domingo, 18 de agosto de 2019

Vinagre, cravo, café: como acabar com as formigas sem usar inseticida


Seis truques fáceis para você se livrar dessas pequenas feras que insistem em invadir nossas casas!

A casa está limpinha, aparentemente não tem nenhum doce descoberto fora do lugar, tudo ok mesmo. Mas, de repente, lá estão elas andando sobre a mesa, sobre a bancada da pia na cozinha, sobre eletrodomésticos. Elas: as formigas. Do nada. De onde vieram? POR QUE vieram?

A bióloga Cláudia Campos explica: “As formigas domésticas são onívoras e sobrevivem à base de açúcares e proteínas. Muitas vezes a gente acha que está tudo guardado, tudo limpo, mas alguns microfarelos de pão ou um pouquinho do pó da granola que caiu na mesa ou na bancada, entre o saco de cereais e o bowl, são suficientes para atrai-las e a praga se espalhar pela casa.”

Para combater esse transtorno, você não precisa contratar uma dedetização profissional nem contaminar a casa com inseticidas. Trazemos aqui, com a consultoria da bióloga, seis truques naturais que funcionam mesmo para eliminar as formigas de casa.

Mas atenção: “Eles devem ser usados logo no começo da invasão e, depois, como prevenção – repelente mesmo – à chegada delas”, alerta Cláudia.

Escolha seus ingredientes e dê adeus às malignas ferinhas.

Água + detergente para limpar
Dissolva uma parte de detergente líquido (o que você usa para lavar roupa ou para lavar louça) em uma parte igual de água e com essa mistura limpe todos os lugares por onde as formigas passaram. Esta é a fórmula mais simples e eficaz para dar o primeiro passo na eliminação das formigas que já estão na sua casa. A partir daqui virão os passos de prevenção.

Vinagre de álcool para repelir
Versátil na limpeza da casa, o vinagre também evita o surgimento de novas formigas. Depois de limpar bem as superfícies por onde elas estavam passando, borrife vinagre de álcool (é o “vinagre branco”, o mais comum e mais baratinho) nesses locais e também nos cantos dos pisos e em frestinhas que encontrar ao longo das paredes. Repita a aplicação um dia sim, um dia não. Elas não voltarão.

Limão para repelir
Se você não puder ou não quiser usar vinagre, pode borrife o suco puro do limão nos cantos dos pisos e nas frestas dos ambientes. Essa aplicação também precisa ser repetida um dia sim, um dia não, pois a evaporação do suco faz com que o efeito acabe.

Pimenta ou borra de café para impedir a entrada
Um método de bloqueio físico para impedir a entrada de novas formigas em casa, que poupa o trabalho de borrifar vinagre ou suco de limão dia sim, dia não é tampar cantos, frestas, rachaduras e buraquinhos em geral com borra de café (aquele que sobra depois de você passar sua bebida). A pimenta-caiena também pode ser usada para esse fim, mas só se você não tiver animais em casa. “Cachorros e gatos podem ser intoxicados por ela”, esclarece a bióloga.

Cascas de frutas cítricas para afastar
Colocar pedacinhos – podem ser lascas – de cascas de laranja, limão ou mexerica dentro do açucareiro impede que as formigas entrem nele. “O odor faz as formigas efetivamente desviarem dos potes de açúcar”, diz Cláudia.

Sachês de cravo e canela para afastar
Coloque lascas de canela em pau e algumas unidades de cravo-da-índia em saquinhos de tule e os espalhe pela cozinha. Além de ficar uma graça e perfumar o ambiente, a união desses ingredientes faz com que as formigas não queiram transitar pelo cômodo – elas não suportam o odor de nenhum dos dois, é forte demais para elas. Troque o recheio dos sachês a cada 15 dias para manter a ação sempre em dia.


sábado, 17 de agosto de 2019

22 minutos de exercícios por dia podem fazer você viver mais


Pessoas com problemas cardíacos e até câncer aumentaram expectativa de vida depois de começar a fazer atividades físicas regularmente

Acha que não há mais tempo pra começar a se beneficiar de alguma atividade física? Não perca as esperanças! Uma nova pesquisa revela que, mesmo que você esteja mais velho, iniciar alguma atividade moderada agora ainda pode te ajudar muito.

De acordo com o BMJ (British Medical Journal), periódico conhecido por seus conteúdos médicos, realizar qualquer atividade física com regularidade pode aumentar o tempo de vida, independente da idade de início.

Mas a análise da amostragem de quase 15 mil pessoas, na faixa etária de 40 a 79 anos, ainda revelou mais detalhes. Os resultados foram melhores para quem já se exercitava antes e aumentou o tempo do exercício.

A taxa de mortalidade foi 24% menor para aqueles que passaram a fazer atividade física por cerca de 150 minutos por semana, com exercícios de intensidade média, em relação a quem permaneceu inativo.

Câncer e problemas cardíacos
Aqueles que tinham câncer ou cardiovascular e começaram a praticar atividade física também viveram por mais tempo.

