quarta-feira, 26 de junho de 2024

8 alimentos que devem ser evitados por quem tem diabetes


Veja como fazer escolhas alimentares mais adequadas para melhorar sua qualidade de vida

 

O diabetes consiste em uma condição crônica que afeta a maneira como o corpo metaboliza a glicose, essencial para fornecer energia às células. As principais formas da doença são o tipo 1, o tipo 2 e o gestacional. Cada um apresenta características próprias, mas todos têm em comum a dificuldade em manter os níveis de açúcar no sangue dentro da normalidade.

 

Nesse cenário, uma boa alimentação influencia positivamente o manejo da condição, ajudando a controlar a glicemia e prevenir complicações a longo prazo. Optar por uma dieta balanceada e saudável, assim, melhora a qualidade de vida e auxilia na manutenção de um peso adequado, por conseguinte na prevenção de doenças associadas.

 

Por isso, veja oito alimentos que devem ser evitados por quem tem diabetes!

 

1. Alimentos com farinha branca

A farinha branca, amplamente utilizada em alimentos como pães, massas, bolos e biscoitos, passa por um processo de refinamento que remove a maioria de suas fibras, vitaminas e minerais. Isso resulta em um produto facilmente digerido pelo corpo, mas que provoca elevações rápidas nos níveis de glicose no sangue. Para pessoas com diabetes, o consumo de alimentos com esse ingrediente, como o pão branco, pode dificultar o controle glicêmico e aumentar o risco de complicações associadas à condição.

“Para os diabéticos e para quem quer se prevenir da patologia, a dieta low carb é a mais indicada, diminuindo o consumo das maiores fontes de carboidrato, como o pão, macarrão, bolo e todos os alimentos que levam muita farinha na sua produção”, diz o médico Christian Aguiar, autoridade em saúde preventiva e natural.

 

2. Refrigerantes e sucos de caixinha

Refrigerantes e sucos de caixinha representam fontes significativas de açúcares e calorias vazias sem fornecer nutrientes essenciais ao corpo. Esses produtos causam elevações rápidas e significativas nos níveis de açúcar no sangue. Ainda, a frutose presente em muitos desses produtos pode levar à resistência à insulina e ao aumento do risco de doenças cardiovasculares.

 

3. Cereais matinais açucarados

Cereais matinais açucarados, frequentemente comercializados como opções saudáveis, são ricos em açúcares refinados e carboidratos simples. Eles provocam um rápido aumento nos níveis de glicose no sangue logo pela manhã, dificultando o controle glicêmico ao longo do dia. Logo, prefira cereais integrais ou farelo de aveia, ricos em fibras.

Isso porque fibras podem diminuir a velocidade de absorção de açúcar, beneficiando especialmente pessoas com diabetes ou resistência à insulina. Segundo a nutricionista Fernanda Sobral, a liberação mais lenta da glicose no sangue resulta em “uma menor liberação de insulina, um hormônio que ‘leva’ a glicose para dentro das células para ser utilizada e favorece o estoque de gordura quando em grandes quantidades”.

 

4. Alimentos em conserva com sal

Alimentos em conserva, como picles e vegetais enlatados, frequentemente contêm grandes quantidades de sal. O consumo excessivo de sal está associado a um aumento na pressão arterial e ao risco de doenças cardiovasculares, complicações que afetam muitos diabéticos. Optar por versões com baixo teor de sal ou preparar conservas caseiras pode ser mais saudável.

 

5. Bebidas alcoólicas

As bebidas alcoólicas interferem na regulação da glicose no sangue e no funcionamento do fígado. O álcool inicialmente causa um aumento nos níveis de açúcar, seguido por uma queda acentuada, especialmente se consumido sem alimentos.

“A bebida alcoólica também é transformada em glicose (açúcar) depois de metabolizada no fígado. Sem contar que o produto da metabolização é ainda mais tóxico, o que prejudica a função normal da detoxificação, consequentemente aumentando a inflamação”, diz a nutricionista funcional Fernanda Paulucci.

Ainda, bebidas como cerveja e coquetéis frequentemente contêm açúcares adicionados. O consumo excessivo de álcool também leva a complicações como a neuropatia diabética. Moderar o consumo e preferir bebidas menos açucaradas, como o vinho seco, é uma escolha mais segura para diabéticos.

 

6. Alimentos processados e ultraprocessados

Alimentos processados e ultraprocessados, como fast-food , salgadinhos e comidas congeladas, são ricos em gorduras trans, sódio e açúcares adicionados. Estes componentes contribuem para a resistência à insulina e o aumento dos níveis de glicose no sangue.

“Alimentos ultraprocessados são itens prontos para consumo ou de fácil preparo, muitas vezes ricos em açúcar, sódio e gorduras, além de baixos níveis de fibras, proteínas, vitaminas e minerais. São industrializados e geralmente trazem uma grande lista de ingredientes na parte posterior da embalagem, muitas vezes com elementos e siglas de difícil compreensão pelo público geral, como carboximetilcelulose, açúcar invertido, maltodextrina, frutose, xarope de milho, aromatizantes, emulsificantes, espessantes, adoçantes, entre outros”, diz a endocrinologista Dra. Deborah Beranger.

Além disso, a alta densidade calórica desses alimentos pode levar ao ganho de peso, aumentando o risco de complicações relacionadas ao diabetes. “A alta ingestão de ultraprocessados pode exacerbar os riscos à saúde em pessoas com diabetes tipo 2, que já correm maior risco de mortalidade prematura, principalmente devido a complicações relacionadas ao diabetes”, afirma a médica.

 

7. Fontes de gorduras trans

Gorduras trans, encontradas em alimentos como margarinas, biscoitos recheados e algumas frituras, prejudicam as pessoas com diabetes. Elas não apenas aumentam os níveis de colesterol ruim (LDL) e reduzem o colesterol bom (HDL), como também agravam a resistência à insulina.

