quarta-feira, 27 de março de 2024

6 dicas para iniciar uma rotina de treinos


Nutricionista explica como criar novos hábitos para começar a praticar atividade física

 

A prática regular de atividades físicas desempenha um importante papel na promoção da saúde física e mental. O exercício fortalece o coração, os pulmões e os músculos e melhora a circulação sanguínea e a função do sistema imunológico. Além disso, ajuda a controlar o peso corporal, reduzindo o risco de várias doenças crônicas.

 

Incluir exercícios na rotina pode ser desafiador, mas garante mais qualidade de vida. Segundo Marina Delorenzo, educadora física e nutricionista da GO3, marca de suplementos alimentares, nutricionais e esportivos, explica que o ponto de partida para quem quer praticar qualquer atividade física é descobrir de qual mais gosta.

 

“É importante encontrar algo que seja prazeroso. Seja vôlei, futebol ou luta. Qualquer modalidade que seja. Ou, se a pessoa gosta de musculação, buscar uma academia, crossfit ou um funcional. O exercício deve ser prazeroso”, afirma.

 

Nesse contexto, Marina Delorenzo apresenta 6 passos para criar o seu primeiro cronograma de treinos. Veja abaixo!

 

1. Escolha uma modalidade

Explore diferentes opções de exercícios físicos para encontrar uma modalidade que se alinhe com seus interesses e objetivos de saúde. “Seja um esporte individual ou coletivo, é importante que a escolha da modalidade seja prazerosa e gere comprometimento”, orienta a especialista da Go3.

 

2. Procure um profissional de saúde

Antes de iniciar qualquer programa de treinamento, consulte um profissional de saúde qualificado. Ele fornecerá orientações personalizadas, avaliará sua condição física atual e ajudará na construção de metas realistas e alcançáveis. “É importante que se passe por um profissional, principalmente se a pessoa está sedentária há bastante tempo”, explica Marina Delorenzo.

 

3. Crie um cronograma

Estabeleça um cronograma de treinos realista e sustentável, considerando sua disponibilidade, nível de condicionamento físico e objetivos pessoais. Mantenha-se consistente e comprometido com a rotina de exercícios, reservando tempo regularmente para se dedicar à prática física. Sendo assim, procure “organizar [sua semana] para que, de 3 a 4 vezes, você possa se exercitar, seja em casa ou na academia. A frequência é fundamental para conseguir bons resultados”, sugere a profissional.

 

4. Reveja a alimentação

Além de praticar exercícios regularmente, é importante manter uma alimentação balanceada e nutritiva. Priorize o consumo de alimentos ricos em nutrientes, como frutas, legumes, proteínas magras e carboidratos complexos. Invista em lanches práticos que tragam a sensação de saciedade.

 

5. Invista em suplementação

Visto que estamos sempre na correria, pulando refeições ou fazendo jejuns prolongados, o uso de suplementação, desde que recomendado por um especialista, pode ser benéfico. Isso porque pode auxiliar em um melhor funcionamento do metabolismo.

“A inclusão de suplementos alimentares, por exemplo, será uma fonte extra e mais prática de nutrição, que possibilitará ao corpo um melhor desempenho e, consequentemente, melhores resultados nos treinos”, explica Marina Delorenzo.

 

6. Registre seus resultados

Mantenha um registro de seu progresso ao longo do tempo, incluindo métricas como peso, medidas corporais, desempenho em treinos e níveis de energia. Isso permitirá que você avalie seu progresso, ajuste o programa de treinamento conforme necessário e se mantenha motivado ao ver as melhorias alcançadas. Relógios smarts são ótimos aliados nesse processo.

De acordo com a especialista, quem é iniciante, logo nos primeiros dias, já consegue sentir uma melhora na disposição do dia a dia, na qualidade do sono e outras questões de bem-estar. A parte estética pode ficar evidente de 30 a 60 dias.

“A partir do segundo mês de treinos, o indivíduo já consegue ‘mudar de nível’ e realizar exercícios mais intensos, pegar um pouco mais de peso. Assim, também é possível potencializar resultados em composição corporal e aumento de massa magra”, explica.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-26/6-dicas-para-iniciar-uma-rotina-de-treinos.html  - Por Camila Milani - Imagem: tsyhun | Shutterstock


Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça,

2 Timóteo 3:16


terça-feira, 26 de março de 2024

10 alimentos que ajudam a aumentar a massa muscular


Veja como enriquecer o seu cardápio com opções que contribuem para o crescimento dos músculos

 

Quando se trata de aumentar a massa muscular, além de um treinamento adequado, a alimentação possui um papel fundamental. “Para garantir um bom desempenho antes da atividade física, a refeição deve conter nutrientes que garantam o fornecimento adequado de energia, para aumentar a força e a resistência muscular, evitando o catabolismo proteico, saciando a fome e prevenindo a hipoglicemia durante o treino”, explica a nutricionista Emanuelle Esteves.

 

Nesse sentido, consumir os alimentos certos é essencial para fornecer ao corpo os nutrientes necessários para a construção e recuperação muscular. “É importante consumir alimentos ricos em proteína de alto valor biológico 30 minutos após o exercício físico, pois ajuda a evitar lesões musculares, sendo essencial para a recuperação do músculo”, recomenda a profissional

 

Por isso, a seguir, confira 10 alimentos que ajudam a aumentar a massa muscular.

