sábado, 2 de novembro de 2024

Novembro Azul: entenda o movimento que promove conscientização sobre o câncer de próstata


Informações essenciais sobre incidência, sintomas e importância dos exames para a saúde masculina são desconhecidas por 40% dos homens

 

Menos de 40% dos homens com mais de 50 anos realizaram exames de próstata no último ano, e 36% dos entrevistados nunca fizeram exames para detectar nodulações e alterações no formato e consistência da próstata. Os dados são da farmacêutica Apsen, em parceria com as seccionais da Sociedade Brasileira de Urologia no Rio de Janeiro e em São Paulo.

 

Esse desconhecimento e falta de cuidados é bastante perigoso, considerando que o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer que mais mata homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.

 

Origem do Novembro Azul

Foi por conta desses dados alarmantes que o movimento Novembro Azul surgiu. A campanha tem origem na Austrália, em 2003, quando dois amigos, Luke Slattery e Travis Garone, decidiram deixar o bigode crescer, unindo as palavras "moustache" (bigode) e "november" (novembro) para criar o termo "Movember".

 

Motivados pela capacidade do bigode de gerar conversas sobre a saúde masculina, o movimento evoluiu para uma fundação dedicada ao combate ao câncer de próstata. Para arrecadar fundos, foi criado um site que apoiava a Fundação de Câncer de Próstata da Austrália (PCFA).

 

No Brasil, a campanha chegou em 2008, promovida pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, inicialmente sob o slogan "Um toque, um drible", e em 2018 passou a ser oficialmente chamada de Novembro Azul, inspirado no Outubro Rosa.

 

Hoje, o Novembro Azul é uma campanha internacional que visa conscientizar e prevenir o câncer de próstata, divulgando informações sobre a saúde do homem, incentivando exames preventivos e combatendo preconceitos.

 

Anualmente, de 1º a 30 de novembro, governos, entidades privadas e organizações não-governamentais promovem iniciativas para levar informação e conhecimento sobre a doença.

 

Isso ainda é necessário porque, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, em 2023, aproximadamente 70 mil novos casos seriam diagnosticados no Brasil.

 

O que é o câncer de próstata?

O câncer de próstata ocorre quando há um crescimento anormal das células da próstata, resultando em um tumor maligno. É fundamental ressaltar que, embora a maioria dos casos ocorra em homens com mais de 50 anos, fatores genéticos e histórico familiar podem aumentar o risco, exigindo atenção especial. A detecção precoce é vital, pois quanto mais cedo a doença é identificada, maiores são as chances de tratamento eficaz e recuperação. 

 

Os homens podem realizar o exame de sangue que mede o Antígeno Prostático Específico (PSA) e o exame de toque retal, que ajudam na detecção precoce de anormalidades na próstata. O Ministério da Saúde recomenda que, a partir dos 50 anos, todos os homens façam esses exames anualmente ou aos 45 anos se houver histórico familiar da doença.

 

A campanha também tem como objetivo romper com tabus relacionados à saúde masculina, encorajando os homens a buscarem orientação médica e a realizarem os exames necessários.

 

O preconceito em relação ao exame de toque retal no Brasil ainda persiste: 9% dos homens acreditam que o procedimento pode interferir na sua sexualidade, e 11% temem que ele os torne sexualmente impotentes.

 

Dados recentes da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) revelam que apenas 19% dos homens entre 18 e 70 anos já se submeteram ao exame pelo menos uma vez.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/novembro-azul-entenda-o-movimento-que-promove-conscientizacao-sobre-o-cancer-de-prostata,7af0661b56810ec25fd6eb90619557a4v6isgo19.html?utm_source=clipboard - Foto: CatLane/Getty Images


Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.

1 Tessalonicenses 5:18


sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Veja os riscos do excesso de açúcar e cafeína para os estudantes


Cuidado com a alimentação é fundamental para garantir o bom funcionamento do corpo durante as provas

 

A alimentação exerce grande impacto no funcionamento do cérebro, pois os nutrientes consumidos influenciam diretamente a saúde neural e a cognição. Enquanto alimentos ricos em ômega 3, antioxidantes e vitaminas, como frutas, vegetais e peixes, favorecem a plasticidade sináptica e protegem contra inflamações, dietas com altos teores de açúcar e gorduras saturadas podem causar danos que comprometem o equilíbrio de todo o organismo.

 

O consumo exagerado de açúcar pode ter diversos efeitos negativos no funcionamento do cérebro, conforme explica a nutricionista e professora do curso de Nutrição da Uniderp, Tamara Nunes. "Estudos indicam que dietas ricas em açúcar podem levar a uma série de problemas cognitivos, como dificuldades de memória e concentração. O açúcar em excesso pode causar irritação e resistência à insulina, o que afeta a capacidade do cérebro de utilizar a glicose de forma eficiente, resultando em energia reduzida para as células cerebrais".

 

A profissional também explica que o consumo excessivo de açúcar está ligado a um maior risco de depressão e ansiedade, pois afeta as flutuações nos níveis de dopamina, um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e motivação.

 

Excesso de açúcar prejudica o estudante

Quanto ao impacto no desempenho de um jovem que está se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou para um vestibular, a nutricionista destaca que a principal fonte de energia para o cérebro é a glicose, mas o consumo de muito açúcar pode sobrecarregá-lo. Quando o cérebro é superestimulado, ele pode levar à hiperatividade e a mudanças de humor, sendo essas consequências sentidas rapidamente. 

