sábado, 21 de outubro de 2017

Pela sua saúde: 7 razões para você fazer mais sexo

Aplacar dores, proteger o coração e aumentar a autoestima são apenas alguns dos motivos por que você deveria ter relações sexuais com mais frequência

1. Queima calorias
Sim, o sexo é capaz de mandar embora aquelas calorias extras que você consumiu no jantar. “Os movimentos de diferentes intensidades e o aumento no ritmo respiratório elevam o gasto de energia”, explica Adriana Feital de Oliveira Gameiro, ginecologista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trinta minutos de rala e rola subtraem até 100 calorias do balanço diário.

2. Alivia dores
Na hora H o organismo libera uma série neurotransmissores – alguns com propriedades analgésicas que reduzem sensações dolorosas. “Além disso, a atividade promove um alto relaxamento muscular após o orgasmo, perfeito para quem sofre com incômodos pelo corpo”, conta Adriana.

3. Protege o coração
Por ser uma atividade com diferentes níveis de intensidade, o sexo eleva, temporariamente, a frequência cardíaca e a pressão arterial. “Com isso, o fluxo sanguíneo do corpo aumenta, o que gera uma melhora no retorno venoso, ajudando na saúde do coração”, esclarece a ginecologista.

4. Melhora a autoestima
Transar faz a pessoa se sentir amada e desejada. “Isso acaba despertando uma vontade de se manter sempre bem e estimulando, como consequência, a busca por outras atividades físicas e uma alimentação balanceada”, diz Adriana.

5. Reduz o stress
Suar a camisa – ainda que na cama – estimula o corpo a produzir endorfina e serotonina, neurotransmissores que espantam a ansiedade e o stress da rotina.

6. Define os músculos
O ato sexual ajuda na tonificação dos músculos como um todo. Meia horinha já é suficiente para você trabalhar glúteos, braços, abdômen, coxas e panturrilha. “Dependendo do movimento durante a penetração é possível até fortalecer o períneo, que é um grupo muscular localizado na base da pelve da mulher”, revela Adriana.

7. Aumenta a imunidade
O sexo ativa e equilibra o sistema imunológico. Pesquisas já relacionaram a liberação de hormônios da felicidade, que ocorre durante a transa, a uma defesa reforçada do organismo.


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/pela-sua-saude-7-razoes-para-voce-fazer-mais-sexo/ - Por Caroline Randmer (Colaboradora) - nd3000/Thinkstock/Getty Images

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

5 passos para retardar o envelhecimento e garantir longevidade

Adotar alguns hábitos saudáveis no seu dia a dia pode ser o segredo para garantir longevidade. Saiba mais!

Quer a receita da longevidade? Quem prescreve é a bióloga americana Elizabeth Blackburn, Prêmio Nobel de Medicina em 2009, por suas descobertas a respeito dos telômeros e sua relação com o envelhecimento. 

Mas o que são telômeros? São estruturas presentes nas extremidades dos cromossomos humanos (células que contêm o DNA) e que, à medida que o tempo passa, vão ficando mais curtos. Essa redução compromete a renovação celular, a qualidade e a expectativa de vida. Portanto, a senha é preservar essas terminações “em bom tamanho” para viver feliz e com saúde e ter hábitos e pensamentos saudáveis para mantê-los alongados. 

“Depressão, estresse e ansiedade representam riscos para a manutenção do comprimento dos telômeros e podem acelerar o processo de envelhecimento celular”, explica Thais Rabanea, psicóloga especializada em neuropsicologia pelo Centro de Diagnóstico Neuropsicológico (CDN). “O modo como enfrentamos os desafios da vida são cruciais para manter o comprimento dessas células e, consequentemente, prevenir doenças, retardar o processo de envelhecimento e aumentar a longevidade”, completa Thaís. 
Em suma: a pesquisadora americana defende a teoria de que as pessoas têm o controle sobre seu envelhecimento e o poder de manter seus próprios telômeros, através de hábitos saudáveis, e destaca cinco como sendo superimportantes. Veja a seguir:

1. Dormir no mínimo sete horas toda noite.

2. Exercitar-se moderadamente – uma corrida leve ou caminhada acelerada três vezes por semana, por pelo menos 45 minutos, é suficiente, lembrando que, quanto maior o estresse, mais relevante é o papel do exercício.