 

1. Amêndoas

São uma ótima opção de lanche saudável para ajudar no ganho de massa muscular. Elas são ricas em proteínas, fibras, gorduras saudáveis e vitamina E, um antioxidante que pode ajudar na recuperação muscular. Também fornecem energia duradoura e são uma boa fonte de magnésio, um mineral essencial para a função muscular adequada.

“Possuem grande quantidade de nutrientes que provocam saciedade, são antioxidantes e ajudam a manter o nível de glicose estável, auxiliando o processo da queima de gordura”, explica a nutricionista Nathalia Bungenstab Sales.

 

2. Iogurte grego

Contém cerca de duas vezes mais proteínas do que o iogurte comum, o que ajuda na síntese muscular e na recuperação pós-exercício, e deve ser consumido, preferencialmente, na opção sem adição de açúcar. Além disso, é rico em cálcio, importante para a saúde óssea e muscular.

 

3. Feijões e leguminosas

Feijões, lentilhas, grão-de-bico e outras leguminosas são excelentes fontes de proteínas vegetais, além de serem ricos em fibras, vitaminas do complexo B e minerais como ferro e zinco. Eles também têm baixo teor de gordura e são opções saudáveis de carboidratos, fornecendo energia para o treino.

 

4. Peixes

São excelentes fontes de proteína magra, que ajuda na síntese muscular, e ômega 3, que tem propriedades anti-inflamatórias e melhora a sensibilidade à insulina, auxiliando no crescimento muscular. “Além disso, o ácido [ômega 3] diminui o risco da arteriosclerose, alivia dores e inflamações, previne pressão alta, controla o apetite, previne a depressão pós-parto, auxilia no desenvolvimento cerebral dos fetos, previne o câncer de próstata e reduz o mau colesterol (LDL)”, explica a nutricionista Andreia Camilla Oliveira.

 

5. Ovos

Conhecidos por serem uma fonte de proteína completa, os ovos contêm todos os aminoácidos essenciais necessários para a construção muscular. Segundo a nutricionista Gabriela Marcellino, o ovo é fonte de proteínas de alto valor biológico (cada unidade contém, em média, 70 Kcal), também apresenta vitaminas lipossolúveis A, D, E e K, ácido fólico, fósforo, zinco, ferro, selênio e outros.

“Nele podemos encontrar todos os aminoácidos essenciais que o nosso organismo necessita para desempenhar as funções vitais, tais como:  imunidade, transporte de nutrientes, fabricação de hormônios e produção de tecidos. As vitaminas e minerais presentes também têm funções de regulação e equilíbrio no organismo”, destaca.

 

6. Frango

Possui aminoácidos essenciais, fundamentais para a construção muscular. O frango também contém nutrientes como vitamina B6, importante para o metabolismo, e selênio, um antioxidante que pode ajudar a reduzir a inflamação pós-exercício.

 

7. Queijo cottage

É rico em caseína, proteína de fácil digestibilidade e importante para a manutenção da massa muscular. O queijo cottage é uma excelente fonte de proteína de alta qualidade. Além disso, ele é relativamente baixo em gordura e carboidratos, o que o torna uma opção interessante para quem busca controlar a ingestão calórica e obter sabor, enquanto constrói massa muscular.

 

8. Aveia

É um grão integral rico em carboidratos complexos de baixo índice glicêmico. Por isso, consumir aveia antes do treino pode fornecer a energia necessária para um desempenho ideal. “A aveia tem carboidratos de absorção lenta, que dão a sensação de saciedade por mais tempo, auxiliando no emagrecimento”, explica a nutricionista Daniela Medeiros.

 

9. Quinoa

A quinoa é uma proteína completa, contendo todos os aminoácidos essenciais necessários para o crescimento muscular. “É muito proteica, fonte de vitaminas do complexo B, fibras e minerais. A qualidade de proteínas que possui é comparável às fontes de origem animal, não pela quantidade, mas pela união de vários tipos proteicos que oferecem tudo o que o organismo necessita”, explica a culinarista Guta Pudell.

 

10. Arroz integral

O arroz integral é uma boa fonte de carboidratos complexos, que fornecem energia sustentada para os treinos. Além disso, contém vitaminas do complexo B, que desempenham um papel importante no metabolismo energético.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-26/10-alimentos-que-ajudam-a-aumentar-a-massa-muscular.html - Imagem: Ivan Dudka | Shutterstock


Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.

Gálatas 2:20


segunda-feira, 25 de março de 2024

Veja hábitos que beneficiam e prejudicam a saúde da boca


Cirurgião-dentista ensina cuidados importantes para evitar doenças bucais

 

Boa parte das doenças que enfrentamos ao longo da vida estão relacionadas ao estilo de vida, hábitos e até mesmo hereditariedade. Todavia, é possível amenizar os efeitos de diversos problemas de saúde na cadeira do dentista.

 

Isso porque negligenciar a saúde e a higienização da boca não resulta apenas em problemas de halitose, sensibilidade e perda de paladar, mas a proliferação de fungos e bactérias na boca, gengiva e língua que pode chegar a atingir outros órgãos. “Existem bactérias que fazem parte do nosso organismo e são benéficas, mas o aumento exagerado delas pode ser extremamente prejudicial para todo o corpo”, alerta o cirurgião-dentista Dr. Victor Nastri.

