sexta-feira, 15 de julho de 2022

8 remédios que podem prejudicar o coração


Alguns remédios usados para tratar problemas de saúde não relacionados ao coração podem ter efeito negativo sobre o órgão e sobre os vasos e artérias que constituem o sistema cardiovascular. Muitos deles são remédios comuns, facilmente adquiridos em farmácias, como anti-inflamatórios, descongestionantes nasais e anticoncepcionais.

 

Os efeitos negativos podem ocorrer em casos de automedicação, interações medicamentosas ou quando a pessoa já possui uma doença cardiovascular pré-existente. Isso quer dizer que os riscos existem quando o uso dos medicamentos não é monitorado e controlado por um ou uma profissional capacitada.

 

Sendo assim, os remédios não devem ser evitados, pois muitos deles são necessários para garantir a sobrevivência e a qualidade de vida das pessoas. Mas, seu uso deve ser prescrito e controlado por um médico ou médica especialista. Ao menor sinal de complicação cardíaca, o remédio pode ser substituído ou ter sua dose ajustada.

 

Então, veja agora quais são os remédios que podem prejudicar o coração.

 

Antidepressivos tricíclicos

Esse tipo de antidepressivos pode provocar a queda de pressão arterial

Os antidepressivos tricíclicos começaram a ser usados para tratar a depressão em 1950. Desde então, outras classes de antidepressivos foram desenvolvidas e substituíram, em grande parte dos casos, os antidepressivos tricíclicos.

Os novos antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina, produzem menos efeitos colaterais.

Os antidepressivos tricíclicos bloqueiam receptores, como o adrenérgico alfa-1, podendo provocar a queda da pressão arterial quando a pessoa se levanta (hipotensão postural), tontura e taquicardia.

Os antidepressivos tricíclicos também podem alterar os impulsos elétricos que fazem o coração bater corretamente, trazendo sérios riscos de vida. Por isso, os antidepressivos tricíclicos não são recomendados para pessoas com doenças arteriais.

 

Antipsicóticos

Os antipsicóticos são medicações usadas para tratar quadros de esquizofrenia, episódios de mania, distúrbios do comportamento e podem ser auxiliares no tratamento de autismo e de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Os efeitos dos antipsicóticos no coração são diversos, podendo causar hipotensão (queda da pressão arterial), arritmias cardíacas graves e taquicardia, que podem ser fatais.

Por esse motivo, o uso desses medicamentos deve ser monitorado pelo médico ou médica psiquiatra, que também deve levar em consideração as outras medicações utilizadas pela pessoa, por causa dos riscos de interações medicamentosas danosas com os antipsicóticos. 

 

Anticoncepcionais

As pílulas anticoncepcionais geralmente têm em suas fórmulas dois hormônios sexuais, o estrogênio e a progesterona. Esses dois hormônios podem interferir na coagulação sanguínea, aumentando os riscos de problemas cardiovasculares.

O estrogênio, principalmente, deixa o sangue mais espesso, o que pode causar a formação de coágulos (trombos), além de endurecer a parede das artérias, fatores que aumentam os riscos de obstrução parcial ou total de veias e artérias.

Esses coágulos podem formar varizes, tromboses e, em casos mais graves, obstruir o fluxo sanguíneo para o coração ou cérebro, causando infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), respectivamente.

O estrogênio também pode elevar a pressão arterial e agravar o quadro de saúde de mulheres que já são hipertensas.  

Isso não significa que as pílulas anticoncepcionais causam doenças cardíacas, mas podem agravar o quadro de saúde de mulheres que apresentam fatores de risco associados, como:

 

Apresentar alguma doença cardiovascular

Ter pressão alta

Ser fumante

Estar com sobrepeso ou obesidade

Ter diabetes

 

Anti-inflamatórios não-esteroides

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford mostrou que o uso de anti-inflamatórios não-esteroides, como o ibuprofeno (2400 mg) e o diclofenaco (150 mg), aumenta os riscos de ataque cardíaco e de sangramento no estômago.

Neste estudo, a relação entre os anti-inflamatórios e o ataque cardíaco foi restrito às altas doses, que não são as mesmas doses constantes nas bulas dos medicamentos comprados livremente nas farmácias.

Mas, os pesquisadores chamaram a atenção para os perigos da automedicação com os anti-inflamatórios, por pessoas que apresentam riscos de desenvolver doenças cardíacas.

A ação dos anti-inflamatórios não-esteroides na inibição de proteínas envolvidas na produção de prostaglandinas, que são proteínas inflamatórias, pode favorecer eventos trombóticos, elevar a pressão arterial e aumentar a incidência de insuficiência cardíaca.

 

Anti-histamínicos

Anti-histamínicos podem aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca

Algumas pesquisas recentes apontam para uma correlação entre distúrbios alérgicos e doenças cardíacas, principalmente hipertensão e isquemia cardíaca.

Os pesquisadores explicam que isso pode ter relação com o uso de anti-histamínicos para bloquear a produção excessiva de mediadores pró-inflamatórios, como a histamina.

As histaminas são produzidas em quadros alérgicos para aumentar o fluxo sanguíneo no local por onde o alérgeno entrou no organismo, com o objetivo de concentrar mais células de defesa e anticorpos, para combater a substância alérgena.

Os anti-histamínicos promovem o efeito contrário da histamina, causando o estreitamento dos vasos sanguíneos não só nas vias aéreas, mas em todo o corpo. Consequentemente, esses medicamentos podem aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca.

 

Anti-inflamatórios esteroides

Ainda sobre a correlação entre distúrbios alérgicos e doenças cardíacas, os anti-inflamatórios esteroides frequentemente prescritos em crises de asma também podem prejudicar o coração.

Os anti-inflamatórios esteroides, ou corticoesteroides, aumentam a pressão arterial e os níveis de açúcar no sangue, fatores que elevam os riscos de aterosclerose coronariana, que é o acúmulo de placas de gordura nas artérias, e acidente vascular cerebral (AVC).

 

Descongestionantes nasais

Pessoas que sofrem com rinite, sinusite ou apenas sentem um desconforto em épocas mais frias e secas do ano podem recorrer, com muita frequência, aos descongestionantes nasais.