"O açúcar é viciante porque estimula os neurônios no sistema de recompensa do cérebro, o sistema límbico, nesse sistema tem amígdala cerebral, que processa informações emocionais e a ativação excessiva dela está associada a emoções exageradas, como medo e ansiedade. Essas emoções podem prejudicar muito o jovem nesse momento", aponta Tamara Nunes. 

 

Quantidades adequadas de açúcar

Alguns podem pensar que, por outro lado, a falta de açúcar pode ser prejudicial também, mas não é bem assim. A nutricionista esclarece que a falta de alimentação pode causar a hipoglicemia, e a forma mais eficiente de reverter esse quadro são alimentos ricos em carboidratos simples, como um copo de água com açúcar ou uma bala. 

Sobre a quantidade de açúcar que deve ser ingerido por um jovem diariamente, Tamara Nunes ressalta que o nível de referência indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 50 g por dia, mas a Associação Americana do Coração tem a diretriz de 25 g, 6 colheres de chá de açúcar, para jovens até 18 anos.  

 

Consumo de cafeína

Além do açúcar, a nutricionista acende um alerta para o consumo de cafeína e destaca que pode interferir significativamente no desenvolvimento neurocognitivo, influenciar o sistema cardiovascular, além do risco de dependência e intoxicação. 

"Chá preto, chá branco, guaraná, refrigerante do tipo cola, bebidas esportivas isotônicas, chimarrão, tereré, chocolate, energéticos são alguns alimentos que podemos encontrar maior concentração de cafeína. A Academia Americana de Pediatria recomenda que adolescentes entre 12 e 18 anos devem limitar sua ingestão a menos de 100 mg por dia, ou seja, uma xícara de café", ressalta. 

Sobre os sintomas, a especialista menciona que cada indivíduo reage de forma diferente à cafeína. Ela é um estimulante do sistema nervoso, o que pode ser agradável, pois uma pessoa pode sentir-se mais acordada, alerta ou capaz de concentrar-se. Em pessoas sensíveis, ela pode até atrasar o início do sono, reduzir sua duração ou, até sua qualidade subjetiva, além de aumentar a ansiedade, o nervosismo e a irritabilidade. 

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-os-riscos-do-excesso-de-acucar-e-cafeina-para-os-estudantes,5f3a78542ae390cb564093ad5af8c81781uy5uds.html?utm_source=clipboard - Por Camila Crepaldi - Foto: Krakenimages.com | Shutterstock / Portal EdiCase


Jesus respondeu: "Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem'".

Lucas 4:4


quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Projeto Verão 2025: 4 fatores decisivos para emagrecer rápido e com saúde


É um conjunto de dicas que facilita a conquista desse objetivo

 

A estação mais esperada do ano está próxima, o que traz a preocupação de estar em forma para exibir o corpo definido. Dessa maneira, o personal trainer da Academia Gaviões Anderson da Silva vai trazer quatro dicas para estar em forma no Projeto Verão 2025.

 

Veja o que fazer para estar em forma no Projeto Verão 2025

 

Frequência

Recomendo treinar cinco vezes por semana e com intervalos de dois dias para recuperação. Nesse período de 90 dias, à medida que a pessoa se adapta, os tão sonhados resultados começam a aparecer.

 

Erros comuns

Um dos principais erros cometidos é tentar compensar o tempo perdido do ano inteiro com um volume excessivo de treino. Precisamos nos habituar à nova rotina. Isso deve ser feito com planejamento e paciência. Outro ponto comum é o uso de substâncias estimulantes para ganho de massa ou perda de peso. Cada organismo reage de maneira diferente. É necessário respeitar o tempo de se acostumar antes de utilizar qualquer componente auxiliar. Não seja impaciente.

 

Alimentação

Não adianta se esforçar na academia e optar por comer miojo em casa. Por meio de uma dieta balanceada, obtemos os aminoácidos e nutrientes necessários para a manutenção muscular, além da energia que é indispensável.

 

Beber água

Incorporar esse hábito à sua rotina é simples e eficaz: carregue sempre uma garrafinha com você, estabeleça lembretes e associe o consumo de água a tarefas diárias, como refeições ou pausas no trabalho. Desse modo, você garante que esteja sempre bem hidratado.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/projeto-verao-2025-4-fatores-decisivos-para-emagrecer-rapido-e-com-saude/ - By Guilherme Faber – Shutterstock


“Não há nada escondido que não venha a ser revelado nem oculto que não venha a ser conhecido. O que vocês disseram no escuro será ouvido à luz do dia; o que sussurraram nos ouvidos dentro de casa será proclamado dos telhados.” (Evangelho de Lucas 12:2).


quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Queima de gordura: 8 passos para emagrecer até o fim do ano


A constância é que influencia nos resultados duradouros

 

Há quem desistiu de emagrecer, não é mesmo? Afinal, muitos creem que esse objetivo é cheio de renúncias e que de certa maneira elimina o prazer. Acontece que há soluções e na sequência o diretor técnico da Bodytech, Eduardo Netto, vai transmitir ajudas para ser vitorioso na hora de emagrecer e queimar gordura.

 

Saiba o que fazer para emagrecer e queimar gordura


Focar na gordura corporal, não apenas no peso

Programas de gerenciamento de peso devem expandir seu foco além do peso corporal ou IMC (Índice de Massa Corporal). Ao invés de só considerar a balança, medidas diretas dos níveis de gordura corporal ou da circunferência da cintura devem ser utilizadas para fornecer uma visão mais abrangente do perfil de risco à saúde de um indivíduo.