 

E para manter a saúde bucal em dia, a adoção de hábitos simples e rotineiros fazem toda a diferença. Para o cirurgião-dentista e especialista em estética, roer unha, usar palito de madeira, abrir embalagens com a boca e não escovar a língua são os piores hábitos que as pessoas têm e que se somados com a falta de conhecimento podem contribuir significativamente para outras patologias.

 

Importância da higienização da língua

Muitas pessoas deixam de escovar a língua ou fazem uma limpeza superficial. Contudo, a língua funciona como uma espécie de tapete, acumulando resíduos e levando tudo para dentro do corpo. “Ou seja, a limpeza da língua é tão importante quanto a escovação dos dentes. É na língua que ficam acumulados restos de comida, placa bacteriana e células descamadas; e ao deixar de higienizar essa região, forma-se uma saburra lingual, que é aquela camada esbranquiçada que além de gerar mau hálito, reúne fungos e bactérias que vão sendo deglutidas ao longo do dia”, alerta.

 

Desta maneira, a orientação do Dr. Victor Nastri com a higiene da boca envolve a escovação completa da língua com a própria escova ou com raspadores linguais e, em seguida, o uso de enxaguantes bucais para finalizar o processo.

 

Cuidados com a escova de dentes

Agora, falando exclusivamente das escovas de dentes, o alerta fica para o prazo de validade e o local de armazenamento. “A escova nunca pode perder o formato das cerdas e, quando isso começa a acontecer, é preciso trocá-la”, recomenda o Dr. Victor Nastri.

 

Segundo ele, uma boa escova de dentes dura em média três meses. “Após esse período, é preciso substituí-la por outra. Mas caso a sua escova comece a perder o formato muito antes, é preciso rever a sua escovação. Às vezes, você está colocando muita força onde é preciso ter cuidado”, pontua.

 

O Dr. Victor Nastri também revela que a escova nunca deve ficar em contato direto com outras escovas. “Quando uma encosta na outra, há uma troca de fluido, o que também contribui para a proliferação de bactérias que posteriormente irão parar dentro da sua boca”, explica. 

 

Hábitos que prejudicam a saúde bucal

Por fim, o alerta fica para aqueles que têm o hábito de roer as unhas, palitar os dentes ou abrir embalagens com a boca. Nestes casos, além do problema estético, porque estas ações podem fraturar os dentes e criar micro lascas neles, também envolve a manutenção da saúde bucal.

 

“Roer as unhas e usar os dentes para abrir embalagens, desde as mais simples até as mais complexas, são hábitos que devem ser abolidos do nosso dia a dia. Os dentes não foram feitos para isso, e essa sobrecarga gera um estresse na estrutura [dos dentes], aumentando o risco de fraturas”, justifica o profissional.

 

O uso de palitos de dentes em substituição ao fio dental, por exemplo, é extremamente perigoso. Com a incidência do uso desse objeto duro e pontiagudo na gengiva é possível lesionar essa região e agredir o dente, além de criar espaço entre eles, contribuindo para o acúmulo de alimentos. “Se você não conseguir escovar os dentes, ao invés de recorrer ao palito, a dica é usar e abusar de alimentos fibrosos, como maçã, cenoura, coco e castanhas”, indica o Dr. Victor Nastri.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-25/veja-habitos-que-beneficiam-e-prejudicam-a-saude-da-boca.html - Por Luana Farias - Imagem: hedgehog94 | Shutterstock


"Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus.” (MT: 10,32,33)


domingo, 24 de março de 2024

6 doenças respiratórias comuns durante o outono


Médica explica como saber diferenciar os sintomas e como se prevenir

 

Com a chegada do outono, a mudança de temperatura e o tempo mais seco podem favorecer o surgimento de diversas doenças respiratórias. Entre elas, gripe, resfriado, pneumonia, COVID-19 e viroses são algumas das mais comuns. Mas você sabe distinguir uma da outra? Cada uma dessas enfermidades tem suas particularidades, sintomas e formas de prevenção.

 

Por isso, a pneumologista Dra. Maria Vera Cruz, do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), diferencia as principais doenças e esclarece quais são as mais comuns neste período. Confira!

 

1. Alergias e crises de rinite, sinusite e faringite

Por conta da maior concentração de poeira e poluentes no ar, ocorrem com mais frequência os quadros alérgicos neste período do ano. As mucosas ficam ressecadas e há aumento de crises de rinite, sinusite, faringite e asma.

O que difere as doenças é que a rinite é uma inflamação de crises alérgicas e que acomete o nariz. A asma é uma doença inflamatória crônica que ataca o sistema respiratório, especialmente os brônquios. A faringite e a sinusite são infecções causadas por vírus e bactérias, e não só simples alergias, inflamando a faringe e os seios da face, respectivamente.

 

2. Resfriados e pneumonias

A baixa umidade durante os meses de outono irrita as mucosas das vias aéreas e aumenta a probabilidade de infecções por diversos vírus como rinovírus e adenovírus, responsáveis pelos resfriados e pneumonias.

O que pode contribuir para o aparecimento dessas doenças são as mudanças bruscas de temperatura, como é possível ver neste ano, saindo de um calor intenso de verão para uma frente fria que atinge o Brasil na mesma semana que o outono chega. O brusco resfriamento das vias aéreas aumenta o risco de infecções virais. Isso também pode acontecer com o uso de ar-condicionado, devido ao possível acúmulo de bactérias e outros agentes.