A presença dessas gorduras está associada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, que já representam uma preocupação para diabéticos. Assim, escolher gorduras saudáveis, como as encontradas no azeite de oliva e no abacate, representa uma escolha mais benéfica para a saúde.

 

8. Carnes processadas

Incluídas frequentemente em dietas modernas, carnes processadas, como salsichas, bacon, presunto, salame e mortadela, contêm elevados níveis de sódio, conservantes e gorduras saturadas. Esses ingredientes afetam negativamente a saúde cardiovascular e complicam a gestão dos níveis de glicose no sangue. O alto teor de sódio, por exemplo, está diretamente ligado ao aumento da pressão arterial, um fator de risco para doenças cardíacas, enquanto as gorduras saturadas aumentam o colesterol ruim (LDL) e diminuem o colesterol bom (HDL).

Ainda, conservantes e aditivos presentes nas carnes processadas provocam inflamações no organismo. Esse estado inflamatório é capaz de interferir na ação da insulina, levando à resistência à insulina e dificultando o controle glicêmico. Também, dietas ricas em carnes processadas elevam a probabilidade de desenvolver problemas cardiovasculares e renais, comuns em pessoas com dificuldades no controle da glicemia.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-06-24/8-alimentos-que-devem-ser-evitados-por-quem-tem-diabetes.html - Imagem: pogonici | Shutterstock


"Mas quando você der aos necessitados, não deixe a sua mão esquerda saber o que está fazendo, para que a sua doação seja em segredo. E seu Pai, que vê em segredo, o recompensará." Mateus 6:3-4


terça-feira, 25 de junho de 2024

7 hábitos que podem causar dor de cabeça


Médica explica como alguns cuidados no dia a dia são importantes para ajudar a prevenir esse tipo de problema

 

O incômodo de uma dor de cabeça, além de afetar a saúde e o bem-estar, pode impactar todos os compromissos do dia. As dores de cabeça do tipo cefaleia – tensional – e a migrânea – a famosa enxaqueca –, são a segunda maior causa de incapacidade global e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dor do tipo enxaqueca acomete mais de um bilhão de pessoas no mundo.

 

O fato destas dores serem tão comuns e atingir tantas pessoas pode estar ligado, justamente, a hábitos corriqueiros, repetidos todos os dias, que tendem a gerar os quadros de dor. “Alguns hábitos têm o potencial de causar dores de cabeça porque estão relacionados a fatores que podem desencadear alterações fisiológicas no corpo, como tensões musculares, desidratação, alterações nos níveis de neurotransmissores e hormônios que, por sua vez, podem desencadear dores de cabeça tensionais ou enxaquecas”, explica a médica Elisa Rizkalla, profissional da área de Neurologia do AmorSaúde, rede de clínicas parceiras do Cartão de TODOS.

 

Abaixo, veja 7 hábitos comuns listados pela médica como potenciais para gerar dores de cabeça e enxaquecas:

 

1. Má postura

A postura inadequada , principalmente quando se passa longos períodos sentado em uma posição desconfortável, pode levar a tensões musculares na região do pescoço e dos ombros, causando dores de cabeça tensionais.

 

2. Consumo de cafeína em excesso

O consumo exagerado de cafeína pode causar desidratação e vasoconstrição, o que pode levar a dores de cabeça. Além disso, a interrupção brusca da ingestão de cafeína também pode desencadear o desconforto em algumas pessoas.

 

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Segundo a médica, a quantidade segura para o consumo de cafeína varia de pessoa para pessoa. “Em geral, especialistas recomendam que os adultos limitem o consumo da substância a cerca de 400 mg por dia, o que equivale a cerca de quatro xícaras de café. No entanto, algumas pessoas são mais sensíveis à cafeína; por isso, é importante estar atento aos sinais do próprio corpo e ajustar a ingestão conforme necessário”, afirma.

 

3. Estresse

O estresse é um dos causadores mais conhecidos da dor de cabeça. “Quando uma pessoa está estressada, o corpo libera hormônios do estresse , como o cortisol e adrenalina, que causam a tensão dos músculos e vasos sanguíneos. Essa tensão pode levar a dores musculares na região do pescoço e da cabeça, resultando em dores de cabeça tensionais”, afirma.

 

Segundo a médica, o estresse crônico também pode levar a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, que podem aumentar a sensibilidade à dor e desencadear ou agravar dores de cabeça.

 

Dormir bem e manter uma rotina de sono regular podem ajudar a prevenir dores de cabeça (Imagem: Ground Picture | Shutterstock)

4. Sono inadequado

O sono inadequado pode ser um fator desencadeante ou agravante. Isso ocorre porque ele desempenha um papel importante na regulação dos processos inflamatórios, na recuperação muscular e na manutenção do equilíbrio hormonal, essenciais para a prevenção de dores de cabeça. “Por outro lado, as dores de cabeça também podem interferir na qualidade do sono, criando um ciclo vicioso em que a falta de sono leva a dores de cabeça”, afirma a médica.

 

Algumas práticas recomendadas por Elisa Rizkalla para melhorar a qualidade do sono e prevenir dores de cabeça são:

 

Estabeleça uma rotina de sono regular: ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias pode ajudar a regular o seu relógio biológico e melhorar a qualidade do sono.

Crie um ambiente propício para dormir: mantenha o quarto escuro, silencioso e em uma temperatura confortável. Use cortinas blackout, protetores auriculares e um bom colchão para garantir um sono tranquilo.

Evite cafeína, álcool e alimentos pesados antes de dormir: estes podem interferir na qualidade do sono e causar dores de cabeça. Opte por chás de ervas, leite morno ou outras bebidas relaxantes antes de dormir.

Pratique exercícios regularmente: a atividade física regular pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar a qualidade do sono. No entanto, evite exercícios intensos próximo da hora de dormir.