As conclusões foram feitas a partir dos dados coletados ao longo de vários anos por outra pesquisa: a "Investigação Europeia sobre o Câncer e Nutrição" (European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition).

A primeira fase foi realizada entre 1993 a 1997 e contou com três acompanhamentos por pessoa até 2004. A segunda parte foi feita bem depois, em 2016, quando foi analisada a taxa de mortalidade.

No entanto, vale ressaltar que as pessoas que obtiveram o melhor resultado foram aquelas que já praticavam atividade física antes da pesquisa. Elas aumentaram a frequência para mais de 150 minutos por semana entre uma checagem e outra, e apresentaram 42% menos ameaças à saúde.

Então, se você é jovem, começar a praticar exercícios, além de outros benefícios à saúde, vai te fazer viver bem mais!


sexta-feira, 16 de agosto de 2019

11 segredos dos magros saudáveis


Eles têm truques na manga que foram desvendados em um levantamento inédito. Conheça as intimidades dessa turma e ajuste sua própria rotina

A epidemia da obesidade – apesar de a expressão já estar até gasta – continua fora de controle. Segundo a Federação Mundial de Obesidade (WOF, na sigla em inglês), se 11,5% dos adultos estavam bem acima do peso em 2011, esse número subiu para 13% em 2014. Nesse ritmo, 17% da população com mais de 18 anos estará assim daqui a dez anos. “Vivemos em um ambiente que desestimula a atividade física e fomenta a alimentação calórica. É errado culpar os obesos pelo cenário atual”, defende Walmir Coutinho, presidente da WOF e endocrinologista do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia, no Rio de Janeiro.

Mas e se a gente, em vez de focar nos deslizes dos gorduchos, olhasse para o comportamento de quem, no meio de tantas guloseimas, telinhas e telonas, sempre se mantém em forma? “Se você quer ser magro, faça o que os magros fazem”, brinca Brian Wansink, diretor do Food and Brand Lab, um renomado centro de pesquisa da Universidade Cornell, nos Estados Unidos. Com esse raciocínio, Wansink criou no ano passado o Global Healthy Weight Registry (ou Registro Global do Peso Saudável), no qual pessoas que nunca brigaram com a balança respondem a várias questões sobre o próprio estilo de vida.

Esse banco de dados ainda reúne poucos voluntários – são 147. “Além disso, não dá pra saber se eles são magros pelas atitudes ou por uma genética favorável”, pondera Marle Alvarenga, idealizadora do movimento Nutrição Comportamental e professora da Universidade de São Paulo. De qualquer jeito, os primeiros resultados do estudo, recém-divulgados, trazem revelações com potencial para superar o chamado ambiente obesogênico. Prepare-se para espiar a vida dos magros saudáveis.

Dados da pesquisa:

147 participantes
118 mulheres
Altura média: 1,68 m
Peso médio: 61 kg
43% deles tinham 41 anos ou mais
33% tinham entre 26 e 40 anos
24% ficaram abaixo dos 25 anos

1. Eles não pulam o café da manhã
Sair de casa sem comer nadinha? Essa definitivamente não é uma opção para a maioria dos entrevistados no estudo – 96% relataram ter o hábito de tomar café da manhã. Mas o achado não chega a ser uma baita surpresa para os especialistas. “Pesquisas mostram que quem faz essa refeição tende a ganhar menos peso porque ingere uma quantidade menor de calorias ao longo do dia”, conta o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, a Abran. E tudo indica que essa economia conta muito.
Em uma análise recente da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, cientistas avaliaram 2 132 adultos e concluíram que pular o café representou um almoço com 202 calorias extras para os homens e 121 para as mulheres. Em um mês, isso representaria aproximadamente 4 800 calorias a mais. É muita coisa. Contudo, para que o desjejum seja um aliado durante a perda de peso, não vale avacalhar. “De acordo com a pirâmide alimentar atual, ele deve ser composto de uma porção de carboidratos, uma de lácteos e outra de frutas”, orienta a nutricionista Ana Beatriz Barrella, da RG Nutri, na capital paulista.
Seguindo esse esquema, você poderia levar à mesa, por exemplo, uma tapioca com queijo branco, um café com leite e um pedaço de melão. Mas não precisa ficar bitolado, claro. Há outros itens benéficos que combinam com essa refeição. É o caso do ovo, um dos alimentos preferidos da turma que participou da investigação de Cornell. “Trata-se de uma excelente fonte de proteínas”, comenta Ana Beatriz.

2. Adoram frango
Quando o pesquisador Brian Wansink perguntou qual era a carne preferida de quem está em paz com a balança, a picanha não teve vez. A maior parte dos voluntários (61%) colocou o frango no topo da lista. “Seu grande ponto positivo, especialmente se considerarmos a parte do peito sem pele, é ter menos gordura saturada do que a carne bovina”, analisa Cristiane Cedra, nutricionista pós-graduanda da Universidade Federal de São Paulo.
Isso não significa que outras opções sejam incompatíveis com um corpo esbelto. “Alguns cortes de carne vermelha são mais magros”, lembra a nutricionista Mônica Beyruti, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Então, o revezamento está mais do que permitido, até para não enjoar. “A carne vermelha pode ser consumida de uma a duas vezes por semana. Nos outros dias, intercale com frango, peixe, ovo e cortes suínos magros”, sugere Cristiane.