O objetivo dessas formulações é promover a vasoconstrição de partes do nariz chamadas “cornetos”, que ficam inflamadas e inchadas em crises alérgicas, deixando o nariz congestionado ou entupido.

O problema é que os descongestionantes nasais não diminuem o calibre dos vasos localizados apenas no nariz, mas podem afetar, inclusive, artérias do coração. Como resultado, há um aumento na pressão arterial, que pode levar ao bloqueio de alguma artéria, provocando um infarto.

Por isso, pessoas que já possuem problemas cardíacos devem ter cuidado ao usar descongestionantes nasais e, de preferência, só usá-los com orientação médica. Quem não possui problemas cardíacos também deve evitar o uso contínuo desses medicamentos. Veja como desentupir o nariz com receitas caseiras.

 

Quimioterápicos

Medicamentos quimioterápicos provocam uma série de efeitos colaterais

Algumas medicações quimioterápicas podem causar ou agravar problemas cardíacos já existentes, por isso é fundamental o monitoramento da função cardiovascular de pacientes em tratamento de câncer.

Dentre as possíveis complicações cardiovasculares decorrentes do uso de quimioterápicos, a disfunção miocárdica (insuficiência cardíaca) é uma das mais preocupantes.

A insuficiência cardíaca é um quadro clínico agudo ou crônico, no qual o coração não consegue bombear o sangue de forma eficiente, deixando algumas células do corpo sem suprimento de oxigênio e nutrientes importantes. 

A insuficiência cardíaca geralmente se manifesta dentro do primeiro ano após o término do tratamento. Por isso, os especialistas em oncologia têm projetado o tratamento juntamente com cardiologistas, visando controlar os fatores de riscos pré-existentes e monitorar a função cardíaca durante o tratamento, para prevenir complicações.

 

Fonte: https://www.mundoboaforma.com.br/remedios-que-podem-prejudicar-o-coracao/ - Especialista da área: Dr. Lucio Pacheco


Louvai ao Senhor, porque é bom; pois a sua benignidade dura perpetuamente.

1 Crônicas 16:34


quinta-feira, 14 de julho de 2022

6 exercícios para eliminar a gordura da barriga


É comum a ideia de que o melhor exercício para eliminar a gordura da barriga seja o abdominal, mas o efeito principal deste exercício é o fortalecimento da musculatura do abdômen. Isso ajuda, mas não é suficiente para eliminar a gordura da barriga, que requer exercícios que promovam gasto calórico e queima de gordura corporal, como é o caso dos exercícios aeróbicos moderados.

 

O gasto calórico é fundamental para que, ao final de cada dia, você atinja um déficit calórico, ou seja, gaste mais calorias do que você consome. É dessa forma que seu organismo será forçado a recorrer à energia estocada na forma de gordura.

 

Para algumas pessoas, a gordura na barriga é um dos últimos locais a que o corpo recorre, para utilizar a energia acumulada. Por isso, é preciso ter paciência e constância na dieta e nos exercícios aeróbicos e, também, na musculação, para prevenir a flacidez e a estagnação na perda de gordura.

 

É importante ter em mente que nenhum exercício específico fará você perder a gordura da barriga de forma localizada. O processo de queima de gordura acontece de forma geral e o que determina os locais onde ele se dará mais rapidamente é, em grande parte, fatores genéticos.

 

Com a genética ao seu favor ou não, se você mantiver constância na dieta e nos exercícios físicos, a gordura da barriga será eliminada em algum momento.

 

A importância disso supera questões estéticas, pois a gordura acumulada na barriga aumenta as chances de doenças cardiovasculares, diabetes e pressão alta.

 

Veja alguns exemplos de exercícios que podem te ajudar a eliminar a gordura da barriga.

 

Caminhada

A caminhada é um ótimo exercício para eliminar a gordura da barriga

Uma das formas mais eficientes para eliminar a gordura da barriga é a caminhada, que é um exercício físico que não requer investimento financeiro, é seguro para as articulações e acessível a pessoas de todas as idades e com diferentes níveis de condicionamento físico.

 

Um estudo mostrou esse benefício em mulheres obesas, que caminharam por 50 a 70 minutos, três vezes na semana, durante 12 semanas. Veja algumas dicas de como emagrecer com caminhada.

Os pesquisadores observaram que nesse período houve redução da gordura subcutânea, que fica embaixo da pele, e da gordura visceral, que fica alojada entre os órgãos da cavidade abdominal.

A caminhada se enquadra como um exercício aeróbico de intensidade moderada que, se feito regularmente, de 3 a 5 vezes na semana, por pelo menos 50 minutos, contribui significativamente para a perda de gordura na barriga.

Uma dúvida que pode surgir é se a corrida é melhor do que a caminhada, para eliminar a gordura da barriga.

Um estudo mostrou que uma caminhada acelerada (5 km/h) pode fazer uma pessoa queimar até 90 calorias a cada 1,5 km. Uma corrida a 6 km/h resulta em um gasto de cerca de 113 calorias a cada 1,5 km, ou seja, 23 calorias a mais do que na caminhada.

Apesar de queimar mais calorias, a corrida não é acessível a todas as pessoas, principalmente para quem está com sobrepeso ou possui algum problema nas articulações. 

Se você quiser aumentar seu gasto calórico, mas evitar lesões, você pode fazer percursos que contenham inclinações e subidas. Veja outras formas de aumentar o gasto calórico nas caminhadas.

Caminhar também te ajuda a preservar a sua massa magra, o que é fundamental para manter ou aumentar a sua taxa metabólica basal.

Perder músculos, enquanto você faz uma dieta de restrição calórica para emagrecer, pode fazer você perder números na balança mas, em longo prazo, prejudicará o seu metabolismo, podendo resultar no aumento do percentual de gordura corporal e flacidez.

 

Ciclismo

O ciclismo é outro tipo de exercício aeróbico moderado, que ajuda a eliminar a gordura da barriga.

Além disso, a resistência na pedalada, causada por um subida na rua ou pelo aumento de carga na bicicleta ergométrica/spinning, contribui para a construção de massa muscular nos membros inferiores. Veja algumas dicas de como aprimorar seus exercícios com a bicicleta.

Assim como a caminhada, o ciclismo é uma atividade segura para as articulações. Para ter efeito no emagrecimento e na perda de gordura na barriga, é preciso fazer treinos de 30 a 60 minutos, de 3 a 5 vezes por semana.