 

5. Alimentação inadequada

O consumo excessivo de alimentos ricos em conservantes, gorduras saturadas, açúcares e aditivos químicos, bem como a desidratação, podem desencadear dores de cabeça em algumas pessoas sensíveis a esses alimentos. Além disso, pular refeições ou ficar muito tempo sem se alimentar também pode desencadear crises de enxaqueca em algumas pessoas.

 

Elisa Rizkalla destaca alimentos com potencial para gerar as dores:

 

Queijos envelhecidos, que contêm tiramina, uma substância que pode desencadear enxaquecas;

Alimentos ricos em glutamato monossódico (MSG), como os processados, salgadinhos e molho de soja, podem desencadear dores de cabeça em algumas pessoas sensíveis;

Alimentos ricos em tiramina, como bananas, abacates, vinho tinto e chocolate;

Bebidas alcoólicas, especialmente vinho tinto, cerveja e destilados.

“É importante observar quais alimentos desencadeiam dores de cabeça em você e tentar evitá-los, mantendo uma alimentação saudável e equilibrada. Consultar um médico ou nutricionista também pode ajudar a identificar e gerenciar possíveis gatilhos alimentares para dores de cabeça”, destaca a médica.

 

6. Pouca ingestão de água

A falta de hidratação pode contribuir para dores de cabeça, pois a desidratação tende a levar à diminuição do volume de sangue e, consequentemente, à redução do fluxo sanguíneo para o cérebro. “A quantidade de água recomendada diariamente pode variar de acordo com o peso, idade, sexo e nível de atividade física de cada indivíduo. Como recomendação geral, é sugerido que adultos ingiram cerca de 2 a 3 litros de água por dia, o que equivale a aproximadamente 8 a 12 copos de água”, afirma.

 

A médica destaca ainda que, como a necessidade de água pode variar de pessoa para pessoa, é essencial prestar atenção aos sinais do corpo, como sede e cor da urina, para garantir uma hidratação adequada e prevenir dores de cabeça.

 

7. Uso excessivo de telas

O excesso do uso de telas pode causar dores de cabeça. Isso ocorre devido à tensão nos músculos do pescoço e da cabeça causada pela postura incorreta ao usar dispositivos eletrônicos, pela exposição prolongada à luz azul emitida pelas telas, pelo esforço visual excessivo e pela falta de descanso para os olhos.

 

Por isso, a médica indica:

 

Mantenha uma boa postura ao usar dispositivos eletrônicos, deixando a tela na altura dos olhos e evitando inclinar o pescoço para frente;

Faça pausas a cada hora de uso, olhando para longe da tela por alguns minutos e alongando o pescoço e os ombros;

Regule o brilho da tela e utilize filtros de luz azul para reduzir a exposição a essa luz prejudicial;

Mantenha uma boa iluminação ambiente, evitando reflexos na tela que possam forçar os olhos;

Realize exames oftalmológicos regularmente para garantir que a visão esteja saudável e corrigida, se necessário.

Sintomas para ficar de olho

Geralmente, a dor de cabeça é um problema simples. No entanto, é preciso ficar atento porque, em alguns casos, ela pode indicar alguma outra condição de saúde. Por isso, procure um médico caso apresente:

 

Dor de cabeça repentina e intensa;

Dor de cabeça acompanhada de febre alta;

Dor de cabeça acompanhada de rigidez no pescoço;

Dor de cabeça acompanhada de perda de consciência;

Dor de cabeça acompanhada de visão dupla, turva ou perda súbita de visão;

Dor de cabeça acompanhada de fraqueza em um lado do corpo;

Dor de cabeça acompanhada de problemas de fala, confusão mental ou dificuldade para se locomover;

Dor de cabeça que piora com o tempo ou que não melhora com o uso de medicamentos.

“É importante ressaltar que, em casos de dores de cabeça persistentes e intensas, é recomendado buscar a avaliação de um médico para realizar o diagnóstico correto e receber o tratamento adequado”, aconselha Elisa Rizkalla.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-06-24/7-habitos-que-podem-causar-dor-de-cabeca.html - Por Nayara Campos da Silva - Imagem: Photoroyalty | Shutterstock


"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)


segunda-feira, 24 de junho de 2024

Bebida alcoólica pode estar relacionada ao envelhecimento, diz estudo


Para proteger o DNA dos efeitos nocivos dos aldeídos, estratégias como evitar a exposição a poluentes

 

Pesquisadores da Universidade de Nagoya, no Japão, conduziram um estudo que relaciona bebida alcoólica com o envelhecimento precoce por conta dos efeitos nocivos dos aldeídos no DNA.

 

Aldeídos são compostos químicos reativos que podem danificar biomoléculas, incluindo DNA, proteínas e lipídios. Estes compostos podem ser gerados internamente pelo metabolismo celular ou introduzidos externamente através de poluentes ambientais, tabagismo e alimentação.

 

No estudo, os pesquisadores investigaram como os aldeídos podem causar danos ao DNA e, consequentemente, contribuir para o envelhecimento precoce.

 

Eles descobriram que a exposição a aldeídos pode levar a mutações e instabilidade genômica, características associadas ao envelhecimento e ao desenvolvimento de doenças relacionadas à idade, como câncer e doenças neurodegenerativas.

 

Os resultados sugerem que a capacidade do corpo de reparar o DNA danificado pelos aldeídos diminui com a idade, levando à acumulação de danos e ao aumento do risco de envelhecimento precoce e doenças associadas.

 

Este estudo destaca a importância de compreender os mecanismos de reparo do DNA e como eles podem ser influenciados por fatores ambientais e metabólicos.

 

Para proteger o DNA dos efeitos nocivos dos aldeídos, estratégias como evitar a exposição a poluentes, não fumar e adotar uma dieta saudável podem ser eficazes.