 

3. Gripe/Influenza

Com a queda de temperatura, normalmente as pessoas tendem a ficar mais tempo em locais fechados. Isso ajuda a proliferar doenças respiratórias, uma vez que o vírus Influenza tem alta transmissibilidade por espirro e tosse, além do contato direto das mãos e objetos comuns como corrimões e maçanetas.

 

4. Viroses

O mesmo explicado no caso de gripe acontece em quadros de virose, pois o tempo seco de outono favorece a colonização de vírus e infecções respiratórias, que têm rápida transmissão entre as pessoas. É comum as viroses causarem diarreia, febre, vômito, enjoo, dor muscular, dor na barriga, dor de cabeça, secreção nasal e entre outros sintomas.

 

5. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

É um grupo de doenças respiratórias muito relacionadas ao tabagismo. Com o ar seco e a inflamação de mucosas entre os meses março e junho, há maior incidência da bronquite crônica (estreitamento das vias aéreas) e do enfisema (danos irreversíveis nos alvéolos).

 

6. COVID-19

Além de todas as doenças do outono, após a pandemia iniciada em 2020, é possível ainda confundir os sintomas provocados pelo coronavírus. Para diferenciar, normalmente, há o aparecimento de quadro inflamatório da garganta, evoluindo para tosse seca, seguida de espirros, coriza, mal-estar, febre, bem como fraqueza. É possível, ainda, identificar diminuição do olfato e paladar.

 

Resfriados podem ser diagnosticados com sintomas de mal-estar, espirros, coriza e obstrução nasal, febre, mas que, em geral, se tornam leves depois de 48 horas. Já o quadro inicial da gripe se assemelha ao do resfriado, porém o tempo do paciente sintomático é maior, tendo duração em torno de uma semana, podendo até levar à falta de apetite e à perda de peso.

 

Prevenindo as doenças respiratórias de outono

Conforme a pneumologista Dra. Maria Vera Cruz, a boa hidratação é o ponto-chave, bem como manter a imunidade alta. É possível repor líquidos com água, chás e sucos e se alimentar adequadamente com alimentos leves, sem deixar o estômago vazio por muitas horas.

 

“É bom evitar a aglomeração de pessoas em locais fechados, manter os ambientes arejados e umidificados para não facilitar a transmissão dos agentes infecciosos, além de se preocupar com a higiene das mãos”, acrescenta.

 

A especialista também enfatiza a importância de manter a vacinação em dia. A vacina bivalente protege o agravamento tanto da COVID-19 quanto do vírus Influenza da gripe, indicada para todas as pessoas com mais de 60 anos e de qualquer idade com comorbidades e fatores de risco.

 

“Hidratação e lavagem nasal com soro também ajudam nessa época”, explica. Vale lembrar que a vacina contra a gripe protege contra o vírus H1N1, que é a infecção respiratória em humanos causada por uma cepa de Influenza que surgiu pela primeira vez nos porcos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-22/6-doencas-respiratorias-comuns-durante-o-outono.html - Por Bernadete Druzian - Imagem: Wat cartoon | Shutterstock


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)


sábado, 23 de março de 2024

Páscoa: Nutricionista dá dicas para aproveitar a data sem sair da dieta


Páscoa é sinônimo de chocolate, o que pode significar uma escapada da dieta. Mas é possível aproveitar a data sem peso na consciência

 

A Páscoa está chegando! Isso significa que daqui pra frente se tornará mais comum se deparar com uma variedade tentadora de chocolates, colombas, ovos e sobremesas especiais. Esse pode ser um desafio especialmente difícil para quem está se propondo a manter uma dieta equilibrada.

 

No entanto, segundo Gláucia Renata Balardini, nutricionista responsável pela rede GoodBom Supermercados, é possível desfrutar dessas delícias sem comprometer a dieta.

 

“A Páscoa é um momento especial, e podemos aproveitá-la sem exageros. O segredo está no equilíbrio e na moderação. É possível desfrutar dos prazeres gastronômicos dessa época sem prejudicar a saúde, fazendo escolhas conscientes e sem culpa”, declara a especialista.

 

Pensando em te auxiliar nesse momento, a nutricionista separou algumas dicas importantes para conseguir aproveitar melhor a data sem peso na consciência. Confira:

 

1 – O controle é mais importante do que proibir

Quando o assunto é chocolate, cada pessoa tem o seu favorito, seja ele puro ou em sobremesas. Para se ter uma ideia, segundo um levantamento divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (ABICAB), a preferência pelo chocolate ao leite no Brasil é disparada como primeira opção do consumidor, representando 42%. Em seguida, o chocolate branco fica com 18%, e só depois o chocolate amargo com 9%.

 

Neste momento de Páscoa, algumas pessoas optam pelo chocolate amargo, considerado mais saudável devido ao seu alto teor de cacau e menor quantidade de açúcar. No entanto, é importante ressaltar que os outros tipos de chocolate, como o ao leite e o branco, também podem ser consumidos com moderação.

 

“É importante entender que, para manter o equilíbrio, não é necessário excluir completamente alimentos como os tipos de chocolates, mas sim consumi-los com moderação. O que significa consumi-los em porções menores”, aponta Gláucia.

 

2 – Escolhendo o chocolate certo

O chocolate é um excelente aliado para a saúde quando se trata da liberação de serotonina. Isso ocorre porque o cacau, seu principal ingrediente, contém triptofano, uma substância que ajuda na produção e liberação desse neurotransmissor, melhorando o humor e tornando os dias mais felizes.