3. Incluem salada no almoço
A pesquisa diz que 35% dos entrevistados comem salada no almoço todo dia. Mas não se engane pelo número: é bem provável que mais gente no estudo de Cornell comesse salada com frequência. O que salta aos olhos é regularidade: todo santo dia! Há bons motivos para associar esse comportamento à perda e à manutenção do peso.
“Para começar, as verduras e os legumes são ricos em fibras”, conta a nutricionista Lara Natacci, da DietNet, em São Paulo. Por causa dessa característica, eles demoram mais para serem digeridos e, assim, proporcionam saciedade. Ocupar metade do prato com vegetais também diminui o espaço para as tentações – no bufê, é um dilema escapar da batata frita, confesse.
“Na outra parte, é bacana colocar uma fonte de carboidratos, como o arroz, e uma de proteínas, a exemplo da carne”, ensina Lara. Evite fazer uma pratada somente de folhas para depois voltar às travessas e pegar as opções quentes. A tendência, nesse caso, é exagerar. E lembre-se: o corpo agradece quando alternamos verduras e legumes, já que cada um tem seus atributos. Uma boa é se guiar pela cor. Se conseguir incluir três porções, com tons diferentes, está ótimo.

4. Lancham frutas e oleaginosas
A primeira informação que merece destaque aqui é a seguinte: os magros da pesquisa não ficam horas e horas sem comer. E por que isso é importante? “Estudos apontam que a quebra do jejum aumenta o metabolismo basal em até 15%”, revela Ana Beatriz. Isto é, você acaba queimando mais calorias. Sem contar que chega menos faminto às refeições principais. É óbvio que o tipo de lanche conta muito. Não adianta comer uma coxinha e se entupir de refrigerante.
Aposte em alimentos mais saudáveis, como frutas e oleaginosas, bastante citadas no levantamento americano. Agora, se o intervalo entre o almoço e o jantar for bem longo, apenas uma maçã ou um punhado de amêndoas provavelmente não serão suficientes para aplacar o apetite. “Pode complementar com uma fonte de proteína, como um iogurte, e uma de carboidrato rico em fibras, a exemplo de uma torrada”, aconselha Lara.

5. Comem vegetais no jantar
De novo, repare num dado implícito e interessante: quem é esbelto costuma jantar. Apesar de essa refeição ser temida por quem começa um regime, não há provas definitivas de que seja um empecilho para o emagrecimento. O crucial é fazer escolhas balanceadas. A maior parte do pessoal recrutado para o trabalho americano não abre mão de degustar vegetais à noite. “Eles têm fibras, que dão saciedade, são cheios de antioxidantes e pouco calóricos”, elogia Ribas Filho. Além de colocar verduras e legumes no prato, que tal uma melancia de sobremesa? “Esse momento é propício para completar as três porções de frutas indicadas por dia”, afirma Lara.

6. Não abusam de refrigerantes
Na realidade, 35% deles passam longe desses produtos. Um comportamento aplaudido por quem entende do assunto. “Tomar refrigerante no dia a dia realmente não é indicado”, afirma o médico Josivan Lima, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem). O principal problema da bebida é que ela carrega um tantão de açúcar – e muitas calorias.
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde publicou uma diretriz na qual pede que a ingestão do ingrediente doce não ultrapasse 5% das calorias diárias, o que daria mais ou menos 25 gramas. E sabe qual a quantidade de açúcar presente em um copo de refri? Nada menos do que 20 gramas.
Apesar disso, Lima comenta que não há crise se tomá-lo de vez em quando, como em festinhas. Nesses momentos – e só aí -, imite os 33% dos voluntários da pesquisa que preferem as versões diet, sem açúcar, ou light, com menos calorias.​ E o suco? Em doses moderadas, é uma boa alternativa – desde que de verdade, ou seja, 100% fruta e zero aditivos. Evite os néctares e os refrescos, porque apenas uma parte é polpa. E, assim como os refrigerantes, eles são doces pra chuchu.

7. Não deixam de tomar vinho, cerveja…
O dado de que só 19% são abstêmios corrobora um levantamento clássico, com 161 mil mulheres, batizado de Women’s Health Initiative. “Foi o primeiro estudo bem-feito a avaliar o elo entre álcool e peso. Ao contrário do que pensávamos, o consumo estava associado a um menor risco de obesidade”, lembra Coutinho.
Talvez isso tenha ocorrido porque as pessoas que bebem moderadamente ativam o sistema de recompensa do cérebro e tendem a socializar. Assim, não descontariam tanto suas frustrações na comida. Mas a orientação não é entornar o copo. “Quanto maior o teor alcoólico, maior o valor calórico da bebida”, frisa a nutricionista Renata Bressan, da Abeso. Fora que, ao abusar dos drinques, você põe pra dentro um monte de elementos engordativos. O recado é não se privar – do contrário, a insatisfação vai pesar na balança.