 

Combinar intervenções dietéticas e de exercício

Embora a restrição calórica possa ser mais eficaz para a perda de peso geral, combiná-la com exercícios é essencial para redistribuir a gordura corporal e melhorar a composição corporal. Os programas devem enfatizar ambos os aspectos para obter resultados ótimos.

 

Treinamento de alta e moderada intensidade

Tanto o HIIT (Treinamento intervalado de alta intensidade) quanto o MICT (Treinamento contínuo de intensidade moderada) podem proporcionar melhorias semelhantes na composição corporal, com o HIIT exigindo menos tempo. Essa flexibilidade permite ajustar os programas para se adequar a diferentes estilos de vida e preferências.

 

Corrida como uma modalidade eficaz

A corrida aparece como particularmente eficaz para induzir mudanças positivas na composição corporal, enquanto o ciclismo pode ser menos eficaz. Os programas devem considerar a incorporação da corrida ou atividades semelhantes para melhores resultados.

 

Expectativas realistas

Os participantes devem ser informados sobre as mudanças modestas esperadas. Por exemplo: perda de 2 kg de gordura corporal e redução de 3 cm na circunferência da cintura dentro de um programa com duração típica de 10 semanas. Isso pode ajudar a gerenciar as expectativas e encorajar a adesão.

 

Monitoramento e relatório

Os programas devem incluir o monitoramento sistemático das mudanças na composição corporal e da adesão aos regimes de exercício. Isso pode envolver o uso de técnicas de medição confiáveis para acompanhar o progresso de forma mais precisa.

 

Abordando efeitos adversos

Considerações de segurança são cruciais para a retenção dos participantes e o sucesso geral do programa. Por isso, realizar uma anamnese adequada, saber quais medicamentos e suplementos utilizados pelo aluno, cliente, paciente e aplicar a sobrecarga progressiva, levando em consideração a individualidade biológica, que é fundamental para evitar lesões.

 

Personalização com base nas necessidades individuais

É importante personalizar os programas de perda de peso com base nos perfis de saúde individuais, preferências e fatores de estilo de vida. Essa abordagem pode aumentar a motivação, a adesão ao programa e a segurança.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/queima-de-gordura-8-passos-para-emagrecer-ate-o-fim-do-ano,be81e97599aa9434a189458f4dc051a12dr8su5m.html?utm_source=clipboard - Por: Guilherme Faber - Foto: Shutterstock / Sport Life


O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.

1 Coríntios 13:4


terça-feira, 29 de outubro de 2024

8 vitaminas essenciais para o corpo humano e como incluí-las na dieta


Nutricionista ensina a importância da alimentação diversificada para garantir a ingestão adequada de nutrientes

 

A alimentação equilibrada é a chave para manter o corpo saudável e em pleno funcionamento, e as vitaminas desempenham um papel crucial nesse processo. Elas auxiliam no metabolismo, fortalecendo o sistema imunológico e contribuindo para o bem-estar geral.

 

"A maneira mais eficaz de garantir a ingestão adequada de todas essas vitaminas é manter uma alimentação diversificada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Em alguns casos, como em dietas restritivas ou condições de saúde específicas, a suplementação pode ser necessária, mas sempre sob orientação de um profissional de saúde", destaca Tatiane Araújo, nutricionista e doutora em Ciência e Tecnologia dos Alimentos, docente e coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera.

 

Abaixo, a nutricionista destaca 7 vitaminas essenciais para o corpo humano e em quais alimentos encontrá-las:

 

1. Vitamina A

A vitamina A é essencial para a visão, crescimento celular e saúde da pele e mucosas, primeiras barreiras de defesa do organismo. Por isso, também desempenha um papel importante no fortalecimento do sistema imunológico. 

Fontes alimentares: cenoura, batata-doce, abóbora, espinafre, manga, fígado e ovos.

 

2. Vitamina B1

Fundamental para o metabolismo energético, a vitamina B1 ajuda a converter carboidratos em energia e melhora a transmissão das informações dentro do sistema nervoso. 

Fontes alimentares: cereais integrais, carne de porco, sementes e leguminosas como feijão e ervilha.

 

3. Vitamina B9

Importante para a síntese de DNA e o crescimento celular, especialmente durante a gravidez, uma vez que contribui para o desenvolvimento fetal, a vitamina B9 auxilia na prevenção de anemias e tem sido associada a melhoras na atividade cerebral.

Fontes alimentares: vegetais folhosos, feijões, ervilhas, grãos integrais e abacate.

 

4. Vitamina B12

A vitamina B12 é essencial para a formação de glóbulos vermelhos e para o funcionamento adequado do sistema nervoso. Sua deficiência pode resultar em dois tipos de anemia, a "perniciosa", em que há a diminuição de glóbulos vermelhos, e "megaloblástica", caracterizada pela produção de glóbulos vermelhos grandes e anormais pela medula óssea.

Fontes alimentares: carnes, peixes, laticínios e ovos. Para os vegetarianos, a vitamina B12 pode ser obtida por meio de alimentos fortificados ou suplementos.

 

5. Vitamina C

Conhecida por suas propriedades antioxidantes, a vitamina C é essencial para o fortalecimento do sistema imunológico, absorção de ferro e manutenção da pele na síntese de colágeno. 

Fontes alimentares: frutas cítricas (laranja, limão, tangerina), morangos, kiwi, pimentões e brócolis.

 

6. Vitamina D

A vitamina D é crucial para a saúde dos ossos, ajudando na absorção de cálcio e fósforo. Ela também desempenha um papel importante no fortalecimento do sistema imunológico, pois aumenta a imunidade inata (primeira defesa do organismo) e induz a produção de peptídeos antibacterianos. 

