terça-feira, 19 de março de 2013

10 maneiras diferentes de reaproveitar roupas velhas e usadas


Conheça ideias criativas para reutilizar os tecidos das roupas que estão muito velhas para serem doadas

Quando fazemos a arrumação dos armários e selecionamos as roupas que ficam e as que vão para doação, é comum haver peças bem estragadas, que não têm condições de ser usadas como vestimenta por outras pessoas e acabam sendo jogadas fora ou usadas como pano de chão. Porém estas não são as melhores soluções para estes tecidos, pois eles podem ser reaproveitados de maneiras muito mais interessantes.

Reaproveitar tecidos não é a apenas uma questão de evitar que as estampas mais bonitas das nossas antigas roupas acabem no lixo, mas também uma iniciativa ecologicamente correta que demonstra preocupação ambiental, pois muitos tecidos têm em sua composição resíduos químicos – já que passaram por processos para deixá-los com a devida cor e textura, que quando vão para os aterros sanitários podem contaminar o solo e os lençóis freáticos.

De acordo com o Copam, Conselho Estadual de Política Ambiental, as indústrias têxteis já são obrigadas por lei a reciclar suas sobras de material, até mesmo fiapos, e se não cumprirem a norma são multadas em até meio milhão de reais.

Porém, ainda há poucas iniciativas para reciclar os tecidos pós-consumo, por isso há a necessidade de uma conscientização individual para criar maneiras de diminuir a quantidade descartada destes tecidos.

Ideias para reaproveitamento de tecidos

É possível reaproveitar com originalidade qualquer tipo de tecido, basta fazer o chamado upcycling, ou seja, olhar para este material de maneira inventiva, dando-lhe nova função e permitindo que se transforme em produtos de maior valor, uso ou qualidade. Veja algumas ideias que podem transformar sua casa ou seu estilo:

1 - Diversas peças de roupa podem ser cortadas em retalhos, que, unidos, formarão um patchwork, a ser usado como colcha, manta para sofá, jogo americano ou tapete;

2 - Um papelão pode ser envolvido no tecido de uma antiga blusa ou saia para criar um apoio de panela;

3 - Um pedaço de uma peça de roupa pode ser colocado em uma moldura transformando-se em um belo quadro ou painel de recados;

4 - Um abajur pode ficar novinho se tiver sua cúpula reformada com o tecido de uma ou várias roupas antigas;

5 - Peças de roupa a princípio inutilizáveis podem se transformar no enchimento e cobertura de um pufe, uma almofada ou um boneco infantil;

6 - Cabides podem ser encapados com amarrações de tiras de tecidos de roupas antigas, ficando mais bonitos e antiderrapantes;

7 - Porta trecos, porta retratos e capas de cadernos ou agendas com auxílio de cola, podem ser revestidos com as roupas sem uso, ganhando um novo estilo;

8 - Mangas de blusas, principalmente as de lã, podem ser costuradas para se transformarem em capas para celular;

9 - Ecobags, bolsas de diversos tamanhos, nécessaires e porta documentos, podem ser feitas com os tecidos das roupas que não poderão ser doadas;

10 - Diversas tiras de antigas blusas de malha podem ser amarradas e trançadas de modo a compor um cachecol ou colar.

O universo de possíveis transformações é bem amplo, e independe das habilidades com artesanato, pois muitos itens criados ou reformas de objetos com tecidos podem ser feitos com procedimentos simples, alguns não envolvendo saber costurar, por exemplo. Libere-se do medo de errar e permita-se expressar sua criatividade, criando coisas belas através de reaproveitamentos que contribuem para o benefício da natureza.

10 ancestrais essenciais da evolução humana

Milhões de anos e incontáveis mudanças separam os humanos atuais dos primeiros primatas. A seguir, você conhecerá 10 espécies que fizeram boas “contribuições” nessa jornada evolutiva:

10 – Sahelanthropus tchadensis (6 – 7 milhões de anos atrás)
Há cerca de 5,4 milhões de anos começou nossa separação em relação aos grandes primatas e muitos pesquisadores acreditam que o S. tchadensis seria o “elo inicial” deste processo. Em 2001, foi encontrado no Deserto de Djurab (República do Chade) um crânio fragmentado que supostamente era de um S. tchadensis e, ao analisar a parte do crânio que se conectava ao pescoço, imagina-se que o animal era bípede.
Contudo, há quem acredite que não se tratava de um elo evolutivo, pois a caixa craniana era menor (350 cm³) do que a dos chimpanzés (390 cm³). Outros argumentam que o crânio era distorcido demais para ser de uma espécie mais próxima dos humanos do que dos grandes primatas.

9 – Kenyanthropus platyops (3,5 milhões de anos atrás)
Foi encontrado no Lago Turkana (Quênia) em 1999 um crânio capaz de suportar um cérebro um pouco maior (400 cm³) que o dos chimpanzés, e com dentes que indicavam mastigação dos alimentos. Outra diferença do K. platyops era sua face mais achatada, possível sinal de adaptação a novos ambientes.