“Os chocolates meio-amargos, por exemplo, são uma escolha vantajosa, pois possuem maior concentração de cacau e menos açúcar, contribuindo para a liberação de serotonina e, consequentemente, para o bom humor. Para escolher o chocolate ideal, portanto, basta verificar a lista de ingredientes na embalagem: quando o cacau é o primeiro ingrediente, significa que é uma opção adequada,” destaca a especialista.

 

3 – Atenção aos chocolates diets e proteicos

Com a popularização de tendências “fitness”, é fácil presumir que tudo que é diet (sem açúcar) e proteico (rico em proteínas) é mais saudável e vai te fazer bem. Mas, considerando que cada corpo possui necessidades diferentes, esse conceito não funciona.

“Produtos diet são feitos para pessoas com restrição de açúcar, como diabéticos, e os proteicos são para aqueles que foram orientados a consumir mais proteínas de acordo com seus padrões alimentares. Se as suas necessidades alimentares não se encaixam nessas categorias, pode não ser benéfico consumir nenhum dos dois,” finaliza a especialista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/pascoa-nutricionista-da-dicas-para-aproveitar-a-data-sem-sair-da-dieta.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.

1 Tessalonicenses 5:18


sexta-feira, 22 de março de 2024

5 sintomas que podem indicar problemas no coração


Estar atento aos sinais do seu corpo é o primeiro passo para realizar um diagnóstico precoce de doenças

 

O coração é um órgão vital que desempenha um papel central em nosso sistema circulatório, responsável por bombear o sangue rico em oxigênio para todo o corpo. No entanto, problemas cardíacos podem surgir silenciosamente, sem percebermos de imediato.

 

Condições como infarto, insuficiência cardíaca e arritmias podem se desenvolver gradualmente, muitas vezes exibindo sinais sutis. Sendo assim, para evitar complicações graves, é essencial estar ciente dos sinais de alerta que indicam possíveis problemas cardíacos.

 

“Antes de uma doença cardiovascular chegar à sua pior fase, ela dá diversos sinais, que o paciente muitas vezes não relaciona com o coração, mas que, se forem observados e levados a um especialista, podem facilitar e acelerar o diagnóstico e o tratamento, salvando a vida do paciente”, explica o médico cardiologista Dr. Roberto Yano.

 

A seguir, o médico Dr. Roberto Yano lista 5 sinais que podem indicar que o seu coração não vai bem.

 

1. Dor no peito

Esse é um dos sintomas mais clássicos de problemas no coração, mas tem sido cada vez mais desconsiderado e tido como algo normal quando ocorre ocasionalmente. Mas, sempre que houver esse sinal, é importante procurar um médico, pois a dor pode indicar não só problemas no coração, mas em diversas outras áreas do corpo.

 

2. Cansaço e falta de ar

Se você se cansa muito facilmente e fica com falta de ar ao praticar esportes, exercícios físicos ou ao fazer atividades rotineiras que antes fazia normalmente, isso pode indicar uma insuficiência cardíaca, por exemplo. Por isso, ao notar esses sintomas, é importante procurar um médico.

 

3. Inchaço nas pernas

Esse sintoma pode indicar diversos problemas, como obesidade, problemas nas veias das pernas, nos rins ou doença no fígado, mas também pode apontar uma insuficiência cardíaca.

 

4. Palpitação

O normal é não sentir o coração bater. Quando passamos a perceber os seus batimentos de forma acelerada ou descompassada, pode indicar uma arritmia cardíaca e que, em alguns casos, pode ser mais grave e até levar à morte se não for bem tratada.

 

5. Tonturas

Problemas no bombeamento do sangue podem prejudicar a circulação sanguínea e reduzir a quantidade de sangue que chega ao cérebro, o que gera tonturas e até mesmo desmaios.

 

O que fazer ao observar esses sintomas?

Ainda conforme o Dr. Roberto Yano, é preciso buscar ajuda médica ao apresentar qualquer um dos sintomas listados, antes de evoluírem para um problema mais grave. Isso ajuda a tratar a doença com mais eficácia.

 

“Notando sintomas de problemas no coração, é fundamental buscar assistência médica e realizar os exames necessários. Lembre-se que, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores as chances de recuperação total”, afirma o médico.

 

Além disso, hábitos de vida saudáveis contribuem para o bom funcionamento do coração. “Quando se fala de cuidados preventivos, é preciso fazer um check-up anual e ter cuidados com o seu estilo de vida, como alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, controle do estresse, entre outros”, explica Dr. Roberto Yano.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-21/5-sintomas-que-podem-indicar-problemas-no-coracao.html   - Por Adriana Quintairos - Imagem: Prathankarnpap | Shutterstock


Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!

Salmos 136:1


quinta-feira, 21 de março de 2024

Cuidar dos dentes é importante para prevenir doenças


Dentista explica como a má higiene oral pode contribuir para o aparecimento de problemas cardíacos

 

O Dia Mundial da Saúde Bucal é celebrado em 20 de março e visa conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com a higiene oral. Segundo informações do Ministério da Saúde, aproximadamente 60% da população brasileira enfrenta dificuldades de acesso a serviços odontológicos de qualidade.