8. Têm consciência do que comem
Sem neurose. É apenas uma questão de não ligar o piloto automático durante as refeições. “Quando o indivíduo come prestando atenção nas garfadas, sente mais prazer e nota a saciedade chegando. Se está com a cabeça em outro lugar, só vai parar quando estiver empanturrado”, ilustra o psicólogo Raphael Cangelli Filho, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
A nutricionista Marle Alvarenga acredita que a correria do cotidiano contribui bastante para o aumento nos índices de obesidade: “Estamos desvalorizando os momentos destinados à alimentação. Hoje, muita gente nem sequer come sentado e acha isso normal”, lamenta. Como impedir que a loucura do dia a dia tire a concentração do prato?
Os magros saudáveis investigados por Wansink e sua turma adotavam estratégias singelas, como olhar o bufê inteiro antes de entrar na fila e ir ao supermercado sem fome. Vários deles também não assistiam a televisão enquanto mastigavam e escondiam guloseimas para somente abocanhá-las quando de fato tinham vontade. “Táticas como essas evitam que você coma por impulso”, concorda Marle.

9. Não fazem regime
Mais de 70% do grupo analisado na Universidade Cornell nunca (ou quase nunca) apostou em dietas ou medidas restritivas. E, antes que alguém comece a se perguntar, isso não contradiz o tópico anterior – uma coisa é se concentrar na alimentação, e outra bem distinta é seguir um cardápio fechado e, portanto, limitante.
Dito de outra maneira, esqueça os modismos e desconfie dos profissionais que veem protocolos rígidos como a única saída para emagrecer. Além de fracassarem no longo prazo pela monotonia e pelo radicalismo, essas estratégias bagunçam nossa relação com a comida. “Restrições contínuas podem originar transtornos alimentares, da anorexia à compulsão”, exemplifica Cangelli Filho.
Contraditório é entrar numa dieta maluca para afinar a cintura e sair dela com um vício por batata frita, sorvete, biscoito… A propósito, os especialistas ouvidos por SAÚDE recomendam tirar um pouco o foco do emagrecimento. “A meta deve ser melhorar o comportamento alimentar e valorizar hábitos saudáveis. A perda de peso deve ser consequência”, ensina Marle.

10. Praticam exercício
Só um em cada dez voluntários do estudo rechaçou o acúmulo de gordura na barriga sem mexer o corpo. “Eles possivelmente foram agraciados com um metabolismo acelerado”, interpreta o educador físico Jair Rodrigues Garcia Júnior, da Universidade do Oeste Paulista, em Presidente Prudente.
O restante do pessoal suou a camisa com regularidade para preservar a finura. E não pense que a prática esportiva se limita a elevar o gasto de energia durante sua execução. “Uma musculatura desenvolvida queima calorias mesmo quando estamos em repouso”, informa Garcia Júnior.
A atividade física também faz com que o organismo priorize um pouco mais a gordura entre as fontes de energia à disposição e, de quebra, favorece a sensação de saciedade. Uma única ressalva: os obesos não podem ir de 0 a 100 de uma hora pra outra. O correto é começar aos poucos e com supervisão.

11. Pesam-se com frequência
Via de regra, nós somos péssimos para identificar mudanças corporais – ou demoramos para perceber os quilos de sobra ou acreditamos piamente que aquele pneuzinho inflou, mesmo que nada tenha acontecido. Nesse contexto, subir na balança de vez em quando ajuda a acompanhar a evolução da forma física.
Em outro trabalho com a participação de Brian Wansink, cerca de 10 mil pessoas espalhadas pelo mundo foram observadas antes, durante e depois de um feriado importante de seu país. “Os indivíduos que se pesaram duas ou mais vezes por semana engordaram menos durante as celebrações e recuperaram a forma mais rapidamente”, revela o cientista.
Se decidir incorporar esse hábito, tente fazer as medições sempre no mesmo horário e com roupas leves. Agora, vários profissionais pedem cautela, inclusive porque flutuações no peso são naturais até certo ponto. “Recorrer sempre à balança pode virar uma obsessão perigosa”, adverte Cangelli.

De olho nas roupas
Como elas denunciam o crescimento da barriga

Cinto
Lembre-se do furo que prende a fivela. Se depois de um tempo você tiver que afrouxá-lo, é sinal claro de engorda.

Roupas
Desde que não sejam muito folgadas, elas são um bom parâmetro. Aquela calça antiga mal está passando pela cintura? Atenção!

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/11-segredos-dos-magros-saudaveis/ - Por Thaís Manarini, Theo Ruprecht - Foto: Olga Kovalenko/Shutterstock

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Descubra o melhor tipo de exercício físico para você


Nem todos precisam ser realizados na academia; saiba mais

Você se descreve como uma pessoa mais calma ou agitada? Prefere ambientes fechados ou gosta de respirar o ar puro? Estas perguntas podem parecer simples, mas elas fazem diferença na escolha do exercício que você pretende praticar.