8 – Australopithecus afarensis (3 – 3,9 milhões de anos atrás)
Uma descoberta feita em Hadar (Etiópia) em 1974 ganhou destaque em veículos de comunicação do mundo todo: 40% (uma porcentagem considerável) do esqueleto de uma criatura que foi carinhosamente apelidada de “Lucy”. A anatomia sugere que Lucy tinha cerca de 1 metro de altura e pesava 30 kg, era bípede, passava o dia em terra e dormia sobre as árvores.
Outro esqueleto de A. afarensis, que ficou conhecido como “Selam”, sugere que a criatura tinha um cérebro de cerca de 440 cm³. Além do tamanho, outro diferencial seria um sulco dividindo o lobo occipital (ligado à visão) do resto do cérebro, presente em chimpanzés, mas não em humanos: o de Selam, de acordo com modelos baseados em seu esqueleto, seria menor do que o dos chimpanzés, um “passo” na escala evolutiva.

7 – Paranthropus boisei (1,4 – 2,3 milhões de anos atrás)
Criatura bípede e com um cérebro de 500 a 550 cm³ (44% do de um ser humano), o P. boisei ganhou o apelido de “Quebra-nozes” (“Nutcracker Man”) porque seria capaz de comer alimentos duros, como nozes, sementes e tubérculos (dentes grandes e maxilares fortes davam conta do recado). Acredita-se que essa dieta era suficiente para o gasto energético de seu cérebro, maior que o dos seus ancestrais.


6 – Homo habilis (1,6 – 2,5 milhões de anos atrás)
O H. habilis, até onde sabemos, foi o primeiro entre nossos ancestrais a usar pedras como ferramentas, e por isso é também chamado de “Handyman” (em português, algo como “Faz-tudo”). Seus polegares eram relativamente largos, o que garantia uma certa destreza na hora de criar e usar ferramentas. Além disso, ele teria vivido em uma época de intensas mudanças climáticas (em “apenas” alguns milhares de anos, lagos se tornavam desertos, e depois voltavam a ser inundados), algo que o forçou a se adaptar muito para sobreviver.



5 – Homo ergaster (1,5 – 1,8 milhões de anos atrás)
Em relação ao tamanho do cérebro, o H. ergaster estava “chegando lá” (850 cm³, ou 71% do tamanho do cérebro humano moderno) e pode ter sido a primeira espécie a dominar o fogo, além de criar instrumentos de pedra mais sofisticados. Ao contrário do que ocorria nas espécies anteriores, macho e fêmea não eram muito diferentes (havia menos “dimorfismo sexual”) e há evidências de que o H. ergaster tinha uma forma primitiva de comunicação por símbolos.


4 – Homo erectus (0,4 – 1,8 milhões de anos atrás)
Em 1984, foi encontrado próximo ao Lago Turkana (Quênia) o esqueleto de um “menino” (entre 8 e 11 anos de idade) da raça H. erectus, que dominava o fogo, construía ferramentas e vivia em pequenas comunidades – ao abandonar a vida nas árvores, esses ancestrais precisavam manter predadores afastados, algo que seria mais fácil com a vida comunitária.
O cérebro do “Menino de Turkana” tinha 900 cm³ (75% do tamanho do cérebro de um ser humano moderno) e há evidências de que possuía uma área de memória e fala altamente desenvolvida. Um cérebro maior demandava mais energia, um problema com o qual o H. erectus podia lidar com certa facilidade: caminhando sobre duas pernas e com menos pelos no corpo, ele era capaz de caçar certos animais de modo eficiente, obtendo na carne a energia de que precisava.

3 – Homo heidelbergensis (0,2 – 0,6 milhões de anos atrás)
Há evidências de que o H. heidelbergensis enterrava seus mortos de modo ritualístico (uma espécie de cemitério no norte da Espanha reúne vários restos mortais da espécie), possivelmente com oferendas para um deus ou para ajudar o morto numa “vida além-túmulo”.
Possivelmente, esse ancestral tinha um cérebro maior que o nosso (1.100 a 1.400 cm³), era capaz de planejar, se comunicar de modo simbólico e construir abrigos elaborados. Algumas tribos teriam viajado para o continente europeu (entre 300 mil e 400 mil anos atrás) e evoluído para o Homo neanderthalensis, enquanto as que permaneceram na África deram origem ao Homo Sapiens.

2 – Homo neanderthalensis (0,03 – 0,3 milhões de anos atrás)
Mesmo com um cérebro maior que o do Homo Sapiens, o H. neanderthalensis teria habilidade de manipular objetos, raciocínio e memória menos desenvolvidos. Suas armas (facas e lanças) exigiam que se aproximassem de suas presas, o que explicaria por que tantos esqueletos da espécie foram encontrados com fraturas. Sua dieta era extremamente rica em carne, independentemente do ambiente em que a espécie se encontrava, o que sugere uma baixa capacidade de adaptação.

