sábado, 9 de março de 2024

Combate ao câncer: 5 alimentos para incluir na dieta


A alimentação tem relação direta com a saúde, especialmente no combate ao câncer. Conheça 5 alimentos para evitar a doença

 

A alimentação é fundamental na prevenção de inúmeras doenças, inclusive do câncer. E, de acordo com levantamento realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), até 2025 o Brasil deve registrar até 704 mil novos casos desse tipo de patologia.

 

Além disso, dados divulgados recentemente pela OMS estimam que o número de novos casos de câncer detectados anualmente em 2050 aumentará para quase 35 milhões, o que representa uma alta de 77% em relação aos 20 milhões identificados em 2022.

 

O alerta faz parte das novas estimativas sobre a doença divulgadas no início do mês pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC, da sigla em inglês), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Segundo a nutricionista clínica e funcional Gisela Savioli, existem alguns alimentos cruciais para incluir na alimentação que vão ser determinantes para evitar o estágio inflamatório. Aliás, a condição é gatilho de muitas doenças, incluindo o câncer.

 

“A verdade é que a alimentação anticâncer é uma alimentação anti-inflamatória. Isto é, a mais natural possível, sem agrotóxicos, preferencialmente sazonal, com riqueza e variedade de nutrientes,  antioxidantes, e compostos bioativos. Isso vale para qualquer estágio: prevenção, tratamento e combate de doenças crônicas”, pontua Gisela.

 

De acordo com o médico Dr. Christian Aguiar, embora não haja uma garantia absoluta de que consumir esses alimentos previna o câncer, pesquisas sugerem que uma dieta rica em certos alimentos pode reduzir o risco de desenvolver certos tipos de câncer.

 

“Esses alimentos geralmente são ricos em antioxidantes, vitaminas, minerais e fitoquímicos que podem ter propriedades anticancerígenas. Portanto, incorporá-los em sua dieta pode ajudar a promover a saúde e reduzir o risco de desenvolver câncer”, explica o médico.

 

5 alimentos para incluir na dieta e combater o câncer

1. Couve

Para a Dra. Gisela, a couve é uma verdadeira ´farmácia´ viva, rica em componentes nutricionais. Ela agrega magnésio, que é o maestro do organismo às refeições, vitamina C, betacaroteno, Indol 3-carbinol, conhecido por sua ação em evitar a proliferação de células cancerígenas. Não à toa, os oncologistas costumam dizer que as células cancerígenas odeiam couve.

 

2. Brócolis

Da mesma família da couve, o brócolis é uma excelente fonte de vitaminas A, C, E e K, além de ser rico em ferro, potássio, cálcio e fósforo. No entanto, existe um segredo para preservar as propriedades nutricionais e protetoras contra as doenças deste alimento.

“O brócolis precisa ser cozido no vapor, por dois minutos no máximo, preservando sua crocância. A dica é mastigá-lo 30 vezes antes de engolir”, explica Gisela.

 

3. Couve de bruxelas

O terceiro alimento é a couve de bruxelas, pequena, mas rica em antioxidantes, como enxofre e magnésio. Essas substâncias auxiliam o fígado a fazer o detox das substâncias que adoecem e inflamam o nosso organismo. A orientação da nutricionista é comer algumas unidades no almoço ou no jantar.

Além desses alimentos, a nutricionista explica que é importante incluir na dieta uma variedade de frutas, legumes, verduras e leguminosas. “Não é exagero dizer que a cada garfada nós contribuímos para o nosso destino. É o fator que mais interfere na prevenção de doenças ou no aceleramento de quadros crônicos. E na cozinha temos uma farmácia natural, à nossa disposição Quanto mais colorida a refeição, mais protetora ela é”, orienta Dra. Gisela.

 

4. Alho

O alho contém compostos antioxidantes, como alicina, que ajudam a combater os danos causados pelos radicais livres nas células. Isso pode ajudar a prevenir danos ao DNA, que é um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento do câncer.

Além disso, ele possui propriedades anti-inflamatórias, que podem ajudar a reduzir a inflamação crônica, que tem sido associada ao desenvolvimento de vários tipos de câncer.

Segundo o Dr. Christian Aguiar, o alho também pode estimular o sistema imunológico, ajudando o corpo a combater células cancerígenas e outras ameaças à saúde. Alguns estudos sugerem que o alho pode ajudar a inibir a formação de novos vasos sanguíneos em tumores (angiogênese), impedindo assim o crescimento e a disseminação do câncer.

“O alho demonstrou ter propriedades antimutagênicas, o que significa que pode ajudar a prevenir mutações genéticas que podem levar ao câncer”, pontua Christian Aguiar.

 

5. Gengibre

Assim como o alho e o chá-verde, o gengibre é outro alimento riquíssimo em antioxidantes, como gingeróis, shogaóis e gingerdiona, que ajudam a neutralizar os radicais livres no corpo. Esses radicais livres podem danificar as células e contribuir para o desenvolvimento do câncer, desta forma, os antioxidantes do gengibre podem ajudar a prevenir esse processo.