 

Essa realidade torna a data ainda mais relevante, pois a falta de cuidados com a higiene oral não só pode resultar em cáries, doenças periodontais e perda dentária precoce, mas também pode servir como uma porta de entrada para outras doenças.

 

“A acumulação de placa bacteriana pode levar à inflamação das gengivas que, por sua vez, pode facilitar a entrada de bactérias na corrente sanguínea, contribuindo para a inflamação sistêmica associada às doenças cardíacas”, explica a Dra. Rosemary Carvalho, coordenadora do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera.

 

Doenças que podem ser causadas pela má higiene oral

Neste cenário, em que as pessoas muitas vezes deixam de lado o cuidado com a saúde bucal , o que muitas não imaginam é que diversas doenças podem estar correlacionadas com a má higiene oral, entre elas, a doença do coração. “Sinais de alerta incluem gengivas inflamadas, mau hálito persistente, dor de dente e histórico familiar de doenças cardíacas e problemas dentários”, alerta a dentista.

 

Além da doença cardíaca, a dentista destaca que a falta de cuidados com a saúde bucal pode levar à doença periodontal, à diabetes descontrolada, à pneumonia, a doenças respiratórias e a complicações durante a gravidez, como parto prematuro e baixo peso ao nascer. Ainda, pode agravar condições como doença renal crônica.

 

Cuidados importantes com a higiene bucal

 

Manter uma boa saúde bucal é essencial para prevenir uma série de doenças. Para isso, conforme a Dra. Rosemary Carvalho, é fundamental adotar uma rotina de cuidados diários que inclua:

 

Escovação regular dos dentes;

Uso de fio dental diariamente;

Uso de enxaguante bucal sem álcool;

Visitas periódicas ao dentista.

 

“Evitar o tabaco, seguir uma alimentação saudável e substituir a escova de dentes regularmente também são medidas importantes para reduzir significativamente o risco de desenvolver doenças bucais e promover uma melhor saúde geral”, finaliza a dentista.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-20/cuidar-dos-dentes-e-importante-para-prevenir-doencas.html - Por Bianca Lodi - Imagem: Oksana Kuzmina | Shutterstock


Tudo o que fizerem, seja em palavra seja em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.

Colossenses 3:17


quarta-feira, 20 de março de 2024

4 hábitos que favorecem a fertilidade feminina


Especialista em reprodução humana elenca atitudes que podem ajudar mulheres a engravidar

 

A idade é um fator muito importante para a gestação, ainda mais a partir dos 35 anos, quando a reserva ovariana da mulher diminui, reduzindo ano a ano as probabilidades de uma possível gestação. Apesar disso, bons hábitos de vida podem contribuir para manter a fertilidade feminina.

 

“Cada mulher tem um tipo de organismo diferente e isso também pode interferir na hora de começar a incluir novos hábitos na rotina”, explica o especialista em reprodução humana Dr. Nilo Frantz, da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva.

 

A seguir, ele lista 4 atitudes para ajudar as mulheres a engravidarem. Confira!

 

1. Alimentação saudável

Uma dieta rica e balanceada é o primeiro passo para a mudança de hábitos e contribui na fertilidade. Alimentos simples e facilmente encontrados são grandes aliados da saúde, como as verduras, cereais integrais, frutas ácidas, óleos vegetais ricos em vitamina C e E e gorduras boas que possam ajudar na construção do metabolismo celular e no funcionamento hormonal. Alimentos ricos em ferro e ácido fólico, como carnes brancas e leguminosas, também ajudam a potencializar a fertilidade.

 

2. Praticar exercícios físicos

A prática de exercícios físicos é primordial em qualquer fase da vida e contribui muito para quem quer engravidar. Além de ajudar no metabolismo, ajuda o sistema reprodutor e digestivo a trabalharem melhor.

“Uma rotina de exercícios regulares também contribui na regulação do peso, já que o excesso de peso pode interferir no ciclo menstrual da mulher e trazer riscos para uma futura gestação. Unir a alimentação balanceada e a atividade física já é um grande aliado na fertilidade feminina”, explica o Dr. Nilo Frantz.

 

3. Dormir bem

Dormir bem faz diferença no humor, na disposição e na saúde como um todo. Uma boa noite de sono ajuda na estabilização hormonal e é tão importante quanto a saúde mental. De acordo com o médico, altos níveis de estresse influenciam na queda da produção de hormônios. Dessa forma, é importante que a mulher tenha atividades em sua rotina que possam ajudá-la a fugir do estresse e, assim, dormir melhor.

 

4. Manter uma vida sexual ativa

Vale lembrar que manter a saúde sexual ativa também é importante, porém, ela não pode ser vista como um peso. Converse com seu parceiro não só sobre a vida sexual, mas também sobre outros aspectos que possam interferir na vida do casal e no psicológico neste período em que se está tentando uma gestação.

 

“É de extrema importância procurar um profissional de reprodução humana para ajudá-los nesse processo e acompanhar caso a caso para que se consiga chegar no objetivo principal que é a chegada de um bebê na família”, conclui o Dr. Nilo Frantz.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-11/4-habitos-que-favorecem-a-fertilidade-feminina.html - Por Carolina Ribeiro - Imagem: Prostock-studio | Shutterstock


Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.