 

Além disso, entender esses mecanismos pode abrir caminho para o desenvolvimento de intervenções terapêuticas que ajudem a prevenir ou retardar o envelhecimento precoce e as doenças relacionadas a ele.

 

O estudo foi publicado na revista científica Nature em 2016.

 

Perigos das bebidas alcoólicas

O consumo de bebidas alcoólicas apresenta diversos riscos para a saúde física e mental. Entre os principais perigos estão a dependência, que pode levar a sintomas severos de abstinência, e uma série de problemas de saúde a longo prazo, como doenças hepáticas (esteatose, hepatite e cirrose), cardiovasculares (hipertensão e doenças cardíacas), e um risco aumentado de vários tipos de câncer (boca, esôfago, fígado, cólon e mama).

 

Além disso, o álcool pode causar danos ao sistema nervoso, resultando em problemas de memória e coordenação.

 

A saúde mental também é afetada, com o álcool exacerbando condições como depressão e ansiedade, e incentivando comportamentos impulsivos e arriscados. Socialmente, o alcoolismo pode prejudicar relacionamentos, aumentar o risco de acidentes de trânsito e violência.

 

Problemas agudos como intoxicação alcoólica e pancreatite também são preocupantes. Durante a gravidez, o álcool pode causar a síndrome alcoólica fetal, resultando em danos permanentes ao feto.

 

Portanto, é fundamental consumir álcool com moderação e buscar ajuda profissional quando necessário.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-06-23/estudo-relaciona-envelhecimento-precoce-aos-efeitos-do-alcool.html?Foto1 - Slava Dumchev | Shutterstock - Por Naian Lucas Lopes - Slava Dumchev | Shutterstock

 

O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; Eu (Jesus) vim para que tenham vida, e a tenham com abundância." (João 10:10)


domingo, 23 de junho de 2024

Nutricionista aponta 4 alimentos que ajudam mulheres a emagrecer de verdade


Dieta cutting vai auxiliar você a perder gordura de maneira saudável e ficar no shape

 

A dieta cutting é a estratégia alimentar utilizada por quem almeja a perda de gordura corporal com foco em conquistar a definição muscular, ou seja, a disciplina importa nesse objetivo. Dessa maneira, a nutricionista Jéssica de Freitas vai apontar os quatro alimentos importantes para dieta cutting feminina em entrevista exclusiva para o Sport Life.

 

4 alimentos importantes para dieta cutting feminina


Proteína

Albumina, atum, carne moída, caseína, claras de ovos, coxão mole, filé de peito de frango, iogurte natural, ovos inteiros, peito de frango, proteína de soja texturizada, queijo cottage, tilápia e whey protein.

“Nesse tipo de dieta, é preciso comer mais proteínas do que o normal, especialmente se você está se exercitando regularmente. Isso acontece porque você está comendo menos calorias e precisa de mais proteínas para não perder massa muscular. A maioria dos especialistas diz que comer entre 2,2 a 3,0 g de proteína por quilo do seu peso é suficiente para não perder os músculos. Por exemplo, se você pesa 70 kg, seria bom comer de 150 a 210 g de proteína por dia”, explicou Jéssica.

 

Gordura

Abacate, amendoim, óleo de azeite de oliva e azeite extra virgem, pasta de amendoim e queijos. “É recomendado que de 20% a 30% das calorias que você come venham das gorduras. Lembre-se de que 1 g de gordura tem 9 kcal. Então, se você está comendo cerca de 2.000 kcal por dia, seria bom consumir entre 44 e 67 g de gordura por dia. Se você faz exercícios intensos, pode ser melhor ficar mais próximo dos 44 g de gordura, porque aí você pode comer mais carboidratos”, detalhou a profissional.

 

Carboidrato

Arroz integral ou parboilizado, aveia, batata doce, batata inglesa, farinha de aveia, mandioca, frutas, como banana, maçã e morangos etc, e tapioca. “O seu consumo é vital, pois serão os principais agentes na manutenção do glicogênio muscular, fato que confere o preenchimento, volume muscular e, sobretudo, a força durante as sessões de musculação ou de força”, disse.

 

Fibras e frutas

“São indicados para substituir alimentos à base de farinha branca por farinha integral, como pães integrais, cereais, aveia, granola e entre as frutas prefira frutas vermelhas, como melancia e morango, que possuem alto nível de água e baixo de açúcar”, concluiu Jéssica de Freitas.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/nutricionista-aponta-4-alimentos-que-ajudam-mulheres-a-emagrecer-de-verdade/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." Mateus 24:4


sábado, 22 de junho de 2024

O que é bom para aumentar a imunidade?


Saiba quais alimentos ajudam a fortalecer o sistema imunológico

 

Com a chegada do inverno na quinta-feira (20), muitos se preocupam com a rinite, gripe e o resfriado com a virada do tempo. As temperaturas caem, a umidade aumenta e os vírus e bactérias circulam com mais facilidade. Por conta disso, ter uma boa imunidade é essencial para a prevenção dessas doenças. Veja abaixo como fortalecer o sistema imunológico.

 

De acordo com a nutricionista Leticia Canelada, do Instituto Nutrindo Ideais, a alimentação é o pilar de uma boa resposta imunológica. Consumir nutrientes e deixar os ultraprocessados de lado influencia diretamente em uma boa imunidade.

 

 “Evite o consumo de alimentos ultraprocessados, que são aqueles ricos em açúcares, farináceos e gorduras adicionadas. Reduza o consumo de álcool e evite também o excesso de açúcar, uma vez que ambos podem prejudicar a função do sistema imunológico. Outro ponto importante é rever a quantidade de fibras na dieta para que você não tenha uma alimentação pobre em fibras, já que afeta negativamente a saúde intestinal e, consequentemente, a imunidade”, afirma Leticia.

