quinta-feira, 8 de junho de 2017

8 coisas que acontecem com seu corpo quando para de fazer sexo

Redução da libido, dores de cabeça e aumento do estresse são apenas alguns dos problemas que a ausência do sexo podem causar no seu corpo

Os benefícios do sexo vão além das sensações de prazer e bem-estar, sendo essenciais também para saúde. Porém, com uma rotina intensa de trabalho, estudos e compromissos, a relação sexual pode acabar ficando de lado. O que poucos sabem é que a ausência de sexo pode afetar as pessoas, fisicamente e emocionalmente, sem que tenham consciência disso.

1- Deixa o sistema imunológico mais vulnerável
"A prática de relações sexuais contribui para o estímulo do sistema imunológico, diminuindo os riscos do indivíduo pegar uma gripe ou resfriados. Por isso, deixar de fazer sexo aumenta o risco de contrair infecções", comentou a ginecologista Flavia Nogueira de Leoni, da Doctoralia.
De acordo com pesquisadores da Universidade Wilkes-Barre, nos Estados Unidos, pessoas que praticam sexo uma ou duas vezes por semana alcançam um aumento em 30% da imunoglobulina A (IgA), substância que estimula o sistema imunológico e colabora com o combate de infecções.

2- Aumenta as dores de cabeça
Um estudo feito por cientistas da universidade de Münster, na Alemanha, revelou que o sexo pode ser o analgésico natural para a dor de cabeça, podendo aliviar enxaqueca e cefaleia em salvas, o tipo de dor de cabeça mais forte que existe. Entre os 400 entrevistados pela pesquisa, 60% dos pacientes com enxaqueca e 36% dos que tinham cefaleia sentiram-se melhor depois da relação sexual.
"A ausência do sexo no dia a dia pode deixar você mais cansado e aumentar as dores de cabeça. Fazer sexo com frequência aumenta a produção de endorfina e ocitocina, hormônios que ajudam a evitar o aparecimento de dor de cabeça. ", afirmou a ginecologista.
3- Reduz a flexibilidade
Se você anda sentindo muitas dores no corpo ou dificuldades em realizar tarefas cotidianas, pode existir uma simples explicação: falta de sexo. "Quanto mais uma pessoa fizer sexo, mais saudável o organismo dela será. A relação sexual proporciona um relaxamento dos músculos, aumentando a flexibilidade. Desta forma é comum sentir dores no corpo quando se volta a fazer sexo", disse Dra. Flavia Leoni.

4- Aumenta a ansiedade e o estresse
Segundo um estudo realizado pela Universidade do Oeste da Escócia, a ausência de sexo pode aumentar a pressão sanguínea, podendo estar relacionada ao estresse Durante a pesquisa, os voluntários fizeram um diário de suas atividades sexuais por duas semanas. A pressão deles também era monitorada em diferentes momentos do dia. O estudo mostrou que, ao fazer sexo, a pressão arterial diminuía. No entanto, a ausência acaba aumentando o problema. A explicação é que a produção de hormônios calmantes aumenta muito durante a relação, influenciando de forma positiva a pressão.

5- Diminui a autoestima
De acordo com a ginecologista Flávia Nogueira de Leoni, não ter relações sexuais causa um declínio na felicidade do casal: "Se a pessoa tem uma relação fixa, só pelo fato de não fazer sexo com o parceiro pode afetar a autoestima. O homem passa a questionar sua masculinidade e a mulher a achar que o companheiro pode estar traindo". Além disso, a abstinência sexual resulta em alterações no humor, podendo levar o indivíduo até a um quadro depressivo, já que ele passa a questionar se existe algum problema com si.

6 - Piora a qualidade do sono
Você já reparou que após o sexo muitas pessoas têm o costume de dormir, isso não está relacionado apenas ao cansaço do momento. "Durante o orgasmo nosso corpo libera endorfina e oxitocina, substâncias que causa sensação de bem-estar e resultando em um sono mais profundo", comentou a ginecologista. Para os especialistas, essa é a única atividade física que se pode praticar antes de dormir.

7 - Reduz a lubrificação da mulher
Deixar de transar pode afetar completamente os hormônios e o organismo da pessoa "Quando uma pessoa deixa de fazer sexo, sua libido também é afetada. No entanto, a libido está relacionada a lubrificação e excitação. Por esse motivo, ficar muito tempo sem relação pode ocasionar em dores ou dificuldades ao voltar a realizar o ato sexual, tanto no caso de mulheres quanto homens ", finalizou a ginecologista.