3. Diminuir o consumo de açúcar – em 2014, um estudo feito com 5 mil americanos que tomavam mais de meio litro de refrigerante por dia mostrou que eles tinham 4,6 anos a mais de idade biológica.

4. Adotar dieta rica em ômega-3 (peixes, linhaça, chia, pistache, avelãs e amêndoas), grãos, verduras e frutas, descartando alimentos processados e refrigerantes.

5. Meditar – um antídoto eficaz contra a ansiedade e a depressão. Poucos minutos por dia já têm grande efeito.


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/blogs/mulher-de-corpo/5-passos-para-retardar-o-envelhecimento-e-garantir-longevidade/12058 - Por Isabela Leal | Foto Getty Image | Adaptação web Ana Paula Ferreira 

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Exercício físico importa mais que ter bom colesterol

A atividade física neutralizaria os efeitos nocivos de baixos índices de HDL, a partícula que remove a gordura das artérias

O aumento na concentração da molécula que faz uma faxina nos vasos é uma das vantagens dos esportes. “Mas isso nem sempre ocorre”, lamenta Gary O’Donovan, epidemiologista da Universidade Loughborough, na Inglaterra. E aí? Nesses casos mais resistentes, nem adianta investir em pedaladas ou caminhadas? Nada disso.

Com base em dados de mais de 37 mil britânicos, O’Donovan só observou uma associação entre taxas reduzidas do colesterol bom e uma maior mortalidade nos sujeitos que se mexiam menos de 150 minutos por semana. “Mesmo sem elevar a taxa de HDL, uma vida ativa pode aprimorar sua função”, diz o expert. É como se você deixasse essa partícula mais ágil para varrer a gordura e, assim, evitar entupimentos por trás de infarto e AVC.

A relevância do HDL
Em comparação com quem se exercita, um sedentário com HDL normal corre um risco 37% maior de morrer precocemente. Já entre os sedentários com HDL baixo, esse risco sobe para 65%.

Além do colesterol
O trabalho inglês ainda reforça que a movimentação está ligada a quedas na pressão, no peso, na glicemia… Ou seja, ela supera vários oponentes do peito. Daí porque é dificílimo vislumbrar uma pílula que substitua o esporte.

Glossário cardiovascular

LDL
É o chamado colesterol ruim, que deposita a gordura nas artérias. O esforço físico reduz seus níveis.

HDL
Ele transporta substâncias que obstruem os vasos para o fígado. Malhar aumenta sua quantidade e eficiência.

Triglicérides
É uma gordura que, em excesso, trava o fluxo sanguíneo. Ao suar a camisa, você derruba esse índice em 20%.


Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/exercicio-importa-mais-que-ter-bom-colesterol/ - Por Theo Ruprecht - Ilustração: Pedro Hamdan//Exercício importa mais que ter bom colesterol/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

O que acontece quando você para de se exercitar

Deixar o sedentarismo tomar conta da sua rotina pode prejudicar o corpo todo. Veja o que acontece em cada fase

Ao manter uma rotina de exercícios, é difícil encontrar alguém que nunca tenha sentido um pouco de desânimo ou desmotivação em alguns momentos. É aí que acabamos tirando um dia a mais de descanso, que acaba se estendendo para uma semana. Então, o trabalho fica um pouco mais puxado, a família demanda um pouco mais de tempo e, quando você percebe, passou um mês longe da academia.

