é cedo para saber por quanto tempo a resposta imune gerada pelas vacinas vai durar. Até o momento, dados de acompanhamento dos ensaios de fase 3 apontam para uma duração de pelo menos oito meses da proteção conferida por anticorpos neutralizantes para a maioria das vacinas. Contudo, a proteção dada por essas moléculas é uma, mas não a única, forma de defesa do organismo.

A imunidade conferida por infecção natural, segundo alguns estudos, pode durar anos, mas essa proteção tende a ser ligeiramente menor frente a novas variantes capazes de fugir dos anticorpos específicos contra a forma ancestral do vírus, como é o caso da delta.

Mesmo com uma melhor capacidade de induzir resposta imune do que a infecção natural, é natural que a taxa de anticorpos em circulação no sangue caia após alguns meses até um ano.As vacinas aplicadas no início do ano ainda podem prevenir infecções?

As vacinas contra Covid-19 foram desenvolvidas para proteger especialmente contra a hospitalização e morte, mas não têm o poder de conter totalmente o contágio em si. Assim, mesmo indivíduos vacinados com duas doses ainda podem se infectar e disseminar o vírus, embora em uma proporção menor do que os não vacinados.

Até o momento, estudos de efetividade em todo o mundo comprovaram que as vacinas reduzem novas hospitalizações e mortes, como ocorreu no Chile, que apresentou uma queda de mais de 80% das hospitalizações, 86% das mortes e quase 90% de internações por UTI com cerca de 75% da população vacinada. No entanto, o país enfrentou uma subida de casos recente, muito provavelmente devido a uma falsa sensação de proteção das pessoas após apenas uma dose das vacinas e ao relaxamento das medidas de distanciamento.

No final de julho, a Pfizer divulgou um estudo, ainda em formato de pré-print, indicando que a efetividade de sua vacina seis meses após a conclusão do ensaio clínico é de 91%, mas essa taxa cai para até 86% dependendo das variantes em circulação.

Também no último mês, um estudo conduzido em Israel apontou que há uma queda na efetividade da vacina da Pfizer de 64% para 39% contra infecções causadas pela variante delta. A proteção contra hospitalização e doença grave, no entanto, continua elevada, acima de 90%.

No Reino Unido, a proteção por resposta humoral (de anticorpos) dos imunizantes AstraZeneca ou Pfizer contra a delta caiu de 49% para 30,7%, após uma dose, e, com as duas doses, de 93,7% para 88%, no caso da Pfizer, e de 74,5% para 67% com a AstraZeneca.

Já uma pesquisa feita pela Clínica Mayo, nos Estados Unidos, centro de referência em estudos de medicina, apontou que a chegada da delta no estado de Minnesota reduziu a efetividade da vacina da Pfizer contra infecção de 76%, até julho, para 42% no último mês. Essa queda não foi tão pronunciada assim para a vacina da Moderna, cuja proteção era de 86% contra infecção e, em julho, esse índice chegava a 76%.

No Brasil, dados da pesquisa Vebra Covid-19 com as vacinas AstraZeneca e Coronavac apontam para uma proteção de 77,9% contra casos sintomáticos, no caso da primeira, e 50,7%, para o segundo fármaco em pessoas de 18 a 59 anos. A proteção para casos sintomáticos em indivíduos com idade acima de 60 anos da Coronavac, no entanto, varia de 28% a 62%.

E em relação às hospitalizações e mortes, o que sabemos sobre a proteção das vacinas de seis a oito meses após o seu uso?

No geral, apesar da leve queda de níveis de anticorpos que pode ocorrer alguns meses após a vacina, todas as vacinas contra Covid-19 têm se mostrado bem-sucedidas em proteger contra o agravamento do quadro, hospitalizações e morte.

Isso não significa, no entanto, que a eficácia dos imunizantes é de 100%, pois nenhuma vacina ou medicamento tem esse poder.

Nos países com alta de casos e já com elevada cobertura vacinal, a maioria das internações e mortes por Covid ocorre em indivíduos não vacinados. Nos EUA, 99% das mortes foram nas pessoas que não se vacinaram.

Uma pesquisa do grupo Vebra Covid com mais de 60 mil moradores do estado de São Paulo indicou uma proteção, de janeiro a julho, de 93,6% de duas doses da vacina AstraZeneca contra morte, e 87,6% para internações. A mesma efetividade foi encontrada no estudo feito com a Coronavac no município de Serrana, de 95% de proteção para mortes e 86% contra hospitalização pela doença do coronavírus.

E um levantamento do InfoTracker mostrou que pessoas completamente vacinadas representaram somente 3,68% das mortes por Covid que ocorreram no Brasil entre 28 de fevereiro e 27 de julho.A terceira dose será necessária para todos ou só para grupos específicos, como os mais velhos ou imunossuprimidos?