8 - Deixa o cabelo e pele com menos brilho
Esse é um problema muito comum e notável para as mulheres. Como já dito anteriormente, a falta de sexo pode diminuir a autoestima, por isso algumas pessoas deixam de cuidar da beleza. Contudo, os hormônios liberados durante o sexo ajudam na produção de nutrientes, como o colágeno, essenciais para manter o brilho e elasticidade da pele.


Dia especial em nossas vidas

Hoje, 08 de junho de 2017, é um dia especial para as famílias Costa e Carvalho, pois chegou o momento da formatura de Thiago Carvalho Costa como Engenheiro Civil. Thiago, somos testemunhas de seu comprometimento, dedicação e esforço por longos anos de estudo no Colégio Dom Bosco e na Universidade Federal de Sergipe para alcançar este objetivo. Estamos orgulhosos por esta etapa cumprida em sua vida e temos a certeza que você terá uma carreira brilhante. Parabéns meu filho, que Deus continue iluminando e abençoando sua vida para que seja glorificada de sucessos.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

15 alimentos ricos em prebióticos que você deveria incluir na sua alimentação

Em vez de gastar rios de dinheiro com suplementos, conheça os alimentos que favorecem as bactérias benéficas que moram no nosso intestino

Você já ouviu falar nos probióticos, certo? Eles são micro-organismos vivos que, quando ingeridos em quantidades adequadas, proporcionam benefícios para a nossa saúde.

Entre esses benefícios, estão a colonização do intestino e a proteção de suas mucosas, evitando que toxinas, substâncias alergênicas e micro-organismos maléficos sejam absorvidos pelo nosso corpo.

Além disso, as bactérias probióticas são capazes de avisar nosso sistema imunológico quando ele precisa entrar em ação, regulam as substâncias inflamatórias e ainda reduzem o risco do desenvolvimento de alguns tipos de câncer.

Os probióticos podem ser encontrados em produtos como iogurtes e leites fermentados que contenham uma taxa maior desses micro-organismos.

Os prebióticos são substâncias derivadas dos carboidratos, principalmente fibras, que nós não conseguimos digerir, mas que são os alimentos preferidos dos micro-organismos probióticos. Dessa forma, uma dieta prebiótica contribui para a manutenção dos probióticos, permitindo que eles colonizem nosso intestino e desempenhem suas funções.

Nas farmácias e nas lojas especializadas, você vai encontrar uma série de suplementos – por vezes bastante caros – para uma alimentação prebiótica. Porém, saiba que você pode encontrar essas substâncias na sua alimentação do dia a dia. Conheça os alimentos mais ricos em prebióticos e adicione-os ao seu prato:

1. Raiz de chicória
A raiz de chicória é conhecida por ter sabor similar ao café, mas sem fornecer cafeína para quem a consume. Cerca de 47% das fibras dessas raízes são compostas pela inulina, uma fibra alimentar insolúvel que alcança o cólon e alimenta nossa flora intestinal.

2. Dente-de-leão
Embora seja mais consumido em forma de chá feito a partir de suas raízes, o dente-de-leão tem em suas folhas uma boa fonte de inulina. Elas podem ser consumidas cruas, na forma de salada, e ajudam a aliviar a constipação e a melhorar o sistema imunológico.

3. Alho
Muito popular em diversos pratos da nossa cozinha, o alho tem 11% de suas fibras compostas pela inulina e 6% compostas por fruto-oligossacarídeos, outra substância prebiótica. Essa planta promove o crescimento das bifidobactérias e dificulta a reprodução de micro-organismos maléficos.

4. Cebola
Quase sempre em conjunto com o alho na hora de preparar o tempero do dia a dia, a cebola também é rica em inulina e fruto-oligossacarídeos, dois tipos de prebióticos. Esse vegetal ajuda a fortalecer nosso sistema imunológico e facilita a digestão.

5. Alho-poró
Da mesma família que o alho e a cebola, o alho-poró tem 16% de fibras do tipo inulina, o que ajuda a manter a saúde da nossa microflora intestinal e facilita a quebra da gordura. Além disso, esse vegetal também é uma boa fonte de vitamina K.

6. Aspargo
Oferecendo cerca de 2,5 gramas de inulina a cada 100 gramas, o aspargo ajuda a manter nossos probióticos e a prevenir certos tipos de câncer. Além disso, esse vegetal também é uma boa fonte de proteína, com cerca de 2 gramas nessa mesma quantidade.