O gengibre também é muito conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias, que reduzem a inflamação crônica no corpo. A inflamação crônica está associada ao desenvolvimento de várias doenças, incluindo o câncer.

“Alguns estudos sugerem que o gengibre pode ajudar a inibir a formação de novos vasos sanguíneos em tumores (angiogênese), o que pode retardar o crescimento e a disseminação do câncer. Além disso, o gengibre também mostrou ter efeitos inibitórios sobre a metástase, impedindo que as células cancerígenas se espalhem para outras partes do corpo”, reforça Christian Aguiar.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/combate-ao-cancer-5-alimentos-para-incluir-na-dieta.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

1 Tessalonicenses 5:16-18


sexta-feira, 8 de março de 2024

Como controlar a obesidade: 10 dicas para se manter saudável


Condição é crônica, não tem cura, mas tem tratamento

 

Saber como controlar a obesidade é uma tarefa fundamental, não apenas para quem está acima do peso ideal, mas, principalmente, para quem já enfrentou a condição e conseguiu eliminar o excesso de gordura corporal. Talvez, algumas pessoas ainda não saibam, mas, a obesidade é uma doença crônica e, portanto, não tem cura. Mas, tem tratamento.

 

“Em primeiro lugar é importante entender que a obesidade é uma doença crônica multifatorial e, como todas as doenças crônicas, não tem cura, mas tem tratamento e controle”, reforça a médica nutróloga, Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

“As estratégias para o controle da obesidade passam pela vontade e comprometimento para mudar o quadro com mudanças de hábitos alimentares, prática de atividades físicas, táticas para controle e estabilidade do estado emocional. Sempre pode ocorrer recidiva dos sintomas e a doença sair de controle”, completa a especialista.

 

Como controlar a obesidade

Dessa maneira, com a ajuda do também médico nutrólogo, Dr. Nataniel Viunisk, especialista em obesidade, separamos 10 maneiras simples para que você aprenda como controlar a obesidade e evitar recaídas da doença. Lembrando que essas dicas não descartam, em hipótese alguma, o acompanhamento e tratamento médico para a condição.

 

Não se concentre apenas na balança. Também é importante consumir alimentos saudáveis e praticar atividades físicas que favoreçam o ganho de massa muscular.

Aposte em lanches saudáveis. O ideal é escolher opções proteicas, como barras de proteína e iogurtes.

Cuidado com as dietas da moda. Lembre-se que o mais importante é focar no estilo de vida, com constância e paciência.

Não esqueça da proteína. O macronutriente é fundamental para manter a massa muscular e evitar problemas de saúde.

Trace pequenas metas e siga em frente. Para entender como controlar a obesidade é fundamental valorizar cada conquista alcançada.

Evite medidas drásticas e tenha constância. Cortar muitas calorias de uma vez e pular refeições são atitudes que podem atrapalhar o processo de emagrecimento.

Inclua atividades físicas na rotina. Com apenas 30 minutos de exercícios por dia já é possível acelerar a conquista dos objetivos traçados.

Aprenda a cozinhar. As chances de consumir algo fora da dieta quando não temos controle diante da preparação dos alimentos é bem alta. Portanto, faça você mesmo.

Cuidado com as porções. Evite realizar grandes refeições e prefira fracionar a comida ao longo do dia. Dessa maneira, você evita tanto a fome, como os exageros.

Leia atentamente os rótulos dos alimentos. Saber exatamente aquilo que se come é fundamental para evitar possíveis armadilhas e furar a dieta sem saber.

 

Dica final da nutróloga

“Quanto mais cedo uma doença crônica é desenvolvida na vida, maior o tempo de convívio com os sintomas. Porém, quanto antes a pessoa tiver consciência de seu estado de saúde e buscar estratégias para mudar e controlar essa realidade, maiores serão as chances de sucesso”, finaliza a Dra. Garcez.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/como-controlar-a-obesidade-10-dicas-para-se-manter-saudavel/ - Por Felipe Bomfim / Foto: Shutterstock


"Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, nem oculto que não venha a ser conhecido". (Lucas 12:2)


quinta-feira, 7 de março de 2024

Além da água: Alimentos para aliviar o calor durante os exercícios


Médico nutrólogo e do esporte destaca a importância da alimentação adequada e balanceada para reduzir os impactos do calor no corpo

 

As temperaturas globais não param de subir. Nem por isso os adeptos da atividade física abandonam a rotina de exercícios. No entanto, é preciso ter bastante cautela ao se exercitar no calor, pois a prática pode trazer riscos à saúde.

 

O Dr. Thiago Viana, médico do esporte e nutrólogo, ressalta que é crucial dar atenção aos sinais de alerta que nosso corpo emite quando está sob estresse térmico. Sintomas como tonturas, náuseas, sensação de fraqueza e aumento na frequência cardíaca são indicadores importantes de que as condições de calor podem estar afetando a nossa saúde.