 

A especialista diz ainda que, no frio, optamos por comidas mais quentes, como sopas e caldos, o que pode deixar a salada de folhas como segunda opção. Contudo, ela alerta que, se houver essa substituição, deve-se incluir mais legumes cozidos, como chuchu, abobrinha, couve-flor, brócolis, berinjela, quiabo, aspargos, cenoura e vagem.

 

Quais alimentos fortalecem o sistema imunológico?

Para a nutricionista, é fundamental adicionar uma variedade de nutrientes nas refeições durante o inverno. Veja uma lista dos alimentos que contribuem para a imunidade:

 

Vitamina C: fortalece o sistema imune e auxilia na prevenção de infecções. Temos bastante vitamina C em alimentos como laranja, limão, tangerina, kiwi, morango, pimentão e brócolis.

 

Vitamina D: é essencial para uma boa imunidade e a sua produção acontece com a exposição solar. Apesar de alguns alimentos como peixes gordurosos e gema de ovo apresentarem vitamina D, o seu consumo via dieta costuma ser insignificante, por isso a importância da exposição solar diária.

 

Zinco: é crucial para o desenvolvimento e o bom funcionamento das células de defesa. Fontes: sementes de abóbora, gergelim e girassol, tahine, nozes, carne bovina, ostras e carne de porco.

 

Vitamina A: importante para manter as mucosas saudáveis e funcionando bem; as mucosas são como se fossem as paredes de uma casa, são elas que fornecem proteção contra infecções e ajudam na absorção de nutrientes. Fontes: cenoura, batata-doce, abóbora, espinafre, gema de ovo, manga e couve.

 

Vitamina E: antioxidante que ajuda a proteger as células do nosso corpo contra danos. Fontes: azeite de oliva, amêndoas, sementes de girassol, espinafre, abacate e salmão.

 

Ferro: é essencial para que as nossas células recebam oxigênio, proporcionando o bom funcionamento do sistema imunológico, além de disposição. Fontes: carne vermelha, feijão, lentilha e espinafre.

 

Ácidos graxos ômega 3 : o ômega 3 é um potente anti-inflamatório natural, melhorando a função de nossas células de defesa. Fontes: sardinha, atum, arenque, salmão, linhaça, chia e nozes.

 

Ainda, segundo Beatriz Clivati, médica que atua em nutrologia, o selênio também é um grande aliado para fortalecer o sistema imune, fornecer energia e melhorar a absorção do ferro e a saúde tireoidiana.

 

Algumas fontes alimentares desse mineral são: castanha do pará, salmão, farelo de trigo, ostras cruas, semente de girassol, fígado bovino, camarão cru, farinha de centeio, peito de galinha assado, milho, alho, cogumelo, noz pecã, amêndoa e avelã.

 

Alimentos que ajudam a prevenir resfriados

Alho: contém compostos que ajudam a combater infecções.

Açafrão: contém curcumina, um potente anti-inflamatório.

Cogumelos: contém betaglucana, que pode aumentar a função imunológica.

Frutas cítricas: limão, acerola, maracujá, tangerina, abacaxi, morango e laranja. Ricas em vitamina C que fortalece o sistema imunológico.

Gengibre: tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.

Iogurte integral natural: contém probióticos que ajudam na saúde intestinal e na função imunológica.

Própolis: contém propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias.

Vegetais verde-escuros: espinafre, couve-manteiga, escarola, agrião, rúcula e até mesmo as folhas de beterraba e de brócolis. São ricos em vitaminas A, C e E.

 

Os tipos de imunidade

A nutróloga explica ainda que o sistema de defesa do corpo humano pode ser dividido em dois tipos: a imunidade inata e a imunidade adaptativa. A primeira constitui a linha de defesa natural contra qualquer ameaça. Quando o agente invasor consegue resistir a essa defesa inicial, entra em ação o nosso sistema adaptativo. A segunda é capaz de desenvolver estratégias de defesa mais específicas.

 

Para garantir o bom funcionamento do sistema imunológico, é fundamental manter uma alimentação adequada, que forneça ao corpo todas as vitaminas e minerais essenciais. No entanto, quando isso não ocorre de forma ideal, a suplementação pode ser necessária de maneira personalizada, respeitando as doses diárias seguras. É importante lembrar que o excesso de micronutrientes pode prejudicar o funcionamento adequado do organismo, sendo eliminado principalmente pela urina.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-06-21/o-que-e-bom-para-aumentar-a-imunidade-.html - Por Leticia Martins - Shutterstock


"Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá”.

Êxodo 20:12


sexta-feira, 21 de junho de 2024

9 dicas para manter a saúde no inverno


Medidas preventivas ajudam a reduzir o risco de infecções e ressecamento das mucosas

 

O inverno recém chegou no último dia 20 de junho. A estação é marcada por temperaturas baixas e tempo seco, que contribuem para o aumento de doenças respiratórias. De acordo com a clínica geral do Hospital Universitário Ciências Médicas (HUCM-MG), Dra. Thaís Silva Nunes, essas condições climáticas propiciam o ressecamento das mucosas e provocam o aumento da incidência de infecções respiratórias.

 

Por isso, segundo a médica, medidas preventivas podem ajudar a reduzir a gravidade dos casos. Veja a seguir!

 

1. Hidrate o corpo

No frio é comum sentir menos sede e, consequentemente, beber menos líquidos, o que intensifica os danos da baixa umidade do ar. Portanto, é importante beber bastante água e, muitas vezes, quantificar a quantidade de líquido ingerido. Uma boa uma quantidade seria em torno de 30 ml para cada quilo de peso corporal.

 

2. Redobre os cuidados com a pele

A pele ressecada é mais propensa a ter irritações, alergias ou até infecções. Por isso, use hidratantes para evitar o ressecamento.

 

3. Cuide dos lábios

Aplicar o protetor labial ajuda a prevenir rachaduras.