Fontes alimentares: exposição ao sol é a principal fonte. Também pode ser encontrada em peixes gordurosos (salmão, sardinha), fígado de boi, e ovos.

 

7. Vitamina E

A vitamina E atua como antioxidante, protegendo as células do corpo contra danos, tais como radiação ultravioleta e cigarro. Ela também melhora a resposta imunológica e a saúde da pele.

Fontes alimentares: óleos vegetais (girassol, soja, milho), nozes, sementes, espinafre e abacate.

 

8. Vitamina K

Essencial para a coagulação do sangue e para a saúde dos ossos. 

Fontes alimentares: vegetais folhosos verdes como couve, espinafre, brócolis, além de ovos e fígado.

 

"Incorporar uma variedade de alimentos ricos em vitaminas ao dia a dia é essencial para prevenir deficiências nutricionais e garantir o bom funcionamento do organismo. As vitaminas, juntamente com outros nutrientes, formam a base de uma alimentação equilibrada que contribui para a longevidade e qualidade de vida", finaliza Tatiane Araújo.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/8-vitaminas-essenciais-para-o-corpo-humano-e-como-inclui-las-na-dieta,bd8469385ae2a06fc16d4c6b75d4ae65y8mkrpkl.html?utm_source=clipboard - Por Nicholas Montini Pereira - Foto: Oleksiy Mark | Shutterstock / Portal EdiCase


Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos. Provérbios 16:3


segunda-feira, 28 de outubro de 2024

10 cuidados importantes durante a prática de atividade física


Veja como alguns hábitos são importantes para evitar problemas de saúde

 

A prática de atividade física tem se tornado cada vez mais comum na rotina dos brasileiros, como comprovam academias, parques e ruas cada vez mais lotados. Segundo a pesquisa “Vigitel 2006-2023 Prática de Atividade Física”, divulgada pelo Ministério da Saúde (MS), de 2009 a 2023 cresceu o número de pessoas com 18 anos ou mais que praticam atividade física no tempo livre, de 30,3% para 40,6%.

 

Esse fato pode ser explicado pelos benefícios proporcionados pelos exercícios, como prevenção de doenças e aumento da longevidade. “Entre outros benefícios, a prática de exercícios físicos melhora a circulação e o retorno venoso, contribui para a queima de gordura e para o desenvolvimento da musculatura e fortalece o sistema imunológico”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

 

Todavia, antes de entrar no modo atleta e começar a treinar, é importante adotar alguns cuidados para prevenir problemas e até melhorar a performance. Veja a seguir!

 

1. Busque orientação profissional

Antes de iniciar a prática de qualquer tipo de atividade física , é importante que você procure um profissional capacitado, como educadores físicos, para orientá-lo sobre como realizar os exercícios físicos corretamente.

“A prática de atividade física sem o devido acompanhamento profissional pode acarretar sobrecarga, repetição excessiva e realização incorreta dos exercícios, que estão entre as principais causas de lesões do joelho, por exemplo”, afirma o Dr. Marcos Cortelazo, ortopedista especialista em joelho e traumatologia esportiva, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

O médico acrescenta que, caso você já sinta dores, é importante também consultar um ortopedista para passar por uma avaliação e verificar quais tipos de exercícios você está apto a praticar.

 

2. Atente-se à alimentação

Uma alimentação inadequada antes do treino pode provocar sintomas como tonturas, enjoos e outros desconfortos digestivos. “O ideal é realizar uma alimentação leve, com alimentos de digestão não muito rápida, como iogurte com granola, banana com aveia, sanduíche de pão integral com pasta de amendoim e geleia sem açúcar ou suco de beterraba, laranja, maçã e chia. Todas essas são opções excelentes de pré-treino leve e de fácil e lenta digestão pela presença de fibras”, explica a nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

Após o treino, também é importante ter atenção com a alimentação para repor as energias. “Depois do treino, é recomendado realizar uma refeição adequada para repor as necessidades de carboidratos, proteínas, gorduras e água de acordo com a intensidade da atividade”, acrescenta.

 

3. Comece devagar

Exercitar-se de forma exagerada também pode causar sintomas como tontura e dor de cabeça, além de favorecer o surgimento de lesões. Por exemplo, uma pessoa sedentária que realiza exercícios muito intensos na academia pode acabar passando mal, pois o corpo dela não está preparado para aquele tipo de atividade. “Por isso, o ideal é que a atividade física seja introduzida de forma lenta e progressiva”, destaca a Dra. Aline Lamaita.

 

4. Utilize roupas adequadas

O atrito entre a pele suada e a roupa pode favorecer o surgimento de erupções acneiformes, como cravos, espinhas e foliculite, problema popularmente conhecido como acne mecânica. “Tecidos como lã, elastano e nylon, muito utilizados em roupas de frio, e poliéster, comum em trajes esportivos, estão entre os principais culpados”, diz a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Segundo a médica, isso acontece porque esses tecidos causam uma fricção maior com a pele e impedem que ela respire, causando superaquecimento e retenção do suor. Para prevenir, a Dra. Claudia Marçal recomenda evitar o uso de calças muito justas e roupas de tecidos que retêm o suor.

“Para evitar o surgimento destas erupções acneiformes, prefira sempre roupas de algodão. Além disso, após o exercício, remova a roupa suada o mais breve possível, para permitir que a pele respire adequadamente e prevenir o entupimento dos poros e o aparecimento de foliculite”, recomenda.