 

Além disso, vale destacar que a forma como o calor afeta as pessoas pode variar significativamente com base em fatores como idade e sexo.

 

“Crianças e idosos, por exemplo, têm uma capacidade limitada de regular a temperatura corporal em comparação com adultos jovens. Além disso, as respostas ao calor podem diferir entre homens e mulheres, especialmente durante períodos como a menopausa”, comenta o profissional.

 

Como amenizar o impacto do calor durante os exercícios

Segundo o médico, a nutrição adequada é a chave para enfrentar esses desafios impostos pelo clima. “Incorporar alimentos ricos em eletrólitos, tais como bananas e laranjas em nossa dieta é crucial para repor os nutrientes que perdemos através do suor”, diz o especialista.

 

O especialista recomenda aumentar a ingestão de água antes, durante e após o exercício, complementando com alimentos ricos em água como frutas e vegetais.

 

“Optar por alimentos como melancia e pepino, além de praticar atividades físicas em horários mais amenos, são estratégias fundamentais para evitar a desidratação e o desgaste excessivo”, recomenda.

 

Ele também sugere a escolha de bebidas isotônicas que podem ser aliadas importantes para repor eletrólitos perdidos em exercícios intensos e duradouros. Além disso, a escolha adequada de nutrientes pode impactar positivamente na regulação térmica do corpo.

 

“Alimentos ricos em água, carboidratos complexos e proteínas magras são fundamentais para quem se exercita sob calor intenso. Por outro lado, evitar alimentos ricos em gordura e açúcares refinados antes do exercício pode também beneficiar a digestão e diminuir o desconforto térmico”, conclui o médico.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/alem-da-agua-alimentos-para-aliviar-o-calor-durante-os-exercicios.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


"Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá”.

Êxodo 20:12


quarta-feira, 6 de março de 2024

Estudo diz que consumo de refrigerante está ligado a doenças cardíacas


Segundo o novo estudo, mesmo as bebidas zero açúcar estavam ligadas ao aumento de até 20% das chances de desenvolver fibrilação atrial

 

A revista científica Circulation: Arrhythmia and Electrophysiology, da Associação Americana do Coração, publicou nesta terça-feira (5) um estudo que apontou que o consumo de bebidas adoçadas está ligado a um maior risco de fibrilação atrial — quadro em que a frequência cardíaca fica irregular, afetando a circulação sanguínea e podendo causar infarto. Dentre as bebidas levantadas na pesquisa está o refrigerante.

 

Mais de 200 mil adultos, entre 37 e 73 anos, tiveram seus dados analisados para o estudo. Essas informações contavam no UK Biobank, que reúne dados da saúde dos britânicos entre 2006 e 2010. Os indivíduos analisados não possuíam o quadro de fibrilação atrial no início do acompanhamento. Entretanto, 9.362 casos foram diagnosticados com ele no final do acompanhamento.

 

Quando analisaram as informações nutricionais dos pacientes, observaram que os indivíduos que consumiam mais de dois litros por semana de bebidas adoçadas artificialmente, tiveram um risco 20% maior para desenvolver a fibrilação atrial.

 

Segundo o estudo, a incidência da doença era maior nas pessoas que consumiam mais de dois litros por semana de bebidas adoçadas, artificialmente ou não. Entretanto, o aumento foi menor, com 10%.

 

Em contrapartida, os indivíduos que consumiam até um litro por semana de suco puro, sem adição de açúcares, estavam associados a um risco 8% menor de fibrilação atrial. O estudo, no entanto, era um trabalho observacional, apontando uma associação ao longo do tempo sem definir que se trata 100% de uma relação de causa e consequência.

 

Ainda que o estudo não consiga cravar que uma bebida representa mais riscos à saúde do que outra por conta das complexidades das dietas, o autor do estudo e pesquisador do Shanghai Ninth People's Hospital e da Universidade Shanghai Jiao Tong, em Xangai, na China, Ningjian Wang, explica que, "com base nessas descobertas, recomendamos que as pessoas reduzam ou até mesmo evitem bebidas adoçadas artificialmente e com açúcar sempre que possível. Não considere que o consumo de bebidas adoçadas artificialmente com baixo teor de açúcar e calorias é saudável, isso pode representar possíveis riscos à saúde".

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-03-05/pesquisa-aponta-refrigerante-ligado-riscos-de-doencas-cardiacas.html - Por iG Saúde - shutterstock/Reprodução


Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém! Romanos 11:36


terça-feira, 5 de março de 2024

5 impactos negativos do sedentarismo para a saúde do coração


A falta de atividade física regular está associada ao aumento do risco de desenvolver doenças cardiovasculares

 

O sedentarismo é caracterizado pela falta ou redução significativa de atividade física na rotina diária de uma pessoa. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 20% da população mundial adulta e 80% dos adolescentes são inativos fisicamente, ou seja, não praticam nenhum tipo de exercício físico regularmente.