Hebreus 11:1


terça-feira, 19 de março de 2024

Comer dois ovos por dia fortalece a imunidade; entenda


Segundo nutricionista, o ovo tem uma combinação única de nutrientes essenciais para manter nossa imunidade fortalecida

 

O inverno chega e, com ele, aumentam os casos de gripe e resfriado. Por conta disso, é essencial manter a imunidade fortalecida nesta época do ano. E não há melhor maneira de garantir isso do que através da alimentação. Dentre os alimentos que mais contribuem para o sistema imunológico, o ovo se destaca como poderoso aliado.

 

Segundo a nutricionista Lúcia Endriukaite, do Instituto Ovos Brasil, o ovo é um verdadeiro tesouro nutricional, repleto de vitaminas, minerais e proteínas de alta qualidade. Por isso, sua composição nutricional o torna um alimento importante para fortalecer nossas defesas naturais contra doenças, incluindo o resfriado.

 

Por que o ovo é tão poderoso?

 

A especialista destaca que o ovo possui uma combinação única de nutrientes essenciais para manter nosso sistema imunológico em pleno funcionamento. Entre esses nutrientes estão a vitamina D, que desempenha um papel crucial na regulação do sistema imunológico, e a vitamina A, que ajuda a fortalecer as barreiras naturais do nosso corpo.

 

Além disso, o ovo é uma excelente fonte de proteínas de alta qualidade, que desempenham um papel essencial na produção de anticorpos e na reparação de tecidos danificados. O organismo absorve facilmente as proteínas presentes no ovo, responsáveis por fornecer os aminoácidos necessários para fortalecer nosso sistema imunológico.

 

Dicas para incluir o alimento na rotina

De acordo com o Instituto Ovos Brasil, incluir ovos em nossa alimentação diária pode contribuir para aumentar a imunidade e reduzir o risco de contrair doenças sazonais, como o resfriado. Recomenda-se consumir pelo menos dois ovos por dia, de forma equilibrada e como parte de uma dieta saudável e variada.

 

Lúcia ressalta a importância de escolher ovos de qualidade, provenientes de fontes confiáveis e garantindo sua frescura. Nesse sentido, optar por ovos orgânicos ou enriquecidos com ômega-3 pode ser uma ótima opção, pois eles possuem um perfil nutricional ainda mais completo.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/comer-dois-ovos-por-dia-fortalece-a-imunidade-entenda.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! Por isso o mundo não nos conhece, porque não o conheceu.

1 João 3:1


segunda-feira, 18 de março de 2024

Vacina da gripe: quando tomar e efeitos colaterais


A vacina da gripe é indicada para prevenir o desenvolvimento de complicações da gripe, como pneumonia e outros problemas respiratórios, além de hospitalização e morte, podendo ser tomada por adultos, idosos ou crianças a partir dos 6 meses.

 

Essa vacina ajuda o corpo a desenvolver imunidade contra os principais vírus causadores da gripe, como o Influenza A, incluindo os subtipos H1N1 e H3N2, e Influenza B, sendo atualizada todos os anos para proteger contra as novas formas dos vírus.

 

A vacina da gripe é disponibilizada gratuitamente pelo SUS para toda a população com mais de 6 meses de idade, mas também pode ser encontrada em clínicas particulares de vacinação.

 

Quando é indicada

Durante a campanha de vacinação, a vacina contra a gripe é indicada principalmente para pessoas com maior probabilidade de entrar em contato com o vírus da gripe ou de desenvolver sintomas e/ou complicações graves, como:

 

Crianças entre os 6 meses e 6 anos incompletos (5 anos, 11 meses e 29 dias);

Idosos com mais de 60 anos;

Mulheres grávidas ou em pós-parto de até 45 dias;

Profissionais de saúde;

Professores;

População indígena;

Pessoas com sistema imune comprometido, como HIV ou câncer;

Pessoas com doença crônica, como diabetes, bronquite ou asma;

Portadores de trissomia, como síndrome de Down;

Profissionais da marinha, exército e aeronáutica;

Policiais civis, militares, rodoviários e federais, guardas municipais e bombeiros.

Além disso, profissionais do sistema prisional, presidiários e outras pessoas privadas de liberdade, e adolescentes que vivem em instituições socioeducativas também devem ser vacinadas, especialmente devido às condições do local onde se encontram, que facilita a transmissão de doenças.

 

Após terminar a campanha de vacinação contra a gripe, que normalmente vai até o final de maio, a vacina da gripe é liberada para todas as idades, incluindo bebês e crianças com idade superior a 6 meses, independente de terem fatores de risco ou não.

 

Tipos de vacina da gripe

Existem dois tipos de vacina da gripe que são:

 

1. Vacina da gripe trivalente

A vacina da gripe trivalente é uma vacina fragmentada e inativada que protege contra os vírus Influenza A, subtipos H1N1 e H3N2, e Influenza B.

Essa vacina é oferecida gratuitamente pelo SUS e faz parte do calendário de vacinação da criança, adulto e idoso. Confira outras vacinas do calendário de vacinação da criança e do idoso.

 

2. Vacina da gripe tetravalente

A vacina da gripe tetravalente também é uma vacina fragmentada e inativada, porém protege contra 2 subtipos de Influenza A (H1N1 e H3N2) e 2 linhagens de influenza B o que varia de acordo com a linhagem de vírus circulante no ano anterior.

Essa vacina só é encontrada em clínicas particulares, não sendo oferecida pelo SUS.