1 – Homo sapiens (0,2 milhões de anos atrás – presente)
Depois de uma longa caminhada, aqui estamos nós. Embora guerras, preconceitos e outros problemas possam às vezes nos levar a pensar o contrário, o H. sapiens é uma espécie evoluída: com domínio do fogo e uma grande habilidade de se adaptar, sobreviveu a uma grande seca na África há 140 mil anos que quase extinguiu a espécie. Corpos mais esguios exigiam menos calorias, e armas como arco-e-flecha e lanças de arremesso tornavam as caçadas mais seguras. E, naturalmente, cultura falada e escrita ajudaram a passar conhecimentos essenciais para as futuras gerações.[Listverse]

segunda-feira, 18 de março de 2013

Atenção para os riscos do uso indiscriminado de remédios

O uso descontrolado de medicamentos, em vez de tratar um problema, pode resultar em outros

No Brasil, o abuso de remédios e a automedicação é uma realidade que chega a ser cultural. Basta sentir uma dorzinha de cabeça, na coluna ou um resfriado, que a maioria das pessoas recorre à velha maletinha recheada de remédios para os mais variados sintomas.

O alívio rápido da dor e do mal estar é sem dúvidas mais cômodo do que correr para o hospital ou marcar uma consulta a cada sintoma de doença, mas o problema reside no fato de que o uso indiscriminado de remédios pode desencadear problemas como dependência, superdosagem e até mascarar problemas graves de saúde.

Pessoas que sentem dores de cabeça constantes e tomam remédios com frequência, por exemplo, podem estar ignorando um sinal do corpo de que algo não anda bem. Por isso, além de tomar o remédio que proporcione o alívio, é recomendado marcar uma consulta com um especialista para investigar a causa das dores, que em casos mais graves pode ter relação com aneurismas e até tumores.

A grande disponibilidade de remédios que são vendidos em farmácias e drogarias sem a necessidade de prescrição médica, colabora com o aumento do problema. Entre os mais vendidos estão a dipirona, o paracetamol, a aspirina e o ibuprofeno. E os problemas mais comuns são dores de cabeça, no corpo e no estômago, febres, resfriados e cólicas.

Outro problema grave é administrar diferentes tipos de remédios ao mesmo tempo, o que pode fazer com que um interfira na ação do outro, causando danos ao organismo e até anulando o efeito esperado. Isso ocorre principalmente com idosos que precisam tomar remédios para pressão, controle de diabetes, memória e vitaminas para os ossos, tudo ao mesmo tempo.

Para se precaver de possíveis riscos, a leitura da bula é indispensável antes de tomar qualquer tipo de medicamento. Além de suas indicações, é preciso ficar atento às contraindicações quanto ao uso prolongado, superdosagem e até os alimentos e bebidas que não podem ser consumidos durante a administração. A aspirina, por exemplo, pode provocar hemorragias, e é contra-indicada em casos de dengue. Já o paracetamol, não pode ser administrado por mais de cinco dias em crianças e mais de 10 dias em adultos.

E não são apenas os remédios vendidos em farmácias e drogarias que podem ser nocivos. Os manipulados também podem esconder riscos e causar efeitos colaterais, pois suas fórmulas misturam diferentes substâncias que podem afetar várias partes do organismo, como por exemplo os rins, no caso das fórmulas emagrecedoras que contêm altas doses de diurético.

Quem possui alguma patologia ou é alérgico a algum medicamento deve redobrar a atenção e sempre informar ao médico durante a consulta, qualquer reação alérgica ocorrida quando da utilização de algum medicamento, o que ajuda o médico a evitar remédios com substâncias semelhantes.

Não tenha dúvidas de que a melhor opção é se prevenir contra os problemas causados pelo uso abusivo de remédios é utilizar apenas o que for indicado por seu médico, na quantidade e nos horários por ele indicados, afinal, não faz o menor sentido tratar um problema ao mesmo tempo em que desenvolve outro.


domingo, 17 de março de 2013

Antes dos efeitos do aquecimento global, 1 bilhão morrerá pelo cigarro


Como parece que o fim do mundo está gravado na mente humana, as preocupações atuais se concentram nos males que poderão ser ocasionados pelo aquecimento global.

Segundo o IPCC, órgão da ONU que monitora as mudanças climáticas, o perigo poderá estar em todo o planeta por volta de 2100, quando a Terra poderá ter uma temperatura média 2º C mais alta.

Mas não será preciso esperar pelas incertezas das previsões climáticas.

Quem quiser se preocupar com uma catástrofe que tirará a vida de 1 bilhão de pessoas até 2100 basta se lembrar do cigarro.

"A única entidade no mundo que se beneficiará se o cigarro for passado para a próxima geração de crianças pobres do mundo será a indústria do cigarro," disse Gregory Connolly, membro de um painel internacional que discutiu o assunto.

"Todas as outras indústrias que produzem bens de consumo e serviços vão perder, não se beneficiar, e o mesmo é verdade para as economias das nações pobres e seus cidadãos se o fumo não for banido," acrescenta.

Um após o outro, todos os participantes da conferência alertaram sobre a catástrofe mundial com agenda definida - mas que se sucederá lentamente - caso o cigarro não seja definitivamente banido.

Os pesquisadores estimam que 100 milhões de mortes nos países desenvolvidos, e 1 bilhão nos países mais pobres, serão causados pelo cigarro até 2100.