 

Conforme o cardiologista Dr. Robеrto Yano, um dos maiores efeitos negativos do sedentarismo à saúde é seu impacto no coração e sistema cardiovascular. “A falta de atividade física regular compromete o coração como um todo, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares. Ela contribui para o acúmulo de gorduras nas artérias, aumenta a pressão arterial, reduz a capacidade do coração de bombear sangue eficientemente para o corpo”, alerta o cardiologista Dr. Roberto Yano.

 

Outros prejuízos do sedentarismo

O sedentarismo é prejudicial para a saúde por diversos motivos. Ele causa o aumento dos riscos de doenças cardiovasculares, obesidade e problemas musculares. Além disso, também compromete o sistema cardiovascular e reduz a eficiência metabólica, o que contribui para o ganho de peso e a perda de massa muscular, afetando diretamente a qualidade de vida.

 

A seguir, o médico lista impactos negativos do sedentarismo na saúde cardiovascular:

 

1. Aumento do risco de doenças cardíacas

O sedentarismo está fortemente associado ao aumento do risco de desenvolver doenças cardiovasculares como infarto, acidente cerebral vascular (AVC) e insuficiência cardíaca, pois acelera o processo da aterosclerose, da doença coronariana e aumenta as chances de evolução para a insuficiência cardíaca.

 

2. Acúmulo de gordura abdominal

A falta de exercício contribui para o ganho de peso, especialmente de gordura abdominal, que é um fator de risco para doenças cardiovasculares, pois está associada a níveis altos de colesterol, resistência à insulina e inflamação sistêmica.

 

3. Aumento do colesterol ruim e redução do colesterol bom

A falta de atividade física está relacionada ao aumento do colesterol LDL (ruim) e à redução do colesterol HDL (bom), criando um ambiente propício para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

 

4. Diabetes tipo 2

O sedentarismo é um fator de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 2, que, por sua vez, aumenta significativamente as chances de problemas cardiovasculares. A inatividade física contribui para a resistência à insulina e a má regulação dos níveis de glicose no sangue.

 

5. Pressão arterial alta

A falta de atividade física regular causa o enrijecimento das artérias e a redução da capacidade do sistema cardiovascular de regular a pressão arterial, o que aumenta o risco de hipertensão arterial. E sabemos que a pressão alta é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares.

 

Fugindo do sedentarismo

O ideal é que se realize pelo menos 150 minutos de exercício físico por semana e, segundo o Dr. Roberto Yano, não precisa ser necessariamente em academias; pode ser incorporando os exercícios no seu dia a dia. “Muitas pessoas acreditam que ser mais saudável é caro; que para praticar atividades físicas é preciso ir para academias, pagar um personal etc., mas já é possível deixar de ser sedentário incluindo algumas atividades no seu dia a dia e fazendo algumas modificações”.

 

É importante começar mesmo que seja aos poucos. “Por exemplo, trocar o carro, pela bicicleta em algum momento; trocar duas vezes na semana o elevador pelas escadas; passear você mesmo com seu cachorro, entre outros, que podem parecer simples, mas já são grandes avanços para quem está no total sedentarismo”, afirma Dr. Roberto Yano.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-05/5-impactos-negativos-do-sedentarismo-para-a-saude-do-coracao.html - Por Dr. Roberto Yano - Imagem: yabluko_draws | Shutterstock


Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

1 Coríntios 13:13


segunda-feira, 4 de março de 2024

10 hábitos para prevenir e combater a obesidade


A implementação de mudanças positivas no estilo de vida pode ajudar a reduzir as consequências dessa doença

 

A obesidade é uma condição de saúde caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, resultante de um desequilíbrio entre a ingestão calórica e o gasto energético. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 22% dos homens e 29,5% das mulheres adultas no Brasil sofrem com a obesidade, equivalente a aproximadamente 41 milhões de cidadãos.

 

Além de impactar negativamente a autoestima e a qualidade de vida, esse problema está associado a uma série de prejuízos para a saúde. “Cerca de 45% das pessoas diagnosticadas com hipertensão são portadoras da obesidade/sobrepeso; 35% daquelas que têm dislipidemia, têm sobrepeso ou obesidade e 90% dos diabéticos estão em sobrepeso ou são obesos. A obesidade também aumenta o risco de doença cardíaca coronariana, doença cerebrovascular e insuficiência cardíaca”, explica a endocrinologista Dra. Deborah Beranger.

 

Esta é uma condição complexa e multifatorial, influenciada por fatores genéticos, metabólicos, ambientais e comportamentais. A boa notícia é que, ao incorporar alguns hábitos no dia a dia, é possível prevenir a obesidade e promover uma vida mais equilibrada e sustentável, favorecendo a saúde física e mental. Veja abaixo atitudes que vão auxiliar nesse processo!

 

1. Alimentação balanceada

Consumir uma dieta rica em frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais fornece os nutrientes essenciais para o corpo, promovendo a saciedade e evitando excessos calóricos. Inclua alimentos saudáveis em todas as refeições e lanches diários.