 

5. Escolha o calçado correto

O tipo de tênis que você utiliza durante os exercícios físicos também é importante. “O calçado deve oferecer estabilidade, possuir um tamanho adequado para seu pé e, claro, ser confortável. Além disso, o tênis escolhido deve estar de acordo com o seu tipo de pisada e a atividade física que será praticada”, explica o Dr. Marcos Cortelazo.

Conforme o médico, o calçado pode variar conforme a atividade física. “Quem realiza caminhadas ou corridas, por exemplo, deve optar por tênis específicos que possuam um bom sistema de amortecimento para reduzir o impacto do contato com o solo nas articulações”, exemplifica. No caso do treino de pernas em agachamento, por exemplo, o tênis deve ter solado reto. O especialista ressalta que, na dúvida quanto ao calçado ideal, a melhor opção é pedir orientação de um ortopedista.

 

6. Verifique a possibilidade de usar uma meia de compressão

As meias de compressão podem ser grandes aliadas para praticantes de atividade física. “Existem diversos benefícios em usar a meia elástica esportiva. Por exemplo, o acessório mantém os músculos aquecidos, dá sustentação à musculatura, diminuindo a vibração muscular, melhora o retorno venoso e reduz a concentração de ácido lático e pirúvico nos músculos”, diz a Dra. Aline Lamaita.

Segundo ela, a meia pode até favorecer o rendimento na atividade física. “Tudo isso resulta em redução da fadiga muscular e diminuição da incidência de câimbras e dores na panturrilha, além de diminuir o tempo de recuperação pós-atividade física. Além disso, a meia também melhora a propriocepção e o alinhamento muscular. Com isso, temos uma melhora de rendimento durante o esporte”, explica.

Mas antes de começar a usar as meias de compressão é importante consultar um cirurgião vascular para receber orientações específicas quanto ao modelo adequado e o modo de uso. “Uma meia compressiva colocada de forma errada ou com a compressão errada pode garrotear a perna e prejudicar a circulação. Logo, é indispensável consultar um cirurgião vascular”, alerta a profissional.

 

7. A quecimento é essencial

Independentemente do exercício, é fundamental realizar uma sessão de aquecimento antes de iniciá-lo. “O aquecimento é indispensável para preparar o corpo todo, de articulações até órgãos como o coração, para o exercício que está por vir. Começar a se exercitar com o músculo e as articulações ainda rígidas pode favorecer a ocorrência de lesões”, diz o Dr. Marcos Cortelazo.

Vale ressaltar ainda que alongamento e aquecimento não são sinônimos e ambos devem ser realizados antes da prática de exercícios, iniciando com o aquecimento e, em seguida, o alongamento. “O alongamento ajuda a aumentar a flexibilidade dos músculos e a amplitude das articulações, o que contribui, por exemplo, para diminuir a carga e a pressão sobre os joelhos e, consequentemente, o risco de lesões”.

 

8. Aposte em exercícios de fortalecimento

Engana-se quem acredita que exercícios de fortalecimento muscular são indicados apenas para atletas de alto rendimento. Na verdade, é uma prática que deve ser adotada por qualquer pessoa, pois é de grande ajuda principalmente na prevenção de lesões dos joelhos.

“Como o joelho depende da ação de 10 músculos para funcionar: quadríceps femoral (vasto medial, vasto intermédio, vasto lateral e reto femoral), isquiotibiais (semitendíneo, semimembranáceo e bíceps femoral), tensor da fáscia lata e gastrocnêmios (gastrocnêmio medial e gastrocnêmio lateral), o alongamento e fortalecimento desses músculos melhora a função articular do joelho”, explica o Dr. Marcos Cortelazo.

Além disso, conforme o médio, o fortalecimento também ajuda a manter a estabilidade durante o movimento e reduz a carga sobre a articulação. “Logo, se os músculos da região estiverem fracos, a locomoção fica prejudicada e a articulação torna-se mais propensa ao desgaste e danos. Por isso, os exercícios de fortalecimento muscular são indispensáveis, afinal, quanto mais fortes forem seus músculos, mais protegidas estarão suas articulações”, destaca.

 

9. Cuide da pele após o treino

Após praticar qualquer tipo de exercício físico, é importante adotar uma rotina de cuidados com a pele pós-treino, pois, segundo a Dra. Claudia Marçal, o suor possui um pH muito ácido, o que pode prejudicar o tecido cutâneo, gerando desidratação, irritação e até mesmo acne devido ao entupimento dos poros.

 “Após o treino, é fundamental higienizar, tonificar, hidratar e, caso você malhe durante o dia, proteger a pele. No caso das atividades mais pesadas, que geram mais radicais livres, é recomendado ainda usar ativos antioxidantes na hora da hidratação, para evitar o enfraquecimento das proteínas de sustentação da pele. Podemos utilizar ingredientes como Vitamina C, Alistin, Arct-Alg, Hyaxel e ácido hialurônico com o objetivo de hidratar a pele e reparar o tecido”, diz a especialista.

 

10. Fique atento aos sinais do seu corpo

Ao sentir dores, por exemplo, no joelho durante a prática de atividade física, não ignore! Interrompa o exercício e preste atenção na evolução da dor. “Normalmente, dores que ocorrem durante ou após a prática de atividade física e desaparecem espontaneamente não tendem a ser graves. Geralmente, trata-se de dor pós-esforço”, explica o Dr. Marcos Cortelazo.

No entanto, conforme o médico, dores que não regridem espontaneamente são um sinal de alerta. “Nesses casos, é fundamental que você não tente continuar a prática e busque um ortopedista o quanto antes para passar por uma avaliação e receber o diagnóstico e o tratamento adequado”, finaliza.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-28/10-cuidados-importantes-durante-a-pratica-de-atividade-fisica.html - Por Pedro Del Claro - Imagem: Studio Romantic | Shutterstock

 

Mil poderão cair ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido.