Segundo pesquisadores do mundo todo, reunidos na Universidade de Harvard (EUA), se as nações do mundo querem realmente enfrentar esse problema para o qual não há incerteza, será necessário:

Colocar o controle do tabaco na agenda da ONU e outras agências internacionais;

garantir que todos os setores da sociedade trabalhem coletivamente para proteger não apenas a saúde da população, mas também os danos econômicos que o cigarro causa;

colocar a saúde como elemento central de qualquer decisão em tratados comerciais que incluam o tabaco; e
trabalhar para reduzir a taxa de fumantes para menos de 5% no mundo todo em 2048, basicamente banindo o uso do cigarro.

sábado, 16 de março de 2013

Praticar exercícios físicos ajuda a dormir melhor, diz estudo


Boa noite de sono independe da intensidade da atividade

Um novo estudo realizado pela National Sleep Foundation, nos Estados Unidos, descobriu que atividades físicas podem ser a chave para uma boa noite de sono. A pesquisa contou com a contribuição de mil adultos com idades entre 23 e 60 anos e foi divulgada no site da instituição nesta segunda-feira (4). Aqueles que praticavam exercícios intensos, moderados ou leves se mostraram mais propensos a dizer que haviam dormido bem do que os demais participantes.

Para a análise, os especialistas consideraram que exercícios seriam definidos como prática de, pelo menos, 10 minutos de atividade física diariamente. Em seguida, os voluntários foram divididos em quatro grupos: aqueles que praticavam atividades intensas, como corrida, ciclismo, natação e esportes competitivos; atividades moderadas, como levantamento de peso, tai chi e yoga; atividades leves, como caminhada, e nenhuma atividade. Por fim, todos relataram como era sua noite de sono.

Os resultados mostraram que os adeptos do sedentarismo dormiam pior do que aqueles que praticavam exercícios, independente do tempo de sono. Entre os adultos fisicamente ativos, 67% disse dormir bem contra 39% dos que não praticavam exercícios. Além disso, cerca de 80% dos atletas disseram ter dormido bem nas últimas duas semanas, enquanto apenas 56% dos não ativos relataram conseguir descansar bastante.

O mais preocupante de ter uma noite mal dormida é a queda da imunidade. Por isso, se você sofre de insônia, experimente fazer uma caminhada de 10 minutos todos os dias. Veja a seguir outras dicas para dormir bem:

Travesseiro, o melhor amigo

Acredite: o seu apoio para cabeça é fundamental para se ter uma boa noite de sono. Na hora de escolher, você precisa considerar o material de que ele é feito e, claro, a posição em que é colocado. A melhor posição para dormir é de lado. Assim, a coluna fica longe das dores e os músculos também.

Nesse caso, a altura do travesseiro tem que ser igual a distância entre o pescoço e a parte externa do braço. Já para quem dorme com a barriga para cima, o melhor é levar para a cama um apoio mais baixo, preenchendo o espaço entre o pescoço e a nuca, sem comprimir a coluna.

De bruços, jamais!

A pessoa que dorme de barriga para baixo acorda cansada e toda dolorida, pois o rosto não pode ficar afundado no travesseiro. Além disso, as regiões torácica e a lombar são prejudicadas nessa postura.

Até ele se aposenta

O travesseiro deve ser trocado, no mínimo, a cada dois anos. Na hora de escolher o melhor modelo, é importante observar algumas regras. Apoios de pena, por exemplo, podem exalar um odor forte capaz de incomodar olfatos mais sensíveis, embora muita gente se adapte a ele. Ideal, sempre, é dar preferência a enchimentos que se deformam com menos facilidade (como espumas mais resistentes).

O tamanho também conta. É melhor que seja largo para não sair do lugar com qualquer movimento do seu corpo durante a noite. E, mesmo que possa parecer um mico, o ideal é experimentar o modelo escolhido ainda na loja. 

Travesseiro: certo e errado

De lado (Certo): Mantenha a coluna alinhada e os braços abaixo do queixo. Os joelhos devem estar flexionados e com um travesseiro fino entre eles para impedir a sua rotação. Isso também evita que a região lombar fique estendida, o que, a longo prazo, pode provocar hérnia de disco.

De lado (Errado): Nunca deixe a mão sob a cabeça, porque essa postura compromete a circulação no braço e força o travesseiro contra o rosto, o que favorece o aparecimento de linhas de expressão. Procure, ainda, não dormir com o corpo todo encolhido. (faça um bom alongamento antes de deitar)

Barriga para cima (Certo): Coloque um travesseiro fino ou um rolinho de espuma sob os joelhos para que permaneçam semi-flexionados durante a noite, deixando os quadris bem posicionados e os músculos da região lombar relaxados.

Barriga para cima (Errado): Não é correto dormir com as pernas muito esticadas, porque isso força a região lombar. Além disso, nunca dobre o travesseiro para que ele fique mais alto, porque aí a tendência é repousar a cabeça sobre a dobra, forçando demais a região cervical. A regra de não dobrar, aliás, é válida para todas as pessoas. 