 

2. Controle das porções

Monitorar o tamanho das porções é crucial para evitar o consumo excessivo de calorias. “Reduza o ritmo, coma com atenção e sirva as refeições em pratos menores. Inclua fibras, gorduras boas e proteínas magras, pois a digestão é mais lenta. Essas são estratégias comprovadas para diminuir a quantidade de comida sem sentir que está com fome”, comenta a Dra. Deborah Beranger.

 

3. Hidratação adequada

Beber água suficiente ao longo do dia é vital para manter o metabolismo ativo, controlar o apetite e garantir o bom funcionamento do organismo. Tenha uma garrafa de água sempre à mão e faça dela sua bebida principal.

Para avaliar se está ingerindo a quantidade de água necessária basta observar a cor da urina, que deve estar sempre clara, aconselha a nutricionista Gabriela Taveiros. “Além disso, a hidratação adequada garante unhas, pele e cabelos mais bonitos e saudáveis”, acrescenta.

 

4. Atividade física regular

Exercitar-se regularmente não só queima calorias, mas também fortalece os músculos, melhora a saúde cardiovascular e promove o bem-estar mental. Encontre atividades que você goste e reserve tempo para praticá-las várias vezes por semana.

 “Os exercícios físicos ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue e, a longo prazo, são responsáveis por melhores chances de manutenção do peso, além de equilíbrio nas funções bioquímicas do organismo que preservam as estruturas do DNA celular e evitam o desenvolvimento de doenças”, explica a nutróloga Dra. Marcella Garcez.

 

5. Redução do consumo de alimentos processados e ultraprocessados

Esses alimentos são frequentemente ricos em calorias vazias, açúcares e gorduras saturadas, contribuindo para o ganho de peso e problemas de saúde. “A alimentação saudável, com um padrão dietético que privilegie alimentos naturais e variados, é a base para a prevenção e o tratamento da obesidade e do diabetes”, diz a Dra. Deborah Beranger.

 

6. Evite dietas restritivas

Dietas extremamente restritivas podem levar a deficiências nutricionais e até mesmo a um efeito rebote de ganho de peso. Em vez disso, adote uma abordagem equilibrada e sustentável para a alimentação.

“Não adianta entrar em uma dieta restritiva acreditando em uma perda milagrosa de peso, pois isso só trará frustração por não conseguir, por exemplo, perder os sonhados 10 kg em uma semana. Isso gera um sentimento de culpa e fracasso”, afirma o Dr. Rizzieri Gomes, cardiologista e especialista em melhoria da qualidade de vida.

 

7. Priorize o sono adequado

A falta de sono pode afetar os hormônios relacionados à fome e ao apetite, levando a desejos por alimentos pouco saudáveis e excessos alimentares. Estabeleça uma rotina de sono consistente e desfrute de pelo menos 7-8 horas de sono por noite.

 

8. Gerenciamento do estresse

O estresse crônico pode desencadear hábitos alimentares pouco saudáveis, como comer emocionalmente, e afetar o peso corporal. Pratique técnicas de relaxamento, como meditação, yoga ou simplesmente reservar um tempo para hobbies e atividades prazerosas.

 

9. Acompanhamento médico regular

Consultar um médico regularmente é importante para monitorar a saúde, identificar precocemente quaisquer problemas e receber orientações personalizadas sobre dieta e exercício.

 

10. Foco no progresso, não na perfeição

Mudanças de estilo de vida levam tempo e exigem persistência. Em vez de se concentrar em resultados imediatos ou perfeição, celebre cada pequena conquista ao longo do caminho e mantenha-se comprometido com o processo de melhoria contínua.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-04/10-habitos-para-prevenir-e-combater-a-obesidade.html - Por EdiCase - Imagem: ViDI Studio | Shutterstock


E servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades. Êxodo 23:25


domingo, 3 de março de 2024

Mergulhar nos jogos eletrônicos traz riscos e benefícios


Escapismo

 

A popularidade dos jogos digitais no Brasil é inegável: O país entrou para a lista dos dez maiores mercados do mundo e o número de jogadores já supera os 100 milhões - quase dois terços da população afirmam jogar.

 

Não por acaso, cresce a preocupação com os impactos dos jogos na saúde física e mental, especialmente de crianças e jovens - Por que tantas pessoas ocupam-se tanto com jogos eletrônicos?

 

Em busca de respostas bem fundamentadas, pesquisadores brasileiros fizeram um levantamento em toda a literatura científica, procurando estudos que abordaram essa questão. Eles então juntaram todos os estudos e compuseram uma conclusão geral, no que se convenciona chamar um "meta-análise".

 

A conclusão geral é que uma das principais razões pelas quais as pessoas buscam jogos virtuais é o escapismo, a tentativa de escapar da vida real em um mundo ficcional. O escapismo é um hábito relacionado a problemas de saúde psicológica, emocional e mental, também observado em casos de dependência de álcool, vício em pornografia e vício em redes sociais.