Além das considerações do educador físico, levar em conta sua preferência pessoal pode te ajudar a ter um melhor desempenho e também adotar uma regularidade, o que é superimportante. Mas, calma, tudo bem tentar modalidades diferentes e trocar horários até encontrar o mais agradável.

O importante, neste caso, é se dedicar e lembrar que os benefícios da prática física vão além do emagrecimento. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), praticar exercícios três vezes por semana é o ideal para afastar os males do sedentarismo, agravante de doenças cardíacas, diabetes e câncer.

Melhores exercícios para praticar ao ar livre
O ar fresco e o contato com a natureza realmente fazem a diferença em seu exercício, uma vez que promovem a sensação de relaxamento, ajudam a melhorar a imunidade e até previnem problemas de saúde relacionados a ossos e músculos.

Outro aliado é o sol, nossa principal fonte de vitamina D. O astro estimula a produção de melatonina, hormônio responsável pela regulação do sono e o desejo sexual. Além disso, o poder da vitamina D já foi relacionado com a diminuição da depressão. Confira as atividades e escolha a melhor para você:

Caminhada e corrida
A caminhada leve por trinta minutos é suficiente para ativar a circulação sanguínea, regular a pressão e emagrecer. Esse exercício também é o ponto inicial para a corrida, que deve avançar aos poucos.

Yoga
A yoga é inclusiva. Ela pode ser realizada quando a pessoa está sozinha ou em grupo; por crianças e adultos; pela manhã ou à noite; ou ainda em ambientes fechados ou ao ar livre. O exercício melhora a mobilidade, a concentração e promove, principalmente, o fortalecimento muscular.

Andar de bicicleta
Pedalar não é apenas uma brincadeira infantil. Na fase adulta, o exercício também pode ser incorporado à rotina pois apresenta vantagens como diminuição de doenças cardíacas, diabetes e hipertensão.

Exercícios para fazer na academia
O primeiro ponto da academia é focar no seu próprio desenvolvimento e evitar comparações com as demais pessoas do ambiente. Além disso, você pode desenvolver amizades e praticar aulas em grupo, nas quais um indivíduo estimula o outro e faz trocas importantes.

Musculação
A musculação é o principal exercício da academia e deve ser realizada com a ajuda de um professor - pelo menos, até a adaptação. Lembre-se de definir seus objetivos e aumente a carga sem forçar demais.

Pilates
Essa atividade aeróbica melhora a postura, a respiração, a flexibilidade e o controle sob o corpo. O pilates, feito no solo ou com aparelho, é muito indicado para pessoas com problemas nas articulações e lesões após atividades físicas.

Natação
Tanto a natação quanto a dança são atividades que ficam melhores quando praticadas em grupo. Os exercícios são leves, mas movimentam o corpo todo, auxiliando o condicionamento físico, o ganho de massa muscular, perda de peso e até problema respiratórios.

Principais cuidados ao realizar exercícios
Independente de qual local e exercício escolher, alguns cuidados são essenciais para evitar lesões e outras complicações durante ou após a atividade. Confira as dicas:

Cuide da saúde bucal
Você sabia que manter a saúde bucal em dia é fundamental para garantir uma boa performance? Erosão dentária, cárie, periodontite e bruxismo são exemplos de problemas que podem atrapalhar o rendimento físico e causar dor. Para se proteger, a melhor opção é investir em sua higiene bucal com o novo Colgate Total 12.

O creme dental é indicado porque cria uma barreira que protege língua, gengiva, bochechas e dentes contra a placa bacteriana, responsável pelo tártaro. Além disso, o uso contínuo previne a sensibilidade, evita o amarelamento do dente e a erosão dentária, que pode ser agravada pelo uso de isotônicos.

Alongue-se
Estiramento, distensão, dor e desconforto muscular são consequências da falta de alongamento antes e depois do exercício, por isso não se esqueça de alongar os membros superiores e inferiores.

Respire bem
A respiração correta, aquela que começa pelo abdômen e só então termina no tórax, garante com que você fique menos cansado e promove o relaxamento dos músculos.

Não esqueça da hidratação
A água é indispensável durante o exercício físico. Em atividade, o corpo gasta mais energia e água por meio da transpiração, portanto é sempre repor para não acarretar desidratação.

Respeite o seu corpo
Em um primeiro momento, é comum sentir dores musculares causada pelos exercícios, mas elas são não devem durar muito e são leves, ou seja, não atrapalham a rotina. Neste período é fundamental respeitar o tempo de recuperação para evitar complicações. Lembre-se: caso a dor persista, consulte o médico.


quarta-feira, 14 de agosto de 2019

A gordura trans e a sua saúde


Um especialista cita os malefícios desse tipo de gordura e o que tem sido feito no Brasil e no mundo para tirá-lo dos alimentos industrializados

A gordura trans é normalmente produzida pelo processo industrial de hidrogenação de óleos vegetais, com o objetivo de torná-los sólidos mesmo em temperatura ambiente. Graças a suas características, ela pode ser utilizada na produção de diversos tipos alimentos industrializados (bolachas, sorvetes, pastéis, bolos, pães etc). O problema: evidências científicas e epidemiológicas comprovam que a gordura trans é muito prejudicial à saúde.