Colchão sem pressão

"O colchão ideal para um sono tranquilo não pode ser muito macio nem muito firme, ou seja, deve simplesmente se amoldar ao corpo confortavelmente", ensina a diretora da Copespuma, Gisele Sapiro. Prefira os de látex, que tem como benefício principal o fato de se adaptarem com perfeição aos contornos do corpo, aliviando os pontos de pressão .  
Dicas para dormir bem

Pode parecer bobagem, mas alguns conselhos básicos podem ajudar você a ter um sono perfeito. O neurologista Shigueo Yonekura, do Instituto de Medicina e Sono da Unifesp, dá dicas simples de como espantar a insônia:

1- Antes de ir para o quarto, é fundamental aplacar as ansiedades do dia a dia. Não vá para a cama assim que chegar do trabalho. Primeiro tome um banho morno, procure relaxar, para só então ir se deitar. 

2- Desligar a TV e o computador é um método bastante eficaz. A luz desses aparelhos atrasa a produção das substâncias responsáveis pelo aviso de que é hora de dormir. 

3- Exercícios físicos devem ser feitos até quatro horas antes de ir dormir, ou o corpo ainda estará agitado. Na cama só vale o sexo que, aliás, é ótima para relaxar. 

4- Um chá também ajuda, porém, é preciso escolher as ervas certas.Nada de tomar chá preto ou verde, ricos em cafeína, que é estimulante. Infusões de melissa e camomila induzem ao sono e ainda melhoram a sua qualidade. 

5- Coma pouco à noite. Faça uma refeição leve, usando, por exemplo, aspargos, palmito, arroz, batata, aveia e soja. Tomar sopas com esses ingredientes é uma excelente pedida, principalmente nas noites mais frias. 

6- Aquele bife suculento jamais deve ser comido à noite, porque a proteína que compõe esse alimento ativa o sistema nervoso simpático, responsável, entre outras funções, por deixar seu corpo em estado de alerta, favorecendo, assim, maior descarga de adrenalina. 

7- Siga um ritual interessante. Depois do banho morninho, acenda uma lâmpada azul e pingue algumas gotas de óleo de lavanda no travesseiro. Essa técnica acalma os pensamentos, relaxa o corpo e induz a um sono melhor. 

8- Um copo de leite morno também ajuda a encontrar o caminho para um sono tranquilo, porque o alimento possui (em concentração não muito grande, é verdade), o triptofano, que é um precursor de serotonina, outro neurotransmissor que está fortemente associado ao relaxamento profundo. 

9- Cuidado com o álcool. Não se engane com aquela relaxadinha gostosa que o álcool oferece, porque, após alguns goles, essa substância pode afrouxar estruturas da região da faringe comprometendo a respiração. O resultado é o insuportável ronco, que prejudica as fases do sono, ou o efeito rebote, que é quando a pessoa acorda várias vezes no meio da noite. 

10- Tenha o tempo de sono ideal. Procure dormir, ao menos, sete horas por noite. 

sexta-feira, 15 de março de 2013

Cientistas descobrem como o sono fixa a memória no cérebro


Uma nova pesquisa da Universidade da Califórnia em Riverside (EUA) confirmou o mecanismo que permite que o cérebro consolide memórias e descobriu que um remédio para dormir comumente prescrito melhora esse processo.

As descobertas podem conduzir a novas terapias do sono que melhorem a memória de adultos mais velhos e pessoas com demência, doença de Alzheimer e esquizofrenia.

Memória e sono

Estudos anteriores já haviam sugerido uma correlação entre “fusos do sono” (rajadas de atividade cerebral que duram por um segundo ou menos) durante uma fase específica do sono e a consolidação de memórias que dependem do hipocampo.

O hipocampo, uma parte do córtex cerebral, é importante para a consolidação das informações de curto prazo em memória de longo prazo, e para a navegação espacial. É uma das primeiras regiões do cérebro danificadas pela doença de Alzheimer.

No novo estudo, a psicóloga Sara C. Mednick e sua equipe demonstraram, pela primeira vez, o papel fundamental que os fusos do sono desempenham na consolidação da memória no hipocampo, e mostraram que produtos farmacêuticos poderiam melhorar significativamente esse processo.

“Este é o primeiro estudo a mostrar que você pode manipular o sono para melhorar a memória. Drogas para o sono podem ser uma ferramenta poderosa para distúrbios de memória”, afirma Mednick.

O estudo

49 homens e mulheres entre 18 e 39 anos que dormiam normalmente receberam doses variáveis de zolpidem (Ambien) ou de oxibato de sódio (Xyrem), e, depois de alguns dias (quando as drogas já haviam saído de seus sistemas), um placebo.

Os pesquisadores monitoraram seu sono, bem como mediram sua sonolência e humor após cochilar, e usaram vários testes para avaliar sua memória.

Eles descobriram que o zolpidem aumentou significativamente a densidade de fusos do sono e a consolidação da memória verbal nos participantes. O remédio levou a um melhor desempenho de memória, um desempenho além do visto quando os participantes simplesmente dormiram ou quando tomaram a droga de comparação (oxibato de sódio).