Em relação às gorduras, a prática do ciclismo reduz os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL – colesterol ruim) e aumenta os níveis de lipoproteínas de alta densidade, que é o colesterol bom ou HDL. Esse efeito tem um impacto positivo na saúde, reduzindo as chances de doenças cardiovasculares e promovendo o emagrecimento.

Pessoas com diabetes ou com risco de desenvolver a doença também se beneficiam da prática do ciclismo, já que a atividade diminui a resistência à insulina, fazendo com que as células absorvam com mais eficiência a glicose presente no sangue, reduzindo a glicemia.

Se for possível, uma forma de você inserir o ciclismo em sua rotina é ir e voltar do trabalho de bicicleta. Esta pode ser uma boa opção se você tem uma agenda muito lotada e pouco tempo para treinar.

Em uma hora de ciclismo, você pode queimar de 450 a 750 calorias, dependendo do seu peso, velocidade e resistência na pedalada.

 

Natação

A natação é certamente um dos exercícios que mais queimam calorias

A natação é um excelente exercício físico para eliminar a gordura da barriga e para a saúde, de modo geral, além de ser segura para as articulações.

A água é bem mais densa do que o ar, cerca de 800 vezes, então, ao mesmo tempo que você realiza uma atividade aeróbica, também faz um trabalho de resistência, o que é bom para a manutenção e ganho de massa muscular. Confira algumas dicas para melhorar os resultados de emagrecimento com a natação.

Passar uma hora nadando na piscina pode fazer você gastar cerca de 500 calorias. O nado também fortalece a musculatura abdominal, que fica constantemente contraída, para manter a posição correta do corpo na água.

Se você não souber nadar, você pode caminhar, correr e dar pulos na água, sem o risco de machucar as suas articulações. Também existem exercícios de hidroginástica, que são realizados com pesos e outros recursos que podem aumentar ainda mais o gasto calórico da prática.

 

Dança

Dançar é uma forma muito eficiente e prazerosa de queimar calorias. Se você não gosta de praticar exercícios físicos convencionais, como caminhada e ciclismo, experimente a dança como uma forma de se exercitar, gastar calorias e de queimar gordura.

Uma pessoa de 70 kg pode queimar cerca de 220 calorias em 30 minutos de dança acelerada, como a zumba. Quanto mais a pessoa pesa, mais calorias ela gasta durante o exercício.

Incluir movimentos que utilizem os músculos abdominais e o quadril também pode ajudar a fortalecer e definir o abdômen, conforme você perde a gordura da barriga.

 

Treinos em circuito ou funcionais

Os exercícios de alta intensidade, como os treinos em circuito ou funcionais, também são excelentes para eliminar a gordura da barriga.

Esse tipo de treino é útil para quem precisa economizar tempo. Como vimos, os exercícios aeróbicos de intensidade moderada precisam ser executados por 50-60 minutos, o que pode ser um tempo longo, para muitas pessoas.

Assim, os treinos funcionais e os HIITs (treinos intervalados de alta intensidade) podem fazer você queimar muitas calorias em poucos minutos de treino, em média, 20-30 minutos.

O treinamento em circuito ou funcional combina vários exercícios, que são realizados um após o outro, dentro de um circuito. Ele combina exercícios de força e de velocidade, com pouco tempo de intervalo entre um e outro sendo, assim, de alta intensidade.

Esse tipo de treino pode não ser adequado para iniciantes ou para quem está com sobrepeso ou que apresenta algum problema nas articulações. Nesses casos, o ideal é começar o treino devagar, com baixa intensidade, e ir progredindo com o tempo.

Mesmo para quem é avançado, é importante intercalar os treinos em circuito com treinos aeróbicos moderados, para não sobrecarregar as articulações, evitando, assim, lesões. Veja como exagerar nos exercícios de alta intensidade pode ser prejudicial à sua saúde.

 

Musculação

Não só o abdominal, mas a musculação em si pode ajudar a queimar gordura da barriga

A musculação, incluindo os abdominais, também devem fazer parte de um planejamento que visa a eliminação de gordura da barriga.

Isso porque, uma pessoa gasta calorias enquanto pratica os exercícios de musculação e, também, depois da prática, pois o seu metabolismo fica acelerado. Ou seja, você continua gastando calorias em repouso, pois o seu organismo trabalha mais para reparar as fibras musculares que foram “danificadas” no treino de musculação.

Além disso, os músculos consomem mais energia do que a gordura, então, quanto mais músculos você tiver, mais calorias irá consumir para manter o metabolismo basal.

Para você ter uma ideia, cada 1 quilo de gordura consome 4 calorias por dia, enquanto que 1 quilo de músculo consome 13 calorias por dia.

Então, se você trabalhar para perder gordura e ganhar massa magra, será mais fácil de eliminar a gordura acumulada na barriga, pois seu corpo queimará gordura de forma mais rápida e eficiente. Com menos gordura na barriga, mais os músculos que você fortaleceu com os abdominais ficarão aparentes, definindo o seu abdômen.

Apenas 30 minutos de musculação, de 3 a 4 vezes por semana, são suficientes para auxiliar nesse processo.

 

Fonte: https://www.mundoboaforma.com.br/exercicios-para-eliminar-a-gordura-da-barriga/ - Especialista da área: Francisco Santana


Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.

Provérbios 22:6


quarta-feira, 13 de julho de 2022

4 dicas para enfrentar os sintomas da menopausa


Ginecologista explica quais hábitos são ideais nesse período que as mulheres passam

 

As transformações que ocorrem no corpo da mulher em decorrência da menopausa causam efeitos que alteram a saúde, e por essa razão, é importante estabelecer hábitos para lidar melhor com os sintomas e além disso, garantir qualidade de vida.

 

No processo de envelhecimento feminino há uma queda gradual dos níveis de estrogênio ovariano. Os efeitos a curto prazo (pré-menopausa) são: ondas de calor, sudorese, palpitação e sensação de tontura. A médio prazo (peri-menopausa) podem ocorrer os seguintes efeitos: atrofia vaginal e cutânea (rugas), alterações urinárias e alterações psicológicas. Os efeitos a longo prazo (pós-menopausa) são alterações ósseas e cardiovasculares.