Quando está presente nos alimentos, essa substância é absorvida pelo organismo, interferindo no seu metabolismo normal. Isso está diretamente relacionado com diversos tipos de doenças, como as cardiovasculares, obesidade, diabetes tipo 2 e Alzheimer.

Em 2003, a Dinamarca foi o primeiro país a restringir a gordura trans industrial. Já cidade de Nova York proibiu o uso da gordura hidrogenada no preparo de alimentos em 2016. Nesses locais, tais medidas estão associadas à diminuição expressiva das doenças cardiovasculares.

No Brasil, a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), considerando os danos da gordura trans, estabeleceu, pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 360 de 2003, a obrigatoriedade dos alimentos industrializados apresentarem o seu conteúdo nos rótulos.

Mais recentemente – em 2012 –, a RDC 54 diminuiu de 0,2 para 0,1 grama a presença máxima da gordura trans e que a sua somatória com a gordura saturada não deve ultrapassar 1,5 grama por porção. Isso para os alimentos que pretendem indicar a alegação “zero trans” no rótulo.

Para 2019, a Anvisa busca a regulamentação de algumas medidas que restringem o uso da gordura trans na fabricação de alimentos.

Apesar das diretrizes da Anvisa e da Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo da gordura trans ainda é elevado. Ele permanece acima da recomendação de compor, no máximo, 1% do valor energético da dieta. Em uma alimentação de 2 mil calorias, a sua ingestão não deveria ser superior a 2 gramas por dia.

No Brasil, entretanto, estudos têm demonstrado que o consumo da gordura trans dos alimentos industrializados está em torno de 2,8 gramas das calorias diárias, podendo chegar até a 5 gramas. Este é um patamar bem mais elevado do que o preconizado pela Anvisa.

Considerando os efeitos à saúde da gordura trans nos alimentos industrializados, a OMS apresentou em 2018 uma proposta da sua eliminação até o ano de 2023. Enquanto isso não acontece, o papel dos consumidores é o de avaliar nos rótulos a quantidade da gordura trans e estabelecer como norma nunca ultrapassar o 1% do seu consumo diário, visando a preservação da saúde.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/alimente-se-com-ciencia/a-gordura-trans-e-a-sua-saude/ - Por Jorge Mancini Filho - Foto: Dulla/SAÚDE é Vital

2º turno da 8ª Copa e da 3ª Copinha O Saber de futsal masculino


     O Colégio O Saber realizará no período de 15 de agosto a 26 de outubro de 2019, o 2º turno da 8ª Copa e da 3ª Copinha de Futsal Masculino, envolvendo os alunos do 4º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio. Os jogos da Copa serão disputados às quintas-feiras, das 17h30 às 18h30, e os da Copinha, aos sábados, das 8h às 10h. Os jogos serão realizados na quadra esportiva “Emílio de Oliveira”.

TABELA DOS JOGOS DA COPA

QUINTA-FEIRA, 15 DE AGOSTO DE 2019
17h30 – LAGOA DO FORNO           X          BOM JARDIM
18h00 – RIBEIRA                              X          TABOCA

QUINTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2019
17h30 – RIBEIRA                              X          LAGOA DO FORNO
18h00 – BOM JARDIM                     X          TABOCA

QUINTA-FEIRA, 05 DE SETEMBRO DE 2019
17h30 – RIBEIRA                              X          BOM JARDIM
18h00 – TABOCA                             X          LAGOA DO FORNO

QUINTA-FEIRA, 03 DE OUTUBRO DE 2019
FINAL
17h30 - Decisão do 3º e 4º lugar
18h00 - Decisão do 1º e 2º lugar

TABELA DOS JOGOS DA COPINHA

SÁBADO, 17 DE AGOSTO DE 2019
08h00 - ITABAIANA           X          CONFIANÇA
08h30 – SERGIPE               X          LAGARTO
09h00 - ITABAIANA           X          SERGIPE
09h30 – CONFIANÇA         X          LAGARTO

SÁBADO, 24 DE AGOSTO DE 2019
08h00 - ITABAIANA           X          LAGARTO
08h30 – SERGIPE               X          CONFIANÇA
09h00 - Decisão do 3º e 4º lugar
09h30 - Decisão do 1º e 2º lugar

     A escola que promove o esporte está oferecendo meios ao aluno de adquirir não apenas saúde, desenvolvimento físico e intelectual, mas também a aquisição de valores que serão úteis no ambiente escolar e por toda a vida.

Por Professor José Costa

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Cafeína e enxaqueca: O risco está na dose


Não existe um consenso na comunidade científica sobre qual seria o limite diário de segurança para a ingestão de cafeína. O que se sabe é que dose e idade definem entre remédio e veneno.

Efeito da cafeína sobre a enxaqueca

Afetando milhões de pessoas em todo o mundo, a enxaqueca é a terceira doença mais prevalente no mundo. Além da dor de cabeça intensa, os sintomas da enxaqueca podem incluir náuseas, alterações no humor, sensibilidade à luz e ao som, bem como alucinações visuais e auditivas.