Sorrateiramente o sedentarismo vai tomando conta do seu dia a dia e vai ficando cada vez mais difícil voltar a se movimentar. Quando isso acontece, o nosso corpo acaba sofrendo as consequências da falta de atividade física. Não acredita? Veja só o que acontece com o corpo em cada fase longe dos exercícios:

Uma semana sem exercícios
"Quando ficamos uma semana sem treinar, nossos músculos param de se movimentar e receber estímulos. Para entender os prejuízos, é preciso entender como você conduz essa semana", diz o educador físico Thiago Arias, de Santos, litoral de São Paulo. "Devemos levar alguns fatores em consideração (descanso, alimentação e estresse). O estresse libera um hormônio chamado cortisol, responsável por catabolismo (perda de massa muscular), portanto, se você conseguir equilibrar estes fatores possivelmente os danos serão menores", completa.

Entre um e seis meses sem exercícios
Neste período, os efeitos começam a piorar. "Precisamos entender que tudo o que o nosso corpo não utiliza, ele excreta ou acumula. No caso da massa muscular, muitas pessoas cometem o erro de achar que a massa muscular vai virar gordura, porém, são duas coisas completamente diferentes. O que acontece é que a partir do momento que eu tenho um volume muscular maior e não utilizo, a tendência é haver uma atrofia desta massa. Com o consumo de calorias e alimentos calóricos somados a isso, a tendência é aumentar o percentual de gordura. Por isso, muitas pessoas acham que o músculo virou gordura, quando na verdade a massa muscular atrofiou e a massa de gordura aumentou", explica o especialista.

Um ano sem exercícios
Pessoas que trabalham com atividades que não exigem muita movimentação ou que ficam longos períodos sentadas acabam apresentando um ganho de peso maior nessa fase, "além de terem também problemas posturais e desvios", conta o educador físico. "As chamadas síndromes metabólicas, como hipertensão, diabetes, doenças coronarianas e outras complicações são mais evidentes. Na parte estrutural, podemos desenvolver fraqueza e encurtamento nos músculos e, consequentemente, nas articulações. Fora a perda do condicionamento cardiorrespiratório muito importante em nosso dia a dia", alerta Arias.


terça-feira, 17 de outubro de 2017

Obesidade, mesmo com os exames em ordem, sobe o risco de infarto

Taxas normais de colesterol, pressão e açúcar no sangue não são suficientes para proteger o coração de pessoas acima do peso, aponta estudo

Nem todo obeso tem diabetes, hipertensão, colesterol alto ou outro indicador claro de risco cardiovascular. No entanto, um estudo publicado no periódico científico European Heart Journal contraria a ideia de que pessoas acima do peso e livres de doenças podem ser consideradas completamente saudáveis.

A ponderação é fruto de uma revisão de dados de aproximadamente 500 mil voluntários. Desses, 7 637 apresentaram problemas cardiovasculares ao longo dos 12 anos em que foram acompanhados por pesquisadores do Imperial College London e da Universidade de Cambridge, ambas na Inglaterra.

Cruzando as informações médicas desses participantes, os cientistas britânicos observaram que a turma com sobrepeso ou obesidade e sem hipertensão, níveis anormais de colesterol e açúcar no sangue ainda assim era mais propensa a panes no peito. Em comparação aos magros saudáveis, a obesidade, por si só, aumentou o risco de infarto e afins em 28%. Agora, O pior cenário segue sendo o de pacientes com gordura de sobra que já manifestam colesterol alto ou outro mal.

Na visão dos responsáveis pelo levantamento, tal conclusão indica que é uma questão de tempo para o organismo demonstrar sinais do efeito negativo do excesso de gordura corporal. Às vezes, o primeiro sintoma pode ser um ataque cardíaco. “Manter um bom peso é uma chave para preservar o coração”, reforçou, em comunicado à imprensa, o professor de cardiologia molecular Metin Avkiran, membro da Fundação Britânica do Coração, uma das financiadoras do trabalho.

Mas que fique bem claro: nenhum estudo justifica a discriminação de pessoas acima do peso.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/obesidade-mesmo-com-os-exames-em-ordem-sobe-o-risco-de-infarto/ - Por Vand Vieira -    Ilustração: Estúdio Barlavento