7. Banana
Você gosta de banana? Se sim, seus micro-organismos probióticos agradecem! Embora a banana em si tenha pequenas quantidades de inulina, a banana verde é rica em amido resistente, que tem efeitos prebióticos.

8. Cevada
Famosa por ser componente básico da cerveja, a cevada fornece de 3 a 8 gramas de beta-glucana a cada 100 gramas do cereal. Essa substância é um prebiótico que promove o crescimento de bactérias benéficas no trato digestivo, além de reduzir o colesterol ruim (LDL) e a taxa de glicose do sangue.

9. Aveia
Os flocos de aveia são ricos em fibra beta-glucana, que favorecem as bactérias benéficas do nosso intestino, melhoram o controle da glicose no sangue e reduzem o risco do surgimento de vários tipos de câncer. Além disso, a aveia aumenta a sensação de saciedade.

10. Maçã
As maçãs são ricas em uma fibra chamada pectina, que corresponde a aproximadamente 50% do total de fibras dessa fruta. A pectina também é um excelente alimento para os micro-organismos probióticos, além de ajudar nosso organismo a combater as bactérias maléficas e a diminuir a taxa de colesterol no sangue.

11. Cacau
Você é fã de chocolate? Pois saiba que as bactérias boas do seu intestino também são! Aliás, quase isso: elas gostam mesmo é do cacau, uma excelente fonte de flavonóis. Essas substâncias são benéficas para as bactérias boas, ajudam a diminuir as taxas de colesterol ruim e ainda fortalecem a saúde do coração.

12. Sementes de linhaça
Por ser rica em fibras, a linhaça ajuda a regular os movimentos peristálticos, diminui o colesterol ruim e reduz a quantidade de gordura que nosso organismo é capaz de digerir e absorver. E, é claro, essas fibras fazem muito bem para os probióticos.

13. Yacon
O yacon, um tubérculo de origem nos Andes que se assemelha com a batata-doce, é rico em fibras prebióticas como os fruto-oligossacarídeos e a inulina. Essas substâncias ajudam nosso corpo a absorver mineiras, fortalecem o sistema imunológico e regulam as gorduras no sangue.

14. Farelo de trigo
O farelo de trigo é um resíduo originado da transformação do trigo em farinha que corresponde ao revestimento externo do grão. Quase 70% do seu conteúdo de fibras corresponde a um tipo especial chamado oligossacarídeo de arabinoxilano, que tem efeito prebiótico para as bifidobactérias.

15. Algas
As algas não são consumidas com muita frequência fora da culinária japonesa, mas elas são um alimento prebiótico muito poderoso. Seus efeitos incluem benefícios para a reprodução das bactérias probióticas, o bloqueio no crescimento de bactérias prejudiciais e a melhora do nosso sistema imunológico.

Agora que você já sabe disso tudo, é hora de dar uma mãozinha para as bactérias probióticas e ajuda-las a desempenhar suas funções no nosso intestino, pois só temos a ganhar com isso. E o melhor: todos esses são alimentos que você encontra em supermercados ou casas de produtos naturais por preços bem mais em conta do que os suplementos prebióticos vendidos em lojas especializadas.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-ricos-em-prebioticos/ - Raquel Praconi Pinzon - Foto: iStock

terça-feira, 6 de junho de 2017

Exercício físico no tratamento de 16 problemas da pesada

A atividade física é prescrita para enfrentar doenças sérias - de diabete a Alzheimer. Saiba por que os profissionais apostam em seus efeitos terapêuticos
Desde 1952, quando cientistas ingleses descobriram que motoristas de ônibus eram mais propensos a sofrer um piripaque no coração do que cobradores — na época, estes andavam pelo veículo para coletar as passagens —, a Medicina moderna abriu os olhos para o poder preventivo da movimentação. Ainda na conclusão desse estudo, o epidemiologista Jeremy Morris já antecipava: “Quando surge, a doença cardíaca é menos severa em pessoas ativas”.
Apesar da deixa, o uso terapêutico do esforço físico só ganhou espaço recentemente. “Se no passado um infartado ficava na cama por meses, hoje programamos exercícios nos dias seguintes para reabilitá-lo quanto antes”, compara Marcelo Leitão, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
Essa quebra de paradigma vai além da cardiologia. Do diabete à esclerose múltipla, pinçamos 16 males que são combatidos com o suor da camisa. Eles foram tirados de levantamentos publicados no periódico The Lancet sobre as principais causas de morte do mundo.
Essas análises ressaltam que 1,6 milhão de pessoas morreram no ano passado devido ao sedentarismo, um aumento de 19% em relação a 2005. “E as estimativas subestimam a inatividade, uma vez que não consideram todas as doenças associadas a ela”, diz o educador físico Pedro Hallal, professor da Universidade Federal de Pelotas (RS).