As pessoas que sofrem de enxaqueca relatam que mudanças no clima, distúrbios do sono, alterações hormonais, estresse, medicamentos e certos alimentos ou bebidas podem provocar ataques de enxaqueca.

Como poucos estudos avaliaram os efeitos imediatos desses possíveis desencadeantes, Elizabeth Mostofsky e seus colegas da Escola de Saúde Pública de Harvard (EUA) decidiu começar por bebidas cujo consumo é tão disseminado quanto a própria enxaqueca: as bebidas que contêm cafeína, como o café, o chá e um número crescente de bebidas industrializadas.

A equipe constatou mais uma vez o velho ditado de que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose.

Entre os pacientes que experimentam enxaqueca episódica, o consumo de uma a duas porções de bebidas com cafeína não se mostrou associado a dores de cabeça naquele dia. No entanto, uma dose a mais - três ou mais porções de bebidas cafeinadas por dia - mostrou associação com maior probabilidade de ocorrência de dor de cabeça de enxaqueca naquele dia ou no dia seguinte.

Importante ressaltar que esses efeitos referem-se à cafeína, e não apenas ao café. Uma porção de cafeína é normalmente definida como uma xícara de café ou de chá, uma lata de refrigerante ou uma lata de bebida energética.

"Embora alguns potenciais desencadeantes - como a falta de sono - possam apenas aumentar o risco de enxaqueca, o papel da cafeína é particularmente complexo, porque pode desencadear um ataque, mas também ajuda a controlar os sintomas," disse Mostofsky. "O impacto da cafeína depende tanto da dose quanto da frequência, mas como há poucos estudos prospectivos sobre o risco imediato de enxaqueca após a ingestão de bebidas com cafeína, as evidências não são suficientes para formular recomendações dietéticas para pessoas com enxaqueca."

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cafeina-enxaqueca-risco-esta-dose&id=13592 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Wikimedia Commons

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

5 alimentos "fit" que parecem mais saudáveis do que os tradicionais mas não são


A dica é ficar atento à tabela nutricional: quanto menor a lista de ingredientes maior a probabilidade do produto não prejudicar sua saúde

Ter uma alimentação saudável parece um desafio cada vez que você entra no mercado e se vê rodeada de opções? Eu te entendo. Às vezes, é tanta informação que a gente nem sabe por onde começar a analisar. Nos últimos anos os produtos fit viraram febre, prometendo ser mais saudáveis do que os tradicionais. Mas será que isso realmente acontece?

O Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde recomenda que uma alimentação saudável deve ser rica em alimentos minimamente processados, ou seja, alimentos na sua forma mais natural, sem adição de açúcar ou gordura. Quanto menor e a lista de ingredientes e mais clara ela for para você, maiores são as chances desse produto ser mais saudável.

Eu separei cinco alimentos que parecem ser mais saudáveis do que os tradicionais mas, na verdade, não são. Vamos conferir?

Biscoitos integrais
Muita gente cai na pegadinha dos biscoitos fit. É só estar escrito fit na embalagem que você se joga, né?! Acontece que, muitas vezes, se você analisar a tabela nutricional desses alimentos, vai perceber que a diferença entre ele e um biscoito tradicional é mínima. Eu comparei 30g de um biscoito recheado comum com 30g de biscoito fit e sabe qual o resultado? Quase a mesma quantidade de calorias, carboidratos, proteínas e gorduras. E ambos possuem farinha refinada, açúcar e gordura vegetal na composição. A sugestão é preparar seus biscoitos integrais em casa, com ingredientes de qualidade e muito amor!

Barrinha de cereal
Esse é outro alimento que pode te surpreender se você prestar atenção na lista de ingredientes. As barrinhas de cereal estão lá, prometendo poucas calorias e ainda cobertas com chocolate. Não é incrível? Só se você esquecer do mais importante: os cereais. Sim, a maioria dessas barrinhas são pobres justamente em cereais. Ironia, né?! Na lista de ingredientes você encontra: açúcar invertido, glicose de milho e gordura vegetal. Mas calma, existem boas opções no mercado sim. A dica é optar por barrinhas com poucos ingredientes, ricas em castanhas e adoçadas com mel ou melado. Se você conseguir fazer a sua em casa, é claro que é muito melhor!

Peito de peru
O peito de peru já foi desmistificado há algum tempo mas ainda tem gente que acredita que ele é uma melhor opção que o presunto, por exemplo. Mas na verdade, é trocar 6 por meia dúzia. Ambos os embutidos possuem alta quantidade de conservantes, corantes e outras substâncias químicas que são prejudiciais à saúde. De 10 ingredientes descritos nos embutidos, metade deles são artificiais. Quer uma boa opção para rechear seu sanduíche? Aposte em um frango desfiado!