Salmos 23:4

domingo, 27 de outubro de 2024

Não basta escovar os dentes: 7 hábitos que provocam mau hálito


O cuidado com os dentes deve ir muito além da higienização. Conheça 7 atitudes que trazem prejuízos para a saúde bucal

 

Está bastante enganado quem acredita que basta escovar os dentes e fazer o uso do fio dental para manter a saúde bucal em dia. Na verdade, é preciso muito mais do que isso, o que inclui abandonar alguns hábitos comuns, que podem parecer inofensivos.

 

A saúde bucal pode garantir um sorriso bonito, mas, além disso, ela está atrelada ao bem-estar de todo o organismo. Um exemplo é a ligação dos dentes com o coração. Segundo a cirurgiã-dentista Marcela O ́Neal, aproximadamente 36% das mortes ligadas aos problemas cardíacos tem início na saúde bucal. 

 

"Investir no cuidado da saúde bucal contribui com o diagnóstico e a prevenção de problemas como infarto, endocardite bacteriana e acidente vascular cerebral (AVC). Desses, mais de 40% dão os primeiros indícios através de sintomas na boca'', estima a especialista.

 

Por isso, é imprescindível manter uma boa rotina de cuidados com os dentes. O  cirurgião-dentista Anderson Brasil destaca sete hábitos que você deve abandonar. Confira:

 

1) Mastigar e morder objetos

Ter o hábito de mordiscar objetos como tampa de caneta, por exemplo, é bastante prejudicial para a saúde dos dentes. “O ato de mastigar apenas de um lado é algo que costuma ser involuntário, porém, devemos prestar atenção. A saúde bucal é colocada em risco levando a uma sobrecarga dos dentes, com maior risco de desgaste e dores musculares", afirma o especialista.

 

2) Escovar os dentes com muita força

Preste atenção quando for escovar os dentes, e tome cuidado para não aplicar muita força na escova. Isso porque, esse ato, de acordo com Anderson, "pode danificar a gengiva e os dentes, podendo desencadear sensibilidade e ferimentos".

 

3) Abrir garrafas e embalagens com os dentes

Nesse caso, o perigo é lesionar a mandíbula ou quebrar algum dente, adverte o cirurgião-dentista.

 

4) Palitar os dentes

"O uso de palitos pode lesionar a gengiva resultando em uma inflamação ou infecção, além de provocar uma retração gengival levando a uma sensibilidade na área", alerta o profissional.

 

5) Manter bebidas ácidas por muito tempo na boca

"Bebidas alcoólicas em excesso provocam ressecamento da mucosa bucal aumentando a suscetibilidade para o desenvolvimento de diversos problemas. Refrigerantes também podem levar a erosão do esmalte dos dentes", explica. Portanto, é recomendável diminuir o consumo desses produtos.

 

6) Fazer procedimentos estéticos de maneira inadequada

O especialista destaca que é importante saber que todo tratamento deve ser feito com cautela e com um profissional capacitado para tal procedimento.

 

7) Fumar

Cessar o tabagismo é fundamental, pois o cigarro "pode desencadear inflamações na gengiva, perda de dentes e até mesmo desenvolver câncer na boca", finaliza Anderson.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/nao-basta-escovar-os-dentes-7-habitos-que-provocam-mau-halito,6c7c3a0974673aeaa298a2f5848fc075llfvu3sh.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock


"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." Mateus 24:4

sábado, 26 de outubro de 2024

Veja como a alimentação ajuda a controlar a pressão alta


O cuidado com a alimentação alta é fundamental para controlar e prevenir a pressão alta

 

As novas diretrizes da Sociedade Europeia de Cardiologia trouxeram mudanças significativas para o entendimento dos níveis saudáveis da pressão arterial. Valores entre 12 por 7 e 13 por 8 passaram a ser classificados como elevados, o que exige maior atenção para evitar complicações. Essa atualização reforça, também, a importância de cuidados contínuos para prevenir a hipertensão e seus impactos na saúde.

 

“A hipertensão, mais comumente chamada de pressão alta, é a condição crônica mais comum no mundo todo. É um grande fator de risco para doenças cardíacas, afeta um bilhão de pessoas e é responsável por uma em cada oito mortes a cada ano”, explica a Dra. Deborah Beranger, endocrinologista com pós-graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ).

 

Controlando a pressão alta

Segundo a Dra. Marcella Garcez, nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia, a primeira orientação alimentar, quando se trata de controlar a pressão alta, é reduzir a ingestão de sal e alimentos que contenham grandes concentrações de sódio.

 

“O sódio, presente no sal, é um micronutriente que realiza a função de controlar as funções renais, a pressão arterial e os impulsos nervosos, por exemplo. Há evidências comprovadas de que o excesso desse micronutriente pode alterar a pressão arterial sanguínea e outras funções do organismo, levando ao desenvolvimento de hipertensão, doenças cardiovasculares e até mesmo a morte”, alerta a especialista.

 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o consumo de sal não ultrapasse 5 gramas por dia, o que equivale a aproximadamente 2 gramas de sódio. “Então, retirar o saleiro da mesa e diminuir o consumo de fast-foods e produtos embutidos, enlatados e industrializados são medidas fundamentais no controle da hipertensão arterial”, acrescenta a médica.