 

4. Mantenha o ambiente umidificado

Utilize umidificadores de ar ou coloque recipientes com água nos ambientes para ajudar a mantê-los umidificados.

 

5. Agasalhe-se adequadamente

Use roupas quentes e adequadas para proteger o corpo. O frio extremo deixa o ser humano mais propenso a infecções devido à queda da imunidade.

 

6. Preserve a ventilação dos ambientes

O maior motivo para que as infecções respiratórias tenham uma grande incidência no período de temperaturas baixas é o fato dos ambientes estarem fechados, que concentram os vírus no ar e facilitam a transmissão. Manter as janelas abertas regularmente permite a circulação de ar e reduz a proliferação de vírus e bactérias.

 

7. Cuide das vias respiratórias

Lave o nariz com soro fisiológico para evitar ressecamento e irritações.

 

8. Evite banhos quentes

Mesmo com o frio, evite banho muito quente e prolongado, pois pode ressecar a pele.

 

9. Higienize as mãos

Lave as mãos regularmente para ajudar a reduzir o risco de infecções respiratórias.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-06-21/9-dicas-para-manter-a-saude-no-inverno.html - Por Eduardo Camargo - Imagem: Cast Of Thousands | Shutterstock

 

Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando vocês mesmos.

Tiago 1:22

quinta-feira, 20 de junho de 2024

5 dicas para se alimentar melhor e manter a pressão arterial sob controle


Cardiologista sugere medidas importantes para controlar e prevenir a hipertensão

 

A hipertensão é uma doença silenciosa e alarmante, por frequentemente não apresentar sintomas claros, levando muitos a ignorar sua presença até que ocorra um evento grave. Controlar a pressão arterial não só previne complicações severas, mas também melhora a qualidade de vida e a longevidade. Diante desse cenário preocupante, adotar medidas eficazes para manter a pressão arterial sob controle se torna imprescindível.

 

Medidas para combater a pressão alta

Segundo dados publicados no relatório “Estatística Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia de 2023” da Sociedade Brasileira de Cardiologia, cerca de 23,93% da população brasileira tem hipertensão. Os principais fatores de risco incluem dieta rica em sódio, sedentarismo, consumo excessivo de álcool, sobrepeso, obesidade e estresse urbano. O Dr. Annibal Barros, cardiologista especializado em Nutrologia de Performance, sugere medidas específicas para controlar e prevenir a hipertensão.

 

“Pacientes com hipertensão precisam adotar uma dieta saudável, praticar atividades físicas, reduzir o consumo de sal e álcool e, preferencialmente, parar de fumar. Porém, muitos veem essas recomendações como uma lista de restrições que vai tirar alguns dos seus prazeres. Como médico, nos meus atendimentos procuro levar as pessoas a pensarem nos ganhos de saúde, e não no que pode vir a perder. Cuidar-se traz vitalidade, saúde e aumenta a longevidade”, explica Dr. Annibal Barros.

 

O cardiologista destaca ainda, que, na alimentação, não é necessário eliminar completamente alimentos como hambúrgueres e pizzas. “O truque está em aprender a fazer escolhas inteligentes, adotando uma abordagem equilibrada que seja possível manter ao longo da sua vida”, ensina.

 

Pensando nisso, o Dr. Annibal Barros destaca cinco dicas importantes para melhorar a alimentação, não apenas de pacientes hipertensos, mas de todos que desejam ter mais saúde. Confira!

 

1. Procure variar os alimentos consumidos

Experimente diferentes alimentos e pratos para diversificar a alimentação, mantendo as porções sob controle, especialmente com alimentos menos saudáveis. Também é importante usar temperos frescos e naturais, aproveitando a grande variedade de ervas aromáticas disponíveis. Pesquise opções de receitas saudáveis com ingredientes que podem ser triviais como legumes e verduras.

 

2. Planeje a alimentação

Planejar as refeições com antecedência pode evitar impulsos alimentares. Preparar a própria comida da semana pode ajudar a diminuir o consumo de ultraprocessados, controlando as porções e evitando pular refeições. Com planejamento, é possível aproveitar melhor frutas, verduras e legumes das estações, economizando nas compras e comendo alimentos mais frescos.

 

3. Não pule as refeições

Uma das maneiras de cuidar da saúde é dedicar o tempo adequado para as refeições. Pular o café da manhã, por exemplo, pode resultar em uma sensação maior de fome, levando a escolhas alimentares menos saudáveis e excesso de comida nas refeições seguintes. É importante começar o dia com uma refeição equilibrada para ativar o metabolismo desde cedo, fornecendo a energia necessária para as suas atividades diárias.

 

4. Atenção com a quantidade de refeições

O número ideal de refeições por dia pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de diversos fatores, como idade, sexo, nível de atividade física, saúde e objetivos pessoais. O mesmo funciona com relação às quantidades. Além disso, é importante ouvir os sinais de fome e saciedade do corpo, ajustando a quantidade e o timing das refeições de acordo com as necessidades.

 

5. Cuidado com dietas “milagrosas”

As dietas mirabolantes e “milagrosas” muito comuns na internet prometem resultados expressivos em tempo mínimo e com passos simplificados. Mas atenção: elas são uma armadilha para a saúde e podem, na verdade, causar mais problemas do que soluções. Em geral, envolvem a eliminação completa de um tipo específico de alimento ou a substituição de todos os outros por um único tipo de alimento, levando a deficiências de nutrientes essenciais para o organismo.