Os resultados definem o cenário para o tratamento alvo de perda de memória, bem como a possibilidade de melhoria da memória acima da vista em um período de sono normal.

Um dos próximos passos dessa linha de pesquisa é determinar qual componente da resposta física para a droga é responsável por aumentar a densidade de fusos do sono e a resultante consolidação da memória.

Mednick também espera estudar o impacto do zolpidem em adultos mais velhos, que já experimentam perda de memória e menos fusos do sono. O mesmo ocorre com indivíduos com demência, Alzheimer e esquizofrenia.

“Nós sabemos muito pouco sobre o sono, embora seja um componente essencial para a saúde“, diz Mednick, que começou a estudar o sono no início de 2000. “Nós sabemos que afeta o comportamento, e sabemos que é essencial para uma série de transtornos com problemas de memória. Precisamos integrar o sono em diagnósticos médicos e estratégias de tratamento. Esta pesquisa abre uma série de possibilidades”, conclui.
O estudo foi publicado no Journal of Neuroscience. [MedicalXpress]

quinta-feira, 14 de março de 2013

A história do basquete itabaianense - Itnet News Esporte


Na estreia do programa Itnet News Esporte, o mais novo repórter da TV ITnet, Beto Silveira, entrevista o professor de educação física José Costa, um dos nomes mais importantes do basquete itabaianense, pelo seu belíssimo trabalho realizado no Colégio Estadual Murilo Braga, em mais de 30 anos dedicados ao esporte.

Conheça a história acessando o vídeo:

10 lugares reais que parecem saídos de um pesadelo


Já mostramos 10 lugares reais que parecem ter saído de um sonho (ou de um pesadelo). Hoje você vai conhecer outros 10 lugares tão bizarros que é difícil de acreditar que eles realmente existem. Confira abaixo paisagens que parecem ser frutos de um pesadelo. Quando eles foram criados a natureza não devia estar de bom humor…

10. Lagoa Truk
Ah, a Micronésia… uma região do Oceano Pacífico formada por um conjunto de ilhas de paisagens deslumbrantes. Muitos turistas vão lá para surfar ou fazer mergulhos. Mas não são muitas as pessoas que têm coragem de mergulhar na Lagoa Truk.
Debaixo das águas cristalinas dessa lagoa, está escondido um dos maiores cemitérios de navios e restos bélicos naufragados do mundo. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão escolheu Truk como uma de suas sedes para lutar contra os Aliados no sul do Pacífico. Em 1944, tropas norte-americanas atacaram o local e afundaram mais de 60 navios e 275 aviões.
O resultado disso é que, agora, as águas misteriosas escondem centenas de esqueletos humanos espalhados pelos porões e no convés de muitos navios. Além disso, lá se encontram tanques, motos, bombas, munição, máscaras de gás e submarinos. Um verdadeiro filme de terror no fundo do mar.
A lagoa é rodeada por corais que protegem o local dos naufrágios. Por isso, os navios fantasmagóricos ainda estão muito bem conservados.
Não basta apenas ter coragem de ver todas essas coisas, mas também tomar cuidado com os tubarões para mergulhar na Lagoa Truk.

9. Porta para o inferno
Darvaz é uma pequena aldeia no norte do Turcomenistão. Ela tem uma população de apenas 350 pessoas e está localizada no meio de um deserto. Por isso, não é um destino muito popular entre turistas. Até mesmo porque a maioria das pessoas deseja ficar bem longe de lá: no meio da aldeia existe um buraco de 70 metros de largura, que pega fogo há mais de 40 anos.
O surgimento dessa “porta para o inferno” foi incomum. Uma equipe de geólogos acidentalmente quebrou a superfície de uma enorme caverna subterrânea, que engoliu o equipamento de perfuração e tudo a sua volta.
Os pesquisadores, preocupados porque a caverna poderia estar liberando gases tóxicos, colocaram fogo para queimar os gases. Mal sabiam eles que o fogo nunca mais sairia de lá, graças ao metano presente no subsolo.

8. Depressão de Afar
Imagine um lugar em que a terra sob seus pés está em constante movimento, abismos aparecem do nada, e em qualquer momento o chão pode desaparecer completamente. Bem-vindo à Depressão de Afar.
Essa depressão fica na África Oriental, e é um local em que duas placas tectônicas se encontram. É um dos lugares geologicamente mais ativos do planeta. Em 2005, entre setembro e outubro, a Depressão de Afar teve 165 terremotos grandes, e outros menores acontecendo quase continuamente.

7. Namaskaro
Assim como a Depressão de Afar, Namaskaro é uma região de constante atividade geológica. Inúmeros vulcões estão presentes na região, que fica na Islândia, e é uma das paisagens mais sombrias do planeta. Gases vulcânicos criam uma constante névoa e um ambiente muito característico.


6. Pedreira Hodge Close
A Pedreira Hodge Close é uma caverna assustadora e perigosa do Reino Unido. Antigamente, funcionava uma pedreira para extração de ardósia, mas atualmente os visitantes a usam como um local de mergulho. A área só é acessível a partir de passagens subaquáticas, e algumas mortes já foram registradas no local.
Para tornar o clima ainda mais sinistro, em 2011 o fotógrafo Peter Bardsley notou que a reflexão da caverna na água formava a imagem monstruosa de um crânio – que você pode ver na imagem acima. Mesmo assim, mergulhadores corajosos são atraídos para o local todos os anos.