 

O Dr. Marcelo Condé, ginecologista e obstetra separou algumas dicas que podem ajudar as mulheres a passarem por esse momento de maneira mais tranquila. 

 

1 – Cuide da alimentação

 

A alimentação desempenha um papel muito importante na ocorrência dos sinais da menopausa, já que pode ser responsável por garantir agravamento ou alívio desses sintomas. Assim, o ideal é evitar consumir alimentos muito condimentados por causa dos fogachos e também evitar alimentos muito gordurosos ou muito processados, já que maior é o risco de doenças cardiovasculares nesse momento.

É recomendado investir em grãos como a soja, em alimentos ricos em ômega 3 e, também, em laticínios e alimentos ricos em cálcio, evitando a ocorrência da osteoporose.

 

2 – Pratique atividades físicas

 

A prática de atividades físicas libera um neurotransmissor chamado serotonina. A serotonina é a responsável por garantir uma sensação de prazer e bem-estar e por isso praticar atividades físicas é tão importante, especialmente entre mulheres que experimentam quadros de depressão e desânimo.

Além disso, a menopausa também tende a enfraquecer os ossos e a atividade física surge como uma alternativa para garantir maior resistência. As doenças cardiovasculares também têm seu risco diminuído com a prática regular de atividades já que a circulação é melhorada.De maneira geral, é importante escolher atividades mais leves, como caminhar, pedalar, fazer ioga ou até mesmo nadar. Atividades aquáticas, inclusive, são altamente benéficas para combater o calor intenso.

 

3 – Invista na qualidade do sono

 

A insônia é um dos sintomas comuns da menopausa e quem deseja saber como lidar com a menopausa de um jeito melhor precisa ter em mente que uma noite mal dormida pode fazer com que todos os sintomas da menopausa se potencializem. Preparare o ambiente para que fique o mais confortável possível; livre-se de distrações, como aparelhos eletrônicos, garantir a temperatura certa e principalmente não ingerir alimentos que contenham estimulantes antes da hora de dormir.

 

4 – Converse com um médico

 

Também é muito importante conversar com um médico sobre todas as transformações que a menopausa causa no corpo. Um profissional capacitado será capaz de identificar quais são os seus maiores desafios e quais são as medidas mais adequadas para garantir que você tenha o máximo de qualidade de vida.

Conversar com um médico também ajuda a mulher a entender um pouco mais sobre as transformações, porque elas ocorrem e quais são as possibilidades de melhoria, além de receber indicações de tratamento de como driblar os sintomas da menopausa.

Para saber como driblar os sintomas da menopausa é preciso investir em uma mudança de hábitos, tornando-se mais saudável e, com isso, absorvendo melhor o impacto de todas as transformações. Ao cuidar da alimentação, da movimentação, do sono e conversar com um médico a garantia é de uma fase muito mais tranquila e saudável.

 

Você sabia que a secura vaginal pode ocorrer por diversos fatores e em qualquer idade?

 

Segundo a Associação Brasileira de Cosmetoginecologia (ABCGIN), as mulheres no período da menopausa acabam tratando isso com maior normalidade, acreditando não ser tratável, por conta da idade. O ressecamento prejudica a plena funcionalidade da vagina, causando dores, incômodos, afetando a autoestima e a vida sexual.

 

Quais as causas mais comuns do ressecamento íntimo?

 

A causa do ressecamento vaginal, na maioria dos casos, é a diminuição da produção do estrogênio, hormônio responsável por manter a vagina hidratada. Essa baixa tende a acontecer naturalmente com a idade, sendo mais perceptível durante a menopausa.

O corpo também pode produzir menos estrogênio durante a amamentação e também em casos das pacientes que estão em tratamento contra o câncer (quimioterapia).

A falta de lubrificação pode ocorrer também por motivos psicológicos, se você se sente muito seca durante o sexo, isto pode estar acontecendo por falta de estímulo. Caso o ressecamento esteja associado com a falta de desejo sexual, você pode estar com queda na libido, que pode ser causada por outras condições.

Para buscar a causa do ressecamento é importante uma análise completa na sua vida. Não são apenas fatores internos ou uso de remédios que afetam o bom funcionamento do seu corpo. Doenças psicológicas tendem a alterar este funcionamento. A ansiedade e depressão podem estar associadas a secura vaginal, causando baixa de libido e desejo sexual, o que diminui a lubrificação vaginal, ressecando as mucosas.

A consequência do ressecamento é dolorida para as mulheres, os sintomas são associados a queimação, coceira, desconforto, corrimento e dores durante o sexo. Nenhum desses sintomas deve ser considerado normal, procure um médico.

 

Como tratar a secura?

 

Não existe uma solução definitiva para a secura vaginal. A melhor solução é buscar ajuda profissional para entender a causa do problema e tratá-la, o procedimento adequado vai depender justamente da causa. Se o motivo for a baixa hormonal, existem tratamentos como terapias hormonais e lubrificantes que são paliativos para o problema.

Uma boa opção é o uso de radiofrequência e o laser vaginal, sendo indolor e muito eficaz para recuperar a umidade, elasticidade e até espessura da área íntima. É necessário a manutenção para que os efeitos se prolonguem.

 

 

Fonte: Dr. Marcelo Condé, ginecologista e obstetra, especialista em medicina estética, com atuação nos hospitais Albert Sabin, Monte Sinai, Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora e Hospital Unimed. Integrante da Associação Brasileira de Cosmetoginecologia.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/saude-da-mulher/4-dicas-para-enfrentar-os-sintomas-da-menopausa/ - POR JULIA NATULINI - Shutterstock


O que segue a justiça e a bondade achará a vida, a justiça e a honra.

Provérbios 21:21


terça-feira, 12 de julho de 2022

Dieta saudável pode te fazer viver até 13 anos a mais, diz estudo


Pesquisa indica que jovens conseguem adicionar mais de uma década à expectativa de vida mudando sua alimentação. Nutróloga comenta

 

Já imaginou acrescentar mais de uma década à sua vida? É o que pode acontecer com jovens que fizerem mudanças na alimentação, como aponta um estudo recente publicado no PLOS Medicine. Os resultados da pesquisa surpreendem: uma mudança na dieta pode proporcionar ganhos substanciais de saúde para pessoas de todas as idades, mas especificamente para jovens, que podem ganhar até 13 anos de vida ao consumir mais legumes e grãos e diminuir a ingestão de carne vermelha.