Diabete
143,1 milhões de anos perdidos por morte ou limitação física entre a população
É o excesso de glicose na circulação que define o problema. Mexer o corpo não só ajuda a usar as sobras de açúcar vagando pelo sangue como também favorece a ação da insulina, hormônio que abre as portas das células para a molécula entrar e virar energia.
 “Curiosamente, a atividade física reduz a glicemia por vias paralelas às dos remédios”, conta Bruno Rodrigues, diretor do Departamento de Educação Física da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Ou seja, as táticas se complementam e isso minimiza o risco de danos aos olhos, aos rins, ao coração…
Na prevenção
• As práticas aeróbicas (caminhada, bike…)seriam as mais eficazes para manter a glicemia no controle.
No tratamento
• Sincronize a dose e o horário dos remédios com os treinos.
• Leve um sachê de açúcar e o use em caso de hipoglicemia.

Hipertensão
211,8 milhões de anos perdidos por morte ou limitação física entre a população
De acordo com uma das pesquisas divulgadas no The Lancet, essa é a condição que mais tira anos saudáveis da população, seja por ocasionar mortes, seja por desencadear limitações significativas. Agora considere que seis meses de malhação acarretam uma queda de 5 a 7 milímetros de mercúrio na pressão sistólica (o primeiro número da medida), e que um hipertenso leve apresenta esse valor na casa dos 150 quando deveria estar, no máximo, em 130.
Ora, não parece ser uma redução tão expressiva, certo? Errado. “Com 4 milímetros de mercúrio a menos, já se vê o risco de um acidente vascular cerebral cair em 15% e o de um infarto, em 10%”, revela Rodrigues. Motivos para essa bem-vinda baixa na pressão não faltam.
Doses frequentes de agito instigam a produção interna de óxido nítrico — gás que relaxa a parede das artérias —, fomentam a criação de novos vasos que facilitam a circulação, sincronizam os neurônios para que eles comandem a dilatação dos tubos sanguíneos sem atravancos… “Os exercícios ainda atenuam outros fatores de risco, como obesidade, diabete e colesterol alto, que se juntam à hipertensão para acelerar o aparecimento dos problemas cardiovasculares”, raciocina Leitão.
Na prevenção
• Busque seguir a recomendação de treinar pelo menos 150 minutos na semana.
• Evite ficar longos períodos sentado. Levante-se de hora em hora (busque um café, converse com um amigo…).
No tratamento
• Aposte nas modalidades que dão fôlego.
• Não prenda o ar durante um exercício para evitar picos de pressão — isso ocorre em sessões intensas de musculação.

Colesterol alto
88,7 milhões de anos perdidos por morte ou limitação física entre a população
As taxas de colesterol até caem com pedaladas e afins. No entanto, a grande vantagem de sair do sofá é melhorar
o perfil das partículas de gordura que trafegam pelo organismo — elas se tornam menos densas e, assim, pouco afeitas a se fixar nas veias e artérias. Embora não dê pra notar tão bem esse benefício nos exames, ele diminui o risco de entupimentos.
Na prevenção
• A maior redução nas frações de colesterol parece vir de práticas intensas. Se possível, aumente o ritmo.
No tratamento
• Como em outros contratempos que agridem o coração, é importante consultar um médico antes de apertar o passo.

Obesidade
120,1 milhões de anos perdidos por morte ou limitação física entre a população
Colocar-se em movimento emagrece e evita o efeito sanfona. Acima disso, aplaca as consequências do excesso de peso. “Um
obeso ativo tem menor risco de sofrer males cardiovasculares do que magros sedentários”, informa a endocrinologista Cintia Cercato, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.
Na prevenção
• Progrida nos treinos para assegurar um bom gasto energético.
• Não se presenteie com comida calórica ao sair da academia.
No tratamento
• Comece devagar e evolua aos poucos.
• Maneire nas atividades de impacto para não machucar as articulações.