5. Parque nacional Tsingy de Bemaraha
O parque nacional Tsingy de Bemaraha fica em Madagascar, e é um lugar realmente estranho.
O parque é composto por uma floresta. Mas ao invés de árvores, uma grande quantidade de rochas altas em formato de agulha, com até 120 metros, criam o ambiente. A região é lar de centenas de espécies que não são encontradas em nenhum outro lugar da Terra.
Esse estranho local foi pouco pesquisado até agora. Os pesquisadores que estiveram lá dizem que é muito difícil viajar pelo parque, que tem áreas de difícil passagem. Além disso, as rochas perfuram os calçados e dificultam a caminhada.

4. Campo de gelo da Patagônia
O campo de gelo da Patagônia é uma grande camada de gelo entre o sul da Argentina e o Chile, que mede quase 17 mil quilômetros quadrados. É a terceira maior fonte de água doce do planeta, e é composta por 48 geleiras. A paisagem deslumbrante é formada por diversos desertos isolados, brancos e gelados.



3. Lago Azul
O Blue Lake (Lago Azul) é um belíssimo lago na Rússia, mas também extremamente perigoso. Ele é conhecido por ser alimentado por diversas cavernas e passagens subaquáticas. O alto nível de sulforeto de hidrogênio dá ao lago uma intensa e brilhante coloração azul.
Ele é muito fundo, com pelo menos 250 metros de profundidade. O sistema de cavernas subaquáticas que o alimentam é o mais profundo do mundo.

2. Cavernas Gomantong
As Cavernas Gomantong, na Malásia, são um ótimo lar para milhões de morcegos, mas um inferno para os seres humanos. Estima-se que mais de dois milhões de morcegos vivam lá. Por isso, as paredes da caverna são completamente cobertas pelos animais voadores.
Se você quiser chegar às Cavernas Gomantong, terá que mergulhar através de milhões de baratas que também vivem por lá, formando um “tapete” nojento. Entre os visitantes ocasionais estão ratos, caranguejos e centopeias gigantes. Você teria coragem de conhecer esse lugar horripilante?

1. Parque Nacional Madidi
O Parque Nacional Madidi está localizado entre a Cordilheira dos Andes e o Rio Tuichi, na Bolívia. Lá, simplesmente tudo é venenoso. Para completar, está cheio de animais selvagens.
Em 1999, o fotógrafo Joel Sartore passou um mês no parque para registrar imagens do local. Só neste período, ele observou uma mulher tentando salvar seu bebê, cheio de larvas de moscas cravados na carne; porcos selvagens atacando pessoas; um homem agonizando enquanto vermes parasitas acabavam com seu estômago e diversas pessoas sendo infectadas com fungos.Algumas semanas depois de deixar a floresta, o próprio Sartore foi diagnosticado com leishmaniose, uma doença causada por protozoários, que deixa grandes feridas na pele. [Listverse/Traveler]

quarta-feira, 13 de março de 2013

Cardeal Argentino é eleito o novo papa


Igreja Católica anuncia o argentino Jorge Mario Bergoglio como sucessor de Bento 16

A Igreja Católica anunciou às 20h14 (16h14 de Brasília) desta quarta-feira (13) quem é seu novo papa: o cardeal jesuíta Jorge Mario Bergoglio, 76, da Argentina.

Ele foi o escolhido para suceder Bento 16 no conclave que começou na terça-feira (12) e terminou hoje, às 19h07 (15h07 de Brasília), quando a fumaça branca tomou a praça São Pedro, após cinco escrutínios.

O nome do novo papa foi revelado após o famoso "Annuntio vobis gaudium, habemus Papam" ("anuncio uma grande alegria: temos um papa"), feito pelo cardeal francês Jean-Louis Tauran. O nome papal escolhido pelo cardeal Bergoglio é Francisco 1º.

No momento do anúncio, os fiéis que aguardavam na praça São Pedro ficaram eufóricos. Houve uma comoção geral e o sentimento em muitos era de surpresa.

O padre argentino Estebán Rodrigues se disse surpreendido com um papa de seu país. "Foi uma surpresa total e espero que ele continue nos surpreendendo", disse. A escolha do nome do novo pontífice também o agradou. "Francisco é um santo de muito humildade, de dedicação aos pobres e aos necessitados."

A estudante argentina Virgínia Gonçalino também estava feliz com a eleição de um papa sulamericano. "Sendo de tão longe, o novo papa poderá ter uma visão mais global do que se passa no mundo."

Na Argentina, Bergoglio é conhecido pelo conservadorismo e pela batalha contra o kirchnerismo. O prelado também é reconhecido por ser um intenso defensor da ajuda aos pobres.

O argentino costuma apoiar programas sociais e desafiar publicamente políticas de livre mercado.

Bergoglio é considerado um ortodoxo conservador em assuntos relacionados à sexualidade, se opondo firmemente contra o aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e o uso de métodos contraceptivos.