 

“A dieta típica ocidental tem um alto consumo de açúcar e carboidratos e conta com alimentos ultraprocessados em excesso. O estudo mostra que abandonar esse padrão alimentar, incluindo mais leguminosas, grãos integrais e nozes, e diminuindo o consumo de carne vermelha e processada, é o suficiente para adicionar alguns anos à nossa expectativa de vida”, declara  a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Importância da alimentação

A alimentação tem papel fundamental na manutenção das funções do organismo. Globalmente, estima-se que os fatores de risco dietéticos levem a 11 milhões de mortes por ano, como apontou a médica. O que consumimos em uma dieta, portanto, pode trazer consequências importantes para alterações no DNA celular, chamadas de epigenéticas.

 

“O DNA fornece o código para a produção de proteínas, que realizam muitas funções nas células do nosso corpo, e a epigenética se concentra na forma como os fatores ambientais, comportamentais e sociais podem modificar as funções e a herança celular. Uma alimentação mais inflamatória é capaz de impactar e acelerar o envelhecimento. Ao mesmo tempo, um padrão alimentar mais equilibrado, com inclusão de alimentos funcionais, como mostra o estudo, pode ajudar a acrescentar alguns anos à expectativa de vida”, explica a especialista.

 

Quando mudar a dieta?

Como aponta a profissional, a pesquisa também destaca que os ganhos são maiores quanto mais cedo forem feitas as mudanças na dieta. “No entanto, apesar de menores para os idosos, os ganhos previstos na expectativa de vida ainda são substanciais”, acrescenta Dra. Marcella.

 

Para adultos jovens, o modelo estima que uma mudança para o que seria uma dieta “ideal” a partir dos 20 anos aumentaria a expectativa de vida em mais de uma década para as mulheres (10,7 anos em média) e homens (13,0 anos). Já para as pessoas com 60 anos, alterar a dieta pode aumentar a expectativa de vida em 8 anos para mulheres e 8,8 anos para homens. Idosos com 80 anos podem ganhar mais 3 anos de vida, conforme o estudo.

 

“Os maiores ganhos em anos de expectativa de vida seriam obtidos comendo mais leguminosas, mais grãos integrais, e mais nozes, ao mesmo tempo em que se diminui o consumo de carne vermelha e processada”, enfatiza a nutróloga.

 

Benefícios de uma nova dieta

De acordo com a Dra. Marcella, um dos grandes focos dessa mudança é garantir um maior fornecimento de nutrientes ao organismo, o que melhora o metabolismo, confere atividades hipoglicemiantes (de controle da glicemia), hipolipemiantes (no controle do colesterol), antioxidantes, anti-inflamatória e melhora a imunidade.

 

Ao mesmo tempo, adotar a dieta apresentada pelo estudo proporciona um impacto significativo na redução da inflamação, que nem sempre é visível, mas pode atuar de maneira sistêmica e discreta, podendo perdurar de forma crônica e trazer danos ao organismo, levando a problemas de saúde como artrite, doenças cardíacas, mal de Alzheimer, depressão e câncer”, finaliza a médica nutróloga.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/mudar-dieta-pode-adicionar-ate-13-anos-de-vida-diz-estudo/ - Redação Sport Life - Foto: Shutterstock


Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.

Mateus 6:14


Após jogo emocionante contra os Estados Unidos, Brasil se sagra campeão do Global Jam sub-23


Os comandados de Tiago Splitter conquistaram o seu primeiro título: O Global Jam Sub-23. Na noite de domingo (10/7), a seleção brasileira entrou em quadra para enfrentar os Estados Unidos na grande decisão do torneio que aconteceu em Toronto, no Canadá. Após uma partida extremamente disputada e repleta de reviravoltas, nos últimos segundos de jogo, conquistamos o tão sonhado troféu.Yago Mateus, o MVP do Global Jam sub-23 de 2022

 

A seleção brasileira começou com muita intensidade dos dois lados da quadra, atacando o aro com agressividade, buscando sempre converter os pontos rapidamente e defendendo de maneira aguerrida. Não por acaso, logo a primeira cesta da partida foi uma cravada do Márcio, que recebeu a bola no poste baixo e subiu para enterrar. A seleção norte americana também entrou ligada na partida, e como esperado, usou e abusou das bolas de três pontos, o que fez o primeiro quarto terminar empatado em 23 a 23.

 

No segundo quarto, após um inicio bom da seleção norte-americana, o Brasil acelerou e conseguiu uma corrida de oito pontos, até o pedido de tempo dos adversários. Com uma boa vantagem no marcador, nossa seleção controlou bem as investidas e conseguiu segurar um placar de 42 a 38 antes de ir ao intervalo.

 

Após voltar dos vestiários, a seleção norte-americana conseguiu diminuir a vantagem e assumir a liderança no marcador, mas aos 5 minutos do terceiro quarto, em duas jogadas seguidas de transição rápida, Yago Mateus anotou duas bolas de três pontos e fez o Brasil voltar ao topo da pontuação. A partir desse momento, ambas as defesas apertaram ainda mais o jogo, forçando erros dos dois lados e resultando em uma partida extremamente competitiva. O Brasil ainda conseguiu chegar no último quarto com uma vantagem de dois pontos.

 

O período decisivo foi exatamente como esperado em uma grande final: dois times atentos, entregando tudo dentro de quadra e defendendo ao máximo as investidas do adversários. Aos 5 minutos, o Brasil abriu uma vantagem de 70 a 67, mas a ansiedade era tanta, que até os 01:20 ninguém conseguia mudar o marcador. Faltando 44 segundos para o final de jogo, já com a partida empatada, Tiago Splitter chamou uma jogada de Yago para Ruan, que converteu os dois pontos e colocou o Brasil novamente à frente do marcador. A partir deste momento, a briga brasileira foi para defender o aro e impedir que os americanos pontuassem. Com 14 segundos para o fim do jogo, Keyonte George arremessou para três pontos podendo empatar o jogo, mas a bola rebolou, e no momento mais decisivo, Mãozinha apareceu para limpar o aro e garantir a vitória para a seleção brasileira.