 

Quando tomar

A vacina da gripe é indicada para ser tomada de acordo com o seguinte esquema:

 

Adultos: 1 dose, 1 vez por ano;

Bebês com mais de 6 meses e crianças até 9 anos: 2 doses iniciais, sendo a primeira dose na data escolhida pelo médico e a segunda dose 30 dias depois da primeira dose. Depois das doses iniciais, é recomendado 1 dose, 1 vez por ano.

O local do corpo para a aplicação da vacina da gripe pode variar de acordo com a idade. Em crianças menores de 18 meses, a vacina deve ser aplicada na coxa esquerda, enquanto que nos maiores de 18 meses a vacina é aplicada no braço esquerdo.

 

Onde tomar

A vacina trivalente da gripe oferecida pelo SUS a toda a população a partir dos 6 meses de idade e principalmente para os grupos de risco e, normalmente, é administrada em postos de saúde, durante campanhas de vacinação.

No entanto, a vacina tetravalente da gripe também pode ser feita em clínicas privadas.

 

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns após a aplicação da vacina da gripe são:

 

1. Dor de cabeça, nos músculos ou articulações

Algumas pessoas podem sentir fadiga, dor no corpo e dor de cabeça, que podem surgir cerca de 6 a 12 horas após a vacinação.

O que fazer: deve-se ficar de repouso e beber muitos líquidos. Caso a dor seja intensa, pode-se tomar analgésicos, como o paracetamol ou a dipirona, desde que indicados por um médico.

 

2. Febre, calafrios e transpiração excessiva

Algumas pessoas podem também sentir febre, calafrios e transpirar mais que o normal depois da vacinação, mas geralmente são sintomas transitórios, que surgem 6 a 12 horas após a vacinação, e desaparecem em cerca de 2 dias.

O que fazer: se causarem muito desconforto, pode-se tomar analgésicos e antipiréticos, como o paracetamol ou a dipirona, desde que orientados por um médico.

 

3. Reações no local de administração

Outra das reações adversas mais comuns é o aparecimento de alterações no local da administração da vacina, como dor, vermelhidão, endurecimento ou ligeiro inchaço.

O que fazer: pode-se aplicar um pouco de gelo na região protegido com um pano limpo. Porém, caso se verifiquem lesões muito extensas ou limitação dos movimentos, deve-se ir imediatamente ao médico.

 

Quem não deve tomar

A vacina da gripe é contraindicada para pessoas com alergia ao ovo ou ao látex, assim como para pessoas que tiveram alguma reação alérgica grave a uma dose anterior da vacina. Em qualquer caso, sempre que existe dúvida sobre a vacinação é recomendado consultar o médico.

Além disso, pessoas com doença febril aguda moderada ou severa não devem tomar a vacina da gripe, sendo recomendado aguardar até que os sintomas tenham desaparecido.

 

Dúvidas comuns

Algumas dúvidas comuns em relação à vacina da gripe são:

 

1. A vacina protege contra o H3N2, H1N1 ou COVID?

A vacina da gripe administrada pelo SUS protege contra 3 tipos do vírus Influenza: gripe A (H1N1), A (H3N2) e Influenza tipo B, sendo conhecida como trivalente. Já a vacina que pode ser comprada e administrada nas clínicas privadas geralmente é tetravalente, protegendo também contra mais uma linhagem do vírus Influenza B.

Em qualquer caso, a vacina não protege contra nenhum tipo de coronavírus, incluindo o causador da infecção COVID-19.

 

2. É preciso tomar todos os anos?

A vacina da gripe tem uma duração que pode variar entre 6 a 12 meses e, por isso, deve ser administrada todos os anos, especialmente durante o outono.

Além disso, como os vírus da gripe sofrem rápidas mutações, a nova vacina serve para garantir que o corpo fica protegido contra os novos tipos que foram surgindo ao longo do ano.

Após administrada, a vacina da gripe começa a fazer efeito em 2 a 4 semanas e, por isso, não é capaz de impedir uma gripe que já esteja se desenvolvendo.

 

3. Posso tomar a vacina gripado?

Idealmente a vacina deve ser feita até 4 semanas antes do surgimento de qualquer sintoma da gripe. Porém, caso a pessoa já esteja gripada é aconselhado esperar o desaparecimento dos sintomas antes de fazer a vacinação, para evitar que os sintomas naturais da gripe sejam confundidos com uma reação à vacina, por exemplo.

A vacinação irá proteger o organismo contra outra possível infecção com o vírus da gripe.

 

4. Posso tomar a vacina da gripe e da COVID juntas?

O Ministério da Saúde do Brasil indica que a vacina da gripe e da COVID-19 podem ser aplicadas no mesmo dia, desde que em grupos musculares diferentes, não havendo interferência na eficácia das vacinas.

Caso as vacinas sejam aplicadas no mesmo grupo muscular, a recomendação é a de que sejam aplicadas com uma distância e 2,5 cm para que seja possível diferenciar os efeitos colaterais, caso aconteçam. Confira o esquema de doses da vacina contra COVID-19.

 

5. Grávidas podem tomar a vacina da gripe?

Durante a gravidez o corpo da mulher fica mais vulnerável a infecções e, por isso, existem grandes chances de pegar gripe. Dessa forma, a grávida faz parte dos grupos de risco para gripe e, por isso, deve fazer a vacinação de forma gratuita nos postos de saúde do SUS.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/agriflu-vacina-da-gripe/ - Imagem ilustrativa


E servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades. Êxodo 23:25