“Com a ajuda de um médico, os pacientes não precisam privar-se de prazeres alimentares. Eles podem encontrar um equilíbrio que permita desfrutar da comida que gosta e, ao mesmo tempo, manter uma dieta saudável e nutritiva. A chave está em fazer escolhas conscientes e sustentáveis para o seu estilo de vida de maneira geral”, finaliza o especialista.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-06-12/5-dicas-para-se-alimentar-melhor-e-manter-a-pressao-arterial-sob-controle.html - Por Poliana Bollini Marques - Imagem: New Africa | Shutterstock

 

"Mas quando você der aos necessitados, não deixe a sua mão esquerda saber o que está fazendo, para que a sua doação seja em segredo. E seu Pai, que vê em segredo, o recompensará." Mateus 6:3-4

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Tire esses 11 alimentos da dieta e recupere a sua disposição durante o dia


Conhecidos como “ladrões de energia”, esses alimentos não só baixam a disposição, como também causam dores de cabeça e afetam a saúde digestiva

 

Já se sentiu cansado e sem muita disposição mesmo se alimentando durante todo o dia, sem pular nenhuma refeição? Isso pode ser sinal de que você está consumindo alimentos conhecidos como “ladrões de energia”.

 

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, nem toda comida é eficiente quando se trata de reposição de energia no corpo. Leticia Canelada, nutricionista do Instituto Nutrindo Ideais, explica que alimentos processados e pobres em nutrientes, além de não proporcionarem uma nutrição adequada, podem afetar negativamente a geração de energia e a disposição.

 

11 alimentos que prejudicam a disposição durante o dia

Para manter altos níveis de energia durante o dia, Leticia Canelada recomenda que se evite consumir alimentos como:

 

Bolos

Biscoitos

Cafeína

Refrigerantes

Doces

Massas refinadas

Fast foods

Margarina

Bebidas alcoólicas

Salgadinhos

Temperos prontos que contenham glutamato monossódico (MSG)

“Se você tem intolerância à lactose, sensibilidade não celíaca ao glúten e/ou sensibilidade à caseína A1, também é ideal evitar leite, queijos brancos, iogurtes, alimentos feitos com farinha de trigo e quaisquer produtos derivados do leite de vaca’, orienta a nutricionista.

 

Como esses alimentos interferem nos níveis de energia e na disposição?

Ao MinhaVida, Leticia Canelada explicou o porquê dos alimentos citados acima serem prejudiciais à energia e à disposição. Confira:

 

Bolos, biscoitos, doces, massas, fast foods e salgadinhos: causam picos de açúcar no sangue seguidos por quedas bruscas, levando a flutuações nos níveis de energia e sensação de cansaço

Margarina, alimentos com MSG e aqueles que você consome apesar de apresentar intolerância e/ou sensibilidade alimentar: podem causar inflamação de baixo grau, dores de cabeça, problemas digestivos e afetar negativamente a sua saúde cardiovascular, além de impactar negativamente na sua disposição

Álcool: pode causar desidratação, afetar a qualidade do sono e sobrecarregar o fígado, prejudicando o processo de destoxificação e resultando em fadiga.

“A cafeína também merece atenção especial. Embora ela pareça fornecer energia, a verdadeira geração de energia depende de suas mitocôndrias (que precisam estar bem nutridas). O consumo excessivo de cafeína prejudica o sono, criando um ciclo de dependência, afinal, você dorme mal, acorda sem disposição e recorre ao famoso cafezinho para despertar”, alertou a especialista.

 

Como ter disposição durante o dia inteiro?

Para manter uma boa disposição ao longo do dia, a nutricionista frisa que é essencial manter uma dieta rica em proteína, bons carboidratos e gorduras saudáveis.

 

“Na dúvida, coma alimentos coloridos e variados dando preferência por comida de verdade, que são alimentos que encontramos na feira, no hortifruti, na peixaria e no açougue. A proporção adequada entre carboidratos, proteínas e gorduras é fundamental, além de incluir legumes de baixo amido no prato”.

 

os melhores alimentos para aumentar a energia

Fontes de proteína: frango, ovos, tofu orgânico, carne bovina, carne suína magra, peixes, frutos do mar, whey protein isolado, proteína vegana e proteína de colágeno

Carboidrato: arroz (seja branco, integral ou negro), feijão, quinoa, mandioca, mandioquinha, batata inglesa, batata-doce, abóbora cabotiá, aveia e todas as frutas

Gorduras saudáveis: abacate, avocado, coco, nozes e castanhas, sementes, azeite de oliva, manteiga, queijos de búfala, cabra e ovelha, tahine e queijos amarelos (curados)

Legumes de baixo amido e verduras: abobrinha, chuchu, couve-flor, brócolis, quiabo, aspargos, vagem, palmito, tomate, alface de todos os tipos, couve-manteiga, espinafre, rúcula, agrião, escarola.

“A hidratação também é extremamente importante. Portanto, ajuste o seu consumo hídrico. O cálculo a ser feito é: 50 ml x kg de peso = quantidade de água que você deve beber ao longo do dia. Caso aconteça de você consumir além, sem problemas. Por exemplo, se você pesa 69 kg, você deve beber (pelo menos) 50ml x 69 kg = 3,5 litros de água/dia”.

 

Letícia Canelada também ressalta a importância de incluir alimentos ricos em antioxidantes na dieta, como frutas vermelhas, polpa integral de açaí, cúrcuma, gengibre, uvas escuras e folhas verde-escuras.

 

“Melhorando sua prática alimentar com base nestas orientações, é possível manter níveis de energia mais estáveis e uma melhor disposição ao longo do dia”, finalizou a especialista.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-24542 - Escrito por Elissandra Silva - Alexandr Muşuc/GettyImages


“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:33)


terça-feira, 18 de junho de 2024

6 exercícios físicos indicados para fazer no inverno


Movimentar o corpo é importante para manter a saúde e o bem-estar nos dias frios

 

Durante o inverno, o consenso diz que o mais confortável é ficar no sofá, comer chocolate e assistir a filmes ou séries. Treinar nos dias frios parece ser uma missão quase impossível, e a disposição dificilmente vence a batalha contra a queda de temperatura. Como resultado, quilos a mais e correria nos meses seguintes para compensar o tempo perdido.