 

O grande destaque brasileiro foi o MVP Yago Mateus, que terminou a competição com médias de 21 pontos, seis rebotes e oito assistências por jogo, além de 30 pontos e 11 assistências no jogo do título. Caio Pacheco, com 12 pontos e quatro assistências, e Marcio, com 11 pontos e 10 rebotes, também foram muito bem na partida decisiva. No geral, durante o torneio, todos os jogadores da rotação brasileira tiveram papéis importantíssimos dentro do elenco e tem uma grande parte nessa conquista, chega a ser injusto não citar todos, portanto:

 


Importante ressaltar que o plantel da seleção brasileira é quase que 100% formado por peças do basquete nacional, sendo o Caio Pacheco o único jogador de fora do NBB no elenco. Esse título não prova apenas que os clubes brasileiros possuem boas peças para a próxima temporada da elite do basquete nacional, mas também que o futuro da nossa seleção é próspero, que temos em nossas mãos grandes joias, que cada vez mais vão sendo lapidadas e podem nos ajudar a chegar muito longe em futuras disputas.

 

Fonte: https://lnb.com.br/noticias/a-selecao-brasileira-sub-23-e-campea-do-global-jam/ - Foto: divulgação/CBB


Pelo que exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis.

1 Tessalonicenses 5:11


segunda-feira, 11 de julho de 2022

Anabolizantes naturais: o que comer para aumentar a produção hormonal


Entenda como elevar a quantidade de substâncias que atuam diretamente no ganho de massa muscular

 

Os anabolizantes naturais são uma espécie de sonho de consumo das pessoas que querem potencializar o ganho de massa muscular sem se submeter ao uso de medicamentos e substâncias proibidas. Mas, será que isso realmente existe ou é apenas uma utopia?

 

Antes de mais nada, é necessário ressaltar que anabolizantes naturais são substâncias que podem ser encontradas na alimentação. Já as controversas “bombas” são, especificamente, esteroides anabolizantes – hormônios anabólicos sintéticos capazes de propiciar um ganho de massa acelerado e eficiente, porém, com efeitos colaterais extremamente danosos, quando usados de maneira indiscriminada.

 

“Uma boa dieta é fundamental para qualquer indivíduo que pratica musculação, pois evita que o corpo entre no estado catabólico, ou seja, passe a utilizar a massa magra como energia. Porém, melhorar o estado anabólico vai além: certos nutrientes são capazes de estimular a produção endógena, ou seja, natural, de testosterona, GH e outros hormônios anabólicos, beneficiando o desenvolvimento físico sem oferecer maiores riscos à saúde”, explica o nutricionista esportivo William Ribeiro.

 

Por isso, com a ajuda do especialista, listamos os principais anabolizantes naturais, que você pode adicionar na sua dieta e acelerar o ganho de massa muscular. Confira:

 

Anabolizantes naturais

ZINCO E MAGNÉSIO:

 

Essa combinação de minerais não só estimula a produção de testosterona, como melhora o transporte de nutrientes aos músculos. Isso porque beneficia a produção de óxido nítrico, substância vasodilatadora capaz de aumentar o fluxo sanguíneo. O Magnésio também é responsável pela contração muscular, oferendo mais força para os treinos. Já o Zinco, por sua vez, regula a produção de GH (hormônio do crescimento) e está intimamente ligado à secreção do hormônio masculino.

Onde encontrar: arroz integral com feijão preto, amêndoas, castanhas do Pará, vegetais folhosos verde-escuros, ostras, peixes, fígado e ovos.

 

ALICINA:

 

Essa substância não só é capaz de aumentar a secreção de testosterona, como também inibe o cortisol – o famoso hormônio do stress, cuja ação é catabólica, ou seja, prejudicial ao ganho de massa. Além disso, o princípio ativo confere mais elasticidade aos vasos sanguíneos, melhorando a oxigenação dos músculos.

Onde encontrar: alho, alho poró, cebola e cebolinha.

 

BROMELINA:

 

Essa enzima digestiva é capaz de aumentar a libido. E o que isso tem a ver com a síntese hormonal? O estímulo sexual também é fundamental para aumentar a liberação de testosterona. Portanto, investir nesse nutriente beneficia a secreção do hormônio masculino e, por sua vez, o efeito anabólico da dieta. Além disso, por ser digestiva, contribui para uma melhor absorção de proteínas.

Onde encontrar: banana e abacaxi.

 

BORO E VITAMINAS DO COMPLEXO B:

 

O boro é um mineral responsável por regular a ação de outros minerais no corpo. E embora pouco conhecido, costuma ser utilizado devido à sua fama de precursor dos hormônios sexuais. Já as vitaminas do complexo B, em especial o ácido pantatênico, participam ativamente da produção de hormônios dessa classe, sobretudo a testosterona. Além disso, esses nutrientes também estimulam a produção de óxido nítrico.

Onde encontrar: mel, maçã, manteiga de amendoim, abacate, batata doce e carnes.

 

VITAMINA D3:

 

Considerada um pré-hormônio, esse nutriente é a fonte exclusiva (ou seja, único meio de conseguir) de calcitriol – um hormônio esteroide que, além de melhorar a absorção de cálcio, é apontado por diversos estudos como potencializador da produção natural de testosterona. Embora sua “matéria prima” possa ser encontrada em alimentos como carnes, peixes e frutos do mar, é essencial tomar sol diariamente por, pelo menos, 15 minutos, para que o corpo consiga produzi-la. Infelizmente, sua deficiência é mais comum do que se imagina, o que, em alguns casos, pode levar a necessidade de suplementar.

Onde encontrar: exposição solar.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/anabolizantes-naturais-o-que-comer-para-aumentar-a-producao-hormonal/ - Redação Sport Life - Foto: Shutterstock - nutricionista esportivo William Ribeiro


E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.

Colossenses 3:23-24

domingo, 10 de julho de 2022

Asma tem cura? 9 gatilhos que podem piorar os sintomas


Tenha a oportunidade para conhecer melhor a doença que atinge cerca de 300 milhões de pessoas no planeta

 

Uma data simbólica para alertar e conscientizar as pessoas sobre esse problema que, infelizmente, é comum no planeta inteiro. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) a estimativa é de que a condição acomete cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, sendo 20 milhões apenas no Brasil.

 

A asma, na verdade, é uma doença que atinge as vias aéreas ou os brônquios – canais que levam o ar para dentro dos pulmões. Ela costuma causar falta de ar, dificuldade para respirar, sensação de aperto no peito, chiado e tosse.