Câncer
8,8 milhões de mortes causadas em 2015 (17% a mais que em 2005)
Um artigo do final de 2015 provocou rebuliço entre os profissionais de saúde que combatem essa doença. Sustentado em 71 trabalhos, ele revelou que indivíduos que se exercitaram em intensidade moderada — cerca de três horas por semana — depois do diagnóstico de um tumor exibiram uma probabilidade 35% menor de morrer dessa causa.
“Também estão aparecendo estudos que ligam a atividade física a uma menor incidência de desenvolver um segundo câncer de mama entre as sobreviventes”, relata Hallal. Além de aparentemente viverem mais, os pacientes que não abandonam a sala de ginástica vivem melhor. “Certos medicamentos contra tumores ocasionam cansaço, um sintoma que temos dificuldade para solucionar. Felizmente, os exercícios são um ótimo recurso para espantá-lo”, exemplifica a oncologista Laura Testa, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.
Você não entendeu errado: atualmente é recomendado sair do marasmo durante a fase aguda do tratamento. A atitude até conteria os estragos da quimioterapia ao coração, o que é uma vantagem e tanto para quem superou a enfermidade e tem a vida toda pela frente. “Mas esse não é o momento de traçar metas ousadas. Qualquer prática já ajuda e deve ser supervisionada por um especialista”, comenta Laura. Após as coisas acalmarem, aí sim dá para correr pra valer atrás do atraso.
Na prevenção
• Diretrizes internacionais pedem 75 minutos de atividade vigorosa ou 150 de moderada por semana.
No tratamento
• Nunca se exercite sem autorização.
• Procure malhar quando as reações adversas das drogas estejam mais leves.

Doenças respiratórias
3,8 milhões de mortes causadas em 2015 (2% a mais que em 2005)
Entre os males não transmissíveis, elas só ficam atrás em número de óbitos dos problemas cardiovasculares e dos tumores. Dentro desse grupo de moléstias, destacam–se a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que acumula 3,2 milhões de falecimentos, e a asma, com mais 397 mil.
Comecemos pela primeira, uma espécie de inflamação crônica dos pulmões vinda do tabagismo ou da inalação contínua de poluentes que culmina em tosse e muita falta de ar. Hoje em dia, o sedentarismo é reconhecidamente um dos fatores que mais abreviam a longevidade de seus portadores.
“Por outro lado, eles passam, em média, 90% do tempo que estão acordados na posição sentada. Isso porque, entre outras razões, têm medo de exacerbar a condição”, descreve o educador físico e fisioterapeuta Celso Fernandes de Carvalho, da Universidade de São Paulo (USP).
Uma pena: superar a dificuldade inicial de realizar um esforço ameniza os estragos da DPOC. “O processo inflamatório contribui para a fraqueza muscular. Ao contra-atacar isso, as atividades físicas conferem fôlego, independência e qualidade de vida”, destaca Oliver Nascimento, pneumologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O importante é, principalmente em casos avançados, realizá-las junto a um profissional. Com o passar dos meses, ganha-se autonomia. Na asma, os benefícios também são enormes, em especial para escapar de seus sintomas desgastantes. Agora, não se esqueça da bombinha — ela salva a pátria quando uma crise surge no meio do treino.

Na DPOC
• Se a situação for grave, vá de exercícios intervalados — dois minutos de caminhada e um de descanso, por exemplo.

Na asma
• Tenha cuidado ao treinar em um ambiente muito quente, frio, empoeirado ou com cheiro forte.

Cirrose
1,3 milhão de mortes causadas em 2015 (10% a mais que em 2005)
Essa cicatriz no fígado que compromete seu funcionamento pode ser resultado de diversos fatores, entre eles o acúmulo de gordura ligado à obesidade — a isso se dá o nome de esteatose hepática não alcoólica. Logo, é até óbvio imaginar que, ao queimar mais calorias e emagrecer, um sujeito espantaria esse perrengue. Mas os estudos começam a indicar que a movimentação deflagra essa proteção mesmo quando não se perde peso.
Na prevenção
• Experimente modalidades que torram gordura aos montes, como a corrida.
No tratamento
• Combine práticas aeróbicas com a musculação e sempre fique de olho na balança.