As vacinas contra Covid apresentam, em geral, uma eficácia mais baixa para pessoas imunossuprimidas, como aquelas com doenças autoimunes ou em tratamento contra câncer, por exemplo.

Esse público não foi inicialmente incluído nos ensaios clínicos, mas com o uso em massa dos imunizantes, dados sobre sua eficácia ou efetividade nesse grupo tendem a aparecer.

Um artigo publicado no dia 23 de julho na revista científica Jama (Journal of the American Medical Association) mostrou que uma terceira dose da vacina da Moderna em pacientes com transplante de rim induz uma boa proteção em quase metade (49%) daqueles que não tiveram resposta imune após as duas doses.

Até então, apesar de as vacinas de RNA terem apresentado uma alta eficácia nos ensaios clínicos (acima de 95%), uma pesquisa mostrou que nesse grupo uma única dose não conferia proteção em quase 8 em cada 10 pacientes, mas aplicação de uma segunda dose das vacinas eleva a proteção para até 54% dos transplantados.

Já uma pesquisa do Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo, apontou que a vacinação contra a Covid-19 em pacientes imunossuprimidos é segura e produz boa resposta imune, chegando até 70,4% da chamada soroconversão (presença de anticorpos específicos contra o vírus no sangue) após duas doses da Coronavac.

Na quinta (12), a agência reguladora de medicamentos e vacinas norte-americana, FDA, aprovou uma terceira dose das vacinas de RNA em uso no país (Pfizer e Moderna) para pessoas imunossuprimidas. Essa seria uma necessidade para que essas pessoas sejam completamente imunizadas, e não é equivalente a uma dose reforço em pessoas saudáveis, explica Kfouri, da SBIm.

Em relação aos mais idosos, em geral as vacinas em uso apontam para uma diminuição da taxa de anticorpos induzidos pós-imunização nesse grupo.

A proteção de duas doses da Coronavac em pessoas com 70 a 74 anos é de cerca de 80% contra hospitalizações e 86% contra mortes. No entanto, a proteção cai na população com 80 anos ou mais, sendo de 43,4% contra hospitalizações e 49,9% contra mortes.

Esses valores podem indicar a necessidade de uma dose de reforço nas pessoas com mais de 80 anos.Quais países já começaram a aplicação de uma terceira dose? Em quais situações a recomendação faz sentido?

O governo de Israel passou a oferecer no final de julho uma dose reforço para pessoas com mais de 60 anos já vacinadas com duas doses da Pfizer no país. Recentemente, autoridades de saúde do país decidiram diminuir a faixa etária da terceira dose para aqueles com 50 anos ou mais.

Ja a Indonésia começou a aplicar uma dose reforço nos profissionais da saúde do país que foram vacinados com a Coronavac. A decisão veio após a morte de médicos no país alguns meses após terem recebido as duas doses do imunizante. O país asiático, no entanto, tem 19% da população vacinada com ao menos uma dose e apenas 10% com o esquema completo.

E, na quarta-feira (11), o Chile começou a aplicar uma dose extra da vacina AstraZeneca nos idosos que já receberam as duas doses da Coronavac.

O Uruguai, com 64% da população com esquema completo e 73% com pelo menos uma dose, aprovou uma dose reforço do imunizante da Pfizer para aqueles que já receberam duas injeções da Coronavac.

Outros países, como Inglaterra, França e Alemanha, pretendem começar a vacinação com uma dose reforço a partir de setembro, quando a maioria dos adultos já tiver recebido o esquema normal de imunização.O Brasil já está realizando estudos sobre a terceira dose?

Uma terceira dose da vacina da Pfizer está sendo testada com 1.160 voluntários, segundo a farmacêutica, Metade tomou a vacina, metade tomou placebo. A ideia é mostrar se a eficácia da vacina tomada na dose de reforço é significantemente maior do que naquelas pessoas que só tomaram duas doses.

O mesmo tem acontecido com a Oxford/Astrazeneca, que começou os testes com a terceira dose nas últimas semanas. O Ministério da Saúde e o Instituto Butantan também já anunciaram estudos de doses de reforço com a Coronavac.

 

O surgimento de novas variantes reforça a necessidade de terceira dose?

Pelo o que se sabe até agora, as novas cepas do coronavírus não conseguiram driblar completamente o efeito das vacinas. Elas até podem diminuir um pouco a eficácia dos atuais imunizantes, mas não chegam a torná-los obsoletos.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/brasil/1833083/veja-o-que-se-sabe-sobre-a-3-dose-e-sobre-perda-de-eficacia-de-vacinas - ANA BOTTALLO E CLÁUDIA COLLUCCI - © Getty