Fruta desidratada
Calma, não é que a fruta desidratada não seja saudável. Mas se você parar pra pensar, ela é um alimento in natura que passou por um processamento para desidratar. Nesse processo, se concentra a frutose e pode ocorrer uma diminuição na quantidade de fibras e vitaminas. A fruta na sua forma natural sacia mais, pois acaba sendo mais volumosa, já que possui bastante água e fibras. Além disso, algumas versões de frutas desidratadas tem adição de açúcar.

Produtos sem glúten
Febre por algum tempo, os produtos sem glúten criaram a imagem de serem mais saudáveis do que os tradicionais. A verdade é que produtos com glúten só são inimigos de quem possui algum diagnóstico médico de alergia ou intolerância. Os produtos "gluten free" podem ser ricos em gordura, açúcar, corantes e aditivos químicos. Uma coisa não exclui a outra, viu?!


domingo, 11 de agosto de 2019

Pimenta, mel, chocolate: quais alimentos são afrodisíacos e melhoram o prazer


Afrodisíacos são aqueles alimentos que muitos acreditam aumentar a libido

É verdade que ainda não existe nenhuma comprovação científica sobre efeito direto de alimentos na melhora do desempenho sexual, mas se sabe que alguns possuem nutrientes que auxiliam na produção de hormônios. Para sentir os efeitos, entretanto, é necessário moderação ao consumi-los e acompanhados de refeições pobres em açúcar e gordura.

Vale lembrar também, que praticar atividade física é um dos fatores principais para uma boa saúde sexual.

Alimentos afrodisíacos
Batizados com o nome de Afrodite, a deusa grega do amor, afrodisíacos são alimentos que muitos acreditam aumentar a libido e o prazer. Se o cardápio de hoje à noite ainda não foi escolhido, seguem algumas dicas que podem apimentar o seu jantar a dois.

E falando em apimentar, vamos começar por ela. Tendo uma substância chamada capsaicina em sua composição, a pimenta age diretamente no fluxo sanguíneo, levando ao aumento da transpiração e dos batimentos cardíacos.

Já o mel auxilia na produção de hormônios sexuais como estrogênio e testosterona, aumentando a libido.

O chocolate contém feniletilamina, substância proveniente do cacau que produz as mesmas endorfinas que são liberadas pelo corpo durante o sexo. Mas cuidado: precisa ser chocolate com no mínimo 70% de cacau.

E por último, o amendoim! Ele é rico em vitamina B3 agindo na vasodilatação sanguínea, e por isso é relacionado ao aumento da libido e do apetite sexual.

O que evitar?
Evitar alguns alimentos também é importante. Açúcar e frituras ou alimentos muito gordurosos vão influenciar nos níveis de colesterol e glicose no fluxo sanguíneo e acabar interferindo na sua libido. Sem contar o processo de digestão, né? Barriga muito cheia pode prejudicar a atividade sexual.

A bebida alcoólica também precisa de atenção: o excesso pode inibir a ação do sistema nervoso central, acabando com sua libido ou de seu parceiro(a).

O terceiro e último alimento é relacionado ao seu uso contínuo: a soja. Um estudo da Universidade de Oxford no Reino Unido publicado em 2008 revelou que o uso contínuo de soja pode ser prejudicial ao sexo por alterar os níveis de estrógeno e testosterona no organismo.

E lembre-se de buscar sempre ajuda de profissionais para cuidar da sua saúde.


Brasil supera EUA e ganha o ouro no basquete feminino


Seleção nacional não faturava o ouro no Pan desde a edição de 1991, em Havana, em Cuba

A seleção brasileira feminina de basquete encerrou um jejum de 28 anos nos Jogos Pan-Americanos de Lima.

Na decisão, no fim da noite deste sábado (10/8), a equipe, que tem duas atletas da Uninassau, teve ótima atuação e derrotou a seleção dos Estados Unidos por 79 a 73, conquistando a medalha de ouro desse evento pela primeira vez desde a icônica vitória sobre Cuba em Havana-1991.

Sob o comando de José Neto, que dirige a equipe em seu primeiro torneio oficial na função, a seleção teve campanha perfeita no Pan, pois na fase de grupos triunfou diante de Canadá, Porto Rico e Paraguai, depois derrotando a Colômbia nas semifinais. E a conquista no começo de um projeto dá esperanças de que o basquete feminino brasileiro volte a ser competitivo internacionalmente.

O JOGO
Foi uma decisão bastante equilibrada. O Brasil teve um começo forte, abrindo 14 a 8. Mas passou a cometer muitos erros, permitindo que as norte-americanas fechassem o primeiro quarto em vantagem de 22 a 20. Mas conseguiu a virada antes da saída para o intervalo, em 39 a 38.

No terceiro quarto, o Brasil teve um começo forte, especialmente na defesa. E isso acabou sendo determinante para a seleção começar o último período da decisão ganhando por 55 a 53. O equilíbrio e a emoção se repetiram no último quarto, mas a seleção brilhou para assegurar a vitória com atuação brilhante de Tainá, que fechou o duelo com 24 pontos.

Pelo Brasil, Raphaella Monteiro fez 12 pontos, assim como Erika. Na seleção dos Estados Unidos, Beatrice Mompremier somou 16 pontos e 12 rebotes.