Em 2010, entrou em controvérsia pública com a presidente Cristina Kirchener ao afirmar que a adoção feita por casais gays provoca discriminação contra as crianças.

Em seu primeiro discurso, feito logo após o anúncio de seu nome, Francisco 1º agredeceu ao acolhimento da comunidade de Roma e, também lembrou do papa emérito Bento 16, seu antecessor Ele bateu outros cardeais considerados favoritos, como o italiano Angelo Scola e o brasileiro Odilo Scherer.

Primeiro papa latino-americano da história da Igreja Católica, Jorge Mario Bergoglio nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, em 17 de dezembro de 1936.

Foi ordenado sacerdote em 13 de setembro de 1969. O jesuíta foi nomeado bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires pelo papa João Paulo 2º em 20 de maio de 1992. No mesmo ano, ele foi confirmado como bispo titular da capital argentina em 27 de junho.

A nomeação como arcebispo também foi feita por João Paulo 2º em 3 de junho de 1997. Chegou ao posto de cardeal pelas mãos do mesmo papa em 21 de fevereiro de 2001.

Bergoglio é o 266ª papa da história da Igreja Católica. Filho de um casal de italianos --Mario e Regina Bergoglio--, o religioso jesuíta chegou a se formar como técnico químico, mas logo abraçou o sacerdócio e começou seus estudos religiosos no seminário de Villa Devoto, bairro da capital argentina.

Estudou teologia na faculdade de teologia do do colégio de San José, em San Miguel de Tucumán, cidade no norte da Argentina.

Seu sacerdócio começou em 1969, mesmo ano em que foi para Espanha completar sua formação intelectual de jovem sacerdote na universidade Alcalá de Henares, em Madri. A partir de seu retorno à Argentina, em 1972, continuou sua carreira apostólica no norte do país, na mesma San Miguel de Tucumán.

Bergoglio retornou a Europa em 1986, na Alemanha, para concluir seu doutorado, mas acabou retornando ao seu país no mesmo ano para assumir o cargo de diretor espiritual e confessor da Companhia de Jesus, em Cordoba.

Seu retorno à cidade natal aconteceu em 1992, quando foi nomeado por João Paulo 2º bispo de Auca e auxiliar de Buenos Aires.

Escolha aconteceu 13 dias após renúncia de Bento 16

Após 13 dias da renúncia de Bento 16, a quinta votação do conclave, realizada na tarde desta quarta-feira (13), terminou com a escolha do novo papa. Às 15h07 (Brasília), uma fumaça branca saiu da chaminé da capela Sistina, indicando que os cardeais chegaram a um consenso sobre o próximo líder da Igreja Católica Apostólica Romana.

Os sinos da basílica de São Pedro confirmaram que o novo pontífice recebeu ao menos dois terços dos votos dos cardeais e já aceitou a missão de comandar a Santa Sé.

O anúncio dos nomes de batismo e pelo qual será conhecido o sucessor de Bento 16 será feito na sacada da basílica de São Pedro, com a famosa frase: "Habemus Papam!".

A escolha foi realizada por 115 cardeais, sendo cinco brasileiros: dom Raymundo Damasceno Assis, 76; dom Odilo Scherer, 63; dom Geraldo Majella Agnelo, 79; dom Cláudio Hummes, 78; e dom João Braz de Aviz, 64.

Estavam aptos a votar apenas os cardeais com menos de 80 anos. A presença deles, segundo o Vaticano, era obrigatória. No entanto, dois eleitores conseguiram a dispensa necessária para não participarem da votação, um por motivo de saúde (cardeal indonésio Julius Darmaatjadja) e outro por ter renunciou ao cargo (cardeal britânico Keith O'Brien).

terça-feira, 12 de março de 2013

Exame do hálito revela doenças do estômago


Perfis químicos

Um exame simples e rápido do hálito pode substituir as endoscopias no diagnóstico de doenças graves do estômago, incluindo cânceres.

Em um levantamento com 130 pacientes, os pesquisadores constataram uma precisão de 90% no diagnóstico e na diferenciação do câncer de outros problemas do estômago.

O exame do hálito detecta "perfis químicos", padrões de moléculas presentes no hálito que são característicos de pacientes com câncer no estômago.

A revista especializada British Journal of Cancer, onde o estudo foi publicado, afirmou que o exame pode revolucionar e acelerar a forma como o câncer é diagnosticado.

Exames de hálito

Os pesquisadores descobriram que o câncer no estômago possui uma espécie de marca química: compostos orgânicos voláteis, que emitem um cheiro característico e podem ser detectados usando um kit médico.

A técnica não é nova. Muitos pesquisadores estão trabalhando na possibilidade de diagnosticar vários tipos de câncer usando exames de hálito, incluindo o câncer de pulmão.

O trabalho agora apresentado é mais um no que promete ser uma série, com a definição dos perfis químicos de cada doença que possa ser detectada pelo hálito.

Segundo alguns cientistas, a técnica é tão promissora que os futuros analisadores de hálito revelarão doenças antes que os sintomas apareçam.

Com informações da BBC