 

Porém, é preciso compreender que praticar exercícios físicos regularmente é importante para manter a saúde e o bem-estar em todas as estações do ano, inclusive no inverno. Isso porque movimentar o corpo ajuda a fortalecer o sistema imunológico, reduzindo o risco de gripes e resfriados típicos desta estação.

 

Além disso, a prática regular estimula a liberação de endorfinas, hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar e ajuda a combater o estresse, o que é especialmente importante durante os meses mais frios, quando o humor pode ser afetado.

 

Roupas mais indicadas

Segundo a educadora física Telma Renata, a prática de atividade física regular mesmo em dias frios é essencial para o bem-estar e condicionamento físico. Assim como a constância nos treinos, a escolha das roupas fitness também é importante para garantir um desempenho melhor. A profissional indica utilizar itens leves, confortáveis e apropriados para a modalidade escolhida, assim como peças protetoras em atividades ao ar livre para evitar o choque térmico.

 

Exercícios para fazer no inverno

No inverno, diferentes tipos de exercícios podem ser feitos para manter o corpo ativo. Para quem ainda resiste a se movimentar em locais abertos, a dica da educadora física é optar por modalidades que possam ser feitas em academias, clubes ou, até mesmo, em casa.

 

A seguir, confira algumas práticas que você pode inserir na sua rotina durante o inverno!

 

1. Musculação

A musculação costuma ser feita dentro de academias e com auxílio de um personal trainer. O profissional passa a série de exercícios mais adequada ao objetivo do aluno, que pode ser emagrecimento, ganho de massa magra ou hipertrofia.

Geralmente, as academias são fechadas e aquecidas no inverno, o que proporciona mais conforto nos dias gelados. No entanto, quem ainda assim apresentar resistência pode buscar orientação profissional para saber como fazer os exercícios dentro de casa. O educador físico dará dicas de como substituir os pesos e aparelhos por objetos comuns do dia a dia.

 

2. Ciclismo

O ciclismo é uma modalidade que vem crescendo significativamente nos últimos anos. Segundo pesquisa realizada pela Strava, seis de sete capitais de estados do Brasil tiveram um aumento no número de deslocamentos com bicicleta em 2021, quando comparado ao ano anterior.

Pedalar é uma excelente forma de fortalecer a musculatura, especialmente das pernas e dos glúteos. Os músculos das coxas, das panturrilhas e dos quadríceps são ativados durante o movimento de pedalar, o que ajuda a tonificá-los.

A prática é ao ar livre e, dependendo do local, promove o contato com a natureza. No inverno, é importante optar por roupas de proteção térmica para não causar problemas à saúde. Para quem não gosta de sair de casa ou se locomover pela cidade, é possível substituir pela bicicleta ergométrica.

 

3. Caminhadas e corridas

A caminhada regular aumenta a produção de endorfinas, hormônios relacionados ao bem-estar, proporcionando mais energia e disposição para realizar as tarefas diárias. Tanto caminhar quanto correr são atividades democráticas, pois podem ser praticadas por pessoas de diferentes idades e biotipos — só dependem da autorização médica.

Assim como o ciclismo, a modalidade também pode ser feita ao ar livre para aumentar o contato com a natureza, algo benéfico para a respiração. O exercício pode ser feito em grupo, o que motiva a sair de casa para se movimentar. Mas se a preguiça persistir, opte pela esteira. No aparelho, é possível controlar a intensidade da prática e adicionar tempo — tudo isso sem sair de casa ou da academia.

 

4. Danças

Dançar também é uma opção válida para os dias mais frios. A modalidade movimenta o corpo, auxilia na autoestima, melhora a flexibilidade e ainda pode ser uma prática divertida para quem não é chegado ao exercício tradicional. Ela é recomendada para todas as idades e níveis de condicionamento. Por oferecer inúmeros benefícios, mesmo quem nunca praticou atividades físicas pode iniciar a prática.

Há diversos estilos de dança disponíveis nas escolas e academias. Porém, as plataformas on-line oferecem um leque ainda mais vasto, além da possibilidade de repetir os movimentos caso não sejam facilmente assimilados. O professor ensina o passo a passo das coreografias de forma didática, que podem ser feitas por pessoas de diversas idades.

 

5. Natação em piscina aquecida

A natação é uma modalidade que auxilia no fortalecimento muscular e ajuda o sistema respiratório. E, ao contrário do que muita gente pensa, o exercício também pode ser praticado no inverno — é só procurar por academias que contem com piscinas aquecidas.

Cabe ressaltar que, nessa modalidade, a orientação da profissional Telma Regina é a mesma: o aluno deve buscar por peças adequadas à natação, que ajudam a evitar problemas com a temperatura corporal.

 

6. Yoga e pilates

Yoga e pilates são atividades que podem ser realizadas em ambientes fechados e aquecidos, tornando-as ideais para os dias frios, quando a motivação para sair de casa pode ser menor. O yoga é excelente para manter a flexibilidade e aliviar a tensão muscular, que tende a aumentar com o frio. Suas posturas e técnicas de respiração ajudam a melhorar a circulação sanguínea, aquecendo o corpo naturalmente e promovendo uma sensação de bem-estar. A prática regular do exercício também fortalece o sistema imunológico, ajudando a prevenir doenças comuns no inverno, como resfriados e gripes.

O pilates, por sua vez, é focado no fortalecimento do core (músculos do abdômen, costas e pélvis), o que contribui para uma postura melhor e alívio de dores nas costas, frequentes no frio. A ênfase no controle dos movimentos e na respiração profunda ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, comuns em dias mais escuros e curtos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-06-13/6-exercicios-fisicos-indicados-para-fazer-no-inverno.html - Por Vanessa Barcellos e Redação EdiCase - Imagem: muse studio | Shutterstock


"Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, nem oculto que não venha a ser conhecido". (Lucas 12:2)