 

Os cientistas também observaram uma associação entre escapismo e narcisismo, um transtorno de personalidade marcado pela sensação de grandiosidade, bem como com falta de sucesso de estratégias cognitivas e comportamentais para lidar com exigências internas e externas, desenvolvimento do transtorno do jogo pela internet (TJI), solidão e dificuldade na regulação emocional.

 

Além disso, segundo os 36 estudos científicos analisados, feitos em dezenas de países, a busca por escapar da vida real pode ser exacerbada por fatores como ansiedade social, antecedentes competitivos, sofrimento psiquiátrico e baixa autoestima.

 

Quando o escapismo traz benefícios

 

Por outro lado, as pesquisas não mostraram apenas notícias preocupantes. O primeiro ponto a se considerar, dizem os pesquisadores, é que o escapismo não é a única motivação para jogar. A possibilidade de se tornar poderoso, o interesse na mecânica do jogo (números e percentagens), a competição, a socialização, o relacionamento, o trabalho em equipe, a descoberta e exploração do mundo, a interpretação de personagem e a personalização também têm sido relatados na literatura científica.

 

"Os jogos eletrônicos não são exclusivamente um ato de escapismo, mas uma forma de diversão. A natureza positiva ou negativa da prática depende de fatores como o contexto cultural," disse Lucas Marques, da Faculdade de Medicina da USP.

 

Além disso, o escapismo poderia funcionar como estratégia de regulação emocional ao distrair a atenção do jogador de situações emocionalmente intensas e promover confiança, determinação, sentimento de pertencimento e representação em comunidades virtuais, além de mitigar a solidão em pessoas ansiosas.

 

"Um dos artigos analisados na revisão tratava justamente de pessoas que jogavam para escapar da realidade do desemprego e conseguiam atingir um estado de autoconclusão - ao passar fases, experimentavam aumento de autoestima e bem-estar," contou Lucas.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Escaping through virtual gaming-what is the association with emotional, social, and mental health? A systematic review

Autores: Lucas M. Marques, Pedro M. Uchida, Felipe O. Aguiar, Gabriel Kadri, Raphael I. M. Santos, Sara P. Barbosa

Publicação: Frontiers in Public Health

DOI: 10.3389/fpsyt.2023.1257685

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=mergulhar-jogos-eletronicos-traz-riscos-beneficios&id=16386 - Com informações da Agência Fapesp - Imagem: Sasin Tipchai/Pixabay


E servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades. Êxodo 23:25


sábado, 2 de março de 2024

10 coisas que acontecem no corpo de quem para de beber refrigerante


Médica nutróloga revelou os efeitos positivos que essa renúncia pode oferecer ao organismo humano

 

Refrigerante é uma bebida não alcoólica, gaseificada e que comporta enormes quantidades de corantes e conservantes, ou seja, características prejudiciais para uma boa saúde. Dessa maneira, a nutróloga do Hospital Sírio-Libanês Dra. Andrea Sampaio nos revelou 10 coisas que acontecem no corpo das pessoas que param de consumir refrigerante. Confira:

 

10 coisas que acontecem quando paramos de beber refrigerante


1. Redução de peso com prevenção ao sobrepeso e obesidade

“O refrigerante possui teor elevado de açúcar. Afinal, uma lata de refrigerante de 350 ml, possui cerca de 10 colheres de chá de açúcar, quantidade que corresponde a 100% do que é recomendado diariamente”, garante a Dra. Andrea.

 

2. Prevenção do diabetes e melhora do humor e energia

O nível elevado de açúcar no sangue propicia energia e humor. No entanto, a diferença é que imediatamente ocorre a queda dessa concentração do açúcar, o que leva um sujeito ao desânimo, cansaço e falta de energia.

“Com a sua remoção, terá uma estabilização nos níveis de açúcar no sangue, evitando picos e quedas tanto da glicemia quanto da insulina”, complementa Sampaio.

 

3. Pele com qualidade

“Terá uma melhora na qualidade pele, contribui para o rejuvenescimento cutâneo, pois o açúcar deixa o colágeno mais rígido em vez de flexível, o que favorece a uma pele mais desidratada, opaca e sem vida. Pode desencadear o aumento da oleosidade e favorecendo ao surgimento da acne”, explica.

 

4. Queda do inchaço com prevenção na hipertensão arterial

“Reduz o inchaço e contribui para prevenção da hipertensão arterial, pois tanto o sódio como o açúcar, favorecem a retenção de sal e água no organismo”, relata a nutróloga.

 

5. Pouca gordura no fígado

Os refrigerantes quando são absorvidos no intestino despejam uma larga quantidade de açúcar. Gerando, dessa forma, um acúmulo que será convertido em triglicérides e acomodado no fígado.

“Esse excesso de gordura leva doença hepática gordurosa não alcoólica, que é a esteatose hepática e pode evoluir para uma cirrose e, posteriormente, para um câncer de fígado”, diz.