Doenças renais
1,2 milhão de mortes causadas em 2015 (32% a mais que em 2005)
O diabete e a hipertensão patrocinam a falência dos rins. Em outras palavras, o simples fato de baixar a pressão e regular a glicemia blinda a dupla dos órgãos filtradores. “Acontece que os exercícios também reduzem a degeneração das fibras musculares, algo comum entre os pacientes”, conta Henrique Mansur, educador físico do Instituto Federal do Sudeste de Minas.
Na prevenção
• Como o foco é afugentar diabete e hipertensão, dê espaço para ciclismo, futebol, caminhada, corrida…
No tratamento
• Reserve tempo para o levantamento de peso.
• Se estiver fazendo diálise, mexa pouco o braço com o acesso.

Osteoporose
361 mil mortes por baixa densidade óssea em 2015 (28% a mais que em 2005)
A fraqueza dos ossos costuma aparecer a partir dos 50 anos. Contudo, é na infância e na juventude que a rebatemos com maior efetividade. “Nas duas primeiras décadas, acumulamos massa óssea para o resto da vida”, ensina o reumatologista Fabio Jennings, coordenador da Comissão de Reabilitação e Exercícios Físicos da Sociedade Brasileira de Reumatologia. “E as atividades de impacto são fundamentais nesse sentido”, arremata.
Os saltos e as passadas repetitivas — assim como a musculação — geram um estímulo que incita o depósito de cálcio na ossatura e reduz o ritmo de células que a degradam. Daí porque devemos estimular a garotada a brincar ao ar livre ou jogar bola.
Agora, os adultos também aplacam o processo de perda óssea ao vencerem o sedentarismo. Mais do que isso, aprimoram o equilíbrio, prevenindo quedas.
Aí que está: várias das fraturas proporcionadas pela osteoporose dão as caras quando a pessoa toma um tombo qualquer. “Fortalecer a musculatura para que ela sustente bem o corpo e fazer esportes que trabalham a coordenação são ótimas estratégias”, aconselha Jennings.
Uma revisão da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, atesta que mexer o esqueleto baixa o risco de quebrar o quadril em 45% nos homens e em 38% nas mulheres. E isso entre idosos com o arcabouço fragilizado. Só não é recomendado definir o treino por conta própria quando a osteoporose já se instalou: há casos em que míseros rolamentos no chão abrem brechas a fraturas.
Na prevenção
• Use o impacto como aliado. Natação e ciclismo, por exemplo, não estimulam muito os ossos.
No tratamento
• Invista na musculação e converse comum expert sobre como aperfeiçoar seu equilíbrio.

Epilepsia
124,9 mil mortes causadas em 2015 (5% a mais que em 2005)
A Liga Internacional Contra Epilepsia lançou um relatório sobre a realização de esportes entre as vítimas desse transtorno, marcado por emissões elétricas anormais entre os neurônios que geram convulsões.
Repare neste trecho: “Epilépticos costumam ser orientados a não se exercitar, em geral por medo, superproteção ou ignorância. Mas evidências sugerem que o hábito favorece o controle das crises e incrementa aspectos psicossociais”. Um dos autores do parecer, o neurocientista Ricardo Arida, da Unifesp, crava que não dá mais para defender a inércia. “Mexer-se regula as descargas entre as células nervosas. Nos animais, a redução da quantidade de convulsões chega a 50%”, constata.
O recado é se consultar com um neurologista para ver quais as modalidades mais indicadas e as que envolvem riscos dependendo do seu quadro.
No tratamento
• Não se envolva com práticas radicais, como escalada ou automobilismo, sem o aval de profissionais.
• Pode apostar na natação, porém apenas com a supervisão constante de um professor.
• Priorize os exercícios aeróbicos.

Artrite reumatoide
30 mil mortes causadas em 2015 (13% a mais que em 2005)
Estamos de um mal autoimune que acomete as juntas. O exercício reduz a dor, preserva a capacidade funcional e inclusive protege contra panes cardíacas, mais frequentes nessa população. Anexo: um trabalho sueco evidenciou que mulheres ativas possuem um risco 35% menor de manifestar a doença. É sinal de que práticas corporais chegariam a preveni-la.
Na prevenção
• Ainda não há resoluções definidas. O conselho é fortificar os músculos que cercam as articulações.
No tratamento
• Individualize o treino segundo as limitações. Se está difícil abrir frascos, foque nas mãos e no antebraço, por exemplo.