 

Geralmente, a asma é provocada por inflamações no sistema respiratório. No entanto, a causa exata do problema ainda é desconhecida. Acredita-se que o desenvolvimento da doença pode ter relação com fatores genéticos e ambientais.

 

Asma não tem cura

Infelizmente, a asma não tem cura. Mesmo que os sintomas sejam controlados e não se manifestem, o problema continuará. Por isso, é fundamental manter o tratamento médico em dia e evitar algumas situações que podem agravar a condição.

 

Dessa maneira, com a ajuda da SBPT, separamos 9 gatilhos que podem piorar os sintomas da asma e prejudicar o bem-estar do paciente. Confira:

 

Ácaros. Eles pioram a asma por aumentar a inflamação dos brônquios;

Fungos. Dentro das casas os fungos podem crescer no sistema de ar-condicionado, paredes de banheiros e fendas de superfícies. Também pioram a asma por aumentar a inflamação dos brônquios;

Pólens. A polinização se dá após uma chuva prolongada, seguida de um clima seco e é comum na primavera. Os pólens também pioram a asma por aumentar a inflamação dos brônquios;

Animais de estimação. Os pelos de animais podem piorar a asma, mas o grau e a frequência da exposição é que determinarão os sintomas;

Fezes de barata. Exposição a fezes pode provocar sintomas de asma. Piora por aumento da inflamação dos brônquios.

Infecções virais. Algumas infecções virais são capazes de causar ou agravar os sintomas de asma;

Fumaça de cigarro. A fumaça do cigarro é prejudicial aos asmáticos, mesmo se o doente não fumar. Asmáticos filhos de pais fumantes estão sujeitos a piora dos sintomas e da própria gravidade da asma;

Poluição. A exposição à poluição do ambiente, em geral, também pode piorar a asma;

Ar frio. Ar muito frio e seco pode desencadear sintomas de asma por irritar os brônquios do asmático. Contudo, esse ar tem que ser muito frio, como o que ocorre nos invernos.

Fonte:Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/doencas/asma-tem-cura-9-gatilhos-que-podem-piorar-os-sintomas/ - POR REDAÇÃO SD - Shutterstock


Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.

João 16:33


sábado, 9 de julho de 2022

Como controlar a obesidade: 10 dicas para se manter saudável


Doença é crônica, não tem cura, mas tem tratamento

 

Saber como controlar a obesidade é uma tarefa fundamental, não apenas para quem está acima do peso ideal, mas, principalmente, para quem já enfrentou a condição e conseguiu eliminar o excesso de gordura corporal. Talvez, algumas pessoas ainda não saibam, mas, a obesidade é uma doença crônica e, portanto, não tem cura. Mas, tem tratamento.

 

“Em primeiro lugar é importante entender que a obesidade é uma doença crônica multifatorial e, como todas as doenças crônicas, não tem cura, mas tem tratamento e controle”, reforça a médica nutróloga, Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

“As estratégias para o controle da obesidade passam pela vontade e comprometimento para mudar o quadro com mudanças de hábitos alimentares, prática de atividades físicas, táticas para controle e estabilidade do estado emocional. Sempre pode ocorrer recidiva dos sintomas e a doença sair de controle”, completa a especialista.

 

Como controlar a obesidade

Dessa maneira, com a ajuda do também médico nutrólogo, Dr. Nataniel Viunisk, especialista em obesidade, separamos 10 maneiras simples para que você aprenda como controlar a obesidade e evitar recaídas da doença. Lembrando que essas dicas não descartam, em hipótese alguma, o acompanhamento e tratamento médico para a condição.

 

Não se concentre apenas na balança. Também é importante consumir alimentos saudáveis e praticar atividades físicas que favoreçam o ganho de massa muscular.

Aposte em lanches saudáveis. O ideal é escolher opções proteicas, como barras de proteína e iogurtes.

Cuidado com as dietas da moda. Lembre-se que o mais importante é focar no estilo de vida, com constância e paciência.

Não esqueça da proteína. O macronutriente é fundamental para manter a massa muscular e evitar problemas de saúde.

Trace pequenas metas e siga em frente. Para entender como controlar a obesidade é fundamental valorizar cada conquista alcançada.

Evite medidas drásticas e tenha constância. Cortar muitas calorias de uma vez e pular refeições são atitudes que podem atrapalhar o processo de emagrecimento.

Inclua atividades físicas na rotina. Com apenas 30 minutos de exercícios por dia já é possível acelerar a conquista dos objetivos traçados.

Aprenda a cozinhar. As chances de consumir algo fora da dieta quando não temos controle diante da preparação dos alimentos é bem alta. Portanto, faça você mesmo.

Cuidado com as porções. Evite realizar grandes refeições e prefira fracionar a comida ao longo do dia. Dessa maneira, você evita tanto a fome, como os exageros.

Leia atentamente os rótulos dos alimentos. Saber exatamente aquilo que se come é fundamental para evitar possíveis armadilhas e furar a dieta sem saber.

“Quanto mais cedo uma doença crônica é desenvolvida na vida, maior o tempo de convívio com os sintomas. Porém, quanto antes a pessoa tiver consciência de seu estado de saúde e buscar estratégias para mudar e controlar essa realidade, maiores serão as chances de sucesso”, finaliza a Dra. Garcez.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/como-controlar-a-obesidade-10-dicas-para-se-manter-saudavel/ - Felipe Bomfim - Foto: Shutterstock


Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Efésios 6:11


sexta-feira, 8 de julho de 2022

Calmantes naturais: 7 alimentos para dormir melhor e recarregar as energias


Nutricionista revela o poder que alguns ingredientes podem ter em nosso organismo. Conheça os calmantes naturais

 

Os calmantes naturais são boas alternativas para quem possui uma vida agitada, atarefada e não consegue descansar direito. De acordo coma OMS (Organização Mundial da Saúde), aproximadamente 40% dos brasileiros sofrem com algum tipo de dificuldade para dormir. Um dado alarmante, já que a insônia pode provocar diversos danos para a saúde, como depressão, obesidade, carências imunológicas e até mesmo doenças cardiovasculares.