 

6. Prevenção a cárie e osteoporose

“Os refrigerantes possuem ácidos fosfóricos em sua composição, que competem com o cálcio no sítio de absorção, não deixando o cálcio ser absorvido favorecendo a osteoporose e cáries. Sendo assim, esse cálcio livre no sangue pode levar a formação de cálculo renal, as ‘pedras’ nos rins“, destaca.

 

7. Melhor funcionamento intestinal

“Os refrigerantes levam ao desequilíbrio da flora intestinal, aumentando o acúmulo das bactérias patógenas (bactérias ruins), como também da inflamação, levando ao acúmulo de gases, predisposição para diarreia e constipação intestinal”, justifica.

 

8. Inflamação a menos

Além do sódio, os refrigerantes aumentam a formação de radicais livres, responsáveis pela inflamação do nosso corpo. “Causa lesão nas paredes das artérias, aumenta a chance de infartos e AVC (Acidente Vascular Cerebral) e aumenta a inflamação nas doenças crônicas articulares, alergias e dores de cabeça”, relata.

 

9. Melhora do poder de concentração

“Contribui para melhora do foco, atenção, memória e reduz risco de demência. Afinal, os componentes presentes nos refrigerantes levam a desequilíbrios químicos no cérebro e afetam o nosso desempenho cognitivo”, enfatiza a doutora.

 

10. Reduz o risco de câncer

“Temos na composição do refrigerante sódio, açúcar, corantes, acidulantes e demais aditivos químicos, como bisfenol A, que podem contribuir com surgimento de diversas doenças, o que inclui o câncer. O excesso de refrigerantes favorece ao aumento de peso e a obesidade que é um risco real para câncer”, termina a Dra. Andrea Sampaio.

 

Realidade nacional

Informações que impactam na conscientização do povo brasileiro. A pesquisa do IECS (Instituto de Efectividad Clinica y Sanitária), da Argentina, acusa que a média anual do consumo de bebida açucarada do brasileiro é de 61L e que 2,2 milhões de pessoas estão obesas ou com sobrepeso graças a essa ingestão.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/10-coisas-que-acontecem-no-corpo-de-quem-para-de-beber-refrigerante/ - Por Guilherme Faber - Shutterstock


Deixo-vos a paz; a minha paz vos dou. Não vos dou como o mundo dá. Não deixeis que vossos corações se perturbem e não tenham medo. (João 14:27)


sexta-feira, 1 de março de 2024

Personal revela 5 dicas para acelerar a queima de gordura corporal


Ainda assim, esse objetivo precisa ser feito com um acompanhamento

 

Sente-se feliz com a prática de uma modalidade esportiva e ainda assim não se livrou daquela gordura indesejada? Calma! Você não é a primeira e muito menos a última pessoa que não alcançou esse objetivo. Dessa maneira, o personal trainer Leandro Twin vai dar cinco dicas para acelerar queima de gordura.

 

As cinco dicas para acelerar queima de gordura


Ganhar músculos

“Quando emagrecemos, às vezes perdemos volume em regiões que não gostaríamos, mas a barriguinha, por exemplo, insiste em ficar. Então, o ganho de massa muscular nesses locais pode compensar essa perda para que você continue no processo de emagrecimento, mas, ainda assim, tenha um efeito estético e, ao mesmo tempo, continue impulsionando o processo de eliminação de gorduras”, disse Leandro.

 

Abdominal é eficiente?

“Fazer abdominal é excelente, ativa o metabolismo, favorece a queima de gordura mais eficiente como um todo e dá uma melhora estética porque aumenta a massa muscular na região”, afirmou Twin.

 

Uso de termogênicos

“As pessoas falam muito da ioimbina, mas ela não age sobre a gordura localizada. Facilita a queima de gordura dos locais que você tem mais dificuldade, mas só funciona se for utilizada para fazer o aeróbico em jejum e se for combinada com dietas hipocalóricas”, acrescentou.

 

Drenagem linfática

“O resultado é temporário, para você ter melhora do sistema linfático precisa cuidar da alimentação, evitar álcool e fumo, além de se manter hidratado, por exemplo”, comentou.

 

Parte estética

“No caso da criolipólise, há literaturas que indicam a eficiência e outras não. Na prática, observei uma melhora pequena em alguns alunos desde que haja um ambiente catabólico de perder gordura. Se a pessoa fizer sem estar numa dieta hipocalórica e sem se exercitar, a gordura é quebrada, mas não sai do organismo”, terminou Leandro Twin.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/personal-revela-5-dicas-para-acelerar-a-queima-de-gordura-corporal/ - Por Guilherme Faber - Shutterstock


Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois, o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar".

Josué 1:9


quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

10 dicas para reduzir a vontade de comer doces


Veja como buscar alternativas mais saudáveis para substituir o açúcar na alimentação

 

O açúcar, sendo um componente comum na alimentação diária de muitas pessoas, desempenha um papel significativo na culinária e na satisfação do paladar. Presente em uma variedade de alimentos e bebidas, desde sobremesas até produtos processados, o seu consumo é praticamente inevitável.