Aids
1,2 milhão de mortes causadas em 2015 (33% a menos que 2005)
Há uma possibilidade, ainda em debate, de os esportes turbinarem o sistema imune de sujeitos com HIV. “Mas já está certo que eles elevam a autoestima, além de afastar problemas cardiovasculares, que são mais comuns em virtude do coquetel antirretroviral”, ressalta Luís Fernando Deresz, educador físico da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG).
No tratamento
• Combine treinos aeróbicos, bons para o peito, com os que não deixam os músculos definharem.
• Fique de olho na carga viral e pegue leve para não deprimir a imunidade.

Parkinson
117,4 mil mortes causadas em 2015 (42% a mais que em 2005)
“Assim que o paciente chega, avisamos que o tremor não é algo que conseguimos conter tão efetivamente com exercícios”, introduz a fisioterapeuta Erika Okamoto, da Associação Brasil Parkinson. “Porém, eles contribuem demais frente à lentidão dos movimentos, à rigidez muscular e à instabilidade postural”, destaca.
Baseados nisso, ela e outros especialistas da entidade lançaram um manual com atividades motoras simples que visam contra-atacar os efeitos dessa condição. Umas são voltadas para a respiração, outras para conservar o equilíbrio e a marcha, algumas para que o momento de tomar banho ou se vestir seja o mais natural possível…
Eis que, logo nas primeiras páginas do documento, surge uma dica importante: executar todos os gestos com a amplitude máxima, ou seja, fazendo-os até o fim. “Essa tática, que deve ser incorporada  na caminhada, na academia ou onde for, ajuda a evitar aquela rigidez muscular”, ensina Erika.
Isso explica o motivo pelo qual as sessões de alongamento merecem espaço cativo na agenda dos portadores de Parkinson. Um último recado envolve as medicações. O ideal é suar a camisa enquanto elas estão agindo. Sem a ação dos remédios, pode ser complicado executar certos movimentos com velocidade e precisão.
No tratamento
• Quando possível, exercite-se próximo a um local onde dê para se apoiar. Ou tenha alguém ao lado.
• Trabalhe o corpo todo para manter uma boa postura.
• Experimente caminhar segurando bastões para estimular os braços.

Uso de drogas
2,7 milhões de mortes causadas em 2015 (6% a mais que em 2005)
Enquanto a prevalência de tabagistas caiu mais de 25% de 1990 a 2015, a de usuários de drogas (sem contar os alcoolistas) subiu na mesma proporção. E, apesar de termos muito a aprender quanto a questões específicas — como qual exercício é mais positivo para cada dependente químico —, desde 2012 as diretrizes do Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos Estados Unidos incluem a atividade física como parte do tratamento.
“Temos bons indicativos de que ela ameniza a fissura e estende o período de abstinência, por exemplo”, ilustra Angélica Adamoli, educadora física do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Para colher os benefícios, o correto é largar a preguiça pelo menos três vezes por semana, porém Angélica destaca que vários pacientes relatam uma menor vontade de recorrer a um entorpecente na hora que calçam o tênis e começam a correr. “Ainda precisamos estudar isso a fundo, mas uma sessão pontual talvez já contribua contra a ansiedade e as recaídas”, conclui.
Na prevenção
• Teste diferentes modalidades. Ao encontrar prazer em uma, o risco de apelar para as drogas diminui.
No tratamento
• Fale com um expert para driblar limitações impostas pelo vício.
• Mantenha adesão ao treino. Isso reduz o risco de recaída.

Alzheimer
1,9 milhão de mortes causadas em 2015 (38% a mais que em 2005)
Não é que caminhadas ou braçadas debaixo d’água farão alguém recuperar as memórias perdidas para essa ou outras demências. “Só que elas podem retardar a progressão do estrago”, afirma a neurologista Sonia Brucki, da USP. Em experimentos dela e de seus colegas, exames mostraram incrementos no funcionamento cerebral dos enfermos que andaram na esteira.
Na prevenção
• Busque consolidar um dia a dia ativo ao longo da vida inteira, com passeios no parque, andanças até a padaria…
No tratamento
• Invista nas práticas aeróbicas, as mais consolidadas no mundo científico. Concentre-se nos gestos executados.