 

Para evitar que uma simples dificuldade para dormir se torne um problema crônico de insônia, uma boa opção é apostar nos calmantes naturais. São alguns alimentos ricos em substâncias que conseguem ajudar o organismo a recarregar suas energias durante o sono.

 

“O triptofano, assim que reconhecido pelo nosso cérebro, estimula a produção de um neurotransmissor chamado serotonina, que é responsável pela regulação do sono, bom humor e sensação de bem-estar. A ingestão de vitamina B6 e magnésio ajuda na produção do triptofano em nosso corpo”, explica a nutricionista Bettina Del Pino.

 

Com o auxílio da especialista, separamos uma lista de calmantes naturais que podemos consumir durante o dia. Confira:

 

Grãos integrais: grandes fornecedores de carboidrato, contêm vitaminas e minerais que podem auxiliar numa melhor absorção de triptofano.

Castanhas e sementes: são fontes ricas em triptofano. Além disso, fornecem magnésio ao corpo, substância que auxilia no combate dos efeitos do hormônio do estresse. 

Aveia: é fonte de melatonina, conhecida popularmente como hormônio do sono. A substância auxilia a adormecer mais facilmente.

Grão-de-bico, ervilha, feijão, lentilha e soja: fontes ricas de triptofano, além de vitaminas do complexo B, que ajudam no bom funcionamento do sistema nervoso.

Banana: rica em triptofano, carboidratos e magnésio, responsáveis pelo auxílio na produção de hormônios como a serotonina e melatonina, que contribuem para a qualidade do sono.

Frutas vermelhas e kiwi: são ricas em antioxidantes, que favorecem o controle e o tratamento dos distúrbios do sono.

Maracujá: tem propriedades calmantes, que atuam diretamente no sistema nervoso central, produzindo efeito analgésico e relaxante muscular.

Bônus – O que evitar para dormir melhor

“Deve-se evitar bebidas com cafeína: chá preto, chá mate, chá verde, café e energético. Alimentos gordurosos, frituras, refrigerante e bebidas alcoólicas também. Uma alimentação saudável e balanceada é forte aliada no combate à insônia. Mas, é aconselhável que as pessoas procurem acompanhamento médico”, finaliza Bettina.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/alimentacao/calmantes-naturais-7-alimentos-para-dormir-melhor-e-recarregar-energias/ - POR REDAÇÃO SD - Shutterstock


Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor.

Louvai ao Senhor!

Salmo 150:6


quinta-feira, 7 de julho de 2022

Neurologista revela 7 atividades que melhoram a saúde do cérebro


Até mesmo ficar sem fazer absolutamente nada pode ser benéfico para a mente. Saiba como potencializar a saúde do cérebro

 

Buscar maneiras de melhorar a saúde do cérebro é uma tendência que não para de crescer. Principalmente após o início da pandemia de Covid-19, muitas pessoas começaram a dar mais valor para temas psicológicos, neurológicos e tudo que envolva o bem-estar mental. O confinamento imposto pelo coronavírus e todos os aspectos negativos que estão atrelados ao problema, de certa forma, evidenciaram algumas outras questões.

 

“Somos constantemente bombardeados com informações, atualizações, demandas ativas e passivas, que podem gerar um enorme amontoado de estresse, ansiedade, insônia e síndrome de burnout. Tirar uma pausa de alguns dias pode auxiliar na produtividade, velocidade de processamento cerebral e saúde cerebral de forma geral, criatividade, satisfação profissional e pessoal”, explica o Dr. Gabriel Novaes de Rezende Batistella, médico neurologista e neuro-oncologista, membro da Society for Neuro-Oncology Latin America (SNOLA).

 

Dessa maneira, o especialista separou sete atividades simples que podem evitar e combater possíveis problemas relacionados à saúde do cérebro. Confira:

 

1 – Praticar exercícios – “Mesmo durante as férias, vale a pena praticar algum tipo de atividade física. Os exercícios regulares podem auxiliar na redução do estresse, manutenção do peso durante um período de maior tendência a consumir alimentos calóricos e bebidas alcoólicas, além de ajudar no sono”, diz o neurologista.

 

2 – Ouvir música – “Esse é um hábito que traz comprovadamente benefícios para o cérebro, mas, obviamente, depende do estilo musical escolhido e como ele é usado. Músicas podem ativar diversas áreas do cérebro em concomitância, auxiliando no aprendizado, foco, mas podem também prejudicar um aprendizado se forem músicas com letras que tomem a atenção do paciente. Acaba sendo algo pessoal, e cada paciente vai encontrar sua playlist dedicada ao momento”, diz.

 

3 – Dormir – “Durante as férias temos maior liberdade para dormir até mais tarde, algo que por si só já pode compensar as horas necessárias para dormir. Mas, também podemos organizar um horário preferencial para dormir, sem estresse ou anseios, que pode ser mantido por muito tempo após o término das férias. Devemos aproveitar as férias para ajustar nosso relógio interno”, diz o médico.

 

4 – Desenvolver novas habilidades manuais – “Pode ser muito bom para alguns pacientes desenvolver atividades manuais, justamente por serem um tipo de terapia em diversos contextos”, conta o Dr. Batistella. Nesse caso, vai de acordo com o gosto de cada pessoa. Você pode desenhar, fazer artesanato ou aprender um novo jogo. As possibilidades são enormes.

 

5 – Ter contato com a natureza – Segundo o neurologista, entrar em contato com a natureza provoca, comprovadamente, estímulos benéficos ao cérebro. Tanto que é uma forma terapêutica para pacientes psiquiátricos e com distúrbios neurológicos do espectro autista.

 

6 – Visitar pessoas queridas – Fortalecer o ambiente social pode ser uma atividade fantástica para a saúde cerebral. Mas, é preciso ter cuidado. “Ficar em ambientes sociais ruins ou com desavenças acabaria sendo prejudicial”, diz.

 

7 – Não fazer nada – Reservar um tempo para ficar, literalmente, sem fazer nada também pode ser uma boa alternativa para melhorar a saúde do cérebro. “Pode ser muito benéfico tirar um tempo para si. Cabe aqui também incentivar a atividade de meditação, assim como o mindfulness, hoje tão em alta”, finaliza o Dr. Batistella.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/saude-mental/neurologista-revela-7-atividades-que-melhoram-saude-do-cerebro/ - POR REDAÇÃO SD - Shutterstock


Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.

Hebreus 11:1