 

No entanto, é crucial reconhecer que o excesso de doces na alimentação pode acarretar sérios riscos à saúde. O consumo desmedido está associado a condições como obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardíacas e outros problemas metabólicos. Logo, comer com moderação ou reduzir o consumo é importante.

 

Por isso, a seguir, confira 10 dicas para você diminuir o consumo de doce no seu dia a dia. Veja!

 

1. Reduza aos poucos o consumo de doces

Para consumir menos açúcar, você não precisa mudar radicalmente os seus hábitos alimentares, basta diminuir o consumo gradativamente. Experimente colocar menos açúcar no café ou trocar o chocolate ao leite pelo meio-amargo, pois essas estratégias ajudam a adaptar o paladar.

 

2. Coma a cada 3 horas

Opte por fazer refeições fracionadas, começando o dia com um bom café da manhã. Isso aumentará a energia do corpo e evitará a necessidade de açúcar. Ficar muito tempo sem comer pode causar compulsão alimentar, e o que seria apenas um pedaço de bolo pode se tornar até quatro.

“Quando alguém precisa de energia, o corpo pede açúcar, que é a principal fonte de energia do cérebro. O cérebro tem um sistema de recompensa que, quando ativado, produz uma sensação de prazer. O doce funciona como uma espécie de gatilho desse sistema”, diz a nutricionista Mariana Ribeiro.

 

3. Faça substituições saudáveis

Opte por frutas frescas ou secas quando sentir vontade de comer doces. Elas oferecem doçura natural e são mais saudáveis. “A maior parte das cores da alimentação vem das frutas, que oferecem vitaminas e minerais não fabricados pelo organismo, mas que são essenciais à nutrição adequada e ao bom funcionamento do corpo”, explica a nutricionista Gabriela Marcelino.

 

4. Mantenha o corpo hidratado

O corpo humano, composto por 70% de água, como elimina o líquido via urina, fezes, transpiração, respiração e outros meios, precisa dela para equilibrar a quantidade normal circulando no organismo. Quando isso não acontece, a desidratação pode ser confundida com a vontade de comer doce. A recomendação é beber pelo menos 2 litros de água por dia.

 

5. Leia os rótulos dos produtos

Esteja atento aos rótulos dos alimentos para identificar a quantidade de açúcar presente. Muitos produtos processados contêm açúcares adicionados sob diferentes nomes, como xarope de milho, maltodextrina e sacarose.

 

6. Consuma alimentos ricos em fibras

Alimentos ricos em fibras, como vegetais, grãos integrais e legumes, podem ajudar a manter a sensação de saciedade por mais tempo, reduzindo a vontade de comer doces. Além disso, segundo a nutricionista Fernanda Sobral, contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico, “pois estimulam o crescimento das células benéficas da flora intestinal, impedindo o crescimento de micro-organismos danosos”.

 

7. Evite alimentos e bebidas industrializados

Alimentos e bebidas industrializados, como refrigerantes e balas de goma, podem aumentar o desejo por açúcar e, consequentemente, a quantidade de glicose ingerida por dia. Tente limitar o consumo.

“O que faz um alimento ultraprocessado ser tão barato e tão gostoso? Os inúmeros aditivos usados para a sua produção; são corantes, para gerar cores mais fortes; adoçantes, para deixá-lo mais doce; emulsificantes, para dar uma textura mais agradável; essências, para dar aromas similares a de outros alimentos etc.”, explica a Dra. Elodia Avila, cirurgiã plástica especialista em rejuvenescimento.

 

8. Coma oleaginosas

As castanhas, nozes, amêndoas e castanhas-de-caju são ricas em gorduras saudáveis, proteínas e fibras que ajudam a manter a sensação de saciedade por mais tempo. Ainda, contêm pequenas quantidades de açúcar natural, proporcionando um leve sabor doce que pode satisfazer os desejos por açúcar de forma mais saudável.

 

9. Drible o excesso de carboidratos simples

Alimentos ricos em carboidratos simples, como açúcares e farinhas refinadas, podem causar picos rápidos nos níveis de açúcar no sangue seguidos por quedas bruscas, levando a desejos por mais doces. Optar por carboidratos complexos, como grãos integrais, vegetais e legumes, ajuda a manter os níveis de glicose mais estáveis.

 

10. Pratique exercícios físicos

Isso estimula a produção de hormônios do bem-estar, que proporcionam a mesma sensação dos doces ao corpo. “Ao se exercitar, você libera endorfinas, hormônios relacionados ao prazer e ao estado de felicidade. Essa liberação hormonal pode ajudar a melhorar o humor, reduzir o estresse e aumentar a sensação geral de bem-estar”, explica o educador físico Lucas Meireles.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-02-29/10-dicas-para-reduzir-a-vontade-de-comer-doces.html - Por EdiCase - Imagem: Dean Drobot | Shutterstock


Minha carne e meu coração podem desfalecer, mas Deus é a força do meu coração e minha porção para sempre. (Salmos 73:26)