Esclerose múltipla
18,9 mil mortes causadas em 2015 (15% a mais que em 2005)
A esclerose múltipla leva à destruição gradual de alguns grupos de neurônios, abalando a locomoção, a visão, a autonomia… “Cerca de 40% dos portadores reportam fadiga. E exercícios combatem esse sintoma”, afirma o neurologista Douglas Sato, do Instituto do Cérebro (RS). Sair do sedentarismo também garante força muscular e independência.
No tratamento
• Aposte na hidroginástica e outras variantes aquáticas. A piscina facilita a movimentação.
• Busque orientação. A reabilitação ajuda muito a preservar a musculatura e a capacidade de se locomover.


segunda-feira, 5 de junho de 2017

Fazer exercícios reduz a vontade por itens gordurosos, diz estudo

Pesquisa inglesa notou que pessoas que praticam atividade física intensa tendem a atacar guloseimas com menos frequência

Você malha para poder comer suas comidas favoritas sem peso na consciência? Aí vai uma notícia: essa tática pode ser uma furada… do bem! Entenda: ao fazer exercícios com frequência e, de preferência, em alta intensidade, a vontade por devorar um cheeseburguer, uma pizza ou um pedaço de cheesecake vai embora.

É o que sugere um novo estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido. Para realizar o trabalho, os experts recrutaram 180 pessoas, que passaram alguns dias no laboratório. Primeiro, foram avaliados a capacidade respiratória delas, a composição corporal e os índices metabólicos. Os participantes foram divididos em três turmas: os que praticavam exercícios em intensidade alta, moderada ou baixa.

Num segundo momento, os cientistas analisaram o apetite dos voluntários, seus gostos e grau de saciedade. Os resultados foram curiosos: a turma mais “fitness” considerou comidas gordurosas menos atraentes em até 15% das vezes, em comparação aos mais sedentários.

“O que nós descobrimos é que existe uma clara relação entre a intensidade da atividade física – aumentando a frequência cardíaca e produzindo suor – e o desejo de comer itens cheios de gordura”, comentou o principal autor do artigo, Graham Finlayson, em entrevista ao jornal britânico The Telegraph.

No entanto, segundo Finlayson, ainda é cedo para comprovar esse elo, já que o trabalho foi apenas observacional. “Podemos especular que aqueles que já ganham sua recompensa e alegria diárias ao se exercitarem são menos propensos a sucumbir às tentações das junk foods”, avalia o especialista.

Até que cheguem a uma conclusão definitiva, vale apostar no exercício para relaxar do stress do dia a dia. Isso a ciência não precisa mais comprovar: fazer sua atividade favorita traz benefícios a curto e longo prazo para o corpo e a mente. E guloseima nenhuma é capaz de superar esse fato.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/dieta/fazer-exercicios-reduz-a-vontade-por-itens-gordurosos-diz-estudo/ - Por Redação Boa Forma - kiboka/Thinkstock/Getty Images

domingo, 4 de junho de 2017

6 causas da perda de massa muscular

Conheça os fatores que abrem caminho à sarcopenia, uma degeneração dos músculos, e monte seu plano de prevenção ou contenção

Como todo processo associado ao envelhecimento, a perda de massa muscular está relacionada a alterações fisiológicas que ocorrem naturalmente ao longo dos anos. A queda dos níveis de testosterona, por exemplo, impacta na síntese de proteína, fundamental para a formação dos músculos. No entanto, alguns hábitos são determinantes para prevenir ou acelerar esse problema, que tanto interfere na qualidade de vida. Atenção aos principais:

1) Sedentarismo
O músculo precisa de estímulo para manter seu vigor. Ficar parado, portanto, é um dos principais motivos que levam o corpo a se tornar cada vez mais mirrado.

2) Alimentação desequilibrada
Proteína é fundamental, mas não podemos esquecer os carboidratos. Se eles faltarem, a proteína é desviada para gerar energia e os músculos ficam desabastecidos.

3) Vício em cigarro
Já se sabia que o tabagismo arruína as células dos ossos, favorecendo a osteoporose. Mas pintam indícios de que ainda soma prejuízos às fibras musculares.

4) Abuso de bebidas alcoólicas
O consumo excessivo de álcool, embora não seja causa direta da sarcopenia, pode ter efeitos nocivos sobre o tecido muscular esquelético e diminuir a massa magra.

5) Uso crônico de remédios
Lançar mão indiscriminadamente de corticoides e medicamentos à base de hormônio pode conspirar em favor do enfraquecimento da musculatura.

6) Noites maldormidas
A redução na quantidade e na qualidade das horas de sono corrompem a renovação do tecido muscular, colaborando para a sarcopenia.


Fonte: http://saude.abril.com.br/medicina/6-causas-da-perda-de-massa-muscular/ - Por Goretti Tenorio - Foto: Tomás Arthuzzi. Ilustração: Mayla Tanferri/SAÚDE é Vital