 

Cuidados com a alimentação

Uma dieta saudável para o coração e para o controle da pressão arterial vai muito além da redução da ingestão de sódio. “O consumo de alimentos antioxidantes, com alto teor de fibras e ricos em compostos bioativos hipotensores, pode ajudar a reduzir os níveis pressóricos”, diz a Dra. Marcella Garcez.

 

Segundo ela, o potássio é um grande aliado contra a hipertensão. “O potássio ajuda a equilibrar os níveis de sódio no corpo, pois auxilia os rins a excretarem o excesso desse micronutriente pela urina. E, além disso, ainda promove o relaxamento das paredes dos vasos sanguíneos, melhorando o fluxo do sangue e ajudando a reduzir a pressão nas artérias”, diz a profissional.

 

Fontes de potássio e magnésio

Para controlar a pressão, a nutróloga recomenda a ingestão de alimentos pobres em sódio e ricos em potássio, magnésio e fibras. “Banana, abacate, laranja, batata-doce e espinafre são exemplos de alimentos ricos em potássio, então ajudam a equilibrar os efeitos do sódio”, explica a Dra. Marcella Garcez.

 

Além do potássio, alguns alimentos também podem favorecer a pressão arterial de outras maneiras. “O potássio também está presente em leguminosas, como feijões e ervilha, que ainda contêm fibras, assim como os cereais integrais, ajudando assim na manutenção de níveis saudáveis de pressão arterial”, lista a médica.

 

“Já o magnésio pode ser encontrado nas oleaginosas como nozes, amêndoas e sementes de linhaça”, destaca a Dra. Marcella Garcez, que também recomenda o consumo de peixes marinhos gordurosos, incluindo sardinha e salmão, que, por serem ricos em ômega 3, ajudam a relaxar os vasos sanguíneos. “E o alho e a cebola também possuem compostos bioativos com a funcionalidade de ajudar na dilatação dos vasos sanguíneos”, acrescenta.

 

Benefícios da dieta DASH no controle da hipertensão

Existe, inclusive, uma dieta desenvolvida especificamente para prevenir e tratar a pressão alta: a dieta DASH, que tem foco em vegetais, frutas, grãos integrais, laticínios com baixo teor de gordura e proteínas magras, enquanto desencoraja o consumo de alimentos com gorduras saturadas e trans.

 

Pesquisas mostraram que pessoas que seguem a dieta DASH podem reduzir sua pressão arterial em alguns pontos em apenas duas semanas. “Com o tempo, a pressão arterial sistólica (o número mais alto em uma leitura de pressão arterial) pode cair de oito a 14 pontos, o que reduz significativamente o risco de doença cardiovascular. Os efeitos positivos para a saúde podem ser ainda maiores se o DASH for combinado com uma dieta com baixo teor de sódio”, explica a Dra. Deborah Beranger.

 

E um aspecto interessante é que os efeitos são maiores em pessoas com hipertensão ou pressão arterial mais alta na linha de base, o que é comparável a medicamentos anti-hipertensivos. “Os resultados de estudos reforçam que intervenções dietéticas podem ser úteis como medicamentos anti-hipertensivos em pessoas com maior risco de pressão arterial alta e devem ser uma opção de tratamento de primeira linha de rotina para tais indivíduos”, acrescenta.

 

Efeitos adicionais da dieta DASH na saúde

Evidências ainda mostraram que a dieta DASH também é altamente eficaz na redução do colesterol no sangue. “O maior consumo de fibras, provenientes de vegetais e frutas, e a redução do consumo de gordura saturada explicam os benefícios da dieta na redução do colesterol no sangue”, diz a endocrinologista.

 

Claro, uma dieta individualizada com acompanhamento médico e nutricional é sempre o melhor caminho. “Porém, temos fortes evidências que colocar em prática esse tipo de padrão alimentar traz benefícios para pacientes com síndrome metabólica, incluindo, além de hipertensão arterial, obesidade, resistência à insulina e níveis alterados de colesterol e triglicérides no sangue”, finaliza a Dra. Deborah Beranger.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-25/veja-como-a-alimentacao-ajuda-a-controlar-a-pressao-alta.html - Por Maria Claudia Amoroso - Imagem: Katinkah | Shutterstock


Mas eu vou restaurar a saúde e curar as suas feridas ‘, declara o SENHOR. (Jeremias 30:17)


sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Saiba quais alimentos nunca deve congelar


Alguns alimentos perdem propriedades nutricionais e apresentam mudanças na textura e sabor quando congelados

 

Congelar alimentos pode ser uma solução prática para preservar a comida, mas nem todos os alimentos são adequados para o freezer. De acordo com a nutricionista Camila Pedrosa, em entrevista ao jornal Metrópoles, alguns alimentos perdem propriedades nutricionais e apresentam mudanças na textura e sabor quando congelados. Veja a seguir os principais exemplos e os motivos para evitá-los no congelador.

 

1. Vegetais de folha verde, como alface e couve

Embora o espinafre seja uma exceção, a maioria dos vegetais de folha verde perde a frescura e textura quando congelados, tornando-se moles e sem sabor. Isso ocorre porque as células vegetais são danificadas pela formação de cristais de gelo, o que compromete sua estrutura natural.

 

2. Tomate

O congelamento altera a textura do tomate, tornando-o pastoso ao descongelar. No entanto, se o alimento for processado em molhos ou sopas antes do congelamento, o problema é minimizado, pois a alteração de consistência já é incorporada ao preparo.

 

3. Batata

Congelar batatas faz com que se formem cristais de gelo em suas fibras, o que causa mudanças significativas na textura ao serem descongeladas, resultando em uma batata sem maciez e com sabor comprometido.

 

4. Chuchu e pepino

Ambos os vegetais possuem um alto teor de água. O congelamento danifica suas células, o que resulta em uma textura aguada e pouco agradável ao paladar quando descongelados.

 

5. Melancia e melão

Assim como o pepino e o chuchu, essas frutas têm elevado teor de água, o que compromete sua textura. O descongelamento deixa a polpa aguada e sem a consistência fresca esperada.

 

6. Frutas cítricas, como limão e laranja

Além de a textura ser afetada, as frutas cítricas podem perder vitaminas hidrossolúveis, como a vitamina C, durante o congelamento. Para preservar seus nutrientes, é recomendável armazenar apenas o suco das frutas.

 

7. Peixes ricos em ômega-3, como salmão e sardinha

Embora o congelamento possa ser seguro, o ômega-3, presente em peixes como salmão e sardinha, é suscetível à oxidação, o que pode afetar a qualidade nutricional desses alimentos.

 

Segundo Camila Pedrosa, a escolha do armazenamento adequado ajuda a preservar o sabor, a textura e os nutrientes dos alimentos, sendo fundamental seguir recomendações específicas para cada tipo de alimento, garantindo a qualidade e a segurança na hora do consumo.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2216325/saiba-quais-alimentos-nunca-deve-congelar - © Shutterstock

 

Deixo-vos a paz; a minha paz vos dou. Não vos dou como o mundo dá. Não deixeis que vossos corações se perturbem e não tenham medo. (João 14:27)

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

6 alimentos que aumentam a energia e dão disposição


Estas fontes alimentares ricas em nutrientes podem influenciar positivamente na sua disposição diária

 

Quando você consome poucas fontes de nutrientes que dão energia e disposição, você pode enfrentar a sensação de cansaço constante. Para evitar isso, aposte em alimentos que ajudam a ter vigor e vitalidade! De acordo com o nutricionista Davi Reis, qualquer refeição que possui calorias fornece energia, mas existem alimentos que se destacam. Abaixo, confira os 6 alimentos capazes de aumentar a energia.

 

1. Banana

A banana é uma ótima aliada para o aumento de energia no cotidiano, pois é fácil de transportar e faz parte da alimentação comum dos brasileiros. A fruta é uma fonte rica de carboidratos e fibras, que ajudam a manter os níveis de glicose no sangue estáveis. Por conter triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, a banana melhora o humor e promove uma sensação de bem-estar.

 

2. Abacate

O abacate, além da versatilidade, oferece diversos benefícios à saúde, visto que a fruta é uma excelente fonte de gordura saudável, que fornece energia de forma gradual ao organismo.

 

3. Açaí

O açaí, que é rico em gorduras insaturadas, antioxidantes e vitaminas do complexo B, também possui ação energética e oferece uma camada extra de proteção ao organismo.

 

4. Frutas secas

Damasco, uva-passa e tâmara fazem pouco volume e são ideais para carregar como snacks. Por serem alimentos com alto teor de frutose, proporcionam uma fonte de energia de absorção rápida, tornando-os excelentes opções de alimentos para usar como pré-treino e intratreino.

 

5. Batata-doce

Por serem ricos em carboidratos, os tubérculos, em geral, são excelentes fontes de energia, mas, dentre as variadas opções, é a batata-doce que mais se destaca, pois fornece energia de maneira gradual e oferece benefícios aos músculos devido à sua riqueza em potássio, fósforo e ferro.

 

6. Café

O café é uma fonte rica de cafeína, substância que atua como um bloqueador de receptores do cérebro responsáveis pela sensação de sonolência. “A tolerância de cafeína é individual e pessoas com deficiência de ferro não devem consumir café próximo às refeições, pois os taninos presentes nele diminuem a absorção de ferro presentes na comida”, alertou o nutricionista.

 

Como esses alimentos impactam os níveis de energia?

Segundo Davi Reis, os carboidratos fornecem energia de ação mais rápida, embora sua duração seja breve. Por outro lado, as gorduras proporcionam uma energia de ação lenta, com uma duração prolongada. Para manter uma energia constante no dia a dia, todos os grupos alimentares devem ser ingeridos.

 

“Nosso sistema de geração de energia não é estritamente rápido ou lento, o que determina a prioridade de utilização de energia é a intensidade da atividade. Isso significa que, desde o repouso durante o sono até um treino intenso, o corpo consome energia de acordo com a atividade imposta em questão”, salientou.

 

Quem pode consumir estes alimentos?

Cada um dos alimentos citados proporciona uma dieta variada e rica em nutrientes, tornando-os adequados para qualquer grupo de pessoas que busca aumentar a disposição e a energia durante a rotina. No entanto, é importante ter em mente que o consumo excessivo pode trazer alguns malefícios e que é essencial ter precaução, especialmente no caso de pessoas com diabetes, em relação ao exagero no consumo de carboidratos.

 

Outros meios de aumentar a energia e a disposição

Além de manter uma dieta equilibrada e saudável, incluir atividades físicas à rotina é importante para melhorar os níveis de energia. O nutricionista Davi Reis também frisa que dormir bem é fundamental para que possamos nos sentir mais dispostos no dia a dia. “Fazer a higiene do sono, sem uso de celulares e tablets e procurar dormir sempre no mesmo horário, são medidas que deveriam ser tomadas para quem procura render melhor no dia seguinte”.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-23287 - Escrito por Elissandra Silva - Especialista consultado Dr. Davi Reis - Anderson Coelho /GettyImages

 

Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome.

Hebreus 13:15